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Economia
Fim da globalização? Tarifaço de Trump acelera recuo do livre comércio iniciado há 10 anos

Economia

Play Episode Listen Later Apr 9, 2025 5:19


Enquanto o mundo assimila a ampliação generalizada de tarifas de importação dos Estados Unidos, economistas se questionam se a aceleração do protecionismo americano em 2025 será o evento o histórico que marcará o fim da globalização tal como conhecemos desde os anos 1990. Com o recuo dos americanos, protagonistas e propulsores do livre mercado, abre-se um período de incertezas sobre os rumos do comércio internacional e o modelo econômico que poderá emergir. Lúcia Müzell, da RFI em ParisNo dia 2 de abril, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a adoção de taxas de pelo menos 10% sobre uma longa lista de produtos vindos de praticamente todos os países do globo. A China é o alvo número 1, chegando, após o anúncio de novas tarifas, a 104%, à frente dos 26% aplicados sobre as importações da Índia, 20% à União Europeia ou 10% ao Brasil. Para Vincent Vicard, professor de Economia Internacional na Universidade de Paris 1 Panthéon-Sorbonne e diretor-adjunto do Centro de Estudos Prospectivos e Informações Internacionais (CEPII), a retraída americana no livre comércio representa o "choque mais importante da história da globalização", como jamais visto desde o período entre guerras. “Ainda faltam muitos aspectos a serem esclarecidos sobre qual vai ser a amplitude deste choque, mas ele é muito mais abrangente do que foram as medidas do primeiro mandato de Trump. Lembremos que as importações americanas correspondem a 13% de todo o comércio mundial”, disse.“Estamos diante de um questionamento profundo das regras do comércio internacional, uma vez que Trump introduziu discriminações entre os países – o que contraria totalmente as regras do comércio internacional e da Organização Mundial do Comércio”, afirma Vicard.Entraves à globalização desde o BrexitApesar de ser um business man, Trump não parece se importar com o impacto negativo da sua guerra comercial sobre mercados financeiros e os investimentos, mergulhados na instabilidade desde a sua volta ao poder.Laurence Nardon, diretora do programa Américas do Instituto Francês de Relações Internacionais (Ifri), avalia que o presidente americano moldou à sua maneira o fim da globalização, um processo iniciado já no seu primeiro mandato e continuado por Joe Biden – e do qual o Brexit, no Reino Unido, também foi um marco importante.“A virada que Trump acelera agora de forma brutal e excessiva está em curso desde 2015. As pessoas, os eleitores dos países ocidentais, cansaram da globalização dos anos 1990. Na realidade, isso começou com a grande crise financeira de 2008: ela fez muitas pessoas tomarem consciência de que a globalização não estava funcionando para elas, principalmente na classe média”, explica a pesquisadora.“Essa percepção nos levou ao Brexit e à primeira eleição de Trump. Hoje estamos vivendo a confirmação de um grande movimento de volta atrás da globalização”, constata a autora de "Géopolitique de la puissance américaine" ("Geopolítica da potência americana", em tradução livre).O componente ideológico de Trump acrescenta uma grande incerteza sobre este processo, salienta Vincent Vicard. O presidente defende a retirada dos Estados Unidos da cena internacional para se concentrar exclusivamente no povo americano – o que pode significar, por exemplo, cortar o apoio logístico americano que garante a segurança de grande parte do transporte de mercadorias ao redor do planeta.Futuro do livre comércioQual o futuro da globalização sem o seu maior promotor? O pesquisador do CEPII afirma que a maioria dos países do globo apoia a continuidade do sistema de livre mercado, mesmo que muitos endossem as críticas sobre o peso que a China adquiriu no comércio. “Os outros países vão poder continuar no mesmo sistema, apesar da virada protecionista americana? O risco hoje é de uma escalada comercial no conflito, em relação aos Estados Unidos, mas também ao resto do mundo, porque teremos reorientações do comércio em meio a um choque violento, que vão criar tensões”, adverte Vicard.Outra fonte de incertezas é o impacto da guerra tarifária sobre a própria economia americana. A alta da inflação é inevitável, uma recessão é dada como provável e os efeitos positivos das medidas protecionistas levarão anos a aparecer, numa combinação que pode fazer ruir o apoio interno ao presidente. “Ele tem o apoio, na sua coalizão, dos chamados libertários da tecnologia, como Elon Musk, e republicanos tradicionais que são liberais, no sentido econômico do termo, e que não concordam nem um pouco com o que o presidente está fazendo”, indica Nardon. “Eles querem continuar fazendo negócios, importar, exportar. A maioria está calada neste momento, mas acho que ainda terão o que falar.”

Leonardo Kurcis
NATAL 2024 PEDAGOGIA DO AMOR

Leonardo Kurcis

Play Episode Listen Later Dec 24, 2024 17:58


Mais uma oportunidade para homenagearmos Jesus. Lembremos sempre que é o Mestre que veio para nos ensinar a Pedagogia do Amor e que Deus é Pai de amor e misericórdia.

Convidado
Eleições americanas: "O projecto de Trump é um projecto autocrático"

Convidado

Play Episode Listen Later Nov 6, 2024 19:02


Contra todas as expectativas, com analistas a anteverem dias de incerteza quanto aos resultados das presidenciais de ontem nos Estados Unidos, o candidato republicano Donald Trump venceu o escrutínio com um resultado nítido, acima do patamar simbólico dos 270 grandes eleitores necessários para garantir a vitória face à candidata democrata Kamala Harris. Quatro anos depois de sair da Casa Branca em atmosfera de insurreição, após o assalto ao Capitólio, Donald Trump regressa vitorioso para quatro anos na presidência da República. Quatro anos durante os quais, já disse que pretende operar uma série de reformas a nível da administração do seu país e da sua economia, sendo que ele anuncia igualmente uma inflexão da sua política externa, nomeadamente no que tange à Ucrânia, ao Médio Oriente, ou ainda à questão do meio ambiente.Aspectos que abordamos com Álvaro Vasconcelos, antigo director do Instituto de Estudos de Segurança da União Europeia, com quem começamos por analisar a dimensão da vitória de Trump, inclusivamente com os votos de camadas da sociedade que habitualmente votam nos democratas.RFI: Como se pode explicar que Trump tenha beneficiado nomeadamente dos votos de camadas da sociedade como os afro-americanos, o eleitorado latino e as mulheres?Álvaro Vasconcelos: As primeiras análises mostram que os afro-descendentes, em particular as mulheres, votaram por Kamala Harris em larga maioria. O Trump progrediu no sector dos afro-descendentes e progrediu porque eles também são vítimas da inflação. Também há muitos afro-americanos que são sexistas, que vêem com preocupação o aumento dos direitos das mulheres. Nós estamos a assistir àquilo que eu tenho chamado uma "contra-revolução cultural", ou seja, todos aqueles direitos que foram conquistados desde a Segunda Guerra Mundial, em particular desde os anos 70, da igualdade dos direitos reprodutivos das mulheres, o direito ao aborto. Todas essas conquistas extraordinárias que desconstruíram a sociedade patriarcal afectam as convicções, as tradições, a identidade, de homens que não são necessariamente todos brancos. Também os afro-americanos sentem essa transformação da sociedade. Também foram educados numa sociedade patriarcal. E quando a inflação e o covid -porque lembremos que Biden foi presidente também ainda com o covid- quando o convite e a inflação atingem esse sector da sociedade, eles sentem-se reforçados na sua oposição àqueles que, estando no poder, defendem direitos que eles consideram que diminuem os seus direitos. O que é extraordinário é que o Trump aparece ao lado de Elon Musk, como um candidato libertário, aliás, como a Milei na Argentina, ou a extrema-direita europeia, até em França. Fala-se de liberdade de expressão. E qual é a liberdade de expressão? é a liberdade para ser racista, para ser sexista. E tudo isso, acho eu, explica que não basta ser negro para votar contra o racismo.RFI: Um dos projectos de Donald Trump é reformar completamente aquilo que ele chama de 'Deep State'. Mudar todas aquelas camadas intermédias da administração americana. Para já, isto é concretizável? E o que é que isso pode implicar?Álvaro Vasconcelos: Isso é o que torna ainda mais inquietante esta segunda vitória de Trump. É que da primeira vez que Trump foi eleito, Trump tinha que lidar com um Partido Republicano que, no essencial, era tradicional. Nem era trumpista. Trump era um candidato anti-sistema, anti-sectores poderosos do Partido Republicano e que foram contrapoderes em relação a Trump, inclusive na sua própria administração. Lembre-se que o vice-presidente de Trump, o Mike Pence, um conservador, opôs-se ao que o Trump tentou a 6 de Janeiro (de 2021), quando perdeu as eleições, o assalto ao Capitólio, e o chefe do gabinete de Trump deu uma entrevista recentemente a dizer que Trump era um fascista. Ou, portanto, os sectores do Partido Republicano com quem Trump teve que se relacionar em 2016 eram sectores do Partido Republicano que não eram trumpistas. Hoje, Trump domina o Partido Republicano e vai ter uma maioria no Senado e na Câmara dos Representantes. Portanto, já mudou uma série de juízes do Supremo. Possivelmente ainda irá mudar mais. Tem como programa transformar a administração americana, ou seja, colocar homens "leais" em todos os lados. Ou seja, o projecto de Trump é um projecto autocrático e o projecto de transformar a América, uma grande democracia e uma das primeiras democracias do mundo, numa autocracia tem um conjunto de condições, com apoio em sectores dos oligarcas americanos. Hoje existe uma autêntica oligarquia também nos Estados Unidos. Tem apoio desses oligarcas e, portanto, estamos numa situação extremamente perigosa. RFI: E lá está, mencionou que, de facto, Donald Trump poderia também ter a maioria no Senado e também uma posição muito confortável na Câmara dos Representantes. Isto significa que, no fundo, restam poucas protecções a nível do Estado e a nível da lei nos Estados Unidos para travar eventuais projectos autocráticos de Donald Trump. Álvaro Vasconcelos: O que é que resta é a sociedade civil, o movimento das mulheres, o movimento anti-racista, uma sociedade civil muito forte, como constatámos mesmo nestas eleições. A capacidade de mobilização dos apoiantes do Partido Democrata, dos apoiantes de Kamala Harris, era muito maior que os de Trump, os indivíduos que iam as bocas das urnas tentar orientar o voto no sentido favorável ao Trump, por exemplo, na Pensilvânia -que foi um estado fundamental para a vitória de Trump- esses indivíduos eram pagos por Musk. Não eram activistas da sociedade civil. A campanha democrata era baseada num número impressionante de activistas. Portanto, a sociedade civil americana é uma sociedade civil muito forte. Eu diria mesmo que é a sociedade civil mais forte do mundo, em termos de activismo, de associações, de capacidade de mobilização. Lembre-se da Marcha das Mulheres depois da vitória de Trump em 2016: um milhão de mulheres nas ruas de Washington. Há uma grande capacidade. Lembremos o movimento Black Lives Matter. Têm uma capacidade enorme de mobilização da sociedade civil americana.  É aí que está alguma capacidade de oposição a Trump. RFI: Um dos projectos de Trump é baixar os impostos e também aumentar os direitos aduaneiros para os produtos importados, o que pode significar, a nível interno, menos serviços públicos, e a nível externo, uma economia também bastante mais fragilizada para os parceiros dos Estados Unidos e, nomeadamente a União Europeia.Álvaro Vasconcelos: Sem dúvida, Trump é um proteccionista e um nacionalista. É algo que nós ainda não falamos. Mas Trump é, em primeiro lugar, um nacionalista. "Make America Great Again" é um slogan nacionalista. O que Trump está a dizer aos americanos? Está a dizer "nós podemos ser de novo a nação hegemónica, a nação que não tem rival e, sobretudo, que não tem rival na China e na União Europeia". Mas hoje Trump considera a China um adversário muito mais poderoso do que a União Europeia, que tem mostrado, de facto, alguma incapacidade para se afirmar do ponto de vista político. E neste momento também está fragilizada com a subida da extrema-direita em muitos países europeus e, portanto, a política económica de Trump vai ser uma política económica que vai ser terrível para os sectores mais pobres da América, que vão perder parte da pouca protecção social que têm e vai agravar as desigualdades, com a facilidade que vai dar aos oligarcas americanos. Mas vai fazer uma guerra comercial terrível, nomeadamente contra a China, mas também contra a União Europeia. No fundo, a questão que hoje se coloca à Europa é uma questão existencial, porque tem a guerra da Ucrânia de um lado, tem o Trump do outro, que deixará de apoiar a Ucrânia, certamente. Mas sobretudo, terá um Trump claramente antieuropeu e procurando enfraquecer a União Europeia e enfraquecer as democracias europeias. E, portanto, estamos num momento, digamos, quase que existencial para a União Europeia. Eu diria existencial mesmo que, no fundo, haja uma esperança. Mas os dados não mostram que seja esse o caminho provável, que a União Europeia irá acordar. Hoje também há enormes fracturas na União Europeia, inclusive no campo democrático. É o momento de nos unirmos para enfrentarmos a ameaça existencial que Trump representa para a União Europeia.RFI: Mencionou, nomeadamente, o conflito na Ucrânia. Donald Trump não esconde qual é a sua posição relativamente ao conflito na Ucrânia: deixar de ajudar Kiev e fazer as pazes com a Rússia muito rapidamente.Álvaro Vasconcelos: Sem dúvida que Trump é um amigo de Putin. Tem uma relação boa com Putin há muitos anos. Putin apoiou a sua campanha eleitoral de 2016. Segundo a imprensa americana, também nesta campanha eleitoral houve uma série de acções de desinformação na Geórgia e de supostos ataques à bomba que eram notícias completamente falsas que tiveram a sua origem na Rússia. Trump quer que a guerra na Ucrânia acabe, já que ele não quer fazer nenhum esforço do ponto de vista económico ou militar para apoiar os ucranianos e acabar já a considerar que a Rússia, os territórios que já conquistou, devem ficar sob controlo russo e obrigar os ucranianos a um acordo de paz que termine a guerra com uma parte do território ucraniano conquistado pelos russos. E nem estou a falar da Crimeia ou dos territórios que a Rússia já tinha conquistado em 2014. Estou a falar do que conquistou no Donbass, nos últimos anos. E depois a Rússia irá consolidando a sua posição ali e logo veremos o que se passa a seguir, porque tudo isto é muito imprevisível.RFI: Está a pensar nomeadamente na Moldova e na Geórgia?Álvaro Vasconcelos: Hoje, se eu fosse moldavo ou georgiano, estaria altamente inquieto com a facilidade com que Putin vai poder, de facto, transformar a situação política interior desses países, apoiando os partidos que lhes são próximos e fazendo, no caso da Moldova e da Geórgia, uma extraordinária pressão exterior.RFI: Outro dossier que espera também Donald Trump a nível das relações externas é o dossier do Médio Oriente. Netanyahu já felicitou Donald Trump. Ele, de facto, tem motivos para celebrar?Álvaro Vasconcelos: Sim. Netanyahu agora terá todo o apoio de Trump para o seu projecto do "Grande Israel". Nós devemos dizer que esse foi um grande fracasso da administração Biden: o de não ter sido capaz de travar Israel e de apoiar os palestinianos como deveria. Depois do 7 de Outubro, a administração americana colocou-se, aliás como muitos líderes europeus e Estados europeus, ao lado de Israel, na indignação do 7 de Outubro. Mas depois daquilo que se passou em Gaza, do assassinato em massa de palestinianos, de um processo de limpeza étnica que leva ao genocídio dos palestinianos em Gaza e também do que se passa na Cisjordânia, a administração americana foi incapaz de travar Netanyahu. Sabemos que Biden dizia a Netanyahu que ele devia conter-se, que ele devia chegar a um acordo com o Hamas para a libertação dos reféns e para um cessar-fogo, mas nunca utilizou o instrumento, o único instrumento verdadeiramente poderoso que os Estados Unidos têm sobre Israel, que é acabar com a venda de armas a Israel. Isso nunca fez. E nunca fez por razões também de política interna, porque o lobby evangélico nos Estados Unidos, que é poderosíssimo e que dá um grande apoio a Trump, é o lobby mais poderoso pró-Israel. É muito mais poderoso do que o lobby judaico, onde há muitas correntes liberais que se opõem a Netanyahu e gostariam que Netanyahu caísse. Se Kamala Harris tivesse ganho as eleições, Netanyahu não teria em Kamala Harris uma pessoa de que é próximo. Pelo contrário, ela é uma pessoa que considera que Netanyahu é de extrema-direita e que era preciso contê-lo. Também não sabemos até onde é que ela iria nessa contenção, mas sabemos que teríamos um mundo diferente, em que as possibilidades de haver alguma coisa contra o Estado de Israel, nomeadamente contra Netanyahu, era muito mais forte. Hoje nada disso acontece. Pelo contrário, Trump e Netanyahu são da mesma corrente política, são da mesma ideologia e da mesma barbaridade na violência contra o outro e a mesma desumanização dos palestinianos. Nem mesmo as questões humanitárias estarão na agenda. E Trump terá uma capacidade maior de ligação às ditaduras do Golfo e do Médio Oriente. Porque aqui a maior parte dos países árabes do Médio Oriente são ditaduras que gostariam de terem uma boa relação com o Estado de Israel, mesmo com Netanyahu, apesar do que se passa na Palestina. Portanto, Netanyahu hoje tem o caminho aberto para a criação do "Grande Israel", o que é evidentemente uma tragédia para os palestinianos, uma tragédia para a defesa dos direitos humanos e uma tragédia, evidentemente, para todos nós, que acreditamos no direito dos palestinianos a viverem em liberdade e em dignidade.RFI: Outro aspecto que não mencionamos até agora é a questão do meio ambiente. Donald Trump já disse que tenciona impulsionar as energias fósseis, o que significa, como no primeiro mandato, um recuo em termos de defesa do meio ambiente.Álvaro Vasconcelos: Está a fazer, no fundo, a lista de todas as tragédias anunciadas, ou seja, do mundo apocalíptico em que nós parecemos estar a entrar. Porque se olharmos para a questão ambiental, com o aumento das temperaturas médias, nos últimos 16 meses, de um grau e meio, que era aquilo que os Acordos de Paris apontavam para se tentar prevenir que acontecesse apenas em 2050, percebemos como é urgente tratar da questão climática, como é urgente ter uma política global. E não pode ser só a política europeia ou americana, mas uma política global que faça do clima estável um património comum da humanidade. Ou seja, que se comece não só a cumprir o Acordo de Paris, mas de facto, a ir mais longe com o Acordo de Paris, que é começar a retirar CO2 na atmosfera. Ora, tudo isso é contrário à visão que o Trump tem da economia americana e do lugar da América no mundo. Passa exactamente como ele dizia na campanha por "furar, furar, furar", ou seja, abrir mais poços de petróleo sempre que for possível. Portanto, não só a nível interno americano, a transição energética que começou com Biden estará em sério risco, como a nível internacional, não há dúvidas nenhumas de que a administração Trump não irá favorecer respostas multilaterais para a questão ambiental. E isso, evidentemente, coloca-nos noutro domínio: no domínio apocalíptico. Evidentemente que nós hoje não podemos cair no pessimismo absoluto e temos que pensar como sair deste futuro tão sombrio que nos parece que será o nosso, o nosso sobretudo, o dos nossos filhos e dos nossos netos. Evidentemente que há caminhos para ir. É bom que a gente converse sobre eles também, mas evidentemente que neste momento é um momento de enorme preocupação.RFI: Relativamente à África, no seu primeiro mandato, Donald Trump não teve propriamente uma política externa dirigida ao continente africano. A seu ver, que consequências é que esta eleição pode ter para o continente africano?Álvaro Vasconcelos: É difícil dizer porque, de facto, não é uma prioridade da administração Trump. Também não foi uma grande prioridade da administração Biden e não tem sido uma grande prioridade das instituições americanas. E na competição com a China, certamente que a África aparecerá no radar da administração Trump. O que é que significa para a administração Trump? Significa que os autocratas em África podem ser parceiros importantes porque ele olha para o mundo pela visão da autocracia, pela visão dos homens fortes que impõem a sua vontade à população. E o que pensa Trump? Infelizmente, penso que há cada vez mais gente para quem é o caminho para o desenvolvimento económico e, portanto, o modelo a que podemos chamar o "modelo chinês", que vai ser o modelo de Trump. E isso é interessante. Trump revê-se no "modelo chinês" do ponto de vista político. Para o desenvolvimento económico, olhará para África, possivelmente, olhando para os ditadores africano, como olha para os ditadores do Médio Oriente, da Arábia Saudita em particular, como um aliado preferencial. O que significa para a África? Pensemos, por exemplo, no que se passa neste momento em Moçambique, com grandes manifestações pela democracia, depois do roubo terrível que foram as eleições e o assassinato de uma série de opositores. Temos assistido a enormes manifestações pela democracia em Moçambique. Elas não terão nenhum eco em Washington. E se nos lembrarmos que quando Bolsonaro tentou um golpe, depois de ter perdido as eleições e que Biden interveio para dizer imediatamente que Lula tinha ganho as eleições, com Trump isso não acontecerá. Não acontecerá na América Latina, como não acontecerá em África, como não acontecerá em lado nenhum. 

