French photographer
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"Antes eu acreditava em uma só espécie: a minha. Mas me decepcionei ao descobrir que somos atrozes, violentos, horríveis, que estamos nos destruindo e a nosso planeta. Descobri também que faço parte de um universo enorme de espécies, e que se a minha desaparecer, não há problema". A frase é do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, homenageado desde o dia 1° de março com uma grande retrospectiva com 166 de suas obras no centro cultural Les Franciscaines, em Deauville, na França. "Descobri que sou parte de tudo isso", insistia Sebastião Salgado, 81 anos, na abertura da grande exposição Sebastião Salgado: Obras da Coleção da MEP, que homenageia não apenas suas séries icônicas de fotografias em preto e branco, mas também sua vida e seu olhar às vezes terno, às vezes dramático, e muitas vezes crítico sobre o mundo. O evento destaca um trabalho de mais de 40 anos percorrendo os quatro cantos do planeta, que resultou em trabalhos como "Exôdos" (1993-2000), sobre as grandes migrações humanas, "Gênesis" (2004-2011), sobre a natureza intocada do planeta, ou "A Mão do Homem" (1986-1992), sobre os trabalhadores, a precarização do trabalho artesanal e as grandes transformações do mundo industrial.A retrospectiva, que faz parte do calendário de comemorações oficiais do ano do Brasil na França, conta com a parceria da Maison Européenne de la Photographie (MEP), entidade que apoiou o fotógrafo brasileiro desde o início de sua carreira, quando trocou a formação de economista em Londres pelas lentes que imortalizariam grandes momentos da humanidade, dos animais e da natureza."Não sou um ser que domina o que está em volta, eu sou parte de tudo isso, dos minerais, dos vegetais", diz, Salgado, quando perguntado sobre o que aprendeu ao realizar a série "Gênesis", que ele afirma ter "reacendido sua esperança na vida e no planeta"."Todos os minerais têm uma inteligência inacreditável, assim como os vegetais. Uma vez fotografei uma árvore na Serra Nevada, nos Estados Unidos. Ela tinha sido parcialmente queimada, e cientistas que me acompanhavam me disseram que ela havia sido tocada pelo fogo de um determinado lado há mais de 1.500 anos. Incrível. Para ficar frente a um ser como esse é necessário muito respeito, e tempo para compreendê-lo, e para que ele possa compreender você também. Para que possamos fotografar a dignidade presente nesta árvore", argumentou um Sebastião Salgado emocionado, mas incansável durante a sequência de perguntas da imprensa internacional. "Não estou 100%"Integrante da Academia de Belas Artes da França desde 2017 e premiado pela Organização Mundial de Fotografia, em Londres, o fotógrafo surpreendeu o público presente no centro cultural Les Franciscaines, em Deauville, na região da Normandia, no norte da França, com um tom emocionado, pedindo "antes de tudo desculpas" e dizendo que não estava "100%". "Fui internado na semana passada num hospital em São Paulo para continuar um tratamento e volto na semana que vem para lá. É uma doença bem forte que eu adquiri há cerca de 15 anos trabalhando no projeto 'Gênesis', na Nova Guiné. Eu peguei malária e os médicos em Paris, no [tradicional hospital] Salpêtrière, me disseram que eu deveria descansar durante seis meses, porque a doença ataca o corpo inteiro, mas eu tive que desligar porque já estava no platô do Colorado", contou Salgado em francês, fazendo a audiência rir."Eu não pude interromper a excursão fotográfica, mas quando voltei a Paris, minha defesa imunológica despencou e eu desenvolvi uma infecção generalizada, tomando doses cavalares de antibiótico. Minha máquina de produzir glóbulos brancos e vermelhos se danificou para sempre. É uma espécie de câncer que adquiri, sou tratado por oncologistas", revelou. "Tomo medicamentos há 15 anos e isso ajuda um pouco, fiz toda a série na Amazônia assim, mas há duas semanas meu corpo começou a rejeitar o remédio e eu tive uma hemorragia no baço. Me desculpem, eu não estou nem com 50% da minha energia", disse Salgado, em meio a aplausos da plateia. O privilégio "enorme" de "estar vivo"Sebastião Salgado chegou a chorar ao lembrar de seus périplos pelo planeta, na abertura do evento, e ao celebrar colegas mortos durante sua trajetória. "O dia mais feliz da minha vida foi quando completei 80 anos... Simplesmente porque eu estava aqui. Eu não estava morto. Quantos amigos perdi, éramos todos amigos durante quatro anos em Goma [,na República Democrática do Congo], quatro fotógrafos foram assassinados, eu estava lá. Então para mim, estar vivo com 80 anos, é um privilégio enorme", confessou.Durante a coletiva, Salgado falou durante 25 minutos sobre suas experiências nos quatro cantos do globo. "Eu tive o privilégio de ir a esses lugares. Algumas vezes as pessoas me dizem que sou um artista, eu digo que não, que sou um fotógrafo. Porque vamos sozinhos a todas essas regiões do mundo, face a todos os problemas que vocês possam imaginar, todos os desafios, e temos dúvidas, questões éticas, de legitimidade, de segurança, e somos nós, fotógrafos, que devemos encontrar respostas para essas perguntas", testemunhou. O fotógrafo lembrou de quando perdeu parte da audição no Kuwait. "Foi quando houve a explosão em quase seiscentos poços de petróleo. Eu estava num barco, fotografando uma história para The New York Times. Eu me lembro que as tropas norte-americanas estavam lá, era a guerra contra Saddam Hussein. Foi um momento terrível e sublime da minha vida", destacou. "Terrível porque foi a maior poluição já vista, tinha dias que não víamos o sol. Era tão surpreendente, porque num determinado momento batia um vento, conseguíamos ver entre as nuvens e podíamos finalmente ver um raio de sol", contou. "Eram homens para mim heróicos aqueles que entravam no fogo do petróleo que tentavam tapar os poços. Havia um medo enorme de ser queimado vivo e o barulho que esses poços produziam era como trabalhar atrás da turbina de um avião", lembrou. "Quando fui embora do Kuwait, havia perdido mais da metade da minha audição", relatou Salgado.A "mão do homem" e as belezas intocadas do planetaA retrospectiva dos trabalhos em preto e branco do fotógrafo brasileiro na França resgata desde suas primeiras reportagens sobre os danos causados pela seca e pela fome na África (1984-1985), até seu trabalho sobre a condição dos trabalhadores imigrantes na Europa, passando na série "Outras Américas" (1977-1984), onde ele revisita a América Latina, com uma visão humanista e universal.Na sequência, a exposição mostra registros captados no final da década de 1980, quando Sebastião Salgado começa a trabalhar seus grandes murais fotográficos. "A Mão do Homem" (1986-1992) é uma homenagem ao trabalho manual e à condição humana. "Eu estudei geopolítica, antropologia, vi que nós estávamos chegando ao fim da primeira grande revolução industrial e que as máquinas inteligentes estavam substituindo o proletariado em toda linha de produção, que os robôs estavam substituindo o homem", declarou em entrevista à RFI em Deauville. "Eu resolvi fazer um retrato da classe trabalhadora antes que ela desaparecesse, e fiz. Minha formação [em economia com ênfase social] me permitiu ver o momento histórico que eu estava vivendo e fotografando", sublinhou."Mas eu pude ver que uma outra maior revolução estava acontecendo. Que o fato da gente estar terminando um tipo de indústria nessa parte sofisticada do planeta, não significava que ela estava acabando, mas se transferindo para a China, para o Brasil, a Indonésia, o México, esses grandes países em território e população. Trabalho barato, mão de obra barata", atestou Salgado.Com "Êxodos" (1993-2000), Salgado documenta os grandes movimentos populacionais ao redor do mundo, relacionados aos conflitos e à pobreza resultante das transformações econômicas que abalam a nossa época. "Eu fui atrás dessa reorganização da família humana que estava acontecendo no mundo. Durante seis anos eu fotografei o que se transformou no livro "Êxodos". "Então essa minha herança visual, histórica, essa minha formação que permitiu me situar. Não que eu seja um militante, não que eu quis fazer coisas diferentes dos outros, mas o que eu fiz, eu fiz com uma certa coerência política", definiu Salgado à RFI.Por fim, "Gênesis" (2004-2012), fruto de oito anos de expedições épicas pelos quatro cantos do globo, mostra a beleza de nosso planeta e permite descobrir paisagens, animais e seres humanos que até então haviam escapado à pressão do mundo contemporâneo. "Cerca de 47% do planeta Terra continua intacto", sublinhou o fotógrafo, feroz opositor ao acordo bilateral entre a União Europeia e o Mercosul. "A Europa quer nos vender produtos industrializados a baixo custo em troca de insumos agrícolas baratos, mas sabemos que as terras cultiváveis que restam no Brasil são indígenas, e deveriam ser preservadas", martelou.O inferno do genocídio em Ruanda"Foi a coisa mais dura que eu vivi na minha vida", disse Sebastião Salgado sobre o genocídio em Ruanda, entre abril e julho de 1994, quando aproximadamente quase 1 milhão de pessoas, a maioria da etnia tutsi, foram brutalmente assassinadas por extremistas hutus. "Não era fácil chegar num campo de refugiados e ver morrer por dia cerca de 20 mil pessoas, com um grande trator que escavava buracos enormes no chão para depositar os cadáveres. Era tão insuportável que cheguei a ficar doente", relatou.Consultado pelo médico indicado por Cartier-Bresson, amigo da família, Salgado conta que o especialista disse que seu corpo "estava perfeito" e que "ele estava morrendo em Ruanda". "Foi quando fomos como Lélia [Wanick Salgado, esposa e parceira do fotógrafo] e os meninos para Trancoso, na Bahia onde alugamos uma casa. Nesse momento, meus pais decidiram nos doar a fazenda onde nasci. Foi quando eu tomei a decisão de abandonar a fotografia. Eu tinha vergonha de ser fotógrafo, porque até então eu havia fotografado apenas uma espécie, a nossa. Então tomei a decisão com a Lélia de me tornar fazendeiro. Começamos a plantar, mas uma enorme chuva destruiu um morro que meu pai havia feito no terreno, matando um riacho onde eu nadava na infância. Lélia me disse então: 'vamos abandonar tudo, vamos pegar essa terra e replantar a floresta", lembra, rememorando as origens do Instituto Terra, que já restaurou cerca de 709 hectares de Mata Atlântica e plantou mais de 2,7 milhões de árvores nativas no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais."Céus dramáticos de Minas Gerais""Se você colocar 300 fotógrafos em um evento, você vai ter 300 fotografias diferentes, porque você só fotografa com a sua herança, com tudo que está dentro de você. As minhas fotografias têm séries, céus dramáticos, carregados. Isso vem de onde eu nasci, vem da chegada da época de chuva naquelas montanhas de Minas Gerais que meu pai me levava para ver... no pico mais alto da nossa fazenda, pra se chegar àquelas nuvens incríveis, para ver o raio de sol passar através dessas nuvens, ver a chuva. Então aquelas imagens ficaram em mim", diz o fotógrafo."Memória da sociedade""Cada vez que você aperta no botãozinho da câmera e faz uma imagem, você faz um corte representativo do planeta naquele momento, e você só o faz naquele momento. Precisa ter a realidade em frente para essa imagem existir, para ela ser vista como fotografia, senão ela vai ser vista como um objeto criado como um artistismo, mas não como fotografia. Fotografia é a memória da sociedade" rebate o fotógrafo."Fotografia é a memória, e a memória tem que existir. E a memória só pode ser feita através da realidade. Uma ficção não pode criar memória, então eu acho que a fotografia jamais perderá sua função", insiste. "Eu não estou querendo tirar o lugar da inteligência artificial. Eu acho que ela vai fazer coisas fantásticas, talvez até melhor do que a gente. Com a nossa inteligência normal o que nós fizemos foi destruir o planeta, fizemos guerra, fizemos violência. Talvez uma inteligência artificial seja realmente inteligente para levar a gente em outra direção", diz."Eu não sou contra a inteligência artificial, mas fotografia mesmo, só é fotografia. Quando você pega a fotografia que você faz no telefone celular, isso não é fotografia. Isso é uma linguagem de comunicação por imagem, mas que não tem nada a ver com a memória", ressalta. "Eu acho que o inteligência artificial não vai mudar absolutamente nada na fotografia porque a inteligência artificial só pode criar a partir do que já existe. Pode imaginar, transformar, mas a fotografia é outra coisa", conclui Salgado.A retrospectiva Sebastião Salgado: Obras da Coleção da MEP fica em cartaz no centro cultural Les Franciscaines, em Deauville, até o dia 1° de junho de 2025.
durée : 00:10:03 - Le Bach du matin du samedi 22 février 2025 - Commençons le week-end avec l'écoute de la première des toccatas pour clavier composée par Jean-Sébastien Bach autour de 1710.
durée : 00:10:03 - Le Bach du matin du samedi 22 février 2025 - Commençons le week-end avec l'écoute de la première des toccatas pour clavier composée par Jean-Sébastien Bach autour de 1710.
Fan Ho representa la consolidación del medio fotográfico como disciplina artística durante el siglo XX. Al mismo tiempo, su obra nos da una visión del arte chino desde una perspectiva que conecta con la fotografía europea de Cartier-Bresson. Su posterior paso al cine como medio fotográfico también es clave para entender la relación en nuestro tiempo de ambas disciplinas, sobre todo desde el punto de vista artístico. ¿Conocías la obra de este gran maestro de la fotografía? ¿Cuál es tu libro favorito de sus series sobre Hong Kong?
