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“Os moçambicanos da diáspora pedem justiça, transparência e paz para Moçambique” - esta é a mensagem do recém-criado movimento Os Indignados que junta moçambicanos residentes em vários países europeus. O grupo tem denunciado, através de comunicados, a violência pós-eleitoral em Moçambique e promete uma manifestação em Bruxelas, junto à Comissão Europeia, em breve. RFI: Como nasceu este movimento da diáspora e quais os objectivos?Laura Chirrime, moçambicana residente em França há 20 anos: A diáspora criou um movimento que se chama Os Indignados, que é um grupo de moçambicanos que não estão afiliados a nenhum partido político. É um movimento que se criou no dia 15 de Outubro face à violência que aconteceu logo a seguir às eleições. Todos os moçambicanos na diáspora ainda não fazem parte do grupo porque alguns apoiam partidos políticos e têm outras convicções. Então, nós somos um grupo de moçambicanos que estamos a querer justiça e transparência nas eleições de Moçambique. Quantos são até agora? Até agora somos 70 moçambicanos da Itália, Alemanha, Croácia, Bélgica, Holanda, Portugal, Inglaterra e Espanha. O que é que pedem os moçambicanos da diáspora? Os moçambicanos da diáspora pedem justiça, transparência e paz para Moçambique.E poderem manifestar? E poder manifestar à vontade.Até agora, o que têm feito e quais são as próximas acções previstas?Até agora, nós estamos a agir em silêncio, como se diz. Temos estado a enviar cartas para as diversas instituições governamentais e internacionais a reportar o que está se a passar em Moçambique. Falámos com a Comissão Europeia, Amnistia Internacional, Liga dos Direitos Humanos, a ONU, e temos estado a informar a imprensa estrangeira sobre o que está a acontecer em Moçambique, enviando comunicados de imprensa para os jornalistas. O que é que dizem nesses comunicados de imprensa? Pedimos justiça e transparência nas eleições em Moçambique. Somos moçambicanos residentes em vários países da Europa e estamos indignados com o que está a acontecer em Moçambique depois das eleições. O que é que nós estamos a reivindicar? Nós estamos a reivindicar o direito à transparência. Estamos a reivindicar o direito à palavra dos moçambicanos, o direito à manifestação pacífica que os moçambicanos solicitam. Estamos a pedir, estamos a implorar que não se façam assassinatos por causa destas eleições porque depois das eleições foi assassinado um advogado, Elvino Dias, que era um advogado que trabalhava com um candidato presidencial da oposição, e foi assassinado um representante do partido da oposição, o mandatário do Podemos. Foi um crime muito violento, um crime que chocou o país inteiro. Ninguém estava à espera desse crime e não percebemos porque é que houve esse crime. Além dos comunicados, fizeram outras acções?Fizemos uma acção ao pé da Embaixada de Moçambique em Paris. Fomos pôr uma coroa de flores e fizemos uma oração em nome do advogado e do representante do Podemos que foram assassinados em Maputo. Estão a preparar mais acções? A nossa primeira fase foi uma manifestação silenciosa que foi enviar cartas para instituições. Sempre damos a saber a Moçambique o que estamos a fazer porque as cartas têm sempre em cópia o Ministério dos Negócios Estrangeiros. Se é possível, as Embaixadas também recebem as cartas. Agora estamos a organizar uma acção concreta que é irmos à Comissão Europeia. Temos uma manifestação prevista para daqui a alguns dias na Comissão Europeia, onde estarão moçambicanos vindos de várias partes da Europa. Pedimos para sermos recebidos na Comissão Europeia para manifestarmos a nossa indignação perante os crimes que estão a acontecer em Moçambique. E querem ser recebidos concretamente por quem? Vai haver uma manifestação às portas da Comissão?Gostaríamos de ser recebidos pela presidente ou um mandatário da presidente da Comissão Europeia ou alguém que tenha disponibilidade para nos receber. Nós gostaríamos de entregar em mão as nossas manifestações para podermos pedir ajuda e podermos pedir que eles interfiram no que está a acontecer em Moçambique porque os observadores que estiveram em Moçambique durante as eleições foram observadores da União Europeia. A Missão de Observação Eleitoral da União Europeia já se manifestou e disse que houve “várias irregularidades durante a contagem” dos votos e “alteração injustificada de resultados eleitorais ao nível das mesas de voto e dos distritos”. A porta-voz da Comissão Europeia veio, depois, pedir a publicação dos resultados desagregados por mesa de voto na página oficial da Internet da CNE. Ou seja, já houve um posicionamento por parte da União Europeia. O que esperam agora e qual o impacto que esse posicionamento ou declaração pode ter? O posicionamento da União Europeia é que a União Europeia pode ajudar-nos, por exemplo, a não validar esses resultados fraudulentos das eleições em caso de injustiça eleitoral, exigir ao governo moçambicano a convocação de novas eleições livres, transparentes e justas, considerando os resultados fraudulentos, as tensões sociais violentas e a violência eleitoral que está a afectar o país neste momento.A Comissão Europeia também pode exigir o restabelecimento completo de serviços de internet porque a internet tem estado com cortes em todo o país e garantir os direitos fundamentais dos moçambicanos: a liberdade de expressão e informação, conforme reconhecido no artigo 48 da Constituição da República de Moçambique, sem qualquer tipo de restrições. Depois, a todas as instituições internacionais e nacionais pedimos medidas concretas para garantir que as eleições sejam verdadeiramente livres e justas e respeitando a vontade do povo. Pedimos a transparência e responsabilização por parte das instituições eleitorais para reestruturar a confiança na democracia e uma condenação pública e decisiva das violações eleitorais e da intimidação contra os eleitores e a oposição, assim como contra o uso violento da força contra a população desarmada. Houve o duplo homicídio de Elvino Dias e Paulo Guambe, tem havido manifestações, tem havido feridos, mortes… Não têm receio? O que é que os move? O que é que nos move? É que durante o tempo todo depois da independência, nós vivemos num Moçambique em que éramos movidos pelo medo. Nós éramos movidos pelo medo porque somos oprimidos em Moçambique, somos um povo oprimido, não temos direito à palavra. Então, o que nos move é que queremos ver uma mudança, queremos ver um Moçambique melhor, um Moçambique realmente livre e um Moçambique realmente independente. Daniel Chapo, o Presidente eleito segundo os resultados da CNE (que ainda não foram validados pelo Conselho Constitucional) disse que iria ser “o Presidente de todos os moçambicanos”, incluindo dos que estão a manifestar. Ele também disse que a Frelimo repudia as manifestações por ser “um partido de paz”. Que reacção tem perante estas declarações? A única coisa que eu posso dizer é que nós temos essas declarações há 50 anos. Há 50 anos estamos à espera que Moçambique seja um país para todos os moçambicanos. Estamos à espera que Moçambique seja um país livre e não é o que verificamos, infelizmente. Como é que vê os próximos tempos? Como partiu, estamos mesmo a caminho de uma guerra civil. Para que não cheguemos a uma guerra civil, deve-se respeitar a vontade do povo. O povo está cansado, o povo precisa de ver mudança. Para não chegarmos a esse ponto, é preciso respeitar a vontade do povo.
Tulio Rodrigues conversa com os embaixadores Thiago Corrêa e Rodrigo Fortuna. QUER FALAR E INTERAGIR CONOSCO?: CONTATO I contato@serflamengo.com.br SITE I serflamengo.com.br TWITTER I @BlogSerFlamengo INSTAGRAM I @BlogSerFlamengo #Flamengo #NotíciasDoFlamengo #EleiçõesdoFlamengo
Como é que a diplomacia está a viver estas eleições? Portugal é um bom aluno europeu e está inserido em tantas organizações internacionais, que a diplomacia estrangeira tem interesse em saber o que cá se passa, explica Nuno Rogeiro. Outro dos temas em análise é o alerta de segurança máximo nos grandes centros e capitais europeias neste momento. O comentador da SIC fala também sobre o novo líder do PS e as sondagens que as embaixadas em Portugal têm sobre o assunto: "Pedro Nuno Santos não está bem posicionado para vencer as eleições", remata Nuno Rogeiro, antes de falar do conflito no território palestiniano e da guerra na Ucrânia. Leste/Oeste foi emitido este domingo, 17 de dezembro, na SIC Notícias.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Marco Borges é o primeiro português de Minas Gerais a ter rosto em selo no Brasil. Secretário de Estado Seg Social faz balanço positivo do trabalho dos seis adidos sociais colocados em Embaixadas. Edição Paula Machado.