Mensagens do Meeting Point
#36 viagem na luz

Mensagens do Meeting Point

Play Episode Listen Later Oct 20, 2024 2:04


devocional 2 joão leitura bíblica Eu, o ancião, dirijo-me à comunidade escolhida por Deus e aos seus filhos, a quem amo verdadeiramente. E não sou apenas eu quem os ama, mas todos quantos conhecem a verdade. É que a verdade está em nós e estará connosco para sempre. Que Deus, o Pai, e Jesus Cristo, seu Filho, nos concedam graça, misericórdia e paz, na verdade e no amor. 2 João 1-3 devocional Devemos tratar-nos uns aos outros nas palminhas. Sobretudo aqueles que nos sabemos parte integrante da mega família de Deus, já para não falar obviamente naqueles que têm responsabilidades ministeriais. Não significa isso que ajamos como florzinhas de estufa, mas sim que cultivemos a consciência da preciosidade de cada pessoa. Dirijamo-nos, assim, com elevação a todos os companheiros na fé, até porque são vidas preciosas que Deus ama incondicionalmente. Não esqueçamos que qualquer comunidade local é composta, não de tijolos ou números mas, por pessoas; logo quem diz amar a igreja ama incontornavelmente quem a compõe. Amemos de verdade e não de boca. Não percamos oportunidades de, equilibradamente, elogiar, encorajar e corrigir, os irmãos com quem convivemos, aceitando de bom grado quando forem eles a fazê-lo a nós. Lembremos que a lei do amor é interiorizada, logo implementada, por "todos quantos conhecem a verdade." E estes são os que já se renderam a Cristo, que não cessam de pedir para si e desejar aos outros: "Graça, misericórdia e paz, na verdade e no amor." - jónatas figueiredo

Convidado
Bangladesh: "Muhammad Yunus é a pessoa certa para acalmar uma sociedade muito polarizada"

Convidado

Play Episode Listen Later Aug 7, 2024 7:57


O vencedor do Prémio Nobel da Paz, Muhammad Yunus, foi designado para o cargo de chefe do Governo interino no Bangladesh. O economista, conhecido por ter reduzido a pobreza no país, disse estar pronto para assumir as responsabilidades. Luís Tomé, professor catedrático e investigador sénior do Instituto português de Relações Internacionais, considera que a escolha de Muhammad Yunus era a mais expectável, sublinhado que o nome do prémio Nobel da Paz era uma das exigências dos manifestantes. RFI: Muhammad Yunus foi designado para gerir o Governo interino no Bangladesh, ele que tentou formar o próprio partido em 2007. Esta nomeação era expectável?Luís Tomé, professor catedrático e investigador sénior do Instituto português de Relações Internacionais: Sim, era expectável. Por um lado, porque ele próprio já se tinha disponibilizado para poder governar o país, sobretudo como alternativa àqueles que são os partidos históricos dominantes da política do Bangladesh- para além das ditaduras militares e das Forças Armadas- ou seja, o da primeira-ministra que se demitiu e o Partido Nacional do Bangladesh. E, por outro lado, esta era uma das exigências dos manifestantes que tinham feito constar no caderno de reivindicações um Governo interino, precisamente liderado pelo economista e Prémio Nobel da Paz, Muhammad Yunus.Que lugar vão ter os estudantes na composição deste Governo interino?Eu vejo como difícil que os estudantes tenham lugar neste Governo. Certamente que haverá negociações e, portanto, pode haver um ou outro elemento das universidades, em particular, a fazer parte do Governo. Mas a situação é crítica e de grande instabilidade, porque com relativa facilidade o Bangladesh pode voltar a cair perante uma ditadura militar. Pode haver um golpe, por esta via mais civil, se não forem marcadas eleições. No passado já houve várias ocasiões de golpes e ditaduras militares e o Bangladesh sabe disso.Esta foi, de resto, a postura do secretário-geral da ONU, António Guterres, que veio defender a realização de eleições democráticas. Trata-se de uma prioridade para o país?O Governo de Muhammad Yunus é um Governo interino. Ele vai ter estabilizar o país, pôr a economia a funcionar e, sobretudo, gerar emprego- 40% dos jovens não estuda, nem trabalha. Ele vai ter de criar condições para marcar, no prazo razoável de um ano e meio a dois anos no máximo, eleições.Recorde-se que a primeira-ministra Sheikh Hasina, que acaba de renunciar, tinha sido eleita mais uma vez, embora com eleições muito, muito contestadas em Janeiro. Agora com o Governo interino, que resulta de uma negociação entre Forças Armadas e manifestantes, tem que haver um poder legitimado e eu estou em crer que isso acontecerá.Em 2006, Muhammad Yunus recebeu o Prémio Nobel da Paz pelos esforços económicos graças ao micro-crédito, este homem que é também conhecido como o banqueiro dos pobres. Considera que será capaz de responder aos desafios do Bangladesh? Ele tem as condições para o fazer porque está muito bem preparado. Ele é economista e, aliás, alguns até dizem que para além do Nobel da Paz também deveria ter recebido o Prémio Nobel da Economia. Ele vive num país tradicionalmente muito pobre, embora tenha havido um crescimento económico depois de 2009. Com esse conhecimento da realidade do Bangladesh, esse reconhecimento internacional e o background económico, acho que é a pessoa indicada para acalmar uma sociedade muito polarizada, dividida, contando com o apoio da comunidade internacional.Obviamente que o apoio externo- para um país que está nas circunstâncias em que Bangladesh está- é crucial e, portanto, eu acho que ele tem condições internas e externas para conseguir estabilizar o país, colocando-o de novo na rota do crescimento económico. Se as coisas ocorrerem como se espera, ele tem, naturalmente, as condições para ser eleito em eleições livres, apesar da suas idade.Muhammad Yunus tem 84 anos….Sim, já tem 84 anos, o que não lhe vai permitir muito tempo à frente dos destinos do país. Mas, creio que é a pessoa certa para colocar o Bangladesh nos carris do desenvolvimento e da estabilidade política. E se ele conseguir fazer isso, para além de tudo o que já fez no combate à pobreza e o que fez para outros países, deixará um legado importantíssimo para o futuro político do Bangladesh.A violência no Bangladesh começou com manifestações pacíficas dos estudantes contra as quotas na função pública, conferindo até 30% dos postos de trabalho a combatentes da guerra de independência. O Governo acabou por anular 95% das quotas, mas ainda assim, a violência culminou na morte de 400 pessoas. Temos estado aqui a falar da transição política. Considera que são também importantes mudanças estruturais nesta sociedade?Sim, são importantes. Do ponto de vista económico, é verdade que a primeira-ministra que saiu -fugiu- conseguiu aquilo que alguns até consideram uma espécie de milagre económico, sobretudo com desenvolvimento da indústria têxtil que emprega uma parte substancial da população do Bangladesh. E, aliás, houve uma série de anos em que a média de crescimento económico anual era de 6%.Mas o problema é que esse crescimento económico foi acompanhado por progressos de autoritarismo, sob o domínio da própria Liga Awami e da primeira-ministra e, portanto, alguns opositores foram presos. Por exemplo, a antiga primeira-ministra, a líder do Partido Nacional de Bangladesh e o Prémio Nobel da Paz chegou a ser detido, seis meses no início de 2014, porque também contestava a evolução do país.A líder da oposição que foi, entretanto, posta em liberdade…A primeira- ministra Sheikh Hasinaque, conhecida como Dama de Ferro, renunciou e fugiu para a Índia -alguma imprensa avança que o destino final será o Reino Unido- houve também demissões na polícia. O país terá condições para julgar os responsáveis por esta onda de violência?Eu creio que sim. Mas há aqui um papel importantíssimo das Forças Armadas. Aliás, não é caso único, já aconteceu em vários países da região como, por exemplo, no Paquistão. Lembremos que o Bangladesh é o antigo Paquistão Oriental, do qual se tornou independente em 1971, com o apoio da Índia. Eu não estou certo que a senhora demissionária vá para o Reino Unido. É muito provável que fique na Índia. Recordo também que esta é a terceira vez que ela se exila na Índia. Em 1975, quando o pai- o fundador e primeiro Presidente do Bangladesh, foi assassinado, ela exilou-se, regressando depois ao país. Em 1982, após o golpe militar no Bangladesh, ela volta a exilar-se. Esta é a terceira saída. Nós sabemos como alguns processos estão pacificados por uma espécie de acordo de não vingança e, portanto, não punição dos responsáveis de certo tipo de regime e de violência, neste caso em concreto.Mas podem optar pela amnistia dos responsáveis pela violência?Eu não sei qual é a negociação política que está em curso e o que vai decorrer nos próximos dias. Há sempre uma espécie de "pau de dois bicos". Por um lado, por uma questão de justiça, os responsáveis, designadamente da polícia, ou os activistas da Liga Chhatra do Bangladesh- que era uma filial estudantil do partido da primeira-ministra Sheikh Hasinaque que também instigou a violência contra outros manifestantes- poderão ser julgados.Todavia, isso pode continuar a fractura na sociedade.Ou então haverá uma espécie de acordo em que- tal como aconteceu em Portugal, depois do 25 de Abril- não se busca tanto a justiça e até alguma vingança para evitar polarização, conseguindo-se estabilizar o país. Mas isso é uma questão interna e os próprios vão ter que decidir com o apoio dos militares. Cada caso é um caso. Os próprios actores da sociedade conhecem melhor as circunstâncias e decidirão se prendem os responsáveis por estas estimadas 400 mortes, neste último mês e meio, ou se preferem procurar a pacificação, através de uma espécie de amnistia para quem esteve ligado ao regime da senhora Sheikh Hasinaque e, designadamente, à violência das últimas semanas.

Pr. Alexandre Sales
Voltemos à mesa do Senhor!

Pr. Alexandre Sales

Play Episode Listen Later Jul 8, 2024 68:22


Áudio extraído do culto do dia 07/07/2024 Voltemos à mesa do Senhor! A passagem de Mateus 26:17-30 descreve a instituição da Ceia do Senhor por Jesus durante a celebração da Páscoa. Ele compartilha pão e vinho com seus discípulos, simbolizando seu corpo e sangue, e prevê sua traição por um deles, Judas. Este evento é fundamental no cristianismo, marcando a introdução da Ressurreição de Cristo e refletindo importantes ensinamentos de amor, serviço, comunhão, gratidão, o novo pacto, esperança e autoexame. Esses princípios orientam os cristãos a viverem de maneira digna, promovendo a fé, a unidade e a esperança no futuro prometido por Deus. Lembremos com gratidão o sacrifício de Cristo e a promessa de um lugar na casa do Pai, renovando nossa esperança no Seu retorno e na eternidade com Ele. Que essa promessa nos inspire a viver com fé, amor e serviço, enchendo nossos corações de paz e conforto ao crermos em Sua Palavra.

Convidado
"Uma 'guerra civil fria' é possivelmente aquilo a que assistimos em França"- Álvaro Vasconcelos

Convidado

Play Episode Listen Later Jun 29, 2024 24:28


Em França, esta sexta-feira marca o fim da campanha para a primeira volta das legislativas antecipadas de domingo 30 de Junho, na sequência da dissolução do parlamento decidida há três semanas pelo Presidente da República, em resposta à pesada derrota do seu campo nas eleições europeias. Durante esta campanha extremamente curta, surgiu o retrato de uma França profundamente dividida, uma França que assusta os seus vizinhos na Europa, uma França descrente nas políticas até agora conduzida pelos tradicionais partidos de governação e com uma fracção significativa da sua população tentada pelo discurso da extrema-direita.Nestas três semanas de campanha, também se dramatizaram e se agudizaram as oposições, nomeadamente no campo de Macron que agitou inclusivamente o risco de guerra civil. Por outro lado, à medida que se foram normalizando as ideias e agendas da extrema-direita, diabolizou-se ainda mais a esquerda e algumas das suas figuras, como Jean-Luc Mélenchon.Estes foram alguns dos fenómenos que analisámos com Álvaro Vasconcelos, antigo director do Instituto de Estudos de Segurança da União Europeia.RFI: Em paralelo com uma banalização da extrema-direita, tem-se assistido a uma diabolização da esquerda. Qual é a base disso ?Álvaro Vasconcelos: Creio que, como em muitos sítios do mundo, há duas esquerdas. Há uma esquerda que é representada pelo Partido Socialista e pelos ecologistas, que é uma esquerda alinhada com os valores da integração europeia, alinhada com a ideia de que é preciso criar consensos na sociedade para que exista democracia, porque a democracia baseia-se na criação de um espaço público com alguns consensos essenciais. Depois, há uma esquerda de certa forma representada por um sector da França Insubmissa, muito particularmente por Mélenchon, que olha para esta questão dos consensos nacionais, de criar o quadro da convivência democrática entre diferentes forças, como algo contrário aos seus objectivos e, evidentemente, isto esteve presente na campanha. Por outro lado, nós temos uma particularidade em França hoje, que é, para além de existir uma frente de esquerda, a Nova Frente Popular, e um partido fortíssimo da extrema-direita. Temos ainda um centro, um partido que foi criado por Macron, que alguém chama de "partido do extremo-centro" -o próprio Macron usou essa expressão- e que, encontrando se numa situação extremamente difícil do ponto de vista político, procura chegar mais perto de objectivos que são pouco claros. Qual é o objectivo? Não é certamente de maioria absoluta, porque isso é absolutamente impossível. Mas procura chegar perto desses objectivos dizendo que "somos nós ou o caos". Isto é uma estratégia que já o general De Gaulle tem utilizado noutras circunstâncias e que é uma estratégia também condenada ao fracasso, porque é uma estratégia que radicaliza também a política francesa. Por exemplo, a declaração de Macron que estávamos "perto de uma guerra civil" é uma declaração extremamente grave, porque contribui para essa radicalização da sociedade e para a ideia que há fracturas na sociedade que são irreconciliáveis. Essa estratégia não tem tido sucesso, não terá sucesso e vai, de certa forma, contra os valores com que Macron tinha sido eleito pela primeira vez em 2017, quando apareceu como alternativa aos partidos políticos tradicionais, partidos que estavam desgastados por anos de governação sem resultado e apresentou-se como uma terceira força, o que tem acontecido várias vezes em França. E essa terceira força, para crescer e para existir, vai destruindo os partidos tradicionais e vai radicalizando sectores dos partidos tradicionais. Esse é um dos problemas. Outro problema que eu vejo, que é extremamente grave, é que as ideias da extrema-direita e, por exemplo, a ideia de há uma ameaça à identidade francesa, de que os imigrantes são uma ameaça que os valores e as conquistas como direitos para as comunidades homossexuais e LGBTQ, para os direitos das mulheres, etc, destroem a sociedade. Essas ideias extremamente reaccionárias e conservadoras que dividem profundamente os franceses, foram banalizando-se e aí a responsabilidade é de muita gente. Essa banalização ela dá-se, por um lado, porque a direita tradicional, em perda de velocidade e de eleitorado, sobretudo, foi pensando que teria mais sucesso, se assumisse as ideias da extrema-direita, porque iria retirar eleitorado à extrema-direita. Mas, como dizia o pai (Jean-Marie) Le Pen, as pessoas ao terem que escolher entre o original e a cópia, escolhem o original. O original é o racismo, mas eu acho que há muito mais sectores da sociedade francesa que contribuíram para essa banalização da extrema-direita.RFI: Nomeadamente a comunicação social, por exemplo. Há órgãos de comunicação social que partem do princípio de que a extrema-direita vai ganhar. Há também, inclusivamente canais de televisão que fazem campanha de forma assumida pela extrema-direita. Isto, no fundo, não vai contribuir também para orientar o voto dos franceses?Álvaro Vasconcelos: Sem dúvida que houve um papel importante e muito significativo daquilo que podemos dizer o "marketing da sociedade do espectáculo", em que um político radical, um político de certa forma "Bouffon", um político que cria controvérsia e que diz coisas violentas, aumentaria as audiências. E aí, evidentemente, nós sabemos que há canais de televisão francesa, como a CNews, que foram, digamos, empoderados por essa corrente e que hoje estão ao serviço claramente da Frente Nacional. Mas há outros sectores. Por exemplo, há uma série de intelectuais franceses que ainda gostam de se chamar de intelectuais. Eu dou o exemplo de Alain Finkelkraut que escreveu há já vários anos um livro que se chamava "L'identité malheureuse" (a identidade triste) em que ele dizia, apesar de ele ser filho de imigrantes, que no seu tempo, integrava completamente os valores franceses, que agora há comunidades que não integram plenamente os valores franceses e que vivemos num momento de uma "Identidade triste". A teoria da "grande substituição" também é uma teoria de um intelectual. Ou seja, nós temos que pensar que a produção intelectual tem impacto também nessas questões. Evidentemente que isto se dá num contexto que facilita o desenvolvimento dessas ideias reaccionárias e o voto contra, embora o voto contra assumiu essa ideologia como sendo a ideologia que lhe pode dar um outro tipo de vida -o que é absolutamente falso- como já se viu em muitos sítios do mundo. Mas o contexto favorável é o contexto da consciência de enormes desigualdades na sociedade. Foi também toda a política agora, nos últimos anos, do Banco Central Europeu aumentar as taxas de juro, a inflação provocada pela guerra e a falta de resposta a nível europeu, mas também global, a especulação financeira, tudo isso a que se chama, e com razão, o triunfo da ideologia económica neoliberal, para o qual não há alternativa. Isso criou uma consciência muito grande na sociedade francesa da desigualdade numa sociedade onde o valor da igualdade é extremamente forte. Lembremos que a França, tem como lema a Liberdade, Igualdade e a fraternidade. Os grandes princípios da Revolução Francesa. Mas a desigualdade tem uma força muito grande na sociedade francesa. É a consciência da desigualdade. Depois, a crise de 2008, acho que também contribuiu para o crescimento da extrema-direita.RFI: Estava a falar do neoliberalismo. Ele é, de certa forma, personificado e cristalizado na personagem de Emmanuel Macron. E, por oposto, temos também Jean-Luc Mélenchon, que também é uma figura que divide a sociedade francesa. Ambas essas figuras foram, de certa forma, rejeitadas pelos seus próprios aparelhos partidários durante esta campanha. Apesar disso, eles não respeitaram o seu "dever de reserva". Julga que isto pode também contribuir para orientar o voto dos franceses?Álvaro Vasconcelos: Certamente que essa é a questão-chave das eleições francesas. Como nós sabemos, são eleições com duas voltas. E o que será decisivo para voltar atrás? A extrema-direita e a resistência republicana e os votos a serem orientados para o candidato em melhores condições para derrotar a União Nacional, seja ele de que partido for. E é a demonização recíproca, a demonização que foi feita de Macron durante estes anos por um sector da França Insubmissa, e agora a campanha que é feita contra a França Insubmissa nesse período eleitoral em particular, não facilitarão que na segunda volta das eleições, quando for um candidato da França Insubmissa ou do partido do presidente, que os votos se canalizem de um para o outro. E isso junta-se ao facto de o anti-semitismo ter reaparecido em França. Isso é algo que nós não podemos negar. Quer dizer, a França é um país onde as correntes islamofóbicas são extremamente fortes. Mas se nós formos na nossa própria análise -e eu me incluo- menosprezamos a força que o anti-semitismo histórico tem ainda nas sociedades europeias. E com a crise, nós não nos podemos esquecer que nós acabamos de viver a crise do covid, que foi uma crise extremamente grave. A crise da pandemia afectou profundamente as pessoas e apareceram as teorias mais absurdas, isto muito antes da Guerra de Gaza. Isto começou a ganhar uma dimensão significativa, durante a crise do covid, quando se começou a equacionar a vacina e a própria epidemia com os interesses da finança internacional, ligando essa finança internacional a várias teorias conspirativas sobre os judeus. Isso eu ouvi em vários sítios, até em Portugal, onde o anti-semitismo é latente, mas não tem essa dimensão. De repente, teve em França, por causa das circunstâncias actuais, e isso contribui para que uma parte da população olhe para os judeus como uma ameaça, além de olhar para os muçulmanos, o que torna a questão do racismo extremamente complexa e extremamente grave. Porque, para ser coerente, nós temos que ser claramente contra a islamofobia e contra o anti-semitismo. E aí não há dúvida que o líder da França Insubmissa, Jean-Luc Mélenchon, não foi claro sobre essa questão, inclusive ao dizer que (o anti-semitismo) era "um problema residual". Ora, parecia-nos um problema residual, dado a dimensão da islamofobia, mas deixou de ser um problema residual. E não se deve desvalorizar nenhuma forma de racismo. Todas as questões que têm a ver com os direitos das pessoas, nomeadamente os direitos a não serem discriminados pela sua origem étnica, religiosa, nacional, etc. têm que ser tratados com enorme rigor, porque se contaminam uns aos outros e acabam por legitimar o horror, o absurdo do racismo.RFI: Relativamente à diabolização que tem havido, tanto de um lado como do outro, tem havido apelos para que, depois da primeira volta, os candidatos que fiquem em terceiro lugar nos seus círculos eleitorais, desistam da sua candidatura para fazerem barragem à Frente Nacional, no caso de ela estar presente na segunda volta. Todos os partidos concordaram, excepto o partido de Macron. Ou seja, a estratégia do "Ni-ni", como se diz aqui em França. É uma estratégia perigosa?Álvaro Vasconcelos: É uma estratégia muito perigosa, embora me pareça que é uma estratégia para a primeira volta das legislativas. É uma estratégia para tentar que o partido do Macron saia da situação extremamente difícil em que se encontra, aparecendo como o único partido que não teria nenhuma corrente extremista, que seria um partido do centro. Mas eu acho que na segunda volta, as coisas vão se colocar de forma muito diferente, algo que eu estou absolutamente convencido. Temos que relembrar que se a nova Frente Popular concorre com essa sigla, é que cada um dos partidos tem os seus próprios deputados em círculos diferentes e as pessoas sabem quem é o seu respectivo deputado. E quando forem candidatos, o Partido Socialista, os Ecologistas e o Partido Comunista, a transferência de votos do partido de Macron para esses candidatos vai passar e vice-versa. Quando forem candidatos da França Insubmissa e do partido do Macron, vai já ser muito mais difícil a transferência de votos. Mas eu penso que vai ter muito mais a ver com os candidatos específicos do que com os partidos em geral. Embora nós tenhamos visto, nos últimos dias, uma série de políticos e até intelectuais franceses a fazer abaixo-assinados a dizer que nunca votariam na extrema-direita, nem na França Insubmissa. Evidentemente que dizer isso hoje é extremamente perigoso, é grave. Estou a pensar como, por exemplo, em Manuel Valls e o caso e outros dirigentes. Hoje, eu penso que estes responsáveis não vão mudar de posição. Mas acho que os eleitores e mesmo os candidatos, quer do partido de Macron, quer do Partido da França Insubmissa, nos sítios em que tiver um candidato da extrema-direita pela frente, muitos deles irão apelar ao voto contra a extrema-direita. Vamos ver. Isso aí é um grande ponto de interrogação, mas não está bem encaminhado para que essa frente republicana exista. Mas temos que pensar que são em duas voltas as eleições e que estamos na primeira volta.RFI: Mencionou há pouco o risco de guerra civil que foi agitado nestes dias pelo Presidente da República. Julga que este é um risco plausível?Álvaro Vasconcelos: Acho isso um absurdo. Quando estive no Brasil nas vésperas da eleição do Bolsonaro, escrevi um artigo em que falei de "uma guerra civil fria", ou seja, uma guerra em que não há batalha, não há sangue, mas há uma destruição política significativa, como no Brasil, com a vitória do Bolsonaro. Uma guerra civil fria é possivelmente aquilo a que nós estamos a assistir em França, com uma sociedade extremamente polarizada como era a do Brasil, com a subida do Bolsonaro e seus apoiantes e com os partidos e pessoas a colocarem-se em dois campos absolutamente irredutíveis. A gravidade de se dizer "guerra civil" sem explicar o conteúdo, é que se está a dizer que amanhã os franceses se podem matar uns aos outros. É muito possível, perante a vitória da extrema-direita que haja em França manifestações que ganhem alguma dimensão violenta. Mas isso não tem nada a ver com uma guerra civil. Tem a ver com a revolta que a vitória da extrema-direita vai provocar e depois, como é que a polícia vai reagir. Tudo isso pode criar uma situação extremamente difícil. Mas dizer que se está em situação de guerra civil é também um velho discurso extremamente perigoso, porque é um discurso que foi usado pela extrema-direita para dizer que o que se passava nos bairros periféricos de Paris era um ambiente de guerra civil entre os franceses e os muçulmanos. Não era disso que Macron estava a falar. Estava a falar da clivagem entre a extrema-direita e a esquerda mais radical. Mas ele está a deitar fogo sobre o fogo. E não se percebe como é que um político eleito com uma política centrista (diga isto), a não ser numa situação de desespero, porque aquilo que ele tinha pensado que ia acontecer ao dissolver a assembleia, não se deu. Ele pensaria que a esquerda não se iria unir porque era o que tinha acontecido durante as europeias e portanto, o seu partido apareceria como sendo a única alternativa face à extrema-direita. Não foi assim. Criou-se uma nova Frente Popular, que é hoje a verdadeira alternativa à extrema-direita, embora esteja convencido que sem uma aliança entre a esquerda e o centro, em França, não se derrota a extrema-direita, mas não se pode polarizar a situação política ainda mais do que ela está.RFI: No fundo, com esta dissolução, a vítima colateral de tudo isto não terá sido o próprio campo de Macron que aparece ainda mais isolado depois desta refundação política?Álvaro Vasconcelos: Eu acho que o campo de Macron já estava extremamente fragilizado, que a dissolução foi uma tentativa um pouco desesperada para dar ao campo centrista uma força nova que falhou, mas se vir o resultado das europeias em que o partido de Macron teve 14,6%, já estava um partido com muitos problemas numa Assembleia Nacional extremamente dividida, em que o Partido de Macron tinha cada vez mais dificuldade em aprovar fosse o que fosse. Possivelmente havia outras alternativas, como dizem alguns dos políticos do campo de Macron, até o primeiro-ministro Gabriel Attal. Eu diria que, em tempos normais, o apelo ao voto dos eleitores é o fundamento da democracia e, portanto, isso acontece em imensos países do mundo em que, perante um impasse político significativo, se pede ao eleitorado para votar. Isso funcionava bem quando a democracia liberal era um regime que não era contestado de uma forma radical por forças iliberais de extrema-direita. Hoje, pelo contrário, esta situação, que é extremamente perigosa para a democracia. Nós hoje temos medo do voto e temos razão para ter medo do voto. Isto, para além da questão do timing, acho que é uma questão mais de fundo. Eu lembro que quando o Berlusconi perdeu pela primeira vez as eleições em Itália, houve uma discussão sobre convocar novas eleições e o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, foi à Itália para dizer "não façam eleições, porque se houver eleições, será o partido Cinco Estrelas que vencerá". E não houve eleições. Puseram um tecnocrata, o Mario Monti, a governar a Itália e depois houve eleições, o Cinco Estrelas governou em aliança com Salvini e hoje temos a Meloni e a extrema-direita no poder na Itália. Ou seja, o medo das eleições é um problema grave da democracia. Mas a gente percebe porquê. Agora, onde eu seria crítico em relação à dissolução, não é que a dissolução da assembleia não seja um acto legítimo. É um acto que devia ser clarificador da situação política, mas devia ter sido feito noutras circunstâncias, não no momento em que a extrema-direita saía de umas eleições europeias muito reforçada. E o Presidente tinha esse poder de decidir quando dissolver a Assembleia e não com o impulso que a extrema-direita já tinha das europeias de fazer o país ir a eleições. Só mesmo com base naquele cálculo de que a esquerda não seria unida é que Macron pode ter pensado que faria sentido fazer eleições. Eu não entro naquelas análises psicológicas que estão hoje na moda em França, que é que o Macron se quis suicidar. Há uma série de análises que são do domínio psicológico. Eu acho que foi uma opção política, uma opção política feita no timing errado, uma opção política que era, penso eu, inevitável, cedo ou tarde. Porque se não houver uma clarificação política antes, há um problema muito mais grave para a democracia francesa, que é a vitória da Marine Le Pen em 2027. Então a extrema-direita tem a presidência e o Parlamento e aí estamos noutra França, noutra Europa e estamos numa numa situação de extrema gravidade. Travar o caminho da Marine Le Pen para a presidência é um objectivo essencial da política. Agora, para fazê-lo, tem que se fazer de forma que, de facto, trava o caminho. Porque mesmo que o partido da Marine Le Pen tenha a maioria absoluta, a coabitação não vai desgastar o partido da Marine Le Pen, na minha opinião, porque eles vão passar os três anos e tal do governo a dizer que não podem governar e não podem fazer aquilo que querem, porque o Presidente não deixa, porque o Tribunal Constitucional não deixa, porque não podem fazer referendos que alterem a Constituição e que todas as suas propostas, algumas delas extremamente perigosas, como retirar direitos aos franceses com dupla nacionalidade, todas essas propostas não avançam porque são bloqueadas pelo Tribunal Constitucional e que é preciso fazer um referendo e só podem fazê-lo se tiverem a presidência. Portanto, será extremamente perigoso.RFI: Entretanto, esta semana, o chanceler alemão expressou os seus receios relativamente ao desfecho destas eleições, que têm implicações também para a Europa.Álvaro Vasconcelos: Sem dúvida. E aí estamos num capítulo em que, com todas as críticas que podemos fazer e devemos fazer, à incapacidade que o Macron teve de unir a sociedade francesa e de, apesar de ele ter tido que enfrentar a crise do covid, que foi extremamente difícil, a crises dos "coletes amarelos" etc... o balanço do ponto de vista interno é claramente negativo, porque senão também nós teríamos uma situação em que estamos. Mas ao mesmo tempo, e no domínio europeu, a França foi um país extremamente importante nestes anos. Macron, desde o discurso da Sorbonne, tem uma visão para a Europa, visão que faltava aos outros Estados-Membros. Foi muito importante para o plano de recuperação e resiliência a seguir ao covid. A Europa construiu-se e tem-se construído desde a sua fundação no eixo franco-alemão. Ora, se a França for controlada pela extrema-direita, só será totalmente controlada se essa tragédia acontecer em 2027. Mas com um governo de extrema-direita, a dinâmica europeia da França e a capacidade da França de influenciar a política europeia será muito diminuta. O eixo franco-alemão será muito mais frágil e temos que pensar que o chanceler alemão também saiu enfraquecido das eleições europeias, para tornar a questão mais complicada. O partido da extrema-direita foi o segundo partido mais votado, os partidos da coligação ficaram todos atrás quer da CDU, quer da extrema-direita. E quando se olha para os Landers de Leste -é um susto- a extrema-direita é dominante nos landers da antiga Alemanha do Leste. Depois, há a Itália. O terceiro maior país europeu tem um governo de extrema-direita. Portanto, se tiver um governo de extrema-direita em França e uma Itália dominada pela extrema-direita e uma Alemanha enfraquecida, teremos um problema gravíssimo para a Europa. Ou seja, eu diria que o chanceler alemão não está preocupado apenas com a situação francesa. Deve estar preocupado com a sua própria situação, com o peso da Meloni na Itália, e espero que ele tenha o mesmo nível de preocupação que eu tenho. E, evidentemente, com a situação francesa. Embora no domínio da coabitação, o Presidente francês continuará a ter muito peso nas questões europeias, mas muito enfraquecido. 

