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Este tipo masturba-se à sombra de uma árvore de que não sabe o nome, é espiado também desde um ninho qualquer por pássaros sem uma espécie que pudesse distinguir das demais, tem diante de si uns quantos cadáveres, rostos familiares dos filmes, das revistas, corpos que a sua fantasia se entretém a compor e decompor, enquanto procura um ângulo que o satisfaça. Em tempos escrevia umas coisas, foi publicado, tinha boas relações, e não demorou a ver-se como uma pequena vedeta no circuito, mas em breve já lhe parecia que arrastava o seu caixão atrás de si, pelas conversas que tinha, o tipo de preocupações e ansiedades que eram tão comuns, isto naquele país de fechaduras complicadas, com um trajecto que se perde por ali, enquanto tudo enferruja, entre os que tentavam garantir-se e construir a sua zona de privilégio. Cansou-se daquela correria, começando a preferir as páginas dos eruditos, tentando passar à clandestinidade, e, se possível, integrar o grupo dos escritores mais atacados pelos colegas, preparados para divisar, nas florestas dos textos, a sombra ominosa do deus a quem pretendiam barrar o caminho. Dedicou-se a períodos de ausência, cultivou os mistérios, mas já se sabe como é só por breve tempo que suporta o homem a plenitude divina, e voltou-lhe a apetecer que todos tivessem notícia dele. Acontece que, entretanto, se habituara a registar os devaneios, e por mais que se esforçasse não conseguia ele mesmo fazer sentido daquilo que se lhe impunha, acabando sempre as suas derivas ou divagações por se extinguirem demasiado cedo. Como se a escrita o recusasse. Virou-se para os versos, naturalmente. Passou a dormir no tal caixão. “Está-se bem no teu caixão de aço, poeta./ De que é que te escondes. Tens medo dos versos./ Não te preocupes. Ao menos não mentem./ Fazem o trabalho deles como a gente faz o nosso./ E talvez tivesses amor a mais por ti próprio/ E pelo teu trabalho. Eu cá trabalho por dinheiro./ O meu prazer é depois do trabalho, cerveja e mulheres./ Agora trata-se de esquecer o que representavas para eles/ Para cada um deles, poeta. A morte paga a pronto.” Andava cheio de vozes, não sabia onde começava ele ou uns versos de Heiner Müller como esses aí em cima. Dizia a quem estivesse disposto a aturá-lo que andava a semear fantasmas, fingia-se bêbado, meio louco, sempre num transe marado, vagabundo e sei lá que mais, pedia dinheiro para comprar palavras, tinha uma tabela, preços, e de tanto as medir começou a usá-las para fins maliciosos, andava por aí já podre de inimigos, aparecendo à porta duns e dumas, arranjando problemas, fazendo ameaças, deixava-lhes cartas que exibiam um grau de paciência demoníaca, recortando frases, às vezes palavras ou até letras das revistas, já se dizia um fabricante de trovões, em vez de livros queria submergir a cidade numa imensa tempestade… “Mas de mim eles vão dizer Ele/ Fez propostas Não as/ aceitámos. Porque é que havíamos de o fazer./ É isto que deve ficar escrito na minha sepultura e/ Que os pássaros lhe caguem em cima e/ Que as ervas cresçam no meu nome/ Escrito na pedra Por todos/ Quero ser esquecido um rastro na areia.” Mas antes disso, podia despedir-se, armar um estardalhaço como aquela cidade não supunha já que fosse possível de um literato, mesmo um proscrito. Havia de regressar aos jornais do inimigo, uma última vez, antes que fosse tão má ideia nomeá-lo como noticiar suicídios. “Para quem escrevemos/ Senão para os mortos omniscientes no pó”… A imortalidade começava então a parecer-lhe um castigo que não se deve desejar a ninguém. Passou a acreditar que os verdadeiros poetas fazem de tudo para ser esquecidos, para cercar de nojo mesmo os seus mais delirantemente belos tumultos juvenis, e pela aspereza, por confidências venenosas, compram os seus versos mais delicados de volta, garantindo que a sua divina rudeza os torna insuportáveis para a memória dos que só querem encher mais não sei quantas páginas com as suas próprias inanidades sonantes. “Porquê escrevê-lo, apenas porque as massas o querem ler?” É sempre música aquilo que mais se ouve nos períodos de acentuado declínio. “Quando já tudo foi dito, as vozes soam doces”, garante Müller. Mas e se ainda nada foi dito, e se há muito tempo ninguém diz nada, não se desencadeiam então esses períodos em que a coisa mais estranha que pode soar nesta terra seja uma voz humana? Não estamos esquecidos dos elementos que implantam dentro de nós a vertigem, antecipando na carne todos os elementos da queda. Os verdadeiros poetas são perseguidos, a sua atenção torna-os atreitos a depararem-se com acidentes em toda a parte, são esses anjos desditosos, caíram tantas vezes que quebraram todos os ossos dentro da cabeça, e só lhes é dado reconhecer em cada detalhe aquilo que se aproxima, o tal desfecho. Neste episódio Rui Nunes veio incitar-nos a abrirmos mão daquilo que já julgamos saber, veio desequilibrar-nos e à arrogância com que disputamos as ficções do mundo conhecido, para nos devolver à sua outra face, a do desconhecido. Veio lembrar-nos da força do desamparo, do desinteresse pelas tenebrosas sequências ou consequências de uma urdidura que nos precede e sufoca desde sempre. Ele diria apenas: “volto ao trabalho de escrever a deserção, embora me não doa como antigamente (…) lutar com as palavras, progredir/ pelo interior desta guerra até chegar/ à palavra única da perda, esmagá-la/ contra mim, obrigar-me a dizer/ o seu corpo dizimado./ O caos/ Os cacos”.
Em 2024, o [IN]Pertinente Sociedade não teve mãos a medir: o anfitrião Hugo van der Ding recebeu nada mais, nada menos, que três especialistas das áreas da Psicologia Social e Cognitivo-Comportamental.Sibila Marques, Ana Moniz e Isabel Rocha Pinto trouxeram para o estúdio temas incontornáveis do nosso tempo: os desafios da longevidade, a ditadura da felicidade, o perfecionismo, a violência e a desinformação, entre muitos outros.Fazer uma escolha dos melhores seria deveras complicado para o comunicador, razão pela qual desafiámos Rui Maria Pêgo a sair da Ciência para recomendar o seu best of da Sociedade do ano que passou.Venha ouvir.LINKS ÚTEISA ditadura da felicidadeQuando o trabalho se torna tóxicoOnde nos leva o extremismo?Longevidade é o futuroTodos os episódiosBIOSHUGO VAN DER DINGNasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus.ISABEL ROCHA PINTOPsicóloga social, diretora do Laboratório de Psicologia Social e professora associada na Universidade do Porto. É investigadora no Centro de Psicologia da Universidade do Porto.Os seus principais interesses de investigação focam-se nas consequências sociais do crime (nomeadamente económico e de ódio), da adesão a extremismos e radicalização social.ANA MONIZPsicoterapeuta de adultos e adolescentes, e professora convidada na Nova SBE. É executive e team coach, certificada pela ACTIVISION, formadora na Associação Portuguesa de Terapias Cognitivas, Comportamentais e Integrativas, atuando também em contexto organizacional nas áreas comportamentais.SIBILA MARQUES Professora auxiliar no ISCTE-IUL e membro integrado do Centro de Investigação e de Intervenção Social (CIS-IUL). É diretora do Mestrado em Psicologia Social da Saúde no ISCTE. Tem desenvolvido os seus trabalhos principalmente em duas áreas: Psicologia do Ambiente e Psicologia do Envelhecimento.RUI MARIA PÊGOTem 35 anos, 16 deles passados entre a rádio, o teatro e a televisão.Licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa, e mestre em Fine Arts in Professional Acting pela Bristol Old Vic Theatre School.
O [IN]Pertinente Política entrou por caminhos verdadeiramente inusitados em 2024: quem diria que há política no ócio, nos direitos dos animais ou até na felicidade? Mas, ao longo do ano, falou-se também de temas clássicos, como as quatro principais ideologias políticas, de democracia e de religião, das cinco décadas da Revolução de Abril e do fim do «fim da História».Foram 12 episódios em que o conhecimento do João Pereira Coutinho, misturado com o sentido de humor do Manuel Cardoso, fizeram a dupla perfeita.Quais os melhores? Difícil dizer, em causa própria. Daí que tenhamos convidado o cartunista Hugo van der Ding a sair, por momentos, da dupla de Sociedade para fazer as suas escolhas do ano, no terreno da Política.Recorde os melhores momentos deste ano.LINKS ÚTEIS:As escolhas de Hugo van der Ding:Ideologias de A a ZA ética da guerraDemocracia: o Estado a que chegámosPolítica e religiãoTodos os episódiosBIOS: MANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» (2014) e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência» (2017), publicados em Portugal e no Brasil. HUGO VAN DER DINGNasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus.
«As pessoas acham que são imunes à propaganda.» Assim o diz a psicóloga social Isabel Rocha Pinto neste último episódio da Sociedade desta temporada 4 do [IN] Pertinente. Parece ser factual esta falta de consciência da maioria da população relativa não apenas à propaganda como também relativamente à desinformação e à sabotagem. Porém, continuam a estar na ordem dia. E, ao que parece, com maior pujança.O que é que as distingue? E, como devemos enfrentar a desinformação e nos tornarmos conscientes da propaganda? Isabel e Hugo van der Ding vão levar-nos pela História para dar a conhecer como estes mecanismos foram atravessando várias épocas, servindo guerras e ditadores, fomentando o caos ou o medo, privilegiando grupos. Vão falar da importância dos diferentes meios de comunicação até chegar à guerra cibernética dos dias de hoje, à perversão das redes sociais ou à falta de controlo da Inteligência Artificial.Haverá formas de prevenção ou estaremos irremediavelmente ‘condenados' a viver na desinformação, permeáveis à propaganda e à sabotagem?REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISArtigo científicoPennycook, G., & Rand, D. G. (2021). The psychology of fake news. Trends in Cognitive Sciences, 25(5), 388-402. Livros Da Empoli, G. (2023). Os engenheiros do caos. Gradiva. Greifeneder, R., Jaffé, M. E., Newman, E. J., & Schwartz, N. (2021). The Psychology of Fake News: Accepting, Sharing,and Correcting Misinformation. Routledge. Guriev, S. & Treisman, D. (2023). Spin dictators: The changing face of tyranny in the 21st century. Princeton University Press. Orwell, G. (1949/2019). 1984. Publicações Dom Quixote. Documentários «The social dilema/ O dilema das redes sociais». Documentário Netflix «Nada é privado: O escândalo da Cambridge Analytica». Documentário Netflix «War on truth». BBC Site que compila vários documentários sobre desinformação, propaganda e sabotagemJogo Fake it to make itBIOSHUGO VAN DER DINGNasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus.ISABEL ROCHA PINTOPsicóloga social, diretora do Laboratório de Psicologia Social e professora associada na Universidade do Porto. É investigadora no Centro de Psicologia da Universidade do Porto.Os seus principais interesses de investigação focam-se nas consequências sociais do crime (nomeadamente económico e de ódio), da adesão a extremismos e radicalização social.