Salve, salve, Cacdista! Veja os destaques do Resumo de Notícias da semana (24 de Novembro a 1º de Dezembro): - G20: Brasil assume presidência temporária do grupo; saiba as prioridades do mandato; - COP28: Conferência da UNFCCC tem início em Dubai com acordo sobre fundo para apoiar países afetados pelo aquecimento global; - OPEP+: Brasil é convidado a participar de grupo de exportadores de petróleo e aliados; - Hamas-Israel: Após uma semana de trégua, combates são retomados em Gaza; - Finlândia: país fecha todas as suas fronteiras com a Rússia após crise migratória; - MERCOSUL: Senado brasileiro aprova adesão da Bolívia ao bloco; - Essequibo: Brasil amplia presença militar na fronteira com Guiana e com Venezuela; - Embaixadas: Brasil terá novos postos em Serra Leoa, Ruanda e São Vicente e Granadinas.
Mulheres no Mapa: O Brasil e a retomada da integração regional Conversa com a Embaixadora Gisela Padovan, Secretária de América Latina e Caribe, sobre o papel do nosso país no contexto do continente e como a cooperação com países vizinhos se reverte em benefício para os brasileiros. Gisela Maria Figueiredo Padovan é diplomata há 32 anos e desde o começo deste ano é Secretária de América Latina e Caribe do Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Para chegar nesse cargo tão importante, claro, Padovan tem um histórico de carreira muito importante: serviu na Missão do Brasil junto à ONU, nas Embaixadas do Brasil em Buenos Aires e Washington e foi Cônsul Geral em Madri. Em Brasília, foi Diretora Geral do Instituto Rio Branco e chefe da Assessoria de Assuntos Federativos e Parlamentares do Itamaraty, além de ser oficial da Ordem do Rio Branco desde 2005. A conversa hoje é conduzida por Karen Honório, professora na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) e pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Política Externa Latino-Americana (NUPELA/PPGRI UNILA), e por Rita Bered, diplomata de carreira há 16 anos no Itamaraty, com passagens pelo Chile, pela Espanha e pela Tunísia. Esse episódio foi gravado de forma remota em agosto de 2023. Apresentado por: Tatiana Berringer - Professora de Relações Internacionais da UFABCMariana Davi - professora de Sociologia do Instituto Federal da Paraíba e doutorando em Ciência Política na UnicampKaren Honório - Professora de Relações Internacionais da UNILARita Bered - DiplomataMariana Lobato - diplomata – Associação de Mulheres Diplomatas BrasileirasOPEB - Observatório de Política Externa BrasileiraNUPELA - Núcleo de Pesquisa em Política Externa Latino-Americana Produzido por H Studio
Comissão do Senado aprova indicados por Lula para embaixadas
Sismo: Cidadãos dos PALOP pedem apoio às suas embaixadas na Turquia. Moçambique: Estará DDR em perigo após a morte de um delegado da RENAMO? A DW ouviu um analista. Angola: Rei de Espanha termina visita e pede aos africanos para condenarem a guerra na Ucrânia.
Tribunal Supremo angolano concede liberdade condicional ao ex-ministro dos Transportes Augusto Tomás. Em Moçambique: Setor de turismo reanimado em Inhambane. Ucrânia anuncia abertura de 10 novas embaixadas em África no 1º trimestre de 2023.
Brasil perde para Camarões, mas se classifica em primeiro no Grupo G e pega a Coreia do Sul nas oitavas de final da Copa. Ouça esse e outros destaques desta sexta-feira, na segunda edição do Boletim de Notícias da DW Brasil.
O destaque da edição de hoje, 01, foi o presidente eleito, Lula (PT), reabrirá embaixadas do Brasil que o governo Bolsonaro fechou, informou o portal UOL nesta quinta-feira, 1°. Segundo a notícia, o petista estuda ainda inaugurar postos diplomáticos em outros países. Lula também vai restabelecer laços com o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro. Em 2020, no continente africano, as representações brasileiras que tinham sido abertas pelo primeiro governo Lula nas cidades de Freetown (Serra Leoa) e Monróvia (Libéria) foram fechadas e seus serviços deslocados para a embaixada do Brasil em Acra (Gana). Agora, a ideia é a de retomar os trabalhos nesses locais e considerar países como Ruanda e Gâmbia. No Caribe, as embaixadas localizadas nas cidades de Saint George's (Granada), Roseau (Dominica), Basseterre (São Cristóvão e Névis), Kingstown (São Vicente e Granadinas) e Saint John (Antígua e Barbuda) deixaram de existir em 2020 e tiveram suas funções acumuladas em Bridgetown (Barbados). --- Send in a voice message: https://anchor.fm/jovem-pan-maring/message
A embaixadora Maria Celina de Azevedo Rodrigues, 80 anos, presidente da ADB (Associação dos Diplomatas Brasileiros), critica a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 34, que permite a congressistas assumirem cargos de embaixadores sem perderem o mandato. Hoje, eles podem assumir o cargo, mas a condição é que abandonem a posição para a qual foram eleitos.Trata-se, na avaliação dela e da maioria dos diplomatas, de uma medida profilática. Caso pessoas que foram eleitas para mandatos nos quais vão representar Estados assumam esse cargo, há o risco de as questões estaduais –consequentemente menores– dominem a pauta nacional.Segundo ela, a PEC é uma invasão do Poder Executivo pelo Legislativo. Isso porque as relações exteriores são constitucionalmente uma missão do Executivo. E pode, em última instância, tornar o Brasil um “pária” nas relações exteriores pelas consequências como defesa de interesses locais e falta de habilidade no trato das relações com outros países.“Se o Brasil aprovar essa PEC, aí sim a gente pode acabar virando uma espécie de pária diplomático. Com o tempo, não seremos mais levados a sério“, disse em entrevista ao Poder360.