Rencontre avec le cinéaste haïtien Raoul Peck. Dans son nouveau film, Ernest Cole, photographe, il reconstitue le destin tragique du photographe Ernest Cole, mort dans l'oubli (en 1990) après avoir documenté la barbarie de l'apartheid, en Afrique du Sud (son pays natal) et la ségrégation aux États-Unis. C'est aussi l'errance de ce lanceur d'alerte, obligé de s'exiler après la publication, en 1967, de son ouvrage, que raconte Raoul Peck. RFI : Est-ce que vous vous souvenez de la première photo d'Ernest Cole que vous avez vue ? Raoul Peck : Alors, je me souviens des premières photos, c'était il y a très longtemps à Berlin quand j'étudiais. Le combat anti-apartheid commençait et les photos de d'Ernest Cole circulaient beaucoup parce que c'était la première fois qu'on découvrait les horreurs de l'apartheid à niveau d'homme, à hauteur d'homme et de femme, puisqu'il photographiait son monde à lui. Et en 1966, il quitte l'Afrique du Sud. À jamais, il le sait, il part travailler aux États-Unis. Sauf que sa vie aux États-Unis va être beaucoup moins florissante, beaucoup plus triste. Il est vu, perçu comme photographe noir alors qu'il se veut photographe, comme l'une de ses idoles, Cartier-Bresson. Et son ambition à Ernest Cole, c'était aussi de photographier, comme il dit, la condition humaine. Et pour ça, il faut pouvoir bouger. Or, on ne lui a pas permis de bouger. Vous, Raoul Peck, vous vous êtes mis dans la peau, littéralement, pendant des mois, voire des années, d'Ernest Cool. Vous avez plongé au plus intime de son être, y compris quand vous lui faites dire, mais c'est basé sur votre enquête qu'il a voulu à un certain moment se suicider. Quel portrait avez-vous gardé d'Ernest Cole ? C'est un homme en colère ? C'est un homme en colère, mais c'est un homme, comme beaucoup d'hommes et de femmes que j'ai connus en exil, qui sont perturbés, qui sont tiraillés, brisés par l'éloignement de leur pays, qui souffre très souvent. Donc, il est aussi isolé dans cette société. Que vous soyez en France ou aux États-Unis, Raoul Peck, Haïti vous habite un peu comme l'Afrique du Sud habitait Ernest Cole. Quel regard aujourd'hui, en tant que citoyen, mais aussi en tant que cinéaste, vous portez sur les événements récents en Haïti et le chaos dans lequel le pays est tombé ? Ce n'est même pas un regard que je porte, c'est quelque chose que je vis tous les jours. J'ai des conversations tous les jours avec ce qui se passe, avec des amis, des militants, des acteurs de la société civile en Haïti qui se battent depuis plus de sept ans pour trouver un accord politique qui permette au pays de sortir de cette non-constitutionnalité que nous vivons. Nous n'avons pas eu d'élections depuis plus de sept ans et donc la société civile a tenté et avec beaucoup de difficultés à trouver des solutions politiques pour pouvoir sortir de cette passe. Malheureusement, les partenaires qu'on a en face, y compris les États-Unis, je ne peux même pas dire la France, parce que la France est totalement hors-jeu de cette bataille. Il y a beaucoup de paroles, mais très peu de faits, et on ne comprend pas trop l'attitude de soi-disant des amis d'Haïti, comme se prénomment les États-Unis, l'Europe, la France, le Canada, qui ont bien sûr peur d'entrer dans un bourbier, mais qu'ils ont eux-mêmes favorisé pendant de longues années.À écouter aussiRaoul Peck: «Hiérarchiser les races, c'est la racine de tous les génocides»
Rencontre avec le cinéaste haïtien Raoul Peck. Dans son nouveau film, Ernest Cole, photographe, il reconstitue le destin tragique du photographe Ernest Cole, mort dans l'oubli (en 1990) après avoir documenté la barbarie de l'apartheid, en Afrique du Sud (son pays natal) et la ségrégation aux États-Unis. C'est aussi l'errance de ce lanceur d'alerte, obligé de s'exiler après la publication, en 1967, de son ouvrage, que raconte Raoul Peck. RFI : Est-ce que vous vous souvenez de la première photo d'Ernest Cole que vous avez vue ? Raoul Peck : Alors, je me souviens des premières photos, c'était il y a très longtemps à Berlin quand j'étudiais. Le combat anti-apartheid commençait et les photos de d'Ernest Cole circulaient beaucoup parce que c'était la première fois qu'on découvrait les horreurs de l'apartheid à niveau d'homme, à hauteur d'homme et de femme, puisqu'il photographiait son monde à lui. Et en 1966, il quitte l'Afrique du Sud. À jamais, il le sait, il part travailler aux États-Unis. Sauf que sa vie aux États-Unis va être beaucoup moins florissante, beaucoup plus triste. Il est vu, perçu comme photographe noir alors qu'il se veut photographe, comme l'une de ses idoles, Cartier-Bresson. Et son ambition à Ernest Cole, c'était aussi de photographier, comme il dit, la condition humaine. Et pour ça, il faut pouvoir bouger. Or, on ne lui a pas permis de bouger. Vous, Raoul Peck, vous vous êtes mis dans la peau, littéralement, pendant des mois, voire des années, d'Ernest Cool. Vous avez plongé au plus intime de son être, y compris quand vous lui faites dire, mais c'est basé sur votre enquête qu'il a voulu à un certain moment se suicider. Quel portrait avez-vous gardé d'Ernest Cole ? C'est un homme en colère ? C'est un homme en colère, mais c'est un homme, comme beaucoup d'hommes et de femmes que j'ai connus en exil, qui sont perturbés, qui sont tiraillés, brisés par l'éloignement de leur pays, qui souffre très souvent. Donc, il est aussi isolé dans cette société. Que vous soyez en France ou aux États-Unis, Raoul Peck, Haïti vous habite un peu comme l'Afrique du Sud habitait Ernest Cole. Quel regard aujourd'hui, en tant que citoyen, mais aussi en tant que cinéaste, vous portez sur les événements récents en Haïti et le chaos dans lequel le pays est tombé ? Ce n'est même pas un regard que je porte, c'est quelque chose que je vis tous les jours. J'ai des conversations tous les jours avec ce qui se passe, avec des amis, des militants, des acteurs de la société civile en Haïti qui se battent depuis plus de sept ans pour trouver un accord politique qui permette au pays de sortir de cette non-constitutionnalité que nous vivons. Nous n'avons pas eu d'élections depuis plus de sept ans et donc la société civile a tenté et avec beaucoup de difficultés à trouver des solutions politiques pour pouvoir sortir de cette passe. Malheureusement, les partenaires qu'on a en face, y compris les États-Unis, je ne peux même pas dire la France, parce que la France est totalement hors-jeu de cette bataille. Il y a beaucoup de paroles, mais très peu de faits, et on ne comprend pas trop l'attitude de soi-disant des amis d'Haïti, comme se prénomment les États-Unis, l'Europe, la France, le Canada, qui ont bien sûr peur d'entrer dans un bourbier, mais qu'ils ont eux-mêmes favorisé pendant de longues années.À écouter aussiRaoul Peck: «Hiérarchiser les races, c'est la racine de tous les génocides»
Arrenquem el programa d'aquesta setmana amb l'Ofèlia Carbonell, que ha vist pel·lícula The Substance i ara ens explica en què li ha fet pensar. De passada, recomana un article de Joan Burdeus que també destaquem al Collita pròpia, El que l'esquerra ha d'aprendre d'Elon Musk.Aquesta setmana, Ferran Mestre debuta a Núvol amb un article que sona a ritme del nou disc del conjunt de Banyoles Germà Negre i que es titula Puja aquí dalt i balla. Mestre en fa la crítica a Germà Negre: engruixir el Cançoner.També aquesta setmana, Josep Maria Cortina parla de l'exposició del Centre de Fotografia KBr de la Fundació MAPFRE sobre el fotògraf francès Cartier-Bresson. L'articulista comenta que els amants de la fotografia no se l'haurien de perdre.La Indicatiu publica Les seqüeles més esperades del cinema català i a l'episodi confessa com s'ha inspirat per fer l'article.Passem ara a la música clàssica, ja que Alexandre Nunes de Oliveira ha entrevistat la pianista empordanesa Emma Stratton, que ha debutat al Palau de la Música amb el seu primer disc, Syndesi. L'articulista confessa que aquesta entrevista primer no havia de ser una entrevista.Avui ens acomiadem amb poesia: Bernat Puigtobella i Pol Vouillamoz han assistit a un vermut poètic amb els poetes Feliu Formosa i Jaume C. Pons Alorda en el marc del Festival Nacional de Poesia de Sant Cugat. Escoltem Formosa recitant el poema Faràs dos trucs i t'obriré la porta.
Gabriel Bauret"Robert Doisneau. Trame di vita"Mostra fotografica al Filatoio di Caraglio (Cuneo)Fino al 23 febbraio 2025Fondazione Arteawww.fondazioneartea.orgLa traduzione della conversazione è a cura di Manuela Vico - Alliance Française.La mostra Robert Doisneau. Trame di vita ripercorre l'opera di colui che è considerato, insieme a Cartier-Bresson, il padre fondatore della fotografia umanista francese e del fotogiornalismo di strada: oltre 100 immagini provenienti dalla collezione dell'Atelier Robert Doisneau esplorano mezzo secolo della sua ricchissima produzione, in un percorso che coniuga perfettamente la visione di un mondo quotidiano con l'espressione del meraviglioso.Ribelle, poetico, anticonformista, Doisneau nei suoi scatti racconta la Parigi della Liberazione e del Dopoguerra, le banlieue, i giochi dei bambini, i bistrot, ma anche la dura e complessa realtà del lavoro all'interno delle fabbriche. In perfetto dialogo con l'anima e con gli spazi dell'antico setificio che la ospitano, la mostra presenta, per la prima volta, alcuni scatti tratti dal reportage del 1945 sulla celebre manifattura di Aubusson che documentano il lavoro degli artigiani e le varie fasi della catena di produzione degli arazzi.Tra i capolavori esposti, anche Le baiser de l'Hôtel de Ville del 1950, il ritratto iconico di una giovane coppia intenta a baciarsi davanti al municipio di Parigi incurante della gente e del traffico che li circonda.Particolarmente significativa, in virtù dell'edificio che lo ospita – il Filatoio è uno dei più antichi setifici d'Europa, mirabile esempio di protoindustria – è una serie inedita di fotografie tratte dal reportage realizzato nel 1945 nella manifattura tessile di Aubusson, parte dell'area tematica dedicata al progetto con cui Doisneau documentò l'evoluzione del mondo produttivo nella sua Francia del Secondo Dopoguerra, testimoniando l'attività nelle fabbriche e le condizioni lavorative di quegli anni. L'itinerario di visita, aperto dal primo scatto realizzato a soli diciassette anni nel 1929, svelerà inoltre ai visitatori volti e luoghi delle periferie parigine, conducendo in quella dimensione a lui, residente nella banlieue di Montrouge, particolarmente cara: frammenti di vita quotidiana e gente di strada furono infatti il suo soggetto preferito, come in mostra evidenziano le foto nei bistrot, quelle di bambini che giocano o le scene dei momenti di festa e di innamorati, fra cui il celeberrimo scatto Baiser de l'hotel de ville.“Robert Doisneau. Trame di vita” è un progetto della Fondazione Artea, realizzato in collaborazione con l'Atelier Robert Doisneau il Comune di Caraglio, con la curatela di Gabriel Bauret e Chantal Bauret, è visitabile giovedì e venerdì dalle ore 15 alle 19, sabato, domenica e festivi, dalle ore 10 alle 19.Gabriel Bauret"Robert Doisneau. Il mondo del lavoro / Le monde du travail"Dario Cimorelli Editorewww.dariocimorellieditore.itSe c'è una parte dell'opera di Robert Doisneau (1912-1994) che non è quasi più necessario presentare, ce n'è un'altra meno conosciuta: quella degli anni prima e subito dopo la guerra, durante i quali Doisneau fu dapprima un dipendente della Renault prima di diventare indipendente e rispondere agli ordini di riviste politicamente impegnate. Il volume presenta in maniera accurata tre aspetti del mondo del lavoro grazie a tre reportage...IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarewww.ilpostodelleparole.itDiventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/il-posto-delle-parole--1487855/support.
Dieses Mal besprechen wir Bildbände von zwei Klassikern, nämlich Henri Cartier-Bresson und Vivian Maier. Außerdem sprechen wir über unsere Urlaube und über das Meet & Street 2024 in Hamburg. Außerdem zeigen wir die neue Rollei 35 AF. Links zur Sendung Blogbeitrag auf www.fotobuch-ecke.de Blogbeitrag unter www.florian-renz.de Watch! Watch! Watch! - Ausstellung Watch! Watch! Watch! Katalog - Amazon * The Decisive Moment - Amazon * Vivian Maier - Street Photographer - Amazon * Vivian Maier Website Stauning - Distillerie Bokal-Rettung - Dokumentation Altona93 Den "Fotobuch-Ecke"-Blog findest Du unter https://fotobuch-ecke.de/ Florian Renz Blog findest Du unter: https://www.florian-renz.de/ Folgen kannst Du uns auf: YouTube - Fotobuch Plauder Ecke Instagram - Fotobuch-Ecke Instagram - Florian Renz Instagram - Thomas Winter * Bei den gekennzeichneten Links handelt es sich um sogenannte Affiliate-Links. Wenn Du die verlinkten Produkte kaufst, nachdem Du auf den Link geklickt hast, erhalte ich eine Provision direkt vom Händler dafür. Du zahlst bei Deinem Einkauf nicht mehr als sonst, hilfst mir aber dabei, den Podcast und den Blog zu betreiben. Vielen Dank für Deine Unterstützung!