Existem indivíduos que, ao longo de suas carreiras, não apenas alcançam vitórias, mas deixam marcas profundas, transformando a história do esporte. Este é o caso do meu convidado de hoje, um nadador que brilhou intensamente em cada desafio que encarou. Um atleta brasileiro único, que, desde seus primeiros passos na natação, já prenunciava uma trajetória de superação e excelência, pavimentando um caminho de conquistas que inspirariam gerações. Em sua época, ele foi possivelmente o nadador mais completo do Brasil, dominando as piscinas com um feito até hoje inigualável: a quebra simultânea dos recordes sul-americanos em todas as distâncias do nado livre, desde os 100 até os 1500 metros, além dos 200 metros medley, 400 metros medley e 200 metros costas. Em meio a esses recordes, também estabeleceu o recorde brasileiro nos 200 metros borboleta, uma amostra de sua versatilidade e domínio das águas. Sua carreira internacional é digna de destaque, com participações expressivas em três Olimpíadas e cinco finais disputadas: Montreal (1976), Moscou (1980) e Los Angeles (1984). Em Moscou, sua determinação o levou ao pódio, conquistando a medalha de bronze no revezamento 4x200 metros livre. Ele ainda marcou seu nome ao bater o primeiro recorde olímpico da natação brasileira em 1976, alcançando a final na prova dos 400 metros livre e confirmando seu status de estrela internacional. No cenário pan-americano, ele estabeleceu um recorde duradouro ao conquistar seis medalhas em uma única edição, em Porto Rico (1979), e, em suas três participações no evento, acumulou um total de onze medalhas, uma marca que perdurou intocada por 28 anos. Também adicionou ao seu currículo medalhas no campeonato Aberto dos Estados Unidos, na Universiade e na primeira Copa do Mundo de Natação, além de incríveis 50 vitórias no Troféu Brasil de Natação. Paralelamente à sua jornada nas piscinas, ele foi também um pioneiro no triathlon, competindo e se destacando nas principais provas da modalidade entre os anos de 1982 a 1984. Nesse último ano, poucos meses após competir o Jogos de Los Angeles, participou do Ironman do Havaí, onde, apesar do curto período de preparação, estabeleceu o recorde da natação. Sua determinação o levou a concluir a prova mesmo exausto. De volta ao Brasil, continuou competindo profissionalmente até 1987, mas sua paixão pela modalidade foi além, ao participar da organização das primeiras provas de triathlon do Brasil, e alguns eventos icônicos como o C&A Short Triathlon Series, o Triathlon Armazém do Esporte, as primeiras edições do Ironman realizadas em solo brasileiro e o Meio Ironman de Porto Seguro, que serviu como a única seletiva nacional para o Campeonato Mundial de Ironman. Desde 1990, ele continua a fazer história como nadador máster, acumulando até hoje 21 títulos mundiais, além de estabelecer quatro recordes mundiais. Entre os mais recentes, destacam-se os recordes mundiais nas provas de 1500 e 800 metros nado livre na categoria máster 65+ em 2023, além do recorde mundial nos 200 metros costas em setembro de 2024. Em eventos máster, ele se destaca com conquistas notáveis, como as dez medalhas de ouro nos Jogos Mundiais Máster e cinco vitórias consecutivas na Travessia dos Fortes em sua faixa etária. Além de suas conquistas esportivas, ele também se formou e obteve o título de mestre em Educação Física pela Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, em 1984, ampliando sua expertise para além das piscinas. Dedicou-se a compartilhar seu conhecimento e paixão pelo esporte, atuando como treinador e proprietário de uma academia de natação, onde orienta novos talentos. Em sua trajetória como gestor esportivo, foi secretário Nacional de Alto Rendimento de 2007 a 2009, período em que idealizou e implementou o Programa Atletas de Alto Rendimento, no Ministério do Esporte, deixando mais uma marca de sua dedicação ao desenvolvimento do esporte nacional. Djan Garrido Madruga é, assim, uma referência incomparável tanto como atleta quanto como mentor e gestor. Suas realizações e seu legado perduram, refletindo uma vida dedicada ao esporte e à superação, que continua a inspirar e a redefinir os limites do possível para novas gerações de atletas brasileiros. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se. Um oferecimento de @BOVEN_ENERGIA. Quando a paixão pelo esporte encontra a energia transformadora, nascem histórias inspiradoras e uma nova etapa do seu negócio está para começar! 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Os discursos de ódio estão na ordem do dia, parecem ressurgir um pouco por todo o mundo, dividindo as pessoas, acentuando a discriminação. O que é o ódio coletivo? Quais são os rastilhos que o propagam? Que processos psicológicos lhe estão subjacentes?A psicóloga social Isabel Rocha Pinto e o comunicador Hugo van der Ding levam-nos às profundezas do ódio, descrevendo os processos psicossociais associados e chamando a atenção para as consequências históricas do ódio coletivo. Nunca é demais relembrar o seu efeito pernicioso: veja-se o Holocausto ou os linchamentos raciais nos Estados Unidos perpetrados pelo Ku Klux Klan. Numa altura em que se assiste à disseminação e legitimação de discursos de ódio coletivo, importa lembrar as consequências desastrosas que pode gerar, para que a história não se repita.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISArtigo disseminação:Pinto, I. R., Carvalho, C. L, Magalhães, M., Alves, S., Bernardo, M., Lopes, P. & Carvalho, C. (2023). «Understanding the rise in online hate speech in Portugal and Spain: a gap between occurrence and reporting». The Social Observatory: Fundação La Caixa. Livros:Allerfeldt, K. (2024). «Ku Klux Klan: Uma História Americana». Tradução Rui Elias. Casa das Letras. Di Fátima, B. (Org. 2024). «Online hate speech trilogy». Labcom, Comunicação e Artes. Solano Gallego, E. (Org., 2018). «O ódio como política: a reinvenção das direitas no Brasil». Boitempo Editorial. Strossen, N. (2018). «HATE: Why we should resist it with free speech, not censorship (inalienable rights)». Oxford University Press Documentários:«Hitler e os Nazis: O Mal no Banco dos Réus» (série documental Netflix)«Our Boys » (série documental HBO)«America after Charleston» (documentário PBS)BIOSHUGO VAN DER DINGNasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus.ISABEL ROCHA PINTOPsicóloga social, diretora do Laboratório de Psicologia Social e professora associada na Universidade do Porto. É investigadora no Centro de Psicologia da Universidade do Porto.Os seus principais interesses de investigação focam-se nas consequências sociais do crime (nomeadamente económico e de ódio), da adesão a extremismos e radicalização social.
Através da distinção entre nós e os outros - o ‘nosso grupo' e o grupo dos ‘outros' - construímos a nossa identidade e ganhamos sentido de pertença, compreendemos as relações entre uns e outros e damos-lhes significado.Mas quando não toleramos opiniões diferentes da nossa (mesmo que moderadas), quando discriminamos e desumanizamos os outros que consideramos diferentes, deixamos de ter uma visão binária da realidade e estamos então perante o chamado extremismo.A psicóloga social Isabel Rocha Pinto e o comunicador Hugo van der Ding levam-nos às profundezas do radicalismo e das formas subtis que pode tomar para atrair aqueles que se sentem excluídos da sociedade, e que, por isso, estão mais vulneráveis a discursos que lhes dão um sentido de identidade e de propósito.Certamente já depreendeu que este episódio está recheado de exemplos que explicam as razões que podem levar um jovem a pertencer a grupos extremistas como o Daesh, a acreditar num regime Nazi, a pertencer a uma seita ou a um culto ou, no passado, a contribuir para o extermínio de povos em nome da religião.No final, uma pergunta fica no ar: haverá solução para o extremismo?LINKS E REFERÊNCIAS ÚTEISDocumentários«Jonestown» «Relato de extremista»LivrosVentura, J. P. & Carvalho, C. M. (2020). «Da radicalização ideológica ao terrorismo: Uma digressão». Diário de Bordo.Breton, A., Galeotti, G., Salmon, P. & Wintrobe, R. (2002). «Political extremism and Rationality». Cambridge University Press.Hogg, M. & Blaylock, D. L. (2011). «Extremism and the Psychology of Uncertainty». Wiley-BlackwellBIOSHUGO VAN DER DINGNasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus.ISABEL ROCHA PINTOPsicóloga social, diretora do Laboratório de Psicologia Social e professora associada na Universidade do Porto. É investigadora no Centro de Psicologia da Universidade do Porto.Os seus principais interesses de investigação focam-se nas consequências sociais do crime (nomeadamente económico e de ódio), da adesão a extremismos e radicalização social.
Se responder como a grande maioria das pessoas, provavelmente acha que sim, que vivemos tempos de maior insegurança e que a criminalidade está cada vez mais presente nas nossas vidas.Porém, os dados contrariam essa perceção: a criminalidade violenta e grave não tem aumentado em Portugal e são os pequenos crimes que assumem maior peso na criminalidade registada.Mas, então, por que razão temos a sensação contrária? A psicóloga social Isabel Rocha Pinto dá a resposta na sua estreia no [IN] Pertinente Sociedade.Acompanhada pelo comunicador Hugo van der Ding, a especialista vai explicar como é que a perceção da insegurança se constrói – e como raramente acompanha a evolução efetiva da criminalidade – e esclarece também a razão pela qual o crime tem um papel essencial na proteção e validação de alguns valores fundamentais da sociedade, tais como a justiça e a igualdade.A dupla vai ainda explorar como as redes sociais e a informação consumida pelos cidadãos pode deixá-los mais vulneráveis a discursos que fomentam o medo e exacerbam a ideia de insegurança.A criminalidade vai ser o tema de destaque destes últimos quatro episódios de 2024 do [IN] Pertinente Sociedade.LINKS E REFERÊNCIAS ÚTEISSéries, documentários e vídeos«Black Mirror» (Netflix): temporada 2, episódio 2 - «White Bear»«Criminal UK» (Netflix): temporada 2, episódio 3 - «Danielle»«A Sociedade do medo», de Adriana Dutra«The Perception Vs. Reality Of Violent Crime In America» (NBC News)«Is the Media Altering Our Perception of Crime?» (VICE)Literatura científicaBen-Yehuda, N. (1990). «Positive and negative deviance: More fuel for a controversy». Deviant Behavior, 11(3), 221-243.Durkheim, E. (1930/1998). «De la division du travail social». Paris: PUF.Erikson, K. (1966). «Wayward puritans: A study in the sociology of deviance». Wiley.García-Castro, J. D. & Pérez-Sánchez, R. (2018). «Fear of Crime and Cultivation Effect. Social and Psychological Predictors». Universitas Psychologica, vol. 17, no. 3.Pinto, I. R. & Marques, J. (2024). «The role of group (in)efficacy in controlling deviance on group cohesion and on social identity management strategies: Social control identity motivated model». Group Processes & Intergroup Relations, 0(0).BIOSHUGO VAN DER DINGNasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus.ISABEL ROCHA PINTOPsicóloga social, diretora do Laboratório de Psicologia Social e professora associada na Universidade do Porto. É investigadora no Centro de Psicologia da Universidade do Porto.Os seus principais interesses de investigação focam-se nas consequências sociais do crime (nomeadamente económico e de ódio), da adesão a extremismos e radicalização social.