Nestas eleições presidenciais de outubro, os eleitores brasileiros no exterior são mais numerosos e enfrentam mais dificuldades para poder votar. O Tribunal Superior Eleitoral revelou que houve um crescimento forte do eleitorado brasileiro no exterior, em comparação à 2018. Em 2022, serão 697.078 eleitores aptos a votar fora do país, 40% a mais que há quatro anos. No entanto, o Itamaraty reduziu a quantidade de seções eleitorais fora do Brasil. Gina Marques, correspondente da RFI em Roma Há eleitores brasileiros domiciliados nos cinco continentes, mas os países com maior número de votantes são: Estados Unidos (108.624), Japão (30.671), Portugal (30.431), Itália (20.972) e Alemanha (17.555). Nas eleições presidenciais há quatro anos, foram abertas 33 seções de votação em municípios diferentes das cidades onde estão sediadas as Embaixadas e Consulados brasileiros. Segundo o Itamaraty, isso serviu para “facilitar a cidadãos que residem em localidades distantes das sedes das repartições diplomáticas ou consulares o exercício de seus direitos cívicos”. Das 33 seções 'fora da sede' realizadas em 2018, 22 foram abertas pela primeira vez. Brasileiros na Itália Segundo o Instituto Nacional de Estatística Italiana (ISTAT), 50.666 brasileiros residem na Itália (dados de janeiro de 2021). A maioria (13.977) vive da região da Lombardia, no norte, onde está a cidade de Milão. Em segundo lugar está a região do Lácio, onde fica a capital Roma, que conta com 6.117 residentes brasileiros. Seguem o Vêneto (5.628), o Piemonte (4.896), Emilia Romagna (4.012) e a Toscana (3.852). A decisão do governo do Brasil de reduzir as seções eleitorais no exterior causa transtornos para muitos brasileiros que vivem na Itália. Este ano no país serão mantidas as sessões de votação nas duas sedes de jurisdições consulares, respectivamente em Milão, no norte, e em Roma, no centro do país. No entanto, foram suspensos outros dois locais de votação, um na cidade de Mestre/Veneza e o outro em Florença. Essas duas sessões fazem parte da daquelas que foram abertas pela primeira vez para as eleições presidenciais de 2018. Questionado pela RFI sobre o motivo que levou o governo brasileiro a reduzir os locais de votação no exterior, o Consulado do Brasil em Roma respondeu que “a decisão foi tomada pelo Cartório eleitoral do Exterior, em Brasília, e comunicada ao Ministério das Relações Exteriores”. A pergunta sobre quanto custa organizar seções eleitorais em Roma e Milão, o Consulado em Roma afirmou que “a informação está centralizada no Ministério das Relações Exteriores, em Brasília”. A resolução prejudica os brasileiros que vivem no Vêneto e na Toscana, regiões do nordeste e centro do país com grande concentração de eleitores que antes contavam com locais de votação mais próximos. O mineiro Edson Silvério Cruz, 51 anos, vive na Itália desde o ano 2000. Ele mora em Florença, na região central da Toscana, e trabalha em uma agência de viagens e turismo. No setor turístico, domingo é um intenso dia de trabalho. “Para a gente conseguir tirar neste dia uma licença de folga não é fácil, entendeu? E tentar justificar isso para nossos chefes, é bem constrangedor.” diz Edson. Despesa por conta do cidadão À RFI, o Consulado do Brasil em Roma informou que: “Durante as eleições presidenciais, as cidades de Milão e Roma terão cada uma um único local de votação com diversas urnas. A jurisdição de Milão cuida das oito regiões do norte e a de Roma é responsável pelas 12 regiões do centro e do sul do país”. Os brasileiros que vivem distantes de Milão ou Roma têm que viajar pagando as próprias despesas para poder votar. Nas redes sociais, muitos eleitores brasileiros na Itália protestam contra a falta de auxílio dos consulados para o transporte até a seção de votação. Alguns estão organizando grupos para fretar ônibus e reduzir o custo da viagem para poder votar. É o caso dos brasileiros que vivem na Toscana. No ônibus fretado de Florença para Roma, cada passagem de ida e volta custa € 26, cerca de R$ 150. O preço é bem mais barato, considerando que só a passagem de ida e volta de trem custa cerca de € 90, quase R$ 500. Edson vai viajar de Florença para capital italiana no ônibus fretado pelos brasileiros. A distância entre as duas cidades é de 275 km, portanto 550 km ida e volta. Ele faz as contas: “Se não fosse essa possibilidade de o grupo de brasileiros ter organizado os ônibus para Roma, não sei se eu poderia ir votar. Além do valor da passagem de trem, é preciso passar quase um dia em Roma. Portanto, você tem que almoçar e que lanchar. Isso significa que a despesa de ida e volta de trem custaria mais de € 100, uns R$ 600. Isso tudo do meu bolso. Sem contar que, se eu não obtiver a licença para me ausentar, não serei remunerado pelo dia de trabalho”. Segundo Edson, o governo deveria ter mantido a seção de votação em Florença para facilitar milhares de eleitores brasileiros. “Quando me comunicaram, me senti como se eu tivesse sido deixado de lado. É como se eu não fosse um cidadão brasileiro também. Eu não vejo nada de mais trazer a urna para Florença, como foi em 2018. Nas eleições passadas tivemos a oportunidade de votar aqui.” Abstenção por motivos financeiros A professora Nair Aparecida Pires, 56 anos, vive na Itália desde 1994 e mora na cidade de Treviso, na região Vêneto, no nordeste do país. Segundo ela, o que está acontecendo é um desrespeito com o eleitor que já tinha transferido o título para Veneza/Mestre. “Na verdade, o consulado tinha orientado e aconselhava que a gente fizesse a transferência do título para Veneza. Agora o que resulta é que as pessoas daqui transferiram o título a seção eleitoral de Veneza, mas vão ter que votar em Milão. Isso acarreta o desgaste físico e financeiro. Porque não é pertinho e é muita despesa” explica a professora. Segundo ela, muitos brasileiros não vão votar por motivos financeiros. “Tenho dois filhos que votariam, mas a viagem de três pessoas da mesma família do Vêneto para Milão só com o objetivo de votar é uma despesa alta demais. Portanto, sou a única da família que vai votar. Tenho amigas brasileiras na mesma situação.” Direito e dever do voto Nair lembra que no Brasil expressar a preferência por um candidato através do voto é um direito, mas votar é obrigatório, portanto um dever. “O Brasil é um país democrático, porém o voto no Brasil não é tão democrático. O voto não é só um direito, é um dever. Portanto, sendo dever, as autoridades competentes têm a obrigação e fazer com que o cidadão tenha facilidade para poder votar. Porque é um dever, é uma obrigação.” A professora ressalta que é possível justificar a ausência do voto, mas muitas pessoas querem votar e não têm condições. Segundo ela, pode ser uma supressão do direito. “Dificultar a votação significa impedir o direito do cidadão de expressar sua escolha por um candidato. Portanto, a supressão de um direito democrático. Essa é a minha opinião e também de tantos brasileiros com quem eu tenho conversado.” “Medo de represálias” Junto com um grupo de brasileiros indignados com a redução das seções de votação na Itália, Nair lançou uma campanha na internet pedindo que a situação seja repensada e que as instituições levem em conta, em nome da inclusão, as mais diversas situações familiares e as despesas de viagem. “A petição foi feita com o objetivo de ajudar a comunidade brasileira. Não foi com o objetivo de favorecer nenhum e nem outro candidato. Porque não é questão de partido, é questão de direito, direito e dever de voto. É para poder ajudar a comunidade a resolver as dificuldades, para poder participar desse momento cívico”, insiste. Segundo a professora, muitos brasileiros não participaram da iniciativa porque temem represálias. “Muitas vezes as pessoas ficam com medo de assinar a petição. Muitos brasileiros que vivem aqui dizem que temem que a assinatura possa comprometê-los pessoalmente e que seus familiares possam sofrer represálias. Eles dizem: 'sabe como é, a gente está vivendo um momento tão difícil no Brasil'". Nair lamenta profundamente o temor dos brasileiros de se manifestar. “É terrível porque se nós vivemos em democracia não temos que ter medo de manifestar a nossa opinião. Sobretudo quando a nossa opinião vai ao encontro de um exercício cívico. O primeiro muro que temos que abater é o medo de falar, o medo de assinar uma petição. Não podemos ter medo de se manifestar e de pretender dos nossos governantes, dos nossos representantes, o que é o direito do povo. E também para que eles escutem a voz do povo, que veja as dificuldades do povo. Porque eles estão trabalhando para nós, não o contrário”.