Mensagens do Meeting Point
#52 até Cristo

Mensagens do Meeting Point

Play Episode Listen Later May 22, 2024 2:12


devocional coríntios leitura bíblica Quando cheguei a Tróade para anunciar o evangelho de Jesus Cristo, o Senhor deu-me boas oportunidades para o fazer. Mas não conseguia estar descansado, por não ter encontrado o meu companheiro Tito. Por isso despedi-me e fui para a Macedónia . Bendito seja Deus que faz com que a vitória de Cristo seja vista também nos nossos trabalhos. Por nosso intermédio vai Deus espalhando por toda a parte o perfume do conhecimento de Cristo. Nós somos como o aroma de Cristo para Deus, tanto para os que se salvam como para os que se perdem. Para uns este perfume é mortal: leva-os à morte; para outros é perfume de vida: dá-lhes a vida. Quem é que estará à altura de uma tal missão? Nós não somos como muitos outros que fazem negócio com a palavra de Deus. Nós falamos com sinceridade diante de Deus que nos enviou, em união com Cristo. 2 Coríntios 2.12-17 devocional Aproveitemos cada aberta para dar a saber o quanto Jesus fez por nós. É d'Ele que gostamos, espontaneamente, de falar à boca cheia. Não há como não partilhar a gratidão que sentimos por Quem nos salvou e preencheu a alma. Fiquemos em pulgas sempre que Deus nos entreabrir portas para falar do Seu amor. Mova-nos um santo incómodo para percebermos onde e como Deus nos quer usar. Estejamos prontos para nos juntar a Ele, nas vidas e nos locais em que já está a trabalhar, deixando continuamente um rasto de fé. “E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do Seu conhecimento.” Espalhemos o Seu aroma todos os dias, em diferentes momentos, de forma a que muitos se encantem, não por nós mas, por Aquele que habita em nós. Lembremos que “para Deus somos o bom perfume de Cristo”, pelo que nos compete difundir o Seu cheiro inconfundível. Quem for idóneo acabará por entender que se deve posicionar adequadamente perante o Salvador. Quanto aos que coloquem em causa a nossa motivação ou vivência espirituais, recordemos que só temos que temer o escrutínio do Alto, pois, “falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.” - Jónatas Figueiredo

Arauto Repórter UNISC
Renovando a Esperança: Em Busca de Novos Começos

Arauto Repórter UNISC

Play Episode Listen Later May 6, 2024 3:58


Nestes dias sombrios, em que as lágrimas se misturam com as águas que inundam nossas terras, é fácil perder a esperança. Mas mesmo nas horas mais escuras, o sol ainda brilha além das nuvens. A cada amanhecer, somos lembrados de que a vida continua, e com ela, a oportunidade de recomeçar. As chuvas podem ter levado nossos bens materiais, mas não podem tirar nossa resiliência, nossa solidariedade e nossa capacidade de nos reerguer. Enquanto as águas do Guaíba ainda teimam em não voltar ao seu leito, nossos corações se enchem de coragem para enfrentar os desafios que estão à nossa frente. Nas ruas enlameadas, nas casas reviradas, começam os mutirões de limpeza, as campanhas de solidariedade e os abraços reconfortantes. Porque juntos somos mais fortes, e é na união que encontramos a força para superar as adversidades. Lembremos das palavras de Haruki Murakami: "Quando saíres da tempestade já não serás a mesma pessoa. Só assim as tempestades fazem sentido." Cada desafio, cada obstáculo, nos transforma e nos fortalece. E mesmo que os dias difíceis pareçam intermináveis, tenhamos a certeza de que tudo ficará bem. Ainda que as feridas demorem a cicatrizar, ainda que as lágrimas teimem em cair, o tempo há de trazer consigo a cura e a esperança renovada. Por isso, não percamos a fé, não percamos a determinação. O sol voltará a brilhar sobre nossas cabeças, e o arco-íris surgirá no céu como um sinal de que dias melhores estão por vir. Que esta mensagem possa tocar os corações de todos que nos ouvem, e que juntos possamos olhar para o futuro com confiança e otimismo. Que cada recomeço seja uma oportunidade de crescimento e de renovação. E que, acima de tudo, possamos sempre encontrar conforto e esperança na certeza de que nunca estamos sozinhos.

Assunto Nosso
Renovando a Esperança: Em Busca de Novos Começos

Assunto Nosso

Play Episode Listen Later May 6, 2024 3:58


Nestes dias sombrios, em que as lágrimas se misturam com as águas que inundam nossas terras, é fácil perder a esperança. Mas mesmo nas horas mais escuras, o sol ainda brilha além das nuvens. A cada amanhecer, somos lembrados de que a vida continua, e com ela, a oportunidade de recomeçar. As chuvas podem ter levado nossos bens materiais, mas não podem tirar nossa resiliência, nossa solidariedade e nossa capacidade de nos reerguer. Enquanto as águas do Guaíba ainda teimam em não voltar ao seu leito, nossos corações se enchem de coragem para enfrentar os desafios que estão à nossa frente. Nas ruas enlameadas, nas casas reviradas, começam os mutirões de limpeza, as campanhas de solidariedade e os abraços reconfortantes. Porque juntos somos mais fortes, e é na união que encontramos a força para superar as adversidades. Lembremos das palavras de Haruki Murakami: "Quando saíres da tempestade já não serás a mesma pessoa. Só assim as tempestades fazem sentido." Cada desafio, cada obstáculo, nos transforma e nos fortalece. E mesmo que os dias difíceis pareçam intermináveis, tenhamos a certeza de que tudo ficará bem. Ainda que as feridas demorem a cicatrizar, ainda que as lágrimas teimem em cair, o tempo há de trazer consigo a cura e a esperança renovada. Por isso, não percamos a fé, não percamos a determinação. O sol voltará a brilhar sobre nossas cabeças, e o arco-íris surgirá no céu como um sinal de que dias melhores estão por vir. Que esta mensagem possa tocar os corações de todos que nos ouvem, e que juntos possamos olhar para o futuro com confiança e otimismo. Que cada recomeço seja uma oportunidade de crescimento e de renovação. E que, acima de tudo, possamos sempre encontrar conforto e esperança na certeza de que nunca estamos sozinhos.

Mensagens do Meeting Point
#35 até Cristo

Mensagens do Meeting Point

Play Episode Listen Later Apr 29, 2024 2:58


devocional coríntios leitura bíblica Irmãos, não pensem como crianças. Quanto à maldade sim, sejam inocentes como crianças. Mas no pensamento sejam adultos. Diz a Sagrada Escritura : É por meio de homens que falam outra língua e pela boca de pessoas estranhas que eu vou falar a este povo. E nem mesmo assim eles me vão prestar atenção . Portanto, o falar línguas desconhecidas pode ser um sinal de Deus, mas é para os que não creem, não é para os crentes. Ao contrário, o declarar a palavra de Deus não é para os descrentes, mas para os que creem. Se toda a igreja se reunisse e todos começassem a orar em línguas desconhecidas e chegasse uma pessoa qualquer ou algum não-crente, diria que estão doidos. Mas se todos declararem a palavra de Deus e chegar alguém não-crente ou uma pessoa qualquer, será levado pelas palavras de todos a refletir e a reconhecer os seus erros. Os seus pensamentos secretos virão à luz do dia e, inclinando-se, adorará a Deus e confessará que Deus está realmente presente no vosso meio. 1 Coríntios 14.20-25 devocional Cuidado com a valorização desmesurada que damos a certo tipo de dons. Além de revelarmos falta de entendimento, procedemos de forma lamentavelmente infantil. O Espírito Santo jamais nos capacita para que nos exibamos. O Seu intuito é burilar-nos, nunca envaidecer-nos. Dispamo-nos da malícia e vistamo-nos de humildade. Rompamos com a adoração de fachada, rica em aparato mas pobre em substância. Lembremos que em tempos idos nem sequer as línguas estranhas proporcionaram uma viragem para Deus. Há que ter em conta que os picos de êxtase espiritual podem muito bem tornar-se uma barreira para que gente sincera chegue à fé. Uma torrente de sons enigmáticos pode confundir mentes receptivas ao Evangelho. Privilegiemos a proclamação sóbria e compreensível da Palavra de Deus. Adoremos fervorosamente a Deus sem descurar a proclamação discernida aos nossos contemporâneos. A verdade de Deus quer-se partilhada de maneira inteligível proporcionando, a quem a ouça, o convencimento da rebeldia humana. Concorramos para que os que nos rodeiam tomem consciência de que são, como nós, pecadores e também precisam de se reconciliar com Deus. Contribuamos para que mais se arrependam e passem a acatar de bom grado o Seu amoroso domínio. - Jónatas Figueiredo

POEMAS DO OLHAR FIXO NA ALMA
POEMAS DO OLHAR FIXO NA ALMA - Título da Poesia: LEMBREMOS DE DEUS

POEMAS DO OLHAR FIXO NA ALMA

Play Episode Listen Later Apr 28, 2024 1:05


Convidado
“O Sudão vive num caos humanitário”

Convidado

Play Episode Listen Later Apr 16, 2024 11:05


A comunidade internacional reuniu-se esta segunda-feira, 15 de Abril, em Paris e comprometeu- se a ajudar o Sudão com mais de 2 mil milhões de dólares. Há um ano que os confrontos entre as diferentes facções militares mergulharam o país numa guerra civil violenta, deixando cerca de 25 milhões de sudaneses, cerca de metade da população, a precisarem de ajuda humanitária. Em entrevista à RFI, a professora de Relações Internacionais na Universidade de Coimbra, Daniela Nascimento, considera que o país vive numa situação de caos humanitário.RFI: O Sudão está em guerra há um ano. Qual é o actual estado do país?Daniela Nascimento, professora de Relações Internacionais na Universidade de Coimbra: A situação actual no Sudão é de uma crise humanitária que se agrava a cada dia que passa. São 12 meses de uma guerra particularmente violenta, confrontos que não poupam a população civil e com um custo humano significativo. Estima-se que cerca de 15 mil pessoas já tenham morrido, em resultado dos confrontos entre os dois grupos militares.O custo humano também se verifica do ponto de vista do número de pessoas que se viram forçadas a sair ou a deslocar-se no Sudão. Uma estimativa das Nações Unidas revela que pelo menos 8 milhões de pessoas estão deslocadas forçadamente, cerca de 2 milhões procuraram refúgio nos países vizinhos, como é o caso do Chade, Egipto e Sudão do Sul. Estamos a falar de países que também são bastante instáveis e frágeis, o que também não facilita a sua situação, nem a sua segurança.A situação actual [no Sudão] é de caos humanitário. Uma das maiores crises humanitárias que vivemos no mundo hoje em dia.A ONU alerta para a vaga de refugiados, se não se fizer nada. O que precisa de ser feito para evitar que esta situação se torne pior? Se é possível, ainda, tornar-se pior…Se a guerra continuar, eu diria que é sempre possível a situação tornar-se pior. A meu ver, a única maneira de parar a situação de caos humanitário-mas também do ponto de vista daquilo que é a garantia de assistência humanitária à população sudanesa- é acabar com a guerra. Cerca de metade da população sudanesa, 25 milhões de pessoas, dependem de ajuda humanitária de organizações internacionais e não governamentais que têm imensa dificuldade em manter-se activas no terreno, em virtude das condições de insegurança.As partes beligerantes já afirmaram a sua resistência à presença de actores internacionais. Há uns meses, as próprias Nações Unidas foram consideradas “persona non grata” no território sudanês. A única forma de parar com esta situação é parar a guerra e encetar esforços direcionados à tentativa de resolução e ao diálogo entre as partes. O que, honestamente, me parece difícil, mas que deve pelo menos tentar-se.A comunidade internacional está preocupada com a situação de fome iminente no país. Há dificuldades no acesso à saúde. Como é que se deixou o Sudão chegar a esta realidade?Eu diria que, por variadíssimas razões, a comunidade internacional não está suficientemente atenta, nem em alerta para a situação humanitária que se vive no Sudão. Uma dessas razões tem a ver com um certo grau de negligência para com um país que se tornou pouco relevante para a comunidade internacional e para a agenda internacional. A partir do momento em que se assinou o acordo de paz, em 2011, com o Sul e depois, obviamente, em virtude das circunstâncias que vivemos, pelo menos desde Outubro do ano passado, com todo o foco mediático e, sobretudo, com o envolvimento de grandes potências- ou de potências que poderiam ter aqui um papel mais significativo do ponto de vista negocial- a estar direcionado para aquilo que se passa no Médio Oriente e em Gaza, desviando a atenção mediática do Sudão.O Sudão está a ser vítima de esquecimento? Sim, o Sudão é vítima de esquecimento e não é só de agora. Há muitos anos que se verifica uma situação de grande fragilidade política, social, económica e de segurança. Eu diria que desde 2011, quando o Sudão do Sul se torna independente e pouco tempo depois resvala para uma guerra civil, que a comunidade internacional abandonou aquilo que era o seu compromisso com um processo de estabilização no território sudanês.Considero que há aqui uma responsabilidade clara por parte da comunidade internacional que inicialmente estava muito comprometida com a estabilização do país- nomeadamente os Estados Unidos e a própria União Europeia. Em virtude das circunstâncias de se ter posto fim formal à guerra, houve uma desresponsabilização daquilo que é um caminho mais difícil, resultando em mais um episódio de guerra e de enorme instabilidade no Sudão. Isto tem um custo humano significativo para uma população que espera há décadas por uma oportunidade de paz.Há relatos de crimes contra a humanidade, nomeadamente de mulheres violadas por militares. Como é que se poderá fazer justiça num país onde as instituições não funcionam?É difícil fazer justiça no Sudão. Lembremos que o antigo Presidente sudanês- deposto por via daquilo que foi a revolução civil e democrática em 2019- está preso no Sudão à espera de ser julgado por crimes de guerra e crimes contra a humanidade. Violações graves que foram cometidas por Omar al-Bashir durante os 30 anos em que esteve no poder.No entanto, as autoridades sudanesas recusaram-se a enviar Omar al-Bashir para o Tribunal Penal Internacional-TPI- onde está indiciado por esses crimes. Aquela ideia de que as instituições sudanesas, no momento da transição democrática, iriam encarregar-se do seu julgamento e da justiça devida não se verifico, porque o país não tem instituições capazes de levar a cabo esses processos.A verdade é que vivemos hoje no Sudão uma situação de extensiva prática de violações graves dos direitos humanos, dos quais a violação como arma de guerra tem sido prática recorrente, sobretudo em regiões controladas pelas Forças de Apoio Rápido, lideradas pelo general Mohamed Hamdan Dagalo, mas não exclusivamente. Os relatos têm sido muito mais significativos do lado das forças contrárias às Forças Armadas sudanesas.Esta guerra opõe o exército comandado pelo general Abdel Fattah al-Burhan contras as Forças Paramilitares de Apoio Rápido, lideradas pelo general General Mohamed Hamdan Dagalo. A última vez que se falou em negociações, ou num cessar-fogo foi há seis meses. O que é que impede as partes de voltarem à mesa de negociações?Nenhuma das figuras que lidera esta guerra está disponível a ceder. Tornou-se, de facto, uma guerra pelo poder entre duas figuras de relevo, do ponto de vista daquilo que tem sido a trajectória histórica do Sudão, muito marcada pela forte presença dos militares nas estruturas governativas. Aquilo que é uma relutância para negociar resulta de uma tentativa de tomar o poder, por ambas as partes, pelo todo. Nos últimos meses, assistimos ao périplo do general Mohamed Hamdan Dagalo pelo continente africano, encontrando-se com altas figuras e representantes da União Europeia, numa espécie de campanha de charme para tentar ser legitimado enquanto actor político no Sudão. Mas a verdade é que estamos perante dois militares que têm uma lógica de actuação que é sobretudo de luta pelo poder.Lembremos que o general Mohamed Hamdan é responsável por crimes contra a humanidade e de genocídio cometidos no Darfur, em 2003, enquanto líder das chamadas milícias Janjaweed, patrocinadas pelo Governo de Omar al-Bashir, aquando da disputa militar que surgiu na sequência do processo de paz mais alargado com o Sul. Estamos a falar de duas pessoas que não estão minimamente comprometidas com a paz, com a estabilidade e nem com a transição democrática. Trata-se de uma luta pelo poder e- até esse poder ser conquistado pela força- é desta forma que estes dois líderes se vão posicionar. A não ser que haja uma lógica de maior assertividade por parte da comunidade internacional.Ontem, na Conferencência Internacional de Paris, a comunidade internacional anunciou mais de 2 mil milhões de dólares de ajuda humanitária para o Sudão. Esta ajuda é suficiente? A ajuda humanitária nunca é suficiente. Os apelos das organizações humanitárias nunca são correspondidos com os montantes necessários. Chegamos, a dada altura, a uma circunstância em que a própria assistência humanitária que se consegue- por muito fundamental que seja para a sobrevivência diária de milhares e milhões de pessoas- é sempre, de alguma maneira, insustentável do ponto de vista daquilo que é a necessidade de uma solução ou de uma resposta muito mais alargada. Todavia, demonstra, pelo menos, alguma vontade em recuperar alguma atenção relativamente àquilo que se passa no Sudão.Num país onde os Médicos Sem Fronteiras afirmam que morrem crianças de duas em duas horas. Onde crianças são recrutadas para o conflito. Toda esta situação que parece não ser reconhecida pela comunidade internacional e que é reveladora de uma crise humanitária sem precedentes…[Reveladora] de uma crise humanitária e de uma guerra sem regras. Estamos cada vez mais perante circunstâncias de um conflito violento, onde nenhumas das partes respeita as regras de direito internacional e humanitário.O recrutamento de crianças soldado, a destruição extensiva e deliberada de infra-estruturas civis, estima-se que cerca de 80% das infra-estruturas médicas no Sudão tenham sido destruídas. Há um total desrespeito por aquilo que são as garantias e salvaguardas de direitos e de princípios fundamentais. Estão em causa estes [direitos] naquilo que é uma guerra violenta nas ruas, nas cidades, e onde a própria destruição de infra-estruturas civis, a utilização de civis como alvos da guerra, se tornou uma estratégia deliberada de ambas as partes, numa tentativa de conquistar o tal poder que se pretende.O Reino Unido anunciou novas sanções contra as empresas que apoiam os beligerantes. Esta pode ser uma solução? As sanções são sempre um instrumento possível de activar nestas circunstâncias e aqui têm, obviamente, um intuito. Neste caso concreto, as sanções anunciadas pelo ministro dos Negócios Estrangeiros britânico vêm exactamente nesse sentido, sendo direcionado a indivíduos ou estruturas que, de alguma maneira, estão a suportar a guerra no Sudão. Procuram minar um pouco aquilo que são as condições materiais para o desenvolvimento desta guerra.Contudo, não podemos esquecer, por exemplo, aquilo que tem sido o apoio à guerra por parte de países vizinhos ou não tão próximos a esta guerra. Refiro-me ao envolvimento de Wagner, apoiando as Forças de Apoio Rápido. As ligações muito importantes do ponto de vista daquilo que foi o patrocínio, quanto mais não seja no início dos confrontos militares, de países como a Arábia Saudita, o Qatar, os Emirados Árabes Unidos, que têm uma responsabilidade fundamental neste processo.As sanções são um instrumento possível, mas não são a solução para a resolução desta guerra.

