POPULARITY
Anexos al abecé de la música popular de Brasil en forma de compilaciones. Intervienen: Antonio Carlos & Jocafi, Carlos Thiago, Pete Dunaway & Orquestra Som Livre, Luciene Franco, Skank, Frejat, Anitta, Pedro Luis & Erasmo Carlos, Roberta Sá & Chico Buarque, Anavitória, Nando Reis, Milton Nascimento, Lulu Santos y Agnaldo Rayol & Charlotte Church.Escuchar audio
Ao primeiro olhar, ela parece carregar a leveza de quem nasceu para pedalar. Mas não se engane: por trás da expressão de garota e do sorriso fácil, há uma enorme força, forjada pela vontade e determinação de vencer. Vinda de uma família onde o ciclismo é mais do que um hobby – quase uma tradição –, ela encontrou cedo a inspiração para trilhar um caminho próprio. Porém, foi no momento em que trocou os gramados pelo asfalto que descobriu sua verdadeira vocação. Desde então, sua história tem sido marcada por uma ascensão vertiginosa, guiada pelo talento natural e pela obstinação de quem não aceita menos do que o máximo. Os primeiros títulos nacionais vieram como prova de seu potencial, mas foi quando pedalou entre as melhores do mundo que ela mostrou sua capacidade de ir além. Vestir a maglia azzurra no Giro d'Italia Feminino de 2024 foi um marco, mas talvez tão memorável quanto ver seu nome entre as atletas convocadas para representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris, a sua estréia. Agora, ela segue rumo ao futuro com a mesma coragem que a fez acreditar em si mesma desde o início. Representará nos próximo s dois anos uma das mais tradicionais equipes do ciclismo mundial, levando consigo não apenas as cores da bandeira brasileira, mas também o sonho de transformar a modalidade no país que tanto a inspira. Carioca por nascença, ciclista por paixão e referência de uma nova geração de atletas, é com alegria que recebo novamente no Endörfina a vencedora do prêmio Brasil Olímpico de 2023, campeã brasileira de ciclismo de estrada e contrarrelógio, a primeira carioca e ciclista brasileira no World Tour, Ana Vitória Tota Magalhães. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se. A Galibier Vida, Saúde e Previdência, com mais de 20 anos de história, é uma empresa que tenho a honra de conhecer de perto. O comprometimento da Galibier com seus clientes é impressionante, oferecendo soluções de proteção que vão além do comum, sempre com a credibilidade e confiança que só o Giovane e sua equipe podem proporcionar. Com uma relação estreita com as melhores seguradoras do mercado, a Galibier se dedica a garantir que você tenha a segurança e tranquilidade que precisa, seja com seguros de Vida, Saúde ou Viagem. Dentre os serviços, destaco o Seguro de Vida Resgatável, que protege quem você ama e ainda dá a flexibilidade de resgatar os valores acumulados, se necessário. Além disso, o Seguro Saúde com cobertura mundial garante atendimento onde quer que você esteja, e o Seguro Viagem cuida de todos os detalhes da sua jornada, desde pequenos imprevistos até emergências médicas. E não sou só eu que confio na Galibier. Alguns dos convidados mais especiais aqui do Endörfina também utilizam os serviços da empresa, que está sempre presente em momentos importantes da vida deles. Se você quer cuidar do seu futuro e de quem você ama, confie na Galibier. Siga no Instagram em @galibierconsultoria e conheça mais sobre como a Galibier pode fazer a diferença para você e sua família.
Em uma década de carreira, a dupla Anavitória amadureceu junto com os fãs. No quinto álbum, "Esquinas", as duas cantam sobre angústias mais adultas e amores mais tranquilos. "A gente deu uma crescida", atestaram em entrevista ao g1 Ouviu, podcast e videocast de música do g1. "Você começa a perceber o todo e mais a si mesmo. Seus limites, o que gosta, o que não gosta, e vai moldando certas coisas. Envelhecer é bom, né?". Com o passar dos anos, uma coisa não mudou: a fama de "fofas" que as cantoras carregam, nem sempre de bom grado. "Por muito tempo, esse negócio do fofo eu não gostei. Não gosto mesmo, não", desabafou Vitória Falcão. Na conversa, ela e a parceira, Ana Caetano, refletiram sobre a própria trajetória, a pressão da fama e os desafios de trabalhar em dupla.
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Ritmos Sagrados: As sonoridades de terreiro como Agente de Criação Cênica dos experimentos cênicos KANDENGE, CONFERE e TORÓ Carlos Toindé é Professor, Artista e Mestre em Artes Cênicas pela UFSJ com pesquisa voltada para a construção da cena a partir das perspectivas que formam a cosmovisão das religiosidades de origem bantu no Brasil. Tata Kambondo confirmado há 22 anos no Candomblé de Nação Angola, desenvolve a pesquisa “Poéticas da Encruzilhada”, que visa promover um diálogo entre a experiência ancestral dos espaços do Terreiro e os modos de produção da cena no teatro. Atualmente, é pesquisador membro do Grupo de Pesquisa em História, Política e Cena (GPHPC) e colaborador no projeto 'Gambiarra Teatral: A Socialização dos Meios de Produção Cênicos nos Territórios da Rede Nuestra América', coordenado pela professora Carina Guimarães, do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFSJ." Release do trabalho: Esse trabalho faz parte da pesquisa “Poéticas da Encruzilhada” e tem como objetivo investigar as perspectivas e cosmovisões que formam as musicalidades e sonoridades dos espaços religiosos de terreiro enquanto agentes transformadores do espaço cênico e de preparação dos atores nos processos de criação artística dos laboratórios teatrais realizados pelo Coletivo Fuzuê do Grupo de Pesquisa em História, Política e Cena (GPHPC) da UFSJ. KANDENGE – O CANTADOR DE UMA HISTÓRIA BRASILEIRA (2016– 2019) O experimento cênico Kandenge – O cantador de uma história brasileira construído a partir de adaptação de cânticos oriundos das religiosidades de origem bantu no Brasil e evoca reflexões acerca das ressignificações culturais utilizadas como estratégias de resistência e sobrevivência da perspectivas afro-diaspóricas no processo de escravização de negros africanos no Brasil, tomando como base a visão de mundo do personagem Kandenge, um griot africano que foi escravizado e trava uma luta consigo mesmo para conseguir ancestralizar-se. Ao apresentar sua história, Kandenge perpassa pelos temas da ancestralidade; dos valores éticos oriundos de sua formação como ser social; da concepção da importância do coletivo na construção da individualidade e dos protagonismos nos processos de transformação cultural. Ficha Técnica Direção: Tatiana Lagdem Dramaturgia: Carlos Toindé Música, Sonoridades e instrumentos: Ana Vitória Lagdem Carlos Toindé Maria Lakenan Preparação Corporal: Tatiana Lagdem Elenco: Carlos Toindé CONFERE (2018 a 2020) Confere é um experimento cênico que aborda questões referentes aos dilemas democráticos no Brasil. Suas cenas intercalam presente e passado, narrando de forma intrincada histórias sobre o início de nossa república, da ditadura militar decretada em 1964 e acontecimentos atuais, evidenciando a violência com as comunidades periféricas e os consequentes problemas de desigualdades sociais, que são encontrados até hoje no país. Ficha Técnica Direção e coordenação: Carina Maria Guimarães Dramaturgia: Josemir medeiros e Carina Maria Guimarães Iluminação: Laboratório de iluminação cênica da UFSJ Elenco: Ana Paula Tostes Bárbara dos Santos Lara Beatriz Valquíria Carlos Toindé Héricles Gomes Jhonata Castorino TORÓ: ODE À NATUREZA OU QUANDO O CRIME ACONTECE COMO A CHUVA QUE CAI (2022 a 2024) Toró desenvolve a temática das lutas que envolvem a questão da terra no Brasil, entrelaçando narrativas do passado colonial à questões históricas do tempo presente. Refletindo, histórica e criticamente, como se configura essa questão na percepção da desvalorização de vidas e na naturalização de crimes que há séculos ocorrem em nosso país. Ficha Técnica Coordenação e direção Carina Maria Guimarães Dramaturgia Carina Maria Guimarães Colaboradores Ana Paula Tostes Beatriz Valquíria Carlos Toindé Tatiana Lagdem Produção Ana Vitória Lagdem Soraia Geralda Santos Elenco Ana Vitória Lagdem Elias Filgueiras Arte Maria Clara Lagdem Mateus Teixeira Tecnico de Luz e Som Victor Sanchez Figurinista e Costureira Regilan Deusamar @gphpc.ufsj
No nono episódio da série Práticas religiosas do Extremo Oriente do programa Historicizando, as alunas Ana Vitória Lazari, Diana Isabel Merlo e Eduarda Folador Barcki explicam a origem e a trajetória do Wu Shu e trazem exemplos de estilo interno e externo, como o Tai Chi Chuan e o Kung fu Shaolin, bem como destacam sua relação com os aspectos religiosos e filosóficos da tradição chinesa.
Anderson Galdino (Nando) é um técnico e iluminador formado pelo projeto “Ruas da memória” em 2005, projeto idealizado pelo ESPAÇO CULTURAL CASA DA RIBEIRA. Formado pelo iluminador e mestre em teatro Ronaldo Costa e Diplomado pela light designer Jamile Thorman. Na ativa desde 2007, iniciou sua carreira pela Casa da Ribeira (Natal/RN) onde trabalhou por três anos. Após esse período, começou a trabalhar como técnico de iluminação em grupos de teatro e dança, como: Grupo Carmin, Cia. Gira Dança, Cia. de Dança do Teatro Alberto Maranhão (CDTAM) e Balé da Cidade do Natal. Trabalhou ainda com alguns nomes da música nacional como: Valéria Oliveira (2012), Antônio de Pádua (2009), Tibério Azul (2019), Phill Veras (2020) entre outros. Além disso, atuou como técnico em grandes festivais nacionais e internacionais como: Brasil Move Berlim (Berlim/Alemanha, 2010), Ano do Brasil em Portugal (Lisboa/Portugal, 2013), Lollapalooza Brasil (São Paulo/SP, 2018), Festival VivaDança (Salvador/BA, 2013). Como assistente técnico de iluminação atuou em show de diversos artistas e bandas nacionais pela OPUS PRODUÇÕES, tais como: Chico Buarque, Guilherme Arantes, Jota Quest, Anavitória, Pity, Nando Reis, Waldonys, KLB, Roupa Nova. De forma autônoma também trabalhou como assistente técnico de iluminação com Ivete Sangalo, Saulo, Durval Lellis e Marina Sena. @nandooficial_01 Release: “Pobres de Marré” é a primeira montagem do Grupo Carmin e foi criada a partir da pesquisa com mulheres em situação de rua em centros urbanos. Realizou mais de 100 apresentações entre sua estreia em 2007 e sua última apresentação em 2016. 13 anos depois da primeira montagem, uma triste constatação: a realidade de pessoas em situação de rua no Brasil só se agravou. A ausência do poder público e a tentativa de contínua invisibilização, por parte da sociedade, inclusive de obras artísticas que deem luz a esse dilema social, motivou o Grupo Carmin a remontar Pobres de Marré. O grupo, que tem em seu DNA a construção de dramaturgias originais, a partir de fatos reais e demandas sociais urgentes, acredita na potência da peça que chega em 2021 ainda bastante atual. Sinopse: Maria e Dasdô se conhecem em mais um dia em que andam pelas ruas da cidade, na busca da sobrevivência. No entanto, não é um dia qualquer, é justamente o dia em que Maria encontra o número quatro nos classificados de um jornal achado no lixo. Mas o que é o número quatro? “O emprego!”, responde Maria, com a confiança de quem acredita que, depois de ter achado, no jornal, o anúncio de uma vaga, basta esperar que o dinheiro chegará. “Então a gente espera”. Durante 50 minutos de peça, acompanhamos a jornada dessas duas mulheres em situação de rua, vivendo uma realidade tão absurda que se torna cômico-trágica. @teatrocarmin | https://www.grupocarmin.com.br/ Ficha Técnica: ELENCO: Alessandra Augusta / Quitéria Kelly ou Ana Luisa Camino DRAMATURGIA e DIREÇÃO: Henrique Fontes ASSISTÊNCIA DE DIREÇÃO E CONTRARREGRAGEM: Quitéria Kelly PRODUÇÃO GERAL: Quitéria Kelly e Henrique Fontes DESENHO DE LUZ: Anderson Galdino e Henrique Fontes CENOGRAFIA: Mathieu Duvignaud e Daniel Torres FIGURINO: Grupo Carmin OPERAÇÃO DE LUZ: Anderson Galdino OPERAÇÃO DE SOM: Henrique Fontes FOTOGRAFIAS e DESIGN GRÁFICO: Daniel Torres
No décimo episódio do programa Historicizando Filosofias Africanas, as alunas Ana Vitória Lazari, Cecília Bortoluzzi, Diana Isabel Merlo e Eduarda Folador Barcki apresentam uma parte do nono capítulo do livro Filosofias Africanas: uma introdução, de Nei Lopes e Luiz Antonio Simas, intitulado Unidade na diversidade, que trata das particularidades dos povos Iorubás.
Diversidad de estilos que abrazan la riqueza de la música en portugués, desde la fusión innovadora de Lucas Santtana hasta el homenaje a Sara Tavares, en un programa que pasa por la bossa muito moderna de João Donato o los sonidos contemporáneos de las colaboraciones de Silva y Criolo; Nicola Cruz y Castello Branco o Caetano Veloso y Os Garotin.Natureza no. 1 em mi maior Sem Nostalgia Lucas SanttanaA Dor & Você Tempo Magma Tiganá SantanaEncantações Encantações Renata RosaVaidoso Vaidoso Ramiro Pinheiro, Alvar MonfortChoro Pro Zé Navegante - Dudu Sperb Recebe Guinga cOutra Vez A Bossa Muito Moderna João DonatoQuero Você Os Desafinados Wagner Tiso, Os DesafinadosPassarinha SIM SIM SIM Bala DesejoSoprou Cinco Silva, CrioloUm dia de domingo Um dia de domingo Lucas Mamede, ANAVITÓRIANo Escuro No Escuro Ana Gabriela, ANAVITÓRIAKURTIDU KURTIDU Sara TavaresVoá Borboleta Mi Ma Bo Sara TavaresNossa Resenha Nossa Resenha Os Garotin, Caetano VelosoEscuchar audio
O Autores e Livros traz em destaque uma conversa sobre o livro "Mãe floresta", de Ana Vitória Vieira Monteiro, um dos principais nomes da Ayahuasca no Brasil. O livro reúne quase três décadas de histórias de Ana Vitória Vieira Monteiro e traz histórias estimulantes, inspiradoras e informativas sobre o uso da Ayahuasca. Entre os lançamentos, “A menina que tinha o rei na barriga”, livro infantil de Jairfran Ferreira, que conta a história de Bruna, uma menina muito amada e mimada por seus pais, o que a leva a agir com arrogância, como se tivesse o rei na barriga. Seu comportamento gera conflitos com os colegas na escola e com os próprios pais. E, no Encantos de Versos, poemas dedicados à figura do herói, escritos pelo poeta português Ary dos Santos e pelos brasileiros Cassiano Ricardo e Judas Isgorogota.
Didi e Rau falam sobre coisas que não são da nossa conta, mas nós gostaríamos que fossem. Esse episódio teve o apoio do Promobit. Conheça o site: https://promoby.me/cafonada_bf23 Apoie o Cafonada e acesse episódios exclusivos · Orelo: https://orelo.cc/cafonada · Apoia.se: https://apoia.se/cafonada · Chave Pix: oicafonada@gmail.com Camisetas, canecas e mimos na nossa lojinha · Cafonada Modas: https://montink.com/cafonada Segue a gente · Cafonada @cafonadapodcast · Didi @didistopia · Rau @raumarquez Novos episódios todas as quintas-feiras, 15h e segundas-feiras (quinzenal para apoiadores) Para enviar histórias ou propostas comerciais: oicafonada@gmail.com Edição: Denis Ferreira / Arte: Bruno Gonzalez
Pela segunda vez, nós recebemos a Sandy no “Sabe Aquela Música?”.Dessa vez, a cantora bateu um papo com o Marcos Vicca sobre a música “Tudo Teu”, que ela gravou em parceria com o Vitor Kley, no projeto “Nós, Voz, Eles 2”.A Sandy falou sobre a criação e gravação do álbum “Nós, Voz, Eles”; revelou os critérios de escolha de cada artista que participou do projeto colaborativo; e falou sobre algumas composições também.Sobre a história de “Tudo Teu”, a Sandy contou como fez o convite para o Vitor Kley dividir os vocais com ela, e a influência do duo AnaVitória nessa escolha; revelou também como a música nasceu e cantou um trechinho desse sucesso durante o podcast.Dá o play aí e confira o que rolou!
A Rádio Disney traz pra você mais essa série especial onde artistas contam histórias e curiosidades sobre sua terra e o lugar de onde vieram. Como que isso influencia em sua carreira? Vem que tem muita coisa boa no "Minha Música, Minha Terra" (exclusivo Disney+) com Jota Quest neste primeiro episódio, e ainda Capital Inicial, Felipe Araújo, Anavitória e Paralamas do Sucesso.
Driblando Perguntas Óbvias é um podcast que nasceu p/ refletir profundamente o Futebol Feminino brasileiro e internacional. Por exemplo, por trás da força do Corinthians Feminino de Arthur Elias no Brasil e na América, e tbm do que acontece na Seleção Brasileira Feminina comandada por Pia Sundhage, há muitas coisas acontecendo no mundo inteiro, tais como conquistas de direitos, desenvolvimento das ligas, mudanças nas estratégias comerciais e de engajamento, estruturação dos clubes e federações, não só na Europa e nos Estados Unidos, mas em todos os continentes. É claro que também cobrimos o que acontece nas competições como na Ladies Cup, Libertadores Feminina, Copa do Mundo Feminina, Champions League Feminina, Copa do Mundo Feminina, Campeonato Brasileiro Feminino, Supercopa do Brasil Feminina, Campeonato Paulista Feminino, ligas nacionais europeias e outras além também do que acontece nos outros esportes femininos (tênis, skate, vôlei femininos, etc)! Portanto, seja mais que bem-vindo para pensar e contribuir juntos sobre todos esses temas!1. Transferências - Lawrence apresentada ao Chelsea, - Hannah Hampton confirmada no Chelsea, - Alessia Russo oficializada no Arsenal, - Cloé Lacasse oficialmente no Arsenal, - Jovens no Barcelona, - Roord no City. sim!, - Ana Vitória é do PSG, - Gabi Nunes no Levante,2. Amistosos para a Copa do Mundo - Brasil 4x0 Chile, - Nycole, Ana Vitória, Andressa Alves, - Brasil entra com as pioneiras, - Holanda 5x0 Bélgica, - Pelova na lateral: apontamentos p Futebol Feminino, - Espanha 2x0 Dinamarca, - França x Irlanda, - Inglaterra 0x0 Portugal, - Itália 0x0 Marrocos, - Julia Dragoni convocada pela Itália,3. Copa do Mundo - Braçadeiras permitidas pela FIFA, - Estátua para Alex Morgan, - Homenagens no avião da seleção,4. National Women's Super League - NWSL, - NWSL, classificação, - NWSL, jogos, - As ambições de Michele Kang,5. Giro de Notícias - Obra NFT de Alexia é vendida por 300 mil euros, - Grupos de qualificação para UWCL definidos,6. Sub-20 - Inter é bicampeão sub-20 seguido, - Carol Gil contratada pelo São Paulo, - Giovanna Waksman convocada para a sub-20,7. Campeonato Paulista - O último choque-rainha antes da Copa,8. Basquete, Americup - Basquete: Brasil vence EUA na Americup,9. Tênis - Bia Haddad escolhe jogar torneio menor, se lesiona e agora se poupa para Wimbledom, - Tênis: Wimbledon, as fases iniciais, - A permissão de shorts escuros em Wimbledon, - Tênis: Victória Barros,10. VNL - VNL, Brasil vence Itália, - VNL, Brasil perde para o Canadá,Confira as promoções incríveis da Alternativa Esporte! Ganhe um bônus de 100% na 1XBET: https://bit.ly/aesporteweb1xbet Utilize nossos cupons exclusivos: 1x_978582 | 1x_978583 | 1x_978588 | 1x_978589 Garanta já sua camisa do time! Acesse: https://bit.ly/camisasalterantiva Siga a Alternativa Esporte no Instagram: @alternativaesportewebDeixe seu like, se inscreva e apoie a Alternativa. Faça doações via Pix: aesporteweb@gmail.com ou se torne membro "Apoiador de Coração" por R$1,99! Confira nossas próximas transmissões e siga-nos nas redes: http://aesporteweb.my.canva.siteOuça nossos podcasts: http://anchor.fm/aesportewebCanal Telegram: https://web.telegram.org/z/#-1584426644Sitsofts Sitweb, o melhor sistema para sua empresa de turismo! | https://www.sitsofts.com/ --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/aesporteweb/message
Neste episódio conversei com Ana Vitório (@anaviitorio), pesquisadora, educadora e curadora à frente do projeto Beyra Festival do Fotolivro (@beyrafestival), que teve sua primeira edição em Maio de 23 na cidade de Juiz de Fora/MG. Ana compartilhou sobre sua pesquisa em fotolivros, em especial na produção contemporânea dos territórios Africanos, e compartilhou sobre a experiência de curar o Beyra. Além de dividir as qualidades que um bom fotolivro deve ter para ela. Para todas as informações sobre o episódio, ou ouvir em outras plataformas, acesse: gabrielcabral.com.br/post/no-programa-de-hoje-68 > Inscreva se na minha Mentoria de Projetos e no Plantão de Dúvidas. #anavitorio #beyrafestival #fotolivro #photobook #livrodefotografia #fotozine #zine #publicaçãoindependente #curadoria #festival #juizdefora #minasgerais #pesquisa #artesvisuais #fotografia #imagem #fotografiabrasileira #artebrasileira #podcast #podcastbrasil #iconografia #historiadaarte
Driblando Perguntas Óbvias é um podcast que nasceu p/ refletir profundamente o Futebol Feminino brasileiro e internacional. Por exemplo, por trás da força do Corinthians Feminino de Arthur Elias no Brasil e na América, e tbm do que acontece na Seleção Brasileira Feminina comandada por Pia Sundhage, há muitas coisas acontecendo no mundo inteiro, tais como conquistas de direitos, desenvolvimento das ligas, mudanças nas estratégias comerciais e de engajamento, estruturação dos clubes e federações, não só na Europa e nos Estados Unidos, mas em todos os continentes. É claro que também cobrimos o que acontece nas competições como na Ladies Cup, Libertadores Feminina, Copa do Mundo Feminina, Champions League Feminina, Copa do Mundo Feminina, Campeonato Brasileiro Feminino, Supercopa do Brasil Feminina, Campeonato Paulista Feminino, ligas nacionais europeias e outras além também do que acontece nos outros esportes femininos (tênis, skate, vôlei femininos, etc)! Portanto, seja mais que bem-vindo para pensar e contribuir juntos sobre todos esses temas! 1. Barcelona - Barcelona lança uniforme com referência às pioneiras de 1970, - Barcelona, detalhe, 2. A história em quadrinho de Luciane de Castro - A história em quadrinho de Luciane de Castro, - @lucastro, detalhe, 3. Transferências - Jannifer Hermoso no Atlético de Madrid?, - Barcelona 'pressionando muito' por Diani (por Bruno Ahoyo),, - PSG interessado em Ana Vitória, do Benfica, - Hannah Hampton, detalhe, - Hannah Hampton, - Então... Van Doomselaar!, - Goleira holandesa foi um dos maiores destaques da Euro 2022, - Alessia Russo deixa o Manchester United, - A história de Alessia Russo, - Alessia Russo muito próxima do Arsenal, - Ona Batlle de volta ao Barcelona, - Manchester United também perde Ona Batlle, - O sonho de voltar se realizou, - Manchester City: extensão de contrato de Taylor por mais um ano: as reações, 4. Copa do Mundo - Resolvido impasse entre FIFA e emissoras europeias, - Ingressos de Brasil x Chile vão de R$ 75 a R$ 350, - A quem interessa um estádio vazio?, - É mais barato ver um jogo da Copa do Mundo do que o amistoso do Brasil, - Acordo com TVs alemãs, - Valores ingleses podem ter chegado a 7,8 milhões de Libras, - As justificativas de Aitana Bonmati, - Alexia mediou as situações entre a Federação, comissão e as jogadoras, - A carta de protesto Bunny Shaw para a federação da Jamaica, - Sauerbrunn fora do mundial, 5. Seleções de base - Simone Jatobá acumula sub-15, - Fernanda, 15 anos, do Ceará, é convocada, - Convocação Sub-17, - Simone Jatobá convoca Sub-17, - Giovanna Waksman é convocada, 6. Nation Women's Super League - Angel City, penúltimo colocado, demite Freya Coombe, 7. O relato das jogadoras do Real Ariquemes - O relato das jogadoras do Real Ariquemes, 8. VNL - VNL, - Brasil vence Sérvia no tie-break com final impressionante, - Um jogo monumental de Thaisa, - Julia Bergmann, Roberta e Rosamaria muito bem contra a Alemanha, 9. Copa América Sub-16 - Copa América Sub-16, Confira as promoções incríveis da Alternativa Esporte!
Ana Vitória @anavic_fer tem 18 anos, mora no interior do Paraná e quer medicina na UEL ou UFPR.
O Disney+ traz pra você uma minissérie original cheia de música, alto astral, sonhos e muito talento. Olha só esse elenco: Pedro Calais (do Lagum), Ana Caetano (do duo Anavitória), Vitão, Toni Garrido, Rubel, Júlia Mestre (da banda Bala Desejo), Clara Buarque e participações de nomes como Manu Gavassi e Rayssa leal, campeã de skate.