Nestas eleições presidenciais de outubro, os eleitores brasileiros no exterior são mais numerosos e enfrentam mais dificuldades para poder votar. O Tribunal Superior Eleitoral revelou que houve um crescimento forte do eleitorado brasileiro no exterior, em comparação à 2018. Em 2022, serão 697.078 eleitores aptos a votar fora do país, 40% a mais que há quatro anos. No entanto, o Itamaraty reduziu a quantidade de seções eleitorais fora do Brasil. Gina Marques, correspondente da RFI em Roma Há eleitores brasileiros domiciliados nos cinco continentes, mas os países com maior número de votantes são: Estados Unidos (108.624), Japão (30.671), Portugal (30.431), Itália (20.972) e Alemanha (17.555). Nas eleições presidenciais há quatro anos, foram abertas 33 seções de votação em municípios diferentes das cidades onde estão sediadas as Embaixadas e Consulados brasileiros. Segundo o Itamaraty, isso serviu para “facilitar a cidadãos que residem em localidades distantes das sedes das repartições diplomáticas ou consulares o exercício de seus direitos cívicos”. Das 33 seções 'fora da sede' realizadas em 2018, 22 foram abertas pela primeira vez. Brasileiros na Itália Segundo o Instituto Nacional de Estatística Italiana (ISTAT), 50.666 brasileiros residem na Itália (dados de janeiro de 2021). A maioria (13.977) vive da região da Lombardia, no norte, onde está a cidade de Milão. Em segundo lugar está a região do Lácio, onde fica a capital Roma, que conta com 6.117 residentes brasileiros. Seguem o Vêneto (5.628), o Piemonte (4.896), Emilia Romagna (4.012) e a Toscana (3.852). A decisão do governo do Brasil de reduzir as seções eleitorais no exterior causa transtornos para muitos brasileiros que vivem na Itália. Este ano no país serão mantidas as sessões de votação nas duas sedes de jurisdições consulares, respectivamente em Milão, no norte, e em Roma, no centro do país. No entanto, foram suspensos outros dois locais de votação, um na cidade de Mestre/Veneza e o outro em Florença. Essas duas sessões fazem parte da daquelas que foram abertas pela primeira vez para as eleições presidenciais de 2018. Questionado pela RFI sobre o motivo que levou o governo brasileiro a reduzir os locais de votação no exterior, o Consulado do Brasil em Roma respondeu que “a decisão foi tomada pelo Cartório eleitoral do Exterior, em Brasília, e comunicada ao Ministério das Relações Exteriores”. A pergunta sobre quanto custa organizar seções eleitorais em Roma e Milão, o Consulado em Roma afirmou que “a informação está centralizada no Ministério das Relações Exteriores, em Brasília”. A resolução prejudica os brasileiros que vivem no Vêneto e na Toscana, regiões do nordeste e centro do país com grande concentração de eleitores que antes contavam com locais de votação mais próximos. O mineiro Edson Silvério Cruz, 51 anos, vive na Itália desde o ano 2000. Ele mora em Florença, na região central da Toscana, e trabalha em uma agência de viagens e turismo. No setor turístico, domingo é um intenso dia de trabalho. “Para a gente conseguir tirar neste dia uma licença de folga não é fácil, entendeu? E tentar justificar isso para nossos chefes, é bem constrangedor.” diz Edson. Despesa por conta do cidadão À RFI, o Consulado do Brasil em Roma informou que: “Durante as eleições presidenciais, as cidades de Milão e Roma terão cada uma um único local de votação com diversas urnas. A jurisdição de Milão cuida das oito regiões do norte e a de Roma é responsável pelas 12 regiões do centro e do sul do país”. Os brasileiros que vivem distantes de Milão ou Roma têm que viajar pagando as próprias despesas para poder votar. Nas redes sociais, muitos eleitores brasileiros na Itália protestam contra a falta de auxílio dos consulados para o transporte até a seção de votação. Alguns estão organizando grupos para fretar ônibus e reduzir o custo da viagem para poder votar. É o caso dos brasileiros que vivem na Toscana. No ônibus fretado de Florença para Roma, cada passagem de ida e volta custa € 26, cerca de R$ 150. O preço é bem mais barato, considerando que só a passagem de ida e volta de trem custa cerca de € 90, quase R$ 500. Edson vai viajar de Florença para capital italiana no ônibus fretado pelos brasileiros. A distância entre as duas cidades é de 275 km, portanto 550 km ida e volta. Ele faz as contas: “Se não fosse essa possibilidade de o grupo de brasileiros ter organizado os ônibus para Roma, não sei se eu poderia ir votar. Além do valor da passagem de trem, é preciso passar quase um dia em Roma. Portanto, você tem que almoçar e que lanchar. Isso significa que a despesa de ida e volta de trem custaria mais de € 100, uns R$ 600. Isso tudo do meu bolso. Sem contar que, se eu não obtiver a licença para me ausentar, não serei remunerado pelo dia de trabalho”. Segundo Edson, o governo deveria ter mantido a seção de votação em Florença para facilitar milhares de eleitores brasileiros. “Quando me comunicaram, me senti como se eu tivesse sido deixado de lado. É como se eu não fosse um cidadão brasileiro também. Eu não vejo nada de mais trazer a urna para Florença, como foi em 2018. Nas eleições passadas tivemos a oportunidade de votar aqui.” Abstenção por motivos financeiros A professora Nair Aparecida Pires, 56 anos, vive na Itália desde 1994 e mora na cidade de Treviso, na região Vêneto, no nordeste do país. Segundo ela, o que está acontecendo é um desrespeito com o eleitor que já tinha transferido o título para Veneza/Mestre. “Na verdade, o consulado tinha orientado e aconselhava que a gente fizesse a transferência do título para Veneza. Agora o que resulta é que as pessoas daqui transferiram o título a seção eleitoral de Veneza, mas vão ter que votar em Milão. Isso acarreta o desgaste físico e financeiro. Porque não é pertinho e é muita despesa” explica a professora. Segundo ela, muitos brasileiros não vão votar por motivos financeiros. “Tenho dois filhos que votariam, mas a viagem de três pessoas da mesma família do Vêneto para Milão só com o objetivo de votar é uma despesa alta demais. Portanto, sou a única da família que vai votar. Tenho amigas brasileiras na mesma situação.” Direito e dever do voto Nair lembra que no Brasil expressar a preferência por um candidato através do voto é um direito, mas votar é obrigatório, portanto um dever. “O Brasil é um país democrático, porém o voto no Brasil não é tão democrático. O voto não é só um direito, é um dever. Portanto, sendo dever, as autoridades competentes têm a obrigação e fazer com que o cidadão tenha facilidade para poder votar. Porque é um dever, é uma obrigação.” A professora ressalta que é possível justificar a ausência do voto, mas muitas pessoas querem votar e não têm condições. Segundo ela, pode ser uma supressão do direito. “Dificultar a votação significa impedir o direito do cidadão de expressar sua escolha por um candidato. Portanto, a supressão de um direito democrático. Essa é a minha opinião e também de tantos brasileiros com quem eu tenho conversado.” “Medo de represálias” Junto com um grupo de brasileiros indignados com a redução das seções de votação na Itália, Nair lançou uma campanha na internet pedindo que a situação seja repensada e que as instituições levem em conta, em nome da inclusão, as mais diversas situações familiares e as despesas de viagem. “A petição foi feita com o objetivo de ajudar a comunidade brasileira. Não foi com o objetivo de favorecer nenhum e nem outro candidato. Porque não é questão de partido, é questão de direito, direito e dever de voto. É para poder ajudar a comunidade a resolver as dificuldades, para poder participar desse momento cívico”, insiste. Segundo a professora, muitos brasileiros não participaram da iniciativa porque temem represálias. “Muitas vezes as pessoas ficam com medo de assinar a petição. Muitos brasileiros que vivem aqui dizem que temem que a assinatura possa comprometê-los pessoalmente e que seus familiares possam sofrer represálias. Eles dizem: 'sabe como é, a gente está vivendo um momento tão difícil no Brasil'". Nair lamenta profundamente o temor dos brasileiros de se manifestar. “É terrível porque se nós vivemos em democracia não temos que ter medo de manifestar a nossa opinião. Sobretudo quando a nossa opinião vai ao encontro de um exercício cívico. O primeiro muro que temos que abater é o medo de falar, o medo de assinar uma petição. Não podemos ter medo de se manifestar e de pretender dos nossos governantes, dos nossos representantes, o que é o direito do povo. E também para que eles escutem a voz do povo, que veja as dificuldades do povo. Porque eles estão trabalhando para nós, não o contrário”.