Mensagens do Meeting Point
#09 até Cristo

Mensagens do Meeting Point

Play Episode Listen Later Jan 24, 2024 2:31


devocional coríntios leitura bíblica Portanto, todos nos devem considerar como quem está ao serviço de Cristo e encarregados de anunciar os mistérios do plano de Deus. Ora o que se exige a uma pessoa destas é que seja fiel. Pouco me importa ser julgado da vossa parte ou da parte de qualquer tribunal humano. Eu nem sequer me julgo a mim mesmo. De facto, a consciência não me acusa de nada. Mas nem por isso me considero sem culpas. Quem me julga é o Senhor. Por isso não julguem antes de tempo; esperem que venha o Senhor. Ele é que há de iluminar o que está às escuras e dará a conhecer as intenções secretas de cada um. E então cada um receberá a devida aprovação da parte de Deus. 1 Coríntios 4.1-5 devocional Se tivermos de ser avaliados por terceiros que nos tomem como servos. Bom é que nos vejam como pessoas dedicadas a Jesus, totalmente dispostas a obedecer-Lhe. Estejamos prontos para agir em favor dos Seus interesses, relegando a vontade pessoal para plano secundaríssimo. Rememos de forma concertada com o pulsar do coração de Jesus. Busquemos agradar-Lhe, trabalhando com zelo e excelência. Sejamos bons administradores do Seu ensino, mantendo-nos fieis em qualquer circunstância. Se há rasto que devemos deixar por onde passemos é a lealdade a Cristo. Nada se deve sobrepor ao compromisso com Ele lavrado. Mesmo que nos gozem ou julguem não arrepiemos caminho. O “juízo humano” é mesquinho e falacioso. Evitemos ceder-lhe. Não nos deixemos amedrontar pelo que pensam de nós. Resistamos à tentação de cair no logro da tirania da opinião pública. Importe-nos, sobretudo, o aceno favorável do Mestre. O resto é paisagem e, por sinal, pouco atractiva. Lembremos sempre que quem nos “julga é o Senhor”. Sim, no momento que entender apropriado, revelará “os desígnios dos corações e então cada um receberá de Deus o louvor”. Esqueçamos os louros terrenos e procuremos mas é o Seu aval. - jónatas figueiredo

O Diário de Uma Atleta Escorpiana
Meditação Mago Branco

O Diário de Uma Atleta Escorpiana

Play Episode Listen Later Jan 2, 2024 38:08


Lembremos que hje estamos no kin 74 mago e também no giro (ano) do mago o que potencializa a vibração desse selo Vamos vibrar no amor na intemporalidade e não tempo --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/claudia-cereser/message

Esportes
Paris 2024: mais de 80% das obras já estão prontas para os Jogos Olímpicos

Esportes

Play Episode Listen Later Dec 31, 2023 6:07


Chegamos a 2024! O ano dos Jogos Olímpicos de Paris. E como anda a preparação? Para o presidente do Comitê Organizador, Tony Estanguet, é a imagem da França que está em jogo.   "Um ano que se anuncia grandioso para o esporte francês, para a França. Vamos acolher o mundo, o maior evento e que não organizamos há cem anos", destaca o ex-canoista. "É mágico entrar neste 2024 com ambição, com determinação. Os desafios são numerosos, mas estamos felizes de ver as condições em que se preparam os Jogos Paris 2024. As infraestruturas estão no prazo, o nosso orçamento está equilibrado e o projeto é formidável. Para passar a imagem de uma França que brilha, que é atrativa que está a altura desse nível de ambição", completa.   "Este projeto avança bem, estamos cumprindo nossas ambições, serão os primeiros jogos paritários, os primeiros a reduzirem pela metade as emissões de carbono e com inovações, como a cerimônia de abertura pela primeira vez espalhada pela cidade, com competições abertas ao grande público. É é importante demonstrar que a França tem essa capacidade. Claro que há desafios, há críticas. É importante escutar as expectativas de todos, mas os Jogos avançam e precisamos cumprir os compromissos que assumimos", conclui Estanguet.    Faltando alguns meses para a abertura, o calendário das obras está em dia. De acordo com a Solideo, empresa responsável pelas obras olímpicas, 85% delas estão terminadas no fim de 2023.  Resultado de um esforço coletivo, que contou com 30 mil trabalhadores, e de ambição nos prazos de entrega das novas instalações. “Lembremos que em 2018, todo mundo pensava que a França terminaria as obras olímpicas em cima da hora e que custaria muito caro. Na verdade, nós lançamos o desafio de terminar tudo até 31 dezembro. E ao estabelecer essa data, 31 dezembro, fizemos com que todos se preparassem com esse mesmo prazo”, explica Nicolas Ferrand, diretor-executivo da Solideo. Vila Olímpica será entregue em marçoEm breve, o barulho das máquinas vai desaparecer. E dar lugar à vibração dos torcedores. O futuro alojamento dos atletas está recebendo os últimos detalhes. Repartida entre os municípios de Saint-Denis e Saint-Ouen, no subúrbio norte de Paris, a Vila Olímpica é uma das 70 obras confiadas à Solideo. A entrega das chaves está marcada para 1° de março. A partir daí, o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralípicos assume a tarefa de decorar os apartamentos para receber mais de 10 mil atletas e 4500 acompanhantes.  Até agora, foram vendidos 7,6 milhões de ingressos para os Jogos Olímpicos. No caso dos Paralímpicos foram vendidos 830 mil, um número ainda baixo em relação aos 2,8 milhões oferecidos.  Perímetros de segurança foram estabelecidos em torno dos locais de competição, mas que deixaram os parisienses preocupados de não poderem circular livremente. Para facilitar a movimentação na cidade de moradores e visitantes será lançado um aplicativo. "Vamos colocar em funcionamento um aplicativo de transporte para os Jogos Olímpicos de Paris que estará disponível em abril de 2024 e o objetivo é que o torcedor possa preparar com antecedência o seu trajeto", explica Laurent Probst, diretor-geral da empresa pública de transportes Île-de-France Mobilités.   Porém, a grande festa do esporte não poderia acontecer sem a mão de obra dedicada dos 45 mil voluntários, que estão sendo selecionados entre mais de 300 mil candidatos.  Na questão da segurança, 70% do recrutamento já foi atingido.  Para o presidente Emmanuel Macron, a França quer dar um bom exemplo. “O nosso sucesso passa por ficar dentro do orçamento e dos prazos da organização. Muitas oposições se alimentam dos fracassos de alguns países que ganharam candidaturas, mas falharam em organizar os Jogos ou em tirar todos os benefícios dessa oportunidade, colocando os seus países em grande dificuldade”, diz o presidente.  Pelo andamento do planejamento, Paris e sua região metropolitana não querem perder a chance de brilhar.  Em 2023, foram realizados 18 eventos-teste, além de um ensaio para a cerimônia de abertura no rio Sena. 

IGREJA CASA DO OLEIRO
Respondendo à graça e misericórdia de Deus | Pr. Ademir Miliavaca

IGREJA CASA DO OLEIRO

Play Episode Listen Later Dec 18, 2023 29:05


Hoje à tarde, no Retiro do Permanecer, havia uma presença de Deus manifesta. Havia uma unção especial para quebrar o jugo sobre nossas vidas. O jugo é uma estratégia satânica e por isso Jesus, em Mateus 11:28, foi muito prudente em dizer “Se alguém estiver cansado, sofrendo, precisando de socorro venham a mim, eu vos libertarei, pois o meu jugo é leve e suave”.  E porque o jugo é uma estratégia satânica? Porque nos afasta da renúncia, nos afasta da submissão, impedindo que a unção venha sobre nossas vidas; quando menos se espera estamos tristes e desconsolados e esquecemos no dia a dia que Deus existe. Ele passa a ser história que contaram para nós e priorizamos outras coisas.  Mas quando vamos para um retiro como este que foi preparado com muito jejum, com muita seriedade, com muitas orações e reuniões, com muitos obreiros envolvidos em cada detalhe, estabelece-se naquele ambiente uma presença manifesta do Espírito Santo. Entendemos o valor real da intimidade com Deus e nos colocamos à disposição da unção que Deus tem para cada um, quebrando o jugo que Satanás coloca sobre nossas vidas. Entendemos que a unção de Deus através do seu amor está para conosco, sempre disposto a nos oferecer um recomeço. Lembremos do que falamos no último culto, sobre o extraordinário amor de Deus através da sua Graça e Misericórdia, disponível a todos nós. Chegamos a comparar com uma moeda, de duas faces, de um lado a misericórdia e de outro a graça e entendemos que através da misericórdia, Deus perdoa nossos pecados, não atribuindo a nós o castigo que merecemos. Aprendemos que a graça que Deus nos dá é um presente que não merecemos, ou seja, somos remidos, separados pela fé em seu filho, Jesus Cristo. Misericórdia é o ato que Deus tem para conosco de reter o nosso merecido castigo. Graça é o ato que Deus tem para conosco de nos conceder o favor não merecido. Hoje trataremos esse fundamento bíblico, pois precisamos discernir como lidar com a misericórdia e a graça de Deus para não se tornar uma permissividade e nem uma perdição, uma facilidade que nos leva a não entender o que Deus quer de nós. Em três pontos, como lidar com isto: Primeiro: o que devemos fazer? Reconhecer as nossas necessidades de graça e misericórdia, para abraçar estes dois fundamentos devemos ter muita humildade. Isso não está reservado para os egoístas, para os soberbos, para os orgulhosos, para os prepotentes e arrogantes. Um relacionamento com Deus pressupõe a sua criatura humilde diante de Deus maravilhoso, cheio de amor. Quem é humilde reconhece que sua vida depende de Deus e que tudo que você faz, todos os seus talentos, todos os seus sucessos de vida vêm de Deus. O humilde reconhece que sua vida sem Deus não é nada! Segundo:  Aceitar a graça e a misericórdia de Deus. Uma coisa é reconhecer, a outra é aceitar, pois quando a misericórdia vem sobre nós como forma de correção, muitos de nós não a queremos; mesmo como correção de rota, não aceitamos. Há um desejo profundo da sociedade pela liberdade. Gostamos de ganhar coisas de graça, mas para ganhar de Deus de graça seu amor é necessário que estejamos disponíveis, pois Ele nos oferece a sua graça gratuitamente. O Filho de Deus fez por nós tudo o que precisamos para a nossa salvação. Somos salvos não porque somos bons, mas porque Deus é bom! Terceiro: Reconhecer a nossa identidade em Cristo e compartilhar o seu amor com o próximo. Ele espera que inundamos o mundo com avivamento, por todos os lugares que passemos estampar o amor Dele, porque Ele nos deu o poder de sermos filhos. Quando decidimos receber Jesus em nosso coração, como nosso Senhor e Salvador e entregamos nossas vidas nas mãos Dele, Ele pega a nossa vida e nos transforma de criatura em filhos.  Como você se avalia nestes três pontos acerca de como entender e aceitar a graça e a misericórdia de Deus?

Um Género de Conversa
“Lembremos as mulheres que faziam abortos a si próprias com agulhas de tricô. Eram situações de desespero”

Um Género de Conversa

Play Episode Listen Later Sep 26, 2023 48:27


Membro-fundadora da UMAR, Manuela Tavares é um ícone nacional da luta pelos direitos femininos, entre eles a despenalização do aborto. Foi uma das mulheres que, em 1982, se mostraram nas galerias da Assembleia da República envergando T-shirts com a frase "Eu abortei", desafiando tudo e todos, chocando boa parte do país. Neste episódio do podcast Um Género de Conversa, fala sobre essa longa luta e ressalva: “Existir uma lei que despenaliza o aborto não obriga nenhuma mulher a abortar”.

Mensagens do Meeting Point
amor em movimento 73

Mensagens do Meeting Point

Play Episode Listen Later Sep 20, 2023 2:26


devocional Actos leitura bíblica Três dias depois de ter tomado conta do governo daquela região, Festo saiu de Cesareia e foi a Jerusalém. Os chefes dos sacerdotes e as autoridades judaicas apresentaram-se diante dele com as suas acusações contra Paulo. Pediram a Festo o favor de mandar vir Paulo a Jerusalém. O plano deles era matá-lo no caminho. Mas Festo respondeu: «Paulo está preso em Cesareia e eu vou voltar para lá dentro de pouco tempo. Os mais qualificados de entre vós poderão vir comigo para lá o acusarem, se é que ele fez algum mal.» Festo só ficou em Jerusalém uns oito ou dez dias e depois voltou para Cesareia. No dia seguinte, tomou o seu lugar no tribunal e mandou buscar Paulo. Quando Paulo entrou, os judeus que tinham vindo de Jerusalém ficaram em volta dele e começaram a fazer muitas acusações graves, mas não conseguiram provar nenhuma. Então Paulo disse em sua defesa: «Eu não cometi qualquer falta, nem contra a lei judaica, nem contra o templo , nem contra o imperador.» Então Festo, para agradar aos judeus, perguntou a Paulo: «Queres ir a Jerusalém para seres lá julgado por mim a respeito destas coisas?» Paulo respondeu: «Estou diante do tribunal do imperador romano, onde devo ser julgado. Não fiz mal nenhum aos judeus, como tu sabes muito bem. Se de facto sou culpado, ou se fiz alguma coisa que mereça a pena de morte, estou pronto a morrer. Mas se o que dizem contra mim não é verdade, ninguém me pode entregar aos judeus. Portanto, apelo para o imperador.» Então Festo, depois de conversar com os seus conselheiros, disse: "Apelaste para o imperador, irás ao imperador!" Actos 25.1-12; 23.11 in Bíblia para Todos Nessa noite, apareceu o Senhor a Paulo e disse-lhe: "Coragem! Porque assim como deste testemunho de mim aqui em Jerusalém, também terás que fazê-lo em Roma." Actos 25.1-12; 23.11 in Bíblia para Todos devocional Custa muito ser alvo de queixas rancorosas ou esquemas intriguistas. Tendo-se a consciência tranquila não deixa de ser doloroso constatar que há gente com as piores intenções a nosso respeito. Mais ainda quando sabemos serem pessoas com uma forte educação religiosa. É difícil meter na cabeça que existam corações que prefiram eliminar-nos a amar-nos. Surpreendentemente encontramos por vezes mais idoneidade nas estruturas seculares do que em meios supostamente espirituais. Não há que baixar os braços nessas circunstâncias, antes sublinhar a certeza de nada se ter feito, diante de Deus e dos homens, para colher tão viscerais reacções. Não nos deixemos intimidar por chuveirinhos de acusações falsas. Façamos, pois, uso dos recursos que Deus coloca à nossa disposição para nos defendermos. Apelemos a quem de direito sabendo muito bem que Deus é o verdadeiro e perfeito juiz. Ele está no controle de todas as coisas e o Seu plano passa também por levar a lugares inimagináveis o relato do Seu amor. Lembremos o que Deus nos sussurrou no passado para melhor interpretarmos o presente e encararmos o futuro. - jónatas figueiredo

Liahona - Portuguese
Para que sempre nos lembremos Dele

Liahona - Portuguese

Play Episode Listen Later Jun 1, 2023


Para que sempre nos lembremos Dele

O Antagonista
Lula defende moeda única na América do Sul e uso do BNDES

O Antagonista

Play Episode Listen Later May 31, 2023 2:27


O presidente Lula estimulou a criação de uma moeda única na América do Sul e defendeu o uso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a empreitada. A declaração foi dada nesta terça-feira (30) durante o discurso aos presidentes sul-americanos, no Palácio Itamaraty, em Brasília. “A América do Sul tem diante de si, mais uma vez, a oportunidade de trilhar o caminho da união. E não preciso recomeçar do zero. A Unasul [União de Nações Sul-Americanas] é um patrimônio coletivo. Lembremos que ela está em vigor, sete países ainda são membros plenos. É importante retomar seu processo de construção, mas ao fazê-lo, é essencial avaliar criticamente o que não funcionou e levar em conta transições”, destacou.  Link do cupom de desconto na assinatura de o Antagonista+ e Crusoé: https://assine.oantagonista.com/?cupom=QUERO60OFF Precisa de ajuda? 4858-5813, São Paulo 4003-8846, demais localidades O horário de atendimento é das 9h00 às 18h00, de segunda a sexta-feira, exceto feriados. Você pode entrar em contato conosco pelo e-mail:  assinante@oantagonista.com Inscreva-se e receba a newsletter:  https://bit.ly/2Gl9AdL Confira mais notícias em nosso site:  https://oantagonista.uol.com.br/ https://crusoe.uol.com.br/ Acompanhe nossas redes sociais:  https://www.fb.com/oantagonista​ https://www.twitter.com/o_antagonista ​https://www.instagram.com/o_antagonista https://www.tiktok.com/@oantagonista_oficial No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista

Espiritismo Cast
Fluido Vital, Trocas Fluídicas, Vampirismo [Ep7] IV LIPE ECK

Espiritismo Cast

Play Episode Listen Later Jan 25, 2023 91:24


#EspiritismoComKardec #AllanKardec #DoutrinaEspíritaA sétima live do IV Fórum do Livre Pensar Espírita (LiPE) do ECK, terá lugar no dia 15 de fevereiro de 2022, às 18h30, quando Jorge Medeiros (RJ) apresentará o tema “Fluido Vital, Trocas Fluídicas, Vampirismo”, tendo como debatedores Nelson Santos (SP) e Sidnei Batista (SP), todos sob a Moderação de Marcelo Henrique (SC). Somos Espíritos e a nossa caracterização, tanto física quanto espiritual, foi delineada com precisão pelas Inteligências Superiores, instigadas por Allan Kardec. Foram-nos apresentados elementos muito pontuais acerca das relações que se travam entre os Espíritos – encarnados e desencarnados – sobretudo nos contextos conviviais que as afeições e antipatias provocam e desembocam. O conceito de Fluido Vital é, ainda, um componente bastante desconhecido dos próprios espíritas, resultando em confusões e impropriedades. Em paralelo, conceitos “alienígenas”, de outras filosofias e crenças, são trazidos para o ambiente espírita, visando “explicar” situações e contingências, incorrendo em impropriedades, distorções e mistificações desnecessárias. Entendendo o Fluido Vital, em teoria espírita, é possível descortinar o processo em que se verificam as Trocas Fluídicas, de encarnados para encarnados, de desencarnados para encarnados, de encarnados para desencarnados e entre os encarnados. Quanto ao termo Vampirismo, ele não figura no contexto das 32 obras de Kardec, tendo sido título de uma das obras de Herculano Pires. Inobstante isto, os elementos da ação “vampirizadora”, derivada das relações entre os Espíritos, são explicadas na chamada “Teoria da Obsessão”, explicitada por Kardec, comportando a Obsessão Simples, a Fascinação e a Subjugação. Lembremos, ainda, que o próprio Codificador retificou entendimentos, no curso de suas pesquisas e obras, em relação aos quadros obsessivos, atendendo ao processo de progressividade do próprio Espiritismo (e seus conceitos). Para conhecer mais destas temáticas, você é convidado para a sétima live do IV LiPE. Até lá! ACESSE A PROGRAMAÇÃO COMPLETA https://www.comkardec.net.br/category/iv-lipe-2022/ --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/espiritismo-cast/message

Padre Rodolfo Morbiolo
No Caminho da Palavra SEXTA 18 de novembro

Padre Rodolfo Morbiolo

Play Episode Listen Later Nov 18, 2022 1:12


*Tempo Comum - Sexta.* Leituras: Ap 10,8-11 - Sl 118(119) - Lc 19,45-48. Minha casa será casa de oração. No entanto, vós fizestes dela um antro de ladrões (#Evangelho Lc 19,46). #Mensagem O ensinamento de Jesus fascina as multidões. Ele fala com autoridade. Não apenas diz ou ensina, mas vive a Palavra e A ensina a viver. No Evangelho de hoje, Jesus nos ensina que neste mundo não é apenas Deus que transmite suas qualidades à religião, mas seus membros também o fazem, transformando a Casa de Deus em um lugar onde resplandece a Santidade do Senhor, ou as mazelas de seu povo. Zelar, portanto, pela fidelidade pessoal a Deus, não significa apenas colocar a própria vida a serviço, mas servir de exemplo a imitar no seguimento do Senhor. Lembremos: conosco e por causa de nosso testemunho caminha uma multidão! Padre Rodolfo. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/pe-rodolfo-morbiolo/message