Henri Cartier-Bresson prend ses quartiers d'été en Bretagne dans le Finistère nord. C'est à Landerneau que se niche le fonds Hélène et Édouard Leclerc, où une exposition monographique est programmée tous les ans. Après la peinture et le street art, c'est la première fois qu'une exposition y est dédiée à la photographie. Et c'est un parcours chronologique qui est proposé où l'on part sur les traces de celui qui a été surnommé « l'œil du siècle » et qui a parcouru le monde. Quand on pense Henri Cartier-Bresson, on pense à la notion d'instant décisif qui fait la force de ses clichés. Mais pour Clément Chéroux, le commissaire de l'exposition, il y a plusieurs Cartier-Bresson.« Cette exposition, qui présente 300 photographies dans un ordre plutôt chronologique, parcourt le XXe siècle. Elle montre qu'au-delà du Cartier-Bresson bien connu, de ses chefs-d'œuvre, il y a un photographe surréaliste au début des années 1930, un photographe qui crée la fameuse agence Magnum avec Robert Capa après la Seconde Guerre mondiale », explique Clément Chéroux.Il parcourt le monde et se retrouve aux moments clés de l'histoire aux premières loges. Une chance ? Pas seulement.« Cartier-Bresson était quelqu'un qui lisait beaucoup la presse. Tous les matins, il lisait les journaux et il était très au courant des affaires du monde, dans son pays, mais aussi à l'étranger. Ce qui explique qu'il était très souvent au bon endroit, au bon moment, précise le commissaire de l'exposition. Au moment de l'assassinat de Gandhi à New Delhi, au moment où Mao Zedong arrive au pouvoir en Chine, à Cuba, juste après la crise des missiles... Il y avait chez lui une très grande perception de là où il fallait être pour un photographe qui, essentiellement à cette époque-là, travaille avec la presse. »Saisir l'instantUn photographe qui aime aussi beaucoup déambuler et saisir ainsi l'instant singulier. Comme dans cette image, parmi les nombreuses photos iconiques qu'on peut voir dans l'exposition. Elle est intitulée « Derrière la gare Saint-Lazare ». Il l'a prise en 1932.« Cartier-Besson vient tout juste d'acheter un petit appareil Leica, considéré à l'époque comme un appareil miniature, très léger. Il voit entre deux planches de chantier un homme qui saute au-dessus d'une flaque d'eau. C'est une image où, à l'instant d'avant, le personnage n'aurait pas été en suspension dans l'espace, dans une position quasiment de danse, qui fait écho à une affiche représentant une danseuse en arrière-plan. La photographie n'aurait pas non plus pu être réalisée l'instant après, parce que le talon du sauteur aurait touché la flaque d'eau et ridé le reflet sur lequel toute la composition de cette image est construite », analyse Clément Chéroux.Et dans cette grande rétrospective, c'est un Cartier-Bresson multiple, mais toujours humaniste, qu'on redécouvre, s'attachant à capter la figure humaine dans un visage, un regard ou un groupe. À travers ses voyages dans le monde comme photo-reporter ou chez lui, sillonnant la France après Mai-68.L'exposition Henri Cartier-Bresson au Fonds Leclerc à Landerneau, c'est jusqu'au 5 janvier.À lire aussiRencontres d'Arles: Stephen Dock questionne sa vie antérieure de photojournaliste de guerre
Henri Cartier-Bresson prend ses quartiers d'été en Bretagne dans le Finistère nord. C'est à Landerneau que se niche le fonds Hélène et Édouard Leclerc, où une exposition monographique est programmée tous les ans. Après la peinture et le street art, c'est la première fois qu'une exposition y est dédiée à la photographie. Et c'est un parcours chronologique qui est proposé où l'on part sur les traces de celui qui a été surnommé « l'œil du siècle » et qui a parcouru le monde. Quand on pense Henri Cartier-Bresson, on pense à la notion d'instant décisif qui fait la force de ses clichés. Mais pour Clément Chéroux, le commissaire de l'exposition, il y a plusieurs Cartier-Bresson.« Cette exposition, qui présente 300 photographies dans un ordre plutôt chronologique, parcourt le XXe siècle. Elle montre qu'au-delà du Cartier-Bresson bien connu, de ses chefs-d'œuvre, il y a un photographe surréaliste au début des années 1930, un photographe qui crée la fameuse agence Magnum avec Robert Capa après la Seconde Guerre mondiale », explique Clément Chéroux.Il parcourt le monde et se retrouve aux moments clés de l'histoire aux premières loges. Une chance ? Pas seulement.« Cartier-Bresson était quelqu'un qui lisait beaucoup la presse. Tous les matins, il lisait les journaux et il était très au courant des affaires du monde, dans son pays, mais aussi à l'étranger. Ce qui explique qu'il était très souvent au bon endroit, au bon moment, précise le commissaire de l'exposition. Au moment de l'assassinat de Gandhi à New Delhi, au moment où Mao Zedong arrive au pouvoir en Chine, à Cuba, juste après la crise des missiles... Il y avait chez lui une très grande perception de là où il fallait être pour un photographe qui, essentiellement à cette époque-là, travaille avec la presse. »Saisir l'instantUn photographe qui aime aussi beaucoup déambuler et saisir ainsi l'instant singulier. Comme dans cette image, parmi les nombreuses photos iconiques qu'on peut voir dans l'exposition. Elle est intitulée « Derrière la gare Saint-Lazare ». Il l'a prise en 1932.« Cartier-Besson vient tout juste d'acheter un petit appareil Leica, considéré à l'époque comme un appareil miniature, très léger. Il voit entre deux planches de chantier un homme qui saute au-dessus d'une flaque d'eau. C'est une image où, à l'instant d'avant, le personnage n'aurait pas été en suspension dans l'espace, dans une position quasiment de danse, qui fait écho à une affiche représentant une danseuse en arrière-plan. La photographie n'aurait pas non plus pu être réalisée l'instant après, parce que le talon du sauteur aurait touché la flaque d'eau et ridé le reflet sur lequel toute la composition de cette image est construite », analyse Clément Chéroux.Et dans cette grande rétrospective, c'est un Cartier-Bresson multiple, mais toujours humaniste, qu'on redécouvre, s'attachant à capter la figure humaine dans un visage, un regard ou un groupe. À travers ses voyages dans le monde comme photo-reporter ou chez lui, sillonnant la France après Mai-68.L'exposition Henri Cartier-Bresson au Fonds Leclerc à Landerneau, c'est jusqu'au 5 janvier.À lire aussiRencontres d'Arles: Stephen Dock questionne sa vie antérieure de photojournaliste de guerre
Bill Brandt es con toda seguridad uno de los fotógrafos más influyentes en el arte del siglo XX. Junto a Brassaï y Cartier-Bresson conforman la trinidad de artistas que iniciaron el periodo moderno de la fotografía. Su obra abarca todos los campos y su minuciosidad en el revelado genera fotografías que se comportan como pinturas expresionistas. Un artista completo, que nunca se amoldó a ningún panfleto de vanguardias pero que asimiló su época, especialmente a través del surrealismo y la fotografía documental de corte social. ¿Lo conocías?
So excited to welcome Artist, Frederick Hayes, to the podcast this week. Fred makes graphite drawings and paintings of faces, and he also creates found-material assemblage sculptures that portray the psychological interior of his subjects. Half made up and half based on the street photos that he takes, his portraits conjure up a community of people. These heads function as general archetypes but also as familiar faces that Fred might see in his community, remember from his past, or have seen in the media as victims of racial injustice. Fred Hayes is also an artist who studiously avoids being pigeonholed, and I loved hearing about how he prioritizes freedom in his varied studio practice. Find Frederick Hayes online: IG: https://www.instagram.com/fhay_00/ WEB: https://www.fredhayesstudio.com/ 2023 Lillian Orlowsky and William Freed Grant-Winners Exhibition at PAAM (thru 6/16/24, Provincetown): https://paam.org/the-2023-artist-grant-recipients/ This episode is kindly sponsored by the New York Studio School. Check out their June-July 2024 Summer Marathon courses here: nyss.org Artists mentioned: Henri Matisse, Emil Nolde, Cartier Bresson, Robert Rauschenberg, Margaret Kilgallen, Terry Hoff & Chris Johanson of the Mission School / Luggage Store Gallery, Max Beckmann Frederick Hayes has exhibited work at Triple Candie, the Studio Museum, Hallwalls Contemporary, New Museum, San Francisco Museum of Modern Art, San Jose Museum, San Diego Museum of Contemporary Art, Addison Gallery of American Art, DeSaisset Museum, Boston University, Number 35, and the Luggage Store and Patricia Sweetow Gallery in San Francisco, CA. Hayes has held residencies at MacDowell, VCCA, LMCC and The Headlands Center for the Art. He is the recipient of a 2020 NYFA-NYSCA Fellowship in Printmaking/Drawing/Book Arts, a 2012 & 2001 Pollack-Krasner Grant, a 2010 Robert Blackburn Workshop Studio Immersion Program Fellowship, a 2000 San Francisco Art Commission Individual Artist Grantand his work is in the collection of the San Francisco Museum of Modern Art, the New Museum of Contemporary Art, the Studio Museum in Harlem, the Addison Gallery of American Art, and UC Berkeley Art Museum Thank you, Fred! Thank you Patrons and Listeners! Appreciate everyone! Check the pod out on IG! And why not review Peps on Apple Podcasts? Yay! Find me, your beloved host, online at: amytalluto.com and @talluts All music by Soundstripe ---------------------------- Pep Talks Website: peptalksforartists.com Pep Talks on IG: @peptalksforartists Amy, your beloved host's website: amytalluto.com Amy, your beloved host, on IG: @talluts Pep Talks on Art Spiel as written essays: https://tinyurl.com/7k82vd8s BuyMeACoffee Donations always appreciated! --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/peptalksforartistspod/message Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/peptalksforartistspod/support
Revisamos la apasionante aventura de Reuben Fine, un chico del Bronx que quedó atrapado entre Freud y el ajedrez. Fine fue uno de los mejores jugadores de la primera mitad del siglo XX. A punto estuvo de disputar el título de campeón del mundo. Su visión freudiana del juego del ajedrez sigue, aún hoy, un enfoque provocador y polémico. En ‘Enroque corto', tomamos café con el psicólogo Carlos Martínez Piqueras, quien nos habla del error, de las fugas atencionales, de cuáles son los impactos emocionales que se dan durante una partida. Una charla más que interesante que te hará pensar desde otro lugar cuando juegues. En ‘Jaque, captura, amenaza', el maestro Luisón también nos da un consejo en clave psicológica: ¿cómo vencer un bloqueo mental antes de la competición?. Y, en ‘La gran diagonal', recibimos el saludo (y la agudísima pregunta) del fotógrafo David Llada, el Cartier-Bresson del tablero.
O livro “Lumière d'Avril (Luz de Abril), Portugal 1974” é publicado na França a poucos meses do aniversário de 50 anos da Revolução dos Cravos, que pôs fim a mais de 40 anos de ditadura no país. A obra, editada pela Chandeigne, traz 56 fotos, muitas inéditas, feitas pelo fotógrafo brasileiro Alécio de Andrade, que revelam os primeiros meses do movimento revolucionário português, e um texto do historiador francês, especialista em Portugal, Yves Léonard. A ideia inicial para a publicação do livro “Lumière d'Avril”, ainda inédito em português, foi de Patricia Newcomer, viúva de Alécio de Andrade e responsável por preservar o arquivo e perpetuar a obra do marido, morto em 2003. Muito antes de Sebastião Salgado, o carioca, radicado em Paris a partir de 1964, era o fotógrafo brasileiro mais conhecido na França.Ele era correspondente da revista “Manchete” na Europa e foi o primeiro brasileiro a integrar a prestigiosa agência Magnum do mestre Cartier Bresson, que ele conhecia. Alécio deixou em seus arquivos centenas de fotos em P & B e a cores do período de transição democrática portuguesa, registradas durante três viagens a Portugal, entre julho de 1974 e meados de 1975.A primeira escolha para a publicação do livro foi feita por Patricia Newcomer, seguindo as indicações deixadas pelo próprio Alécio. “Ao todo, ele deixou 3 mil clichês em Preto & Branco e 300 slides a cores dessas três viagens a Portugal. Eu fiz a primeira escolha partindo de indicações que ele deixou nas cópias contato, com lápis vermelho ou branco”, conta.Cotidiano do período revolucionárioPatricia Newcomer separou cerca de 100 fotografias. A escolha final coube a Anne Lima, da Editora Chandeigne, e ao historiador Yves Léonard, professor do Instituto de Ciências Políticas de Paris, a Sciences Po, e autor do texto de introdução.“A ideia foi mostrar a diversidade do trabalho de Alécio. É uma seleção com figuras muito emblemáticas da Revolução dos Cravos, nomeadamente os capitães, os homens políticos, e também com figuras do cotidiano de Portugal”, indica o historiador.Ao lado dos líderes do Movimento da Forças Armadas (MFA), que orquestraram a Revolução dos Cravos, como o tenente-coronel Otelo Saraiva de Carvalho, e o general Antonio Spínola, primeiro presidente português pos-25 de Abril, as fotos de Alécio de Andrade mostram manifestações nas ruas por mais direitos, pessoas e soldados retornados das ex-colônias africanas, devotos em Fátima, agricultores e moradores de Lisboa. Para o historiador, as fotografias de Alécio revelam, para além dos fatos e figuras históricas, “o pensamento e a vida cotidiana dos portugueses durante o processo revolucionário”, não só em Lisboa, mas em outras regiões do país.Yves Léonard reassalta, por exemplo, as fotos do general Spínola de férias. “As fotos do general Spínola são muito originais, diferentes. É uma série de fotografias feitas durante o verão (julho-agosto) de 74 em Buçaco. (...) É muito interessante ver a realidade do quotidiano durante esse ano de 74”, salienta.A Revolução portuguesa de 25 de Abril que derrubou décadas de ditadura salazarista, foi rápida, pacífica e inesperada, lembra o historiador. Os portugueses reconquistaram direitos que haviam perdido, iniciou-se o processo de descolonização de países africanos e Portugal passou por um conturbado Processo Revolucionário em Curso, que organizou as primeiras eleições diretas, vencidas pelos socialistas em 1975. Yves Léonard aponta a importância da dimensão do sonho nesse processo revolucionário e pede o despertar do 25 de abril que “não é muito claro para os jovens”.Ele acredita que a Revolução dos Cravos “é uma lição muito importante para as jovens não só em Portugal, mas também na Europa e na América do Sul. É muito importante lembrar da importância da ação política para derrubar um regime ditatorial. É importante lembrar que, no mundo de hoje, a democracia é alguma coisa de frágil e difícil de estabelecer, de conservar, especialmente na Europa”. Formato acessível“Lumière d'Avril” foi publicado em formato menor, mais acessível ao público em geral. Patricia Newcomer ficou feliz com o resultado. Segundo ela, “o livro tem um ritmo visual, mas também um ritmo humano e cronológico. Os fatos históricos são revelados, mas ao mesmo tempo descritos de uma maneira diferente”.As negociações com editoras portuguesas e brasileiras já estão sendo feitas para que "Lumière d'Avril", com fotos de Alécio de Andrade e texto de Yves Leonard, seja publicado em português em 2024, ano em que se comemora os 50 anos da Revolução dos Cravos.