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S. Paulo' desta segunda-feira (15/08/22): Com regras mais brandas e trâmite facilitado, o Legislativo brasileiro é o que mais alterou a Constituição em comparação com outras 11 democracias, incluindo França e Alemanha. Desde 1988, foram 131 mudanças. O atual Congresso é o recordista em 34 anos: já mexeu 26 vezes na Carta Magna, quase o mesmo que os Estados Unidos em 233 anos. E mais: Política: Carta de 22 pode virar fórum pró-democracia Economia: Com eleição no radar, fundos evitam investimento em estatais Metrópole: Superdotados e os desafios de inclusão Internacional: Burocracia e adaptação dificultam vida de refugiados afegãos no Brasil Esportes: Bia Haddad perde para Halep e fica com o vice do WTA 1.000 de TorontoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Alexandre de Moraes disse ontem, no TSE, que o candidato que divulgar fake news capaz de influenciar o eleitor deve ter o registro cassado para as eleições deste ano. Segundo o ministro, a "Justiça Eleitoral está preparada para combater as milícias digitais". "Notícias fraudulentas divulgadas por redes sociais que influenciem o eleitor acarretarão a cassação do registro daquele que a veiculou", disse. O ministro fez o discurso de encerramento do evento 'Sessão Informativa para Embaixadas: o sistema eleitoral brasileiro e as Eleições de 2022', dirigido a diplomatas estrangeiros interessados em acompanhar o pleito deste ano. Em agosto, Moraes assumirá a presidência do TSE com mandato até junho de 2024. Cadastre-se para receber nossa newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Confira mais notícias em nosso site: https://www.oantagonista.com Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista https://www.twitter.com/o_antagonista https://www.instagram.com/o_antagonista No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista
O presidente do TSE, Luiz Edson Fachin (foto), pediu hoje que a comunidade internacional esteja “alerta” a “acusações levianas” contra o sistema eleitoral brasileiro. O ministro deu a declaração durante o evento “Sessão Informativa para Embaixadas: o sistema eleitoral brasileiro e as Eleições de 2022”, do qual participaram diplomatas estrangeiros. “Convido o corpo diplomático sediado em Brasília a buscar informações sérias e verdadeiras sobre a tecnologia eleitoral brasileira, não somente aqui no TSE, mas junto a especialistas nacionais e internacionais, de modo a contribuir para que a comunidade internacional esteja alerta contra acusações levianas”, afirmou Fachin, sem citar nominalmente Jair Bolsonaro, que tem intensificado ataques contra o sistema eleitoral. O encontro foi fechado à imprensa, mas a assessoria do presidente do TSE disponibilizou o discurso. Cadastre-se para receber nossa newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Confira mais notícias em nosso site: https://www.oantagonista.com Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista https://www.twitter.com/o_antagonista https://www.instagram.com/o_antagonista No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista
Alexandre de Moraes disse ontem, no TSE, que o candidato que divulgar fake news capaz de influenciar o eleitor deve ter o registro cassado para as eleições deste ano. Segundo o ministro, a “Justiça Eleitoral está preparada para combater as milícias digitais”. “Notícias fraudulentas divulgadas por redes sociais que influenciem o eleitor acarretarão a cassação do registro daquele que a veiculou”, disse. O ministro fez o discurso de encerramento do evento ‘Sessão Informativa para Embaixadas: o sistema eleitoral brasileiro e as Eleições de 2022', dirigido a diplomatas estrangeiros interessados em acompanhar o pleito deste ano. Em agosto, Moraes assumirá a presidência do TSE com mandato até junho de 2024. Cadastre-se para receber nossa newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Confira mais notícias em nosso site: https://www.oantagonista.com Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista https://www.twitter.com/o_antagonista https://www.instagram.com/o_antagonista No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S. Paulo' desta sexta-feira (25/03/22): A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de inquérito para apurar o envolvimento do ministro da Educação, Milton Ribeiro, e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura em um gabinete paralelo no MEC, revelado pelo Estadão, que intermediava a liberação de verbas para prefeituras. Cármen Lúcia destacou que a investigação é uma resposta a “notícia de fatos gravíssimos”. E mais: Política: Tarcísio de Freitas acerta que vai se filiar ao Republicanos Internacional: Rússia sofre mais sanções e Biden sugere expulsão do G-20 Economia: Disputa política bloqueia indicações a agências e órgãos reguladores Metrópole: Onda de assaltos assusta alunos do Largo de São Francisco Caderno 2: Lollapalooza marca a volta dos grandes festivais See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ricardo Arioli comenta algumas das principais notícias desta semana, ligadas ao Agro. Nossa Balança Comercial trouxe superavit recorde em 2021, graças ao Agro. Agora, com a Guerra na Ucrânia, o céu de Brigadeiro previsto para 2022, pode mudar. Mato Grosso se consolida com o maior rebanho bovino do Brasil. A Feira Parecis Superagro, no final de Março, apresenta a diversidade de opções para a 2a Safra, e vai receber a visita de 13 Diplomatas de Embaixadas de 11 países, convidados pela CNA. Na Guerra da Ucrânia, quem se importa com as emissões de gases de efeito estufa e com o ESG?
No Leste/Oeste desta semana, Nuno Rogeiro comenta a extinção de 500 postos de trabalho da empresa de manutenção da TAP no Brasil, a coima de 1,2 milhões de euros pela Comissão Nacional Proteção de Dados à CM Lisboa e o respetivo relatório que sustenta a decisão, os debates televisivos dos líderes partidários, a relação da Rússia com o Ocidente e ainda a tensão no Cazaquistão. A análise de Nuno Rogeiro foi emitido a 16 de janeiro na SIC NotíciasSee omnystudio.com/listener for privacy information.
No mês de novembro celebramos, há quatro anos, a festa internacional de culturas digitais: Novembre Numérique. Um mês inteirinho dedicado a promover a extraordinária diversidade da criação digital francófona organizado anualmente e em todos os continentes pelos Consulados, Embaixadas, Institutos Franceses e, claro, pelas Alianças Francesas. Vamos hoje falar sobre como o digital pode se fazer presente nos seus estudos e dar aquelas dicas que todo mundo adora. Ferramentas digitais que citamos no episódio: https://bdnf.bnf.fr/ https://pt.forvo.com/ https://vocaroo.com/ https://www.aliancafrancesaadistancia.com.br/loja/
O INÍCIO E O TÍTULO DE RAINHA DAS EMBAIXADINHAS Milene começou jogando futebol na rua com os seus três irmãos mais velhos. Na ausência deles, as pessoas não a deixavam jogar e por isso ela ficava brincando sozinha com a sua bola. Assim surgiu seu talento para fazer embaixadinhas e, com 14 anos, começou a se apresentar no intervalo de jogos. Em 1997 chegou a atingir a marca de 9 horas e 6 minutos fazendo no total de 55.187 embaixadinhas. Participou de vários eventos como embaixadora do futebol levando sua habilidade não só pelo Brasil mas também pelo mundo, inclusive foi a primeira mulher no estádio e a pisar em um campo de futebol nos Emirados Árabes em 2002 fazendo embaixadinhas na despedida de um jogador árabe, em Dubai. CARREIRA COMO ATLETA PROFISSIONAL Milene não queria ser só uma atração em eventos e pediu ao presidente do Corinthians da época para que ele criasse um time de mulheres no clube. Seu pedido foi atendido e ela deu início à carreira como atleta no primeiro time de futebol feminino do Timão, aos 16 anos. Depois atuou no futebol europeu, jogando na Itália e na Espanha. Foi convocada para a Seleção Brasileira e esteve na Copa do Mundo de 2003, jogando ao lado de Marta, Formiga e Cristiane. Após a terceira lesão no joelho, rompendo novamente o ligamento cruzado, Milene que já era mãe, achou que era hora de se aposentar e fechou seu ciclo no futebol aos 29 anos. EMBAIXADORA DO FUTEBOL FEMININO E COMENTARISTA A ex-atleta foi convidada para ser embaixadora do futebol feminino do Corinthians em 2018 depois de voltar a morar no Brasil e logo aceitou, sabendo que poderia colaborar mais com a evolução da modalidade no país. Se firmou também como comentarista aqui no Brasil , já que sua primeira experiência havia sido na Itália, depois na Espanha cobrindo não só o futebol feminino como o masculino também, em grandes eventos como Copa do Mundo e Eurocopa, fez parte do primeiro programa esportivo só de mulheres , fez a cobertura da marcante Copa do Mundo feminina de 2019, também comentou o futebol feminino nas Olimpíadas de Tóquio 2020 e o Campeonato Brasileiro A-1, fazendo parte da inédita equipe de transmissão formada apenas por mulheres. E além de tudo ainda é a super mãe do Ronald filho do ronaldo fenômeno. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/incubadorafusionlife/message
Embaixadas, Consulados e Missões, que se espalham pelos quatro cantos do mundo. Eles levam Portugal ao mundo, numa ação diplomática e consular fundamental. Falamos com ?Embaixadores portugueses?