Malhete Podcast
MEXEU COM UM, MEXEU COM TODOS! #340

Malhete Podcast

Play Episode Listen Later Oct 25, 2022 4:49


Por Irmão Sérgio Quirino Esta é a mentalidade que faz muitos povos entrarem em conflito. Em 1202, cidadãos de toda a Europa caminharam até Veneza durante a Quarta Cruzada, afim de embarcarem para a Terra Santa para matar os infiéis Mouros, inspirados em preceitos religiosos de líderes, nem tão santos, com o intuito de fazer o que se julgava como certo. Como faltaram recursos para alugar navios que os levassem a Jerusalém, fizeram um acordo com o então governante de Veneza, Enrico Dandolo. Ele financiaria a viagem se os soldados cristãos, antes de irem para a batalha contra os mulçumanos, lutassem ao seu lado contra o Rei Emérico, seu inimigo pessoal na cidade cristã de Zara. Zara era um porto comercial na Croácia, cujos laços de amizade com Veneza iam bem até 1183 quando, por problemas sucessórios e comerciais, o Doge Enrico Dandolo, mesmo aos 95 anos de idade e suposta experiência de vida, ordenou saquear a cidade, num terrível derramamento de sangue e arregimentou os vizinhos para cortarem as cabeças dos irmãos, episódio conhecido na História do Cristianismo como “O Cerco de Zara” Sim. Para matar Irmãos. Irmãos em Cristo, cidadãos de Zara, que não queriam guerra contra Enrico Dandolo, por entenderem que se tratava de uma questão pessoal. Mas o Doge foi implacável. - Se não está do nosso lado, cortem-lhes o pescoço. Ao avistarem as tropas vindas de Veneza, os croatas se identificavam com o sinal da cruz, mostravam o Livro Sagrado, erguiam Crucifixos com símbolos de sua fraternidade, mas seus Irmãos cristãos vindos de Veneza ouviam apenas o comando: São espúrios! O resultado foram vidas perdidas, famílias de cristãos que não podiam mais se reunir e a semente da discórdia plantada definitivamente gerou frutos que alimentaram muitas gerações, mesmo após a morte de Enrico Dandolo. Mas, por que esta história? Para provocar nos Irmãos a reflexão sobre a máxima de Aristóteles, proferida há mais de 2.500 anos: O TODO É MAIOR QUE A SOMA DE SUAS PARTES. Diante de eventuais conflitos maçônicos precisamos ser pontuais e cirúrgicos. Quando houver desarmonia entre Irmãos, a questão deve ser resolvida entre Irmãos. Infelizmente, assistimos Lojas tomando partido em litígios pessoais. O Obreiro José das Couves, da Loja Terra é noivo de uma Irmã de Antônio Batata, que é Obreiro da Loja Amanhecer. O noivado termina e o Irmão Batata exige que o Venerável da Loja Terra expulse seu desafeto. Não havendo nada que desabone seu Obreiro, a Loja nada faz. Mas o Batata, não satisfeito, inicia uma guerra pessoal e envolve seus Irmãos. Afinal, “Mexeu com um, mexeu com todos”. Assim, as Lojas Terra e Amanhecer, mesmo estando no mesmo Oriente, se tornam inimigas e, com o passar dos anos, cristaliza-se o estigma da proibição de intervisitação. Como resolver isto? Simples. Há uma Lei que todos nós conhecemos: Não podemos usar nosso avental em uma Loja onde se encontra alguém com quem estamos em desarmonia. A depender de onde estamos, simplesmente nós nos retiramos ou pedimos para o outro se retirar. Um Irmão nunca terá valor maior do que o de uma Loja e uma Loja nunca poderá ser qualificada por conta de um Irmão. No filme “Gladiador”, o Comandante dos Exércitos do Norte, Maximus Decimus Meridius, General das Legiões de Felix e Servo Leal do Imperador Marcus Aurelius, diz: “O QUE FAZEMOS NA VIDA ECOA POR TODA A ETERNIDADE” Portanto, no ambiente da nossa Ordem, cada um tome sua batalha apenas para si. Lembremos que a nossa história construída hoje, nos colocará no panteão dos Pontífices ou dos Zoilos. Seguimos neste ­16º ano de compartilhamento de instruções maçônicas, porque acreditamos fielmente que um mundo melhor se constrói pela qualificação do artífice. Precisamos nos reanimar permanentemente para o bom uso do malho e do cinzel. Sinto muito, me perdoe, sou grato, te amo. Vamos em Frente! Fraternalmente Sérgio Quirino Grão-Mestre - GLMMG 2021/2024 --- Send in a voice message: https://anchor.fm/malhete-podcast/message

Mondolivro
Mondolivro - Julián Fuks lança livro de crônicas escrito durante a pandemia

Mondolivro

Play Episode Listen Later Sep 5, 2022 1:21


No Mondolivro de hoje, Afonso Borges fala sobre o lançamento de Julián Fuks. Batizado de "Lembremos do futuro: Crônicas do tempo da morte do tempo", a obra foi escrita durante o período de isolamento social, e trata das difíceis experiências que marcaram o confinamento. Confira!See omnystudio.com/listener for privacy information.

Doce de Leite e Vida
Nos dias duros...

Doce de Leite e Vida

Play Episode Listen Later Jul 28, 2022 4:22


Provavelmente alguém hoje está passando por alguma difícil fase. E costumamos nos afastar ou esquecer disto e das pessoas envolvidas. Lembremos de ser os amigos que gostaríamos de ter nos dias duros. Sejamos leveza e força nos dias difíceis de quem nos cerca.

O Poder da Oração
3° Dia do Tríduo a São Joaquim e Santa Ana (Avós de Jesus e Pai de Nossa Senhora) - 25-07-2022

O Poder da Oração

Play Episode Listen Later Jul 25, 2022 8:00


3° Dia do Tríduo a São Joaquim e Santa Ana (Avós de Jesus, Pais de Maria) Avós de Nosso Senhor Jesus Cristo, pais de Nossa Senhora e padroeiros dos avós, este venerável casal de anciãos tem alcançado inúmeras graças aos que rezam por intercessão deles. Reze você também a São Joaquim e Santa Ana. Sinal da Cruz Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém Invocação ao Espírito Santo Vinde, Espírito Santo. Vinde Por Meio da Poderosa Intercessão do Imaculado Coração de Maria, Vossa Amadíssima Esposa. (3x) Oração Inicial Ó digníssimos avós de Cristo, Joaquim e Ana! Eu, miserável pecador, tenho uma grande confiança nos Vossos méritos e seguro amparo, sabendo que nada Vos negará o vosso Neto e a Vossa Filha, Jesus e Maria. Neste momento de aflição venho implorar a Vossa proteção durante este Tríduo, e ofereço toda a minha devoção em Vossa honra, para que com a Vossa intercessão e a minha esperança na Divina Misericórdia, eu alcance o que sinceramente pretendo, a maior glória de Deus e a salvação da minha alma. Queira Deus Nosso Senhor, pelos Vossos altos merecimentos, ouvir piedosamente os meus pedidos, e permitir que eu consiga o que vos peço. Amém! História O culto de Sant'Ana e de São Joaquim é presente no mundo inteiro, no Brasil é comemorado dia 26 de julho, quando também é o Dia dos Avós. Reflexão “Todas as gerações, de agora em diante, me chamarão feliz, porque o Poderoso fez em mim coisas grandiosas” (Lc1,48-49). Estas palavras de Maria podem ser aplicadas à sua mãe. Com efeito, desde os tempos mais antigos existe esta devoção. Lembremos que Deus enche de graças a vida de muitos, especialmente os mais velhos. Oração do Nono dia Vos recordo, Oh! nobilíssimo par, Joaquim e Ana!, o júbilo, alegria, esperança, regozijo, alívio, gosto e glória inefável com que ao presente estais vendo para sempre a seus dulcíssimos Neto e Filha, Jesus e Maria; E por isto vos suplico me alcanceis uma morte feliz em graça, e o que tenho pedido nesta novena. (Fazer o pedido). Rezar três Pai-Nossos e três Ave-Marias. Oração Final Pai Eterno e Deus te toda consolação, que concedestes a Santa Ana e a São Joaquim o privilégio de serem os pais daquela que foi concebida sem a mancha do pecado original, Maria Santíssima: abençoai, pela intercessão desse santo casal, as nossas famílias e dai-me, Vos peço, a graça que tanto desejo. Que tudo seja para a honra e glória de Deus e bem de vossos filhos. Amém

O Mundo Agora
Escândalos sexuais e mentiras: renúncia de Boris Johnson gera confusão e agrava situação do Brexit

O Mundo Agora

Play Episode Listen Later Jul 11, 2022 5:06


A gota d'água para que muitos políticos do Partido Conservador britânico exigissem a renúncia de Boris Johnson, seu líder e primeiro-ministro do país, foi um escândalo de natureza sexual e seus desdobramentos. Johnson apontara Christopher Pincher como vice-líder do partido. Em junho deste ano, Pincher foi acusado de assediar sexualmente dois homens numa festa privada, coisa que o levou à renúncia de seu cargo. Sobre Pincher já pesavam acusações anteriores de assédio sexual. Por Flávio Aguiar Quando questionado a respeito, Johnson declarou desconhecer tais acusações. Depois reformulou a declaração, dizendo que ele “as esquecera”. Ficou evidente que ele mentira na primeira declaração. Aliás, mais uma vez mentira, como no caso das investigações sobre festas irregulares e escandalosas, verdadeiras orgias alcoólicas, na residência oficial dos primeiros-ministros britânicos, Downing Street, n° 0, durante a pandemia. A permanência deste comportamento exasperou seus correligionários. Vários ministros e dezenas de outros membros do governo se demitiram e Johnson se viu forçado a anunciar sua renúncia. Escândalos sexuais ou conjugais são moeda corrente na política britânica. Lembremos alguns dos casos mais evidentes. Nos anos 30 o rei Eduardo VIII foi forçado a abdicar devido a seu anúncio de casamento com Wallis Simpson, uma plebeia norte-americana, duas vezes divorciada, um gesto demasiado para os padrões do moralismo então dominante. Na década de 60 explodiu o “caso Profumo”. John Profumo, então na casa dos 40 e Secretário de Estado da Defesa, casado, se envolveu com uma modelo de 19 anos, Christine Keeler. A história complicou-se porque ela se envolvera também com um adido naval da Embaixada Soviética, o capitão Yevgeny Ivanov, sugerindo um “affaire” de espionagem, nunca comprovado. Em consequência, na eleição seguinte o Partido Conservador perdeu para o Partido Trabalhista. Triângulo amoroso do Príncipe Charles Mais recentemente houve o caso do turbulento divórcio do atual herdeiro da Coroa, Príncipe Charles, de sua consorte Lady Diana, envolvendo variadas conjeturas e denúncias sobre traições conjugais mútuas. Tudo terminou numa tragédia, a morte de Lady Di, como ela era conhecida, num acidente de carro e num novo casamento do Príncipe com sua ex-amante, Camilla Parker Bowles. Contudo, o presente escândalo, que envolveu indiretamente o primeiro-ministro Boris Johnson é a ponta de um iceberg muito mais complicado. Este iceberg chama-se “Brexit”, o conturbado processo de saída da União Europeia por parte do Reino Unido. O processo começou em 2016, com um controverso plebiscito chamado pelo então primeiro-ministro conservador David Cameron. Este contava com a vitória da permanência, mas perdeu, e foi forçado a renunciar. Um dos políticos de seu partido que favoreceu a ruptura foi nada mais nada menos que… Boris Johnson. Estilo agressivo e impulsivo A sucessora de Cameron, Theresa May, tentou inutilmente conciliar as negociações com as autoridades da União Europeia frente às demandas do Parlamento Britânico. Apontado por ela como Secretário de Relações Exteriores, Johnson e seu estilo agressivo em nada a ajudaram. Em 2019, May teve de renunciar, sendo substituída por… Boris Johnson. No governo, este continuou com seu estilo impulsivo. Manejando a ideia de favorecer o Brexit com defesa de empregos para os britânicos,  conseguiu imediatamente uma vitória espectacular dos Conservadores nas eleições de dezembro daquele ano, mas foi se enredando na sua própria maneira de conduzir a política, num estilo semelhante ao de Donald Trump, desrespeitando convenções, e recorrendo, com frequência, a declarações que, como no caso Pincher e no das festinhas em sua residência, não correspondiam à verdade dos fatos. Levou uma moção de censura por desrespeitar as restrições impostas pela pandemia.  É verdade que conseguiu levar a cabo a ruptura com a União Europeia, concretizada legalmente às 23 horas de 31 de janeiro de 2020, e deu o caso por encerrado. Mas o feitiço virou-se contra o feiticeiro. Acontece que, no fundo, este caso, o do Brexit, está longe de ser resolvido. No cenário recessivo e inflacionário que toda Europa vive, e o Reino Unido não é exceção, ele enfrenta uma série de problemas econômicos agravados pela ruptura. Além disso, há pelo menos dois contenciosos internos a resolver. O Reino Unido é formado pela Grã-Bretanha (Inglaterra, Escócia, País de Gales) e Irlanda do Norte. A Irlanda do Norte preserva laços estáveis culturais, sociais e econômicos com a vizinha República da Irlanda, na mesma ilha, uma situação complicada pelo Brexit. Outro é o da Escócia, onde há um forte movimento pela permanência na União Europeia que pode leva-la à ruptura com Londres levantando a antiga bandeira da independência.  Agora seu país vive uma situação peculiar, em que ele, segundo comentário do jornal The Guardian, “saiu, mas não saiu”, pois anunciou que vai ficar no cargo até que seu partido escolha o novo líder, num processo que pode durar semanas, até meses, num momento em que nas intenções de voto o Partido Trabalhista apresenta uma leve vantagem sobre seu rival. Resistindo às pressões para que renuncie imediatamente, Boris Johnson pode estar colocando a pá-de-cal no reino e na confusão que ele mesmo ajudou a criar.

Reavivados por Sua Palavra
Nem só de Pão… Liderança Secular: o valor da Honestidade (Deuteronômio 17) #rpsp

Reavivados por Sua Palavra

Play Episode Listen Later Jul 3, 2022 20:48


“Pecado é roubar e não poder carregar.” Ouvimos isso desde criança. Queremos um Brasil sem corrupção? Votemos bem em políticos que façam e não roubem. Teremos que procurar, mas encontraremos. Procuremos agir de maneira incorruptível em toda e qualquer situação. Quando encontrarmos um objeto perdido, deixemo-lo onde está, porque, diferentemente do ditado popular, achado é roubado. Quando comprarmos um produto, além de verificarmos se o fabricante tem um selo verde e se não emprega crianças no processo produtivo, chequemos se ele não ganha suas concorrências com fraude ou se não sonega seus impostos. Quando comermos num restaurante, confiramos se a gorjeta vai mesmo para o garçom. Quando formos declarar o imposto de renda, não omitamos receitas nem aumentemos despesas. Quando o guarda nos parar na rodovia por alguma infração, deixemos que aplique a multa que nos cabe, mesmo que nos peça algo para não preencher o talão. Quando nos enviarem pelo correio eletrônico, como anexo, o livro de que tanto precisamos, deletemos sem abrir, antes que a tentação argumente. Quando na roleta do ônibus o trocador nos oferecer um bom desconto para pularmos a catraca, não sejamos cúmplices dele. Lembremos que corromper é o meio de vida dos corruptores e corruptos. Ambos buscam benefícios que não conseguiriam sem essa prática. Num primeiro momento, o corruptor é sempre o algoz, e o corrupto, a vítima. O corruptor seduz; o corrupto adere. O corruptor precisa do corrupto para alcançar seu fim. O corrupto precisa do corruptor para que o seu desejo seja satisfeito. Duas faces da mesma moeda, corruptor e corrupto são tributários de uma sociedade que os trata de maneira leviana. No fundo, ambos estão certos de que não serão punidos. Talvez achem que não devam ser punidos. Olhando em redor, veem que o que eles fazem todo mundo faz. Comparando-se com seus colegas, concluem que quem não faz é porque não têm oportunidade, já que todos gostam dos benefícios da corrupção. Nesse caso, eles têm razão em parte. Parte da sociedade é conivente, especialmente quando afirma que “Fulano é melhor do Beltrano porque fulano rouba mas faz, enquanto Beltrano rouba e não faz”, como se não roubar fosse uma impossibilidade. Quando se escondem atrás da natureza humana (essencialmente corruptora e corrupta), estão igualmente certos em parte. De fato, todos somos capazes de praticar esse tipo de ação. Ao ouvirmos os argumentos possíveis dessa turma, precisamos cuidar para não os aceitar. Se formos na onda deles, primeiramente desejaremos corromper; depois, entraremos no jogo, desconfiados, se o jogo for leve (pouco dinheiro envolvido; logo, pouco risco assumido); em seguida, jogaremos abertamente, como se fôssemos invisíveis. Quando flagrados, repetiremos os argumentos, olhando para os lados e invejando aqueles que não foram (ainda) desmascarados. Quem não quer essa prática na sua vida, não deve começar. AZEVEDO, Israel Belo de - Bíblia Sagrada Bom Dia

Reavivados por Sua Palavra
Nem só de Pão… Liderança Religiosa: o Líder Servo (Deuteronômio 18) #rpsp

Reavivados por Sua Palavra

Play Episode Listen Later Jul 3, 2022 21:19


Não somos melhores que os outros. No entanto, quando nos é dado algum poder, essa verdade é testada. Para sermos lembrados de que somos iguais e que estamos ali apenas para servir, precisamos ler a Bíblia e guardá-la como a regra suprema da nossa vida. Tendemos a pensar que exercem o poder apenas aqueles que foram eleitos para cargos públicos. De certo modo, todos exercemos algum tipo de poder: os pais, os professores, os chefes numa relação profissional, os pastores, as donas de casa com empregados domésticos, entre outros. Como exercemos esse poder? Lembremos que o poder pode corromper, mas pode revelar quem somos. Pode ser como pai. Pode ser como professor. Pode ser como chefe. Não devemos ter medo de ter poder. Devemos ter medo de nós mesmos. Se almejamos ter poder, perguntemo-nos: para que o queremos? Se temos poder, perguntemo-nos: o que temos feito com ele? O poder é necessário. Quem tem poder lidera, organiza, faz as pessoas sonharem, viabiliza a sociedade. No entanto, quem tem poder pode dominar perversamente, dividir para imperar e fazer a sociedade adoecer. AZEVEDO, Israel Belo de - Bíblia Sagrada Bom Dia

Padre Rodolfo Morbiolo
No Caminho da Palavra SÁBADO 11 de junho

Padre Rodolfo Morbiolo

Play Episode Listen Later Jun 11, 2022 0:59


*Tempo Comum - São Barnabé, Ap.* Leituras: At 11,21b-26; 13,1-3 - Sl 97(98) - Mt 10,7-13. Ao entrardes numa casa, saudai-a (#Evangelho - Mt 10,12). #Mensagem Saudar com a paz não é diferente de transbordar o dom do Espírito Santo, pois a verdadeira paz é dom pascal de Jesus Ressuscitado a sua Igreja nascente. Quando, em nome de Cristo, comunicamos a paz, também comunicamos o Espírito Santo, e onde repousa o Espírito, repousa a paz. O desafio é ser dignos deste dom! Ser uma casa para abrigar, aquele que Abriga; para receber na paz, o Pacificador de nossos corações. Lembremos das palavras antes da Comunhão na Missa: não sou digno(a), mas uma palavra Tua me salva! Meditemos. Padre Rodolfo. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/pe-rodolfo-morbiolo/message

Padre Rodolfo Morbiolo
No Caminho da Palavra SEXTA 18 de março

Padre Rodolfo Morbiolo

Play Episode Listen Later Mar 18, 2022 0:59


*Sexta - Quaresma (2ª).* 1ª Leitura - Gn 37, 3-4.12-13a.17b-28 - Salmo - Sl 104, 16-21 - Evangelho - Mt 21,33-43.45-46. A inveja é um grande mal. A Escritura Sagrada testemunha o caminho das consequências deste pecado na vida humana. Por inveja os irmãos de José do Egito o entregaram à morte e à escravidão, sendo salvo pelo socorro divino. Por inveja, Jesus foi julgado injustamente e condenado à morte. O invejoso mata com palavras (calúnias, difamações, fofocas), e até com atitudes, pois lá no fundo da sua alma, se sente inferior e incapaz. Lembremos que nossas verdadeiras capacidades não vêm de nossa pobreza, mas da misericórdia divina. É Deus que nos coloca em pé e nos faz capazes. Não precisamos sentir inveja, se vivemos sob o Senhorio de Jesus. Meditemos. Padre Rodolfo. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/pe-rodolfo-morbiolo/message

Reavivados por Sua Palavra
Begins… Do sonho de Deus ao fundo do Poço: José é traído por seus irmãos (Gênesis 37) #rpsp

Reavivados por Sua Palavra

Play Episode Listen Later Feb 19, 2022 32:43


A raiz da inveja é a comparação. O invejoso primeiro olha e despreza. Depois lamenta: “Por que eles têm, e eu não?” Depois reclama: “Eu também quero, eu mereço”. Dar importância à aparência das pessoas não é bom (Provérbios 28.21a). Não por acaso, a inveja é o único sentimento condenado nos Dez Mandamentos dados por Deus a Moisés (Êxodo 20.17). O invejoso colhe as folhas da amargura e da tristeza. Portanto, não adianta ceifar os ramos ou recolher os frutos. É preciso radicalizar, de dentro para fora, se não queremos ser consumidos e cometer o mesmo erro dos irmãos de José. Se nos amamos, não devemos nos comparar com o outro, por amor a nós mesmos. Se amamos o nosso próximo, devemos ficar felizes com o que ele tem, como ele está, mesmo que, aparentemente, esteja melhor que nós. O que nós somos, o que nós temos, não depende do que o outro é. Quando a tentação da comparação chegar, atentemos para os seguintes cuidados: 1. Primeiro, admitamos que sentimos inveja, de vez em quando ou como um estilo de vida. 2. Então, corajosamente, chamemos a inveja pelo que ela é: pecado. Pecado porque se trata de uma suspeita de que Deus não está sendo justo conosco. 3. Pensemos também no que ela fez conosco, na pessoa amargurada que nos tornamos. 4. Depois, cortemos a raiz e a lancemos fora. Paremos de nos comparar aos outros. Nós sequer os conhecemos. Não sabemos se são o que parecem ser. Se têm o que parecem ter. 5. Reavaliemos os nossos desejos. Se são legítimos, devemos cultivá-los até os realizar. Isso nos trará paz. E “a paz de espírito dá saúde ao corpo, mas a inveja destrói como câncer” (Provérbios 14.30). 6. Lembremos que tudo é graça, tanto o que recebemos quanto o que o outro recebe. Talvez o outro não o mereça. Nem nós. Mas o que é recebido de Deus não é merecido: é graça. Tenhamos como objetivo viver pela graça. Nesse compasso, não há nem inveja amargura. A comparação é filha da ignorância: não conhecemos o outro a quem nos comparamos; nada sabemos da sua história, das suas oportunidades, dos seus fracassos. Sabemos tão pouco sobre nós mesmos que somos incapazes de responder à simples pergunta: por que somos como somos? A comparação é a mãe da inveja: o outro não merece ter o que tem, diferentemente de nós. E a inveja é o campo onde cresce a amargura. É o campo fértil no qual o crime é concebido. AZEVEDO, Israel Belo de - Bíblia Sagrada Bom Dia

Nelson Barroso
Oficina de Arte e Psicanálise: Crise na Formação do Psicanalista. Coordenação: Nelson Barroso.