Steven S. Gouveia é doutorado em Filosofia e é actualmente Investigador do Centro de Estudos Filosóficos e Humanísticos (CEFH) da Universidade Católica Portuguesa. A sua investigação abarca um leque muito amplo de temas, desde a Neurofilosofia da Mente, filosofia da Inteligência Artificial, Ética Aplicada e Epistocracia. Publicou recentemente o seu 13° livro (Thinking the New World: Conversations on A.I.) e tem vindo a organizar cursos online sobre vários temas que contam com a participação de pensadores como Noam Chomsky, Sir Roger Penrose (Nobel da Física) ou Peter Singer, entre outros. -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com _______________ Indíce: (04:12) Limites (éticos) do humor (26:14) Ética do voto (e da abstenção) | Ética da Crença, W. K. Clifford | Joseph Schumpeter | Cientistas políticos que estudaram o tema: John Zaller, Robert Y. Shapiro | Lottocracia (Alex Guerrero) | Convention citoyenne pour le climat (França) (1:09:23) Altruísmo Eficaz. Peter Singer (filósofo). Milionário que doou órgãos. Associação Make-A-Wish. Altruistic-careers.com Recomendações: Despolariza (podcast de Tomás Magalhães), Against Democracy (livro), de Jason Brennan, Paul Bloom. _______________ O que é Filosofia? O que é que caracteriza a Filosofia contemporânea enquanto área do saber? Na verdade, não é nada fácil dizer exactamente de que trata Filosofia, sem deixar coisas de fora ou ser demasiado abrangente. A minha definição preferida é talvez aquela que diz que a Filosofia «é a busca por entender verdades fundamentais sobre nós próprios, o mundo em que vivemos e as nossas relações seja com o mundo seja uns com os outros». Por outras palavras, a Filosofia distingue-se das outras áreas do conhecimento não só por ter um foco incrivelmente amplo (não há tema que não seja passível de ser analisado filosoficamente), mas também -- sobretudo -- por tocar as bases do conhecimento, por descer e questionar os fundamentos do nosso saber e das nossas convicções. É por isso que os filósofos são peritos em fazer-nos perceber que há, muitas vezes, pressupostos errados nos nossos raciocínios e convicções de que nunca nos tínhamos apercebido, ou que não estamos a agir da maneira correcta. Um dos campos da FIlosofia em que este tipo de reflexão pode gerar mais consequências para a maneira como agimos e nos comportamos em sociedade é a Ética (também chamada Filosofia Moral). E esse é precisamente o tema do livro do convidado deste episódio, Steven Gouveia [website do convidado]: Homo Ignarus: Ética Racional para um Mundo Irracional. Como o título indica, o livro parte da noção das várias falhas da mente humana (desde a nossa cognição limitada, aos vieses cognitivos e às emoções que se metem no caminho da razão), mas é também uma provocação (que se detecta logo pela capa) para a era, a vários títulos, irracional que vivemos, com a preponderância de fake news, apelos à emoção e ascensão de políticos populistas. Durante a nossa conversa, focamo-nos em três assuntos em que esta “ética racional” que Steven Gouveia propõe nos pode levar a pensar de maneira diferente; todos, de alguma forma, tocam em temas de episódios passados do podcast. _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena Monteiro, BFDC, Pedro Lima Ferreira, Miguel van Uden, João Ribeiro, Nuno e Ana, João Baltazar, Miguel Marques, Corto Lemos, Carlos Martins, Tiago Leite Tomás Costa, Rita Sá Marques, Geoffrey Marcelino, Luis, Maria Pimentel, Rui Amorim, RB, Pedro Frois Costa, Gabriel Sousa, Mário Lourenço, Filipe Bento Caires, Diogo Sampaio Viana, Tiago Taveira, Ricardo Leitão, Pedro B. Ribeiro, João Teixeira, Miguel Bastos, Isabel Moital, Arune Bhuralal, Isabel Oliveira, Ana Teresa Mota, Luís Costa, Francisco Fonseca, João Nelas, Tiago Queiroz, António Padilha, Rita Mateus, Daniel Correia, João Saro João Pereira Amorim, Sérgio Nunes, Telmo Gomes, André Morais, Antonio Loureiro, Beatriz Bagulho, Tiago Stock, Joaquim Manuel Jorge Borges, Gabriel Candal, Joaquim Ribeiro, Fábio Monteiro, João Barbosa, Tiago M Machado, Rita Sousa Pereira, Henrique Pedro, Cloé Leal de Magalhães, Francisco Moura, Rui Antunes7, Joel, Pedro L, João Diamantino, Nuno Lages, João Farinha, Henrique Vieira, André Abrantes, Hélder Moreira, José Losa, João Ferreira, Rui Vilao, Jorge Amorim, João Pereira, Goncalo Murteira Machado Monteiro, Luis Miguel da Silva Barbosa, Bruno Lamas, Carlos Silveira, Maria Francisca Couto, Alexandre Freitas, Afonso Martins, José Proença, Jose Pedroso, Telmo , Francisco Vasconcelos, Duarte , Luis Marques, Joana Margarida Alves Martins, Tiago Parente, Ana Moreira, António Queimadela, David Gil, Daniel Pais, Miguel Jacinto, Luís Santos, Bernardo Pimentel, Gonçalo de Paiva e Pona , Tiago Pedroso, Gonçalo Castro, Inês Inocêncio, Hugo Ramos, Pedro Bravo, António Mendes Silva, paulo matos, Luís Brandão, Tomás Saraiva, Ana Vitória Soares, Mestre88 , Nuno Malvar, Ana Rita Laureano, Manuel Botelho da Silva, Pedro Brito, Wedge, Bruno Amorim Inácio, Manuel Martins, Ana Sousa Amorim, Robertt, Miguel Palhas, Maria Oliveira, Cheila Bhuralal, Filipe Melo, Gil Batista Marinho, Cesar Correia, Salomé Afonso, Diogo Silva, Patrícia Esquível , Inês Patrão, Daniel Almeida, Paulo Ferreira, Macaco Quitado, Pedro Correia, Francisco Santos, Antonio Albuquerque, Renato Mendes, João Barbosa, Margarida Gonçalves, Andrea Grosso, João Pinho , João Crispim, Francisco Aguiar , João Diogo, João Diogo Silva, José Oliveira Pratas, João Moreira, Vasco Lima, Tomás Félix, Pedro Rebelo, Nuno Gonçalves, Pedro , Marta Baptista Coelho, Mariana Barosa, Francisco Arantes, João Raimundo, Mafalda Pratas, Tiago Pires, Luis Quelhas Valente, Vasco Sá Pinto, Jorge Soares, Pedro Miguel Pereira Vieira, Pedro F. Finisterra, Ricardo Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Steven S. Gouveia é Doutorado em (Neuro)Filosofia da Mente pela Universidade do Minho (Braga, Portugal). É actualmente Investigador do Centro de Estudos Filosóficos e Humanísticos da Universidade Católica Portuguesa (Projecto de Investigação UIDB/00683/2020 financiado pela FCT). Durante o seu doutoramento (Investigador FCT), foi investigador-visitante do Minds, Brain Imaging and Neuroethics do Royal Institute of Mental Health (PI: Georg Northoff), onde foi Investigador Pós-Doutoral (2021-2022). Foi Editor-Chefe do “Apeiron - Student Journal of Philosophy”. Publicou, como editor e autor, 12 livros (revisados por pares) sobre vários temas académicos. Alguns de seus interesses actuais são: Neurofilosofia da Mente e Ciência Cognitiva; Ética Aplicada (robôs sexuais; voto; ética animal; humor; nudges; alturísmo eficaz, etc.); Filosofia e Ética da Inteligência Artificial (na Medicina); Neurociência e Filosofia da Consciência e Processamento Preditivo; Teoria Democrática e Epistocracia. Por fim, para além da intensa produção autoral, proferiu inúmeras palestras em conferências académicas (ex: Ciência da Consciência 2019, Suiça), em eventos públicos (ex: Orador Principal do Philosophy Sharing Foundation, Malta; Forum Chipre 2022).
Dale B. Martin is a New Testament scholar and historian of Christianity, currently Woolsey Professor Emeritus of Religious Studies at Yale University. Professor Martin specializes in New Testament and Christian Origins, including attention to social and cultural history of the Greco-Roman world. -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com _______________ Index: (5:57) [Beginning of the conversation] How an historian studies the Bible and early Christianity (Historical criticism). | Gospel of Thomas. | Q source (21:36) How separate true from fiction in the gospels? Criteria: multiple attestation, dissimilarity (see also this book) Jesus saying in all four gospels that “a prophet has no honor in his own country” [e.g. Mark 3:33-35: «Who are my mother and my brothers?” he asked. Then he looked at those seated in a circle around him and said, “Here are my mother and my brothers! Whoever does God's will is my brother and sister and mother.» How Christianity changed Jesus from being the «Son of Man» (Mark) to becoming «God the Son, the second Person in the Trinity | Council of Nicea | A puzzling passage in the Bible - Mark 14:51: “A young man, wearing nothing but a linen garment, was following Jesus. When they seized him, he fled naked, leaving his garment behind.» (32:14) The historical Jesus. Was Jesus literate? Archeological findings in Nazareth. Miracles and the resurrection. | Science vs myth | Similarities between Asclepius and Christ. (49:24) What did really Jesus believe in? How Jesus was influenced by the Book of Isaiah. And Jeremiah. | The puzzle of Jesus's speech in the Sermon on the Mount in Mathew 5 (1:05:25) The message of Paul the Apostle (St Paul). | The role of James (Jesus's brother). | The role of Mary. (1:12:43) How the Christian message on death evolved from the resurrection of the body to the resurrection of the soul. Book recommendation: Demon Copperhead by Barbara Kingsolver _______________ O convidado deste episódio é Dale Martin, professor na Universidade de Yale, e tem uma especialidade académica tão incomum no nosso país que nem temos (que eu saiba) uma expressão corrente para ela. O convidado é aquilo a que em inglês se designa por “New Testament scholar” -- ou seja, um investigador que se decida ao estudo histórico do Novo Testamento e das origens do Cristianismo, combinando análises histórica, cultural e linguística. Dale Martin tem uma longa carreira de investigador sobre o Novo Testamento, com vários livros publicados. E podem encontrar também no Youtube os vídeos de uma cadeira sua dada em Yale sobre precisamente a História do Novo Testamento e do Cristianismo. E foi precisamente com essa cadeira que esta conversa surgiu. As ditas aulas -- a leitura da Bíblia -- deixaram-me com muitas dúvidas que não tinha a quem perguntar, por isso decidi que estava na altura trazer Dale Martin ao 45 Graus. Foi, como vão ver, uma conversa fascinante, em que falámos da Bíblia, da figura de Jesus e do Mundo antigo em que Jesus e os primeiros cristãos viveram. O convidado, além disso, tem uma perspectiva interessante, porque, embora seja um historiador de pleno direito, que fala dos textos cristãos com uma frieza implacável quando usa o chapéu de historiador, é também crente, o que é uma combinação invulgar neste meio dos estudos bíblicos, onde, normalmente, sobretudo nos Estados Unidos, há uma espécie de diálogo de surdos entre teólogos e historiadores agnósticos. Nesta conversa -- porque o tempo não chega para tudo -- acabámos por abordar sobretudo a figura de Jesus, pelo que nos focámos mais nos quatro evangelhos -- ou cinco, porque também falámos do “Evangelho de Tomé”, um dos muitos evangelhos apócrifos (não incluídos na Bíblia) a que os historiadores também dão muita importância. Comecei a nossa conversa por perguntar ao convidado como é que um historiador aborda o estudo da Bíblia e dos escritos religiosos. Isso levou-nos aos evangelhos, e que critérios os historiadores usam para tentar separar o que há neles de histórico do que é …criatividade literária ou religiosa. Falámos também, inevitavelmente, da figura de Jesus: do que podemos dizer sobre quem era, se sabia ler, o que pensava realmente, e o modo como o entendimento que o Cristianismo faz de Jesus foi galgando terreno nos primeiros séculos do Cristianismo, começando como o “filho da Humanidade”, em Marcos, e culminando no Deus-Filho, na Santíssima Trindade. No final, tivemos ainda tempo para falar um pouco do Apóstolo Paulo, de Tiago (irmão de Jesus -- pouco relevante nos evangelhos mas que se tornou uma figura relevante no início do Cristianismo) e, claro, de Maria, mãe de Jesus (em quem o contraste entre o papel que tem no Novo Testamento e o papel importantíssimo que veio a assumir no Cristianismo é ainda maior). Espero que gostem. Para mim, foi uma conversa muito interessante e destas que puxam pela cabeça -- embora, deva dizer, que talvez tenha saído com mais dúvidas ainda do que tinha antes. _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena Monteiro, BFDC, Pedro Lima Ferreira, Miguel van Uden, João Ribeiro, Nuno e Ana, João Baltazar, Miguel Marques, Corto Lemos, Carlos Martins, Tiago Leite Tomás Costa, Rita Sá Marques, Geoffrey Marcelino, Luis, Maria Pimentel, Rui Amorim, RB, Pedro Frois Costa, Gabriel Sousa, Mário Lourenço, Filipe Bento Caires, Diogo Sampaio Viana, Tiago Taveira, Ricardo Leitão, Pedro B. Ribeiro, João Teixeira, Miguel Bastos, Isabel Moital, Arune Bhuralal, Isabel Oliveira, Ana Teresa Mota, Luís Costa, Francisco Fonseca, João Nelas, Tiago Queiroz, António Padilha, Rita Mateus, Daniel Correia, João Saro João Pereira Amorim, Sérgio Nunes, Telmo Gomes, André Morais, Antonio Loureiro, Beatriz Bagulho, Tiago Stock, Joaquim Manuel Jorge Borges, Gabriel Candal, Joaquim Ribeiro, Fábio Monteiro, João Barbosa, Tiago M Machado, Rita Sousa Pereira, Henrique Pedro, Cloé Leal de Magalhães, Francisco Moura, Rui Antunes7, Joel, Pedro L, João Diamantino, Nuno Lages, João Farinha, Henrique Vieira, André Abrantes, Hélder Moreira, José Losa, João Ferreira, Rui Vilao, Jorge Amorim, João Pereira, Goncalo Murteira Machado Monteiro, Luis Miguel da Silva Barbosa, Bruno Lamas, Carlos Silveira, Maria Francisca Couto, Alexandre Freitas, Afonso Martins, José Proença, Jose Pedroso, Telmo , Francisco Vasconcelos, Duarte , Luis Marques, Joana Margarida Alves Martins, Tiago Parente, Ana Moreira, António Queimadela, David Gil, Daniel Pais, Miguel Jacinto, Luís Santos, Bernardo Pimentel, Gonçalo de Paiva e Pona , Tiago Pedroso, Gonçalo Castro, Inês Inocêncio, Hugo Ramos, Pedro Bravo, António Mendes Silva, paulo matos, Luís Brandão, Tomás Saraiva, Ana Vitória Soares, Mestre88 , Nuno Malvar, Ana Rita Laureano, Manuel Botelho da Silva, Pedro Brito, Wedge, Bruno Amorim Inácio, Manuel Martins, Ana Sousa Amorim, Robertt, Miguel Palhas, Maria Oliveira, Cheila Bhuralal, Filipe Melo, Gil Batista Marinho, Cesar Correia, Salomé Afonso, Diogo Silva, Patrícia Esquível , Inês Patrão, Daniel Almeida, Paulo Ferreira, Macaco Quitado, Pedro Correia, Francisco Santos, Antonio Albuquerque, Renato Mendes, João Barbosa, Margarida Gonçalves, Andrea Grosso, João Pinho , João Crispim, Francisco Aguiar , João Diogo, João Diogo Silva, José Oliveira Pratas, João Moreira, Vasco Lima, Tomás Félix, Pedro Rebelo, Nuno Gonçalves, Pedro , Marta Baptista Coelho, Mariana Barosa, Francisco Arantes, João Raimundo, Mafalda Pratas, Tiago Pires, Luis Quelhas Valente, Vasco Sá Pinto, Jorge Soares, Pedro Miguel Pereira Vieira, Pedro F. Finisterra, Ricardo Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Dale B. Martin is a New Testament scholar and historian of Christianity, currently Woolsey Professor Emeritus of Religious Studies at Yale University. Professor Martin specializes in New Testament and Christian Origins, including attention to social and cultural history of the Greco-Roman world. Before joining the Yale faculty in 1999, he taught at Rhodes College and Duke University. His books include: Slavery as Salvation: The Metaphor of Slavery in Pauline Christianity; The Corinthian Body; Inventing Superstition: from the Hippocratics to the Christians; Sex and the Single Savior: Gender and Sexuality in Biblical Interpretation; Pedagogy of the Bible: an Analysis and Proposal; New Testament History and Literature; and most recently, Biblical Truths: The Meaning of Scripture in the Twenty-First Century. He has edited several books, including (with Patricia Cox Miller), The Cultural Turn in Late Ancient Studies: Gender, Asceticism, and Historiography. He was an associate editor for the revision and expansion of the Encyclopedia of Religion, published in 2005. He has published several articles on topics related to the ancient family, gender and sexuality in the ancient world, and ideology of modern biblical scholarship, including titles such as: “Contradictions of Masculinity: Ascetic Inseminators and Menstruating Men in Greco-Roman Culture.” He currently is working on issues in biblical interpretation, social history and religion in the Greco-Roman world, and sexual ethics. He has held fellowships from the National Endowment for the Humanities, the Alexander von Humboldt Foundation (Germany), the Lilly Foundation, the Fulbright Commission (USA-Denmark), and the Wabash Center for Teaching and Learning in Theology and Religion. He is a fellow of the American Academy of Arts and Sciences (elected 2009).
Anexos al abecé de la música popular de Brasil en forma de compilaciones. Intervienen: Mahmundi, Sandy & Lucas, Mahmundi, Anavitória, Caetano Veloso & Ivan Sacerdote, Brian Behr, Priscila Tossan, Tiago Iorc, Melim, Nina Oliveira, Agnes Nunes & Neo Beats, Day, Tiago Iorc & Jorge Drexler Escuchar audio
Maria Manuel Mota é bióloga e uma autoridade internacional na investigação sobre a malária. Doutorou-se em Parasitologia Molecular pela University College London, no Reino Unido, e, depois de ter feito investigação sobre a malária internacionalmente, regressou a Portugal em 2002, onde tem continuado a desenvolver investigação que lhe tem valido diversas distinções. Desde 2014, assumiu também funções de Diretora Executiva do Instituto de Medicina Molecular, em Lisboa. -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com -> Página do 45 Graus no Youtube _______________ Índice da conversa: (4:03) O que te levou a estudar a malária? | Progressos nos últimos anos na investigação nesta área. | Against Malaria Foundation (considerada pela Givewell a instituição mais eficaz do mundo) (18:41) Nova vacina contra a malária (Oxford) | Adrian Hill | Vacina Gsk. (27:04) O que causa a malária, e como nos infecta. Plasmodium. | Porque se manifesta de maneira diferente nas pessoas. | Como a anemia falciforme protege contra a malária. (35:19) A importância da investigação em ciência fundamental. | A vantagem do IMM em ter uma ligação ao hospital (45:11) Importância e desafios da interdisciplinaridade na ciência. | Horizontes iMM: Uma Pergunta a Três | série: Diagnosis (59:41) Forças e limitações de Portugal na investigação científica. | Investigação de Bruno Silva-Santos | O que é preciso corrigir no financiamento em Portugal? | Independência da FCT. (1:13:44) Dificuldade em atrair doutorados para a investigação fundamental. (1:29:08) Problemas do actual sistema de publicação e avaliação científica. | PLOS (Open Science) Livro recomendado: Empire of Pain, de Patrick Radden Keefe _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena Monteiro, BFDC, Pedro Lima Ferreira, Miguel van Uden, João Ribeiro, Nuno e Ana, João Baltazar, Miguel Marques, Corto Lemos, Carlos Martins, Tiago Leite Tomás Costa, Rita Sá Marques, Geoffrey Marcelino, Luis, Maria Pimentel, Rui Amorim, RB, Pedro Frois Costa, Gabriel Sousa, Mário Lourenço, Filipe Bento Caires, Diogo Sampaio Viana, Tiago Taveira, Ricardo Leitão, Pedro B. Ribeiro, João Teixeira, Miguel Bastos, Isabel Moital, Arune Bhuralal, Isabel Oliveira, Ana Teresa Mota, Luís Costa, Francisco Fonseca, João Nelas, Tiago Queiroz, António Padilha, Rita Mateus, Daniel Correia, João Saro João Pereira Amorim, Sérgio Nunes, Telmo Gomes, André Morais, Antonio Loureiro, Beatriz Bagulho, Tiago Stock, Joaquim Manuel Jorge Borges, Gabriel Candal, Joaquim Ribeiro, Fábio Monteiro, João Barbosa, Tiago M Machado, Rita Sousa Pereira, Henrique Pedro, Cloé Leal de Magalhães, Francisco Moura, Rui Antunes7, Joel, Pedro L, João Diamantino, Nuno Lages, João Farinha, Henrique Vieira, André Abrantes, Hélder Moreira, José Losa, João Ferreira, Rui Vilao, Jorge Amorim, João Pereira, Goncalo Murteira Machado Monteiro, Luis Miguel da Silva Barbosa, Bruno Lamas, Carlos Silveira, Maria Francisca Couto, Alexandre Freitas, Afonso Martins, José Proença, Jose Pedroso, Telmo , Francisco Vasconcelos, Duarte , Luis Marques, Joana Margarida Alves Martins, Tiago Parente, Ana Moreira, António Queimadela, David Gil, Daniel Pais, Miguel Jacinto, Luís Santos, Bernardo Pimentel, Gonçalo de Paiva e Pona , Tiago Pedroso, Gonçalo Castro, Inês Inocêncio, Hugo Ramos, Pedro Bravo, António Mendes Silva, paulo matos, Luís Brandão, Tomás Saraiva, Ana Vitória Soares, Mestre88 , Nuno Malvar, Ana Rita Laureano, Manuel Botelho da Silva, Pedro Brito, Wedge, Bruno Amorim Inácio, Manuel Martins, Ana Sousa Amorim, Robertt, Miguel Palhas, Maria Oliveira, Cheila Bhuralal, Filipe Melo, Gil Batista Marinho, Cesar Correia, Salomé Afonso, Diogo Silva, Patrícia Esquível , Inês Patrão, Daniel Almeida, Paulo Ferreira, Macaco Quitado, Pedro Correia, Francisco Santos, Antonio Albuquerque, Renato Mendes, João Barbosa, Margarida Gonçalves, Andrea Grosso, João Pinho , João Crispim, Francisco Aguiar , João Diogo, João Diogo Silva, José Oliveira Pratas, João Moreira, Vasco Lima, Tomás Félix, Pedro Rebelo, Nuno Gonçalves, Pedro , Marta Baptista Coelho, Mariana Barosa, Francisco Arantes, João Raimundo, Mafalda Pratas, Tiago Pires, Luis Quelhas Valente, Vasco Sá Pinto, Jorge Soares, Pedro Miguel Pereira Vieira, Pedro F. Finisterra, Ricardo Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Maria Manuel Mota Licenciou-se em Biologia e obteve o grau de Mestre em Imunologia pela Universidade do Porto. Em 1998 doutorou-se em Parasitologia Molecular pela University College London, no Reino Unido. Maria M. Mota desenvolveu investigação como investigadora pós-doutorada no Laboratório do Prof. Vitor Nussenzweig da New York University Medical School, nos Estados Unidos e lecionou na mesma escola médica. Regressou a Portugal em 2002, onde liderou o seu grupo de investigação do Laboratório de Biologia Celular da Malária, Instituto Gulbenkian de Ciência, em Oeiras, tendo-se tornado em 2005 investigadora principal da Unidade de Malária no iMM, além de lecionar na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Maria M. Mota é atualmente Diretora Executiva do iMM e Professora Convidada na Harvard School of Public Health, nos Estados Unidos. O seu trabalho no campo da malária centra-se no estudo de ambas as fases da infeção (hepática, sanguínea) por Plasmodium, o parasita causador da malária, no hospedeiro humano. Maria M. Mota venceu o EMBO Young Investigator Award em 2003, o European Young Investigator Award da European Science Foundation em 2004, e foi investigadora internacional do Howard Hughes Medical Institute (EUA) entre 2005 e 2010. Em Maio de 2016 foi eleita para integrar a Organização Europeia de Biologia Molecular (European Molecular Biology Organization – EMBO). Em 2017 recebeu o prémio Pfizer e em 2018 o Prémio Sanofi – Institut Pasteur – Mid-Career category. Em Portugal foi condecorada pelo Presidente da República com a Ordem do Infante D. Henrique em 2005 e foi agraciada com o Prémio Pessoa em 2013. Em 2019 recebeu o Prémio Dona Antónia-Consagração de Carreira. Maria Manuel Mota é uma voz ativa pelos direitos das mulheres e equidade de oportunidades na educação. Atualmente tem uma coluna de opinião mensal no jornal Expresso, como um contributo para alcançar o seu sonho de viver numa sociedade centrada no conhecimento.