De Belém para a Semana da Moda de Milão, a estilista Val Valadares esperou mais de 25 anos pela realização de um sonho antigo: mudar a cara do Pará a partir das roupas. Ela sempre quis saltar do folclórico regional para o cosmopolitismo carregado de ancestralidade e alta qualidade. No início deste ano, foi escolhida para formar a Cápsula Marajó, iniciativa que deve ser pontapé inicial do polo de moda da capital paranese e que ganhou espaço em uma das principais semanas de moda do planeta, na Itália. Vivian Oswald, correspondente da RFI em BrasíliaVal chegou ali por uma série de coincidências e por estar nos lugares certos, na hora certa – mas jamais terá sido por acaso. Por insistência de uma amiga, inscreveu-se em cima da hora em um curso de capacitação do Sebrae e, desde então, seu trabalho de anos ganhou visibilidade. Perguntada sobre quando começou a costurar, Val diz que é como se o fizesse desde que nasceu.Neta de artesã, aos quatro anos já costurava as roupas das próprias bonecas, que fazia desfilar em uma tábua que equilibrava entre açaizeiros na comunidade quilombola onde cresceu. Val sonhava grande, mas não tinha ideia do que era empreendedorismo. Foi alfabetizada aos 13 anos."Aos 14 anos, quando eu fiz a minha primeira peça de roupa, eu tive certeza que era isso que eu queria fazer a vida inteira”, conta.Ela garante lembrar-se como se fosse hoje de cada detalhe do modelo. Era uma blusa vermelha e branca listrada com um laço vermelho no bolso que promete replicar em breve. Autodidata, Val imagina uma peça e vai trabalhando diretamente o tecido.O que produz são peças diferenciadas, contemporâneas, inspiradas na cena amazônica que viu desde a infância. A coleção uirapuru tem as linhas garça, guará, sururina, bicho-chato e marreca."Montei o meu primeiro ateliê aos 25 anos, quando eu mudei para um projeto da vale do Rio Doce, no interior do Pará, chamado mineração Rio do norte, em Oriximiná. Foi quando eu realmente me empenhei em fazer peças, mesmo sendo desacreditada pelas pessoas que me procuravam, devido a minha aparência de menina”, acha graça.Quando chegavam no ateliê, as potenciais clientes perguntavam onde estava a sua mãe. Com 1,5m de altura, era magrinha e tinha jeito de adolescente. "Mesmo assim, consegui provar que era capaz de trabalhar com moda. De lá para cá, eu não parei mais”, diz.Anos mais tarde, de volta a Belém, aumentou a clientela, sobretudo depois de desenhar peças medievais a pedido de uma menina de boa família que organizava seu trabalho de escola, uma peça de teatro. Recebeu o pagamento em um saquinho de dinheiro, com as moedas e notas picadas que a autora conseguira arrecadar pela entrada. Tirou nota máxima. Era a primeira vez Val que fazia roupas estilizadas – passou para o tecido o que a menina colocou no papel.A estilista não parou nem quando teve o primeiro filho, aos 41 anos, até que veio a pandemia, que a obrigou a fechar o ateliê, mas não a paralisar suas atividades. Dedicou-se a peças casuais e leves e chegou a fazer 60 kaftans em uma única semana. Manteve ateliê em casa, e, quando a situação melhorou, tinha 10 costureiras trabalhando com ela. No desfile de 20 de setembro, no Museo della Scienza, na Meca da moda italiana, vai contar a história do caso de amor do Padre Giovani Gallo com a Amazônia, onde o sacerdote atuou desde a década de 1970 até morte, no ano passado. A coleção que Val vai apresentar aos italianos tem o nome dele.Em seus projetos sociais, Padre Giovani Gallo ficou conhecido como "o padre marajoara": ajudou a transformar as tramas marajoaras das cerâmicas encontradas em escavações em pontos perfeitos com que as bordadeiras pudessem trabalhar.“Estou colocando na passarela o desejo de um padre italiano, que vai ser representado por uma evangélica brasileira", afirma.Moda paraense tipo exportaçãoA coleção se baseia na história dele e nas roupas que usava. Será uma releitura de batinas em kaftans e quimonos, um estilo “mais litúrgico”, como explica a estilista. "A coleção Giovanni Gallo é uma moda leve, simples, onde quem vai protagonizar é o grafismo, motivos marajoaras nos quais ele se empenhou tanto”, diz.Desde aquele primeiro curso de capacitação no Sebrae, para o qual foi escolhida com outras 10 empresas, Val quase não acredita na velocidade de sua trajetória. O próximo passo é exportar.Até chegar à Europa, no final do mês, pretende estar 100% pronta para vender no exterior moda sustentável: nada de sintético, só algodão. Parte do grafismo de suas blusas fica por conta dos botões que mandou fazer sob encomenda com pau Brasil reciclado. Foi assim que foi descoberta pela Brasil Eco Fashion Week."Espero que esse desfile possa me dar espaço para eu contar não só para a Itália, mas para todos os outros países da Europa, a riqueza do nosso bordado, do nosso grafismo, a história linda do padre Giovanni Gallo. Que os italianos possam conhecer esse italiano mais paraense do que muitos paraenses”, garante.O sonho de Val agora é ter um ateliê-escola no qual possa ensinar o povo paraense a fazer moda com qualidade. Hoje, emprega 18 costureiras independentes, que produzem só para ela."Eu desejo muito mudar a cara do Pará com relação à produção de moda. Mesmo que não vá ser grande polo de moda, ou referência, mas que seja moda com qualidade.”
De Belém para a Semana da Moda de Milão, a estilista Val Valadares esperou mais de 25 anos pela realização de um sonho antigo: mudar a cara do Pará a partir das roupas. Ela sempre quis saltar do folclórico regional para o cosmopolitismo carregado de ancestralidade e alta qualidade. No início deste ano, foi escolhida para formar a Cápsula Marajó, iniciativa que deve ser pontapé inicial do polo de moda da capital paranese e que ganhou espaço em uma das principais semanas de moda do planeta, na Itália. Vivian Oswald, correspondente da RFI em BrasíliaVal chegou ali por uma série de coincidências e por estar nos lugares certos, na hora certa – mas jamais terá sido por acaso. Por insistência de uma amiga, inscreveu-se em cima da hora em um curso de capacitação do Sebrae e, desde então, seu trabalho de anos ganhou visibilidade. Perguntada sobre quando começou a costurar, Val diz que é como se o fizesse desde que nasceu.Neta de artesã, aos quatro anos já costurava as roupas das próprias bonecas, que fazia desfilar em uma tábua que equilibrava entre açaizeiros na comunidade quilombola onde cresceu. Val sonhava grande, mas não tinha ideia do que era empreendedorismo. Foi alfabetizada aos 13 anos."Aos 14 anos, quando eu fiz a minha primeira peça de roupa, eu tive certeza que era isso que eu queria fazer a vida inteira”, conta.Ela garante lembrar-se como se fosse hoje de cada detalhe do modelo. Era uma blusa vermelha e branca listrada com um laço vermelho no bolso que promete replicar em breve. Autodidata, Val imagina uma peça e vai trabalhando diretamente o tecido.O que produz são peças diferenciadas, contemporâneas, inspiradas na cena amazônica que viu desde a infância. A coleção uirapuru tem as linhas garça, guará, sururina, bicho-chato e marreca."Montei o meu primeiro ateliê aos 25 anos, quando eu mudei para um projeto da vale do Rio Doce, no interior do Pará, chamado mineração Rio do norte, em Oriximiná. Foi quando eu realmente me empenhei em fazer peças, mesmo sendo desacreditada pelas pessoas que me procuravam, devido a minha aparência de menina”, acha graça.Quando chegavam no ateliê, as potenciais clientes perguntavam onde estava a sua mãe. Com 1,5m de altura, era magrinha e tinha jeito de adolescente. "Mesmo assim, consegui provar que era capaz de trabalhar com moda. De lá para cá, eu não parei mais”, diz.Anos mais tarde, de volta a Belém, aumentou a clientela, sobretudo depois de desenhar peças medievais a pedido de uma menina de boa família que organizava seu trabalho de escola, uma peça de teatro. Recebeu o pagamento em um saquinho de dinheiro, com as moedas e notas picadas que a autora conseguira arrecadar pela entrada. Tirou nota máxima. Era a primeira vez Val que fazia roupas estilizadas – passou para o tecido o que a menina colocou no papel.A estilista não parou nem quando teve o primeiro filho, aos 41 anos, até que veio a pandemia, que a obrigou a fechar o ateliê, mas não a paralisar suas atividades. Dedicou-se a peças casuais e leves e chegou a fazer 60 kaftans em uma única semana. Manteve ateliê em casa, e, quando a situação melhorou, tinha 10 costureiras trabalhando com ela. No desfile de 20 de setembro, no Museo della Scienza, na Meca da moda italiana, vai contar a história do caso de amor do Padre Giovani Gallo com a Amazônia, onde o sacerdote atuou desde a década de 1970 até morte, no ano passado. A coleção que Val vai apresentar aos italianos tem o nome dele.Em seus projetos sociais, Padre Giovani Gallo ficou conhecido como "o padre marajoara": ajudou a transformar as tramas marajoaras das cerâmicas encontradas em escavações em pontos perfeitos com que as bordadeiras pudessem trabalhar.“Estou colocando na passarela o desejo de um padre italiano, que vai ser representado por uma evangélica brasileira", afirma.Moda paraense tipo exportaçãoA coleção se baseia na história dele e nas roupas que usava. Será uma releitura de batinas em kaftans e quimonos, um estilo “mais litúrgico”, como explica a estilista. "A coleção Giovanni Gallo é uma moda leve, simples, onde quem vai protagonizar é o grafismo, motivos marajoaras nos quais ele se empenhou tanto”, diz.Desde aquele primeiro curso de capacitação no Sebrae, para o qual foi escolhida com outras 10 empresas, Val quase não acredita na velocidade de sua trajetória. O próximo passo é exportar.Até chegar à Europa, no final do mês, pretende estar 100% pronta para vender no exterior moda sustentável: nada de sintético, só algodão. Parte do grafismo de suas blusas fica por conta dos botões que mandou fazer sob encomenda com pau Brasil reciclado. Foi assim que foi descoberta pela Brasil Eco Fashion Week."Espero que esse desfile possa me dar espaço para eu contar não só para a Itália, mas para todos os outros países da Europa, a riqueza do nosso bordado, do nosso grafismo, a história linda do padre Giovanni Gallo. Que os italianos possam conhecer esse italiano mais paraense do que muitos paraenses”, garante.O sonho de Val agora é ter um ateliê-escola no qual possa ensinar o povo paraense a fazer moda com qualidade. Hoje, emprega 18 costureiras independentes, que produzem só para ela."Eu desejo muito mudar a cara do Pará com relação à produção de moda. Mesmo que não vá ser grande polo de moda, ou referência, mas que seja moda com qualidade.”