Nelson Barroso

Play Episode Listen Later Feb 15, 2022 1:24


Eis que surge a primeira graduação em Psicanálise, no Brasil. Este fato aparentemente desimportante, devido sua precariedade estrutural, tem causado espécie nas figuras mais proeminentes do cenário da transmissão da psicanálise. Tudo ia muito bem na tradição de onde surgem cada vez mais analistas a sustentar um modelo piramidal de poder na "formação" do psicanalista. Um analisador, assim podemos chamar o fato do MEC ter aprovado tal graduação. Não que isso não possa ser revisto, mas a questão que sobressalta é a pergunta que Derrida já havia feito há décadas sobre a situação da crise necessária que a Psicanálise se negou a entrar no momento em que se pensou sua institucionalidade: os-estados-gerais-da-psicanálise! Hoje temos um cenário monstruoso em que pipocam cursos de formação de psicanalista EAD, e a tradição identificada como "proprietária" original da transmissão da psicanálise, principalmente as lacanianas, se defendem e admoestam contra a tal bizarrice da graduação em psicanálise. Fato é que durante várias décadas a tradição "passou pano" para os equívocos comuns de milhares de sujeitos que se "formam psicanalistas" ao concluir o curso de Psicologia, ou ao fazer uma "pós" em psicanálise, seja presencial ou EAD. Mestrado, Doutorado, e outras modalidades levam muitos sujeitos a se autorizarem "Psicanalistas". Ah..mas todos sabem que não se forma psicanalista assim! Sim, todos sabem! Ou, não todos! No entanto segue o baile movimentando milhões de reais nesse "mercado" tão diverso quanto confuso. Será que o fim da Psicanálise é sua "legalização"? Certo é que é mais do que urgente a "crise" e não a gambiarra, ou o equivoco seja exatamente ter deixado a psicanálise encastelada, produzindo muitas vezes o fenômeno grupal da sacralização? Há um golpe em curso ou tudo isso é somente o resultado de sistema que sonhou poder seguir fora da lei do Estado. (Lembremos as divisas que não chegam ao fisco)..mas, tudo bem? a "escola"está muito bem das pernas, obrigado? Opto pela microfísica do poder neste momento de não-crise institucional da psicanálise: que cada analista possa se deparar com seu real na autorização necessária ao exercício da prática clínica da psicanálise que no fundamento está inscrita na experiência que cada um faz na linguagem a qual constitui-se em corpo, em fala, em desejo, em furo no real. Não há Outro que garanta o sujeito da completude. (Por: Nelson Barroso)

Devocional Florescer
Lucas 6:1-5 Jesus é o Senhor do sábado - Devocional 334

Devocional Florescer

Play Episode Listen Later Jan 4, 2022 4:02


"Em certo dia de sábado, enquanto Jesus caminhava pelos campos, onde se plantavam cereais, seus discípulos começaram a colher e a debulhar espigas com as mãos, e se alimentavam dos grãos" (Verso 1). Irmãos, o sábado foi criado para o homem e não o homem para o sábado, essa lógica jamais poderia ser invertida, pois, esse dia foi idealizado como um dia distinto dos demais no antigo testamento, com o propósito de que o povo de Deus se consagrasse a Ele de todo seu coração. Quem criou esse dia e o sinalizou dessa maneira foi o próprio Jesus, Autor e Consumador de todas as coisas criadas, ele fez isso para que seu povo pudesse começar a conhecer quem Deus é, e desfrutar de tudo aquilo que ele faz. O sábado judaico significava inatividade nos interesses pessoais, e era marcado por um descanso, um verdadeiro desfrute, um dia separado e orientado a adoração e comunhão com o Criador, como uma forma real de se santificar e aprender a confiar cada vez mais nele. Um dia sinal, uma sombra do que haveria de vir. Lembremos que as coisas da antiga aliança são sombras e apontamentos proféticos para as realidades da nova aliança na qual estamos! O questionamento dos religiosos a Jesus foi: "Por que fazeis o que não é permitido durante o sábado?" (Verso 2). Porém, eles não reconheceram que o dono do sábado estava presente ali e era quem dava a permissão conforme a necessidade física dos seus amigos para "quebrarem a lei" e continuar a viver. Jesus respondeu-lhes usando uma das maiores referências que eles tinham, Davi, mostrando o como esse também havia feito algo não permitido pela lei para poder sobreviver. O fato é que Jesus estava revelando-lhes que por trás da lei existem princípios dados pelo seu próprio Espírito. E ele como SENHOR tem autoridade para conceder exceções para que a vida seja mantida e o bem, seja feito para o benefício dos seus, sem que seus princípios e Espírito sejam ofendidos. A lei é boa sendo dada por Deus, porém, é por meio dela que o homem percebe e entende que não consegue cumpri-la totalmente, e precisa de graça para poder permanecer vivendo diante de Deus. O sábado judaico é um sinal e um apontamento profético para o eterno descanso ao qual os filhos de Deus são chamados a entrar e viver. Uma eternidade de descanso, desfrute, comunhão, adoração e serviço diante de Deus e para a glória dele! Tudo isso só é possível por meio de Jesus e de sua graça, e foi por isso que ele asseverou: "O Filho do homem é SENHOR do sábado!" (Verso 5). ELE NÃO É SOMENTE SENHOR DO SÁBADO, É SENHOR DA VIDA, E SENHOR DA NOSSA HISTÓRIA. Meus amigos, se for preciso quebrem regras, mas nunca princípios! Ofenda pessoas, mas nunca o Espírito de Jesus! Você não está mais debaixo da lei que condena a morte, e sim debaixo da Lei do Espírito da graça e da vida. Jesus foi o único capaz de cumprir com toda a Lei de Deus, e é por isso que ele é dono de tudo, e hoje te oferece graça e misericórdia para poderes continuar a viver. Lembre-se, que graça é favor que você não merece, e misericórdia é o castigo merecido que ele não te deu. Se alegre! Hoje, estamos debaixo da sua autoridade e o que importa para nós é o que ele diz e se estamos agradando-o vivendo em sua verdade. Que Deus te abençoe com sabedoria e revelação no pleno conhecimento dele! Um abraço do Pr. Mike Willians.

Leonardo Kurcis
NO NATAL E SEMPRE PEDAGOGIA DO AMOR ENSINADA POR JESUS

Leonardo Kurcis

Play Episode Listen Later Dec 24, 2021 18:43


Comemoremos o nascimento de Jesus com alegria e muito amor. Lembremos sempre que Jesus ensina amor, essa é sua pedagogia. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/leonardo-kurcis/message

Padre Rodolfo Morbiolo
No Caminho da Palavra SEXTA 19 de novembro

Padre Rodolfo Morbiolo

Play Episode Listen Later Nov 19, 2021 1:12


*São Roque González e Comp. Mártires.* 1ª Leitura - 1Mc 4,36-37.52-59 - Salmo - 1Cr 29,10. 11abc. 11d-12a. 12bcd (R. 13b) - Evangelho - Lc 19,45-48. O ensinamento de Jesus fascina as multidões. Ele fala com autoridade. Não apenas diz ou ensina, mas vive a Palavra e A ensina a viver. No Evangelho de hoje, Jesus nos ensina que neste mundo não é apenas Deus que transmite suas qualidades à religião, mas seus membros também o fazem, transformando a Casa de Deus em um lugar onde resplandece a Santidade do Senhor, ou as mazelas de seu povo. Zelar, portanto, pela fidelidade pessoal a Deus, não significa apenas colocar a própria vida a serviço, mas servir de exemplo a imitar no seguimento do Senhor. Lembremos: conosco e por causa de nosso testemunho caminha uma multidão! Padre Rodolfo. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/pe-rodolfo-morbiolo/message

Canal Católico
Todos os Santos

Canal Católico

Play Episode Listen Later Nov 1, 2021 11:05


Hoje celebramos a Solenidade de todos os Santos. Lembremos que a nossa primeira vocação é a santidade . Que o Santo dos Santos nos ajude buscar cada dia mais uma vida santa , totalmente mergulhada em Deus .

Mensagens do Meeting Point
Devocional Provérbios 10

Mensagens do Meeting Point

Play Episode Listen Later Oct 27, 2021 2:35


O Trilho da sabedoria Leitura bíblica 1 Provérbios de Salomão. Um filho sábio dá alegria ao seu pai; um insensato é a tristeza da sua mãe. 2 As riquezas mal adquiridas de nada servem; a honradez livra da morte. 3 O Senhor não deixa um homem bom passar fome, mas reprime os apetites dos maus. 4 As mãos inativas levam à pobreza; as mãos diligentes alcançam a riqueza. 5 Quem recolhe no verão é prudente; quem dorme no tempo da ceifa merece o desprezo. 6 Sobre o homem justo chovem bênçãos, mas o homem mau aloja em si a violência. 7 O homem bom deixa boas recordações, mas o mau depressa é esquecido. 8 O sábio aceita receber ordens, mas quem reage com insensatez cai na ruína. 9 Viver em honestidade é viver em segurança, mas o homem desonesto será descoberto. 10 Quem esconde a verdade faz sofrer os outros; quem fala com insensatez cai na ruína. 11 As palavras do homem justo são fonte de vida; as palavras do mau escondem a violência. 12 O ódio gera conflitos; o amor encobre as ofensas. 13 Nas palavras do sábio há sabedoria; o insensato só merece castigo. 14 Os sábios entesouram sabedoria; as palavras do insensato anunciam a ruína iminente. 15 A fortuna do rico protege-o como uma fortaleza; a miséria do pobre expõe-no à ruína. 16 A recompensa do justo é a vida; a paga do homem mau é o pecado. 17 Aceitar a correção é o caminho da vida; mas quem a despreza anda errado. 18 O que em si esconde o ódio é um mentiroso; o que espalha a calúnia é um insensato. 19 Quem fala muito cai forçosamente no erro: é prudente saber moderar as palavras. 20 As palavras do justo são prata escolhida; o que pensam os maus vale bem pouco. 21 As palavras do justo são úteis a muitos; os insensatos morrem pela sua falta de juízo. 22 Só a bênção do Senhor dá prosperidade; o esforço humano nada lhe acrescenta. 23 O insensato diverte-se a praticar o mal; o sábio, a cultivar a sabedoria. 24 O que os maus receiam acontece-lhes; o que os justos desejam é-lhes concedido. 25 Os maus desaparecem ao passar o furacão; os justos estão firmes para sempre. 26 Como o vinagre irrita os dentes, e o fumo, os olhos, assim o preguiçoso irrita aquele que o envia. 27 Os que respeitam o Senhor vivem mais tempo; os anos dos maus serão abreviados. 28 A esperança dos justos dá-lhes alegria; as ilusões dos maus não levam a nada. 29 O Senhor protege os que praticam o bem, mas destrói os que fazem o mal. 30 Nada fará fracassar um homem justo, mas os maus não permanecerão na terra. 31 Dos lábios do justo saem palavras de sabedoria, mas a língua dos maldosos será arrancada. 32 O homem justo sabe falar com bondade, mas da boca dos maus só saem falsidades.Provérbios 10 in Bíblia para Todos Devocional A vida é uma prova contínua. Diariamente somos expostos a pequenas escolhas. Está nas nossas mãos proporcionar alegria aos nossos pais, amigos e vizinhos ou entristecer os seus corações. Depende exclusivamente de nós optar pelo melhor, honrar pessoas ao invés de priorizar coisas. Quando assim é vivemos satisfeitos e sem necessidade de nos empanturrarmos com futilidades. Sejamos diligentes nos relacionamentos e em tudo aquilo que nos é confiado. Assentemos na excelência as nossas actividades laborais e lúdicas. Recusemos viver à sombra da bananeira e veremos como o nosso solo se tornará frutífero. Arranquemos as ervas daninhas que corrompem o nosso interior e isso reflectir-se-á na qualidade das nossas interacções sociais. Acatemos ordens com humildade e deixemos de lado as nossas destemperadas reacções. Lembremos que a honestidade é melhor garantia da nossa segurança interior e exterior. Jorrem da nossa boca palavras que abençoem e não que azedem a vida dos que nos circundam. Assentemos tudo no amor, dos curtos diálogos às conversas mais demoradas, das pequenas tarefas aos grandes empreendimentos, nas horas de descontracção e nos momentos de maior sufoco. Estejamos abertos à crítica e à correcção, nunca nos blindando ao crescimento. Livremo-nos de práticas destrutivas como a mentira e a calúnia. Tenhamos em conta que “quem fala muito cai forçosamente no erro: é prudente saber moderar as palavras.” Dependamos de Deus em cada projecto, pois “só a bênção do Senhor dá prosperidade.” Os nossos múltiplos esforços, por mais que nos esgadanhemos, serão inúteis sem a Sua aprovação. Entretenhamo-nos permanentemente a agradar-Lhe e isso concorrerá para a nossa sanidade integral. Mantenhamos os pés no chão sem deixar de olhar sempre para Cima: “As ilusões dos maus não levam a nada; já a esperança dos justos dá-lhes alegria.” – Jónatas Figueiredo Este devocional é parte de uma série que nos ajuda à reflexão sobre o livro dos Provérbios. Um novo devocional todos os dias úteis.

FAMÍLIA DOS QUE CREEM
O Ídolo Não é Nada - Leandro Vieira (Série: A Fábrica de Ídolos)

FAMÍLIA DOS QUE CREEM

Play Episode Listen Later Oct 13, 2021 38:45


Nesta série de sermões intitulada “A Fábrica de Ídolos”, baseada na célebre frase de João Calvino, que identifica o coração humano como o principal centro produtor de ídolos, chegamos ao momento de refletir sobre os ídolos culturais, assimilados, muitas vezes de forma imperceptível, por nossos corações, ainda não completamente livres dos efeitos da Queda. O patriotismo e a religiosidade cristã, por exemplo, são valores culturais que podem se tornar alvos de nossa idolatria. No âmbito da religião, precisamos sondar nosso coração, de forma a não permitir que o exercício de dons espirituais, sucesso ministerial, ou mesmo um viver moral irrepreensível se tornem ídolos. Vemos no profeta Jonas o exemplo de um homem patriota e de conduta moral irrepreensível, que todavia, possuía ídolos em seu coração, desvelados à medida em que a narrativa bíblica descortina os motivos pelos quais ele desobedeceu a ordem divina, que era chamar os cidadãos de Nínive ao arrependimento. O nacionalismo e o patriotismo de Jonas tomaram um lugar indevido em seu coração. Ele colocou os interesses nacionais de Israel acima da obediência a Deus. Jonas só enxergava Nínive como a capital de uma nação poderosa que poderia ameaçar Israel, ele não via que existiam pessoas na cidade, a quem Deus queria salvar. Seu amor intenso por seu país se tornou uma mistura idólatra fatal que o cegou espiritualmente para a graça de Deus. Como cidadãos, podemos ter nossas convicções políticas, mas devemos lembrar que, ser um cidadão brasileiro não pode ser maior do que ser um cidadão celestial, afinal, nascemos de novo, e nossa pátria está nos céus. A religiosidade de Jonas também tomou um lugar indevido em seu coração. Ele se considerava superior aos ninivitas, pois ele pertencia ao povo escolhido por Deus, ao passo que os ninivitas, em sua visão, não eram merecedores de misericórdia. Atentos aos exemplos registrados nas Escrituras, sejamos sóbrios e vigilantes para não sermos guiados por quaisquer ídolos culturais. Lembremos que o que deve pautar as nossas ações é a verdade do evangelho. Visite nosso site: http://familiadosquecreem.com Compre nossos livros e produtos: http://familiadosquecreem.com/loja Contribua financeiramente: http://familiadosquecreem.com.br/contribuir Conheça nossa escola: http://escolanovamente.com Ouça nossas músicas: https://open.spotify.com/artist/6aPdiaGuHcyDVGzvZV4LHy Siga-nos no Instagram: http://instagram.com/familiadosquecreem Curta-nos no Facebook: http://facebook.com/familiadosquecreem Siga-nos no Twitter: http://twitter.com/familiadqc

Reavivados por Sua Palavra
Uma Igreja Complicada: O Deus de Toda a Consolação (2 Coríntios 1) #rpsp

Reavivados por Sua Palavra

Play Episode Listen Later Sep 25, 2021 27:51


Passamos por aflições. Nessas ocasiões somos ajudados, recebendo consolo. Aflitos e ajudados, devemos ajudar os que estão passando pela experiência que já passamos. Nossa perspectiva é a da vitória, porque o que nos ocorreu é passado agora. No entanto, para nosso irmão, sua dor ainda é presente. Ele não tem a perspectiva do futuro que nós temos. Os consolados de ontem devem ser os consoladores de hoje. Os consoladores de hoje podem ser os consolados de amanhã. Este é o método de Deus: o consolo mútuo. Saber que, na aflição, seremos consolados por emissários de Deus nos enche de fé: é pela ação mútua que Deus se torna o Pai de misericórdias. Lembremos que Deus nos consola em todas as tribulações, não importa sua origem, não importa a responsabilidade por ela. Até mesmo diante das tribulações que nós provocamos com os nossos pecados, Deus nos traz consolo. Sim, ele nos fortalece. Também nos lembremos que, no caso do pecado, a consolação não nos exime das suas consequências. Imaginemos uma pessoa que cometeu um crime. Ela vai presa e, na cadeia, Deus a consola. Quanto a nós, tendo sofrido ou não, podemos ajudar a outras pessoas, oferecendo-lhes consolo nas suas horas difíceis. Para ajudar, precisamos estar firmados em Deus e não nas pessoas. Consolar traz suas próprias dores, seja a dor do envolvimento, seja a dor da ingratidão. Paulo estava firme em Deus, a ponto de bendizê-lo, quando recordou uma dolorosa experiência em sua vida. O sofrimento nos ensina, desde que reflitamos sobre eles. Refletir não quer dizer necessariamente encontrar uma resposta racional para a dor, mas dar a ela um sentido para a nossa vida. Todos nós devemos tomar cuidado com nossas próprias experiências, porque elas não são normativas. Em outras palavras, as dores dos outros não podem ser comparadas com as nossas. As nossas reações não podem ser comparadas com as dos outros. Dor não se compara. Dor não se transfere. Nossas histórias são diferentes. Para ajudar, precisamos dizer palavras que venham de Deus e não de nós mesmos. Precisamos conhecer a Palavra de Deus e responder com essa Palavra. Quando Jesus estava diante de uma experiência de dor, ele se envolvia e seu envolvimento não incluía a explicação. A Bíblia não explica o sofrimento. Devemos ser cuidadosos com nossas explicações, muitas vezes simplistas e muitas vezes trazendo mais culpa aos que já sofrem. Devemos ter a humildade de dizer que não sabemos porque a tragédia aconteceu e deixar as pessoas chorarem, chorando juntos se for o caso. A única explicação para a dor é a solidariedade, manifestada no silêncio e também na palavra, no gesto direto e também no gesto indireto (numa forma discreta de presença). E se acharmos necessário falar, que as nossas palavras venham da Palavra de Deus. Se queremos ajudar, precisamos orar pelas pessoas a quem queremos abençoar. Quem consola quem está sofrendo é o Espírito Santo. Nós somos apenas seus porta-vozes. AZEVEDO, Bíblia Sagrada Bom Dia

Um Minuto com a Bíblia
Como ler a Bíblia? Sozinho ou com outras pessoas? - Um Minuto com a Bíblia - Podcast da SBB

Um Minuto com a Bíblia

Play Episode Listen Later Aug 9, 2021 2:58


A Bíblia tem uma longa e bonita história. Lembremos que até meados do século XV ela era copiada à mão e, depois, com o desenvolvimento das máquinas impressoras ela pôde ser traduzida e distribuída de forma impressa em papel e tinta em número crescente de línguas e com tiragens maiores.

O Poder da Oração
5° Dia de Um mês com Maria - Tema: O Juízo de Deus (segundo Padre Stefano Maria Manelli) - 05/05/21

O Poder da Oração

Play Episode Listen Later May 6, 2021 15:49


O Juízo de Deus A meditação sobre o Juízo de Deus é tão saudável ao homem que Santo Agostinho dizia: "Se os cristãos não ouvissem outra pregação além daquela sobre o juízo de Deus, só esta bastaria para fazer observar o Evangelho e viver santamente na Graça!". E na verdade não mudariam talvez tantos nossos comportamentos se muitas vezes tivéssemos a coragem de nos perguntar: Como gostaria de achar-me agora sob o Juízo de Deus? Tal recomendação nos vem feita também por São Tiago: "Falai e procedei como quem deve ser julgado!" (Tg 2,12). O Juízo de Deus será um verdadeiro juízo e glorificará sem fim a Justiça de Deus que "submeterá a juízo cada obra, por quanto escondida, boa ou má que seja". (Tg 12,14). Ao juízo de Deus nós aparecemos o que fomos, sem máscaras nem fingimentos, com todas as nossas culpas mais secretas e vergonhosas. Nada poderá fugir aos olhos de Deus, nem uma fragilidade, nem uma palavra ociosa. (Mt 12,36). Que confusão... Se não morrermos santos, será grande a confusão que provaremos. S. Jerônimo escreveu que lhe tremia o corpo inteiro somente em pensar no Juízo de Deus e os seus castigos. "No fim do ano escolástico - escreveu o servo de Deus, Dolindo Ruotolo - cada aluno se apresenta aos examinadores para ser interrogado. O mesmo acontece com a alma: aquela pecadora e obstinada no mal é condenada ao fogo do inferno; a alma medíocre vai ao Purgatório para reparar e descontar as suas penas; a alma toda pura é acolhida na glória e na felicidade do Paraíso". Lembremos sempre das palavras de Jesus: "Vigiai e orai em cada tempo a fim de que sejais dignos de fugir a futuros castigos e possais aparecer sem temor junto ao Filho do Homem"(Lc 21,36). Ao juízo de Deus veremos o verdeiro balanço (Lc 16,2) inapelável e justíssimo. E Santo Agostinho nos diz que o demônio será o pior acusador da nossa alma (cf Apc 12,10). "Senhor, dirá o demônio - esta alma não observou os mandamentos da Tua lei, mas da minha. Dá-a a mim porque me pertence". Ousaremos apenas sussurrar: "Senhor, ao seguir o demônio parecia mais fácil; a Tua lei é muito dura...". "Não é verdade! não é verdade! - dirá o acusador - Eu te fazia trabalhar até no Domingo, enquanto a Lei de Deus te precedia descanso. E tu trabalhavas para mim. Eu te fazia beber vinho até quando não tinhas mais sede e te fazia mal com a bebedeira. Coloquei-te sob as bestas. Te ordenava dançar e tu cansado de seis dias de trabalho te esgotavas em dançar para me fazer rir. E te sugeria um encontro equívoco e tu deixava os teus, embora fizesse frio, chovesse ou nevasse. Eu te dizia gastar nos vícios e o resultado de todos os teus suores da semana e tu que tinha medo de dar um tostão de esmola, consumias nos bares com os amigos todo o sustento da tua casa. Não era leve o meu fardo! Mas tu o preferistes àquele de Deus." A quem recorreremos? O juízo de Deus somos nós mesmos a prepará-lo com a nossa vida. Qual será a nossa vida, tal será o juízo de Deus. "Cada um será réu segundo a própria obra", diz-nos Jesus (Mt 16,17). Mas se a vossa obra não tiver sido conforme o Evangelho, ou seja, tudo por amor a Jesus e aos irmãos (Mt 25,31-46) a quem poderemos recorrer naquele átimo que será fulminante como um “piscar de olhos”? (I Cor 15,52). É antes, é agora que devemos providenciar em obter um juízo de salvação! (II Cor 6,2) é o tempo da misericórdia! Desde quando estamos em vida podemos obter a abundância de misericórdia recorrendo a Nossa Senhora. "Mãe de Misericórdia", como a invocamos na Salve-Rainha. E será uma Graça especial se nos extremos tormentos de vida podermos a Ela recorrer, indo com confiança ao trono da Graça para obter misericórdia! (Hb 4,16). São Maximiliano Maria Kolbe dizia que até se tivéssemos já um pé no inferno, se invocamos Imaculada, Ela nos obterá a salvação eterna.