Único pesquisador brasileiro do Institute for Security Studies, Gustavo de Carvalho, 37 anos, vive há 12 anos na África do Sul. Ele diz que, ao contrário do que talvez possa parecer, o trabalho do especialista em missões de paz no continente africano não é perigoso – e afirma que os brasileiros deveriam aprender mais sobre a África para poderem ir além dos estereótipos. O pesquisador, nascido e criado em Brasília, já esteve em 27 países do continente e diz que se sente mais seguro em Pretória do que em algumas capitais brasileiras. Carvalho lembra que não há conflitos armados onde ele vive – há, sim, violência urbana, como a que todos os brasileiros das grandes centros também experimentam. “Estatisticamente, cidades sul-africanas são tão violentas quanto cidades brasileiras. Não entendo como brasileiros, às vezes, ficam com essa paranoia com a África do Sul. Vivemos uma realidade muito parecida”, observa. Mas nem todos os parentes e amigos dele se convenceram disso ainda. Gustavo já perdeu a conta de quantas vezes o perguntaram, em tom de espanto, “o que ele está fazendo na África”. O pesquisador pisou no continente pela primeira vez em 2007 para fazer um estágio de oito meses em uma organização internacional, em apoio à União Africana. Dos 10 conflitos mais preocupantes do mundo, três estão na África Pós-graduado em Estudos Africanos pela universidade de Oxford, em 2008 ele viveu cerca de 2 meses em Burundi para uma pesquisa sobre o papel das Nações Unidas e da União Africana no país. As notícias sobre conflitos dentro da capital causavam preocupação na família. “Eu falava: mãe, a possibilidade de algo acontecer comigo aqui é, talvez, menor do que eu ser vítima de violência nas ruas de uma cidade brasileira”, contou. “Falta de conhecimento gera medo.” É fato que há conflitos em andamento no continente causando mortes e fazendo milhares de pessoas se tornarem refugiadas nos próprios países ou nos vizinhos, assim como em outras partes do planeta. O ACLED, projeto que monitora conflitos armados pelo mundo, divulgou no início do mês uma lista com os 10 conflitos considerados mais preocupantes em 2021. Na relação, aparecem três no continente africano: os que ocorrem no Sahel, em Moçambique e na Etiópia, país onde fica a sede da União Africana e para o qual o pesquisador viajava com frequência até antes da pandemia. O brasileiro acaba de começar a cursar doutorado em Administração na Universidade da Cidade do Cabo. Ele disse que normalmente causa espanto alguém destacar, no Brasil, estudos nas universidades africanas – resultado do grande desconhecimento sobre o continente, na visão do pesquisador. “Se no dia a dia já não conhecemos muito o continente, obviamente se você falar que uma universidade no Egito ou da África do Sul esteja entre as 200 melhores do mundo, sempre será uma surpresa”, disse. Combate à Covid-19 A pandemia mudou bastante a rotina de Carvalho nos últimos meses. Os seminários que organiza agora são virtuais, assim como as inúmeras reuniões com pessoas de diferentes partes do continente. Enquanto trabalha de casa, o brasileiro não vê a hora de poder se vacinar contra o novo coronavírus. Na avaliação dele, governos africanos tomaram medidas necessárias e na hora certa. “Tivemos o lockdown muito cedo, o que de certa forma conseguiu segurar um pouco a situação, até que o sistema de saúde pudesse comportar o maior número de casos. Mas o sistema de saúde aqui nunca entrou em colapso”, ressalta, destacando como exemplos a África do Sul e a Etiópia. Carvalho defende ser necessário incluir mais conteúdo sobre o continente africano na educação básica no Brasil. “O entendimento que a gente tem do continente é extremamente limitado, às vezes até estereotipado. Essa falta de conhecimento que se tem no Brasil é, para mim, uma ignorância da nossa própria história”, salienta. Ele destaca que em Moçambique e em Angola, principalmente, as pessoas são muito bem informadas sobre o noticiário brasileiro. “O continente africano vê o Brasil de uma forma muito positiva. É até vergonhoso o pouco que a gente sabe sobre o continente”, conclui. E o distanciamento entre o Brasil e a África se acentua cada vez mais, nota o pesquisador. Ele lembra que, nos anos 2000, a mudança de postura da diplomacia brasileira em relação aos africanos gerou grande expectativa. “Foi uma época em que o Brasil começou a expandir muito suas relações governamentais com o continente. Embaixadas foram abertas, existia um processo de cooperação técnica com países africanos", relembra. "Na época, ter o Brasil como um líder gerou muitas expectativas, que foram frustradas, e não só pela mudança de direcionamento de foco de política externa brasileira. Quando essa interação não se prolonga, ou não é tão sustentada como se espera, gera uma frustração”, sublinha. Mas Carvalho considera que o Brasil não poderá ignorar a África por muito mais tempo, principalmente se quiser conquistar uma vaga no Conselho de Segurança da ONU, em 2022. “Mais de 50% das questões discutidas e boa parte das resoluções do Conselho de Segurança são sobre a África. Se for, e quando for eleito, vai ter que trabalhar com uma grande quantidade de temas africanos”, diz. Um dos grandes desejos do pesquisador é ver ainda o Brasil reproduzir no continente africano o que fez no Haiti, país caribenho onde a missão de paz brasileira atuou por 13 anos para restaurar a ordem. “Na África, o Brasil pode entender um pouco mais da sua capacidade como ator em desenvolvimento e as suas respostas dentro das Nações Unidas e outros organismos internacionais”, afirma. A experiência de vida e profissional do pesquisador o faz concluir que, além das estreitas ligações históricas, o Brasil e o continente africano estão mais próximos do que muitos brasileiros pensam. “A gente tende a olhar muito para os países desenvolvidos, Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, e a gente olha muito pouco para o lado, para quem está numa situação semelhante à nossa”, analisa.
Salve, salve, CACDista! No resumo das notícias da semana (23 a 29 de janeiro), falaremos sobre: > O Fórum Econômico Mundial de Davos e a participação brasileira; > A queda de 50,6% no Investimento Estrangeiro Direto (IED) no Brasil, em 2020; > O plano de combate a mudanças climáticas anunciado por Joe Biden; > A extensão do único acordo nuclear vigente entre Rússia e EUA; > Mais um passo para a normalização das relações entre Israel e Emirados Árabes.
Embaixadora do país no Brasil, Marichu Mauro, foi flagrada por câmeras de segurança agredindo empregada doméstica.
Embaixadora do país no Brasil, Marichu Mauro, foi flagrada por câmeras de segurança agredindo empregada doméstica.
Osmar Chohfi nasceu em São Paulo, graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da USP, seguindo, posteriormente, o Curso de Preparação à Carreira de Diplomata do Instituto Rio Branco do Ministério das Relações Exteriores. Exerceu funções diplomáticas nas Embaixadas do Brasil em Paris, La Paz, Buenos Aires e Caracas. Chefiou o Gabinete do Ministro das Relações Exteriores (1999-2001) e foi Secretário-Geral das Relações Exteriores (2001-2002). Foi Cônsul-Geral do Brasil em Nova York, Embaixador do Brasil no Equador, Representante Permanente do Brasil na Organização dos Estados Americanos (Washington) e Embaixador do Brasil na Espanha. Neste episódio o embaixador destaca como será o Fórum Econômico Brasil Países Árabes
Tivemos a oprotunidade cde conversar com o prof Helio Silva filho sobre o novo curso de historia da economia brasileira no grupo Ubique. Helio Silva Filho é diplomata, professor e economista. Conselheiro da carreira, foi condecorado no grau de Comendador da Ordem do Rio Branco. É mestre em Economia pela Universidade de São Paulo (USP), onde também lecionou nos cursos de graduação em Economia e Administração. Foi professor assistente no curso de formação de diplomatas do Instituto Rio Branco (IRBr) e titular de cursos preparatórios para o Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata (CACD). Começou a organizar recentemente uma coleção de 3 cursos (clique aqui para acessar), em parceria com o Grupo Ubique, voltados para as temporadas de 2020 e 2021, que tratam de todo o conteúdo previsto no último edital do CACD. Em cada um dos cursos, que abordam a História Econômica do Brasil, Macroeconomia, Economia Internacional e Microeconomia, o diplomata demonstrará como a teoria econômica se aplica no mundo real. Como diplomata, serviu na Delegação Permanente junto à Organização Mundial do Comércio, em Genebra e nas Embaixadas do Brasil no México e no Paraguai. Colecão de cursos de economia do Grupo Ubique: https://www.grupoubique.com.br/bundles/curso-economia-concurso-diplomata-cacd O artigo sobre como se preparar para a prova de economia do CACD: https://praeterea.com.br/como-montar-um-plano-de-estudos-de-economia-para-o-cacd/ Experimentar gratuitamente o curso de História Econômica Brasileira: https://www.grupoubique.com.br/courses/curso-de-historia-economica-brasileira-para-o-concurso-de-diplomata-cacd
Bom momento, CACDista! No nosso resumo da semana, vamos falar sobre: - O fechamento de sete embaixadas brasileiras no Caribe e na África; - A saída antecipada de Roberto Azevêdo do cargo de diretor-geral da OMC; - O risco de o Brasil voltar para o Mapa da Fome da ONU; - Os ataques, no Afeganistão, que provocaram mais de 50 mortes; - O acidente, no Estreito de Ormuz, que matou 19 iranianos; - A Eslovênia, o primeiro país europeu a declarar o fim da epidemia de Covid-19.