Estaremos a educar as crianças para serem corajosas e assertivas? De que modo aceitam as organizações pessoas com estas características? O que tem a coragem a ver com autoridade?Coragem é agir de acordo com os nossos princípios e saber dizer 'não', aceitando as consequências que daí advêm. Assertividade é a coragem social, manter a nossa posição sem atacar o outro, ser capaz de ouvir e respeitar o outro e manter a nossa posição.A psicóloga Ana Moniz garante que estas duas características estão interligadas e explica que ambas se relacionam com a autoridade, com o poder e com o conhecimento que temos sobre determinado assunto: quanto maior este é, mais capazes somos de ser assertivos.Contudo, o respeito pela autoridade que temos interiorizado afeta a noção de risco pessoal: quanto mais distantes estamos do poder, menor é a capacidade que temos para o questionar.O último episódio com a especialista vai debruçar-se sobre este tema, apoiando-se nos estudos e casos referidos na sua obra «Este livro não é para fracos».REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISCarlo Strenger, «O medo da insignificância - Como dar sentido às nossas vidas no Século XXI» (Lua de Papel)Barbara Ehrenreich, «Smile or Die - How Positive Thinking Fooled America and the World» (Granta Books)Brenée Brown, «Daring Greatly - How Courage to be Vulnerable Transforms the Way We Live, Love, Parent and Lead» (Avery)Susan David, «Emotional Agility: Get Unstuck, Embrace Change, and Thrive in Work and Life» (Penguin Life)David Dias Neto, «Psicoterapia - A Cura pelo Diálogo» (Edições Sílabo)Amy C. Edmondson, «The Fearless Organization: Creating Psychological Safety in the Workplace for Learning, Innovation, and Growth» (Wiley)Thomas Curran, «The Perfection Trap: The Power of Good Enough In A World That Always Wants More» (Cornerstone Press)Ana Moniz, «Este livro não é para fracos» (Planeta)HR CONGRESS WORLD SUMMIT, «The Fearless Organization»BIOSHUGO VAN DER DINGNasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus.ANA MONIZPsicoterapeuta de adultos e adolescentes, e professora convidada na Nova SBE. É executive e team coach, certificada pela ACTIVISION, formadora na Associação Portuguesa de Terapias Cognitivas, Comportamentais e Integrativas, atuando também em contexto organizacional nas áreas comportamentais.
Extremamente exigentes consigo próprios e profundamente autocríticos. Não admitem a hipótese de falhar e evitam situações de competição, a não ser que dominem a tarefa.Possivelmente conhecemos pessoas assim, mas não imaginamos o sofrimento que estes comportamentos acarretam. A psicóloga Ana Moniz diz que o perfecionismo é um funcionamento aditivo e destrutivo, que procura defender-se do julgamento dos outros. E explica que os perfecionistas são, por isso, «alvos fáceis» de distúrbios de saúde mental, como a depressão e o burnout.Mas os perfeccionistas não são ‘apenas' pessoas muito exigentes? Ana Moniz explica a grande diferença entre o perfeccionismo e a excelência: o segundo é flexível, o primeiro é rígido; o perfeccionismo implica uma total ausência de satisfação com o que se consegue alcançar e traz consigo emoções como a culpa, a vergonha, e a tão famosa síndrome do impostor. Acontece nos homens, mas sobretudo nas mulheres, que normalizam o sofrimento como fazendo parte do processo. Como podemos combater o perfecionismo numa sociedade tão focada para os resultados? É a esta e a muitas outras perguntas a que a dupla vai responder. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISCarlo Strenger, «O medo da insignificância - Como dar sentido às nossas vidas no Século XXI» (Lua de Papel); Barbara Ehrenreich, «Smile or Die - How Positive Thinking Fooled America and the World» (Granta Books); Brené Brown, «Daring Greatly - How Courage to be Vulnerable Transforms the Way We Live, Love, Parent and Lead» (Avery);Susan David, «Emotional Agility» (Penguin Life);David Dias Neto, «A Cura pelo Diálogo» (Edições Sílabo);Amy C. Edmondson, «The Fearless Organization: Creating Psychological Safety in the Workplace for Learning, Innovation, and Growth» (Wiley);Thomas Curran, «The Perfection Trap» (Cornerstone Press);Ana Moniz, «Este livro não é para fracos» (Planeta); HR CONGRESS WORLD SUMMIT, «The Fearless Organization»BIOSHUGO VAN DER DINGNasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus.ANA MONIZPsicoterapeuta de adultos e adolescentes, e professora convidada na Nova SBE. É executive e team coach, certificada pela ACTIVISION, formadora na Associação Portuguesa de Terapias Cognitivas, Comportamentais e Integrativas, atuando também em contexto organizacional nas áreas comportamentais.
Antônio Candido foi um sociólogo, escritor e importante professor brasileiro. Dedicou sua vida ao estudo da literatura brasileira junto aos sentimentos, às lutas e a vida do povo brasileiro. Como escritor e educador comprometido com as lutas sociais, defendia o acesso à literatura como um direito humano. Ler para conhecer o seu próprio povo, mas também para inspirar homens e mulheres a fazerem e escreverem a sua própria história no mundo.
Grande parte do nosso dia-a-dia é passado no local de trabalho. Está estipulado um horário de trabalho de 8 horas diárias, mas, não raras as vezes, estende-se às 10 ou 12 horas.Em Portugal, trabalha-se muitas horas e a profissão continua a ser grande parte da nossa identidade. Por ocupar um lugar tão extenso da nossa vida, o emprego é também o local onde muitos problemas de saúde mental são identificados com cada vez maior frequência.Estão as organizações atentas à saúde mental dos seus trabalhadores? E como estão a enfrentar o problema?A psicóloga Ana Moniz alerta que as organizações ainda lidam com estas questões de modo deficiente. Poucas se preocupam com o bem-estar no local de trabalho e quando o fazem colocam o ónus nos colaboradores. Por exemplo, disponibilizam consultas de psicologia ou cursos de mindfulness, mas não aliviam a pressão de prazos ou o volume de trabalho para as equipas, tantas vezes subdimensionadas, acrescenta.A forma como se exerce a liderança tem impacto na maneira como os colaboradores se relacionam. E a tolerância a humilhações e às ironias (mais ou menos subtis) ainda são ‘prática da casa' aceitáveis, explica.O excesso de pressão faz com que muitas pessoas não vivam plenamente as outras facetas da sua vida, pelo que a única solução é mudar o próprio sistema. Como? As respostas são dadas neste episódio que junta a psicoterapeuta Ana Moniz e o comunicador Hugo van der Ding.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISCarlo Strenger, «O medo da insignificância - Como dar sentido às nossas vidas no Século XXI» (Lua de Papel)Barbara Ehrenreich, «Smile or Die - How Positive Thinking Fooled America and the World» (Granta Books)Brenée Brown, «Daring Greatly - How Courage to be Vulnerable Transforms the Way We Live, Love, Parent and Lead» (Avery)Susan David, «Emotional Agility: Get Unstuck, Embrace Change, and Thrive in Work and Life» (Penguin Life)David Dias Neto, «Psicoterapia - A Cura pelo Diálogo» (Edições Sílabo)Amy C. Edmondson, «The Fearless Organization: Creating Psychological Safety in the Workplace for Learning, Innovation, and Growth» (Wiley)Thomas Curran, «The Perfection Trap: The Power of Good Enough In A World That Always Wants More» (Cornerstone Press)Ana Moniz, «Este livro não é para fracos» (Planeta) HR CONGRESS WORLD SUMMIT, «The Fearless Organization»BIOSHUGO VAN DER DINGNasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus.ANA MONIZPsicoterapeuta de adultos e adolescentes, e professora convidada na Nova SBE. É executive e team coach, certificada pela ACTIVISION, formadora na Associação Portuguesa de Terapias Cognitivas, Comportamentais e Integrativas, atuando também em contexto organizacional nas áreas comportamentais.
Resumo: A Amanda conheceu o Daniel e logo nos dois primeiros encontros, eles já tiveram uma intimidade. Não era nada sério, mas ela descobriu que estava grávida! Desesperada, Amanda achou que ele se afastaria, mas o Daniel demonstrou muito apoio e escolheu conquistá-la de verdade. Mesmo sem conhecer muito um do outro, o Daniel não saiu do lado da Amanda em nenhum momento. Nasceu a Maite e o ele dormia até no sofá da casa da Amanda, para participar de tudo. Depois de um tempo, um sentimento nasceu no seu coração e depois dele demonstrar tanto amor, ela decidiu se declarar e eles começaram um relacionamento. Hoje, a Maite tem 12 aninhos e eles vivem felizes casados!