Reavivados por Sua Palavra
O Profeta Fujão: Faça de Mim uma Grande Benção (Jonas 1) #rpsp

Reavivados por Sua Palavra

Play Episode Listen Later Mar 20, 2021 10:28


Pelos padrões de Jonas, só as pessoas do seu povo eram capazes de ações generosas. Jonas se encontrou com homens muito diferentes dele. Eram homem do mar. Não adoravam ao único Deus. Não faziam parte do seu povo. Não conheciam as Escrituras. Jonas, integrante do povo escolhido para levar a graça ao mundo, era um homem insensível. Gostava de Deus, desde que ele o abençoasse sempre. Gostava de Deus, desde que ele lhe pertencesse. De onde Deus esperou não veio nada, exceto a desobediência da fuga. Jonas tinha uma boa teologia, mas uma vida horrorosa. Os marinheiros, provavelmente cidadãos de diferentes países, é que eram as pessoas sensíveis. Eles entendiam pouco de Deus, mas levavam-no mais a sério do que Jonas. Quando o navio deles estava ameaçado sem um motivo claro, eles procuraram uma razão, segundo o que achavam certo. Jonas interpretou corretamente que ele era o problema e se apresentou para o sacrifício. No entanto, os marinheiros tudo fizeram para alcançar a terra firme. Insistiram até quando foi possível. Só no momento extremo e depois de orar, fizeram o que precisava ser feito. A bondade veio de onde não se esperava. Muitas vezes, a bondade vem de onde não se espera. Na parábola do bom samaritano (Lucas 10.25-37), a bondade não veio de onde se esperava. Não veio dos religiosos conhecedores das Escrituras. Veio de um samaritano, que as pessoas consideravam indigno. Se esperam de nós ações de bondade, não decepcionemos. Estejamos também abertos para julgar menos e apreciar mais as ações bondosas vindas de quem não esperamos. Lembremos ainda que esses pagãos oraram e Deus lhes respondeu. AZEVEDO, Bíblia Sagrada Bom Dia

&imples @ssim Empreendedorismo
Autoconhecimento - Tomando Consciência de Mim

&imples @ssim Empreendedorismo

Play Episode Listen Later Mar 8, 2021 7:16


Através de conceitos básicos de Eneagrama e seus Centros de Inteligência, esse podcast tem por objetivo, nos mostrar, padrões comportamentais que nos auxiliem na busca de nosso Autoconhecimento. Lembremos que conceitos nos iluminam. Mas, é na forma de interagir com o mundo, que nos eternizamos

Eduardo Braga (Padre Dudu)
6º Ato de Amor ao Próximo

Eduardo Braga (Padre Dudu)

Play Episode Listen Later Jan 18, 2021 2:57


6º Ato de Amor ao próximo – respeite e ame as diferenças – vigiando seus pensamentos e suas palavras. Lembremos sempre temos algo a aprender e a ensinar. Vamos todos dar as mãos e lembrar que somos todos irmãos. É fácil fingir que não há o que fazer e que alguém um vai resolver as diferenças do nosso mundo, mas somos parte de algo bem maior. Vamos fazer um mundo melhor amando e compreendendo as diferenças. Abra seu coração, ame, ame e ame!

PARA HOJE - Reflexões Bíblicas
"SOBRE A BREVIDADE DA VIDA" #29

PARA HOJE - Reflexões Bíblicas

Play Episode Listen Later Jan 15, 2021 7:47


SOBRE A BREVIDADE DA VIDA “Que é a vossa vida? Sois um vapor que aparece por um pouco, e logo se desvanece” Tiago 4:14 Tiago perguntava aos seus leitores: “Que é a vossa vida?”. E ele mesmo se encarrega de responder: “...é um vapor que aparece por um pouco e logo desaparece”. Não sabemos quando esse vapor chamado vida vai desaparecer. Seria terrível viver hoje sabendo o dia da morte. Mas, não foi assim com o rei Ezequias. A Bíblia diz que “Naqueles dias, Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal; e veio a ele Isaías, filho de Amoz, o profeta, e lhe disse: Assim diz o Senhor: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás” (‭‭Isaías‬ ‭38:1)‬. ‬‬‬‬‬‬ Lembremos que não estamos aqui para sempre e que não teremos outra oportunidade para corrigir certos erros. Verdade que tudo isso aqui é muito bonito. Mas não esqueçamos que a nossa vida é por demais curta para que nos encantemos com tão pouco quando há tanto preparado pelo Senhor mais à frente. Lembremos também que nada levaremos daqui: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá” (Jó‬ ‭1:21‬)‬. Tenha tudo que seu trabalho possa lhe permitir. Usufrua do conforto que lhe for possível. Use as coisas que puder comprar. Mas, lembre-se: você não levará nada! Tudo ficará aqui e será dos outros. ‬‬‬ E não nos esqueçamos que chegará um dia no qual todos prestaremos contas a Deus. A vida é uma atribuição temporária e devemos nos lembrar do aviso do Profeta Amós: “...prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus” (Amós‬ ‭4:12) ‬. Ninguém fugirá do juízo vindouro. Todos prestaremos contas a Deus de como vivemos: “Todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal” (2º Coríntios‬ ‭5:10)‬‬‬. ‬‬‬‬‬ Ao fim da história do rei Ezequias lemos que ele teve sua vida prolongada por mais 15 anos. Mas, e nós? Sabemos quando deixaremos esta existência? Sabemos quando o Senhor nos chamará à sua presença? Não, não sabemos! Por isso mesmo vivamos o hoje como se ainda hoje tivéssemos que partir. Tenha um dia abençoado! Pr. Eliú Rodrigues Estas reflexões são de autoria do Pr. Eliú Rodrigues e circulam de segunda a sexta-feira. Se deseja conversar sobre o conteúdo dessas reflexões escreva para parahoje2021@gmail.com Você também pode ouvi-las gratuitamente no Spotify clicando no link que segue com esta reflexão.

Mensagens do Meeting Point
Devocional Salmo 9

Mensagens do Meeting Point

Play Episode Listen Later Jan 14, 2021 2:20


Leitura bíblica 1 Ao diretor do coro. Salmo da coleção de David.2 Quero louvar-te, Senhor, com todo o coração, e cantar todas as tuas maravilhas.3 Em ti exultarei de alegria, e a ti cantarei salmos, ó Deus altíssimo.4 Pois os meus inimigos recuam diante de ti, tropeçam e caem mortos.5 Tu defendes o meu direito e a minha causa, sentando-te no tribunal como justo juiz.6 Repreendeste os pagãos, exterminaste os maus, apagaste para sempre a sua recordação.7 Os inimigos pereceram arruinados para sempre; destruíste as suas cidades, a memória deles desapareceu.8 Mas o Senhor é rei para sempre. Ele preparou o seu trono para o julgamento9 e julgará o mundo com justiça; pronunciará sobre os povos sentenças justas.10 O Senhor é um refúgio para o oprimido, um refúgio nos tempos de aflição.11 Os que te conhecem confiam em ti, porque tu, Senhor, nunca desamparaste os que te procuram.12 Cantem ao Senhor, que reina em Sião, anunciem aos povos o que ele tem feito.13 Pois aquele que persegue os assassinos lembrou-se dos seus e não se esqueceu do grito dos oprimidos.14 Tem piedade de mim, Senhor! Repara como me fazem sofrer os que me odeiam. Livra-me das portas da morte,15 para que eu proclame em Sião o teu louvor e me alegre porque me salvaste.16 Os pagãos caíram na armadilha que fizeram; prenderam-se-lhes os pés na rede que armaram.17 O Senhor manifestou-se e fez justiça; o homem mau caiu nas próprias malhas.18 Ao sepulcro vão terminar os criminosos, todos os povos esquecidos de Deus.19 Mas o pobre não será esquecido para sempre, nem para sempre se perderá a esperança dos oprimidos.20 Ergue-te, Senhor, não deixes que os homens te desafiem! Julga os pagãos na tua presença.21 Faz com que eles sintam temor, e saibam os povos que são simples mortais.– Salmo 9 (BPT) Devocional Nada deveria dar-nos mais gozo do que cantar aos quatro ventos cada um dos atos espantosos de Deus. A cada suspiro há um sem número de motivos para Lhe dirigir palavras de gratidão e admiração. É Nele que encontramos inteira satisfação, pelo que é desejável dedicar-Lhe poemas, músicas ou simples orações que sublinhem o Seu favor para connosco. Como não dar destaque à Sua companhia, que inclusive trava quem maldosamente nos dificulta a vida? É Ele que nos defende com doses perfeitas de isenção e compaixão. Sim, Deus “é um refúgio para o oprimido, um refúgio nos tempos de aflição.” Confiamos inteiramente Nele, pois “nunca desampara os que O procuram.” Não há grito de aflição que Lhe seja indiferente, daí que clamar pela Sua intervenção seja prova de sanidade interior. Não nos acanhemos de Lhe expor dores e injustiças, muito menos de rogar pelo Seu alívio. Garantamos é que os nossos pedidos têm por base agradar-Lhe, visando o Seu destaque e não o massajar do nosso ego. Ajamos de forma contrária a quem vive como se Deus não existisse, senão cairemos nas mesmas malhas da auto suficiência, do vazio e do fim sem propósito. Lembremos que Deus não se esquece do humilde, nem sequer permite que o oprimido perca a esperança de fundo. Insistamos para que Se levante quando alguém, incluindo nós, se põe em bicos de pés para O provocar. É bom que cada um de nós perceba o seu lugar na Sua presença e se dê conta que somos “simples mortais.” – Jónatas Figueiredo Este devocional é parte de uma série que nos ajuda à reflexão sobre o livro dos Salmos. Um novo devocional todos os dias úteis. Lê ou ouve, faz de cada Salmo a tua canção a Deus. Devocionais Salmos

PARA HOJE - Reflexões Bíblicas
“LEMBRAI-VOS DA MULHER DE LÓ” #26

PARA HOJE - Reflexões Bíblicas

Play Episode Listen Later Jan 12, 2021 7:03


“LEMBRAI-VOS DA MULHER DE LÓ” Lucas 17:32 Em Lucas 17 O Senhor fala de duas figuras conhecidas na tradição dos hebreus: Noé e sua persistência em construir uma arca e Ló, que fugiu de Sodoma deixando para trás o resultado de todo o trabalho de sua vida. Em seu tempo as pessoas comiam, bebiam e levavam uma vida normal. Até que veio o juízo sobre eles. Em seguida uma terceira personagem é trazida à cena: “Lembrai-vos da mulher de Ló” (Lucas 17:32). Enquanto Noé e Ló são lembrados como exemplos de vigilância a lembrança da mulher de Ló traz consigo recordações de coisas que deviam ser evitadas. A primeira delas é a DESOBEDIÊNCIA. Ló e família foram devidamente orientados: “Fuja por amor à vida! Não olhe para trás...ou você será morto" (Gênesis 19:17). Mas “...a mulher de Ló olhou para trás e se transformou numa coluna de sal” (Gênesis 19:26). A Bíblia é um livro de instruções claras. Qualquer pessoa pode examina-la e praticar seus ensinos. Infelizmente, mesmo sabendo o que devia fazer, a mulher de Ló fez o contrário recebendo um duro castigo por isso. Também somos instruídos a não olhar para trás: “Ninguém que põe a mão no arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus" (Lucas 9:62). Mas, quantos já seguiram ao Senhor e hoje se encontram longe dEle, afastados da fé? Em dada altura da vida olharam para trás e ficaram à beira do caminho. Outra orientação é que não devemos SENTIR SAUDADES do que possuímos. Ló havia prosperado em Sodoma. Mas, ao fugir não levaram nada senão a vida. Lembremos que “...nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar” (1º Timóteo 6:7). A Bíblia não reprova a riqueza. O erro está em amar as riquezas: “O amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé...” (1º Timóteo 6:10). E foi esse o erro da mulher de Ló. Ao fugir da morte olhou para tudo que estava deixando pra trás. Lembre-se de manter seus olhos fitos em Jesus e não tenha saudades do que ficou para trás. Há uma recompensa muito maior à frente. Tenha um dia abençoado! Pr. Eliú Rodrigues Estas reflexões são de autoria do Pr. Eliú Rodrigues e circulam de segunda a sexta-feira. Se deseja conversar sobre o conteúdo dessas reflexões escreva para parahoje2021@gmail.com Você também pode ouvi-las gratuitamente no Spotify clicando no link que segue com esta reflexão.

PARA HOJE - Reflexões Bíblicas
QUATRO PALAVRAS QUE DESCREVEM O NATAL “ANÚNCIO” #14

PARA HOJE - Reflexões Bíblicas

Play Episode Listen Later Dec 24, 2020 4:30


QUATRO PALAVRAS QUE DESCREVEM O NATAL “ANÚNCIO” A quarta palavra que descreve o verdadeiro natal de Jesus é “ANÚNCIO”. Os anjos anunciaram: “Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura” Lucas 2:10-12 E “No mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens. E aconteceu que, ausentando-se deles os anjos para o céu, disseram os pastores uns aos outros: Vamos, pois, até Belém, e vejamos isso que aconteceu, e que o Senhor nos fez saber” Lucas 2:13-15 Aos anjos e seu coral juntaram-se os pastores que guardavam seus rebanhos ali perto. Após adorar ao rei nascido “...divulgaram a palavra que acerca do menino lhes fora dita; E todos os que a ouviram se maravilharam do que os pastores lhes diziam” Lucas 2:16-18 Anunciar é uma ordem bíblica: “Anunciai entre as nações a sua glória; entre todos os povos as suas maravilhas” Salmos 90:3. Lembremos que o pentecostes, a páscoa, a ressurreição e o nascimento de Jesus são fatos históricos que jamais se repetirão. Aguardamos, agora, o último ato de Deus que completará a história da redenção. E este é a vinda gloriosa do Senhor. É isso que a igreja deve anunciar. De acordo com o calendário cristão, Jesus nasce, sofre, morre e ressuscita todo ano! Não há espaço, neste calendário, para anunciar seu retorno como justo juiz. Desconfio das celebrações natalinas das igrejas. Desconfio que são mais pagãs que cristãs e que não acrescentam nada à fé cristã. Mas, desconfio muito mais do que a mídia faz com o natal. Ouvi Ouvi de um apresentador de um famoso folhetim semanal da TV as seguintes palavras: “Papai Noel é o intruso mais amado do Brasil”. Esse é o natal da mídia cujo fim é a promoção do consumo. Aproveitemos o natal para anunciar o próximo ato de Deus: o retorno glorioso do Senhor. E enquanto Ele não volta aproveito pra lhe desejar um feliz natal e um encontro com Ele muito mais feliz, ainda! Deus o abençoe! Pr. Eliú Rodrigues

A Palavra de DEUS fala com você!
22 dezembro - Eu sou o ALPHA e o OMEGA, diz o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que é, que era e que há de vir. Apocalipse 1.8

A Palavra de DEUS fala com você!

Play Episode Listen Later Dec 21, 2020 3:18


Boa noite! A Palavra de Deus fala com você. Sou Pastor Rudolf von Sinner, professor na Pontifícia Universidade Católica do Paraná em Curitiba. No livro do Apocalipse 1, versículo 8 lemos: “Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que é, que era e que há de vir.” Queridos irmãos e queridas irmãs, Esta fala do “Alfa” e do “Ômega”, que são a primeira e a última letra do alfabeto grego, significa início e fim. O Senhor Deus, presente em Jesus Cristo, sempre estava, é, e haverá de vir. Várias vezes surge esta ideia no livro do Apocalipse. Lembremos que “Apocalipse” não significa catástrofe, como muitas vezes entendemos, mas “revelação”. Revelação das coisas que foram, que são, e que virão, sob a perspectiva da presença de Deus. Antes de ser uma ameaça, portanto, este livro é um espelho do mundo e reafirma que Deus nunca nos deixou e nunca nos deixará sozinhos. Há um versículo muito parecido com o que ouvimos: Apocalipse 1,18: “Eu sou o primeiro e o último, aquele que vive. Estive morto, mas agora estou vivo pelos séculos dos séculos.” Este versículo tem um significado muito especial para mim, pois é o versículo que recebi na minha confirmação, há 37 anos. Lembro bem que foi para mim um versículo de consolo, de conforto, de confiança. Como é comum naquela idade, era um período de muita incerteza. O que vou ser no futuro? O que irei fazer com minha vida? Como será a vida de namoro? Uma época de mudanças, visível até no meu crescimento muito rápido que chegou a quase dois metros! Precisava de um tempo para ajeitar tanto braço e perna cumprida e saber utilizá-los! No início nem consegui pegar uma bola que foi jogada para mim. Foi constrangedor, como podem imaginar. Mas a confiança em Deus e o apoio da turma me ajudaram a superar o momento e não fui exposto ao ridículo. Estou muito grato por isso. É o que também precisamos hoje, nestes tempos de incerteza: a fé naquele que é o primeiro e o último, e uma turma que nos ajuda a superar nossos momentos de dificuldade. Vamos participar de uma turma assim? Vamos juntar nossas mãos em oração: Querido e bondoso Deus, te agradecemos por este dia. Te agradecemos por nos amares, desde o início e até o fim. Te agradecemos por pessoas que cuidam de nós e por nos capacitares para cuidarmos dos que de nós precisam. Assim nos dê o devido descanso. Amém. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/senhas-diarias/message

Vinde à Luz
Lutar pelo Céu - Vinde à Luz!

Vinde à Luz

Play Episode Listen Later Dec 10, 2020 7:39


Lembremos todos os dias que o Reino dos Céus é dos violentos e temos que lutar para chegar a Jerusalém Celeste. Você tem lutado pelo Céu?

Momento com Deus
Expectativas renovadas

Momento com Deus

Play Episode Listen Later Dec 8, 2020 2:34


Lembremos todos que Deus está no controle de todas as coisas

Gotas do Dharma
#75 Gotas de Sabedoria - Lembremos

Gotas do Dharma

Play Episode Listen Later Nov 9, 2020 0:20


Uma gota de sabedoria por Monge Genshô. Voz: Marcílio-san. Caruaru - PE.

Olho de Gato
Ep28 | Velhos

Olho de Gato

Play Episode Listen Later Oct 30, 2020 11:51


1.  Donald Trump tem 74 anos. Joe Biden, 77. Washington lembra Moscovo nos últimos anos do comunismo, quando o império soviético apodrecia dirigido por gerontes caducos, encharcados em vodka.A decadência e a deriva moral dos Estados Unidos não começaram com Trump mas, com ele, sofreram uma forte aceleração. Lembremos alguns sinais deste trambolhão:— a interferência activa e coroada de êxito da Rússia nas últimas eleições presidenciais;— a hostilidade da Casa Branca às democracias;— a tentativa do casal Trump/Putin de destruir a União Europeia.  Na próxima terça-feira, vai haver uma espécie de segunda volta das eleições de 2016. De um lado temos, de novo, um candidato republicano defensor do fechamento da América; do outro lado há, de novo, um candidato democrata defensor do livre-comércio e da abertura ao mundo.Há quatro anos, ganhou a América dos vencidos da globalização, perdeu a América cosmopolita. O que derrotou Hillary Clinton não foi a banha-da-cobra da Cambridge Analytica nem o Facebook, o que a derrotou foi o sofrimento dos brancos com baixa-escolaridade que viram os seus empregos na indústria voarem para países de mão-de-obra barata como a China.Depois de eleito, Trump abriu guerra a Xi Jinping e entregou três anos de bons resultados económicos à sua base de apoio. O presidente preparava-se para uma reeleição tranquila até que foi atropelado pela Covid. A sua gestão da pandemia foi uma desgraça, os Estados Unidos estão a entrar na terceira vaga, é o país com mais infecções e mais mortes.  Resultado: a acreditar nas sondagens, os velhos vão castigar a catástrofe sanitária causada pela incompetência de Trump. E correr com ele.2. O uso de máscaras e demais cuidados com a Covid evitou a gripe no último inverno do hemisfério sul. Apesar disso, convém não correr riscos. Quem tem mais de 65 anos deve vacinar-se contra a gripe até ao fim de Novembro.Para descongestionar os centros de saúde, o ministério fez um protocolo com as câmaras municipais que queiram comparticipar com dois euros e meio na vacina de cada sénior numa farmácia.Sem surpresa, a câmara de Viseu pôs-se fora deste programa. As prioridades de António Almeida Henriques são conhecidas. Poupa agora 45 mil euros e, quando acabar a peste, leva os velhos a um arraial minhoto na Quinta da Malafaia ou a outra festarola qualquer.

Sementes das Estrelas
Afinal, Somos Todos UM

Sementes das Estrelas

Play Episode Listen Later Sep 28, 2020 10:35


Existe uma divisão nas comunidades de Trabalhadores da Luz que todos nós devemos abordar neste momento. Lembremos que o único caminho a seguir é juntos. Autor: Siman-Ra Ascension Updates Fonte: https://www.facebook.com/simanra/ Tradução: Sementes das Estrelas / Candido Pedro Jorge Locução: Neva (Gabriel RL)

Evangelho Raciocinado
O Senhor, seu Deus, está com você!

Evangelho Raciocinado

Play Episode Listen Later Sep 1, 2020 4:29


Siga a nossa página no Instagram: @evangelho.raciocinado. Talvez, você se encontre diante de uma dor insuportável no coração, diante de um problema que não parece ter fim, contudo, como diz o Velho Testamento, “o Senhor, seu Deus, está com você. Ele é poderoso e o salvará”. Assim, Deus, que é perfeição absoluta, não nos deixaria sofrer se isso não nos fosse útil, se não nos fosse necessário. Lembremos que, em nosso sofrer, não estamos sozinhos, pois o Pai zela por nós, nos dá coragem, perseverança, forças que não sabemos da onde vem, e seguimos a luta da vida.

Igreja Manaim
Por quem você morreria

Igreja Manaim

Play Episode Listen Later Aug 31, 2020 26:14


No Culto Online de 30/08/2020, a Pastora Carmem Girotto nos trouxe uma reflexão que traz a nossa memória o propósito a que fomos chamados. Nós não podemos nos esquecer da nossa identidade em Cristo, devemos evitar permanecer acostumados com este "novo tempo" a ponto de nos acomodarmos em nosso chamado. Lembremos a todo momento da soberania do Senhor, de colocar as nossas vidas a disposição de Deus, independente das circunstâncias, para sermos instrumentos de transformação neste tempo, olhando sempre "para fora", não olhando “para o tempo”, pois no momento que estamos vivendo, esta é a tendência. Que venha um processo de incomodação nas nossas vidas, para que outras vidas sejam alcançadas e a obra do Senhor realizada por completo. Que o Senhor fale com você e te dê estratégias em sua caminhada!