Depuis son premier voyage en 1972, le photographe belge Harry Gruyaert, membre de la célèbre agence Magnum, est fasciné depuis par le Maroc. Dans un beau livre intitulé « Morocco », il partage en 120 clichés son admiration pour les couleurs, les ombres et les lumières, les formes et les espaces de ce pays. Un photographe qui pense couleur, qui cadre couleur. C'est ainsi que Raymond Depardon décrit notre invité, membre comme lui de l'agence Magnum. Pourtant, contrairement à beaucoup de ses comparses de la prestigieuse coopérative internationale fondée par Capa, Cartier-Bresson et quelques autres, Harry Gruyaert n'a aucune envie d'être considéré comme un journaliste.Sa formation et ses inspirations tiennent beaucoup plus du cinéma et de la peinture. Il est vrai qu'en voyant son travail sur la couleur, la lumière et les ombres, on pense souvent à de véritables tableaux. Mais des tableaux dont les harmonies révèlent un lieu et une époque, et qui racontent à chacun d'entre nous ce qu'on veut bien leur faire raconter. Avec souvent une étrange tension, une part de mystère, qui leur donnent un caractère à la fois singulier et reconnaissable.En témoigne son dernier livre qui nous emmène dans un des pays qu'il a le plus arpenté : le Maroc. « Morocco », le nouveau livre d'Harry Gruyaert, est paru aux éditions Textuel.Harry Gruyaert est l'invité de VMDN.Reportage : Solène Gardré a vu, au Théâtre de la Tempête, la pièce de théâtre « Cœur poumon ». Une pièce qui nous plonge dans l'univers des soignants, en reconstituant sur scène un service de réanimation pédiatrique.
Marco Minuz"Inge Morath. L'occhio e l'anima"Mostra fotograficaFilatoio di Caraglio (Cuneo)Fino al 25 Febbraio 2024www.fondazioneartea.orgCuratori: Brigitte Blüml-Kaindl, Kurt Kaindl e Marco MinuzSvela il profondo e mai convenzionale sguardo sulla realtà di una donna, consacrata fra le più importanti fotografe del XX secolo, la mostra monografica “Inge Morath. L'occhio e l'anima” che al Filatoio di Caraglio, fino al 25 febbraio 2024, celebra, nel centenario dalla nascita, la prima fotogiornalista nella storia della stessa agenzia Magnum.Inge Morath è stata, prima di tutto, una viaggiatrice. Suo marito, Arthur Miller, ha così descritto questa sua attitudine: “Inge inizia a fare i bagagli non appena vede una valigia”. Nel corso della sua carriera ha realizzato reportage fotografici in Spagna, Medioriente, America, Russia e Cina.Non ha affrontato mai questi viaggi con superficialità, bensì con serietà, studiando la lingua, le tradizioni e la cultura di ogni regione dove si recava. Era capace di parlare correntemente tedesco, inglese, francese, spagnolo, rumeno, russo e mandarino. Che si trattasse di persone comuni o personaggi pubblici il suo interesse era identico e s'indirizzava sempre verso l'intimità di ciascuno. Inge Morath è stata tra le prime donne a lavorare con la leggendaria agenzia fotografica Magnum Photos. Imparò molto da Henri Cartier-Bresson con cui collaborò in importanti reportage. Il suo stile fotografico affonda le sue radici negli ideali umanistici conseguenti alla Seconda Guerra Mondiale, ma anche nella fotografia del “momento decisivo”, così come l'aveva definita Cartier-Bresson. Ospitarla all'interno degli spazi del Filatoio di Caraglio significa coltivare un'attenzione e una sensibilità verso la figura femminile e il suo ruolo sociale, culturale ed economico nella nostra società, elementi questi fortemente connessi a questo luogo.Le fotografie di Inge Morath riflettono le sue più intime necessità, ma al contempo sono come pagine del suo privato diario di vita, come lei stessa scrive: “La fotografia è essenzialmente una questione personale: la ricerca di una verità interiore”.© Magnum/Inge Morath Estate courtesy Fotohof Archiv | Inge Morath, Salone di bellezza sulla Fifth Avenue, New York City, USA, 1958IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarewww.ilpostodelleparole.itQuesto show fa parte del network Spreaker Prime. Se sei interessato a fare pubblicità in questo podcast, contattaci su https://www.spreaker.com/show/1487855/advertisement
Mon invité est l'exemple même du nouveau départ réussi. De la banlieue Parisienne à Marseille, il a réussi à se créer une belle carrière de photographe, entre journalisme et photo de plateau, tout ça à la force de sa motivation qui semble sans limite. Dans cet épisode, on va parler de connaître son territoire, de la chance qui n'en est pas, de faire les bons choix, des portes que l'appareil photo peut ouvrir, de parler aux gens, de se retourner, de Kebab sans sauce, d'autoportraits, mais surtout, on a un petit invité surprise qui s'appelle Marcel, et c'est peut-être lui, le nouveau Cartier-Bresson. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/julienpasternak/message
Par/avec Marc Baillet. Peut-on diviser le monde en trois catégories de personnes : les entrepreneurs, les managers, les artistes ? Sans doute serait-ce trop simple. Chacun n'est-il pas un artiste qui ne demande qu'à se révéler ? Comment développer un chemin de vie plus créatif ? Pourquoi doit on créer ? Grégoire Jeanmonod est un journaliste devenu conférencier spécialisé en histoire de l'art. Bâtisseur de passerelles entre les univers cousins que sont l'art des musées et la culture populaire, il est également l'auteur du livre Leçons d'artistesdans lequel, à partir d'une trentaine de chefs d'œuvre de l'histoire de l'art, de la Renaissance à nos jours, il propose l'idée que les plus grands artistes de l'histoire peuvent nous aider à voir le monde et travailler autrement. Dans cette épisode, Grégoire nous parle de l'art de se frayer un chemin de vie créatif. Il nous partage son parcours qui l'a mené à mettre progressivement sa passion de l'histoire de l'art au cœur de son quotidien. Quels sont les grands artistes qui l'inspirent ? Quel est l'état d'esprit à développer pour suivre avec confiance le chemin difficile mais ô combien épanouissant de celui qui crée ? Comment dompter la peur et naviguer au quotidien à travers les hauts et les bas de la vie créative ? De Léonard de Vinci à Soulages, en passant par Picasso, Frida Kahlo ou Cartier-Bresson, il nous explique comment les artistes nous ont livré, à travers leurs œuvres, des pistes de réflexion intemporelles et universelles pour développer notre créativité, nourrir notre motivation, cultiver l'intelligence collective et prendre part au changement avec lucidité et enthousiasme. Nous parlons également de force d'âme et de ce que cela signifie qu'être le héros ou l'artiste de sa propre vie. Et bien plus encore… Si vous souhaitez vivre une vie plus créative ne ratez pas les conseils lumineux de Grégoire Jeanmonod. Mettez le son ! "Les grands artistes nous inspirent et nous aident à devenir plus créatif" - Grégoire Jeanmonod *** Si vous avez apprécié le Podcast, laissez-moi un commentaire et quelques étoiles ici https://podcasts.apple.com/fr/podcast/heroic-people-podcast/id1510935846?mt=2&ls=1 ! Cela prend 60 secondes et permet de convaincre les invités du podcast ! Retrouvez-nous sur www.heroicpeople.fr pour découvrir le podcast plus en détails, la newsletter, mes livres, nos services d'accompagnement et de coaching d'équipe.
En av 1900-talets mest kända fotografer, Henri Cartier-Bresson, verkade alltid vara på rätt plats i rätt sekund. Mikael Timm dyker ner i en efterlämnad bildskatt på Centre Pompidou i Paris, 2014. Lyssna på alla avsnitt i Sveriges Radio Play. ESSÄ: Detta är en text där skribenten reflekterar över ett ämne eller ett verk. Åsikter som uttrycks är skribentens egna. Sändes först 12/4 2013.Seklets fotograf. Det är nästan ett osannolikt smeknamn, men sedan Henri Cartier-Bresson avled 2004 har ikonstatusen snarast ökat. Det är nästan så att man kan bli misstänksam. Bara här i radion har det gjorts åtskilliga program om denna fotograf efter hans död.Ordet Reporter betyder bära tillbaka. Cartier-Bresson visade USA för fransmännen, Sovjetunionen för amerikanska tidningsläsare, Indien och revolutionen i Kina för världen. Rimligen borde Cartier-Bressons bilder nu vara nästintill bortglömda, men tvärtom ordnas hela tiden nya utställningar, nya böcker ges ut och gamla dåliga kopior säljs dyrt. Vem har förresten en nyhetsbild över soffan? Nej, det som lockar måste vara något annat än gamla fakta. Dags att problematisera århundradets fotograf.Det avgörande ögonblicket, är ett uttryck som tillskrivs Cartier-Bresson om. Fast det var faktiskt inte hans eget uttryck utan en förläggares. Själv talar han om bilder som uppväcker något. Vilket inte hindrat generationer av fotografer att försöka leva upp till Cartier-Bressons perfekta fras och perfekta bilder. Men här talar han om den visuella njutningen, om Tjechov, om bilden är sann eller inte är oviktigt. Han talar som en konstnär, inte som en reporter.Myten om Cartier-Bresson och de andra på bildbyrån Magnum som han var med om att starta 1947 berättar om ett gäng fotograferande Tintin-kusiner på ständiga äventyr. Sedan dess har härskaror med fotografer sökt sig till slagfält, fattigdom, lidande, revolutioner. För dem alla är förebilden HCB. Ingen reste så mycket, stannade borta så länge – ibland i åratal – kom hem så obekymrad. Och med så bra bilder.Antingen har man det eller så har man det inte. Sade Cartier-Bresson om förmågan att ta en bra bild. Fast så enkelt är det ju inte. Här talade han om visuell njutning – inte precis vad fotoreportrar brukar hänvisa till. Senare i livet sade han att teckning som han också ägnade sig åt var eftertanke, medan fotografi var ögonblicklig. Han beskar bilderna i kameran, när de togs, inte i mörkrummet. Bilden skulle vara perfekt från början. Sensualism kombinerades med stränghet.Erkännandet av en ordning, en struktur som finns där framför Dig, talade Cartier-Bresson om. Alltså en nästan akademisk hållning som han tillämpade sekundsnabbt. Det finns ett snapshot av Cartier-Bresson när han står på podiet och ska ta en bild av Martin Luther King som ska hålla sitt berömda tal ”I have a dream”. Cartier-Bresson ser skeptiskt ut. Ler inte, granskar Dr King som om han vore ett föremål.När han granskade yngre kollegers bilder på Magnum snurrade han kontaktkopiorna i handen och såg bilden ur vinklar fotografen aldrig varit medveten om. Och han talade om bildens formspråk, inte om dess innehåll. Han började som målare, slutade som tecknare. Däremellan var han fotograf. Livet är nu och för alltid. Var kom den känslan ur?Henri Cartier-Bresson, föddes 1908, in i en välbärgad släkt. Fadern som var symaskinsfabrikant ville förstås att sonen skulle ta över företaget, men Henri revolterade – ganska lustfyllt tycks det - genom att läsa modern poesi och ägna sig åt teckning. Han praktiserade aldrig hos någon porträttfotograf som så många av hans kollegor gjorde utan gick i flera år på André Lhotes berömda kubistiska målarkurser. Och samtidigt studerade han för en mycket mer konventionell målare, Jacques Emile Blanche känd för sitt fantastiska ungdomsporträtt av Proust. Vilken fotojournalist har idag en liknande utbildning?Några av HCB:s mest älskade bilder har en lite knasig humor. Två gubbar som tittar genom ett hål i ett skynke på ett bygge. En man på en spårvagn i Zürich som har ett gravkors med sig. Jo, visst. Det är ju klassisk surrealism, men så vardaglig att den inte förknippats med surrealismen utan setts som fotoreportage. Det overkliga draget finns också i de berömda bilderna från Mexiko med en prostituerad som tittar ur genom en dörr. Det är både social verklighet och en symbolbild.När nu fotohistorikerna gått igenom HCB:s samlade verk så är en av nyupptäckterna hur nära surrealismen han stod. Ja, HCB var som tonåring, alltså redan innan målarkurserna, med på surrealisternas berömda möten. André Breton brukade säga att Cartier-Bresson samarbetade med chansen.Cartier-Bresson berättar hur Robert Capa, den berömde krigsfotografen, rådde honom att ligga lågt med sin anknytning till surrealismen. Han skulle ta sina bilder som han ville men kalla det fotojournalism.1931 lämnar han surrealisternas Paris och reser till Elfenbenskusten, en ung man på jakt efter äventyr. Där händer någonting. Han blir på allvar fotograf och kommer tillbaka till Europa med malaria men också med en yrkesinriktning.Redan 1933, när han är 29 år kommer de första utställningarna. Det naturliga vore att nu satsa på en karriär som konstnärlig fotograf som t ex Man Ray. Men trots att utställningarna blir fler så ger sig HCB, som han kallades, ut på resor. I New York träffar han den berömde fotografen Paul