Olá, tudo bem? Hoje venho trazer informações sobre a expectativa de reabertura das Embaixadas e Consulados no Brasil. Um alinhamento geral para atualização dos usuários e demais que possuem viagens e projetos no exterior. Para sugestão de pauta entre em contato conosco pelo nosso email: contato@wcoadvocacia.com.br Um grande abraço. Wallisson Cabral
Maurício Gomes de Mattos já foi presidente do Conselho de Administração do Flamengo duas vez, vice-presidente geral no segundo mandato de Bandeira de Mello e atualmente é o vice-presidente de Embaixadas e Consulados. É o novo entrevistado do Canal Ser Flamengo. A entrevista girou em torno do seu trabalho de modernização do projeto Embaixadas e Consulados do Flamengo, a criação da comissão de auxílio as famílias do Ninho do Urubu, intercâmbio no Real Madrid e Barcelona e muito mais.
Foi uma conversa incrível com Márcia Araújo, que nasceu em São Gonçalo do Piauí, iniciou profissionalmente trabalhando em casa de família e só foi calçar um par de tênis aos 16 anos quando se mudou para São Paulo. Depois, com uma trajetória de vinte anos na área de marcas e patente se tornou advogada e hoje é proprietária da "A Capelatto Marcas & Patentes" Foi uma trajetória de muitos desafios e aprendizados e que a Márcia compartilha conosco neste episódio do Podcast Vida nos Trilhos. Você irá descobrir: O comportamento fundamental que a Márcia utilizou para progredir em sua Carreira e que você também pode utilizar para impulsionar a sua. Que nunca é tarde para aprender e se formar em um curso superior. O que ela faz para recuperar o foco quando está tensa. E porque algumas pessoas alcançam o sucesso e outras ficam estagnadas. Muitas outras lições de vida de quem sabe empreender e viver uma vida de propósitos. Informações sobre São Gonçalo do Piauí: Clicar aqui - Wikipédia Comentamos também das Embaixadas meu Sucesso que é uma iniciativa orgânica apoiado pela plataforma MeuSucesso.com Livros recomendados por Márcia Araújo: A arte da Guerra para Mulheres Salomão, o homem mais rico que já existiu O Monge e o Executivo Ler número da Bíblia. Para entrar em contato com a Márcia Araújo: https://www.acapelattomarcas.com.br/ e-mail.: comercial@acapelattomarcas.com.br Facebook: https://web.facebook.com/ACapelattoMarcasePatentes/ Instagram: https://www.instagram.com/p/BxexG2wl9uG/?igshid=8l4a73icb6va LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/a-capelatto-marcas-&-patentes/ Telefone: (41) 3149-8444 WhatsApp: (41) 98754-6006 Informação útil para todos! Procure compartilhar com seus amigos e principalmente se você acredita que este conteúdo pode ajudar alguém em específico. Quer saber como alcançar metas? Precisa de ajuda para atingir resultados extraordinários em sua vida em menos de 90 dias? Participe do Webinário Metas nos Trilhos! Lá iremos apresentar um método que desenvolvemos e funciona mesmo que você não tenha disciplina e foco ou tenha desistido diversas vezes da sua meta. Acesse: https://vidanostrilhos.com.br/webinario/ Se você pensa em lançar um Podcast, teremos um webinário gratuito sobre como criar, produzir e divulgar o seu Podcast em menos de 90 dias! Acesse: https://escoladopodcast.com/webinario/. Iremos revelar o que você precisa fazer para criar, estruturar e lançar o seu Podcast em menos de 90 dias.
No programa de hoje, conversamos com Vanessa Aires, a embaixadora altamente engajada em propagar a abertura de embaixadas em todo país.
Apresentação do programa que dará voz às embaixadas GV. No programa de hoje, conversamos com parte do time fundador da primeira embaixada.
Apresentação do programa que dará voz às embaixadas GV. Apresentação: Renan Alves e Ricardo Fadini
Graças a Deus as Embaixadas estão reconhecidas e direto no estatuto do Clube. Mas qual a importância delas? Vamos conversar?
Nesse GV Cast, no último episódio da temporada, Flávio Augusto tira todas as dúvidas sobre as Embaixadas GV. Baixe grátis o app do Geração de Valor: onelink.to/2h5d82
Mentalidades por Marcelo Pimenta - Descomplicando a inovação
Neste episódio, você acompanha o papo de Menta com os integrantes da Embaixada MeuSucesso de Curitiba, do bairro Jardim Botânico. Na conversa, ele responde as dúvidas dos participantes e fala sobre como é possível criar uma mentalidade protagonista. Para saber mais sobre o Movimento das Embaixadas meu sucesso.com - https://web.facebook.com/ediomarcos.alberti/videos/1835674389833238/ Para acessar outros conteúdos produzidos por Marcelo Pimenta acesse www.menta90.com.br Aguardo seu contato e feedback, Abs e obrigado Menta. Musica: www.bensound.com
Neste episódio de Como é no Canadá, conversamos com a Embaixadora Ana Lélia Beltrame, Cônsul-Geral do Brasil em Toronto que nos fala sobre alguns dos serviços consulares do Consulado-Geral do Brasil em Toronto. O site do consulado é toronto.itamaraty.gov.brO episódio também trata sobre a embaixada brasileira no Canadá e os consulados-gerais do Brasil em Toronto, Montreal e Vancouver, além de esclarecer a diferença entre os serviços prestados pelos consulados e pela embaixada. Como é no Canadá é uma série de podcasts produzida pela Brazilian Wave, com o patrocínio do Governo do Canadá, com informações relevantes e úteis aos brasileiros já no Canadá ou considerando uma visita ou uma mudança.•• Como é no Canadá• Podcasters: Dolores Gontijo, Christian Pedersen• Direção: Christian Pedersen• Coordenação: Regina Filipov• Produção: Christian Pedersen, Regina Filipov, Dolores Gontijo• Vinhetas: Robson DJ Estudio – Participações de Robson DJ e Eric Major• Website Coordenação: Teresa Botelho• Website produção: Creative Team, Andrea AmadoComo é no Canadá é uma realização da BRZ Group Inc. This project has been made possible in part by the Government of Canada.
Neste episódio de Como é no Canadá, conversamos com a Embaixadora Ana Lélia Beltrame, Cônsul-Geral do Brasil em Toronto que nos fala sobre alguns dos serviços consulares do Consulado-Geral do Brasil em Toronto. O site do consulado é toronto.itamaraty.gov.brO episódio também trata sobre a embaixada brasileira no Canadá e os consulados-gerais do Brasil em Toronto, Montreal e Vancouver, além de esclarecer a diferença entre os serviços prestados pelos consulados e pela embaixada. Como é no Canadá é uma série de podcasts produzida pela Brazilian Wave, com o patrocínio do Governo do Canadá, com informações relevantes e úteis aos brasileiros já no Canadá ou considerando uma visita ou uma mudança.•• Como é no Canadá• Podcasters: Dolores Gontijo, Christian Pedersen• Direção: Christian Pedersen• Coordenação: Regina Filipov• Produção: Christian Pedersen, Regina Filipov, Dolores Gontijo• Vinhetas: Robson DJ Estudio – Participações de Robson DJ e Eric Major• Website Coordenação: Teresa Botelho• Website produção: Creative Team, Andrea AmadoComo é no Canadá é uma realização da BRZ Group Inc. This project has been made possible in part by the Government of Canada.
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Neste primeiro episódio de 2018, Menta relata o que aprendeu sobre vendas ativas com Flavio Augusto da Silva, no Power House 2018. Vender é algo que todos precisamos aprender a gostar, e você vai saber por que isso é tão importante. Além disso, vai conhecer um pouco do projeto das Embaixadas do Meusucesso.com, um movimento emergente que tem tudo para mudar o Brasil através do empreendedorismo. Para acessar outros conteúdos, acesse www.menta90.com.br. Lá você encontra o link para demais textos, podcast e vídeos.