«Não há limites!»«É tudo uma questão de força de vontade.»«Pensa positivo e vais atrair coisas positivas.»«Acredita e vais conseguir.»«Não fiques triste, olha que ainda ficas deprimido.»Quantas vezes já ouvimos ou lemos estas frases? O pensamento positivo, o pensamento mágico e a lei da atração invadiram o nosso mundo. Neste episódio, Ana Moniz, a nova especialista do [IN] Pertinente Sociedade, explica como esta sensação de termos controlo sobre tudo pode virar-se contra nós.A psicóloga da área cognitivo-comportamental e executive coach desvenda as razões pelas quais considera esta positividade (tóxica) perigosa perante problemas tão complexos quanto a ansiedade, a depressão ou, sequer, a simples tristeza. Questionada por Hugo van Der Ding, a especialista alerta para a importância de não reprimir emoções difíceis, já que são essenciais para o crescimento individual.É que, ao contrário do que nos fazem crer, as ‘frases aspiracionais' são tudo menos empáticas, e desencadeiam todo um processo de culpabilização por não sermos capazes de estar sempre felizes, positivos e alegres. Autorize-se a ser menos positivo, a não estar sempre contente e a aceitar que falhou: afinal, isso, sim, é o que pode fazer evoluir.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISCarlo Strenger, O medo da insignificância - Como dar sentido às nossas vidas no Século XXI (Lua de Papel, 2012)Barbara Ehrenreich, «Smile or Die - How Positive Thinking Fooled America and the World» (Granta Publications, 2021)Brent Brown, «Daring Greatly - How Courage to be Vulnerable Transforms the Way We Live, Love, Parent and Lead» (Avery, 2015)Susan David, «Emotional Agility» (Avery, 2016)David Dias Neto, A Cura pelo Diálogo (Edições Sílabo, 2022)Amy C. Edmondson, «The Fearless Organization» (Wiley, 2018)Discurso de Amy Edmondson, baseado no livro «The Fearless Organization», durante a HR CONGRESS WORLD SUMMITBIOSHUGO VAN DER DING Nasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus. ANA MONIZPsicoterapeuta de adultos e adolescentes, e professora convidada na Nova SBE. É executive e team coach, certificada pela ACTIVISION, formadora na Associação Portuguesa de Terapias Cognitivas, Comportamentais e Integrativas, atuando também em contexto organizacional nas áreas comportamentais.
«A questão não é só aumentar anos à vida, mas dar vida aos anos que nós aumentámos. Essa mudança de mentalidade é absolutamente crucial se nós queremos cidades mais sustentáveis, mais saudáveis, mais equitativas». É com estas afirmações poderosas que Sibila Marques fecha os quatro episódios dedicados à longevidade.No último programa sobre este tema, a psicóloga social e o humorista Hugo van der Ding refletem sobre o futuro do envelhecimento e sobre como as cidades devem organizar-se para garantir o bem-estar da população mais velha.Estarão as «smart cities», que promovem a qualidade de vida dos cidadãos e a sustentabilidade dos espaços através da tecnologia, ajustadas aos idosos? Está o desenho destas cidades inteligentes adaptado às suas necessidades? Ou será que refletem apenas os estereótipos (e a condescendência) do idadismo?Como é que os transportes, a habitação e os modos de consumo estão a ser adequados?Que lugar têm os mais velhos na transição digital? E que nível de preocupação demonstram com as alterações climáticas?Sibila Marques traz factos e dá exemplos de casos nacionais e internacionais, deixando, nesta brilhante ‘tetralogia' [IN]Pertinente, um olhar mais consciente e compassivo acerca da longevidade. É que, mais cedo ou mais tarde, todos chegaremos lá e todos, sem diferenças, ambicionamos uma ‘idade maior' com propósito e qualidade de vida.Nestas conversas sobre o envelhecimento, a especialista e o humorista trouxeram a debate as conquistas e desafios associados a uma vida mais longa. Os episódios estão disponíveis para que os possa ouvir ou rever.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISEpisódios anterioresLongevidade: o que é o idadismo?Longevidade: mais velhos, mais activosLongevidade: estaremos preparados para uma vida mais longa?Links úteis«Ageing in sustainable and smart cities»«This is how we create an age friendly smart city»«Climate justice in an ageing world»BIOSHUGO VAN DER DING Nasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus. SIBILA MARQUES Professora auxiliar no ISCTE-IUL e membro integrado do Centro de Investigação e de Intervenção Social (CIS-IUL). É diretora do Mestrado em Psicologia Social da Saúde no ISCTE. Tem desenvolvido os seus trabalhos principalmente em duas áreas: Psicologia do Ambiente e Psicologia do Envelhecimento.
«Não podemos aceitar que nos coloquem rótulos devido à nossa idade».A afirmação é de Sibila Marques. Mas desengane-se se pensa que está a salvo: todos temos este preconceito que nos leva a discriminar em função da idade. E só nos apercebemos dele quando chegamos ao momento em que se vira contra nós.Quem é que nunca se impacientou quando um idoso demora mais tempo no multibanco, conduz mais devagar ou conversa com a farmacêutica? Somos paternalistas ou condescendentes com os mais velhos, mas também não levamos a sério os mais novos.A realidade é que existe um estereótipo chamado idadismo cujos determinantes são bem conhecidos, um estereótipo que tem consequências também para os mais jovens.Neste episódio, Sibila Marques e Hugo van der Ding explicam como e quando surgiu o idadismo, quais as suas componentes e as razões que nos levam a ser tão pouco conscientes relativamente ao mesmo. A dupla refere também as diferenças entre o idadismo flagrante e o idadismo subtil, e distingue a forma como se manifesta nos Estados Unidos da América, na Europa e em Portugal.Talvez se pergunte: não seria mais inteligente valorizar jovens e idosos (e até a colaboração entre eles) uma vez que vivemos até mais tarde? A psicóloga social e o cartunista concordam em absoluto e trazem à luz os principais dados e conclusões do Relatório Global da Organização Mundial da Saúde.Uma delas são os estudos longitudinais que demonstram que pessoas com crenças mais positivas acerca do envelhecimento podem viver 7 anos mais do que pessoas com crenças mais negativas. Dá que pensar.LINKS ÚTEISWorld Health Organization. (2021). «Global report on ageism». World Health Organization.World Health Organization (2021): «Age doesn't define you - Global Campaign to Combat Ageism».Marques, Sibila. (2011). «Discriminação da Terceira Idade». Fundação Francisco Manuel dos Santos.BIOS HUGO VAN DER DING Nasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus. SIBILA MARQUES Professora auxiliar no ISCTE-IUL e membro integrado do Centro de Investigação e de Intervenção Social (CIS-IUL). É diretora do Mestrado em Psicologia Social da Saúde no ISCTE. Tem desenvolvido os seus trabalhos principalmente em duas áreas: Psicologia do Ambiente e Psicologia do Envelhecimento.
Neste episódio, entrevistei o Nuno da Silva sobre o seu trabalho no desenvolvimento de pessoas e organizações. Nuno explica a importância de adotar um paradigma de sistemas vivos para enfrentar os desafios atuais e destaca a necessidade de mudanças para uma abordagem mais integrada e harmoniosa com a natureza. A conversa também aborda a evolução da vida e os ciclos de mudança ao longo do tempo. Enfatiza a importância de olhar para os sistemas vivos de forma integrada e reconhecer a interdependência entre os organismos. São discutidos os desafios e os passos necessários para promover a mudança em níveis individuais, relacionais e sistêmicos. Um dos temas centrais foi também a importância de uma educação mais orgânica, que leve em consideração o contexto e as necessidades individuais dos alunos. A conversa também aborda a desconexão entre a escola e a natureza, a padronização e desigualdade na educação, e a crescente tendência do homeschooling. Nesta parte da conversa, o Nuno fala sobre a busca por formas de desenvolvimento humano fora do sistema público, que podem levar a uma vida de excelência e plenitude baseados na sua experiência de trabalhar no sistema público de ensino e como isso o levou a buscar novas formas de contribuir para a mudança. Para além da educação um outro tema foi o curso TRP (The Regenerative Practitioner Series) e como ele ajuda as pessoas a desenvolverem uma perspectiva regenerativa. E a importância da práticas regenerativas e de como elas pode contribuir para a mudança positiva. Por fim refere-se o futuro das práticas regenerativas e a importância de navegar o caos e absorver a regeneração de forma mais profunda e com isso trás a necessidade de não competir, mas nutrir a mudança e trabalhar em conjunto para enfrentar os desafios futuros. No final houve ainda espaço para o Nuno referir o projeto Lúcida e seu papel na transformação. Enfatizando a importância de criar campos energéticos que atraiam outras pessoas para a mudança. No Final o Nuno conclui com uma mensagem de esperança e um convite à ação, incentivando as pessoas a encontrarem sua tribo e contribuírem para a mudança. Pontos chave desta conversa Adotar um paradigma de sistemas vivos é essencial para enfrentar os desafios atuais e promover um desenvolvimento sustentável. É importante reconhecer a interdependência entre os organismos vivos e olhar para eles de forma integrada. A evolução da vida ocorre em ciclos de mudança, e estamos atualmente em um momento de transição para uma nova fase de desenvolvimento humano. Para promover a mudança, é necessário trabalhar em três níveis: individual, relacional e sistêmico. Existem formas de desenvolvimento humano fora do sistema público que podem levar a uma vida de excelência e plenitude. A mudança de perspectiva e a busca por novas formas de abordar os desafios são essenciais para promover a mudança. Há exemplos de projetos e comunidades que estão promovendo a mudança em diferentes territórios. O curso TRP (The Regenerative Practitioner Series) ajuda as pessoas a desenvolverem uma perspectiva regenerativa e a capacidade de promover mudanças. O futuro das práticas regenerativas depende da absorção profunda da regeneração e da navegação do caos. A prática regenerativa é uma forma de contribuir para a mudança positiva e enfrentar os desafios futuros. É importante nutrir a mudança em vez de competir, trabalhando em conjunto para criar campos energéticos que atraiam outras pessoas. O projeto Lúcida tem um papel fundamental na transformação, trabalhando com empresas e ajudando-as a desenvolver uma cultura de desenvolvimento. É essencial criar clareza sobre o que cada um pode contribuir para a mudança e encontrar sua tribo para trabalhar em conjunto. Apesar dos desafios e da incerteza do futuro, é importante manter a esperança e focar no potencial de transformação. Sobre o Nuno da Silva: É Co-fundador da Lúcida, facilitador e designer de processos de mudança sistémica e inovação desde 2015. É igualmente educador em desenvolvimento regenerativo no Regenesis Institute for Regenerative Practice, formador da Bolsa de formadores do Conselho da Europa e da Transition Network, fundador da Emergence Network. Tem licenciatura pré-Bolonha em Economia. Dedicou a primeira década profissional ao trabalho como educador e formador de formadores e trabalhadores juvenis em metodologias de aprendizagem experiencial, colaborativa e participativa, em Portugal, na Europa e um pouco por todo o mundo, e em temas como Participação e Cidadania, Educação Global, Educação para a Paz, Aprendizagem Intercultural, Direitos Humanos, Diversidade e Inclusão, Desenvolvimento Organizacional e Gestão de Projetos. Trabalhou com entidades diversas do setor público, privado e sociedade civil, nacionais, internacionais e intergovernamentais, tais como: Conselho Nacional de Juventude, Secretaria de Estado da Juventude, Centro Norte Sul, Comissão Europeia, Conselho da Europa, Fundação Ásia Europa, Banco Mundial, Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas. Nuno Da Silva Linkedin profile - https://www.linkedin.com/in/silvamago/ LÚCIDA - Pensamento Regenerativo para Ações Claras - https://www.lucidathinking.com/ Regenesis Institute for Regenerative Practice - https://www.regenerat.es/ The Conflict Transformation Online Summit - https://www.conflicttransformationsummit.org/ The Emergence Network https://www.emergencenetwork.org/
Tem episódio novo no ar ! Nossa convidada, Luciene Mendes, é especialista na área de qualidade e segurança de alimentos. Dedicou toda a sua carreira profissional a essa temática. Hoje ela atua no auxiliando pequenos negócios para garantir uma produção higiênica, segura e rentável. Ela aredita que a agricultura familiar pode inserir no mercado produtos de alta qualidade sensorial e nutricional que sejam competitivos e mude a realidade de muitas famílias.