Strand som lär honom filma. Och tillbaka i Frankrike blir han regiassistent till dåtidens viktigaste franske regissör Jean Renoir. Och gör några småroller i filmerna, leker verklighet.Allt går så lätt, så lätt.Han beundrade Renoir men ville inte berätta om honom. Hos bägge finns en blandning av sinnlighet och klarsyn, nästan cynism. Med åren blev han alltmer fascinerad av porträttuppdrag: en del bilder är verkligen geniala trots att de inte bygger på djup kontakt. Skulptören Giacometti som springer i regnet med en tidning över huvudet. Ezra Pound, vilande i sitt privata nirvana. Henry Miller på stranden i Kalifornien en mörk kväll. Och så bilden av Sartre som liksom stiger ur dimman med sträng klarhet. Den bilden tog han fort, men han stod en och en halv timme framför Ezra Pound utan att tala med honom.I alla porträtten finns Cartier-Bressons kärna: enkelhet, koncentration. När han på 50-talet åkte med Jean Paul Sartre till Moskva och denne högstämt hyllade friheten i Sovjetunionen fotograferade Cartier-Bresson en mans sätt att titta på en kvinna på gatan, några fabriksarbetskor som dansar i overaller, en pojke som håller sin far i handen framför en jättestaty av Lenin med lång skugga.Den indiske filmregissören Satyajit Ray sade att Cartier-Bressons främsta egenskap var att han såg det som förenade människor. Där har vi konsten igen. För nyhetsfotografiet visar det särskiljande, konsten visar det vi kan identifiera oss med. Vad skulle han ha sagt om internets syndaflod av bilder.När majrevolten utbröt i Paris gick så klart Cartier-Bresson ut med sin kamera. En filmfotograf riktade sitt objektiv mot Cartier Bresson som ju var mer känd än dem han fotograferade. Cartier-Bresson som då är drygt 60 ser ut som Tatis filmfigur Monsieur Hulot i ljus rock, smal och gänglig. Och Cartier-Bresson dansar fram med sin lilla kamera, alltid med ett enda objektiv: 50mm. Fram och tillbaka, ut på gatan, bakom folk, tittar över en axel, snor runt tar ett par lätta steg åt ett annat håll. En vadarfågel i rörelse, på väg att stjäla en bild ur ögonblicket. André Breton brukade säga att Cartier-Bresson samarbetade med chansen.Bilden 1937 av några picknickfirare vid en flodstrand. Man nästan hör pastisen slås upp i glasen, vågornas skvalp, fågelsången, klirret av bestick. Det är en bild som sammanfattar hela det franska 30-talet. Cartier-Bresson arrangerade den inte, men han var intresserad av dåtidens politik då alltså semestern var den stora reformen.Allt i bilden sammanfaller, den är så perfekt ut i minsta detalj att den inte går att glömma. Det är en liten essä om ett decennium i enda bild av ett vardagligt ögonblick, kondenserad tid. På sätt och vis kommer han aldrig fram till reportaget. Konsten tar över. Han fotograferar själva vardagen för alla sorters människor precis som impressionisterna målade vardagen i fest och arbete. Andlöst ömt fotograferar han en kvinnas ben på en soffa, ett likbål i Indien.En gång sades det att fotot befriade målarna från att vara detaljerade. När kameran registrerade allt kunde målarna strunta i detaljerna, lämna avbildningen och istället gestalta det de såg. Men sedda i efterhand står det klart att Henri Cartier-Bresson gestaltade snarare än återgav. Hans tusentals bilder är en enda lång hyllning till de oändliga variationerna av människligt liv.Ingenting är förutsägbart, flyttar man på sig bara en liten smula blir det en ny bild, ett nytt liv.Det gäller både fotograf och åskådare./Mikaels Timm SR Kultur The subtitle of the Pompidou Centre's retrospective of the 20th century's best-known photographer could be: Almost Everything You Know About Henri Cartier-Bresson is Wrong. Or, at least, Long Overdue a Rethink.. Henri Cartier-Bresson. Pompidou Centre, Paris. Starts 12 February 2014. Until 9 June 2014. Venue websiteIts curator, Clement Cheroux, has risen to the unspoken challenge that any Cartier-Bresson exhibition now presents: how to shed new light on the life and work of an artist who so defined the medium that yet another celebration of his genius might seem superfluous.
durée : 00:03:20 - Le petit journal de la culture - La dernière étape du petit journal de la culture nous émmène ce matin dans les Bouches-du-Rhône, au festival de piano de La Roque d'Anthéron qui a choisi de célébrer ce soir, une grande professeur de piano, Hortense Cartier-Bresson,
HT1586 - Most Influential Book Daybooks by Edward Weston? The Decisive Moment by Cartier-Bresson? The Americans by Robert Frank? For me, there is no question that most influential book has been Photographers On Photography by Nathan Lyons. This is the one book I go back to and reread over and over again.
durée : 00:40:00 - Les Nuits de France Culture - par : Albane Penaranda - La Nuit rêvée de Caroline Champetier (12/12) : Walker Evans : "Je ne cherchais rien, les choses me cherchaient, je le sentais ainsi, elles m'appelaient vraiment" Né en 1903 et mort en 1975, Walker Evans aura rêvé de devenir un grand écrivain. Mais l'admiration qu'il portait aux plus grands d'entre eux, comme Baudelaire et Flaubert, brisa cette ambition. Alors Walker Evans devint un immense photographe. Deux derniers temps d'un portrait par Jean Daive. * * "Je ne cherchais rien, les choses me cherchaient, je le sentais ainsi, elles m'appelaient vraiment". ce sont les mots de Walker Evans. Un autre photographe aura-t-il réalisé une ouvre aussi considérable que la sienne ? De lui, Cartier-Bresson disait : "Sans le défi que représentait l'ouvre d'Evans, je ne pense pas que je serais resté un photographe." * De ses débuts en 1930 jusqu'à sa disparition en 1975, à la chambre, au Leica ou au Polaroid, en documentariste consciencieux qu'il était indéniablement, Walker Evans n'aura jamais cessé d'enregistrer le réel en s'effaçant devant lui. Pourtant, le style documentaire ne pouvait selon lui définir son travail : Pour moi le mot "documentaire" est inexact, vague, il est même grammaticalement faible, si on veut l'utiliser pour décrire le style photographique qui est le mien. De plus, je crois que la meilleure chose possible dans ce qu'on nomme l'approche documentaire en photographie, c'est l'adjonction d'un certain lyrisme. [...] Ce dont je parle en fait, c'est d'une pureté, d'une certaine sévérité, de rigueur, simplicité, être direct et clair, et ce sans prétentions artistiques au sens conscient de l'expression. C'est la base de tout - être solide et ferme. En 1990, pour Les chemins de la connaissance, Jean Daive proposait un portrait en cinq volets de Walker Evans. En voici les deux derniers : Le style documentaire avec Gilles Mora, suivi de La recherche visuelle avec Pierre Devin. Par Jean Daive Les chemins de la connaissance - Walker Evans, un photographe américain 2/2 : Partie 4- Le style documentaire, 5- La recherche visuelle (1ère diffusion : 03 et 04/05/1990) Indexation web : Véronique Vecten, Documentation Sonore de Radio France Archive Ina-Radio France
In episode 260 UNP founder and curator Grant Scott is in his shed reflecting on digital art, the AI debate and reasons why student degree shows exist. Plus this week, photographer John Haynes takes on the challenge of supplying Grant with an audio file no longer than 5 minutes in length in which he answer's the question ‘What Does Photography Mean to You?' John Haynes started taking photographs in 1963 after seeing Cartier-Bresson's book The Europeans. After working for two years with The Sunday Times, he decided to specialise in theatre photography. He was the in-house photographer for The Royal Court Theatre, Hampstead Theatre, and Michael Codron Ltd, from 1970-1994 , and between 1970 and 2006 photographed over 200 productions for The National Theatre. His most well-known images taken during his time were of the playwright Samuel Beckett. In 1986 Thames & Hudson published a book of Haynes theatre photography, called Taking the Stage: Twenty-One Years of the London Theatre, which was accompanied by an exhibition of his work at the National Theatre which later moved to the Colnaghi Gallery in New York, and then to The Moscow Arts Theatre. In 2003 Cambridge University Press published Haynes next book, Images of Beckett, with text by Samuel Beckett's biographer James Knowlson. https://johnhaynesphotography.net Dr. Grant Scott is the founder/curator of United Nations of Photography, a Senior Lecturer and Subject Co-ordinator: Photography at Oxford Brookes University, Oxford, a working photographer, documentary filmmaker, BBC Radio contributor and the author of Professional Photography: The New Global Landscape Explained (Routledge 2014), The Essential Student Guide to Professional Photography (Routledge 2015), New Ways of Seeing: The Democratic Language of Photography (Routledge 2019). His film Do Not Bend: The Photographic Life of Bill Jay was first screened in 2018 www.donotbendfilm.com. He is the presenter of the A Photographic Life and In Search of Bill Jay podcasts. © Grant Scott 2023
Par/avec Marc Baillet. Peut-on diviser le monde en trois catégories de personnes : les entrepreneurs, les managers, les artistes ? Sans doute serait-ce trop simple. Chacun n'est-il pas un artiste qui ne demande qu'à se révéler ? Comment développer un chemin de vie plus créatif ? Pourquoi doit on créer ? Grégoire Jeanmonod est un journaliste devenu conférencier spécialisé en histoire de l'art. Bâtisseur de passerelles entre les univers cousins que sont l'art des musées et la culture populaire, il est également l'auteur du livre Leçons d'artistesdans lequel, à partir d'une trentaine de chefs d'œuvre de l'histoire de l'art, de la Renaissance à nos jours, il propose l'idée que les plus grands artistes de l'histoire peuvent nous aider à voir le monde et travailler autrement. Dans cette épisode, Grégoire nous parle de l'art de se frayer un chemin de vie créatif. Il nous partage son parcours qui l'a mené à mettre progressivement sa passion de l'histoire de l'art au cœur de son quotidien. Quels sont les grands artistes qui l'inspirent ? Quel est l'état d'esprit à développer pour suivre avec confiance le chemin difficile mais ô combien épanouissant de celui qui crée ? Comment dompter la peur et naviguer au quotidien à travers les hauts et les bas de la vie créative ? De Léonard de Vinci à Soulages, en passant par Picasso, Frida Kahlo ou Cartier-Bresson, il nous explique comment les artistes nous ont livré, à travers leurs œuvres, des pistes de réflexion intemporelles et universelles pour développer notre créativité, nourrir notre motivation, cultiver l'intelligence collective et prendre part au changement avec lucidité et enthousiasme. Nous parlons également de force d'âme et de ce que cela signifie qu'être le héros ou l'artiste de sa propre vie. Et bien plus encore… Si vous souhaitez vivre une vie plus créative ne ratez pas les conseils lumineux de Grégoire Jeanmonod. Mettez le son ! "Les grands artistes nous inspirent et nous aident à devenir plus créatif" - Grégoire Jeanmonod *** Si vous avez apprécié le Podcast, laissez-moi un commentaire et quelques étoiles ici https://podcasts.apple.com/fr/podcast/heroic-people-podcast/id1510935846?mt=2&ls=1 ! Cela prend 60 secondes et permet de convaincre les invités du podcast ! Retrouvez-nous sur www.heroicpeople.fr pour découvrir le podcast plus en détails, la newsletter, mes livres, nos services d'accompagnement et de coaching d'équipe.
When they were just thirteen and eleven years old, sisters Chloe and Halle Bailey started posting videos of themselves singing on YouTube and quickly built a following. Their covers often went viral—their version of Beyoncé's “Pretty Hurts” even caught the attention of Beyoncé, who brought them on tour as her opening act. Now, with two albums and five Grammy nominations behind them, the sisters are for the first time working on separate projects: Halle is starring as Ariel in an upcoming remake of “The Little Mermaid,” and Chloe is releasing a solo album, “In Pieces,” later this month. Chloe Bailey spoke with the contributing writer Lauren Michele Jackson at the New Yorker Festival in October about the mixed blessing of social-media stardom. “When we program our minds to think about being No. 1 … it really suffocates you and it stifles the process,” she says. “Right now, I'm just creating to be creating, and I have never felt more free.” Plus, the lost New Jersey photographs of Henri Cartier-Bresson. In 1975, the French master photographer spent a month documenting New Jersey, which he called a “shortcut to America.” Why did the pictures disappear?