Anexos al abecé de la música popular de Brasil en forma de compilaciones. Intervienen: Melim, Projota & Vitâo, Anavitória & Duda Beat, Outroeu, Projota & Anavitória, Mahmundi, Tiago Iorc, Suricato & Melim, Maneva, Tiago Iorc & Duda Beat, Anavitória & Vitor Kley, Vitâo y Anitta & Vitâo. Escuchar audio
Salvador Martinha é humorista, guionista e actor. Foi o primeiro comediante português a ter um espetáculo seu na Netflix. É autor do podcast "Ar livre", um dos primeiros em Portugal no formato de conversa livre e relaxada. É autor da série "Sou Menino Para Ir", que começou no Youtube e irá estrear agora na RTP1. Vai estrear-se como actor na série da Netflix Rabo de Peixe». -> Desassossego, a nova série Fumaça, sobre saúde e doença mental: https://link.chtbl.com/fumaca45graus Apoie o 45 Graus e faça parte da comunidade de mecenas em: 45grauspodcast.com _______________ Índice da conversa: (4:24) O que te atraiu no humor? (14:27) Como é o teu processo criativo? | A importância da preparação | John Cleese: Criatividade - Um Guia Prático e Divertido | Google Keep (29:05) Humor vs outras artes | Humoristas citados: George Carlin, Dave Chapelle, Jimmy Carr, Bo Burnham (32:41) Quantos tipos de humor há? | O que distingue o bom do mau humor? | Russell Howard (43:03) A ligação entre o humor e a tristeza. | Adam Hills (53:20) Desafios de fazer humor em Portugal (1:03:13) Como o humor tem evoluído (1:14:42) Como lidas com as críticas? (1:24:37) O que explica a ligação especial dos humoristas com o público? Recomendação de espectáculo: Bo Burnham: Inside _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena Monteiro, BFDC, Pedro Lima Ferreira, Miguel van Uden, João Ribeiro, Nuno e Ana, João Baltazar, Miguel Marques, Corto Lemos, Carlos Martins, Tiago Leite Tomás Costa, Rita Sá Marques, Geoffrey Marcelino, Luis, Maria Pimentel, Rui Amorim, RB, Pedro Frois Costa, Gabriel Sousa, Mário Lourenço, Filipe Bento Caires, Diogo Sampaio Viana, Tiago Taveira, Ricardo Leitão, Pedro B. Ribeiro, João Teixeira, Miguel Bastos, Isabel Moital, Arune Bhuralal, Isabel Oliveira, Ana Teresa Mota, Luís Costa, Francisco Fonseca, João Nelas, Tiago Queiroz, António Padilha, Rita Mateus, Daniel Correia, João Saro João Pereira Amorim, Sérgio Nunes, Telmo Gomes, André Morais, Antonio Loureiro, Beatriz Bagulho, Tiago Stock, Joaquim Manuel Jorge Borges, Gabriel Candal, Joaquim Ribeiro, Fábio Monteiro, João Barbosa, Tiago M Machado, Rita Sousa Pereira, Henrique Pedro, Cloé Leal de Magalhães, Francisco Moura, Rui Antunes7, Joel, Pedro L, João Diamantino, Nuno Lages, João Farinha, Henrique Vieira, André Abrantes, Hélder Moreira, José Losa, João Ferreira, Rui Vilao, Jorge Amorim, João Pereira, Goncalo Murteira Machado Monteiro, Luis Miguel da Silva Barbosa, Bruno Lamas, Carlos Silveira, Maria Francisca Couto, Alexandre Freitas, Afonso Martins, José Proença, Jose Pedroso, Telmo , Francisco Vasconcelos, Duarte , Luis Marques, Joana Margarida Alves Martins, Tiago Parente, Ana Moreira, António Queimadela, David Gil, Daniel Pais, Miguel Jacinto, Luís Santos, Bernardo Pimentel, Gonçalo de Paiva e Pona , Tiago Pedroso, Gonçalo Castro, Inês Inocêncio, Hugo Ramos, Pedro Bravo, António Mendes Silva, paulo matos, Luís Brandão, Tomás Saraiva, Ana Vitória Soares, Mestre88 , Nuno Malvar, Ana Rita Laureano, Manuel Botelho da Silva, Pedro Brito, Wedge, Bruno Amorim Inácio, Manuel Martins, Ana Sousa Amorim, Robertt, Miguel Palhas, Maria Oliveira, Cheila Bhuralal, Filipe Melo, Gil Batista Marinho, Cesar Correia, Salomé Afonso, Diogo Silva, Patrícia Esquível , Inês Patrão, Daniel Almeida, Paulo Ferreira, Macaco Quitado, Pedro Correia, Francisco Santos, Antonio Albuquerque, Renato Mendes, João Barbosa, Margarida Gonçalves, Andrea Grosso, João Pinho , João Crispim, Francisco Aguiar , João Diogo, João Diogo Silva, José Oliveira Pratas, João Moreira, Vasco Lima, Tomás Félix, Pedro Rebelo, Nuno Gonçalves, Pedro , Marta Baptista Coelho, Mariana Barosa, Francisco Arantes, João Raimundo, Mafalda Pratas, Tiago Pires, Luis Quelhas Valente, Vasco Sá Pinto, Jorge Soares, Pedro Miguel Pereira Vieira, Pedro F. Finisterra, Ricardo Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Salvador Martinha é comediante, guionista e actor. Tornou-se uma presença comum na televisão portuguesa pelas suas participações em programas como Levanta-te e Ri ou Sal, e pelos espetáculos que realizou ao longo do tempo como Cábula ou Centro das Atenções. Foi o primeiro humorista português a ter um espetáculo seu na Netflix. Foi em 2017, que criou o seu podcast "Ar livre", tendo sido um dos primeiros em Portugal no formato de conversa livre e relaxada, onde a liberdade de temas e reflexões é infinita- "Nem eu nem vocês estamos preparados para a liberdade que vou ter aqui" (descrição do podcast Ar Livre. É autor da série "Sou Menino Para Ir", que começou no Youtube e irá estrear agora na RTP1. Via estrear-se como actor na série da Netflix Rabo de Peixe.
Evento ocorrido no dia 12 de outubro, no âmbito do Festival Folio, em Óbidos (a quem se agradece a disponibilização da gravação). -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com _______________ Índice da conversa: Referências citadas por RAP: Harper's Letter; Monty Python: stoned for saying Jehovah; caso do professor que proferiu a N-word; Executivo da Netflix despedido; O bibliotecário cego de Umberto Eco; Jimmy Carr; A Modest Proposal (sobre a fome na Irlanda), de Jonathan Swift Referências citadas por DO: reacção de crianças negras ao ver nova Pequena Sereia Referências citadas por JMP: polémica José Cid; polémica livro Henrique Raposo; episódio Seinfeld (1:36:24) Comentário final (JMP) _______________ Este debate surgiu do convite que a organização do festival me fez para fazer uma sessão a propósito do meu livro Política a 45 Graus. Uma vez que o tema do festival este ano era «poder», uma palavra, como vão ver, muito presente nestes debates, lembrei-me logo de abordar o tema do politicamente correcto e as tensões que cria com a liberdade de expressão. Este é um tópico que abordo no livro, tanto na parte 1 como na parte 2, mas não é o tema central do livro. Por isso, decidi convidar duas pessoas para o painel. E quando me pus a pensar em quem, rapidamente me lembrei do Ricardo e do Daniel, visto que são duas pessoas com visões assertivas e fundamentadas sobre este tema (vão reparar que cada um preparou bem o que ia dizer). Além disso, os dois já tinham debatido entre si este assunto várias vezes, a última das quais no podcast do Daniel -- mas deixando, ainda assim, muitas pontas soltas por resolver. Este é um tema que tem marcado o debate político nos últimos anos, por isso creio que dispensa apresentações. É um tema que divide, e suscita em em muitos de nós reacções inflamadas num ou no outro sentido. Ao mesmo tempo (ou talvez seja precisamente por isso), o próprio conceito «politicamente correcto» parece por vezes pouco claro, o que leva a que a discussão se torne, frequentemente (e rapidamente), muito confusa. Nesta conversa tentei contrariar estas duas tendências: discutir o tema de forma civilizada, e, ao mesmo tempo, perceber melhor o que está em causa quando as posições neste debate divergem, de modo a poder formar uma opinião fundamentada. O primeiro objectivo foi claramente conseguido. Foi uma conversa / debate profunda e, ao mesmo tempo, animada. Por isso é que o evento estava previsto durar cerca de 50 minutos e acabou perto das 2 horas (na versão não editada). E isto com uma plateia cheia que não arredou pé até ao final (sendo que esse “final” foi já perto das 21:30…!). O segundo objectivo -- perceber melhor o que está em causa neste debate -- é mais complexo. Durante o debate, deixei o Ricardo e o Daniel discutirem um com o outro, intervindo sobretudo para esclarecer alguns pontos ou adicionar algum aspecto que me parecesse estar a faltar na discussão. Como é quase inevitável nos debates sobre estes temas, que tocam em tantas frentes, a discussão pareceu em alguns momentos desviar-se do tópico principal. Mas, para mim -- e espero que também para vocês -- ajudou-me a compreender melhor este tema. E levou-me a aprofundar uma reflexão sobre ele. Partilho-a convosco a seguir ao debate, no final do episódio. _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena Monteiro, BFDC, Pedro Lima Ferreira, Miguel van Uden, João Ribeiro, Nuno e Ana, João Baltazar, Miguel Marques, Corto Lemos, Carlos Martins, Tiago Leite Tomás Costa, Rita Sá Marques, Geoffrey Marcelino, Luis, Maria Pimentel, Rui Amorim, RB, Pedro Frois Costa, Gabriel Sousa, Mário Lourenço, Filipe Bento Caires, Diogo Sampaio Viana, Tiago Taveira, Ricardo Leitão, Pedro B. Ribeiro, João Teixeira, Miguel Bastos, Isabel Moital, Arune Bhuralal, Isabel Oliveira, Ana Teresa Mota, Luís Costa, Francisco Fonseca, João Nelas, Tiago Queiroz, António Padilha, Rita Mateus, Daniel Correia, João Saro João Pereira Amorim, Sérgio Nunes, Telmo Gomes, André Morais, Antonio Loureiro, Beatriz Bagulho, Tiago Stock, Joaquim Manuel Jorge Borges, Gabriel Candal, Joaquim Ribeiro, Fábio Monteiro, João Barbosa, Tiago M Machado, Rita Sousa Pereira, Henrique Pedro, Cloé Leal de Magalhães, Francisco Moura, Rui Antunes7, Joel, Pedro L, João Diamantino, Nuno Lages, João Farinha, Henrique Vieira, André Abrantes, Hélder Moreira, José Losa, João Ferreira, Rui Vilao, Jorge Amorim, João Pereira, Goncalo Murteira Machado Monteiro, Luis Miguel da Silva Barbosa, Bruno Lamas, Carlos Silveira, Maria Francisca Couto, Alexandre Freitas, Afonso Martins, José Proença, Jose Pedroso, Telmo , Francisco Vasconcelos, Duarte , Luis Marques, Joana Margarida Alves Martins, Tiago Parente, Ana Moreira, António Queimadela, David Gil, Daniel Pais, Miguel Jacinto, Luís Santos, Bernardo Pimentel, Gonçalo de Paiva e Pona , Tiago Pedroso, Gonçalo Castro, Inês Inocêncio, Hugo Ramos, Pedro Bravo, António Mendes Silva, paulo matos, Luís Brandão, Tomás Saraiva, Ana Vitória Soares, Mestre88 , Nuno Malvar, Ana Rita Laureano, Manuel Botelho da Silva, Pedro Brito, Wedge, Bruno Amorim Inácio, Manuel Martins, Ana Sousa Amorim, Robertt, Miguel Palhas, Maria Oliveira, Cheila Bhuralal, Filipe Melo, Gil Batista Marinho, Cesar Correia, Salomé Afonso, Diogo Silva, Patrícia Esquível , Inês Patrão, Daniel Almeida, Paulo Ferreira, Macaco Quitado, Pedro Correia, Francisco Santos, Antonio Albuquerque, Renato Mendes, João Barbosa, Margarida Gonçalves, Andrea Grosso, João Pinho , João Crispim, Francisco Aguiar , João Diogo, João Diogo Silva, José Oliveira Pratas, João Moreira, Vasco Lima, Tomás Félix, Pedro Rebelo, Nuno Gonçalves, Pedro , Marta Baptista Coelho, Mariana Barosa, Francisco Arantes, João Raimundo, Mafalda Pratas, Tiago Pires, Luis Quelhas Valente, Vasco Sá Pinto, Jorge Soares, Pedro Miguel Pereira Vieira, Pedro F. Finisterra, Ricardo Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira
Edalina Rodrigues Sanches é doutorada em Ciência Política pela Universidade de Lisboa e é actualmente Investigadora Auxiliar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Os seus interesses de investigação incluem democratização, representação, ligações partidos-cidadãos, comportamento político, e dedicação ao círculo eleitoral, com enfoque em África. A sua tese de doutoramento foi distinguida com o prémio da Associação Portuguesa de Ciência Política em 2016, e deu origem ao livro «Party Systems in Young Democracies: Varieties of institutionalization in Sub-Saharan Africa, publicado pela Routledge. -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com _______________ Índice da conversa: (3:35) Início da conversa (6:47) O processo de descolonização do pós II GM. | O que se passou para tantos líderes promissores da independência se terem revelado ditadores? (12:21) A «3ª vaga de democratização»: O que correu mal? | Como evoluiu de lá para cá? Francis Fukuyama e o Fim da História. | O que há de especial nos países africanos mais democráticos? (26:57) Os desafios da democracia em África. Diversidade étnica e comunitarismo. | É preciso “africanizar a democracia”. O caso de sucesso do Botswana (38:13) O tipo de colonização de cada país impactou o sucesso da democratização? A «maldição dos recursos naturais». É possível prever o sucesso da democratização com base em diferentes realidades pré-coloniais? (48:34) Casos de sucesso de democratização no século XXI? Seicheles, Zâmbia, Malawi (acção do Tribunal Constitucional). Mo Ibrahim Index of African Governance (IIAG). | O caso do Rwanda. (57:10) Casos de INsucesso de democratização no século XXI? Guiné Equatorial, Eswatini, Chade, Camarões, Djibuti. | O mundo lusófono: Angola e Moçambique. (1:04:22) Que podemos esperar no futuro da democracia em África? O crescimento dos protestos populares em vários países. Livro recomendado: Marcher, une philosophie, de Frédéric Gros _______________ África é um continente gigante, com 54 países, étnica e culturalmente diverso e com um enorme potencial ainda por desenvolver. Mas é também vítima de uma História… complicada (para usar um eufemismo), com séculos de exploração europeia, primeiro, e colonialismo, depois. O pós II Guerra Mundial trouxe uma nova esperança ao continente, com 30 países a tornarem-se independentes entre 1945 e 1960. As promessas de democracia e liberdade saíram, porém, esfumadas, com muitos países a acabarem dominados por regimes autoritários. No final dos anos 1980, começou uma nova era de optimismo, com a chamada “3ª onda de democratização mundial” (cujo início se convencionou ser o nosso 25 de abril) a ganhar em África um ímpeto especialmente grande, combinando uma conjuntura internacional favorável (com a queda da URSS) com importantes protestos políticos a nível doméstico. Neste período, diversos países conseguiram iniciar processos de liberalização política para sistemas mais democráticos. No entanto, desde então, a verdade é que tem havido poucos ou nenhuns progressos ao nível da democracia em África (sobretudo se excluirmos a Primavera Árabe, no caso dos países acima do Sahara, cujo sucesso, de resto, acabou por ser reduzido). Hoje, menos de 10 de entre os 54 países que compõem o continente, são considerados democracias “liberais”. Se excluirmos países-ilhas, falamos essencialmente do Gana e dos três países mais a sul: África do Sul, Botswana e Namíbia. Ao olhar para o estado da democracia em África há, por isso, várias perguntas a que é preciso responder. O que correu mal no processo de independência, em particular naqueles países que tinham, na altura, líderes independentistas tão promissores? No sentido inverso, o que permitiu os avanços da democracia nos anos 1990? E o que explica os parcos progressos desde então? Por outro lado, que factores comuns podemos identificar num continente tão grande e tão diverso? E, finalmente, o que podemos esperar no futuro da democracia no continente nas próximas décadas? Para responder a estas questões, dificilmente poderia pedir melhor pessoa do que a convidada deste episódio. Foi uma conversa muito elucidativa, sobre uma realidade muito complexa e à qual não damos, porventura, a devida atenção. _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena Monteiro, BFDC, Pedro Lima Ferreira, Miguel van Uden, João Ribeiro, Nuno e Ana, João Baltazar, Miguel Marques, Corto Lemos, Carlos Martins, Tiago Leite Tomás Costa, Rita Sá Marques, Geoffrey Marcelino, Luis, Maria Pimentel, Rui Amorim, RB, Pedro Frois Costa, Gabriel Sousa, Mário Lourenço, Filipe Bento Caires, Diogo Sampaio Viana, Tiago Taveira, Ricardo Leitão, Pedro B. Ribeiro, João Teixeira, Miguel Bastos, Isabel Moital, Arune Bhuralal, Isabel Oliveira, Ana Teresa Mota, Luís Costa, Francisco Fonseca, João Nelas, Tiago Queiroz, António Padilha, Rita Mateus, Daniel Correia, João Saro João Pereira Amorim, Sérgio Nunes, Telmo Gomes, André Morais, Antonio Loureiro, Beatriz Bagulho, Tiago Stock, Joaquim Manuel Jorge Borges, Gabriel Candal, Joaquim Ribeiro, Fábio Monteiro, João Barbosa, Tiago M Machado, Rita Sousa Pereira, Henrique Pedro, Cloé Leal de Magalhães, Francisco Moura, Rui Antunes7, Joel, Pedro L, João Diamantino, Nuno Lages, João Farinha, Henrique Vieira, André Abrantes, Hélder Moreira, José Losa, João Ferreira, Rui Vilao, Jorge Amorim, João Pereira, Goncalo Murteira Machado Monteiro, Luis Miguel da Silva Barbosa, Bruno Lamas, Carlos Silveira, Maria Francisca Couto, Alexandre Freitas, Afonso Martins, José Proença, Jose Pedroso, Telmo , Francisco Vasconcelos, Duarte , Luis Marques, Joana Margarida Alves Martins, Tiago Parente, Ana Moreira, António Queimadela, David Gil, Daniel Pais, Miguel Jacinto, Luís Santos, Bernardo Pimentel, Gonçalo de Paiva e Pona , Tiago Pedroso, Gonçalo Castro, Inês Inocêncio, Hugo Ramos, Pedro Bravo, António Mendes Silva, paulo matos, Luís Brandão, Tomás Saraiva, Ana Vitória Soares, Mestre88 , Nuno Malvar, Ana Rita Laureano, Manuel Botelho da Silva, Pedro Brito, Wedge, Bruno Amorim Inácio, Manuel Martins, Ana Sousa Amorim, Robertt, Miguel Palhas, Maria Oliveira, Cheila Bhuralal, Filipe Melo, Gil Batista Marinho, Cesar Correia, Salomé Afonso, Diogo Silva, Patrícia Esquível , Inês Patrão, Daniel Almeida, Paulo Ferreira, Macaco Quitado, Pedro Correia, Francisco Santos, Antonio Albuquerque, Renato Mendes, João Barbosa, Margarida Gonçalves, Andrea Grosso, João Pinho , João Crispim, Francisco Aguiar , João Diogo, João Diogo Silva, José Oliveira Pratas, João Moreira, Vasco Lima, Tomás Félix, Pedro Rebelo, Nuno Gonçalves, Pedro , Marta Baptista Coelho, Mariana Barosa, Francisco Arantes, João Raimundo, Mafalda Pratas, Tiago Pires, Luis Quelhas Valente, Vasco Sá Pinto, Jorge Soares, Pedro Miguel Pereira Vieira, Pedro F. Finisterra, Ricardo Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Edalina Rodrigues Sanches é doutorada em Ciência Política (Universidade de Lisboa) e Investigadora Auxiliar no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Os seus interesses de investigação incluem democratização, protesto popular, desenvolvimento dos partidos e sistemas partidários e representação política, com enfoque em África. A sua investigação tem sido publicada em revistas como Party Politics, African Affairs, Journal of Contemporary African Studies, Parliamentary Affairs, Electoral Studies, entre outras. Publicou recentemente o livro Party Systems in Young Democracies: Varieties of institutionalization in Sub-Saharan Africa (Routledge, 2018) e organizou o livro Popular Protest, Political Opportunities, and Change in Africa (Routledge, 2022). Integra a comissão editorial das revistas Caderno de Estudos Africanos e Análise Social.
Eunice Goes é doutorada em ciência Política pela London School of Economics e é há quase 15 anos professora na Richmond University em Londres. As suas principais áreas de investigação são a política britânica e o papel das ideias e das ideologias na política e nas decisões políticas. -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45graus.parafuso.net/apoiar _______________ Índice da conversa: (3:40) O Partido Conservador | O Brexit. | Capitalismo de Renânia | Mont Pelerin Society | Institute of Economic Affairs (20:28) Como compara o P. Conservador com os partidos da direita da Europa continental? | As especificidades do sistema eleitoral britãnico. (29:52) Porque é que o P. Trabalhista não tem conseguido aproveitar? | A imprensa tem um viés de direita? Inquérito Pew Research Center | (41:00) A crise da identidade do P. Trabalhista -- e a relação com a “crise da Social-democracia europeia” | A “red wall” | Ordoliberalismo | Predistribution | (57:43) O papel das ideias na política. Peter Hall (1:04:14) A importância de desenvolver pensamento crítico nos alunos. | Livro: «Está a Brincar, Sr. Feynman!» de Richard P. Feynman Livros recomendados: Capitalism on Edge, de Albena Azmanova; Anti-System Politics, de Jonathan Hopkin; In the Shadow of Justice, de Katrina Forrester _______________ Festival Folio Uma conversa muito oportuna com Eunice Goes, professora de Ciência Política na Richmond University em Londres, sobre as causas mais profundas da instabilidade da política britânica nos últimos anos. Falámos do Partido Conservador, do Partido Trabalhista, do papel da imprensa, da "crise de identidade da Social-democracia europeia e de... pensamento crítico. Há já alguns anos que a política do Reino Unido não sai das notícias -- sobretudo desde o referendo do Brexit em 2016. Desde então, a instabilidade instalou-se na política britânica. O Partido Conservador, que tem governado nos últimos 12 anos, já vai, desde 2016, no 4.º líder -- e, consequentemente, o país no 4º Primeiro Ministro. A última mudança aconteceu há menos de um mês, com a saída de Boris Johnson e a vitória de Liz Truss nas eleições internas de um Partido Conservador muito dividido. Mal tomou posse, a nova Primeira-ministra anunciou um conjunto de medidas arrojadas que têm gerado enormes críticas e uma reacção negativa nos mercados financeiros. Para compreender as origens desta instabilidade que a política do Reino Unido tem vivido, o papel dos dois maiores partidos e as particularidades do sistema político britânico dificilmente poderia encontrar pessoa melhor que a convidada. Nesta conversa, começamos por examinar as causas da instabilidade na política britânica, cujas causas vão desde o Brexit à existência de diferentes facções dentro do PC e mesmo à própria arquitetura do sistema eleitoral, que dificulta a expressão dos restantes partidos. Mas existe, ao mesmo tempo, um mistério grande: com esta instabilidade, e os 12 anos de governo que o Partido Conservador já leva, como é que o Partido Trabalhista não tem conseguido afirmar-se como alternativa? Isto levou-nos a discutir se os trabalhistas são vítimas do viés de direita de que a imprensa britânica é frequentemente acusada. Com ou sem imprensa difícil, a verdade é que o PT vive hoje uma crise de identidade, a qual pode ser enquadrada na crise da social-democracia europeia que abordei recentemente num episódio com Pedro Magalhães. Mesmo no final da conversa, abordámos ainda uma iniciativa inovadora que a convidada tem aplicado nas suas aulas para melhorar a aprendizagem e estimular o pensamento crítico entre os alunos. _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena Monteiro, BFDC, Pedro Lima Ferreira, Miguel van Uden, João Ribeiro, Nuno e Ana, João Baltazar, Miguel Marques, Corto Lemos, Carlos Martins, Tiago Leite Tomás Costa, Rita Sá Marques, Geoffrey Marcelino, Luis, Maria Pimentel, Rui Amorim, RB, Pedro Frois Costa, Gabriel Sousa, Mário Lourenço, Filipe Bento Caires, Diogo Sampaio Viana, Tiago Taveira, Ricardo Leitão, Pedro B. Ribeiro, João Teixeira, Miguel Bastos, Isabel Moital, Arune Bhuralal, Isabel Oliveira, Ana Teresa Mota, Luís Costa, Francisco Fonseca, João Nelas, Tiago Queiroz, António Padilha, Rita Mateus, Daniel Correia, João Saro João Pereira Amorim, Sérgio Nunes, Telmo Gomes, André Morais, Antonio Loureiro, Beatriz Bagulho, Tiago Stock, Joaquim Manuel Jorge Borges, Gabriel Candal, Joaquim Ribeiro, Fábio Monteiro, João Barbosa, Tiago M Machado, Rita Sousa Pereira, Henrique Pedro, Cloé Leal de Magalhães, Francisco Moura, Rui Antunes7, Joel, Pedro L, João Diamantino, Nuno Lages, João Farinha, Henrique Vieira, André Abrantes, Hélder Moreira, José Losa, João Ferreira, Rui Vilao, Jorge Amorim, João Pereira, Goncalo Murteira Machado Monteiro, Luis Miguel da Silva Barbosa, Bruno Lamas, Carlos Silveira, Maria Francisca Couto, Alexandre Freitas, Afonso Martins, José Proença, Jose Pedroso, Telmo , Francisco Vasconcelos, Duarte , Luis Marques, Joana Margarida Alves Martins, Tiago Parente, Ana Moreira, António Queimadela, David Gil, Daniel Pais, Miguel Jacinto, Luís Santos, Bernardo Pimentel, Gonçalo de Paiva e Pona , Tiago Pedroso, Gonçalo Castro, Inês Inocêncio, Hugo Ramos, Pedro Bravo, António Mendes Silva, paulo matos, Luís Brandão, Tomás Saraiva, Ana Vitória Soares, Mestre88 , Nuno Malvar, Ana Rita Laureano, Manuel Botelho da Silva, Pedro Brito, Wedge, Bruno Amorim Inácio, Manuel Martins, Ana Sousa Amorim, Robertt, Miguel Palhas, Maria Oliveira, Cheila Bhuralal, Filipe Melo, Gil Batista Marinho, Cesar Correia, Salomé Afonso, Diogo Silva, Patrícia Esquível , Inês Patrão, Daniel Almeida, Paulo Ferreira, Macaco Quitado, Pedro Correia, Francisco Santos, Antonio Albuquerque, Renato Mendes, João Barbosa, Margarida Gonçalves, Andrea Grosso, João Pinho , João Crispim, Francisco Aguiar , João Diogo, João Diogo Silva, José Oliveira Pratas, João Moreira, Vasco Lima, Tomás Félix, Pedro Rebelo, Nuno Gonçalves, Pedro , Marta Baptista Coelho, Mariana Barosa, Francisco Arantes, João Raimundo, Mafalda Pratas, Tiago Pires, Luis Quelhas Valente, Vasco Sá Pinto, Jorge Soares, Pedro Miguel Pereira Vieira, Pedro F. Finisterra, Ricardo Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira
Pedro Bernardo tem um percurso de mais de duas décadas na edição de livros, essencialmente como editor, mas também como revisor e tradutor. Começou por trabalhar nas Edições 70, e posteriormente, no Grupo Almedina, lidando sobretudo com não-ficção. Em finais de 2015, saiu do Grupo para ser um dos fundadores da editora E-Primatur/Bookbuilders. -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45graus.parafuso.net/apoiar _______________ Índice da conversa: (2:56) O que faz um editor? | Ezra Pound's extensive revisions to T. S. Eliot's The Waste Land. | Porque é raro em Portugal? (9:05) Publica-se demais em Portugal? | Quais são os custos de publicar um livro? (14:47) Como surge um livro: parte do autor ou da editora? | Scouting (17:26) Como é lidar com os autores? A importância da clareza na linguagem e o culto da opacidade na escrita académica (24:35) Outros intervenientes há na publicação de um livro: revisor, tradutor, designer etc. | A importância da capa. (32:16) Que tipo de livros se lê mais em Portugal? | Porque há pouco mercado para livros de bolso em Portugal? | Livros digitais. (39:44) Lê-se muito pouco em Portugal? | Estudo «Leitores de livros em Portugal. Uma prática cultural em transformação», de Miguel Ângelo Lopes, José Soares Neves e Patrícia Ávila | Inquérito da Fundação Gulbenkian às práticas culturais dos portugueses (48:36) Impacto da consolidação do mercado editorial e de retalho livreiro em Portugal este século. | Os livros em Portugal são demasiado caros? (1:01:39) Que intervenção deve ter o Estado no mercado dos livros? (1:04:57) Porque é tão difícil unir o Mundo Lusófono? (1:08:00) Recomendações do convidado. Editoras (Antígona, Tinta da China), livrarias (100ª Página em Braga, Poetria no Porto, Fonte de Letras em Évora), autores (Robert Fisk, A Grande Guerra pela Civilização). Livro recomendado: O Negócio dos Livros, Como os Grandes Grupos Económicos Decidem o Que Lemos, de André Schiffrin _______________ Este episódio tem uma história de quase 2 anos. Mais ou menos desde o momento em que comecei a escrever o que viria a ser o livro «Política a 45 Graus», dei por mim com imensa curiosidade e dúvidas sobre o processo de edição de um livro, as especificidades do mercado da edição em Portugal e os hábitos de leitura (ou falta deles) no nosso país. Agora que passei pelo processo de edição do meu livro, e através dele fui levado a pensar mais nestas questões, decidi que estava na altura de trazer este tema ao 45 Graus. O convidado é Pedro Bernardo. Escolhi o Pedro Bernardo pela sua longa experiência enquanto editor, sobretudo de não ficção, primeiro nas Edições 70, e posteriormente, no Grupo Almedina, e sobretudo porque um dos criadores, juntamente com Hugo Xavier e João Reis, da E-Primatur / Bookbuilders, uma das mais interessantes editoras independentes nascidas em Portugal nos últimos anos. A E-Primatur é uma editora especial por vários motivos, desde o facto de funcionar com base num modelo de crowdfunding, às capas originais do seu livro e ao tipo de livros que publica -- com grande ênfase em “obras essenciais que foram capazes de mudar mentalidades (para o bem e para o mal, como diz na apresentação da editora). Foi uma conversa muito esclarecedora para quem se interessa por este tipo de temas, em que percorremos uma série de tópicos, desde o papel de um editor, ao processo de edição de um livro e os seus vários intervenientes, passando pelas especificidades do mercado editorial e livreiro em Portugal e pelos hábitos de leitura dos portugueses em comparação com outros países. Espero que gostem! _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena Monteiro, BFDC, Pedro Lima Ferreira, Miguel van Uden, João Ribeiro, Nuno e Ana, João Baltazar, Miguel Marques, Corto Lemos, Carlos Martins, Tiago Leite Tomás Costa, Rita Sá Marques, Geoffrey Marcelino, Luis, Maria Pimentel, Rui Amorim, RB, Pedro Frois Costa, Gabriel Sousa, Mário Lourenço, Filipe Bento Caires, Diogo Sampaio Viana, Tiago Taveira, Ricardo Leitão, Pedro B. Ribeiro, João Teixeira, Miguel Bastos, Isabel Moital, Arune Bhuralal, Isabel Oliveira, Ana Teresa Mota, Luís Costa, Francisco Fonseca, João Nelas, Tiago Queiroz, António Padilha, Rita Mateus, Daniel Correia, João Saro João Pereira Amorim, Sérgio Nunes, Telmo Gomes, André Morais, Antonio Loureiro, Beatriz Bagulho, Tiago Stock, Joaquim Manuel Jorge Borges, Gabriel Candal, Joaquim Ribeiro, Fábio Monteiro, João Barbosa, Tiago M Machado, Rita Sousa Pereira, Henrique Pedro, Cloé Leal de Magalhães, Francisco Moura, Rui Antunes7, Joel, Pedro L, João Diamantino, Nuno Lages, João Farinha, Henrique Vieira, André Abrantes, Hélder Moreira, José Losa, João Ferreira, Rui Vilao, Jorge Amorim, João Pereira, Goncalo Murteira Machado Monteiro, Luis Miguel da Silva Barbosa, Bruno Lamas, Carlos Silveira, Maria Francisca Couto, Alexandre Freitas, Afonso Martins, José Proença, Jose Pedroso, Telmo , Francisco Vasconcelos, Duarte , Luis Marques, Joana Margarida Alves Martins, Tiago Parente, Ana Moreira, António Queimadela, David Gil, Daniel Pais, Miguel Jacinto, Luís Santos, Bernardo Pimentel, Gonçalo de Paiva e Pona , Tiago Pedroso, Gonçalo Castro, Inês Inocêncio, Hugo Ramos, Pedro Bravo, António Mendes Silva, paulo matos, Luís Brandão, Tomás Saraiva, Ana Vitória Soares, Mestre88 , Nuno Malvar, Ana Rita Laureano, Manuel Botelho da Silva, Pedro Brito, Wedge, Bruno Amorim Inácio, Manuel Martins, Ana Sousa Amorim, Robertt, Miguel Palhas, Maria Oliveira, Cheila Bhuralal, Filipe Melo, Gil Batista Marinho, Cesar Correia, Salomé Afonso, Diogo Silva, Patrícia Esquível , Inês Patrão, Daniel Almeida, Paulo Ferreira, Macaco Quitado, Pedro Correia, Francisco Santos, Antonio Albuquerque, Renato Mendes, João Barbosa, Margarida Gonçalves, Andrea Grosso, João Pinho , João Crispim, Francisco Aguiar , João Diogo, João Diogo Silva, José Oliveira Pratas, João Moreira, Vasco Lima, Tomás Félix, Pedro Rebelo, Nuno Gonçalves, Pedro , Marta Baptista Coelho, Mariana Barosa, Francisco Arantes, João Raimundo, Mafalda Pratas, Tiago Pires, Luis Quelhas Valente, Vasco Sá Pinto, Jorge Soares, Pedro Miguel Pereira Vieira, Pedro F. Finisterra, Ricardo Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Pedro Bernardo é licenciado em Línguas e Literaturas Modernas, Estudos Ingleses e Alemães, trabalha em edição desde 2000, essencialmente como editor, mas também como revisor e tradutor. Na Edições 70, e posteriormente no Grupo Almedina, exerceu, entre outras, as funções de responsável pela produção (2004-2007) e de editor (2007-2015). Em finais de 2015, saiu do Grupo para ser um dos fundadores da E-Primatur/Bookbuilders.