Sabe-se que a gestão da longevidade não é um sprint, mas antes uma maratona para a qual é preciso preparação e treino, tal como fazem os atletas, desde muito cedo.Se a manutenção e promoção da saúde, e a participação social são pilares da longevidade, que estruturas e mudanças de paradigma são necessárias para que a longevidade ativa seja uma realidade?Há países que já estão a repensar as estruturas das cidades para que os mais velhos continuem a deslocar-se, a contactar com o meio ambiente e com a população, para evitarem a solidão e o isolamento. No Japão e na Alemanha, há encontros que juntam pessoas de várias faixas etárias para trocarem conhecimentos e experiências entre gerações. Já em Portugal, organizam-se programas de voluntariado para envolver as comunidades, puxando os mais idosos para uma participação ativa na sociedade.Pelo mundo, é crescente a aposta em projetos que promovam a longevidade ativa, mas apesar dos avanços na integração destas gerações, há um longo caminho para garantir um envelhecimento de qualidade à população.Neste episódio, Hugo van der Ding e Sibila Marques explicam o que é a longevidade ativa, as formas de a promover e as mudanças necessárias para que este conceito deixe de ser uma exceção e passe a ser a regra.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISILC-BR (2015), «Active Ageing: A Policy Framework in Response to the Longevity Revolution», 1st edition, International Longevity Centre Brazil, Rio de Janeiro, BrazilEuropean Comission, Directorate-General for Communication, «Green paper on ageing», Publications Office of the European Union, 2022.Diário da República: «Plano de Ação do Envelhecimento Ativo e Saudável 2023-2026»BIOSHUGO VAN DER DING Nasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus. SIBILA MARQUES Professora auxiliar no ISCTE-IUL e membro integrado do Centro de Investigação e de Intervenção Social (CIS-IUL). É diretora do Mestrado em Psicologia Social da Saúde no ISCTE. Tem desenvolvido os seus trabalhos principalmente em duas áreas: Psicologia do Ambiente e Psicologia do Envelhecimento.
Para as pessoas que nasceram em 1920, a esperança média de vida estimada era de 35 anos para os homens e 40 para as mulheres. Hoje, a esperança média de vida mais do que duplicou: a dos homens é de 78 anos e a das mulheres, 83,5. Em 2018, registou-se uma inversão nunca antes ocorrida: foram contabilizadas mais pessoas acima dos 65 anos do que crianças até aos cinco. Apesar destas alterações demográficas, se repararmos na sequência atual das nossas vidas, muito pouco parece ter mudado. Continuamos a segmentar o nosso percurso numa sucessão de três etapas - educação, trabalho, reforma -, que se estendem exatamente pelo mesmo período de anos que no tempo dos nossos pais. A idade da reforma aumentou, mas, ainda assim, pessoas perfeitamente ativas e capazes, podem ter pela frente quase três décadas de vida nas quais as espera, na maioria dos casos, a ausência de papel na sociedade, a sensação de vazio, a doença e a discriminação. Será que, enquanto sociedade, estamos a preparar-nos para esta idade que se avizinha cada vez maior? Nesta temporada do [IN]Pertinente Sociedade, Hugo van der Ding estreia-se como comunicador-anfitrião. Nos primeiros 4 episódios, o locutor e cartunista vai receber o valioso contributo de Sibila Marques para falar de longevidade.Neste arranque, irão distinguir os conceitos de idade, qual a diferença entre envelhecimento e longevidade e citar bons exemplos internacionais que demonstram como apoiar a prevenção desde que nascemos é a melhor maneira de assegurar uma vida longeva e com qualidade. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS The 100 year life 100 Years - Life simulator A Snapshot of Ageism in the UK and Europe Longevidade - Desafios Económicos e SociaisBIOSHUGO VAN DER DING Nasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus. SIBILA MARQUES Professora auxiliar no ISCTE-IUL e membro integrado do Centro de Investigação e de Intervenção Social (CIS-IUL). É diretora do Mestrado em Psicologia Social da Saúde no ISCTE. Tem desenvolvido os seus trabalhos principalmente em duas áreas: Psicologia do Ambiente e Psicologia do Envelhecimento
12 passas, 12 badaladas. 12 desejos. Dedicou algum desses desejos ao país? Ele bem que precisa! Dedicamos o primeiro programa do ano a conversar sobre o “Novo Ano” em Portugal numa perspetiva que seja positiva...
Fala Carlão conversa com Fernando Pimental, durante o Conacred, realizado em São Paulo. Nesta prosa, ele conta um pouco de sua trajetória vencedora e fala de suas iniciativas em prol do desenvolvimento do crédito no agronegócio brasileiro. Fala aí, Fernando! Ouça o PodCast do Fala Carlão: https://anchor.fm/radaragro Quer falar com o Carlão da Publique? Acesse: https://bit.ly/falecomcarlao
Fala Carlão conversa com Carlos Colombo, Diretor da empresa leiloeira Colombo & Magliano, uma das 45 concessionárias do Mercado agro ganadero, que forma a referência de preço da carne Argentina.
Descubra a intrigante conexão entre o gênio do Iluminismo, Voltaire, e sua associação com a Maçonaria em seus últimos dias. Infância e educação (1694-1711): François-Marie Arouet, mais tarde conhecido como Voltaire, nasceu em 21 de novembro de 1694, em Paris, França. Ele era o caçula de cinco filhos em uma família de classe média e seu pai era funcionário do governo. A mãe de Voltaire faleceu quando ele tinha apenas sete anos. Criado em uma família religiosa, ele recebeu uma educação jesuíta no estimado Collège Louis-le-Grand, onde estudou retórica, filosofia e teologia. Durante seu tempo no Collège, Voltaire foi exposto a uma variedade de discussões intelectuais, incluindo as ciências populares e as obras de filósofos como Pierre Bayle e John Locke. Essas influências mais tarde se tornariam instrumentais na formação de suas ideias filosóficas, enraizadas no ceticismo e na tolerância. Apesar da insistência de seu pai para que ele seguisse a carreira de advogado, a verdadeira paixão de Voltaire era escrever. Iniciou o seu percurso literário com a composição da sua primeira tragédia, “ Édipe ”, ainda na escola. Sua paixão pela escrita e suas habilidades de pensamento crítico tornaram-se evidentes em uma idade jovem e mais tarde contribuiriam significativamente para seu sucesso literário. Carreira Inicial e Prisão (1711-1718) Após completar seus estudos, Voltaire seguiu brevemente os desejos de seu pai e trabalhou como secretário do embaixador francês na Holanda. No entanto, logo abandonou a carreira diplomática e voltou a Paris para seguir sua verdadeira vocação de escritor. Voltaire tornou-se conhecido por sua perspicácia e abordagem satírica das questões sociais e políticas. Suas opiniões bem articuladas sobre religião, governo e outros tópicos lhe renderam a reputação de pensador destemido e influente. Infelizmente, suas críticas implacáveis às normas sociais e ao governo levaram à sua prisão na Bastilha em 1717. Voltaire foi acusado de difamação contra o regente da França, Philippe II, duque de Orléans. Ele passou quase um ano na prisão, período durante o qual escreveu sua peça trágica, “Oedipe”. Libertado em 1718, Voltaire rapidamente ganhou destaque como dramaturgo e poeta. Sucesso literário e defesa das liberdades civis (1718-1733) Na década seguinte, Voltaire alcançou um sucesso literário significativo, produzindo obras de várias formas, incluindo peças teatrais, poemas, ensaios, obras históricas e tratados científicos. Seu talento multifacetado o ajudou a emergir como uma das principais figuras literárias do Iluminismo francês. No cerne das obras de Voltaire está sua defesa inabalável das liberdades civis. Ele era um firme defensor da liberdade de expressão, liberdade de religião e da separação entre igreja e estado. Ele criticou a estreita aliança entre a igreja e o estado, que ele acreditava impedir o progresso da ciência e promover a ignorância, o fanatismo e a perseguição. Suas perspectivas sobre essas questões alimentaram sua missão de educar as massas e melhorar as condições sociais. Os esforços de defesa de Voltaire se concentraram em desafiar dogmas intelectuais, promover a tolerância e abordar injustiças cometidas por poderes religiosos e políticos. Seu compromisso incansável com essas causas contribuiu significativamente para a fundação do movimento iluminista, que de fato mudaria o mundo. Exílio de Voltaire na Grã-Bretanha (1726-1728) Após uma disputa contenciosa com o Chevalier de Rohan-Chabot e um período de prisão na Bastilha, Voltaire solicitou o exílio na Inglaterra como punição alternativa. As autoridades francesas concordaram e, em maio de 1726, Voltaire embarcou em uma jornada que influenciaria significativamente seu desenvolvimento intelectual. Após sua chegada à Inglaterra, Voltaire se estabeleceu em Wandsworth e logo formou conexões com figuras proeminentes como Everard Fawkener . Mais tarde, mudou-se para Maiden Lane, Covent Garden, para ficar mais perto de seu editor. Sua estada na Grã-Bretanha permitiu que ele se envolvesse com mentes ilustres, como Alexander Pope, John Gay, Jonathan Swift e Lady Mary Wortley Montagu, entre outros. Voltaire foi especialmente cativado pela monarquia constitucional britânica, que contrastava fortemente com o absolutismo da França. A maior liberdade de expressão e religião da Grã-Bretanha o impressionou profundamente, assim como seus prósperos esforços literários e científicos. Em particular, Voltaire foi inspirado nas obras de William Shakespeare, embora relativamente obscuro na Europa continental na época. Apesar de sua crítica ao desvio de Shakespeare dos padrões neoclássicos, Voltaire apreciou a capacidade do dramaturgo de criar um drama poderoso e envolvente, algo que ele sentiu que faltava nas produções teatrais francesas. À medida que a influência de Shakespeare começou a se espalhar na França, Voltaire procurou desafiá-la com suas peças, tentando mostrar o equilíbrio entre a profundidade emocional e os padrões teatrais clássicos. O tempo de Voltaire na Inglaterra o expôs ao funeral do visionário cientista, Sir Isaac Newton, deixando uma profunda impressão no escritor francês. Inspirado por nomes como Newton e outros intelectuais britânicos, Voltaire começou a publicar ensaios em inglês que afirmavam sua recém-descoberta apreciação pela sociedade e cultura britânicas. Esses primeiros trabalhos incluem “Sobre as Guerras Civis da França, extraídos de manuscritos curiosos” e “Sobre a poesia épica das nações européias, de Homer Down a Milton”. Depois de dois anos e meio morando na Grã-Bretanha, Voltaire voltou para a França com uma visão transformada sobre política, religião e cultura. Suas experiências na Inglaterra moldaram suas perspectivas sobre liberdades