O ano de 2015 foi marcado pela expansão do terror do grupo Estado Islâmico, com atentados sem precedentes na França e pelo mundo, e pela grave crise migratória na Europa, a maior desde a Segunda Guerra Mundial. Segundo o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, o número de refugiados e deslocados no mundo bateu recorde, ultrapasando 60 milhões de pessoas. Outros destaques de 2015 foram as mudanças climáticas, as novas forças políticas na América do Sul e a tensão racial nos Estados Unidos. Boa leitura! 2015. Ano marcado pela expansão do terror do grupo Estado Islâmico. Paris, 7 de janeiro. Os irmãos Kouachi invadem o jornal satírico Charlie Hebdo e abrem fogo. Doze mortos. Na fuga, um policial é executado friamente. Nos dois dias seguintes, outro jihadista mata uma policial e outras quatro pessoas no supermercado judaico Hyper Casher. Em uma hashtag, “Je suis Charlie”, a solidariedade do mundo com a França. O presidente François Hollande pede união contra a barbárie. O governo francês evitou outros atentados, mas não o da sexta-feira 13 de novembro. 130 mortos. Vítimas de uma série de ataques coordenados, nunca visto antes na Cidade Luz. Uma bomba explodiu perto do Stade de France durante o jogo entre França e Alemanha. Bares e restaurantes de dois bairros boêmios foram alvos de ataques de homens armados. E o massacre na casa de shows Bataclan, durante o show de um grupo de heavy metal. Oitenta mortos, a maioria na faixa dos 30 anos. A França decreta estado de emergência. Proíbe manifestações públicas. Com a ajuda da Bélgica, caça os envolvidos. Em uma ação em Saint-Denis, periferia de Paris, elimina o suposto cérebro dos atentados: Abdelhamid Abbaoud. São muitos os jovens atraídos pela organização terrorista que em 2015 espalhou o horror e reivindicou ações em muitos outros países. Mais atentados pelo mundo Copenhague: um centro cultural que debatia sobre o islamismo e a liberdade de expressão foi atacado, além de uma sinagoga. Dois mortos. Dias depois, em Washington, 60 países discutiram meios de combater o jihadismo, que continuou a usar cenas chocantes como arma de propaganda. Também em fevereiro, o vídeo de um piloto jordaniano queimado vivo chocou o mundo. Em agosto, decapitação do ex-diretor de antiguidades da cidade síria de Palmira, destruída pelos ultrarradicais. A organização terrorista estendeu seus tentáculos também na África, aproveitando até o caos na Líbia. O continente é terreno fértil para o extremismo islâmico. Em julho, no Quênia, os ultrarradicais do Al Chabad sequestraram estudantes e mataram 147 pessoas no ataque à universidade de Ganissa. Na Nigéria, o Boko Haram espalhou terror e multiplicou ataques contra civis. Mas foram os ataques reivindicados pelo grupo Estado Islâmico dominaram o noticiário. Em junho na praia de Sussa, Tunísia, um jihadista com sua kalachinikov matou 39 pessoas, a maioria turistas britânicos.Entre outubro e novembro, as ações terroristas se multiplicaram. Em novembro, o Estado Islâmico reivindicou os ataques que mataram 43 pessoas no Líbano, e a queda do avião russo no deserto egípcio com 224 pessoas a bordo. Intervenção militar na Síria Alvo do terrorismo, a Rússia intensificou sua polêmica intervenção militar na Síria. Moscou e uma coalização internacional bombardeiam os redutos jihadistas na Síria e no Iraque, mas a falta de consenso sobre o futuro do presidente Bashar al-Assad empurra a guerra civil no país para seu quinto ano. A fuga de guerras levou milhares de sírios, afegãos, iraquianos e moradores de muitos países africanos a buscar o eldorado europeu. Com eles, a maior tragédia humanitária da Europa desde a Segunda Guerra Mundial, uma crise migratória sem precedentes. Primeiro, pelo Mar Mediterrâneo. Mas em embarcações improvisadas, milhares não chegaram ao destino sonhado... Grécia, Turquia, várias rotas marítimas testadas, sempre acompanhadas de tragédias. A foto do corpo do menino curdo Aylan, de três anos, no litoral da Turquia, simbolizou a impotência das autoridades diante do desespero dos migrantes. Os partidos de extrema-direita crescem em toda a Europa. Na França, a Frente Nacional cresceu e, por pouco, não venceu nas eleições regionais de dezembro. Diversas correntes políticas medem forçam na União Europeia. Em abril, a Grã-Bretanha reelegeu com folga o conservador David Cameron. Já a Grécia renovou o mandato do primeiro-ministro Alexis Tsipras, da esquerda radical Syriza. O país balançou, mas ficou na zona do euro, que em 2015 integrou a Lituânia, décimo nono do grupo. Na economia, a Europa deu sinais tímidos de recuperação. Já a China está com a mão no freio de seu crescimento enquanto os Estados Unidos, acelera sua influência. Em 5 de outubro assinou a criação da maior área de livre comércio do mundo. Tensão racial nos EUA O que o americano Barack Obama ainda não conseguiu foi mudar a legislação sobre o porte de armas. Até o início de dezembro, 352 tiroteiros, mais de 460 mortos. Em San Bernardino, um casal muçulmano abriu fogo contra um centro de assistência social. Em junho, a Igreja da comunidade negra de Charleston foi alvo de ataque. A tensão racial resiste. Morte de jovens negros por policias brancos em Charleston e Baltimore deram origem a protestos violentos. Por outro lado, os Estados Unidos protagonizaram um momento histórico de paz. Reaproximou-se de Cuba. Obama e o cubano Raúl Castro reataram relações diplomáticas rompidas há mais de 50 anos entre Washington e Havana. Embaixadas foram reabertas. Em 11 de abril, o presidente democrata decreta o fim da guerra fria. Com Cuba, a Cúpula das Américas em junho, no Panamá, foi histórica. Articular da aproximação entre os dois países, o Papa Francisco visitou Cuba e os Estados Unidos Em sua peregrinação pelo mundo, o carismático Francisco celebrou missa para 6 milhões de fiéis nas Filipinas, pregou a paz entre muçulmanos e cristãos na África e orou pelos pobres no Equador, Bolívia e Paraguai, em nova visita a uma América do Sul pontuada por crises e mudanças. Política na América do Sul Tabaré Vasques substituiu José Mujica no Uruguai. Maurício Macri pôs fim aos 12 anos de Kircherismo na Argentina, e o populismo chavista na Venezuela levou um duro golpe, ao perder as eleições legislativas de dezembro. Boas notícias vieram da Colômbia. Em setembro, governo e a guerrilha das Farc selaram um compromisso histórico para um acordo de paz definitivo. A paz com que sonham os colombianos se distanciou de israelenses e palestinos. Uma série de ataques com facas de palestinos contra cidadãos e soldados israelenses mostra que o conflito está vivo. A ONU hasteou a bandeira palestina em sua sede, marco simbólico. A grande preocupação de Israel este ano: o histórico acordo das grandes potências com o Irã sobre o programa nuclear, depois de 12 anos de negociações. No Brasil, o presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, Eduardo Cunha, aceitou o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O processo acusa a líder brasileira de desrespeito à lei orçamentária e à lei de improbidade administrativa, além de lançar suspeitas de envolvimento de Dilma em atos de corrupção na Petrobras. Água em Marte Boas notícias vieram do espaço. Em setembro, a Nasa anunciou ter encontrado água líquida em Marte. No ano de 2015, o mundo perdeu muitas celebridades: o cineasta português Manoel de Oliveira, aos 106 anos, o ator e o rei do blues, BB King, aos 89 anos Por outro lado, os britânicos comemoraram um recorde da Rainha Elisabeth II de longevidade no cargo. Em vários países, conquistas sociais. A Irlanda aprovou em referendo o casamento gay, a Corte Suprema dos Estados Unidos autorizou a união homossexual em todo o território americano. E, na Arábia Saudita, pela primeira vez, as mulheres votaram e foram candidatas nas eleições para conselhos municipais. Tragédias e catástrofes Ninguém esquecerá que o ano foi marcado também por tragédias. Provocadas pelo homem, com o acidente em fevereiro com o avião da companhia alemã Germanwings. O piloto Andreas Lubitz jogou o Boeing contra os Alpes franceses, matando 250 pessoas. Um tumulto na tradicional festa do sacrifício em Meca, terminou com um recorde de 1.500 fiéis mortos, a maioria pisoteados. Outras catástrofes vieram da natureza. Inundações históricas do deserto do Atacama, no Chile, em março. No mês seguinte, a série de terremotos que arrasou parte do Nepal, deixando 8 mil mortos. E, o ano mais quente da história, segundo a Organização meteorológica mundial, terminou com uma perspectiva otimista para o futuro do planeta. Reunidos em Paris, na COP 21, 195 países se comprometeram com metas para limitar o aquecimento global. Se as promessas serão cumpridas, o tempo dirá. Mas como dizem os líderes mundiais, os problemas não foram resolvidos, mas 2015 deixou sinais de uma profunda mudanças para o futuro das novas gerações.