Luísa Lopes é neurocientista e dedica-se ao estudo dos mecanismos que causam o envelhecimento cognitivo precoce, em particular ao nível da memória. A convidada é actualmente coordenadora do grupo de investigação em “neurobiologia do envelhecimento e doença” no Instituto de Medicina Molecular e Professora Convidada na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45graus.parafuso.net/apoiar _______________ Índice da conversa: (5:59) Como o nosso cérebro envelhece — e porque não acontece igual em toda a gente. | Mais educação = envelhecimento mais lento | Ressonância magnética funcional | Blue zones | A importância do sono. Estatísticas de sono em Portugal. As crianças. | Diminuição da incidência da demência nas últimas décadas. (23:29) Relação com o envelhecimento sistémico do corpo. | O papel da oxidação. | Organóides (39:09) Por onde começa o envelhecimento: neurónios vs sinapses | O hipocampo e o estranho caso dos soldados da guerra do Iraque (49:07) O que distingue o envelhecimento normal do patológico (neurodegenerativo)? E porque afecta sobretudo o hipocampo? | Parkinson vs Alzeimer (57:52) Tratamentos para doenças neurodegenerativas | Causas últimas: danos no genoma; perda de irrigação sanguínea (1:06:55) Tratamentos de ponta: transfusão de sangue de indivíduos novos (paper). | Patient H.M. (1:15:19) Os benefícios da cafeína. Estudo citado (estudo, notícia) (1:20:04) Livro recomendado: O Homem que Confundiu a Mulher com um Chapéu, de Oliver Sacks _______________ Todos sabemos que, infelizmente, com a idade vamos perdendo gradualmente capacidade cognitiva, desde a memória à capacidade de aprender coisas novas. Mas a experiência diz-nos também que existe muita variabilidade entre as pessoas: há quem numa idade avançada se mantenha grande acuidade intelectual, e continue inclusive a trabalhar, mesmo em trabalhos criativos e desafiantes. E, no sentido contrário, há pessoas em que o envelhecimento cognitivo é acelerado e surge prematuramente, por norma associado a doenças neurodegenerativas. Por isso, é provável que todos nós em algum momento nos tenhamos perguntado: porque é que o nosso cérebro envelhece? É simplesmente uma consequência do envelhecimento geral do corpo? E, já agora, será possível evitar sermos assolados por doenças de envelhecimento cognitivo prematuro e, além disso, abrandar o mais possível o envelhecimento natural? Foram estas e outras perguntas que fiz à convidada deste episódio, a neurocientista Luísa Lopes. Começámos por falar sobre o que acontece exactamente no nosso corpo (e no cérebro em particular) que causa a diminuição de funções cognitivas. Falámos dos neurónios (as células fundamentais do cérebro, de dendrites (o imenso conjunto de ramos que liga um neurónio a outros neurónios) e de sinapses (a ponta desses ramos, onde ocorre a transferência de informação para o outro neurónio). Falámos também sobre que hábitos devemos ter para retardar esse processo, como dormir bem, fazer exercício, comer bem, manter a mente activa e -- o que pode ser menos óbvio -- socializar. Discutimos também o que distingue as doenças neurodegenerativas do envelhecimento normal, e os tratamentos que existem para elas -- bem como das suas limitações. Mas dormir bem, comer bem, fazer exercício não só dá trabalho como apenas serve para adiar o problema; o que gostaríamos todos era de poder reverter o envelhecimento. Por isso, no final, falámos também de alguns tratamentos revolucionários (mas também ainda pouco certos e com algumas barreiras éticas, como normalmente acontece); por exemplo, experiências recentes feitas com ratos em que se fez a transfusão de sangue de um animal novo num velho, conseguindo com isso reverter o envelhecimento cognitivo. Foi uma conversa bem interessante. _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena Monteiro, BFDC, Pedro Lima Ferreira, Miguel van Uden, João Ribeiro, Nuno e Ana, João Baltazar, Miguel Marques, Corto Lemos, Carlos Martins, Tiago Leite Tomás Costa, Rita Sá Marques, Geoffrey Marcelino, Luis, Maria Pimentel, Rui Amorim, RB, Pedro Frois Costa, Gabriel Sousa, Mário Lourenço, Filipe Bento Caires, Diogo Sampaio Viana, Tiago Taveira, Ricardo Leitão, Pedro B. Ribeiro, João Teixeira, Miguel Bastos, Isabel Moital, Arune Bhuralal, Isabel Oliveira, Ana Teresa Mota, Luís Costa, Francisco Fonseca, João Nelas, Tiago Queiroz, António Padilha, Rita Mateus, Daniel Correia, João Saro João Pereira Amorim, Sérgio Nunes, Telmo Gomes, André Morais, Antonio Loureiro, Beatriz Bagulho, Tiago Stock, Joaquim Manuel Jorge Borges, Gabriel Candal, Joaquim Ribeiro, Fábio Monteiro, João Barbosa, Tiago M Machado, Rita Sousa Pereira, Henrique Pedro, Cloé Leal de Magalhães, Francisco Moura, Rui Antunes7, Joel, Pedro L, João Diamantino, Nuno Lages, João Farinha, Henrique Vieira, André Abrantes, Hélder Moreira, José Losa, João Ferreira, Rui Vilao, Jorge Amorim, João Pereira, Goncalo Murteira Machado Monteiro, Luis Miguel da Silva Barbosa, Bruno Lamas, Carlos Silveira, Maria Francisca Couto, Alexandre Freitas, Afonso Martins, José Proença, Jose Pedroso, Telmo , Francisco Vasconcelos, Duarte , Luis Marques, Joana Margarida Alves Martins, Tiago Parente, Ana Moreira, António Queimadela, David Gil, Daniel Pais, Miguel Jacinto, Luís Santos, Bernardo Pimentel, Gonçalo de Paiva e Pona , Tiago Pedroso, Gonçalo Castro, Inês Inocêncio, Hugo Ramos, Pedro Bravo, António Mendes Silva, paulo matos, Luís Brandão, Tomás Saraiva, Ana Vitória Soares, Mestre88 , Nuno Malvar, Ana Rita Laureano, Manuel Botelho da Silva, Pedro Brito, Wedge, Bruno Amorim Inácio, Manuel Martins, Ana Sousa Amorim, Robertt, Miguel Palhas, Maria Oliveira, Cheila Bhuralal, Filipe Melo, Gil Batista Marinho, Cesar Correia, Salomé Afonso, Diogo Silva, Patrícia Esquível , Inês Patrão, Daniel Almeida, Paulo Ferreira, Macaco Quitado, Pedro Correia, Francisco Santos, Antonio Albuquerque, Renato Mendes, João Barbosa, Margarida Gonçalves, Andrea Grosso, João Pinho , João Crispim, Francisco Aguiar , João Diogo, João Diogo Silva, José Oliveira Pratas, João Moreira, Vasco Lima, Tomás Félix, Pedro Rebelo, Nuno Gonçalves, Pedro , Marta Baptista Coelho, Mariana Barosa, Francisco Arantes, João Raimundo, Mafalda Pratas, Tiago Pires, Luis Quelhas Valente, Vasco Sá Pinto, Jorge Soares, Pedro Miguel Pereira Vieira, Pedro F. Finisterra, Ricardo Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Luísa Lopes é neurocientista, coordenadora de um grupo de investigação no Instituto de Medicina Molecular e Professora Convidada na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Estudou na Escola Secundária do Bombarral, licenciou-se em Bioquímica na Faculdade de Ciências de Lisboa e mais tarde doutorou-se em Neurociências na Faculdade de Medicina da mesma Universidade. Trabalhou em Cambridge, no Reino Unido, em Estocolmo, na Suécia e em Lausanne, Suiça, antes de regressar a Lisboa, onde a partir de 2008 estabeleceu a sua própria equipa de investigação, tendo em 2013 e 2018 obtido posições de Investigador da Fundação para Ciência e Tecnologia. O seu trabalho centra-se nos mecanismos que causam o envelhecimento precoce das funções associadas à memoria, e o desenvolvimento de modelos animais de envelhecimento para estudar o défice cognitivo e neurodegeneração. Tem múltiplos artigos e capítulos de livros publicados em revistas científicas internacionais, incluindo revistas de referência na área, tal como Nature Neuroscience, Science Immunology ou Molecular Psychiatry e doutorou 8 estudantes na sua equipa. Em 2010, Luísa recebeu um prémio da Dana Alliance for Brain pelas actividades de divulgação científica enquanto coordenadora das actividades da Semana do Cérebro em Lisboa. Pertence a várias sociedades científicas portuguesas e internacionais, destacando-se ter sido membro da Direcção da Sociedade Portuguesa de Neurociências entre 2008 e 2011. É membro Conselho Científico da Faculdade de Medicina e da equipa de cordenação do Mestrado em Investigação Biomédica. Em 2017 recebeu uma menção honrosa da Universidade de Lisboa pelo seu currículo científico na área de Biomedicina, em 2018 o Prémio Mantero Belard – Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, em 2020 o prémio Pfizer em Investigação Biomédica, e em 2022 o Prémio Interstellar Initiative para “Healthy Aging and Longevity” da Academia de Ciências de Nova Iorque. Em 2021 recebeu o seu grau de Agregação na Faculdade de Medicina de Lisboa.
Anexos al abecé de la música popular de Brasil en forma de compilaciones. Intervienen: Luisa Maita, Ana Moura, Tulipa Ruiz, Miguel Poveda, Quinho, Seu Jorge, Mariana Aydar, Skank, Frejat, Pedro Luis & Erasmo Carlos, Roberta Sá & Chico Buarque, Anavitória y Nando Reis. Escuchar audio
Ricardo Marvão (que já foi convidado do episódio #47) é co-fundador Beta-i, empreendedor, apaixonado por educação e espaço. É formado em Engenharia Informática, com mestrado em Aeroespacial. Co-fundou vários projetos educacionais em Portugal como a Singularity University (escola para executivos), European Innovation Academy (escola de verão de empreendedorismo para estudantes universitários), Próxima Geração (academia para a próxima geração de políticos), o programa executivo Space for Business e a academia Native Scientist. Fernando Soares é economista e é actualmente gestor de investimentos da Alpac Capital, uma sociedade de capital de risco. Antes disso, liderou a direção de desenvolvimento da Universidade Nova de Lisboa e co-liderou a campanha de angariação de fundos para a construção do novo Campus da Nova SBE. Faz ainda parte do Grupo de Reflexão para o Futuro de Portugal, uma iniciativa da Presidência da República. -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45graus.parafuso.net/apoiar _______________ Índice da conversa: (05:30) Academia «Próxima Geração». Estudos sobre jovens: FFMS, FCG. Movimento Renova Brasil. | Como contornar a barreira da origem social na selecção dos jovens? (23:32) Como é a experiência dos participantes na «Próxima Geração»? Como tem corrido até agora? | Reabilitar a profissão de político. (36:44) Como é que a experiência profissional dos fundadores influenciou esta iniciativa? Aceleração de startups. | Como medir resultados deste tipo de iniciativas? (41:48) Que esperar para o futuro? Documentário recomendado: «Knock down the house». _______________ A academia «Próxima Geração» surge integrada na Apolitical Academy, uma academia política global, como o nome indica, apartidária, e que está hoje já presente em vários países. O projecto foi lançado em Portugal este ano, e a primeira edição acabou precisamente no fim-de-semana passado. O objectivo da «Próxima Geração» é melhorar a qualidade da democracia e da sociedade civil em Portugal capacitando os jovens, ou seja, aqueles que no futuro terão a participação cívica e política na vida do país. Esta academia é como que um curso intensivo em que os jovens seleccionados têm, durante 12 semanas, desde aulas, a debates a projectos concretos que lhes permitem ganhar cultura política e perceber que papel querem ter no futuro enquanto cidadãos. Achei este projecto particularmente interessante por dois motivos. Primeiro, porque endereça simultaneamente tendências conjunturais transversais às democracias, como a polarização e o afastamento dos cidadãos da política, e lacunas históricas, estruturais, da sociedade portuguesa, como a falta de cultura de participação cívica e política. Como dizia o antigo presidente Ramalho Eanes, o 25 de abril trouxe a liberdade e a democracia… “mas esqueceu-se que era preciso também criar cidadãos”. O segundo motivo é que tem um aspecto distintivo de outras iniciativas do género -- e que vem directamente da experiência profissional dos fundadores (o Ricardo, o Fernando e outros). É que esta «Próxima Geração» foca-se não só em transmitir conhecimento e divulgar ideias, mas também em desenvolver nos participantes competências práticas, concretas, que são muitas vezes a maior barreira para se conseguir implementar aquilo em que se acredita, seja na política ou numa participação cívica mais lata. Os fundadores dão, assim, um twist progressista à ideia do Velho do Restelo de Camões do “saber de experiência feito”, fazendo os jovens passar por uma série de desafios práticos, como fazer angariação de fundos, criar decretos-lei (e aprender a negociá-los) ou fazer campanhas porta a porta. _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena Monteiro, BFDC, Pedro Lima Ferreira, Miguel van Uden, João Ribeiro, Nuno e Ana, João Baltazar, Miguel Marques, Corto Lemos, Carlos Martins, Tiago Leite Tomás Costa, Rita Sá Marques, Geoffrey Marcelino, Luis, Maria Pimentel, Rui Amorim, RB, Pedro Frois Costa, Gabriel Sousa, Mário Lourenço, Filipe Bento Caires, Diogo Sampaio Viana, Tiago Taveira, Ricardo Leitão, Pedro B. Ribeiro, João Teixeira, Miguel Bastos, Isabel Moital, Arune Bhuralal, Isabel Oliveira, Ana Teresa Mota, Luís Costa, Francisco Fonseca, João Nelas, Tiago Queiroz, António Padilha, Rita Mateus, Daniel Correia, João Saro João Pereira Amorim, Sérgio Nunes, Telmo Gomes, André Morais, Antonio Loureiro, Beatriz Bagulho, Tiago Stock, Joaquim Manuel Jorge Borges, Gabriel Candal, Joaquim Ribeiro, Fábio Monteiro, João Barbosa, Tiago M Machado, Rita Sousa Pereira, Henrique Pedro, Cloé Leal de Magalhães, Francisco Moura, Rui Antunes7, Joel, Pedro L, João Diamantino, Nuno Lages, João Farinha, Henrique Vieira, André Abrantes, Hélder Moreira, José Losa, João Ferreira, Rui Vilao, Jorge Amorim, João Pereira, Goncalo Murteira Machado Monteiro, Luis Miguel da Silva Barbosa, Bruno Lamas, Carlos Silveira, Maria Francisca Couto, Alexandre Freitas, Afonso Martins, José Proença, Jose Pedroso, Telmo , Francisco Vasconcelos, Duarte , Luis Marques, Joana Margarida Alves Martins, Tiago Parente, Ana Moreira, António Queimadela, David Gil, Daniel Pais, Miguel Jacinto, Luís Santos, Bernardo Pimentel, Gonçalo de Paiva e Pona , Tiago Pedroso, Gonçalo Castro, Inês Inocêncio, Hugo Ramos, Pedro Bravo, António Mendes Silva, paulo matos, Luís Brandão, Tomás Saraiva, Ana Vitória Soares, Mestre88 , Nuno Malvar, Ana Rita Laureano, Manuel Botelho da Silva, Pedro Brito, Wedge, Bruno Amorim Inácio, Manuel Martins, Ana Sousa Amorim, Robertt, Miguel Palhas, Maria Oliveira, Cheila Bhuralal, Filipe Melo, Gil Batista Marinho, Cesar Correia, Salomé Afonso, Diogo Silva, Patrícia Esquível , Inês Patrão, Daniel Almeida, Paulo Ferreira, Macaco Quitado, Pedro Correia, Francisco Santos, Antonio Albuquerque, Renato Mendes, João Barbosa, Margarida Gonçalves, Andrea Grosso, João Pinho , João Crispim, Francisco Aguiar , João Diogo, João Diogo Silva, José Oliveira Pratas, João Moreira, Vasco Lima, Tomás Félix, Pedro Rebelo, Nuno Gonçalves, Pedro , Marta Baptista Coelho, Mariana Barosa, Francisco Arantes, João Raimundo, Mafalda Pratas, Tiago Pires, Luis Quelhas Valente, Vasco Sá Pinto, Jorge Soares, Pedro Miguel Pereira Vieira, Pedro F. Finisterra, Ricardo Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Ricardo Marvão (que já foi convidado do episódio #47) é co-fundador Beta-i, Empreendedor, Apaixonado por Educação e Espaço, formado em Engenharia Informática, Mestrado em Aeroespacial. A Beta-i é uma consultoria de inovação colaborativa com alcance global, especialista na concepção, design e gestão de projetos, desde a estratégia aos testes piloto, com as principais indústrias de Energia, Saúde, Economia Azul, Sustentabilidade, Finanças e Agroalimentar. Co-fundou também vários projetos educacionais em Portugal como a Singularity University (escola para executivos), European Innovation Academy (escola de verão de empreendedorismo para estudantes universitários), Próxima Geração (academia para a próxima geração de políticos), o programa executivo Space for Business e a academia Native Scientist. Também tem mais de 10 anos de experiência internacional na Indústria Espacial trabalhando com a ESA, a Inmarsat, a Airbus e muitos outros em muitas partes do globo como Alemanha, Reino Unido, França, China e EUA. Co-fundou a Evolve, uma das primeiras empresas portuguesas focadas em software para a Indústria do Espaço, adquirida posteriormente pela Novabase. Fernando Soares é economista, actualmente gestor de investimentos da Alpac Capital, uma sociedade de capital de risco portuguesa com investimentos em vários países na Europa em setores como a tecnologia, media e telecomunicações. É apaixonado e tem liderado projetos transformadores da sociedade, nomeadamente no setor da educação e da política. Trabalhou 10 anos no sector de educação onde criou e liderou a direção de desenvolvimento da Universidade Nova de Lisboa e co-liderou a campanha de angariação de fundos de 52M€ que mobilizou a sociedade portuguesa e uma rede de parceiros para apoiar a construção do novo Campus de Carcavelos da Nova SBE. Faz parte do Grupo de Reflexão para o Futuro de Portugal, uma iniciativa da Presidência da República, e é co-fundador da Academia Próxima Geração e da Singularity University Portugal. É formado em Economia pela Nova SBE e possui mestrado em Economia e Finanças pela Universidade de Durham, no Reino Unido.