civis, tolerância e os méritos de uma monarquia constitucional, influenciando significativamente seus esforços filosóficos e literários subsequentes. Pouco depois de retornar à França, a admiração de Voltaire pela sociedade britânica culminou na publicação de “Cartas sobre a nação inglesa” (publicado como “Lettres philosophiques” em francês). Esta coleção de ensaios incitou controvérsia devido ao seu elogio à monarquia constitucional da Grã-Bretanha, à liberdade religiosa e ao respeito pelos direitos humanos. Apesar de enfrentar censura e reação em sua terra natal, Voltaire permaneceu inabalável em suas convicções, profundamente influenciado por seu tempo na Grã-Bretanha. Relacionamento com Émilie du Châtelet (1733-1749) No início da década de 1730, Voltaire envolveu-se romanticamente com Gabrielle Émilie le Tonnelier de Breteuil, Marquise du Châtelet. Émilie du Châtelet era uma potência intelectual e uma matemática brilhante, o que era altamente incomum para uma mulher de seu tempo. Ela foi inflexível sobre seu desejo de se envolver no trabalho intelectual e permaneceu dedicada a suas atividades, apesar da pressão social para cumprir os papéis tradicionais de gênero. Apesar de casada e mãe de três filhos, Émilie du Châtelet embarcou em um relacionamento apaixonado e intelectualmente estimulante com Voltaire. Os dois compartilhavam um intenso amor pela ciência, literatura e filosofia que os ajudou a formar um vínculo profundo. Eles trabalharam juntos em vários projetos científicos e realizaram experimentos em sua casa comum, Cirey, um castelo no nordeste da França. A parceria deles foi, sem dúvida, produtiva. Tanto Du Châtelet quanto Voltaire contribuíram para o trabalho um do outro, enriquecendo seus respectivos campos e ampliando os limites da investigação intelectual. Por exemplo, Du Châtelet traduziu e expandiu o Principia Mathematica de Isaac Newton, que foi fundamental na promoção de suas ideias científicas inovadoras na França. Por sua vez, Voltaire aprimorou suas habilidades em matemática sob sua orientação, incorporando essas ideias em seus escritos filosóficos. Seu relacionamento único, baseado na busca intelectual e no respeito mútuo, persistiu até 1749, quando Émilie du Châtelet faleceu tragicamente devido a complicações decorrentes do parto. Voltaire lamentou-a profundamente e continuou a reconhecer seu notável legado como cientista, matemática e figura influente do Iluminismo. Exílio na Prússia (1750-1753) Na década de 1750, Voltaire recebeu um cobiçado convite do rei Frederico, o Grande, da Prússia, que admirava a sagacidade e o intelecto do escritor. Ansioso por buscar oportunidades intelectuais na corte de Frederico, Voltaire deixou a França e mudou-se para a Prússia. Ele foi calorosamente recebido e os dois homens desfrutaram de uma admiração mútua um pelo outro, discutindo literatura, filosofia e política. No entanto, as tensões começaram a surgir entre Voltaire e Frederick devido a divergências sobre o trabalho criativo, filosofia e assuntos pessoais. O relacionamento inicialmente promissor se deteriorou, levando à saída de Voltaire da Prússia depois de apenas três anos. Vida em Genebra e Ferney (1755-1778) Depois de deixar a Prússia, Voltaire se estabeleceu em Genebra, onde continuou a escrever e apoiar causas justas. No entanto, os rígidos regulamentos na cidade protestante tornaram-se sufocantes, o que o levou a se mudar mais uma vez, desta vez para Ferney, um pequeno vilarejo perto da fronteira franco-suíça. Em sua residência em Ferney, Voltaire passou a maior parte das últimas duas décadas de sua vida. Dedicou-se a várias atividades intelectuais, incluindo a construção de uma grande biblioteca e um teatro. Voltaire também continuou a defender indivíduos perseguidos injustamente, emprestando sua voz e influência à causa deles. Anos Finais e Morte (1778) Em 1778, aos 83 anos, Voltaire voltou a Paris para supervisionar a produção de sua peça “Irene”. Ele foi recebido com grande entusiasmo pelo público parisiense, que o saudou como uma figura heróica do Iluminismo. No entanto, a saúde de Voltaire começou a piorar rapidamente e ele faleceu em 30 de maio de 1778. Apesar de suas críticas ao longo da vida à Igreja, Voltaire, ciente do potencial de seus restos mortais serem descartados em solo não consagrado, foi enterrado secretamente em uma abadia em Champagne. Seu túmulo foi posteriormente transferido para o Panteão de Paris, onde seus restos mortais repousam ao lado de outros grandes pensadores franceses, como Rousseau e Victor Hugo. Obras e legado de Voltaire Ao longo de sua vida, Voltaire escreveu inúmeras obras que deixariam uma impressão duradoura nas gerações futuras. Algumas de suas obras mais notáveis incluem "Candide", "Zadig", "The Age of Louis XIV" e "The Maid of Orleans". A escrita prolífica de Voltaire serviu como testemunho de sua genialidade e de sua dedicação incansável à busca do conhecimento e do progresso. Como pioneiro do Iluminismo e feroz defensor das liberdades civis, as ideias e contribuições de Voltaire deixaram uma marca indelével no mundo. Seu compromisso inabalável em desafiar o status quo e promover a liberdade de pensamento continua sendo um exemplo inspirador para todos os que lutam pelo progresso intelectual e social. Voltaire e a Maçonaria La Loge des Neuf Sœurs (As Nove Irmãs), fundada em Paris em 1776, foi uma proeminente Loja Maçônica Francesa do Grande Oriente da França que foi influente na organização do apoio francês à Revolução Americana. O nome se referia às nove Musas, filhas de Mnemosyne/Memory, patronas das artes e das ciências desde a antiguidade e há muito tempo significativas nos círculos culturais franceses. Em 1778, ano em que Voltaire se tornou membro, Benjamin Franklin e John Paul Jones também foram aceitos. Benjamin Franklin tornou-se Mestre da Loja em 1779 e foi reeleito em 1780. Quando Franklin, após uma longa e influente estada na Europa, retornou à América para participar da redação da Constituição, Thomas Jefferson, um não maçom, assumiu o cargo de enviado americano. Voltaire foi iniciado na loja em 4 de abril de 1778, em Paris; seus regentes foram Benjamin Franklin e Antoine Court de Gébelin. Ele morreu no mês seguinte. Sua filiação, no entanto, simbolizava a independência de espírito que Les Neuf Sœurs representava. Benjamin Franklin, um dos Pais Fundadores dos Estados Unidos, foi uma figura chave na loja. Ele serviu como Venerável Mestre da loja de 1779 a 1781. Sua influência e conexões desempenharam um papel significativo na promoção do relacionamento entre a França e os emergentes Estados Unidos durante a Revolução Americana. Em conclusão, Voltaire, Benjamin Franklin e a Loge des Neuf Sœurs em Paris estavam interligados. Todos faziam parte desta influente Loja Maçônica, que desempenhou um papel significativo no cenário cultural e político da época. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/malhete-podcast/message
O que significa seitas? As desmascarando, faz diferença na caminhada com Jesus? Precisamos saber como distinguir esses falsos cristianismos. Falsas religiões e falsos profetas, ainda trazem adeptos. Essa é a hora de exaltar o verdadeiro Evangelho de Cristo, desmascarando os falsos profetas.O TEOmídia Cast é um podcast que também pode ser assistido no serviço de streaming TEOmídia. A cada semana, convidados especiais falam sobre teologia, vida cristã e fé, para a glória de Deus. Para assistir na íntegra acesse TEOmídia.com.Confira também nossas novidades no link da bio, em @teomidia, para edificar-se todos os dias!Paulo Sérgio Batista é pastor e doutor em Ciência da Religião e Apologética. Graduado em teologia pelo Seminário Batista Esperança – SP e membro da Primeira Igreja Batista de Taboão, em Guarulhos. Dedicou 20 anos em pesquisa apologética e ensino teológico. Autor do livro Manual de respostas bíblicas. E idealizador do seminário Raciocinado com as seitas pseudocristãs.Phablo André Ribeiro é pastor auxiliar da Igreja Presbiteriana do Calvário do Campo Belo, SP. Está à frente do trabalho de pastoreio e ministração da Palavra na Congregação Bosque da Saúde, em São Paulo. Com Bacharel em Teologia pelo seminário Presbiteriano Rev. José Manoel da Conceição. Natural de Guarapuava, Paraná, e casado com Mirian Graff.
O Presidente da República portuguesa considera José Mattoso, que morreu este sábado 8 dejulho, aos 90 anos, “um dos maiores historiadores” portugueses. O primeiro-ministro António Costa chama-lhe “referência maior da cultura”. O presidente do parlamento português, Augusto Santos Silva lamenta a “enorme perda para a ciência e cultura portuguesas”. O Ministério da Ciência presta “perene admiração” pelo seu “compromisso ético inabalável com o pensamento e a cidadania”.
O comandante Guilherme Cará é um aviador de alma! Uma pessoa calma capaz de nos hipnotizar com suas histórias de aviador. Dedicou sua vida a uma única empresa a Embraer onde pode voar vários tipos de aviões. Bom programa! Visite o site Porta de Hangar: www.portadehangar.com.br Conheça o site do fotógrafo Ricardo Beccari www.beccariphoto.com.br @ricardobeccari @Porta de Hangar O canal da aviação
Ele fala sobre ciência também a não especialistas e é referência para milhões de pessoas na TV. Dedicou-se à oncologia e à infectologia e trabalhou nos EUA, no Japão e no Carandiru. Foi um dos pioneiros do estudo da AIDS no Brasil. Sua prosa é fluente, complexa e nunca hermática. Seus livros viraram filmes. Um encontro fascinante e comovente de Drauzio Varella com Reinaldo Azevedo e Walfrido Warde. Reconversa é um podcast apresentado pelo jornalista Reinaldo Azevedo, ao lado de Walfrido Warde, um dos advogados mais renomados do Brasil, em parceria com o Youtube Brasil. Novos episódios toda segunda-feira, às 12h. Uma Produção @DiaEstudio Inscreva-se no canal do Reinaldo Azevedo: youtube.com.br/@reinaldoazevedooficial
Hoje recebemos Diogo Toledo! Médico, residente em clínica médica. Dedicou seus últimos anos de estudo realizando mestrado e doutorado em composição corporal. Ele tem se aventurado em trazer novas tecnologias para o mundo médico e se dedicado a medicina de precisão. Trabalha para que o universo corporativo, aliado a medicina, tragam a inteligência artificial aos hospitais e consultórios. Também faz a gestão da equipe de terapia nutricional do Hospital Albert Einstein! Em 2018, como presidente da Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (BRASPEN) criou a campanha “Diga Não à Desnutrição” para ajudar a implementar as melhores práticas de nutrição hospitalar e a combater a desnutrição nos hospitais brasileiros!!! Neste episódio conhecemos mais das suas de seu estilo de vida e chamado que vêm impactando de maneira expansiva as pessoas ao seu redor e a sociedade.