Scott discovers the French word that describes what he and Tom have always been. A Flaneur, walking the streets as urban spectators, marveling at the architecture and people along the way. And there is no English translation that does flaneur justice. So when anyone makes a derisive comment like, “So you just walked around all day?”, we can tell them we're doing what Degas, Renoir and Cartier-Bresson and other men and women have done since the mid 1800's in Paris. And when they hear that, they'll just slink away. --- Support this podcast: https://anchor.fm/tom-saunders9/support
conversando sobre impacto com… Erico Fileno! https://vamosfalarsobreimpacto.today/2020/07/15/vamos-falar-sobre-impacto-com-erico-fileno-2/ Bad Blood: You will not replace us https://www.bbc.co.uk/sounds/play/w3ct30cm Bad Blood: You've got good genes https://www.bbc.co.uk/sounds/play/w3ct30cl Bad Blood: Rassenhygiene https://www.bbc.co.uk/sounds/play/w3ct30cp Design thinking was supposed to fix the world. Where did it go wrong? https://www.technologyreview.com/2023/02/09/1067821/design-thinking-retrospective-what-went-wrong/ Orca mothers forgo future offspring to care for their full-grown sons https://www.newscientist.com/article/2358581-orca-mothers-forgo-future-offspring-to-care-for-their-full-grown-sons/ What can killer ... Read more
“Planches Contact“ 13e éditionFestival de photographie de Deauvilledu 22 octobre 2022 au 1er janvier 2023Interview de Carolle Benitah, artiste en résidence,par Anne-Frédérique Fer, à Paris, le 28 octobre 2022, durée 9'13.© FranceFineArt.https://francefineart.com/2022/10/31/3339_planches-contact_festival-de-photographie-de-deauville/Communiqué de presseDirectrice artistique de Planches Contact,Laura SeraniPlanches Contact, un festival sans entraves par Laura Serani, Directrice artistique de Planches ContactVous souvenez-vous de cette photo de Cartier-Bresson réalisée en mai 1968 ? Elle montre un homme d'âge mûr, élégant, costume sombre, chapeau vissé sur la tête, observant un graffiti de la révolte étudiante : « Jouissez sans entraves ». Ce pourrait être le mot d'ordre de Planches Contact. Cette photo qui confronte deux univers opposés, qui interpelle, qui s'ancre dans la ville fait écho à l'esprit du festival et aux conditions privilégiées et assez rares de production et de présentation, permises par le support sans faille de la Ville de Deauville. Conditions encore plus importantes pour les artistes dans le contexte actuel où, contre vents et marées, le festival de Deauville demeure une sorte d'îlot protégé où l'on peut regarder autour et produire en toute liberté.La préparation de Planches Contact est un long « fleuve intranquille », un bouillonnement, une boucle ininterrompue d'une édition à l'autre, entre l'élaboration du programme, la succession des résidences, la production « en directe » avec les artistes, la conception de la scénographie et la construction des installations, jusqu'au partage avec le public.Comme chaque année, un critère important de sélection est la variété des regards et la multiplicité des langages photographiques et des sujets traités.Démarches documentaires, récits imaginaires, poétiques, en images fixes ou animées, approches décalées, tous ont leur place. Les artistes ont pour seule consigne de profiter du territoire et de cette aide à la création, c'est-à-dire de prendre le temps de l'explorer en suivant leurs centres d'intérêts ; puis de laisser leur créativité s'exprimer librement en développant leur projet selon leurs propres codes, sans limites.Se libérer des entraves, c'est aussi briser les frontières.Briser les frontières entre les cultures avec une programmation internationale allant de l'italien Stefano de Luigi au Sénégalais Omar Victor Diop en passant par la Franco-marocaine Carolle Benitah.Briser les frontières entre les générations avec des figures incontournables comme Bettina Rheims ou Raymond Depardon, et des photographes émergents sélectionnés dans le cadre du Tremplin Jeunes Talents.Briser les frontières entre les disciplines. À côté de la photographie, la vidéo, mais aussi l'architecture, le dessin, la musique et l'édition ont leur place au festival. La présence de l'actrice Jessica Lange, invitée d'honneur, crée également une passerelle avec le cinéma américain, cher au coeur de Deauville. Briser enfin les frontières entre le visible et l'invisible. Puisque, depuis son invention, la photographie a permis de tout montrer – les pays lointains, les terres inconnues, les tribus les plus reculées.[...]Laura Serani, Directrice artistique de Planches Contact Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
“Planches Contact“ 13e éditionFestival de photographie de Deauvilledu 22 octobre 2022 au 1er janvier 2023Interview de Laura Serani, directrice artistique de Planches Contact,par Anne-Frédérique Fer, à Paris, le 28 octobre 2022, durée 9'23.© FranceFineArt.https://francefineart.com/2022/10/31/3339_planches-contact_festival-de-photographie-de-deauville/Communiqué de presse Directrice artistique de Planches Contact,Laura SeraniPlanches Contact, un festival sans entraves par Laura Serani, Directrice artistique de Planches ContactVous souvenez-vous de cette photo de Cartier-Bresson réalisée en mai 1968 ? Elle montre un homme d'âge mûr, élégant, costume sombre, chapeau vissé sur la tête, observant un graffiti de la révolte étudiante : « Jouissez sans entraves ». Ce pourrait être le mot d'ordre de Planches Contact. Cette photo qui confronte deux univers opposés, qui interpelle, qui s'ancre dans la ville fait écho à l'esprit du festival et aux conditions privilégiées et assez rares de production et de présentation, permises par le support sans faille de la Ville de Deauville. Conditions encore plus importantes pour les artistes dans le contexte actuel où, contre vents et marées, le festival de Deauville demeure une sorte d'îlot protégé où l'on peut regarder autour et produire en toute liberté.La préparation de Planches Contact est un long « fleuve intranquille », un bouillonnement, une boucle ininterrompue d'une édition à l'autre, entre l'élaboration du programme, la succession des résidences, la production « en directe » avec les artistes, la conception de la scénographie et la construction des installations, jusqu'au partage avec le public.Comme chaque année, un critère important de sélection est la variété des regards et la multiplicité des langages photographiques et des sujets traités.Démarches documentaires, récits imaginaires, poétiques, en images fixes ou animées, approches décalées, tous ont leur place. Les artistes ont pour seule consigne de profiter du territoire et de cette aide à la création, c'est-à-dire de prendre le temps de l'explorer en suivant leurs centres d'intérêts ; puis de laisser leur créativité s'exprimer librement en développant leur projet selon leurs propres codes, sans limites.Se libérer des entraves, c'est aussi briser les frontières.Briser les frontières entre les cultures avec une programmation internationale allant de l'italien Stefano de Luigi au Sénégalais Omar Victor Diop en passant par la Franco-marocaine Carolle Benitah.Briser les frontières entre les générations avec des figures incontournables comme Bettina Rheims ou Raymond Depardon, et des photographes émergents sélectionnés dans le cadre du Tremplin Jeunes Talents.Briser les frontières entre les disciplines. À côté de la photographie, la vidéo, mais aussi l'architecture, le dessin, la musique et l'édition ont leur place au festival. La présence de l'actrice Jessica Lange, invitée d'honneur, crée également une passerelle avec le cinéma américain, cher au coeur de Deauville. Briser enfin les frontières entre le visible et l'invisible. Puisque, depuis son invention, la photographie a permis de tout montrer – les pays lointains, les terres inconnues, les tribus les plus reculées.[...]Laura Serani, Directrice artistique de Planches Contact Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
Acompañanos a descubrir 10 fotografías que son importantísimas para la historia, y cómo han influido de una u otra forma en grandes momentos. En este comienzo de temporada queremos dar la bienvenida a la escuela de fotografía online LABASAD, como patrocinador de este episodio y amigos desde hace tiempo de Photolari. En ella podéis encontrar másters online en fotografía profesional, retoque fotográfico y postproducción digital y fotografía documental.La nueva convocatoria de Másters Online de LABASAD empieza este mes de Noviembre. Para más información visita labasad.com o envia un mail a info@labasad.com------------------- Episodio de HOY Vuelve Leire Etxazarra al podcast para hacer una lista de las que ya nos gusta hacer con ella. Volvemos a fijarnos en el último episodio en el que estuvo con nosotros para seguir con un tema diferente, pero con una estructura parecida...Las fotografías han sido importantes a lo largo de la historia, y no solo para la historia de ella misma. La relevancia e importancia de muchas de ellas en otras disciplinas y situaciones así lo atestiguan. Acompañanos a descubrir 10 fotografías que son importantísimas para la historia, y cómo han influido de una u otra forma en grandes momentos.1 - Isabel II (última imagen) - Jane Barlow 2 - V-J Day in Times Square - Alfred Eisenstaedt 3 - La bicicleta - Cartier Bresson 4 - Retrato Ché Guevara - Korda 5 - Selfie de los Óscar - Bradley Cooper 6 - Huevo de Instagram 7 - La niña y el buitre - Kevin Carter 8 - Michael Jordan - Nike / Jacobus Rentmeester 9 - Minamata - Eugene Smith 10 - Nebulosa de Carina - Telescopio James WebbY para rematar el capítulo tenemos a Iker con su sección "La Diapositiva y el Negativo" Enlaces de Leire Etxazarra Instagram https://www.instagram.com/leiremiskaBlog Cartier Bresson no es un reloj Enlaces del Podcast Twitter de Photolari https://twitter.com/Photolari Twitter Rodrigo https://twitter.com/RodrigoRivasPHInstagram Rodrigo https://www.instagram.com/rodrigorivasph/Concursos de fotografia www.concursosdefotografia.com
Hoy vuelve con nosotros Leire Etxazarra para que hagamos una lista algo distinta y variopinta: 10 personajes famosos y su gran relación con la fotografía Episodio de HOY Vuelve Leire Etxazarra al podcast para hacer una lista de las que ya nos gusta hacer con ella. Volvemos a fijarnos en el último episodio en el que estuvo con nosotros para seguir con un tema diferente, pero con una estructura parecida...¿Algunas vez os habéis parado a buscar a personajes famosos que tengan una gran relación con la fotografía, sin llegar a ser la misma su profesión ? Pues nosotros lo hemos intentado. ¿queréis descubrir algunos, quienes son y porqué? Actores, músicos, deportistas, cocineros...Gina Lollobridiga, Leonard Nimoy, Linda McCartney, Richard Gere, Jeff Bridges, Nikki Sixx, Jessica Lange, Randy Johnson, Ernesto Valverde, y algunos más serán nuestras apuestas.Y por supuesto, volvemos a tener a Iker con la sección "La Diapositiva y el Negativo" Enlaces de Leire Etxazarra Instagram https://www.instagram.com/leiremiskaBlog Cartier Bresson no es un reloj Enlaces del Podcast Twitter de Photolari https://twitter.com/Photolari Twitter Rodrigo https://twitter.com/RodrigoRivasPHInstagram Rodrigo https://www.instagram.com/rodrigorivasph/Concursos de fotografia www.concursosdefotografia.com
Suzanne and Rubin dig into the meaning of "the decisive moment" and how important the concept is for amateur photographers. And then they talk about sculpture.
Au diapason – Emission de musique Classique : Frédéric Hutman Invitée : La pianiste Hortense Cartier-Bresson
In episode 206 UNP founder and curator Grant Scott is in his shed reflecting on the truth within images of conflict, whether smartphones have become too smart and he suggests a Photo Life Hack to save you money. Plus this week photographer Tricia Porter takes on the challenge of supplying Grant with an audio file no longer than 5 minutes in length in which she answer's the question ‘What Does Photography Mean to You?' Born in 1946 Tricia Porter's interest in photography began as a teenager, when she wanted to bring back a visual record of her first trip outside Britain, to Moscow in an old bus loaded with college students and camping gear. She met the photographer, Sylvester Jacobs who encouraged her to buy a camera and she began attending lectures and seminars at The Photographers Gallery, London, and the ICA Photo Study Centre learning from photographers work, such as Tony Ray Jones, Bill Jay, Steiglitz, Ansel Adams, Cartier-Bresson, Walker Evans, Kertesz, Bill Brandt and many more. Her first photography exhibition was in Liverpool in 1972, the outcome of documenting her surroundings while living in Liverpool's inner city. In 1974, she moved to Liverpool 8, an area of the city that was notorious for its poverty, planning blight and vandalism. The resulting Bedford Street exhibition was shown at the Liverpool Academy of Arts, and later the Half Moon Gallery in London. It gained Arts Council support, and Porter went on to create a follow-up exhibition, Some Liverpool Kids, which was also shown at the Academy in 1976. She left Liverpool in 1976 to live in rural Hampshire and has remained living there until today. Throughout her career Porter has running community based photography workshops, and continued to exhibit her work with the most recent ‘Liverpool Photographs 1972-74' being staged at the Bluecoat Gallery, Liverpool in 2015. Cafe Royal Books have published five books of Porter's work, Portraits of People in a Dying Community Liverpool 1972, Some Kids in Liverpool 8 1974, Industry Year 1986, Liverpool Docks 1975, and Selborne 1980-82 www.porterfolio.com Dr. Grant Scott is the founder/curator of United Nations of Photography, a Senior Lecturer and Subject Co-ordinator: Photography at Oxford Brookes University, Oxford, a working photographer, documentary filmmaker, BBC Radio contributor and the author of Professional Photography: The New Global Landscape Explained (Routledge 2014), The Essential Student Guide to Professional Photography (Routledge 2015), New Ways of Seeing: The Democratic Language of Photography (Routledge 2019). © Grant Scott 2022
Pablo Mendez | arte Fotografía (Podcast) - www.poderato.com/jmendezm
En este episodio examinaremos algunas características de Cartier Bresson como empresario fotógrafo y también veremos cómo critican su trabajo. Si un fotógrafo de su tamaño sufrió critica, que esperamos nosotros :)
Hoy vuelve con nosotros Leire Etxazarra para que hagamos una lista muy diferente a las habituales en Photolari. En este caso hacemos una lista de diez fotógrafos que han influido mucho en la historia de la fotografía. Episodio de HOY Vuelve Leire Etxazarra al podcast para hacer una lista de las poco habituales en Photolari. En vez de hablar de listas de cámaras, móviles u objetivos, en este caso la vamos a hacer de fotógrafos. ¿Algunas vez habéis intentado hacer una lista de diez fotógrafos que hayan influido en la historia de la fotografía? Pues nosotros lo hemos intentado. ¿queréis descubrir quienes son y porqué?Además hacemos un repasito a algunos de los concursos de fotografía más interesantes del mes de marzo. Podéis revisar toda la lista completa en CONCURSOS DE FOTOGRAFÍA Enlaces de Leire Etxazarra Instagram https://www.instagram.com/leiremiskaBlog Cartier Bresson no es un reloj Enlaces del Podcast Twitter de Photolari https://twitter.com/Photolari Twitter Rodrigo https://twitter.com/RodrigoRivasPHInstagram Rodrigo https://www.instagram.com/rodrigorivasph/Concursos de fotografia www.concursosdefotografia.com
Puntata alla scoperta del grande fotografo cinese Fan Ho, carriera passata nel cinema con un archivio fotografico da Great Master che gli ha regalato moltissimi premi e soprattutto la notorietà che merita un portfolio come il suo
#126 Aviso logo que o problema que havia com o áudio foi solucionado. Tudo em Mono pra não dar M... Júlio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente estão de volta, volume máximo!, tratando Rodin e Cartier-Bresson de cima pra baixo. Alertamos logo de cara aos caros ouvintes que é chegada a hora de ajudar nosso Camarada Matt Warshaw com a contribuição anual (aqui! https://eos.surf/donate/) e manter a principal fonte de inspiração e informação da surfistada viva e atuante. (Se alguém puder avisar aos novos ricos do surfe que sem história não existe futuro, agradecemos) Nesse episódio falamos dos classificados e, principalmente!, dos não classificados para o circuito de 2022. Concluímos que as senhoras tem uma renovação muito mais significativa e importante do que os senhores e descrevemos uma cena de 1977 na imagem falada. Ouvimos Gaspard Augé e Violent Femmes nas extremidades e seguimos em frente, impávidos como Muhammad... não! como Chianca. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/boia/message
Episode interview with A L Crego, find his https://twitter.com/ALCrego_ (Twitter) and some of his works at https://makersplace.com/alcrego/ (MakersPlace) Time Stamps [1:11 – 4:23] For Crego, NFTs were a natural step and it was as far back as 2014 that he started to use the internet as his canvas. Originally he moved to crypto more for protection than sales. By 2019 he was contacted by https://makersplace.com/ (MakersPlace) to be a new artist on the platform (where he now curates). Connecting more with the NFT scene happened once Crego joined Twitter. Crego clarifies that his work is actually not generative and that he does it by hand, frame by frame. That people are often confused even as to what a GIF is, despite it existing for 34 years now. [4:23 – 13:56] Regarding underrated artist, Crego feels that most of the artist who started digital art are underrated. His position comes from noting that many people in the crypto scene only look to those who are on Twitter and ignore those artist like https://twitter.com/i_am_pi (Pi-Slices), https://www.kidmograph.com/ (Kidmograph), https://twitter.com/Glitch_Black (Glitch Black), and https://twitter.com/etiennejcb (Etienne Jacob) who were doing digital art long before on places like Tumblr. He finds it painful when people call him and above mentioned artist as emergent. Crego goes on to talk about his dissonance towards social media and the business of NFTs as a whole. [13:56 – 17:49] Crego has coined the term GIFtilism as a homage to Impressionist pointillism. Crego explains; what the point was to traditional art is now what the square or pixel is in digital art. He goes on to make a correlation between comics and GIFs; while comics were originally not taken seriously they have evolved into a high form of literature and he feels that GIF art now being sold on the blockchain also has the room to evolve into something of more value. [17:49 – 21:43] Looking to the importance of a pixel, Kizu brings up Murat Pak's sale of a single pixel for $5 million. For Crego, he respects Pak's work (and even did a similar piece) but finds it to be a bit repetitive. Crego first got into GIF art as he saw that it was a space that could still be improved. That many of the artist in the space moved on to produce video art but that he stayed with GIFs because he found them to be a powerful tool. He sees the repetitive loop of a GIF as the visual equivalent of a Tibetan mantra. [21:43 – 26:48] Kizu asks about Crego to elaborate on his views regarding the psychology and philosophy behind GIFs. Crego says that GIFs are the most human format. That our memories work as GIFs. Crego felt limited in photography (mentions http://www.artnet.com/artists/henri-cartier-bresson/ (Cartier Bresson) for his ability to capture motion in a still shot). Says poorly made photo animations are like the autotune of GIFs. For Crego, time is what gives art value, not money. In a digital world where almost everything is free, what has value is what calls your attention… and GIFs and motion call your attention, especially if done in a hypnotic perfect loop where the eye can not detect point A from point B. [26:48 - 31:51] Sabretooth asks Crego about his artistic processes. For Crego the tools have been almost the same for 10+ years, that is; Photoshop and After Effects. His creative process though is often based on poetry he has written and the imagery that the words later give him. He gives the example of writing the quote, “In a world that run so fast, to stop is to advance” and the work that that produced of shoes hanging/running on a wire. For him, this translation of word into a work is art, the other way around is branding. Crego shares a bit of his views towards generative art and says that he thinks of https://www.jackson-pollock.org/...