João Ferro Rodrigues (1976) é licenciado em Economia pela Universidade Católica Portuguesa e tem um MBA pela Harvard Business School. Profissionalmente, tem-se dedicado à gestão em setores como a consultoria estratégica, as energias renováveis e a tecnologia. É lisboeta e pai de quatro filhas. «A Era do Nós» é o seu primeiro livro. -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45graus.parafuso.net/apoiar _______________ Índice da conversa: (4:09) Início da conversa. | Até que ponto livros escritos para o mundo Anglo-americano se aplicam à realidade portuguesa? (15:35) A tirania do mérito. Livro Michael Sandel (24:41) A importância de enfatizar deveres para com a comunidade. Pontes improváveis entre a esquerda clássica e o conservadorismo (30:18) …De novo o mérito. Fontes de identidade para além do trabalho. Esquerda progressista e «os deploráveis». Os «left behind» e a ascensão do populismo. (38:53) Propostas do livro para uma «democracia do bem comum»: aumentar a mobilidade social vs rebentar bolhas sociais. (43:36) Capital social e impactos potenciais na economia. (47:32) Comunitarismo vs capital social. O exemplo dos Países Nórdicos | Agendas mobilizadoras (51:52) Devem as empresas ter uma missão social? Artigo Milton Friedman: «The Social Responsibility Of Business Is to Increase Its Profits». Porter's 5 forces | Ineficiências funcionais. Artigo Yuval Harari. O exemplos do voto e do futebol. | O exemplo do mito dos Descobrimentos (1:01:46) Relação entre individualismo e ascensão d populismo (1:10:38) Previsões para o futuro próximo Livro recomendado: A Swim in a Pond in the Rain, de George Saunders _______________ Quem faz podcasts e outros programas começa a certo ponto a receber regularmente livros de editoras, que querem, naturalmente, promover os seus autores. Um dos livros que recebi no início deste ano foi este «A Era do Nós» do João Ferro Rodrigues. Logo na altura, achei o tema muito pertinente e agradou-me ver um não académico fazer uma incursão por estes temas. Além disso, encontrei várias pontes com os tópicos que abordo no «Política a 45 Graus», pelo que decidi deixá-lo em banho-maria até publicar o livro… O que aconteceu em Abril, e poucas semanas depois, recebo uma mensagem do João via redes sociais, a elogiar o meu livro e impressionado, também ele, com a quantidade de temas que coincidíamos. Estava feito o match. Convidei-o ali mesmo para o 45 Graus -- e o resultado é este episódio. Este «A Era do Nós» do João Ferro Rodrigues é uma reflexão sobre a evolução da sociedade nas últimas décadas, no Mundo e em Portugal, e um manifesto por uma Ênfase renovada no comunitarismo e … O livro parte da convicção de que vivemos hoje, em resultado da evolução da economia e da sociedade, numa era mais individualista e compartimentada do que no passado. Esta tendência reflecte-se, para muitas pessoas, num isolamento e atomização social, enquanto outras têm uma vida social activa mas vivem em autênticas “bolhas” sociais, em que contactam pouco com o resto da sociedade. O convidado entende que esta tendência anti-comunitarista é, desde logo, um mal em si mesmo, moral, mas tem também trazido consequências concretas na vida dos próprios indíviduos, seja por via de um menor crescimento económico, seja pelo seu impacto na saúde e na felicidade individual. O livro termina, por isso, com um conjunto de propostas muito concretas para aumentar a confiança entre os cidadãos e a coesão das comunidades, gerando a tal nova «Era do Nós» que consiga conciliar os ganhos de liberdade e inclusividade das últimas décadas com a harmonia e coesão social. As propostas do convidado incluem medidas relativamente consensuais -- como a promoção da mobilidade social, uma maior descentralização, um melhor planeamento urbano ou a promoção do associativismo local -- mas também propostas mais ousadas, como a da criação de um «Serviço Nacional Obrigatório»: uma espécie de serviço militar obrigatório mas focado sobretudo em dar aos jovens uma experiência de contacto directo com o país real e levá-los trabalhar no terreno em prole da comunidade. Na nossa conversa, abordámos sobretudo o diagnóstico que o convidado faz da sociedade actual -- e que toca, como disse, vários temas que também abordo no «Política a 45 Graus». Entre vários outros temas, falámos do encantamento que hoje temos com o mérito individual (e das limitações dessa ideia); da importância de enfatizar não só a liberdade e direitos mas também os deveres dos indivíduos para com a comunidade; da ascensão do populismo e da sua relação com camadas da população que se sentem deixadas para trás pelas elites mais cosmopolitas e pelo foco da política em direitos de minorias e outras questões identitárias. E falámos também da importância de aumentar a mobilidade social, da necessidade de rebentar «bolhas sociais» e sobre se as empresas devem ter também um papel social. _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena Monteiro, BFDC, Pedro Lima Ferreira, Miguel van Uden, João Ribeiro, Nuno e Ana, João Baltazar, Miguel Marques, Corto Lemos, Carlos Martins, Tiago Leite Tomás Costa, Rita Sá Marques, Geoffrey Marcelino, Luis, Maria Pimentel, Rui Amorim, RB, Pedro Frois Costa, Gabriel Sousa, Mário Lourenço, Filipe Bento Caires, Diogo Sampaio Viana, Tiago Taveira, Ricardo Leitão, Pedro B. Ribeiro, João Teixeira, Miguel Bastos, Isabel Moital, Arune Bhuralal, Isabel Oliveira, Ana Teresa Mota, Luís Costa, Francisco Fonseca, João Nelas, Tiago Queiroz, António Padilha, Rita Mateus, Daniel Correia, João Saro João Pereira Amorim, Sérgio Nunes, Telmo Gomes, André Morais, Antonio Loureiro, Beatriz Bagulho, Tiago Stock, Joaquim Manuel Jorge Borges, Gabriel Candal, Joaquim Ribeiro, Fábio Monteiro, João Barbosa, Tiago M Machado, Rita Sousa Pereira, Henrique Pedro, Cloé Leal de Magalhães, Francisco Moura, Rui Antunes7, Joel, Pedro L, João Diamantino, Nuno Lages, João Farinha, Henrique Vieira, André Abrantes, Hélder Moreira, José Losa, João Ferreira, Rui Vilao, Jorge Amorim, João Pereira, Goncalo Murteira Machado Monteiro, Luis Miguel da Silva Barbosa, Bruno Lamas, Carlos Silveira, Maria Francisca Couto, Alexandre Freitas, Afonso Martins, José Proença, Jose Pedroso, Telmo , Francisco Vasconcelos, Duarte , Luis Marques, Joana Margarida Alves Martins, Tiago Parente, Ana Moreira, António Queimadela, David Gil, Daniel Pais, Miguel Jacinto, Luís Santos, Bernardo Pimentel, Gonçalo de Paiva e Pona , Tiago Pedroso, Gonçalo Castro, Inês Inocêncio, Hugo Ramos, Pedro Bravo, António Mendes Silva, paulo matos, Luís Brandão, Tomás Saraiva, Ana Vitória Soares, Mestre88 , Nuno Malvar, Ana Rita Laureano, Manuel Botelho da Silva, Pedro Brito, Wedge, Bruno Amorim Inácio, Manuel Martins, Ana Sousa Amorim, Robertt, Miguel Palhas, Maria Oliveira, Cheila Bhuralal, Filipe Melo, Gil Batista Marinho, Cesar Correia, Salomé Afonso, Diogo Silva, Patrícia Esquível , Inês Patrão, Daniel Almeida, Paulo Ferreira, Macaco Quitado, Pedro Correia, Francisco Santos, Antonio Albuquerque, Renato Mendes, João Barbosa, Margarida Gonçalves, Andrea Grosso, João Pinho , João Crispim, Francisco Aguiar , João Diogo, João Diogo Silva, José Oliveira Pratas, João Moreira, Vasco Lima, Tomás Félix, Pedro Rebelo, Nuno Gonçalves, Pedro , Marta Baptista Coelho, Mariana Barosa, Francisco Arantes, João Raimundo, Mafalda Pratas, Tiago Pires, Luis Quelhas Valente, Vasco Sá Pinto, Jorge Soares, Pedro Miguel Pereira Vieira, Pedro F. Finisterra, Ricardo Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: João Ferro Rodrigues (1976) é licenciado em Economia pela Universidade Católica Portuguesa e possui um MBA pela Harvard Business School. Profissionalmente, tem-se dedicado à área da gestão de projetos e de empresas em setores como a consultoria estratégica, as energias renováveis e a tecnologia. É lisboeta e pai de quatro filhas. A Era do Nós é o seu primeiro livro.
Bernardo Motta é engenheiro electrotécnico, com carreira na área. E é também um católico convicto, que junta à formação científica um conhecimento profundo da filosofia da religião e dos debates entre crentes e ateus que têm marcado as últimas décadas -- nos quais, claro, assume uma posição de defesa do Cristianismo. Escreveu os livros «Do enigma de Rennes-le-Château ao Priorado de Sião» e «O Milagre do Sol segundo as testemunhas oculares». -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45graus.parafuso.net/apoiar _______________ Índice da conversa: (02:19) Três razões para ser católico: 1) Certeza de que Deus existe (Peter Kreeft: 20 arguments for God's existence) (08:18) 2) Jesus Cristo é Deus [e o que diz a Bíblia] (Argumento de C S Lewis sobre Jesus: "Lunatic, Liar, or Lord", Plínio, Livro «Jesus and the Eyewitnesses», de Richard Bauckham, Bart Ehrman (26:22) A experiência pessoal do Divino, e o papel da estética (argumento de Platinga, Arvo Part) (41:21) O problema do Mal (47:48) Existem santos? (55:39) O que é a alma de uma pessoa que morre senil? (1:02:48) Vivemos no “fim dos tempos”?. John Rawls (1:10:44) Porque há pouco o hábito em Portugal de discutir estes temas? (Fideísmo, William James: «The Will to Believe», Abuso sexual de menores na Igreja) _______________ Nesta 2ª parte da conversa com Bernardo Motta, dedicámo-nos a tópicos, dentro do género, mais “normais” numa conversa sobre religião e o Cristianismo, como a figura de Jesus, a experiência subjectiva do Divino e o eterno «Problema do mal». O ponto de partida foram as três razões que o convidado dá para se afirmar católico: 1) Certeza de que Deus existe [que abordámos na 1ª parte da conversa], 2) Convicção de que Jesus Cristo é Deus, 3) convicção de que a doutrina original da Igreja está mais próxima da católica do que da protestante (sendo que este 3º ponto acabámos por não desenvolver)... A 2ª razão -- a convicção de que Jesus Cristo é Deus -- é a marca essencial do cristianismo (um dogma em quase todas as denominações) em comparação com outras religiões. Daqui partimos para discutir a figura de Jesus e o que, no entender do convidado, se pode dizer da veracidade Histórica dos relatos do Novo Testamento. Daí passámos para um tema que me suscita muita curiosidade: como é a experiência pessoal, subjectiva, do Divino? …uma experiência que, para muitas pessoas, como é o caso do convidado, tem um lado estético forte. …E daí para o chamado «Problema do Mal» (isto é, porque é que há mal no Mundo?), um clássico destes debates há vários séculos. Confrontei também o convidado com as minhas objecções em torno da lógica da ideia de santo (mesmo à luz da fé católica) e algumas contradições que me parecem existir na ideia de alma. No final, como que para embrulhar esta muito longa conversa, perguntei ao convidado porque são tão raras em Portugal este tipo de discussões entre crentes e não crentes? Recorde-se que, ao contrário de muitos crentes, que remetem a questão de Deus para uma questão subectiva, de fé, o Bernardo está convicto de que a existência de Deus pode ser provada, filosófica e cientificamente -- e é, por isso, debatível. Contactos Bernardo Motta: bernardosanchezmotta@icloud.com; https://www.facebook.com/bernardosanchezmotta _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena Monteiro, BFDC, Pedro Lima Ferreira, Miguel van Uden, João Ribeiro, Nuno e Ana, João Baltazar, Miguel Marques, Corto Lemos, Carlos Martins, Tiago Leite Tomás Costa, Rita Sá Marques, Geoffrey Marcelino, Luis, Maria Pimentel, Rui Amorim, RB, Pedro Frois Costa, Gabriel Sousa, Mário Lourenço, Filipe Bento Caires, Diogo Sampaio Viana, Tiago Taveira, Ricardo Leitão, Pedro B. Ribeiro, João Teixeira, Miguel Bastos, Isabel Moital, Arune Bhuralal, Isabel Oliveira, Ana Teresa Mota, Luís Costa, Francisco Fonseca, João Nelas, Tiago Queiroz, António Padilha, Rita Mateus, Daniel Correia, João Saro João Pereira Amorim, Sérgio Nunes, Telmo Gomes, André Morais, Antonio Loureiro, Beatriz Bagulho, Tiago Stock, Joaquim Manuel Jorge Borges, Gabriel Candal, Joaquim Ribeiro, Fábio Monteiro, João Barbosa, Tiago M Machado, Rita Sousa Pereira, Henrique Pedro, Cloé Leal de Magalhães, Francisco Moura, Rui Antunes7, Joel, Pedro L, João Diamantino, Nuno Lages, João Farinha, Henrique Vieira, André Abrantes, Hélder Moreira, José Losa, João Ferreira, Rui Vilao, Jorge Amorim, João Pereira, Goncalo Murteira Machado Monteiro, Luis Miguel da Silva Barbosa, Bruno Lamas, Carlos Silveira, Maria Francisca Couto, Alexandre Freitas, Afonso Martins, José Proença, Jose Pedroso, Telmo , Francisco Vasconcelos, Duarte , Luis Marques, Joana Margarida Alves Martins, Tiago Parente, Ana Moreira, António Queimadela, David Gil, Daniel Pais, Miguel Jacinto, Luís Santos, Bernardo Pimentel, Gonçalo de Paiva e Pona , Tiago Pedroso, Gonçalo Castro, Inês Inocêncio, Hugo Ramos, Pedro Bravo, António Mendes Silva, paulo matos, Luís Brandão, Tomás Saraiva, Ana Vitória Soares, Mestre88 , Nuno Malvar, Ana Rita Laureano, Manuel Botelho da Silva, Pedro Brito, Wedge, Bruno Amorim Inácio, Manuel Martins, Ana Sousa Amorim, Robertt, Miguel Palhas, Maria Oliveira, Cheila Bhuralal, Filipe Melo, Gil Batista Marinho, Cesar Correia, Salomé Afonso, Diogo Silva, Patrícia Esquível , Inês Patrão, Daniel Almeida, Paulo Ferreira, Macaco Quitado, Pedro Correia, Francisco Santos, Antonio Albuquerque, Renato Mendes, João Barbosa, Margarida Gonçalves, Andrea Grosso, João Pinho , João Crispim, Francisco Aguiar , João Diogo, João Diogo Silva, José Oliveira Pratas, João Moreira, Vasco Lima, Tomás Félix, Pedro Rebelo, Nuno Gonçalves, Pedro , Marta Baptista Coelho, Mariana Barosa, Francisco Arantes, João Raimundo, Mafalda Pratas, Tiago Pires, Luis Quelhas Valente, Vasco Sá Pinto, Jorge Soares, Pedro Miguel Pereira Vieira, Pedro F. Finisterra, Ricardo Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Bernardo Motta nasceu em Lisboa em 1976. É casado e tem três filhos. É licenciado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores (ramo de Controlo e Robótica) pelo Instituto Superior Técnico (2000). Em 2005, escreveu o estudo histórico o "Do enigma de Rennes-le-Château ao Priorado de Sião". Entre 2005 e 2007 fez conferências por todo o País para apresentar o seu livro, na sequência da polémica levantada pelo livro de Dan Brown, “O Código Da Vinci”. A partir de 2007, os seus interesses voltaram-se para a história da Ciência e para a filosofia da Ciência. No ano de 2011-2012, preparou e leccionou o Curso "Cristianismo e Ciência" a pedido da Escola de Leigos do Instituto Diocesano da Formação Cristã do Patriarcado de Lisboa. Entre 2013 e 2015 leccionou o mesmo curso a alunos do Instituto Superior Técnico que frequentavam Mestrados em Matemática e Física. Em 2016 fez duas conferências no Instituto Superior Técnico no ciclo de conferências sobre Cristianismo e Ciência: uma sobre a Ciência na Idade Média e outra sobre o impacto da Inquisição na Ciência. Entre 2015 e 2017 escreveu o livro “O Milagre do Sol segundo as testemunhas oculares”, editado e publicado pela Lucerna, no qual recolhe depoimentos de testemunhas oculares do fenómeno ocorrido a 13 de Outubro de 1917. Esta obra defende simultaneamente a tese do milagre e uma explicação meteorológica para o que foi observado.
Bernardo Motta é engenheiro electrotécnico, com carreira na área. E é também um católico convicto, que junta à formação científica um conhecimento profundo da filosofia da religião e dos debates entre crentes e ateus que têm marcado as últimas décadas -- nos quais, claro, assume uma posição de defesa do Cristianismo. Escreveu os livros«Do enigma de Rennes-le-Château ao Priorado de Sião» e «O Milagre do Sol segundo as testemunhas oculares». -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45graus.parafuso.net/apoiar _______________ Índice da conversa: (05:54) Percurso religioso do convidado. | O mistério de Rennes-le-Château e «O Código da Vinci» (livro do convidado: «O Priorado de Sião e a Ordem do Templo») (13:59) Ciência e Cristianismo (Joseph Needham, Chesterton, 1860 Oxford evolution debate, Padre Stanley Jaki, Richard Dawkins: «The God Delusion», Tomás de Aquino: «Suma Teológica», Averróis) (57:26) Como compatibilizar o Cristianismo com a evolução por selecção natural? | A questão da consciência (Materialismo, livro «Philosophical foundations of neuroscience», Thomas Nagel, James Tour: The Mystery of the Origin of Life) | A matemática foi descoberta ou inventada? | Nominalismo _______________ Quem ouve o 45 Graus há mais tempo, sabe que o tema religião -- e o Cristianismo em particular -- me interessam muito. Por vários motivos. Desde logo, por ser essencial para compreender a História da Humanidade; mas também pela importância que a religião continua a ter, hoje, na vida de muitas pessoas, isto apesar de vivermos num mundo mais secularizado e dominado pela Ciência. Enquanto não crente, fascina-me sobretudo compreender como é que um crente enquadra a Ciência na sua fé; e, de uma maneira mais abrangente, de onde vem essa fé? Em que motivos é que ele a fundamenta e como é a experiência do Divino. Conversei sobre estes temas, e muito mais, neste episódio com Bernardo Motta. O Bernardo é engenheiro electrotécnico, com carreira nessa área, mas é também um católico convicto e um conhecedor profundo dos debates académicos sobre Deus e o Cristianismo, aos quais se tem dedicado muito. O nome do Bernardo foi-me sugerido pela primeira vez por um anterior convidado do 45 Graus; um ateu dos quatro costados, mas que, apesar disso, recomendou o Bernardo enquanto alguém com bases científicas sólidas e, sobretudo, conhecimento profundo dos debates no âmbito da filosofia da religião. Vindo esta recomendação de um não crente, deixou-me logo intrigado; até que o nome me voltou a ser sugerido, desta feita por um mecenas do podcast…e aí que decidi avançar. O Bernardo tem-se dedicado a estudar a História do Cristianismo e à sua relação com a Ciência. Depois de um livro, publicado em 2005, que desmontava as teses defendidas por Dan Brown no livro «O Código Da Vinci» (na altura, muito na berra) [«Do enigma de Rennes-le-Château ao Priorado de Sião»], o convidado tem-se dedicado sobretudo à relação do Cristianismo com a Ciência, por exemplo, através do Curso "Cristianismo e Ciência", que chegou a ser leccionado alunos do Instituto Superior Técnico dos Mestrados em Matemática e Física. Mais recentemente, em 2017 publicou o livro «O Milagre do Sol segundo as testemunhas oculares», onde defende simultaneamente a tese do milagre e uma explicação meteorológica (i.e. científica) para o que foi observado (um tópico que era suposto, mas acabámos por não abordar na nossa conversa). O Bernardo é, além disso, muito activo nos recantos da internet (hoje, sobretudo nas redes sociais) onde crentes e ateus se digladiam em torno destas questões… É daí que lhe vem a tarimba. Aliás, embora o convidado seja um católico ortodoxo -- alguns diriam, fundamentalista -- tem um gosto grande no debate com não crentes; ao ponto, arrisco, de lhe gerar o paradoxo de que um Mundo supostamente ideal, sem ateus, seria um mundo muito mais aborrecido... O convidado distingue-se neste aspecto de muitos crentes, que remetem a crença em Deus para uma questão subectiva, de fé (e, portanto, onde o debate é irrelevante),. Pelo contrário, para o convidado, a existência de Deus é algo que pode ser provada, filosófica e cientificamente, e, portanto, é um debate tão ou mais relevante do que qualquer outro. A nossa conversa resultou muito longa, por isso, resolvi dividir o episódio em duas partes. Começámos a conversa pelo modo como o Bernardo entrou nestes meandros dos debates sobre religiosos, quando se dedicou a estudar a teoria que esteve na origem do «Código Da Vinci» (o que resultou no livro). O convidado tem, aliás, uma biografia peculiar para um católico, porque passou um período longo longe da fé, durante o qual acabou por gravitar para outras crenças, inclusive religiões orientais, pelo esoterismo antigo e por este tipo de teses alternativas. Mas o grosso desta 1ª parte da nossa conversa foi dedicado à relação do Cristianismo com a Ciência moderna. Discutimos alguns argumentos para a existência de Deus, se é possível compatibilizar a narrativa criacionista com a evolução, os mistérios da origem da vida na Terra, o Universo, o mistério da consciência (que sentimos como algo imaterial), entre vários outros. Espero que gostem. Este episódio fez-me lembrar a descrição que coloquei no 45 Graus, que diz: «Um podcast para todos, mas não para qualquer um(a)». Primeiro, pelo tema: Deus, religião, cristianismo não são temas que, arrisco, interessem a todos os ouvintes.Segundo, e principalmente, pelo tipo de conversa: longa, mais filosófica e com um fio condutor menos claro do que nos episódios normais. Quem gostar destes temas e tiver mente aberta, julgo que irá gostar bastante deste duplo episódio -- mesmo que discorde radicalmente do ponto de partida do convidado. Aliás, precisamente por eu partir de um ponto muito diferente do do convidado, embora tenha procurado provocá-lo e confrontá-lo com as minhas opiniões, optei por dar primazia à curiosidade -- que, afinal de contas, é o espírito deste podcast -- e dar-lhe espaço para explicar os seus pontos de vista. Para a semana, sai a 2ª parte da nossa conversa, na qual cobrimos tópicos, dentro do género, mais “normais” numa conversa sobre estes temas, como a figura de Jesus, a experiência subjectiva do Divino e o eterno problema do mal. Contactos Bernardo motta: bernardosanchezmotta@icloud.com; https://www.facebook.com/bernardosanchezmotta _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena Monteiro, BFDC, Pedro Lima Ferreira, Miguel van Uden, João Ribeiro, Nuno e Ana, João Baltazar, Miguel Marques, Corto Lemos, Carlos Martins, Tiago Leite Tomás Costa, Rita Sá Marques, Geoffrey Marcelino, Luis, Maria Pimentel, Rui Amorim, RB, Pedro Frois Costa, Gabriel Sousa, Mário Lourenço, Filipe Bento Caires, Diogo Sampaio Viana, Tiago Taveira, Ricardo Leitão, Pedro B. Ribeiro, João Teixeira, Miguel Bastos, Isabel Moital, Arune Bhuralal, Isabel Oliveira, Ana Teresa Mota, Luís Costa, Francisco Fonseca, João Nelas, Tiago Queiroz, António Padilha, Rita Mateus, Daniel Correia, João Saro João Pereira Amorim, Sérgio Nunes, Telmo Gomes, André Morais, Antonio Loureiro, Beatriz Bagulho, Tiago Stock, Joaquim Manuel Jorge Borges, Gabriel Candal, Joaquim Ribeiro, Fábio Monteiro, João Barbosa, Tiago M Machado, Rita Sousa Pereira, Henrique Pedro, Cloé Leal de Magalhães, Francisco Moura, Rui Antunes7, Joel, Pedro L, João Diamantino, Nuno Lages, João Farinha, Henrique Vieira, André Abrantes, Hélder Moreira, José Losa, João Ferreira, Rui Vilao, Jorge Amorim, João Pereira, Goncalo Murteira Machado Monteiro, Luis Miguel da Silva Barbosa, Bruno Lamas, Carlos Silveira, Maria Francisca Couto, Alexandre Freitas, Afonso Martins, José Proença, Jose Pedroso, Telmo , Francisco Vasconcelos, Duarte , Luis Marques, Joana Margarida Alves Martins, Tiago Parente, Ana Moreira, António Queimadela, David Gil, Daniel Pais, Miguel Jacinto, Luís Santos, Bernardo Pimentel, Gonçalo de Paiva e Pona , Tiago Pedroso, Gonçalo Castro, Inês Inocêncio, Hugo Ramos, Pedro Bravo, António Mendes Silva, paulo matos, Luís Brandão, Tomás Saraiva, Ana Vitória Soares, Mestre88 , Nuno Malvar, Ana Rita Laureano, Manuel Botelho da Silva, Pedro Brito, Wedge, Bruno Amorim Inácio, Manuel Martins, Ana Sousa Amorim, Robertt, Miguel Palhas, Maria Oliveira, Cheila Bhuralal, Filipe Melo, Gil Batista Marinho, Cesar Correia, Salomé Afonso, Diogo Silva, Patrícia Esquível , Inês Patrão, Daniel Almeida, Paulo Ferreira, Macaco Quitado, Pedro Correia, Francisco Santos, Antonio Albuquerque, Renato Mendes, João Barbosa, Margarida Gonçalves, Andrea Grosso, João Pinho , João Crispim, Francisco Aguiar , João Diogo, João Diogo Silva, José Oliveira Pratas, João Moreira, Vasco Lima, Tomás Félix, Pedro Rebelo, Nuno Gonçalves, Pedro , Marta Baptista Coelho, Mariana Barosa, Francisco Arantes, João Raimundo, Mafalda Pratas, Tiago Pires, Luis Quelhas Valente, Vasco Sá Pinto, Jorge Soares, Pedro Miguel Pereira Vieira, Pedro F. Finisterra, Ricardo Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Bernardo Motta nasceu em Lisboa em 1976. É casado e tem três filhos. É licenciado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores (ramo de Controlo e Robótica) pelo Instituto Superior Técnico (2000). Em 2005, escreveu o estudo histórico o "Do enigma de Rennes-le-Château ao Priorado de Sião". Entre 2005 e 2007 fez conferências por todo o País para apresentar o seu livro, na sequência da polémica levantada pelo livro de Dan Brown, “O Código Da Vinci”. A partir de 2007, os seus interesses voltaram-se para a história da Ciência e para a filosofia da Ciência. No ano de 2011-2012, preparou e leccionou o Curso "Cristianismo e Ciência" a pedido da Escola de Leigos do Instituto Diocesano da Formação Cristã do Patriarcado de Lisboa. Entre 2013 e 2015 leccionou o mesmo curso a alunos do Instituto Superior Técnico que frequentavam Mestrados em Matemática e Física. Em 2016 fez duas conferências no Instituto Superior Técnico no ciclo de conferências sobre Cristianismo e Ciência: uma sobre a Ciência na Idade Média e outra sobre o impacto da Inquisição na Ciência. Entre 2015 e 2017 escreveu o livro “O Milagre do Sol segundo as testemunhas oculares”, editado e publicado pela Lucerna, no qual recolhe depoimentos de testemunhas oculares do fenómeno ocorrido a 13 de Outubro de 1917. Esta obra defende simultaneamente a tese do milagre e uma explicação meteorológica para o que foi observado.