Rizoma
Arte em Benefício da Saúde

Rizoma

Play Episode Listen Later Aug 27, 2020 54:13


A linguagem é uma característica intrínseca da humanidade. Nos definimos e buscamos sentido para nossa atuação no mundo a partir dela. Lembremos lá da arte rupestre, gravada em paredes de cavernas há milhares de anos, com cenas do cotidiano, a natureza e o mundo que circundava aquelas pessoas. A medida que o tempo foi passando, a linguagem e as formas de expressão humanas também evoluíram, se sofisticaram e hoje possuímos o Teatro, a Música, a Literatura, as Artes Plásticas, o Cinema e muito mais. Mas, para além dessa necessidade de expressão, a arte também é importante para a nossa saúde. Uma grande prova disso estamos inclusive sentindo nesta pandemia, por meio de lives de grupos e artistas das mais variadas áreas, com grande destaque para a música, que ajudaram a suportar muitos dos momentos críticos em que estivemos metidos em 2020. Vale evocar até aquele velho clichê: a arte é um alimento para a nossa “alma”! Muito além da pandemia, precisamos reconhecer mais o valor da arte para a nossa vida. O Rizoma desta semana vai discutir essas questões no debate “Arte em Benefício da Saúde”!

Devocional Diário Promessas Preciosas
14 de agosto - A Disciplina não Dura para Sempre

Devocional Diário Promessas Preciosas

Play Episode Listen Later Aug 14, 2020 2:21


Saiba mais: https://fiel.in/promessaspreciosasVersículo do dia: Por isso, afligirei a descendência de Davi; todavia, não para sempre. (1 Reis 11.39)Na família da graça existe disciplina, severa o bastante para tomar o ato de pecar uma coisa ruim e dolorosa. Salomão, desviado do Senhor por suas mulheres estrangeiras, estabeleceu outros deuses e provocou sensivelmente o Deus de seus pais. Por isso, dez partes de seu reino separaram-se e constituíram um Estado rival. Isto foi um aflição dolorosa para a casa de Davi, uma aflição que por obra de Deus mesmo sobreveio a esta dinastia como resultado de uma conduta ímpia. O Senhor disciplinará os melhores dos seus servos amados, se eles se afastarem da plena obediência aos mandamentos dEle. Talvez no presente momento essa disciplina esteja sobre nós. Clamemos humildemente: Ó Senhor, mostra-me porque contendes comigo.Que expressão extremamente animadora é esta: "Não para sempre"! A punição do pecado é eterna, mas a disciplina do Senhor contra o pecado em um de seus filhos dura apenas por um tempo. A enfermidade, a pobreza, a desânimo de espírito desaparecerão quando houverem realizado o efeito tencionado. Lembremos que não estamos mais debaixo da lei e sim da graça. A vara da disciplina pode nos fazer sentir dores agudas, mas a espada jamais nos fará morrer. Nossa aflição presente tem o objetivo de nos trazer ao arrependimento, a fim de que não sejamos destruídos juntamente com os ímpios.

Evangelho Raciocinado
Lembremos de Recomeçar!

Evangelho Raciocinado

Play Episode Listen Later Jul 30, 2020 4:15


Neste episódio, falamos sobre o evangelho adorável de Jesus, trazendo uma reflexão sobre a nossa renovação espiritual. #jesus

Mensagens da Graça de Deus
2011-03-09 QUA. O Que Deus Quer Que Lembremos Hoje

Mensagens da Graça de Deus

Play Episode Listen Later Jul 5, 2020 41:17


Mensagem do Ano de 2011 Pregador - Ap. Miguel Ângelo - Bispo Rimaz Gravado na Igreja Evangélica Cristo Vive Rua Maricá, 320 - Campinho Rio de Janeiro - RJ 21320-070 - Brasil http://facebook.com/igrejacristovive http://instagram.com/igrejacristovive http://twiter.com/iecv https://igrejacristovive.com.br

Pílulas De Emoções
Mude.... Por você!

Pílulas De Emoções

Play Episode Listen Later Jun 1, 2020 2:45


As mudanças genuínas, são importantes e necessárias. Lembremos da metamorfose da borboleta! Ela não nasce bela!

Dínamo
Impedimento?

Dínamo

Play Episode Listen Later May 12, 2020 47:02


O episódio do Dínamo dessa semana se chama “Impedimento?” Nele, contamos com a participação de Maria Abreu para avaliar as probabilidades do Executivo nesse momento que se abre. Lembremos: isso ocorre numa semana conturbada. Até quinta, é provável que o noticiário seja inundado pelos depoimentos de seis policiais, três ministros de Estado e uma deputada federal, consequência do pedido de investigação aberto pela PGR, iniciado após as declarações dadas por Sérgio Moro no instante de sua demissão. Por um lado, parece claro que as condições jurídicas para se iniciar o impeachment estão dadas, mas o cenário atual tornaria esse um caminho bem difícil. Por outro, o clima de incerteza é palpável. E a pergunta desse episódio é: o que todos esses indícios significam? Dínamo, podcast produzido por João Martins Ladeira, Leonardo de Marchi e Jorge Chaloub, é elaborado como parte do projeto Floresta Delivres, um coletivo para os tempos de peste.

O Poder da Oração
Um Mês com Maria - 9° Dia: A Vida na Graça

O Poder da Oração

Play Episode Listen Later May 9, 2020 20:35


9° DIA - A VIDA NA GRAÇA Nossa Senhora foi chamada pelo Anjo Gabriel “plena de graça” (Lc 1,28). E nós sabemos que “plena de graça” quer dizer plena de Deus. Também dizemos de nós mesmos: estou em graça de Deus ou estou sem a graça de Deus. Ou seja: tenho Deus na alma ou tenho Satanás: “Quem não está comigo, está contra mim” (Mt 12,30). O que é a graça, então? É a vida divina da alma. Quando uma alma está em graça de Deus “participa da natureza divina” (2 Pd 1,4). Não se torna Deus, mas é unida, é cheia, é imensa em Deus: como uma esponja imersa na água e fica cheia de água. Já estes poucos pensamentos podem chegar a nos fazer entender a preciosidade sem fim que possui a alma do cristão em graças de Deus. Tinha certamente razão o Papa São Leão Magno de exclamar: “Reconhece, ó cristão, a tua dignidade; e, participando da natureza divina, livre-te de destruir, com atos indignos, a tua grandeza A Mãe da Graça Nós cristãos devemos ficar santamente orgulhosos de ser filhos de Deus e de Maria, irmãos de Jesus Cristo, templos do Espírito Santo, herdeiros do Paraíso. É verdade que Jesus veio para que os homens “tenham a vida e a tenham em abundância” (Jo 10, 10). E todas estas divinas riquezas nos são dadas com o Santo Batismo (que por isso, é bom administrar o mais cedo possível ao recém nascido). Santo Inácio Mártir, se chamava a si mesmo, com orgulho Teóforo, ou seja, portador de Deus. E todos os Santos “glorificaram e levaram Deus no próprio corpo” (1 Cor 6,20) cultivando a vida da graça com imenso cuidado. Mas quem é a Mãe da Divina Graça? O sabemos: é Nossa Senhora. É Ela que nos gera à vida divina. São Leão afirma que cada fonte batismal é o seio virginal de Maria! Dela vem até nós a graça da regeneração, que é indispensável a quem pecou mortamente e que transformou tantos pecadores em Santos. Lembremos, por exemplo, São João de Deus, jovem solteiro, que passava de um trabalho a outro, sem nunca tomar juízo. Nossa Senhora o livrou milagrosamente de um grave perigo, aparecendo-lhe e chamando-o a conversão: “um dia tu me amavas – lhe disse – torna a me amar e a me ter devoção. Converte-te a Deus”. O jovem fez isso seriamente e se santificou. Vamos nós também fazer isso seriamente? Para fazê-lo seriamente, rompamos energicamente com os nossos pecados. Como é possível que nos deixemos seduzir por um mundo em que tudo é concupiscência? (1 Jo 2, 15-17). A experiência de todos os convertidos confirma plenamente esta triste realidade do mundo sem a graça, todo engano e pecado. Sobretudo, os grandes convertidos nos asseguram que a vida não tem sentido, se não é vivida para Deus e para a eternidade. Lembremos a experiência de uma grande artista, Maria Fenoglio (cujo nome artístico era Eva Lavalliere), que decidiu se suicidar justamente quando tinha chegado ao ápice da glória e da fama mundana. Foi salva a tempo, por misericórdia de Deus, e foi iluminada pela graça. Então, compreendeu, finalmente, quais são os verdadeiros valores da vida. Renegou a sua vida mundana, abandonou o teatro, e iniciou uma vida de sacrifício sempre mais rica de graças e de virtudes. Escrevia no seu diário: “O meu ideal?” ... Jesus. A minha ocupação preferida? ... A oração. O meu esporte preferido?... estar ajoelhada. O meu perfume mais caro?... o incenso. A minha jóia mais preciosa? ... O Rosário. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/cassiordl/message

O Poder da Oração
Um Mês com Maria - 5° dia: O Juízo de Deus

O Poder da Oração

Play Episode Listen Later May 5, 2020 18:06


5º DIA - O Juízo de Deus A meditação sobre o Juízo de Deus é tão saudável ao homem que Santo Agostinho dizia: "Se os cristãos não ouvissem outra pregação além daquela sobre o juízo de Deus, só esta bastaria para fazer observar o Evangelho e viver santamente na Graça!". E na verdade não mudariam talvez tantos nossos comportamentos se muitas vezes tivéssemos a coragem de nos perguntar: Como gostaria de achar-me agora sob o Juízo de Deus? Tal recomendação nos vem feita também por São Tiago: "Falai e procedei como quem deve ser julgado!" (Tg 2,12). O Juízo de Deus será um verdadeiro juízo e glorificará sem fim a Justiça de Deus que "submeterá a juízo cada obra, por quanto escondida, boa ou má que seja". (Tg 12,14). Ao juízo de Deus nós aparecemos o que fomos, sem máscaras nem fingimentos, com todas as nossas culpas mais secretas e vergonhosas. Nada poderá fugir aos olhos de Deus, nem uma fragilidade, nem uma palavra ociosa. (Mt 12,36). Que confusão... Se não morrermos santos, será grande a confusão que provaremos. S. Jerônimo escreveu que lhe tremia o corpo inteiro somente em pensar no Juízo de Deus e os seus castigos. "No fim do ano escolástico - escreveu o servo de Deus, Dolindo Ruotolo - cada aluno se apresenta aos examinadores para ser interrogado. O mesmo acontece com a alma: aquela pecadora e obstinada no mal é condenada ao fogo do inferno; a alma medíocre vai ao Purgatório para reparar e descontar as suas penas; a alma toda pura é acolhida na glória e na felicidade do Paraíso". Lembremos sempre das palavras de Jesus: "Vigiai e orai em cada tempo a fim de que sejais dignos de fugir a futuros castigos e possais aparecer sem temor junto ao Filho do Homem"(Lc 21,36). Ao juízo de Deus veremos o verdeiro balanço (Lc 16,2) inapelável e justíssimo. E Santo Agostinho nos diz que o demônio será o pior acusador da nossa alma (cf Apc 12,10). "Senhor, dirá o demônio - esta alma não observou os mandamentos da Tua lei, mas da minha. Dá-a a mim porque me pertence". Ousaremos apenas sussurrar: "Senhor, ao seguir o demônio parecia mais fácil; a Tua lei é muito dura...". "Não é verdade! não é verdade! - dirá o acusador - Eu te fazia trabalhar até no Domingo, enquanto a Lei de Deus te precedia descanso. E tu trabalhavas para mim. Eu te fazia beber vinho até quando não tinhas mais sede e te fazia mal com a bebedeira. Coloqueite sob as bestas. Te ordenava dançar e tu cansado de seis dias de trabalho te esgotavas em dançar para me fazer rir. E te sugeria um encontro equívoco e tu deixava os teus, embora fizesse frio, chovesse ou nevasse. Eu te dizia gastar nos vícios e o resultado de todos os teus suores da semana e tu que tinha medo de dar um tostão de esmola, consumias nos bares com os amigos todo o sustento da tua casa. Não era leve o meu fardo! Mas tu o preferistes àquele de Deus." A quem recorreremos? O juízo de Deus somos nós mesmos a prepará-lo com a nossa vida. Qual será a nossa vida, tal será o juízo de Deus. "Cada um será réu segundo a própria obra", diz-nos Jesus (Mt 16,17). Mas se a vossa obra não tiver sido conforme o Evangelho, ou seja, tudo por amor a Jesus e aos irmãos (Mt 25,31-46) a quem poderemos recorrer naquele átimo que será fulminante como um “piscar de olhos”? (I Cor 15,52). É antes, é agora que devemos providenciar em obter um juízo de salvação! (II Cor 6,2) é o tempo da misericórdia! Desde quando estamos em vida podemos obter a abundância de misericórdia recorrendo a Nossa Senhora. "Mãe de Misericórdia", como a invocamos na Salve-Rainha. E será uma Graça especial se nos extremos tormentos de vida podermos a Ela recorrer, indo com confiança ao trono da Graça para obter misericórdia! (Hb 4,16). São Maximiliano Maria Kolbe dizia que até se tivéssemos já um pé no inferno, se invocamos Imaculada, Ela nos obterá a salvação eterna. São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, no leito de morte, na sua agonia, sofreu assaltos do demônio......... --- Send in a voice message: https://anchor.fm/cassiordl/message

Crescer Podcast
Panorama do NT: Cartas Gerais e Apocalipse - Hebreus (Especial de Páscoa)

Crescer Podcast

Play Episode Listen Later Apr 12, 2020 54:48


A mensagem de Hebreus é profunda: Jesus é o sacrifício perfeito. Ele pagou o preço pelo pecado da humanidade como cordeiro pregado na cruz, a vítima que justificou a todos nós. Tal sacrifício nos deu um novo e vivo caminho para um relacionamento perfeito com Deus. Lembremos dessa valiosa carta em tempos de Páscoa. Uma conversa entre Israel Mazzacorati e André Daniel Reinke.

Filosofia Socran
Bolsonaro, Coronavírus e Olavo de Carvalho.

Filosofia Socran

Play Episode Listen Later Mar 24, 2020 36:40


*Apoie este empreendimento: https://apoia.se/canaldosocran Sobre o novo coronavírus deve haver uma relação dialogal e até dialética entre infectologistas e economistas, as coisas tem que ser repensadas a longo prazo. Eu digo dialética justamente porque as resoluções não vão se encaixar de modo bonitinho, o debate tem que contemplar a busca do menor dano possível a longo prazo sem cair em uma perspectiva utilitarista. Da pra fazer isso? Pois bem, eis o dilema... De qualquer modo vale lembra aqui o porquê nunca fui a favor de Estado Mínimo (stricto sensu), mas sim de um Estado suficiente, pois suficiência implica maior flexibilidade, o problema é saber medir tal emergencialidade, eis o dilema do covid-19 entre infectologistas e economistas. No mais, minha síntese para esse podcast é esta: Sou crítico do Bolsonaro na atual conjuntura, mas acredito que seja impossível comparar ele com o desastre petista de anos atrás. Lembremos que é sedutora a forma como as demandas atuais nos fazem supor que vivemos o mal além de todos os males.

BOM DIA AMIGO
BOM DIA AMIGO 2697_O tempo voa

BOM DIA AMIGO

Play Episode Listen Later Jan 21, 2020 2:05


“O tempo é um ladrão cruel que nos rouba de nós mesmos”. (Elizabeth Forsythe Hailey) O tempo voa O tempo não é subjetivo. O tempo não é recuperável. Quando perdido, é definitivo. Somos livres para gastá-lo e o modo como o fazemos é um dado objetivo. O tempo é absoluto e não adianta querermos torná-lo preguiçosamente relativo. Temos que decidir se ficaremos onde estamos ou faremos do nosso tempo um companheiro generoso e prestativo. Lembremos que todos os nossos hábitos, inclusive no uso do tempo, são práticas herdadas ou observadas. Se queremos nos ver, ao final de uma vida, de uma década ou de um dia, como pessoas realizadas, precisamos tomar decisões firmes e acertadas. Então, se somos desorganizados, precisamos fazer uma agenda rigorosa para cada dia, com as atividades detalhadas e afixadas. Tomada a decisão, no começo fracassaremos, mas, se insistirmos implacavelmente, as vitórias nos animarão quando conquistadas. Se fazemos poucas coisas, não nos contentaremos e passaremos a fazer muitas. Somos capazes. Se já fazemos muitas, algumas terão que ser priorizadas. Ao final de cada dia, temos que nos avaliar. Se conseguimos fazer o que planejamos, vamos celebrar. Se não conseguimos, amanhã vamos novamente tentar. Com o tempo, o bom uso do tempo será natural e talvez nem de agenda venhamos precisar. As metas que temos nos farão voar alegremente para onde queremos chegar. “O preguiçoso não ara as terras porque é inverno; por isso, no tempo da colheita, procura e não encontra nada”. (Provérbios 20.4) Bom dia!!!!!! Israel Belo de Azevedo

Podcast Católico Conservador
Retrospectiva Católica 2019: o ano do avanço progressista e o primeiro ano do Bolsonaro.

Podcast Católico Conservador

Play Episode Listen Later Dec 28, 2019 33:52


Todos nós católicos precisamos lembrar dos acontecimento mais relevantes de 2019. Infelizmente houve uma maior incidência de acontecimentos negativos que fez avançar a agenda progressista no Brasil, no mundo e até mesmo na Igreja Católica. Lembremos também de Bolsonaro e seu primeiro ano no governo e outros assuntos relevantes para qualquer católico.

Play Pequeno Terciário Carmelita
29º Domingo do Tempo Comum – Ano C

Play Pequeno Terciário Carmelita

Play Episode Listen Later Oct 18, 2019 30:34


Hoje celebramos o Dia Mundial das Missões. Façamos em comunhão com toda a Igreja Católica Apostólica [e com a Diocese da Campanha], na escuta da Palavra do Senhor e num renovado compromisso de fidelidade como discípulos missionários. Lembremos e rezemos por quantos, em todo o mundo, anunciam e vivem a Boa Nova, de forma especial os que sofrem perseguição, para que permaneçam firmes e fiéis. Renovemos, todos nós, batizados, o nosso compromisso missionário, como Igreja de Cristo em missão no mundo, celebrando, em festa, a nossa fé.

Legis-Ativo
Legis-Ativo | Olhar crítico para o Legislativo: análise das eleições

Legis-Ativo

Play Episode Listen Later Oct 10, 2018 33:21


No SENADO não houve apenas renovação, mas uma FORTE rejeição a quem lá está e desejava sair. Lembremos: cada senador tem um mandato de OITO anos. Os eleitos em 2014 ficam até o comecinho de 2023, tendo suas vagas disputadas em 2022. O sinal VERMELHO acendeu na casa de muitos deles. Veja só: Acre e Goiás elegeram esses senadores para os governos estaduais em PRIMEIRO TURNO. Casos de Camelli (PP-AC) e Caiado (DEM-GO). Assumirão: a suplente acreana Mailza Gomes (PP), dona de casa e esposa de um ex-prefeito do interior do estado; e o suplente Luiz Carlos do Carmo (MDB), empresário goiano. Ainda estão na disputa do segundo turno: Antônio Anastasia (PSDB-MG) e Fátima Bezerra (PT-RN). O suplente do tucano é um empresário e delegado mineiro do PSD, e o da petista é o filho do DERROTADO Garibaldi Alves (MDB-RN) que não se reelegeu ao Senado. Isso mesmo: quando Fátima se afastou do Senado por um tempo pai e filho ocuparam DUAS vagas no local. Ademais, FORAM derrotados 11 senadores que sonhavam em ser governadores nos seguintes estados: AL (desistiu no final), AM, AP, ES, MT, PA, PB, PI, RJ, RO (foi impugnado) e RR. Para além deles: Álvaro Dias do Paraná e Kátia Abreu do Tocantins não chegaram à Presidência (ou vice). Esses 13 políticos têm mais quatro anos de mandato, e a eles podem se juntar os que ainda estão no jogo. Assim, no pior aproveitamento possível será possível dizer que 17 tentaram e DOIS conseguiram. Tá fácil? Pra terminar: 32 senadores dos 54 em término de mandato tentaram a reeleição, e só oito foram mantidos. Os tais 25% de aproveitamento é o que existe de mais baixo. A guinada pode ter sido à direita, mas um dia pode ser ao centro e outro à esquerda. O que não parece haver nesse instante é vontade do eleitor de se manter no lugar... Confira essa análise completa na conversa de hoje do POD-CAST do Legis-Ativo entre Humberto Dantas e Vitor Oliveira.

GizCast
Marielle Franco: PRESENTE! (GizCast)

GizCast

Play Episode Listen Later Mar 16, 2018 0:08


A morte de Marielle Franco escancara a realidade brasileira. Mulher, negra, defensora dos direitos humanos, ativista de esquerda. Ser tudo isso é um crime, uma voz devia ser calada. Não deixaremos que isso aconteça. Quiseram calar Marielle, mas não vamos permitir. Aqui estão nossas vozes, nossos pensamentos e sentimentos e, principalmente, a voz da Marielle. Marielle, presente, agora e sempre. O podcast GizCast não vai se calar diante de tal atrocidade. Lembremos que: #MariellePresente. #GizCastAcessível: Foto de Marielle Franco, mulher negra de olhar forte, olhando para frente e falando.

presente foto mulher marielle franco lembremos quiseram mariellepresente gizcast
BSC: O melhor podcast de humor do Brasil! Diversão e entretenimento por Bobos Sem Corte
BSC#261 – Não há grana que pague: Trabalho Pesado! [podcast]

BSC: O melhor podcast de humor do Brasil! Diversão e entretenimento por Bobos Sem Corte

Play Episode Listen Later Nov 15, 2017 73:52


Há trabalhos e trabalhos, e alguns dão muito, muito trabalho. Mas não é só o trabalho, é o esforço, e ninguém gosta de se esforçar vai... É muito difícil você passar uma vassoura de levinho, ou usar um torno mecânico tomando displicentemente uma brejinha gelada, ou então construir uma parede sem fazer muitos agachamentos, recolher o lixo sem nojinho então? Impossível! Pode até pular um bicho em você. O Di Cardoso surta! São serviços nobres, serviços necessários, mas que tentamos evitar de fazer, alguns nem pagam tão mal se comparados com o auxiliar de qualquer coisa administrativo que ainda exige faculdade, mas vai ser limpeza, vai ser chão de fábrica, vai exigir muito esforço físico, sem glamour. Será? E o charme de um carteiro cantarolando na chuva dizendo f***-se para suas cartas?! E a leveza dos lixeiros em seus leves piques bem humorados?! John Lennon já cantava "a working class hero is something to be" e há algo de muito honrado em trabalhar no país do roubo. É difícil, ninguém gosta convenhamos, e é por isso que temos que ter orgulho de bater cartão. Lembremos que o roubo também é uma forma muito peculiar de trabalho, que exige muito esforço, demanda altos riscos e é muito pouco produtivo socialmente, sem carteira assinada, não lhe assegura seus direitos, e daí como você vai se aposentar? Quer dizer, ninguém mais vai se aposentar.