Charlamos con Leire Etxazarra, autora del blog "Cartier Bresson no es un reloj", sobre la controversia de los últimos años del Premio Nacional de Fotografía. Os recordando que Camaralia sigue aguantándonos como patrocinadores*, y por eso os recomendamos (y obligamos) a que los visitéis entonces. Seguro que estarán encantados de resolveros vuestras dudas.www.camaralia.com https://www.camaralia.com/Episodio de HOY Gran episodio con la gran Leire Etxazarra. Vamos a intentar arrojar un poco de luz sobre el Premio Nacional de Fotografía. Las críticas, los motivos de otorgarlo, recordamos algunos de ellos, el jurado, etc.Una humilde revisión de los premios fotográficos más controvertidos en años. ¿Y vosotros qué pensáis?Concurso Huawei NEXT IMAGE https://consumer.huawei.com/es/community/next-image/ Blog Cartier Bresson no es un reloj - https://www.cartierbressonnoesunreloj.com/ Instagram Leire - https://www.instagram.com/leiremiska/ Enlaces del Podcast Twitter de Photolari https://twitter.com/Photolari Twitter Rodrigo https://twitter.com/RodrigoRivasPHInstagram Rodrigo https://www.instagram.com/rodrigorivasph/*acuerdo de patrocinio entre Camaralia y Photolari
Hay grandes fotógrafos y hay quien tiene la capacidad de hablar de la fotografía de tal manera que no te queda más remedio que enamorarte perdidamente de ella. Además de reunir esas dos condiciones tan escasas, mi invitado de hoy logra capturar una luz que parece que solo ve él. Hablaremos, entre otras cosas, de que fotografiar es quitar, sustraer; tiene todo el sentido, porque hay tanto de lo que me gustaría charlar con él, que al preparar mis notas lo más difícil ha sido precisamente dejar fuera preguntas, y quizás reservarlas para cuando, al fin, nos conozcamos en persona. En este episodio hablamos de - La Fotografía como oficio. - La importancia de estar. - Que la Fotografía es una construcción. - Y que no es la realidad, ni falta que hace. - Viajar solo para que sucedan otras cosas. - Cómo las palabras pueden contaminar las imágenes. - Y de que estas, las imágenes, viven en nuestra cabeza. - Que menos es – siempre – más. - Lo que hace a un fotógrafo. - Que lo realmente importante – en fotografía – es cómo (y no qué)… Y de, claro, muchas otras cosas que fuimos encontrando en el camino. Quién me acompaña José Manuel Navia nace en Madrid en 1957, descubre la fotografía siendo un niño y se fascina con la magia del cuarto oscuro gracias a un curso por correspondencia que le regala su madre. Comienza a trabajar como fotógrafo muy joven en una editorial de libros educativos. De ahí pasa a colaborar con la agencia Cover, donde aprende a contar historias con imágenes, y posteriormente se integra en la agencia VU´. Es free lance desde 1987, año en el que gana el Fotopress, el primero de muchos premios y reconocimientos. Combina su labor docente con la publicación en grandes medios y el desarrollo de proyectos que aúnan literatura y fotografía y que se encarnan en libros como Nóstos, Miguel de Cervantes o el deseo de vivir y Alma Tierra por citar solo algunos de los últimos. Encuentra a mi invitado y profundiza en sus proyectos en la completísima web de José Manuel Navia. (https://jmnavia.blogspot.com/). Hace un tiempo dediqué una entrada a recopilar recursos para aprender de y con él (https://jotabarros.com/aprende-de-jose-manuel-navia/). Referencias y enlaces Autores - André Kertész (https://jotabarros.com/analisis-fotografia-calle-street-photography-andre-kertesz-paris-1963/). - Cristina García Rodero (https://jotabarros.com/transtempo-la-galicia-de-cristina-garcia-rodero/). - Diane Arbus. - Dorothea Lange. - Eugène Atget. - Eugene W. Smith. - Garry Winogrand (https://jotabarros.com/mejora-aprende-fotografia-calle-street-photography-garry-winogrand/). - Henri Cartier-Bresson (tienes un curso monográfico dedicado a Cartier-Bresson en El Club de Fotografía Callejera: https://jotabarros.com/curso/monografico-henri-cartier-bresson/). - Jordi Socías. - Lisette Model. - Paul Strand. - Robert Doisneau. - Robert Frank. (https://jotabarros.com/robert-frank-el-testigo-incomodo/) - Saul Leiter (en EL Club también hay un curso monográfico sobre el gran Saul Leiter: https://jotabarros.com/curso/monografico-fotografia-callejera-saul-leiter/) - Stephen Shore. - William Eggleston (https://jotabarros.com/analisis-fotografia-callejera-william-eggleston-cassidy-bayou-1969/). Trabajos - Lección de Fotografía, Stephen Shore. (https://jotabarros.com/libro-leccion-fotografia-stephen-shore/) - Cuenca en la Mirada, de Navia (https://jotabarros.com/libro-fotografia-calle-cuenca-en-la-mirada-jose-manuel-navia/). - Lusofonías, José Manuel Navia (https://jotabarros.com/libro-fotografia-pisadas-sonambulas-lusofonias-jose-manuel-navia-fabrica/). - Miguel de Cervantes o el Deseo de Vivir, José Manuel Navia (https://jotabarros.com/libro-fotografia-miguel-cervantes-deseo-vivir-jose-manuel-navia/). - Nóstos, José Manuel Navia (https://jotabarros.com/libro-fotografia-nostos-jose-manuel-navia/). - Sixty Years of Photographs, Paul Strand (https://amzn.to/3wt4hRx). - The Americans, Robert Frank. (https://jotabarros.com/the-americans-los-americanos-de-robert-frank/) Gracias por tu escucha. Si te ha gustado este capítulo de Calle Oscura, deja tu valoración positiva en Ivoox, Apple Podcast y Spotify, donde también puedes encontrar este podcast. No olvides suscribirte a través de cualquiera de esas plataformas para no perderte ningún episodio. Por favor, comparte este contenido entre tus redes para que llegue a más gente, puede suponer una gran diferencia. Y ahí abajo tienes los comentarios, para seguir conversando sobre los temas abordados con Navia. Muchas gracias por estar ahí, al otro lado. Muy pronto, nuevo episodio del podcast. Mientras tanto… Nos vemos en las calles! Jota.
Após quatro anos de intensas reformas, o museu Carnavalet, em Paris, reabriu as portas para o público. Uma exposição paralela traz o trabalho do fotógrafo Henri Cartier-Bresson sobre a capital. Muitos parisienses, franceses e uma minoria de turistas aproveitam a nova fase de fim das restrições sanitárias para mergulhar na história de Paris. É uma verdadeira viagem no tempo, entre objetos de época, ambientes restaurados, mapas e obras de arte. “Durante as reformas, reformulamos o percurso de visita, que vai da pré-história aos dias de hoje”, conta Anne de Mondenard, conservadora e responsável pelo departamento de fotografias.“O Carnavalet é um museu dedicado à história de Paris. Ele é o mais antigo da cidade, fica no Marais, ocupando duas antigas mansões, num espaço de 3.900m². O novo percurso de visita tem 3.800 obras, que foram todas restauradas”, acrescenta a curadora. Para marcar a abertura, o museu Carnavalet organizou a mostra “Revoir Paris” (Rever Paris) com imagens feitas pelo fotógrafo Henri Cartier-Bresson. Anne de Mondenard, que também é curadora da exposição, explica: “A exposição ‘Revoir Paris' propõe retraçar os laços do fotógrafo com a cidade, onde ele praticamente nasceu, viveu e que o alimentou artisticamente. Ele nunca deixou de fotografar Paris nas pausas entre suas longas viagens. O título ‘Rever Paris' evoca justamente o estado de espírito de Cartier-Bresson quando estava na cidade. Era também uma maneira de refrescar o olhar, de estar atento e curioso em um meio familiar. A exposição, que é cronológica e temática, acompanha o desenvolvimento de sua carreira, que começou em Paris e, em seguida, madura, quando está na agência Magnum. Depois vem o afastamento progressivo da foto, quando ele passa a se dedicar ao desenho no final da sua vida.” Paralelamente, a Fundação Henri Cartier-Bresson (HCB), também no Marais, exibe trabalhos de Eugène Atget, um pioneiro da fotografia. As duas instituições – o museu Carnavalet e a fundação – fizeram uma parceria para compartilhar os acervos dos dois fotógrafos tão simbólicos para Paris, como conta Anne de Mondenard. "A exposição de Henri Cartier-Bresson no Carnavalet nasce por causa de um projeto anterior, de uma mostra de Eugène Atget na fundação HCB. Atget fotografou Paris do final do século 19 até meados da década de 1920. A fundação quis expor Atget, usando também nosso acervo, que tem mais de 9 mil fotos do artista. Então nasceu essa colaboração, que faz ao mesmo tempo uma mostra de Cartier-Bresson aqui, com fotos do nosso arquivo e da fundação.” A mostra "Rever Paris", com fotos de Henri Cartier-Bresson fica em cartaz no museu Carnavalet até 31 de outubro de 2021. Essa exposição é paga, mas a visita ao museu Carnavalet é gratuita.