Centenas de turistas brasileiros com viagens marcadas para o México estão sendo prejudicados por falhas no site do Instituto Nacional de Imigração. Larissa Werneck, correspondente da RFI no México Adriana Maia, esteticista de Natal, no Rio Grande do Norte, está com passagens compradas para Cancun, para o próximo dia 23 de junho. O objetivo da viagem é levar os filhos Ana Vitória, de 15 anos, e Adrián, de 5, para reencontrar o pai, que é mexicano. Por causa da pandemia da Covid-19 eles estão há um ano e três meses sem se ver. “Minha filha escolheu essa viagem para comemorar os 15 anos dela. E meu filho mais novo não conhece os avós. A expectativa está muito grande”, conta ela. No entanto, a ansiedade para o encontro está ainda maior por causa da dificuldade que Adriana, e outras centenas de brasileiros, estão encontrando para retirar a autorização eletrônica que permite a entrada no país. “Faz uma semana que estamos tentando. Eu estou dormindo só três horas por dia, minha filha já está chorando. Eu cancelei dez dias de atendimento aqui na minha clínica, comprei roupa para as crianças, a gente gasta muito com viagem. E eu estou muito abalada, não por mim, mas pelas minhas crianças”, diz Adriana. Autorização eletrônica é uma exigência desde dezembro de 2021. Desde 2013, o México não solicitava vistos para os brasileiros que chegam ao país por via aérea, assim como o Brasil não solicita vistos para os mexicanos. Mas, esse acordo entre os dois países mudou no dia 11 de dezembro do ano passado, quando as autoridades migratórias do México passaram a exigir uma autorização eletrônica para brasileiros entrarem no país, o que permite que os turistas permaneçam em território mexicano por até 180 dias. O documento é necessário para todos os brasileiros que queriam visitar o México, exceto para os que têm visto válido ou residência permanente no Canadá, Estados Unidos, Japão, Reino Unido ou países que pertencem ao espaço Schengen (Áustria, Bélgica, República Checa, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suécia e Suíça). Na época, o governo mexicano informou que o novo protocolo foi criado para “responder ao aumento substancial de brasileiros que entram no país para outra finalidade que não o turismo”, numa referência às pessoas que chegaram ao México para tentar atravessar a fronteira com os Estados Unidos de maneira irregular. Problemas no site e nos consulados. A autorização é gratuita e deve ser solicitada no site do Instituto Nacional de Imigração. Mas, há cerca de dez dias o sistema está apresentando problemas técnicos, e turistas com passagens compradas para os próximos dias não estão conseguindo processar o pedido, que deve ser feito com o máximo de trinta dias antes da data da viagem. Por causa do problema, a orientação é que os turistas procurem os consulados do México no Brasil para pedir o visto impresso no passaporte, que custa 48 dólares, o que equivale a cerca de 235 reais, e tem validade de seis meses. No entanto, pelo aumento da demanda, os brasileiros não estão conseguindo agendar as entrevistas para solicitar o documento. Silvia Ferreira Lima, de São Paulo, foi uma das que não conseguiu horário de atendimento no consulado. Com viagem marcada com a família para Cancun para o próximo dia 23 de junho, ela precisou fazer uma verdadeira força tarefa para conseguir a autorização eletrônica. “É um sonho de família. A minha irmã já conhece e se encantou, e quando teve a oportunidade de a família inteira tirar férias nós compramos a passagem. Mas foi lá no início da Pandemia e já adiamos duas vezes. Estamos tentando o visto eletrónico há quinze dias e fomos no consulado e não conseguimos. Nós estamos em uma maratona de sete computadores. A gente começa às duas da tarde e vai até às duas horas da manhã.”, explica Sílvia que, felizmente, conseguiu, nesta sexta-feira, emitir a autorização para todos os familiares. Governo brasileiro está acompanhando a situação. Em nota oficial publicada no site do Ministério das Relações Exteriores e também nas redes sociais, o governo brasileiro informou que o Itamaraty está “acompanhado com preocupação os relatos de centenas de brasileiros impossibilitados de tramitar a autorização eletrônica para ingressar no México” e que está em diálogo com as autoridades migratórias do país, além da Secretaria de Relações Exteriores e da Secretaria de Turismo, para resolver o problema.
Nuno Maulide é químico e professor catedrático na Universidade de Viena, onde é diretor do Instituto de Química Orgânica, a sua área de investigação. Publicou, juntamente com Tanja Traxler, o livro «Como se Transforma Ar em Pão -- Estas e outras questões a que só a química sabe responder». -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45graus.parafuso.net/apoiar _______________ Índice da conversa: (4:33) Início: Porque há tão pouca divulgação na Química? Carl Sagan, Richard Feynman (12:19) A atribuição do Prémio Nobel da Química é mais “conservadora” do que noutras áreas? | Egas Moniz e o Nobel | Carl Djerassi (inventor da pílula) | Adolf Windaus (colesterol) (24:22) Química Orgânica. | Porque é toda a vida baseada em carbono? | Aminoácidos (via hidroxiácidos) | Porque é que a natureza continua a ser melhor em muitas reacções químicas? A Origem da Vida na Terra (33:10) “Transformar ar em pão”: processo de Haber-Bosch. Biomimetics (44:43) Porque há reações que funcionam só em pequena escala? Process chemistry (54:17) A revolução dos plásticos: a descoberta da síntese do polietileno. | E o problema da poluição. | Será possível produzir gasolina a partir de plástico? | E criar espumas através de CO2? | E tratar os resíduos da produção de azeite? (1:04:50) Porque é tão comum o carbono, tanto na vida como no que produzimos? Alternativas: silício | Porque as mesmas moléculas podem ter formas diferentes? …e como ajuda a explicar os efeitos da febre. | Mecanoquimica. (1:10:39) É igual comer pão e açúcar refinado? | É possível criar uma “ração humana” equilibrada? (e a comparação com os livros electrónicos). Sal, açúcar e gordura. Gorduras trans. | Leite sem lactose Livros recomendado: (vários de) Malcolm Gladwell; vários de Simon Sinek _______________ O convidado deste episódio é o químico Nuno Maulide, e conversámos a propósito do livro que publicou recentemente, com Tanja Traxler: «Como se Transforma Ar em Pão -- Estas e outras questões a que só a química sabe responder». O Nuno é químico e professor catedrático na Universidade de Viena, onde é diretor do Instituto de Química Orgânica, a sua área de investigação. Muitos de vós terão ouvido falar dele pela primeira vez em 2019, quando foi eleito Cientista do Ano, na Áustria; uma distinção que não é única: o Nuno é também o mais novo membro permanente da Academia de Ciências austríaca, e o único estrangeiro fora dos países germanófonos a integrá-la. O impacto do prémio acabou por motivar a escrita deste livro, que pretende divulgar a sua área de formação junto do grande público, explicando questões a que, como diz o subtítulo, só a química sabe responder. A nossa conversa começou precisamente por este ponto: porque é que a química é ainda pouco divulgada e os químicos são muitas vezes menos proactivos do que outras áreas da ciência neste trabalho de divulgação? Eu próprio, como digo no início, tenho tido vários convidados físicos e biólogos, mas o Nuno é apenas o segundo químico que recebo no 45 Graus… Falámos também de vários aspectos da Química. E aqui vale a pena clarificar alguma terminologia técnica que o convidado utiliza. A Química estuda sobretudo moléculas e o modo como estas se formam a partir de átomos, que se ligam entre si; átomos de oxigénio, heterogénio, carbono, etc. Para formar moléculas, os átomos partilham entre si um ou mais electrões da sua camada exterior. E, como o convidado refere a certo ponto, pode haver vários tipos de ligações: Quando cada átomo partilha um eletrão, estamos a falar de uma ligação simples. É o que acontece, por exemplo, nas moléculas de água, com dois átomos de hidrogénio e um de oxigénio (daí o H2O). Mas pode haver também ligações duplas ou mesmo triplas, em que os átomos se ligam via três electrões partilhados. E quanto maior o número de ligações, como explica o convidado, mais difícil é quebrá-las em laboratório -- o que é essencial se quisermos sintetizar compostos novos -- e isso explica muitos dos desafios da química moderna. Durante a nossa conversa, focámo-nos sobretudo na área de investigação do Nuno, a Química Orgânica, que trata do estudo das moléculas que têm por base em átomos de carbono. E aqui cabe muita coisa, pois as moléculas com base em carbono estão não só em muitos produtos familiares, como os combustíveis fósseis e os plásticos, mas também -- mais importante ainda -- em toda a vida existente na Terra. Falámos por isso de alguns processos químicos essenciais à vida moderna, como o de de Haber-Bosch, dos seus custos (como a poluição), e também da dificuldade que continua a existir, mesmo com todos os progressos na química, em replicar muitas reacções químicas da natureza em laboratório -- o que implica que os métodos que a indústria química são, na prática, mais força bruta do que sofisticação. E falámos do papel do carbono na vida na Terra. Será que era forçoso que todas as formas de vida fossem baseadas nele, ou é uma coincidência? Finalmente, no último trecho da conversa, abordámos ainda a química que existe naquilo que comemos, e de alguns mitos que existem nesta área. _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena Monteiro, BFDC, Pedro Lima Ferreira, Miguel van Uden, João Ribeiro, Nuno e Ana, João Baltazar, Miguel Marques, Corto Lemos, Carlos Martins, Tiago Leite Tomás Costa, Rita Sá Marques, Geoffrey Marcelino, Luis, Maria Pimentel, Rui Amorim, RB, Pedro Frois Costa, Gabriel Sousa, Mário Lourenço, Filipe Bento Caires, Diogo Sampaio Viana, Tiago Taveira, Ricardo Leitão, Pedro B. Ribeiro, João Teixeira, Miguel Bastos, Isabel Moital, Arune Bhuralal, Isabel Oliveira, Ana Teresa Mota, Luís Costa, Francisco Fonseca, João Nelas, Tiago Queiroz, António Padilha, Rita Mateus, Daniel Correia, João Saro João Pereira Amorim, Sérgio Nunes, Telmo Gomes, André Morais, Antonio Loureiro, Beatriz Bagulho, Tiago Stock, Joaquim Manuel Jorge Borges, Gabriel Candal, Joaquim Ribeiro, Fábio Monteiro, João Barbosa, Tiago M Machado, Rita Sousa Pereira, Henrique Pedro, Cloé Leal de Magalhães, Francisco Moura, Rui Antunes7, Joel, Pedro L, João Diamantino, Nuno Lages, João Farinha, Henrique Vieira, André Abrantes, Hélder Moreira, José Losa, João Ferreira, Rui Vilao, Jorge Amorim, João Pereira, Goncalo Murteira Machado Monteiro, Luis Miguel da Silva Barbosa, Bruno Lamas, Carlos Silveira, Maria Francisca Couto, Alexandre Freitas, Afonso Martins, José Proença, Jose Pedroso, Telmo , Francisco Vasconcelos, Duarte , Luis Marques, Joana Margarida Alves Martins, Tiago Parente, Ana Moreira, António Queimadela, David Gil, Daniel Pais, Miguel Jacinto, Luís Santos, Bernardo Pimentel, Gonçalo de Paiva e Pona , Tiago Pedroso, Gonçalo Castro, Inês Inocêncio, Hugo Ramos, Pedro Bravo, António Mendes Silva, paulo matos, Luís Brandão, Tomás Saraiva, Ana Vitória Soares, Mestre88 , Nuno Malvar, Ana Rita Laureano, Manuel Botelho da Silva, Pedro Brito, Wedge, Bruno Amorim Inácio, Manuel Martins, Ana Sousa Amorim, Robertt, Miguel Palhas, Maria Oliveira, Cheila Bhuralal, Filipe Melo, Gil Batista Marinho, Cesar Correia, Salomé Afonso, Diogo Silva, Patrícia Esquível , Inês Patrão, Daniel Almeida, Paulo Ferreira, Macaco Quitado, Pedro Correia, Francisco Santos, Antonio Albuquerque, Renato Mendes, João Barbosa, Margarida Gonçalves, Andrea Grosso, João Pinho , João Crispim, Francisco Aguiar , João Diogo, João Diogo Silva, José Oliveira Pratas, João Moreira, Vasco Lima, Tomás Félix, Pedro Rebelo, Nuno Gonçalves, Pedro , Marta Baptista Coelho, Mariana Barosa, Francisco Arantes, João Raimundo, Mafalda Pratas, Tiago Pires, Luis Quelhas Valente, Vasco Sá Pinto, Jorge Soares, Pedro Miguel Pereira Vieira, Pedro F. Finisterra, Ricardo Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Nuno Maulide, professor catedrático na Universidade de Viena, foi eleito Cientista do Ano, na Áustria, aos 39 anos, e distinguido pela Academia Austríaca de Ciências com o prémio, Ignaz Lieben, a distinção mais antiga atribuída a cientistas, pelos seus contributos excecionais para o desenvolvimento de novos mecanismos de reação em química orgânica, que podem levar à produção de novos medicamentos, mais ajustados às necessidades dos doentes. É o mais novo membro permanente e o único estrangeiro fora dos países germanófonos a integrar a Academia de Ciências austríaca. Dedica-se a repensar a química de síntese, que está na origem de quase tudo o que usamos. Quer retirar-lhe lixo e torná-la mais sustentável. Atualmente está a trabalhar num projeto para reinventar a síntese do Mentol e a tornar mais amiga do ambiente e eficiente – é um dos projetos da startup que ele cofundou em Portugal. No seu livro, este cientista vai explicar entre muitas outras questões que só a química sabe responder, por exemplo, por que razão as maçãs devem ser guardadas sozinhas para se manterem frescas mais tempo? Porque é que choramos quando cortamos uma cebola? Porque é que as casas de banho no Quénia cheiram menos mal do que nos Estados Unidos da América? Ou como se transforma ar em pão?
Pedro Freitas é doutorando em Economia na Nova School of Business and Economics (Nova SBE), onde é membro do grupo de investigação «Nova Center for the Economics of Education». Tem diversa investigação na área da economia da educação. -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45graus.parafuso.net/apoiar _______________ Índice da conversa (usar marcadores HH:MM para avançar no episódio): (02:27) Início: Que mais se pode fazer para atrair professores? Policy brief publicado pela Nova SBE. Experiência na Roménia de reconhecimento público dos professores (14:23) Dificuldades em implementar avaliação de professores em Portugal (18:25) A importância de testar políticas públicas (19:37) Avaliações externas vs internas. Viés a favor das raparigas (estudos de Ana Balcão Reis: um, dois). (24:28) Devem existir escolas privadas? Cheque-ensino - evidências: um, dois. Gestão privada da escola pública - evidências: um, dois. (34:37) Até onde pode ir o Estado em sobrepor-se à vontade dos pais? Polémica das aulas de cidadania. (41:21) Afinal, o ensino está mais mal ou mais bem em Portugal? (44:55) Porque o aumento da escolarização não se tem reflectido em crescimento económico? Estudo FJN: retornos por área de estudo. (49:09) Livro recomendado: Love, Money, and Parenting: How Economics Explains the Way We Raise Our Kids, by Matthias Doepke and Fabrizio Zilibotti _______________ Nesta 2ª parte da conversa com Pedro Freitas, abordámos em maior profundidade alguns temas levantados na 1ª parte sobre o que nos diz a investigação na área da educação. Falámos, por exemplo, da evidência que existe em relação ao viés dos exames internos das escolas, por oposição às provas nacionais, de medidas para motivar mais os professores, e de ideias para atrair mais pessoas, inclusive pessoas já com carreira noutros sectores, para a carreira docente. Para além disso, desafiei também o convidado para discutir alguns tópicos desta área mais abrangentes e que me têm feito pensar, como o puzzle de as enormes melhorias de Portugal na educação ainda não se terem traduzido numa economia pujante, , alguns mais controversos, como que papel devem e podem ter as escolas privadas num modelo de educação universal e inclusiva, Esta 2ª parte da nossa conversa foi, diria, tão ou mais interessante do que a primeira. O Pedro sabe imenso sobre estes temas, que sabe ver os aspectos positivos e negativos de cada política e, sobretudo, alguém que pensa pela própria cabeça. _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena Monteiro, BFDC, Pedro Lima Ferreira, Miguel van Uden, João Ribeiro, Nuno e Ana, João Baltazar, Miguel Marques, Corto Lemos, Carlos Martins, Tiago Leite Tomás Costa, Rita Sá Marques, Geoffrey Marcelino, Luis, Maria Pimentel, Rui Amorim, RB, Pedro Frois Costa, Gabriel Sousa, Mário Lourenço, Filipe Bento Caires, Diogo Sampaio Viana, Tiago Taveira, Ricardo Leitão, Pedro B. Ribeiro, João Teixeira, Miguel Bastos, Isabel Moital, Arune Bhuralal, Isabel Oliveira, Ana Teresa Mota, Luís Costa, Francisco Fonseca, João Nelas, Tiago Queiroz, António Padilha, Rita Mateus, Daniel Correia, João Saro João Pereira Amorim, Sérgio Nunes, Telmo Gomes, André Morais, Antonio Loureiro, Beatriz Bagulho, Tiago Stock, Joaquim Manuel Jorge Borges, Gabriel Candal, Joaquim Ribeiro, Fábio Monteiro, João Barbosa, Tiago M Machado, Rita Sousa Pereira, Henrique Pedro, Cloé Leal de Magalhães, Francisco Moura, Rui Antunes7, Joel, Pedro L, João Diamantino, Nuno Lages, João Farinha, Henrique Vieira, André Abrantes, Hélder Moreira, José Losa, João Ferreira, Rui Vilao, Jorge Amorim, João Pereira, Goncalo Murteira Machado Monteiro, Luis Miguel da Silva Barbosa, Bruno Lamas, Carlos Silveira, Maria Francisca Couto, Alexandre Freitas, Afonso Martins, José Proença, Jose Pedroso, Telmo , Francisco Vasconcelos, Duarte , Luis Marques, Joana Margarida Alves Martins, Tiago Parente, Ana Moreira, António Queimadela, David Gil, Daniel Pais, Miguel Jacinto, Luís Santos, Bernardo Pimentel, Gonçalo de Paiva e Pona , Tiago Pedroso, Gonçalo Castro, Inês Inocêncio, Hugo Ramos, Pedro Bravo, António Mendes Silva, paulo matos, Luís Brandão, Tomás Saraiva, Ana Vitória Soares, Mestre88 , Nuno Malvar, Ana Rita Laureano, Manuel Botelho da Silva, Pedro Brito, Wedge, Bruno Amorim Inácio, Manuel Martins, Ana Sousa Amorim, Robertt, Miguel Palhas, Maria Oliveira, Cheila Bhuralal, Filipe Melo, Gil Batista Marinho, Cesar Correia, Salomé Afonso, Diogo Silva, Patrícia Esquível , Inês Patrão, Daniel Almeida, Paulo Ferreira, Macaco Quitado, Pedro Correia, Francisco Santos, Antonio Albuquerque, Renato Mendes, João Barbosa, Margarida Gonçalves, Andrea Grosso, João Pinho , João Crispim, Francisco Aguiar , João Diogo, João Diogo Silva, José Oliveira Pratas, João Moreira, Vasco Lima, Tomás Félix, Pedro Rebelo, Nuno Gonçalves, Pedro , Marta Baptista Coelho, Mariana Barosa, Francisco Arantes, João Raimundo, Mafalda Pratas, Tiago Pires, Luis Quelhas Valente, Vasco Sá Pinto, Jorge Soares, Pedro Miguel Pereira Vieira, Pedro F. Finisterra, Ricardo Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Pedro Freitas é doutorando em Economia na Nova School of Business and Economics (Nova SBE), instituição onde é membro do Nova Center for the Economics of Education e onde obteve a sua licenciatura e MPhil em Economia. A sua investigação foca-se em tópicos de Economia da Educação e Capital Humano, tais como: medidas de valor acrescentado de professores, diferenciais entre notas internas e externas, externalidades de capital humano no mercado de trabalho ou as razões por detrás da progressão nos testes PISA. O seu trabalho usa bases de microdados compreensivas tanto do mercado de trabalho como do sistema de ensino português. Esteve igualmente envolvido na avaliação de impacto de diferentes projetos educacionais desenvolvidos em Portugal. Foi aluno visitante no departamento de economia da University College of London (UCL). É assistente convidado na Nova SBE de diversas cadeiras de licenciatura e mestrado.
Pedro Freitas é doutorando em Economia na Nova School of Business and Economics (Nova SBE), onde é membro do grupo de investigação «Nova Center for the Economics of Education». Tem diversa investigação na área da economia da educação. -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45graus.parafuso.net/apoiar _______________ Índice da conversa (usar marcadores HH:MM para avançar no episódio): (04:07) Início: como têm evoluído os resultados escolares em Portugal nas últimas décadas? | Universalização do pré-escolar em 1995/96 | Provas de aferição (09:27) Público vs privado e segregação dentro da escola pública (17:57) Que medidas tomaram outros países para minimizar a desigualdade no ensino? | Dar aos pais liberdade de escolha, assegurando a justiça social| (27:19) Ideia para melhorar resultados: tutorias. O caso de Itália. (34:41) Ideias para melhorar a escolha e carreira dos professores | Autonomia das escolas: proposta da SEDES (Alexandre Homem Cristo) | Estudo EDULOG sobre impacto dos professores na aprendizagem | Criar incentivos para os professores irem para as escolas difíceis: exemplo do Reino Unido | Avaliação dos professores: estudo feito nos EUA (MET project) (56:35) Desigualdades no acesso ao Ensino Superior: só 10% dos filhos de famílias pobres e com poucas qualificações chegam ao ensino superior | Faz sentido baixar as propinas? | Paper de Miguel Portela et al: retorno da educação pós-graduada em Portugal | Estudo EDULOG (1:05:48) Ideias para melhorar a eficácia do ensino pré-escolar: políticas de proximidade às famílias (1:08:51) Faz sentido obrigar os alunos a escolher um agrupamento no secundário? Paper de Afonso Leme et al _______________ Vídeos das apresentações do livro: Lisboa, Porto. _______________ Esta conversa com Pedro Freitas tem uma origem inesperada. Está dividida em duas partes (esta que agora publico e outra que sairá nos próximos dias) -- e a primeira não foi gravada originalmente para o 45 Graus, mas sim para o outro podcast que faço, o Trinta por uma linha. A ideia era discutirmos a três políticas públicas de educação, mas o convidado domina estes temas de tal forma que o que era suposto ser um debate de ideias se converteu numa entrevista muito ao estilo do 45 Graus, e que por isso aqui decidi publicar também. De caminho, e porque houve temas que ficaram por tratar ou aprofundar como gostaria, decidi convidar o Pedro para gravarmos uma segunda conversa, desta vez para publicar aqui, e que sairá nos próximos dias. Mas vamos por partes. O convidado, Pedro Freitas, é doutorando em Economia na Nova School of Business and Economics (Nova SBE), onde é membro do grupo de investigação «Nova Center for the Economics of Education», que tem desenvolvido investigação muito inovadora na área da economia da educação. Como dizia o João Tiago Gaspar -- que comigo faz o Trinta por uma linha -- a economia da educação é uma das áreas das CS que mais interessantes resultados tem produzido nos últimos anos -- uma vez, acrescento eu, que se expandiu de um foco estrito em questões económicas relacionadas com a educação (como a procura e oferta por serviços educativos) para aplicar as metodologias e abordagens da ciência económica no estudo de uma série muito mais abrangente de temas desta área, tentando medir e comparar, por exemplo, o valor acrescentado dos professores ou a eficácia de diferentes modelos educativos. Nesta dupla conversa com Pedro Freitas (este episódio e a 2ª parte que sai nos próximos dias), abordámos, então, políticas públicas na área da educação, designadamente que possam criar uma escola melhor e mais inclusiva. Melhor, porque apesar dos progressos recentes que as avaliações internacionais assinalam, persistem lacunas que impedem motivar melhor os professores, atrair talento para a profissão e tornar as escolas melhores a ensinar. Mais inclusiva, porque há um problema de fundo que teima em não desaparecer: uma grande desigualdade no acesso ao ensino, que começa logo na infância e se alastra até ao ensino superior. Este episódio funciona, por isso, como um excelente complemento ao episódio com José Pacheco e, até mais, dado o foco em políticas públicas mais incrementais do que radicais, ao episódio com Alexandre Homem Cristo que publiquei há uns meses. _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena Monteiro, BFDC, Pedro Lima Ferreira, Miguel van Uden, João Ribeiro, Nuno e Ana, João Baltazar, Miguel Marques, Corto Lemos, Carlos Martins, Tiago Leite Tomás Costa, Rita Sá Marques, Geoffrey Marcelino, Luis, Maria Pimentel, Rui Amorim, RB, Pedro Frois Costa, Gabriel Sousa, Mário Lourenço, Filipe Bento Caires, Diogo Sampaio Viana, Tiago Taveira, Ricardo Leitão, Pedro B. Ribeiro, João Teixeira, Miguel Bastos, Isabel Moital, Arune Bhuralal, Isabel Oliveira, Ana Teresa Mota, Luís Costa, Francisco Fonseca, João Nelas, Tiago Queiroz, António Padilha, Rita Mateus, Daniel Correia, João Saro João Pereira Amorim, Sérgio Nunes, Telmo Gomes, André Morais, Antonio Loureiro, Beatriz Bagulho, Tiago Stock, Joaquim Manuel Jorge Borges, Gabriel Candal, Joaquim Ribeiro, Fábio Monteiro, João Barbosa, Tiago M Machado, Rita Sousa Pereira, Henrique Pedro, Cloé Leal de Magalhães, Francisco Moura, Rui Antunes7, Joel, Pedro L, João Diamantino, Nuno Lages, João Farinha, Henrique Vieira, André Abrantes, Hélder Moreira, José Losa, João Ferreira, Rui Vilao, Jorge Amorim, João Pereira, Goncalo Murteira Machado Monteiro, Luis Miguel da Silva Barbosa, Bruno Lamas, Carlos Silveira, Maria Francisca Couto, Alexandre Freitas, Afonso Martins, José Proença, Jose Pedroso, Telmo , Francisco Vasconcelos, Duarte , Luis Marques, Joana Margarida Alves Martins, Tiago Parente, Ana Moreira, António Queimadela, David Gil, Daniel Pais, Miguel Jacinto, Luís Santos, Bernardo Pimentel, Gonçalo de Paiva e Pona , Tiago Pedroso, Gonçalo Castro, Inês Inocêncio, Hugo Ramos, Pedro Bravo, António Mendes Silva, paulo matos, Luís Brandão, Tomás Saraiva, Ana Vitória Soares, Mestre88 , Nuno Malvar, Ana Rita Laureano, Manuel Botelho da Silva, Pedro Brito, Wedge, Bruno Amorim Inácio, Manuel Martins, Ana Sousa Amorim, Robertt, Miguel Palhas, Maria Oliveira, Cheila Bhuralal, Filipe Melo, Gil Batista Marinho, Cesar Correia, Salomé Afonso, Diogo Silva, Patrícia Esquível , Inês Patrão, Daniel Almeida, Paulo Ferreira, Macaco Quitado, Pedro Correia, Francisco Santos, Antonio Albuquerque, Renato Mendes, João Barbosa, Margarida Gonçalves, Andrea Grosso, João Pinho , João Crispim, Francisco Aguiar , João Diogo, João Diogo Silva, José Oliveira Pratas, João Moreira, Vasco Lima, Tomás Félix, Pedro Rebelo, Nuno Gonçalves, Pedro , Marta Baptista Coelho, Mariana Barosa, Francisco Arantes, João Raimundo, Mafalda Pratas, Tiago Pires, Luis Quelhas Valente, Vasco Sá Pinto, Jorge Soares, Pedro Miguel Pereira Vieira, Pedro F. Finisterra, Ricardo Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Pedro Freitas é doutorando em Economia na Nova School of Business and Economics (Nova SBE), instituição onde é membro do Nova Center for the Economics of Education e onde obteve a sua licenciatura e MPhil em Economia. A sua investigação foca-se em tópicos de Economia da Educação e Capital Humano, tais como: medidas de valor acrescentado de professores, diferenciais entre notas internas e externas, externalidades de capital humano no mercado de trabalho ou as razões por detrás da progressão nos testes PISA. O seu trabalho usa bases de microdados compreensivas tanto do mercado de trabalho como do sistema de ensino português. Esteve igualmente envolvido na avaliação de impacto de diferentes projetos educacionais desenvolvidos em Portugal. Foi aluno visitante no departamento de economia da University College of London (UCL). É assistente convidado na Nova SBE de diversas cadeiras de licenciatura e mestrado.
Anexos al abecé de la música popular de Brasil en forma de compilaciones. Intervienen: Outroeu, Outroeu & Ana Gabriela, Moreno Veloso & Tom Veloso, Priscila Tossan & Criolo & Luccas Carlos, Mahmundi, Caetano Veloso & Ivan Sacerdote, Mar Aberto, Sandy & Lucas Lima, Ana Vitória, Bryan Behr, Prescila Tossan, Tiago Iorc, Melim, Nina Oliveira, Agnes Nunes & Neo Beats, Day, Tiago Iorc & Jorge Drexler, Nando Reis, Cássia Eller, Lobâo, Gilberto Gil & Milton Nascimento, Arnaldo Baptista & Charles Gavin & Andreas Kisser y Joâo Barone. Escuchar audio
Conhecido pedagogo e educador, José Pacheco é fundador de alguns dos projetos mais icónicos e controversos da educação mundial como Escola da Ponte e Escola Projeto Âncora. Convidado assíduo de Escolas em todo o mundo, as suas palestras em Ted Talks já foram vistas por mais de meio milhão de pessoas, sendo uma das individualidades mais prestigiadas no mundo da educação. Hoje é Cofundador e Coordenador Pedagógico da Open Learning School, aquela que considera a única escola do Séc. XXI. -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45graus.parafuso.net/apoiar -> Livro «Política a 45 Graus». _______________ Índice da conversa (usar marcadores HH:MM para avançar no episódio): (03:11) Apresentação do tema e convidado (07:58) Início da conversa: o que esta mal na escola de hoje? (21:20) Porque não devemos usar testes para avaliar conhecimento? (30:43) Como é a experiência concreta de um aluno na escola aberta? Paulo Freire: “'Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo” (43:03) Por que é essencial integrar a família? | Joseph Lancaster (educador) Movimento Escola Montessori (53:47) Porque é tão difícil mudar o modelo de ensino? | João Costa (ministro da educação) | Autonomia das escolas (1:03:44) Não faz sentido dividirmos a educação em ciclos? (1:09:54) “As escolas são cemitérios de talentos” | TED talk “Do schools kill creativity? | Sir Ken Robinson” | MC Soffia (rapper), aluna do Projeto Âncora no Brasil | André Mesquita (guarda-redes) (1:16:11) Qual deve ser o papel da tutela no ensino do século XXI? (1:20:44) A competição entre alunos é algo necessariamente mau? (1:25:51) Andamos a ensinar coisas inúteis? (1:39:39) Qual é o papel do professor em transmitir conhecimento? _______________ A escola é um caso curioso, porque é provavelmente a instituição que menos se alterou nos últimos séculos. A vida em sociedade mudou, a política mudou, os nossos valores alteraram-se, mas a escola é ainda essencialmente aquilo que era há 200 anos. É uma instituição pensada para o mundo da revolução industrial; aliás, está pensada, em muitos aspectos, como uma fábrica. Estas características foram-na tornando crescentemente inadaptada às sociedades modernas, e esse desfasamento foi ficando cada vez mais claro à medida que a ciência e a experiência no terreno de alguns pedagogos mais dados à experimentação foram mostrando que as crianças não são máquinas, mas sim são seres humanos, com emoções e potencial criativo, e, sobretudo, com características individuais e ritmos de aprendizagem diferentes que a escola tem de ter em consideração. Foram surgindo, por isso, já desde o início do século passado, um conjunto de movimentos pedagógicos -- diferentes mas que têm em comum o facto de proporem uma mudança na escola; movimentos como a Escola Moderna, o método Montessori, Waldorf, Reggio Emilia e também, mais recentemente, o método desenvolvido pelo convidado deste episódio, José Pacheco, que este começou por implementar na Escola da Ponte no final dos anos 1970s, que depois levou para o Brasil, em projectos como a Escola Projeto Âncora e a Escola Aberta de São Paulo; e que está agora a lançar de novo em Portugal, desta vez na Open Learning School. A Escola da Ponte, em Santo Tirso, tornou-se na altura muito conhecida porque, apesar de estar localizada numa zona geográfica desprivilegiada, e apesar (ou por causa) do método de ensino alternativo que usava, conseguiu levar os seus alunos a bons resultados nos exames a nível nacional. Mas, perguntam vocês: em que consiste exactamente este método alternativo que José Pacheco propõe? A pedagogia da escola aberta tem várias diferenças importantes face ao ensino tradicional -- algumas comuns a outras metodologias alternativas, hoje já implementadas em várias escolas (embora ainda um nicho), outras verdadeiramente distintivas e, sobretudo, revolucionárias face à escola que conhecemos. É uma abordagem que, como outras, reconhece a individualidade dos alunos e estimula-os a aprender por si, autonomamente, seguindo a sua curiosidade e necessidades, e em que a família e a comunidade têm um papel activo. Mas vai mais longe. É uma escola em que não há salas de aula, não há horários, não há sequer turmas, os alunos estão todos misturados (não estão divididos por anos, nem sequer por ciclos!). E, mais importante, não há sequer propriamente professores (há tutores), nem há matéria pré-definida a aprender: os alunos decidem o que aprender, com base nas suas necessidades e o tutor não é visto como quem mais sabe, mas sim como quem orienta e guia o jovem para descobrir e assim crescer. Outra característica distintiva -- e controversa -- deste sistema é que não há testes: avalia-se apenas se o aluno conseguiu aprender determinada competência registando provas concretas dessa aprendizagem. O método que José Pacheco defende implicaria, assim, uma verdadeira revolução no ensino. Durante esta hora e meia de conversa, discutimos vários dos aspectos que a metodologia da escola aberta propõe. Claro que, como dizia o grande cientista Carl Sagan, "alegações extraordinárias requerem provas extraordinárias”. Por isso, tentei discutir criticamente as propostas do convidado -- sobretudo as mais disruptivas, desde a ausência de testes ao facto de os alunos terem total autonomia sobre o que aprendem. E, no global, há algo que me faz suspeitar que a escola actual, com os aspectos obsoletos que evidentemente tem, talvez não seja assim tão fácil de substituir: é que apesar de modelos alternativos como o do convidado já existirem há mais de 100 anos, a verdade é que estes métodos ainda não conseguiram ser implementados em larga escala. Seja qual for o nosso grau de cepticismo em relação a esta abordagem há, no entanto, duas coisas certas. Primeiro, esta é uma conversa que dá que pensar e nos leva a olhar com outros olhos para a maneira como o ensino funciona. Segundo, como vão ver, José Pacheco é mais do que alguém com ideias interessantes sobre o ensino e a educação -- é um contador de histórias nato e um homem com poesia na ponta da língua. _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena Monteiro, BFDC, Pedro Lima Ferreira, Miguel van Uden, João Ribeiro, Nuno e Ana, João Baltazar, Miguel Marques, Corto Lemos, Carlos Martins, Tiago Leite Tomás Costa, Rita Sá Marques, Geoffrey Marcelino, Luis, Maria Pimentel, Rui Amorim, RB, Pedro Frois Costa, Gabriel Sousa, Mário Lourenço, Filipe Bento Caires, Diogo Sampaio Viana, Tiago Taveira, Ricardo Leitão, Pedro B. Ribeiro, João Teixeira, Miguel Bastos, Isabel Moital, Arune Bhuralal, Isabel Oliveira, Ana Teresa Mota, Luís Costa, Francisco Fonseca, João Nelas, Tiago Queiroz, António Padilha, Rita Mateus, Daniel Correia, João Saro João Pereira Amorim, Sérgio Nunes, Telmo Gomes, André Morais, Antonio Loureiro, Beatriz Bagulho, Tiago Stock, Joaquim Manuel Jorge Borges, Gabriel Candal, Joaquim Ribeiro, Fábio Monteiro, João Barbosa, Tiago M Machado, Rita Sousa Pereira, Henrique Pedro, Cloé Leal de Magalhães, Francisco Moura, Rui Antunes7, Joel, Pedro L, João Diamantino, Nuno Lages, João Farinha, Henrique Vieira, André Abrantes, Hélder Moreira, José Losa, João Ferreira, Rui Vilao, Jorge Amorim, João Pereira, Goncalo Murteira Machado Monteiro, Luis Miguel da Silva Barbosa, Bruno Lamas, Carlos Silveira, Maria Francisca Couto, Alexandre Freitas, Afonso Martins, José Proença, Jose Pedroso, Telmo , Francisco Vasconcelos, Duarte , Luis Marques, Joana Margarida Alves Martins, Tiago Parente, Ana Moreira, António Queimadela, David Gil, Daniel Pais, Miguel Jacinto, Luís Santos, Bernardo Pimentel, Gonçalo de Paiva e Pona , Tiago Pedroso, Gonçalo Castro, Inês Inocêncio, Hugo Ramos, Pedro Bravo, António Mendes Silva, paulo matos, Luís Brandão, Tomás Saraiva, Ana Vitória Soares, Mestre88 , Nuno Malvar, Ana Rita Laureano, Manuel Botelho da Silva, Pedro Brito, Wedge, Bruno Amorim Inácio, Manuel Martins, Ana Sousa Amorim, Robertt, Miguel Palhas, Maria Oliveira, Cheila Bhuralal, Filipe Melo, Gil Batista Marinho, Cesar Correia, Salomé Afonso, Diogo Silva, Patrícia Esquível , Inês Patrão, Daniel Almeida, Paulo Ferreira, Macaco Quitado, Pedro Correia, Francisco Santos, Antonio Albuquerque, Renato Mendes, João Barbosa, Margarida Gonçalves, Andrea Grosso, João Pinho , João Crispim, Francisco Aguiar , João Diogo, João Diogo Silva, José Oliveira Pratas, João Moreira, Vasco Lima, Tomás Félix, Pedro Rebelo, Nuno Gonçalves, Pedro , Marta Baptista Coelho, Mariana Barosa, Francisco Arantes, João Raimundo, Mafalda Pratas, Tiago Pires, Luis Quelhas Valente, Vasco Sá Pinto, Jorge Soares, Pedro Miguel Pereira Vieira, Pedro F. Finisterra, Ricardo Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Conhecido pedagogo e educador, José Pacheco é fundador de alguns dos projetos mais icónicos e controversos da educação mundial como Escola da Ponte e Escola Projeto Âncora. Convidado assíduo de Escolas em todo o mundo, as suas palestras em Ted Talks já foram vistas por mais de meio milhão de pessoas, sendo uma das individualidades mais prestigiadas no mundo da educação. Hoje é Cofundador e Coordenador Pedagógico da Open Learning School, aquela que considera a única escola do Séc. XXI.
-> Livro «Política a 45 Graus». Miguel Poiares Maduro é Diretor da Global Law School da Universidade Católica de Lisboa. É, igualmente, Diretor do Fórum Futuro da Fundação Gulbenkian. Foi até ao verão de 2020 Diretor e Professor da School of Transnational Governance do Instituto Universitário Europeu onde continua a ser Professor Convidado. Foi Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional de 2013 a 2015. Foi Advogado Geral no Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias até Outubro de 2009. É licenciado pela Faculdade de Direito de Lisboa e doutorado pelo Instituto Universitário Europeu de Florença O seu livro mais recente é Democracy in Times of Pandemic (com Paul Kahn). -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45graus.parafuso.net/apoiar _______________ Índice da conversa: (3:25) Relação entre o populismo nas democracias e o aumento de líderes autoritários. Aumento da emotividade na política nas últimas décadas. (23:05) Tendência das democracias para o curto-termismo (28:20) O que precisam de mudar os partidos mainstream? (32:11) O caso de Itália (35:38) Experiência do convidado com a Troika, e os desafios das reformas estruturais em Portugal. Exemplo do trânsito na Colômbia. Exemplo da creche em Israel. (45:38) O papel do capital social. | Livro: Bowling Alone, de Robert D. Putnam (49:20) Soluções para reconciliar os cidadãos com a democracia liberal. | Livro: The People Vs. Democracy, de Yascha Mounk | Estudo F. Gulbenkian sobre A Participação Política da Juventude em Portugal (55:00) Porque é que a associação de muitos populistas a Putin não os parece ter afectado muito? (1:00:45) Livros recomendados: Imperfect Alternatives, de Neil K. Komesar | Porque Falham as Nações, de Daron Acemoglu e James Robinson _______________ É já esta semana que é apresentado oficialmente o livro «Política a 45 Graus», em 3 cidades do país. Por isso, faz todo o sentido dedicar este episódio a alguns dos temas que abordo no livro -- como a ascensão do populismo e a vaga autoritária mais abrangente em que ele se enquadra, e as reformas possíveis para reconciliar os cidadãos com a democracia liberal. Para isso, dificilmente poderia pedir alguém melhor do que Miguel Poiares Maduro. O convidado tem-se dedicado a estudar e pensar estes desafios, especialmente, nos tempos mais recentes, enquanto Diretor do Fórum Futuro da Fundação Gulbenkian, um projecto que visa discutir temas importantes para o futuro do Mundo e do país. O Miguel publicou também recentemente, juntamente com o professor da Universidade de Yale Paul Kahn, o livro «Democracia em Tempo de Pandemia», onde reflecte sobre alguns desafios que as democracias vivem e que a pandemia veio tornar especialmente nítidos. Neste episódio, conversámos sobre os desafios do populismo e do autoritarismo e sobre soluções possíveis para os resolver. É uma altura especialmente importante para ter esta discussão, uma vez que passam já 2 meses desde o início da guerra da Ucrânia -- um exemplo bem nítido dos efeitos (neste caso, externos) da tomada de poder por líderes autoritários. Além disso, conversámos na semana da 2ª volta das eleições presidenciais em França. E se é verdade que Marine Le Pen veio a perder a contenda de forma clara, também o é que teve um resultado bem superior a 2017 -- e, sobretudo, conseguiu-o (o que é talvez mais importante) já depois da invasão da Ucrânia pela Rússia, que veio expor o perigo das suas associações a Vladimir Putin. O mesmo aconteceu há semanas com Viktor Orban, na Hungria. A ameaça do populismo e do autoritarismo está, por isso, para ficar -- seja nas suas implicações geopolíticas, seja dentro das democracias. A popularidade do populismo (passe a redundância) vem, já se sabe, da insatisfação de muitos cidadãos com o funcionamento do sistema. Por isso, discutimos também algumas soluções possíveis para tornar as democracias mais inclusivas e funcionais. As ideias que vão ouvir são, como não podia deixar de ser, as do convidado, mas quem ler o «Política a 45 Graus» vai provavelmente achar pelo menos parte do diagnóstico familiar. No fundo, a solução para reconciliar os cidadãos com as democracias terá sempre de passar por duas vias complementares: por um lado, permitir maior participação das pessoas; por outro, criar regras e instituições que assegurem que os políticos se portam bem e governam para o bem comum. _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena Monteiro, BFDC, Pedro Lima Ferreira, Miguel van Uden, João Ribeiro, Nuno e Ana, João Baltazar, Miguel Marques, Corto Lemos, Carlos Martins, Tiago Leite Tomás Costa, Rita Sá Marques, Geoffrey Marcelino, Luis, Maria Pimentel, Rui Amorim, RB, Pedro Frois Costa, Gabriel Sousa, Mário Lourenço, Filipe Bento Caires, Diogo Sampaio Viana, Tiago Taveira, Ricardo Leitão, Pedro B. Ribeiro, João Teixeira, Miguel Bastos, Isabel Moital, Arune Bhuralal, Isabel Oliveira, Ana Teresa Mota, Luís Costa, Francisco Fonseca, João Nelas, Tiago Queiroz, António Padilha, Rita Mateus, Daniel Correia, João Saro João Pereira Amorim, Sérgio Nunes, Telmo Gomes, André Morais, Antonio Loureiro, Beatriz Bagulho, Tiago Stock, Joaquim Manuel Jorge Borges, Gabriel Candal, Joaquim Ribeiro, Fábio Monteiro, João Barbosa, Tiago M Machado, Rita Sousa Pereira, Henrique Pedro, Cloé Leal de Magalhães, Francisco Moura, Rui Antunes7, Joel, Pedro L, João Diamantino, Nuno Lages, João Farinha, Henrique Vieira, André Abrantes, Hélder Moreira, José Losa, João Ferreira, Rui Vilao, Jorge Amorim, João Pereira, Goncalo Murteira Machado Monteiro, Luis Miguel da Silva Barbosa, Bruno Lamas, Carlos Silveira, Maria Francisca Couto, Alexandre Freitas, Afonso Martins, José Proença, Jose Pedroso, Telmo , Francisco Vasconcelos, Duarte , Luis Marques, Joana Margarida Alves Martins, Tiago Parente, Ana Moreira, António Queimadela, David Gil, Daniel Pais, Miguel Jacinto, Luís Santos, Bernardo Pimentel, Gonçalo de Paiva e Pona , Tiago Pedroso, Gonçalo Castro, Inês Inocêncio, Hugo Ramos, Pedro Bravo, António Mendes Silva, paulo matos, Luís Brandão, Tomás Saraiva, Ana Vitória Soares, Mestre88 , Nuno Malvar, Ana Rita Laureano, Manuel Botelho da Silva, Pedro Brito, Wedge, Bruno Amorim Inácio, Manuel Martins, Ana Sousa Amorim, Robertt, Miguel Palhas, Maria Oliveira, Cheila Bhuralal, Filipe Melo, Gil Batista Marinho, Cesar Correia, Salomé Afonso, Diogo Silva, Patrícia Esquível , Inês Patrão, Daniel Almeida, Paulo Ferreira, Macaco Quitado, Pedro Correia, Francisco Santos, Antonio Albuquerque, Renato Mendes, João Barbosa, Margarida Gonçalves, Andrea Grosso, João Pinho , João Crispim, Francisco Aguiar , João Diogo, João Diogo Silva, José Oliveira Pratas, João Moreira, Vasco Lima, Tomás Félix, Pedro Rebelo, Nuno Gonçalves, Pedro , Marta Baptista Coelho, Mariana Barosa, Francisco Arantes, João Raimundo, Mafalda Pratas, Tiago Pires, Luis Quelhas Valente, Vasco Sá Pinto, Jorge Soares, Pedro Miguel Pereira Vieira, Pedro F. Finisterra, Ricardo Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Miguel Poiares Maduro é Diretor da Global Law School da Universidade Católica de Lisboa e Professor da Catédra Vieira de Almeida. É, igualmente, Diretor do Fórum Futuro da Fundação Gulbenkian. Foi até ao verão de 2020 Diretor e Professor da School of Transnational Governance do Instituto Universitário Europeu onde continua a ser Professor Convidado. Foi Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional de 2013 a 2015. Foi Advogado Geral no Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias até Outubro de 2009.É licenciado pela Faculdade de Direito de Lisboa e doutorado pelo Instituto Universitário Europeu de Florença em 1996, onde obteve os prémios para a melhor tese de Doutoramento e de melhor investigador do Departamento de Direito. Foi Professor Convidado da Yale Law School, do Centro de Estudos Constitucionais (Madrid), Universidade de Chicago e London School of Economics. Lecciona igualmente na Universidade Católica e no Colégio da Europa. Foi Presidente do Comité de Governação da FIFA de Maio de 2016 a Abril de 2017. Agraciado com a Comenda da Ordem de Santiago da Espada é autor, de numerosas publicações. Em 2010 foi distinguido com o Prémio Gulbenkian de Ciência. O seu livro mais recente é Democracy in Times of Pandemic (com Paul Kahn).
Anexos al abecé de la música popular de Brasil en forma de compilaciones. Intervienen: Projota & Vitâo, Anavitória & Duda Beat, Outroeu, Projota & Anavitória, Mahmundi, Tiago Iorc, Suricato & Melim, Maneva, Bryan Behr, Melim & Lulu Santos, Anavitória & Vitor Kley, Anitta & Vitâo, Avarase, Dona Ivone Lara, Jorginho Peçanha, Mestre Fuleiro, Wilson Diabo, Padeirinho, Nelson Sargento, Carlos Cachaça Escuchar audio
1. Gloria Groove - A queda 2. Baila Conmigo (Yan Bruno Remix) 3. Indecente - Anitta (Yan Bruno Remix) 4. Combate - Anitta (DJ Nigga Remix) 5. No chão novinha - Pedro Sampaio (Yan Bruno Remix) 6. Problema Seu (Yan Bruno Remix e Junior) 7. Vai Malandra - Anitta (Yan Bruno Remix) 8. Bola Rebola - Anitta (Thomas Gold Remix) 9. Seu Crime - Pabllo Vittar (Yan Bruno Remix) 10. Modo Turbo - Anitta, Pabllo Vittar e Luísa Sonza (Yan Bruno Remix) 11. Ludmilla - Sou Eu (Yan Bruno Remix) 12. K.O - Pabllo Vittar (Yan Bruno Remix) 13. Bum bum de ouro - Gloria Groove (Yan Bruno Remix) 14. Garupa - Luísa Sonza e Pabllo Vittar (Yan Bruno Remix) 15. Nega - Pabllo Vittar (Yan Bruno Remix) 16. Ana Vitória - Amarelo, Azul e Branco (Remix) 17. Meduza - Paradise (Yan Bruno Remix) 18. Lady Gaga ft. Ariana Grande - Rain on me (Yan Bruno Remix) 19. Dua Lipa - New rules (Yan Bruno Remix) 20. Farruko Pepas (Pringles Remix) 21. David Guetta ft. Zara Larsson - This One's for You (Yan Bruno Remix) 22. Avicii - Levels (Yan Bruno Remix)
Livro «Política a 45 Graus» (em pré-venda): https://www.wook.pt/livro/politica-a-45-graus-jose-maria-pimentel/24589960 Sessões de apresentação: Lisboa: 26/04 às 18h30m @FNAC Colombo. Porto: 29/04 às 18h30m @Espaço Mira Coimbra: 30/04 às 16h @Almedina Estádio Nuno Loureiro é licenciado em Engenharia Física Tecnológica pelo Instituto Superior Técnico, e doutorado em física pelo Imperial College de Londres. A sua especialidade é a física dos plasmas e as suas aplicações à fusão nuclear e a problemas do domínio da astrofísica. Actualmente é professor catedrático do departamento de Ciência e Engenharia Nuclear e do departamento de Física do Massachusetts Institute of Technology, EUA. -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45graus.parafuso.net/apoiar _______________ Índice da conversa: (07:36) Como funciona a energia nuclear de fusão? Reagentes: deutério e trítio (isótopos de hidrogéneo) (14:57) Porque é tão difícil gerar fusão nuclear? Potencial da computação quântica (25:46) De onde vem a energia nuclear? (28:40) Progressos recentes. Record do National Ignition Facility (NIF) de Agosto 2021. Record do JET de Fevereiro de 2022. Projecto ITER. Fusão magnética vs inercial (laser). Investimento privado. (39:00) O que explica progressos recentes? Cimeira na Casa Branca em Março. (42:46) Desafios para tornar energia de fusão comercialmente viável. (46:54) Como converter energia nuclear em electricidade? Aneutronic Fusion (48:07) Há perigos na fusão nuclear, como na energia nuclear tradicional (de fissão)? (50:30) O que estão a fazer as empresas privadas de diferente? Germany's Wendelstein 7-X stellarator. (55:39) Porque é que a Europa está a liderar a investigação nesta área? (58:40) Que método é mais promissor: confinamento magnético ou inercial (laser)? (01:02:13) Como a investigação nesta área ilumina a Astrofísica. (01:04:44) Previsões: quando vamos conseguir tornar a energia de fusão viável? Livros recomendados: The Star Builders, de Arthur Turrell. Star Power, de Alain Bécoulet _______________ Todos sabemos que, para fazer face às alterações climáticas, o Mundo tem forçosamente de diminuir o consumo de energias fósseis. O petróleo e o gás são, além disso, altamente sensíveis a perturbações geopolíticas, como os últimos meses têm mostrado, com impacto directo na vida das pessoas. No entanto, a verdade é que a energia é necessária, e as energias renováveis ainda não permitem fazer face às necessidades energéticas, de tal forma que o grosso da energia consumida no mundo continua a ser de combustíveis fósseis. Mas e se vos dissesse que existe uma fonte de energia alternativa que não emite dióxido de carbono para a atmosfera, tem um baixo risco associado e é, além disso, virtualmente ilimitada? Parece exagero, mas é verdade. Chama-se energia de fusão nuclear. Esta energia é ainda mais poderosa do que a energia nuclear clássica (de fissão), utiliza matérias ilimitadas (átomos e isótopos de hidrogénio) e, ao contrário daquela, produz muito pouca radioactividade. E se vos dissesse, ainda, que tem havido nos últimos tempos avanços promissores que podem tornar esta energia viável nas próximas décadas? Há muito tempo, há quase um século, que sabemos que é possível produzir energia de fusão. Por uma razão simples: é ela a fonte de energia do Sol, onde as altas temperaturas e a enorme gravidade geram a fusão de átomos de hidrogénio. No entanto, conseguir gerar este tipo de reacção na terra tem-se revelado muito difícil. Esta dificuldade é de tal forma, que há até uma piada batida no meio: “faltam só 30 anos até termos energia de fusão… e hão-de sempre faltar!”. Abordei a energia de fusão pela primeira vez no 45 Graus, no final de 2018, no episódio 42, com Luís O. Silva, físico e professor do Técnico. Em qualquer outra altura das últimas décadas, é quase certo que um episódio gravado há 3 anos continuaria perfeitamente actual. No entanto, desta vez não é assim -- e por bons motivos. Tem havido nos últimos anos desenvolvimentos importantes nesta área. Só no último ano, verificaram-se dois dos maiores avanços concretos das últimas décadas no caminho para produzir energia de fusão. Em Agosto do ano passado, nos EUA, a National Ignition Facility (NIF) bateu o record no que toca ao rácio de energia gerada pelo processo de fusão nuclear face à energia que foi necessário injectar para accionar a fusão (a energia gerada continua a ser menos do que a energia injectada, mas é um resultado muito promissor). E mais recentemente, em fevereiro deste ano (o que, em Ciência, é o mesmo que dizer -- ontem), o laboratório JET, no Reino Unido, bateu o record do máximo de energia total gerada pelo processo de fusão. Ainda faltam muitos passos para tornar esta energia viável, mas estes são dois progressos muito importantes; de tal forma que ainda em Março houve uma cimeira importante sobre o tema organizada pelo governo norte-americano. Ao mesmo tempo, estes progressos e o imperativo de encontrar soluções para as alterações climáticas tem levado a um aumento do investimento, inclusive privado, com dezenas de novas empresas a tentarem, actualmente, serem as primeiras a produzir energia de fusão viável. Parece por isso, finalmente, que podemos ter uma expectativa realista de ver avanços importantes nesta área no futuro próximo. _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena Monteiro, BFDC, Pedro Lima Ferreira, Miguel van Uden, João Ribeiro, Nuno e Ana, João Baltazar, Miguel Marques, Corto Lemos, Carlos Martins, Tiago Leite Tomás Costa, Rita Sá Marques, Geoffrey Marcelino, Luis, Maria Pimentel, Rui Amorim, RB, Pedro Frois Costa, Gabriel Sousa, Mário Lourenço, Filipe Bento Caires, Diogo Sampaio Viana, Tiago Taveira, Ricardo Leitão, Pedro B. Ribeiro, João Teixeira, Miguel Bastos, Isabel Moital, Arune Bhuralal, Isabel Oliveira, Ana Teresa Mota, Luís Costa, Francisco Fonseca, João Nelas, Tiago Queiroz, António Padilha, Rita Mateus, Daniel Correia, João Saro João Pereira Amorim, Sérgio Nunes, Telmo Gomes, André Morais, Antonio Loureiro, Beatriz Bagulho, Tiago Stock, Joaquim Manuel Jorge Borges, Gabriel Candal, Joaquim Ribeiro, Fábio Monteiro, João Barbosa, Tiago M Machado, Rita Sousa Pereira, Henrique Pedro, Cloé Leal de Magalhães, Francisco Moura, Rui Antunes7, Joel, Pedro L, João Diamantino, Nuno Lages, João Farinha, Henrique Vieira, André Abrantes, Hélder Moreira, José Losa, João Ferreira, Rui Vilao, Jorge Amorim, João Pereira, Goncalo Murteira Machado Monteiro, Luis Miguel da Silva Barbosa, Bruno Lamas, Carlos Silveira, Maria Francisca Couto, Alexandre Freitas, Afonso Martins, José Proença, Jose Pedroso, Telmo , Francisco Vasconcelos, Duarte , Luis Marques, Joana Margarida Alves Martins, Tiago Parente, Ana Moreira, António Queimadela, David Gil, Daniel Pais, Miguel Jacinto, Luís Santos, Bernardo Pimentel, Gonçalo de Paiva e Pona , Tiago Pedroso, Gonçalo Castro, Inês Inocêncio, Hugo Ramos, Pedro Bravo, António Mendes Silva, paulo matos, Luís Brandão, Tomás Saraiva, Ana Vitória Soares, Mestre88 , Nuno Malvar, Ana Rita Laureano, Manuel Botelho da Silva, Pedro Brito, Wedge, Bruno Amorim Inácio, Manuel Martins, Ana Sousa Amorim, Robertt, Miguel Palhas, Maria Oliveira, Cheila Bhuralal, Filipe Melo, Gil Batista Marinho, Cesar Correia, Salomé Afonso, Diogo Silva, Patrícia Esquível , Inês Patrão, Daniel Almeida, Paulo Ferreira, Macaco Quitado, Pedro Correia, Francisco Santos, Antonio Albuquerque, Renato Mendes, João Barbosa, Margarida Gonçalves, Andrea Grosso, João Pinho , João Crispim, Francisco Aguiar , João Diogo, João Diogo Silva, José Oliveira Pratas, João Moreira, Vasco Lima, Tomás Félix, Pedro Rebelo, Nuno Gonçalves, Pedro , Marta Baptista Coelho, Mariana Barosa, Francisco Arantes, João Raimundo, Mafalda Pratas, Tiago Pires, Luis Quelhas Valente, Vasco Sá Pinto, Jorge Soares, Pedro Miguel Pereira Vieira, Pedro F. Finisterra, Ricardo Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Nuno Loureiro é licenciado em Engenharia Física Tecnológica pelo Instituto Superior Técnico, e doutorado em física pelo Imperial College de Londres. A sua especialidade é a física dos plasmas e as suas aplicações à fusão nuclear e a problemas do domínio da astrofísica. Actualmente é professor catedrático do departamento de Ciência e Engenharia Nuclear e do departamento de Física do Massachusetts Institute of Technology, EUA.