“Henri Cartier-Bresson“ Revoir Parisau musée Carnavalet – Histoire de Parisdu 15 juin au 31 octobre 2021Interview de Agnès Sire, directrice artistique, Fondation Henri Cartier-Bresson, et co-commissaire de l'exposition,par Anne-Frédérique Fer, à Paris, le 14 juin 2021, durée 14'30.© FranceFineArt.Communiqué de presse commissariat général : Valérie Guillaume, directrice du musée Carnavalet – Histoire de Paris François Hébel, directeur de la Fondation Henri Cartier-Bresson commissariat scientifique : Anne de Mondenard, conservatrice en chef, musée Carnavalet – Histoire de Paris, Agnès Sire, directrice artistique, Fondation Henri Cartier-Bresson Aude Raimbault,, conservatrice des collections, Fondation Henri Cartier-Bresson Pour sa première exposition après réouverture, le musée Carnavalet – Histoire de Paris s'associe avec la Fondation Henri Cartier-Bresson pour mettre en lumière l'importance de Paris dans la vie et l'oeuvre d'Henri Cartier-Bresson, l'un des plus grands photographes français du XXe siècle. Le musée revisite les liens tissés par l'artiste avec une ville où il a toujours habité et qui l'a nourri artistiquement.Après des débuts marqués par l'influence du photographe Eugène Atget et des artistes surréalistes, Cartier-Bresson se découvre voyageur au long cours, avec Paris comme port d'attache. Dans cette ville, qu'il ne cesse de redécouvrir, c'est d'abord l'être humain qui l'intéresse. Il le saisit dans la rue ou à l'occasion de rencontres. Il témoigne aussi de grands événements d'actualité comme la Libération de Paris en août 1944 et Mai 68. Il gagne, dès qu'il le peut, les lieux de manifestations.À Paris, comme ailleurs, son appareil photo ne le quitte pas. Photographier est une respiration, une affirmation, une protestation parfois. Ses images parisiennes qui figurent en bonne place dans son oeuvre, témoignent de ses errances mais sont également prises dans le cadre de reportages et commandes souvent méconnues pour la presse internationale – Cartier-Bresson n'en retient généralement qu'une image dans ses livres et expositions. Cette mosaïque définit un flâneur particulièrement attiré par les quais de la Seine et le Paris des marges.Fruit d'un travail de recherche de plusieurs années, l'exposition présente des tirages originaux dont une trentaine d'inédits, des publications, ainsi que des enregistrements audiovisuels de l'artiste. Les photographies sont issues pour majorité des collections du musée Carnavalet et de la Fondation Henri Cartier-Bresson.Conçu conjointement par les deux institutions, ce projet résonne avec l'exposition Eugène Atget – Voir Paris présentée à la Fondation HCB et réalisée à partir des collections du musée Carnavalet.Un ouvrage comprenant les essais des commissaires et 200 reproductions est publié aux Éditions Paris Musées.Cette exposition est organisée par le musée Carnavalet – Histoire de Paris, Paris Musées et la Fondation Henri Cartier-Bresson.Paris par Eugène Atget (1857 – 1927) et Henri Cartier-Bresson (1908 – 2004)Environ deux générations séparent les deux photographes. Le premier, Eugène Atget, abandonne sa carrière de comédien, le deuxième, Henri Cartier-Bresson, celle de peintre, au profit d'un art relativement nouveau, l'enregistrement photographique. Dans une double exposition exceptionnelle et des approches inédites, la Fondation HCB (du 3 juin au 19 septembre 2021) et le musée Carnavalet – Histoire de Paris (du 15 juin au 31 octobre 2021), s'associent pour montrer, à partir de leurs collections, l'essence de la capitale dans l'œuvre de ces deux grandes figures de la photographie française.Henri Cartier-Bresson, subjugué par l'approche d'Eugène Atget, l'imitera jusqu'au moment où il découvre le Leica et « l'image à la sauvette ». « Prendre la poudre d'escampette » après avoir enregistré ce qu'il a vu, comme le disait souvent Cartier‑Bresson, reste sa provocation favorite alors que pour Atget, dès l'aube, son lourd chargement sur le dos, l'enregistrement est très réfléchi ; on y devine peu de hasards mais un plaisir de la vision qui s'affirme avec le temps.Atget, plus intéressé par la ville, depuis l'architecture la plus classique jusqu'aux cours les plus reculées, a mis en images de façon obsessionnelle un Paris marqué par l'histoire, proposant ses tirages à des artistes, des musées ou des bibliothèques. Les personnages qui s'invitent dans le cadre se fondent dans le décor. Henri Cartier‑Bresson, après avoir fréquenté les surréalistes dans les années vingt, se découvre voyageur au long cours, avec Paris comme port d'attache. Plus que la ville, c'est l'Homme qui l'intéresse, il le saisit dans la rue ou à l'occasion de rencontres. Son boitier ne le quitte pas, photographier est une respiration, une affirmation, une protestation parfois, une flânerie parfois guidée par un reportage qui lui était demandé. Atget n'a rien dit ou presque sur son travail. Des propos rapportés ont servi à définir un projet essentiellement documentaire mais son approche directe et emprunte de poésie a fasciné nombre de ses contemporains, d'où les commentaires les plus contradictoires sur cette oeuvre atypique.Cartier‑Bresson, dont le musée Carnavalet possède une belle collection, a beaucoup commenté son travail et surtout en opposition à ce que l'on voulait lui faire dire. Il en résulte une autre complexité confirmée par l'examen de ses archives conservées au sein de sa fondation.Photographes, Atget et Cartier-Bresson sont aussi de grands lecteurs. Ces deux figures foncièrement indépendantes, un brin austères, n'ont cultivé ni concepts intellectuels ni principes artistiques pour se fonder sur la valeur de l'expérience. Ils invitent à exercer notre regard, à considérer la complexité de ce monde comme la source même de notre faculté imaginaire. L'Histoire a voulu que ces deux oeuvres, émancipatrices de la photographie, soient d'abord reconnues aux États-Unis, avant de laisser chacune une postérité immense. Les deux commissaires ont voulu que cette sélection originale reflète la dimension poétique des deux auteurs.À l'occasion de la réouverture des musées, et notamment celle du musée Carnavalet après quatre années de fermeture pour travaux, c'est une célébration de Paris par des regards singuliers, avant qu'elle ne devienne l'une des villes les plus photographiées au monde.À la Fondation Henri Cartier-Bresson, Paris – Eugène Atget. Voir Paris du 3 juin au 19 septembre 2021 avec un ouvrage éponyme, publié par Atelier EXB.L'article sur FranceFineArt : https://francefineart.com/2021/06/03/3089_atget-voir-paris/ Voir Acast.com/privacy pour les informations sur la vie privée et l'opt-out.
Am Tag vor unserem Gespräch telefonierte ich das erste Mal mit meinem heutigen Gast. Und ich dachte mir sofort: Irgendwas ist hier seltsam. Und es dauerte ein paar Minuten, bis ich merkte, was es war – ich hatte ihn davor schon stundenlang auf YouTube gesehen, aber da hatte er nie Deutsch gesprochen.Als ich Samuel Lintaro Hopf dann am nächsten Tag traf, gewöhnte ich mich schnell daran, dass er auf einmal nicht mehr Englisch mit mir redet. Und auch nicht durch einen Computerscreen. Lintaro ist bekannt geworden mit seinem YouTube Channel Samuel L. Streetlife, in dem es um das Thema Streetphotography geht. Für mich hat YouTube ja mittlerweile sogar Netflix ersetzt und Channels wir Lintaros sind der Grund dafür. Content ohne Ende zu genau einem Thema, das dich interessiert. In seinen Videos geht es um Fotografie, Kameras, Reisen und immer wieder auch um die Freundschaften, die er über die Jahre in dieser Szene geschlossen hat. Gerade erst kamen ein paar Videos raus, in denen er mit Freunden Japan im Lockdown erkundete. Aber bevor ich jetzt hier unzulänglich versuche, dir seine Videos zu erklären, würde ich vorschlagen, dass du einfach selber mal reinschaust, wenn dich Streetphotography interessiert.Wir sprachen über japanische Snap photography, von Daido Moriyama bis Tatsuo Suzuki, und über Street im Westen von Cartier-Bresson bis Joel Meyerowitz; aber auch über Lintaros eigenen Weg vom Kommunikationsstudium, über die vielen Anläufe, etwas zu finden, was für ihn funktioniert, bis zu seinem mittlerweile sehr erfolgreichen YouTube-Channel. Das war mal wieder eins dieser Gespräche, wo ich selbst immer wieder den Faden verloren habe, weil wir so viele Themen gemeinsam erkundeten – genau wie ich es mag.Mein Gast heutehttps://www.instagram.com/lin.taro/Jetzt Supporter werdenhttps://patreon.com/ohnedenhypeWunschgäste bitte hier in die Kommentarehttps://apple.co/3cdoMZLInstagramhttps://www.instagram.com/ohnedenhypeFacebookhttps://www.facebook.com/ohnedenhypeYouTubehttp://youtube.ohnedenhype.com
“Eugène Atget” Voir Parisà la Fondation Henri Cartier-Bresson, Parisdu 3 juin au 19 septembre 2021Interview de Anne de Mondenard, responsable du département Photographies et Images numériques, musée Carnavalet – Histoire de Paris, et co-commissaire de l'exposition,par Anne-Frédérique Fer, à Paris, le 1er juin 2021, durée 18'20, © FranceFineArt.Extrait du communiqué de presse :Commissariat :Anne de Mondenard, responsable du département Photographies et Images numériques, musée Carnavalet – Histoire de ParisAgnès Sire, directrice artistique, Fondation HCBÀ partir des collections du musée Carnavalet ‑ Histoire de Paris, l'exposition présentée à la Fondation HCB est le fruit d'un long travail de recherche entrepris conjointement par les deux institutions. Le résultat est une exposition exceptionnelle autour de l'oeuvre d'Eugène Atget (1857-1927), figure atypique et pionnière de la photographie. Avant tout artisan, dont la production prolifique d'images est destinée aux artistes et amateurs du vieux Paris, c'est à titre posthume qu'Eugène Atget accède à la notoriété. Critiques et photographes perçoivent dans ses images de Paris l'annonce de la modernité. Parmi eux, Henri Cartier‑Bresson, qui cherche à l'imiter dans ses premières images. Ainsi, la place de Paris dans l'oeuvre de Cartier‑Bresson fera l'objet d'une exposition au musée Carnavalet du 15 juin au 31 octobre 2021, projet conçu avec la Fondation HCB.D'abord reconnu aux États-Unis et par les cercles surréalistes français, plébiscité par les générations de photographes qui lui ont succédé, Eugène Atget exerce encore au XXI ème siècle une influence sans précédent même si le regard sur son oeuvre reste encore parfois contrasté. Le photographe, chargé d'une chambre photographique et de plaques de verre, saisit souvent ses images au lever du jour et s'attache à collectionner le vieux Paris pendant une trentaine d'années. Il explore aussi la limite de la ville, que l'on appelle « la zone ». Ses images de rues quasi-désertes, de devantures de magasins et de cours témoignent aujourd'hui des changements urbanistiques réalisés au tournant du XX ème siècle.Au-delà de leur caractère documentaire, les images d'Eugène Atget témoignent d'une profonde sensibilité esthétique, caractérisant l'apport inestimable du photographe au medium. Alors que Paris change, la façon de travailler d'Eugène Atget évolue aussi pour devenir de plus en plus sensible à la lumière et aux effets atmosphériques. Son culte du détail (à partir de sujets modestes), à rebours du pictorialisme triomphant de l'époque, est aussi singulièrement moderne et laisse affleurer cette notion de plaisir, rarement évoquée à propos d'Atget. L'exposition et l'ouvrage qui l'accompagne offrent ce plaisir en partage.Cette exposition est organisée par le musée Carnavalet – Histoire de Paris, Paris-Musées et la Fondation Henri Cartier-Bresson. Le musée Carnavalet – Histoire de Paris conserve un ensemble de plus de 9 000 tirages d'Atget, soit la collection la plus vaste de ce photographe. L'exposition Eugène Atget – Voir Paris présente une sélection d'environ 150 épreuves originales tirées par l'auteur.L'exposition Eugène Atget – Voir Paris est accompagnée d'un ouvrage éponyme, publié par Atelier EXB. Voir Acast.com/privacy pour les informations sur la vie privée et l'opt-out.
Volvemos a la carga con un episodio de la sección «Efecto óptico», una sección para hablar de historia de la fotografía, a través de imágenes míticas de los grandes maestros de la fotografía. En esta ocasión leo y analizo una fotografía mítica del gran maestro francés, Henri Cartier-Bresson. Más información e imágenes en el Blog: https://www.theimagen.com/efecto-optico-cartier-bresson/ […] La entrada 140. Efecto óptico: Tras la Estación de San Lázaro, el momento decisivo de Cartier-Bresson se publicó primero en the imagen.
This week on the Halftone you'll hear my talk with Thomas Roma! Tune in for big discussions of photography, Wall Street, a car crash, carpentry, building cameras and Roma's new publishing imprint SPQR Editions! Not to mention his time with Lee Friedlander, Garry Winogrand, Cartier-Bresson, Brassai, Walker Evans and playing poker with Helen Levitt and John Szarkowski. To have a look at some of Roma's photographs be sure visit his website at www.thoamsroma.com. And to check out titles from his new publishing project SPQR Editions visit their website at www.spqreditions.com. If you're in New York between today and Christmas, check out Roma's show at Steven Kasher Gallery, Plato's Dogs. It's on view until December 23rd. This episode of the Halftone is sponsored by Haywire Press offering signed, deluxe and limited edition books by photo legend Lee Friedlander. Find more at www.haywirepress.com
This spring I traveled to New England to visit with a few of the printers behind some of my favorite photobooks. Robert Hennessey makes printing separations for books. His work is behind some of the best photography books of the last several decades, including titles by Paul Strand, Helen Levitt, Robert Bergman, John Szarkowski, Nan Goldin and Sally Mann. I visited with Hennessey at his home in Middletown, Connecticut to talk with him about his early days as a dye-transfer printer, working in photo-offset printing and carrying a boxful of Cartier-Bresson prints from the Museum of Modern Art home with him on the subway!
This week, Bill's recent viewing of Tim's Vermeer inspires a discussion around the technical nature of creating art. If we allow the process to be augmented by technology, at what point is the art in the making and not in the end result? Also, we discuss an interview with Cartier-Bresson and wonder if he would embrace modern changes in photography such as Instagram. Andreas Gursky (Rhein II) is our Photographer of the Week.