-> O livro «Política a 45 Graus» já está em pré-venda: aqui Caetano Reis e Sousa é doutorado em imunologia pela Universidade de Oxford e é actualmente Assistant Research Director no Francis Crick Institute, em Londres, onde é também Senior Group Leader do laboratório de investigação em imunologia. A sua investigação centra-se nos mecanismos celulares e moleculares envolvidos na detecção de infecções, cancro e lesões pelo sistema imunitário. -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45graus.parafuso.net/apoiar A Biologia é de uma complexidade incrível, e o corpo humano é bom exemplo disso. A combinação de órgãos, tecidos, células, moléculas, etc que constitui o nosso corpo não só consegue a proeza de produzir um organismo funcional, como, para a maioria de nós, tirando um ou outro percalço em que precisamos de ir à ‘oficina', o nosso corpo é capaz de desempenhar todas as funções necessárias à vida durante sete, oito ou mesmo mais décadas -- algo que não se pode dizer da grande maioria dos electrodomésticos, carros ou computadores. Por isso, mesmo com os avanços da ciência, há ainda muitos mistérios sobre a Biologia; e mesmo com os progressos na tecnologia, a ‘engenharia natural' continua a estar, na maioria das áreas, muito à frente daquilo que conseguimos criar artificialmente. Um exemplo óbvio disso é o cérebro: apesar dos progressos na computação, continuamos muito longe de criar algo que se assemelhe a uma inteligência artificial tão abrangente como a mente humana. E a seguir ao cérebro, o sistema biológico mais complexo que conhecemos é o sistema imunitário. O sistema imunitário é composto por uma rede intrincada de órgãos, células e moléculas que agem em sintonia, em todo o corpo, para nos protegerem de todo o tipo de de vírus, bactérias, fungos e outras agressões que sofremos. A forma como todas as componentes do sistema imunitário interagem entre si -- e também com os outros órgãos e células do corpo -- é tão complexa que ainda não a compreendemos completamente. Ao mesmo tempo, a centralidade do sistema imunitário no corpo de organismos como nós implica que, para respondermos à maioria dessas dúvidas, temos de conseguir responder a questões mais vastas da Biologia e da própria evolução. Esta complexidade é resultado de uma espécie de “corrida às armas” evolutiva: à medida que os organismos se foram tornando mais complexos, foram-se tornando também alvo maior de agentes patogénicos, os quais foram desenvolvendo estratégias cada vez mais variadas. Esta tendência obrigou o sistema imunitário, em particular dos vertebrados, a desenvolver uma complexidade elevada, numa espécie de “corrida às armas evolutiva”. Caetano Reis e Sousa é a pessoa ideal para compreender melhor o sistema imunitário. Durante a nossa conversa, comecei por pedir ao convidado para explicar como funciona o sistema imunitário. Como veremos, o sistema imunitário dos vertebrados tem duas componentes distintas, que actuam em momentos diferentes. Num momento inicial, quando um agente patogénico entra no corpo, ou sofremos uma lesão, a primeira resposta é dada pelo chamado sistema “inato”. Mas as “armas”, deste sistema 1, são, digamos, pouco diferenciadas -- e isso por vezes não são suficientes para debelar a infecção. Quando isso acontece, entra em funcionamento o sistema 2, que tem uma resposta mais potente e específica para a bactéria, vírus ou fungo em causa. É neste sistema 2, o chamado sistema “adquirido”, que pensamos quando pensamos na resposta imunitária do corpo, por exemplo aos vírus da gripe ou da covid-19. Este sistema 2 tem, ele próprio, duas vertentes que actuam em paralelo para combater a infecção: uma através das células B, que produzem os conhecidos anticorpos para atacar directamente os patogéneos; a outra através das células T, que actuam sobre as células já infectadas. Embora o sistema imunitário seja, de facto, extremamente eficaz, tem, como todos os sistemas biológicos, falhas e limitações, que também discutimos neste episódio -- com é o caso das alergias, das doenças auto-imunes e mesmo do facto, ainda não totalmente explicado, de irmos perdendo, ao longo do tempo, a imunidade ao vírus da Covid-19 (por razões que ainda não se sabe completamente). Para além de nos proteger de infecções causadas por agentes externos, o sistema imunitário tem também a capacidade de destruir células cancerígenas. Esta vertente do sistema ainda não é totalmente compreendida, mas está na base de uma área de ponta da imunologia que também discutimos: a tentativa de desenvolver vacinas terapeuticas que permitam direccionar o sistema imunitário dos doentes para combater o cancro. Esta foi, por isso, uma conversa boa para quem, como eu, se interessa por todos os temas, mas também uma conversa com uma componente prática, sobretudo para quem, como eu, tem filhos pequenos. Por exemplo, será que devemos lavar zelosamente as mãos várias vezes ao dia, ou isso impede-nos de ganhar imunidade; será que é possível estimular o nosso sistema imunitário? E a febre, é só uma chatice que devemos baixar com medicamentos, ou tem alguma função em melhorar a resposta do organismo a infecções? Foram estas e outras questões da imunologia que discuti neste episódio com Caetano Reis e Sousa. _______________ Índice da conversa: (07:28) O que é e como funciona o sistema imunitário? (10:10) Como é que o sistema imunitário distingue patogéneos de, por exemplo, bactérias boas ou inofensivas (comensais)? (19:5) Sistema imunitário inato vs adquirido. Células dendríticas ligam os dois sistema. (23:25) Temos informação imunitária (células T) para todos os patogéneos que podem existir? Células B (produzem anticorpos). Peculiaridades do vírus da (Covid-19) vs vírus da gripe. Quando a resposta imunitária contribui para os sintomas. (35:44) Como é que uma mutação no vírus pode diminuir a resposta imunitária? (42:14) Há populações com maior imunidade genética do que outras? (46:29) Como é que o sistema imunitário reage ao cancro (e porque não é tão eficaz como a patogeneos)? Vacinas anti-cancro (54:10) Porque, ao contrário da gripe, só somos infectados por varicela uma vez na vida? RSV (57:32) Afinal, devemos andar sempre a lavar as mãos ou é importante expormo-nos, para ganhar imunidade? Edward Jenner and the history of smallpox and vaccination (1:00:16) É possível melhorar o nosso sistema imunitário? (56:44) Porque é que o nosso sistema imunitário enfraquece à medida que envelhecemos? (1:04:31) Transplantes. Primeiro transplante de coração de porco para humano. (1:08:05) Doenças auto-imunes. Ligação à depressão. Livro: The Inflamed Mind: A Radical New Approach to Depression, de Edward Bullmore (1:12:39) Alergias. Intolerâncias alimentares. (1:18:58) Para que serve a febre? _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena Monteiro, BFDC, Pedro Lima Ferreira, Miguel van Uden, João Ribeiro, Nuno e Ana, João Baltazar, Miguel Marques, Corto Lemos, Carlos Martins, Tiago Leite Tomás Costa, Rita Sá Marques, Geoffrey Marcelino, Luis, Maria Pimentel, Rui Amorim, RB, Pedro Frois Costa, Gabriel Sousa, Mário Lourenço, Filipe Bento Caires, Diogo Sampaio Viana, Tiago Taveira, Ricardo Leitão, Pedro B. Ribeiro, João Teixeira, Miguel Bastos, Isabel Moital, Arune Bhuralal, Isabel Oliveira, Ana Teresa Mota, Luís Costa, Francisco Fonseca, João Nelas, Tiago Queiroz, António Padilha, Rita Mateus, Daniel Correia, João Saro João Pereira Amorim, Sérgio Nunes, Telmo Gomes, André Morais, Antonio Loureiro, Beatriz Bagulho, Tiago Stock, Joaquim Manuel Jorge Borges, Gabriel Candal, Joaquim Ribeiro, Fábio Monteiro, João Barbosa, Tiago M Machado, Rita Sousa Pereira, Henrique Pedro, Cloé Leal de Magalhães, Francisco Moura, Rui Antunes7, Joel, Pedro L, João Diamantino, Nuno Lages, João Farinha, Henrique Vieira, André Abrantes, Hélder Moreira, José Losa, João Ferreira, Rui Vilao, Jorge Amorim, João Pereira, Goncalo Murteira Machado Monteiro, Luis Miguel da Silva Barbosa, Bruno Lamas, Carlos Silveira, Maria Francisca Couto, Alexandre Freitas, Afonso Martins, José Proença, Jose Pedroso, Telmo , Francisco Vasconcelos, Duarte , Luis Marques, Joana Margarida Alves Martins, Tiago Parente, Ana Moreira, António Queimadela, David Gil, Daniel Pais, Miguel Jacinto, Luís Santos, Bernardo Pimentel, Gonçalo de Paiva e Pona , Tiago Pedroso, Gonçalo Castro, Inês Inocêncio, Hugo Ramos, Pedro Bravo, António Mendes Silva, paulo matos, Luís Brandão, Tomás Saraiva, Ana Vitória Soares, Mestre88 , Nuno Malvar, Ana Rita Laureano, Manuel Botelho da Silva, Pedro Brito, Wedge, Bruno Amorim Inácio, Manuel Martins, Ana Sousa Amorim, Robertt, Miguel Palhas, Maria Oliveira, Cheila Bhuralal, Filipe Melo, Gil Batista Marinho, Cesar Correia, Salomé Afonso, Diogo Silva, Patrícia Esquível , Inês Patrão, Daniel Almeida, Paulo Ferreira, Macaco Quitado, Pedro Correia, Francisco Santos, Antonio Albuquerque, Renato Mendes, João Barbosa, Margarida Gonçalves, Andrea Grosso, João Pinho , João Crispim, Francisco Aguiar , João Diogo, João Diogo Silva, José Oliveira Pratas, João Moreira, Vasco Lima, Tomás Félix, Pedro Rebelo, Nuno Gonçalves, Pedro , Marta Baptista Coelho, Mariana Barosa, Francisco Arantes, João Raimundo, Mafalda Pratas, Tiago Pires, Luis Quelhas Valente, Vasco Sá Pinto, Jorge Soares, Pedro Miguel Pereira Vieira, Pedro F. Finisterra, Ricardo Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Caetano Reis e Sousa é licenciado pelo Imperial College em 1989 e doutorado pela Universidade de Oxford em 1992. Após um pós-doutoramento no NIH, montou seu laboratório em 1998 no ICRF, mais tarde se tornando o Instituto de Pesquisa de Londres do CRUK e agora integrado ao Instituto Francis Crick. Ele ajudou a definir as células e vias envolvidas na detecção imunológica inata de vírus de RNA, fungos e células mortas. Iago da Espada pela sua terra natal Portugal em 2009. Recebeu vários prémios, incluindo o Prémio Louis-Jeantet de Medicina 2017 e o Prémio Bial 2019 em Biomedicina. Ele também é professor de Imunologia no Imperial College e professor honorário da UCL e King's College London e co-fundador da Adendra Therapeutics
Fernando Alexandre é professor de economia na Universidade do Minho, vice-presidente do Conselho Económico e Social e consultor da Fundação Francisco Manuel dos Santos. -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45graus.parafuso.net/apoiar A economia portuguesa leva já mais de duas décadas de fraco crescimento, algo que não se verificava desde que existem dados oficiais do PIB, meados do sec XIX. Em consequência, o nosso PIB per capita caiu em 20 anos da 16.ª posição entre os países da UE a 28, para o 21º lugar, correspondendo a 77% do valor médio da União. Por outras palavras, o caminho de convergência do PIB com a média europeia não só não tem continuado como se tem revertido este século. Este abrandamento tem, obviamente, vários efeitos negativos no nível de vida da população e na preparação do país para lidar com desafios futuros, como o envelhecimento da população ou as alterações climáticas. Depois de anos em que este assunto foi mais ou menos ignorado, nos últimos anos este tem finalmente ganho peso no debate público, tal como foi visível na campanha das últimas eleições legislativas. E, independente da opinião em relação às culpas e causas deste estado de coisas, existe hoje um relativo consenso no espectro político e em quem pensa o país que este é um problema que temos de resolver. Claro que reflectir, desenhar e implementar políticas públicas para pôr o país a crescer não nos garante que consigamos fazê-lo; mas se não planejarmos aí é que é quase certo que a situação não vai mudar. A reboque da maior visibilidade que este tema ganhou, saíram também nos últimos tempos vários estudos vindos de instituições da sociedade civil com propostas para pôr a economia a crescer. Assim de repente, lembro-me de um documento discutido no último congresso da SEDEs, em Outubro; do relatório publicado há um mês pela Fundação Gulbenkian com cenários para o futuro do país; e do estudo de que vamos falar neste episódio, publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos e coordenado pelo convidado, Fernando Alexandre: “Do made in ao created in: um novo paradigma para a economia portuguesa”. O estudo tem por base um trabalho de investigação feito por uma equipa de economistas nacionais -- coordenada pelo convidado -- cujo trabalho foi acompanhado por um Comité de especialistas nacionais e internacionais, de diferentes áreas. É, por isso, mais do que um levantamento de dados, um estudo abrangente baseado em análises académicas com um «policy paper» para cada uma das sete áreas analisadas. O relatório propõe, como o nome indica, um novo paradigma de crescimento para a economia portuguesa, menos baseado em oferecer mão-de-obra barata e mais baseado na inovação. As propostas de políticas públicas dividem-se em três pilares: Instituições e ambiente económico; Investigação, ensino superior e qualificações; e infraestruturas. Durante a nossa conversa, discutimos algumas destas propostas em profundidade e falámos de alguns problemas de fundo que o país deve corrigir. Claro que tanto o estudo como esta discussão são apenas um contributo para uma discussão que tem de ser ampla e que vai necessariamente demorar tempo. _______________ Índice da conversa: (4:27) Porque é importante discutir este tema? O que é especial neste estudo? Empresas-fronteira (19:46) Porque é tão importante melhorar a qualidade das instituições? | Melhorar a governação dos reguladores. Validar os ministros no parlamento e manter a configuração dos ministérios (27:02) Porque precisamos de empresas maiores? | Melhorar ambiente económico | Aumentar acesso a capital | Parceria Bosch - Universidade do Minho (35:16) A nossa dificuldade (cultural) em fazer escolhas na afectação de fundos | O caso da Outsystems em Franca (39:08) Regras para aplicar bem fundos do Estado / da UE. (45:31) O problema das “empresas zombie” (48:34) Uma mudança de paradigma nas Universidades | Ranking de Shanghai. | Programa Horizon da UE (57:30) A importância de ter universidades e regiões estrela. E a necessidade de fazer escolhas. (1:00:22) Em que áreas deve Portugal apostar? | Vantagem comparativa nas energias renováveis Livro: O Poder da Destruição Criadora (Inovação, crescimento e o futuro do capitalismo), de Philippe Aghion, Simon Bunel e Céline Antonin (1:05:57) O mistério da China | Paper do convidado: The political economy of productivity growth _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Julie Piccini, Ana Raquel Guimarães Galaró family, José Luís Malaquias, Francisco Hermenegildo, Nuno Costa, Abílio Silva, Salvador Cunha, Bruno Heleno, António llms, Helena Monteiro, BFDC, Pedro Lima Ferreira, Miguel van Uden, João Ribeiro, Nuno e Ana, João Baltazar, Miguel Marques, Corto Lemos, Carlos Martins, Tiago Leite Tomás Costa, Rita Sá Marques, Geoffrey Marcelino, Luis, Maria Pimentel, Rui Amorim, RB, Pedro Frois Costa, Gabriel Sousa, Mário Lourenço, Filipe Bento Caires, Diogo Sampaio Viana, Tiago Taveira, Ricardo Leitão, Pedro B. Ribeiro, João Teixeira, Miguel Bastos, Isabel Moital, Arune Bhuralal, Isabel Oliveira, Ana Teresa Mota, Luís Costa, Francisco Fonseca, João Nelas, Tiago Queiroz, António Padilha, Rita Mateus, Daniel Correia, João Saro João Pereira Amorim, Sérgio Nunes, Telmo Gomes, André Morais, Antonio Loureiro, Beatriz Bagulho, Tiago Stock, Joaquim Manuel Jorge Borges, Gabriel Candal, Joaquim Ribeiro, Fábio Monteiro, João Barbosa, Tiago M Machado, Rita Sousa Pereira, Henrique Pedro, Cloé Leal de Magalhães, Francisco Moura, Rui Antunes7, Joel, Pedro L, João Diamantino, Nuno Lages, João Farinha, Henrique Vieira, André Abrantes, Hélder Moreira, José Losa, João Ferreira, Rui Vilao, Jorge Amorim, João Pereira, Goncalo Murteira Machado Monteiro, Luis Miguel da Silva Barbosa, Bruno Lamas, Carlos Silveira, Maria Francisca Couto, Alexandre Freitas, Afonso Martins, José Proença, Jose Pedroso, Telmo , Francisco Vasconcelos, Duarte , Luis Marques, Joana Margarida Alves Martins, Tiago Parente, Ana Moreira, António Queimadela, David Gil, Daniel Pais, Miguel Jacinto, Luís Santos, Bernardo Pimentel, Gonçalo de Paiva e Pona , Tiago Pedroso, Gonçalo Castro, Inês Inocêncio, Hugo Ramos, Pedro Bravo, António Mendes Silva, paulo matos, Luís Brandão, Tomás Saraiva, Ana Vitória Soares, Mestre88 , Nuno Malvar, Ana Rita Laureano, Manuel Botelho da Silva, Pedro Brito, Wedge, Bruno Amorim Inácio, Manuel Martins, Ana Sousa Amorim, Robertt, Miguel Palhas, Maria Oliveira, Cheila Bhuralal, Filipe Melo, Gil Batista Marinho, Cesar Correia, Salomé Afonso, Diogo Silva, Patrícia Esquível , Inês Patrão, Daniel Almeida, Paulo Ferreira, Macaco Quitado, Pedro Correia, Francisco Santos, Antonio Albuquerque, Renato Mendes, João Barbosa, Margarida Gonçalves, Andrea Grosso, João Pinho , João Crispim, Francisco Aguiar , João Diogo, João Diogo Silva, José Oliveira Pratas, João Moreira, Vasco Lima, Tomás Félix, Pedro Rebelo, Nuno Gonçalves, Pedro , Marta Baptista Coelho, Mariana Barosa, Francisco Arantes, João Raimundo, Mafalda Pratas, Tiago Pires, Luis Quelhas Valente, Vasco Sá Pinto, Jorge Soares, Pedro Miguel Pereira Vieira, Pedro F. Finisterra, Ricardo Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Professor Associado com Agregação da Universidade do Minho, vice-presidente do Conselho Económico e Social e consultor da Fundação Francisco Manuel dos Santos. Na Universidade do Minho exerceu as funções de Pró-Reitor, presidente da Escola de Economia e Gestão e director do Departamento de Economia. Foi presidente do Conselho de Administração da SBS Startup Braga, SA, e secretário de Estado Adjunto do ministro da Administração Interna no XIX Governo Constitucional. Autor e coordenador de sete livros sobre a economia portuguesa e de artigos publicados em revistas científicas internacionais como a «World Economy», «Open Economies Review», «Regional Studies», «CESifo Economic Studies», «Journal of Technology Transfer» ou «Higher Education». Colaborou como consultor com entidades públicas e privadas, como a Comissão Europeia, o Governo português, a Fundação Francisco Manuel dos Santos, a Fundação Calouste Gulbenkian, o Tribunal de Contas, a Confederação Empresarial de Portugal (CIP), a Associação Portuguesa de Seguradores ou a Associação Comercial do Porto. É membro do painel de comentadores do programa 360º da RTP3 e colabora regularmente com os media.
01. Kungs - Don't You Know 02. Vanessa Da Mata - Ai Ai Ai (Felguk & Cat Dealers Remix) 03. Michael Calfan - Treasured Soul 04. London Grammar - Strong (Judah Remix) 05. Anavitória - Trevo (JØRD & Dom Remix) 06. Xavier Rudd - Follow The Sun 07. Elderbrook - Talking 08. Ben Böhmer & Panama - Weightless 09. Vintage Culture, KVSH & Breno Miranda - Cante Por Nós (Club Mix) 10. Charlie Brown Jr. - Céu Azul (Vintage Culture & Santti Remix) 11. Breno Miranda & Cat Dealers - Tô De Férias (Club Mix) 12. Dre Guazzelli - River Ray 13. Alceu Valença - Anunciação (Jopin Remix) 14. Leo Fressato - Oração (Cat Dealers Remix) 15. Dj Meme & Mahmundi - Leve (Epic Remix)
Analisando uma das maiores duplas da música brasileira AnaVitoria, com o seu novo sucesso "Amarelo, Azul e Branco"
1. Você não pode dormir sem saber: uma homenagem às grandes matérias do jornalismo brasileiro, as fofocas imperdíveis que aconteceram na última semana. 2. Giro da semana: - Rock in Rio: Jean faz palestrinha sobre o festival Rock in Rio, voando como a cantora Pink sobre os shows de Anitta, Anavitória e Saulo, H.E.R., Charlie Puth, Black Eyed Peas. E claro, o melhor show da história do Rock in Rio feito pela cantora P!nk; – Harry Styles acaba de iniciar sua nova era ao lançar o single Lights Up junto de um clipe babadeiro onde realiza uma orgia com, pasmem, HOMENS. Eca, rs. E ai? amaram ou estão apaixonados? As pocs perderam o controle...; – Jão, nosso cristal do pop brasileiro, lançou seu segundo álbum, ANTI-HERÓI. As pocs tem seus pontos, mas num geral, APROVADO. Mas ouçam as considerações por favor, o feedback é válido; - JLo, aka Jennifer Lopez, lança o single Baila Conmigo e faz todos balançarem a raba. Será que teremos bastante disso no Super Bowl? é muito adulto, hihihi. 3. Quenhé essa poc: essa poc é inglesa e bem rockeira. Ela se chama Yungblud, um garoto de 22 anos que irá tocar seu pop punk, ou punk rock (sei lá) no Lollapalooza. Ele tá crescendo, já tem música na trilha sonora de 13 reasons why, com o Travis Barker (blink 182), Dan Reynolds (Imagine Dragons) e a Halsey, que é namorada dele. Ele quer passar uma mensagem boa para os jovens e nos compramos a ideia dele. Beijos, ouçam o episódio 39 e compartilhem com seus amigos. Love you all --- Support this podcast: https://anchor.fm/farofaconceito/support
LA ROSALÍA. 1. Você não pode dormir sem saber: uma homenagem às grandes matérias do jornalismo brasileiro, as fofocas imperdíveis que aconteceram na última semana. 2. Giro da semana: - Rosalía lança seu novo single (com direito a duas faixas), "Fucking Money Man", contendo "Milionària" e "Dio$ No$ Libre Del Dinero", com uma estética bastante esbanjadora, tudo de bom. E você aí no pão com ovo, né poc?; - Duas de nossas 4 espiãs conseguiram ingressos para o MTV MIAW, premiação Millennial/Geração Z sobre literalmente tudo e qualquer coisa realizada pela MTV, e viemos aqui contar tudo o que aconteceu de bacana e de não tão bacana assim na premiação, comentando também a nova música de Anavitória e Vitor Kley 3. Quenhé essa poc: outra sugestão de ouvinte, já que este quadro já se tornou de vocês (e felizmente TEMOS OUVINTES, which is difficult to get, not everyone has one to their credit, né Mariah?), a poc da semana é uma banda que já está na ativa desde 2006 mas infelizmente nunca conseguiu hitar de verdade. Vem conhecer o Parachute! --- Support this podcast: https://anchor.fm/farofaconceito/support