Conhecemos a super história de vida da Ana Carolina, fundadora da marca de moda inclusiva Amar.te. Ela perdeu a mãe ainda criança e desde muito cedo precisou aprender sozinha a conduzir a própria vida. Dedicou sua energia ao estudo, batalhou muito para mudar a própria história, viajou o mundo e encontrou na moda uma oportunidade para aquecer o coração das pessoas. Hoje a marca que criou está nas passarelas do London Fashion Week.
Apoie esse projeto cultural: https://www.catarse.me/loucosporbiografias Zilda Arns foi médica pediatra e sanitarista brasileira. Em 1983, a pedido do irmão Dom Paulo Evaristo Arns, fundou a Pastoral da Criança, que tirou o Brasil do mapa da mortalidade infantil. Ela também fundou e coordenou a Pastoral da Pessoa Idosa. Pelo seu trabalho humanitário foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz em 2006. Mais uma brasileira que vale a pena conhecermos a história! Essa é a nossa história de hoje. Se você gostou deixe seu like, faça seu comentário, compartilhe essa biografia com outras pessoas. Vamos incentivar a cultura em nosso pais. Até a próxima história! (Tania Barros) --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/loucosporbiografias/message Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/loucosporbiografias/support
Frederico Pombares é dos argumentistas e guionistas com melhor currículo em Portugal, ao ponto de não precisar de o mostrar a ninguém. Está sempre com ideias, seja para comédia, negócios e até apps. É autor de séries como “Último a Sair”, “Telerural”, “Esperança” e “Ferro Activo”. Dedicou-se mais recentemente a “Tabu”, na SIC, num formato que explora os temas “proibidos” da comédia. Escreveu o guião com Bruno Nogueira e Guilherme Fonseca. No podcast “Humor À Primeira Vista”, com Gustavo Carvalho, fala sobre a “espécie em vias de extinção” que é o argumentista de humor, das piadas passam da linha num programa que explora os limites do humor, e conta-nos o momento em que se “agarrou a uma cadeira” a rir com Bruno Nogueira.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O projeto Diários de Migrantes surgiu como um acervo do Arquivo dos Diários, uma associação sem fins lucrativos com sede em Lisboa, que preserva registros de vida de gente comum. Agora, a associação organiza uma exposição com fragmentos dessas histórias para dar um novo olhar à questão da migração. A exposição itinerante “Próxima estação” está até o dia 20 na capital portuguesa. Fábia Belém, correspondente da RFI em Portugal. O projeto Diários de Migrantes recolheu 41 memórias de pessoas originárias de 19 países, como Brasil, Venezuela, Cuba, Moçambique, Paquistão, Alemanha e Reino Unido. Segundo conta a fundadora do Arquivo dos Diários, a italiana Clara Barbacini, a ideia era partilhar a memória de migrantes que tivessem em comum a vida em Lisboa. “Achamos que, em primeiro lugar, é muito importante recolher essas memórias que muitas vezes não são ouvidas pelas pessoas. E depois, geralmente, é uma forma de aproximar as pessoas a essas temáticas”, explica Barbacini, que também é uma das coordenadoras do projeto. As histórias foram contadas em diferentes linguagens: áudio, vídeo, música, desenhos, fotografias, textos. Filomena Farinha, mais conhecida por Filó, conta que colocou no papel as memórias que carregou a vida toda. “O início da guerra civil de Angola, a vinda pra Portugal, pra aldeia onde o meu pai nasceu, e depois a nossa ida para o Brasil. E eu quis expressar o que passava na minha cabeça, o que eu pensava na altura de todos aqueles acontecimentos.” O poder terapêutico dos diários Formada em turismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Filó tinha 10 anos quando se mudou para o Brasil levando consigo as lembranças da guerra em Angola, país onde nasceu. Em 1999, aos 33 anos, ela voltou para Portugal, onde vive até hoje. “Eu acho que quando a gente fala, quando a gente escreve, quando a gente expõe, no fundo, no fundo, a gente está a se curar um pouco". Escrever a própria história também foi um bom remédio para o brasileiro Willy dos Santos Silva, 32 anos. Ele começou a escrever o diário numa fase complicada da vida. “O diário funcionou pra mim como uma terapia. E me ajudou a pensar assim ‘Poxa, tudo o que eu passei até agora e aonde eu cheguei, tudo o que eu conquistei, e valeu a pena'.” Willy foi um dos cinco brasileiros que contaram suas histórias nos Diários de Migrantes. Dedicou parte do diário à “inquietação”, ao gosto por viajar e conhecer outras culturas. “Como eu digo bastante no meu diário, eu nunca tive um sentimento do que era a casa quando eu tava lá [no Brasil]. Não que eu desgoste do país, longe disso. Eu gosto, gosto muito, mas eu nunca senti que ali era o lugar que eu queria estar pra sempre.”, revela. “Nós queremos fazer parte” Natural de Araçatuba, cidade do interior de São Paulo, Willy se formou em Publicidade e Propaganda e também em Design Visual. Em Portugal, onde vive há quatro anos, ele trabalha dando apoio a clientes numa loja online. Ele considera que o projeto consegue humanizar o migrante, muitas vezes “visto como uma ameaça. É aquela pessoa que vai vir aqui, vai roubar meu emprego... quer acabar com os meus costumes, mas não. A gente tá aqui pra agregar, pra somar. Nós não queremos tomar a sociedade deles, nós queremos fazer parte”, ressalta. Clara Barbacini explica que o projeto também foi pensado para ajudar na integração dos migrantes na sociedade portuguesa. Na opinião dela, as histórias dos percursos migratórias presentes nos diários podem contribuir para que se estabeleça “um diálogo” entre nacionais do país e migrantes. O projeto pode ajudar a promover “mais tolerância também”, acredita. Ajuda para acessar as memórias Para construir os diários, as pessoas contaram com o apoio de treze mediadores, a maioria formada por migrantes, que tiveram um papel importante ao longo do processo. A brasileira Lídia Mello, programadora, curadora e crítica de cinema acompanhou seis participantes. A tarefa consistia em “ter uma escuta atenta às histórias de vida, às narrativas de vida dos imigrantes”, e não só. “O papel do mediador também funciona como aquele que ajuda a pessoa que está sendo escutada a evocar as suas próprias memórias e reconstruir a sua história.”, sublinha Mello. A psicóloga brasileira Marzie Damim também fez parte da equipe de mediadores. Ela acompanhou Filó, Willy e mais um migrante. “Eu achava que eu tinha de estar ali e ouvir e acompanhar tudo o que estava acontecendo naquele momento, e aceitar tudo, não predeterminar nada. Basicamente, era poder oferecer um espaço de conforto, acolhimento e de escuta”, conta. Mais diários e um livro Para o próximo ano, o projeto prevê a publicação de um livro com trechos de alguns dos diários. Também há planos de recolher memórias de migrantes que moram e trabalham em outras regiões de Portugal - nos campos do Alentejo e no setor do turismo do Algarve, por exemplo. “Há muito material que gostaríamos de recolher. Por isso, a ideia é depois tentar [fazer com] que o projeto cresça também no futuro”, adianta Clara Barbacini. O projeto Diários de Migrantes é financiado pelo Fundo Social Europeu e pela Câmara Municipal de Lisboa, em colaboração com a Rede DLBC Lisboa - Associação para o Desenvolvimento Local de Base Comunitária de Lisboa.
O projeto Diários de Migrantes surgiu como um acervo do Arquivo dos Diários, uma associação sem fins lucrativos com sede em Lisboa, que preserva registros de vida de gente comum. Agora, a associação organiza uma exposição com fragmentos dessas histórias para dar um novo olhar à questão da migração. A exposição itinerante “Próxima estação” está até o dia 20 na capital portuguesa. Fábia Belém, correspondente da RFI em Portugal. O projeto Diários de Migrantes recolheu 41 memórias de pessoas originárias de 19 países, como Brasil, Venezuela, Cuba, Moçambique, Paquistão, Alemanha e Reino Unido. Segundo conta a fundadora do Arquivo dos Diários, a italiana Clara Barbacini, a ideia era partilhar a memória de migrantes que tivessem em comum a vida em Lisboa. “Achamos que, em primeiro lugar, é muito importante recolher essas memórias que muitas vezes não são ouvidas pelas pessoas. E depois, geralmente, é uma forma de aproximar as pessoas a essas temáticas”, explica Barbacini, que também é uma das coordenadoras do projeto. As histórias foram contadas em diferentes linguagens: áudio, vídeo, música, desenhos, fotografias, textos. Filomena Farinha, mais conhecida por Filó, conta que colocou no papel as memórias que carregou a vida toda. “O início da guerra civil de Angola, a vinda pra Portugal, pra aldeia onde o meu pai nasceu, e depois a nossa ida para o Brasil. E eu quis expressar o que passava na minha cabeça, o que eu pensava na altura de todos aqueles acontecimentos.” O poder terapêutico dos diários Formada em turismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Filó tinha 10 anos quando se mudou para o Brasil levando consigo as lembranças da guerra em Angola, país onde nasceu. Em 1999, aos 33 anos, ela voltou para Portugal, onde vive até hoje. “Eu acho que quando a gente fala, quando a gente escreve, quando a gente expõe, no fundo, no fundo, a gente está a se curar um pouco". Escrever a própria história também foi um bom remédio para o brasileiro Willy dos Santos Silva, 32 anos. Ele começou a escrever o diário numa fase complicada da vida. “O diário funcionou pra mim como uma terapia. E me ajudou a pensar assim ‘Poxa, tudo o que eu passei até agora e aonde eu cheguei, tudo o que eu conquistei, e valeu a pena'.” Willy foi um dos cinco brasileiros que contaram suas histórias nos Diários de Migrantes. Dedicou parte do diário à “inquietação”, ao gosto por viajar e conhecer outras culturas. “Como eu digo bastante no meu diário, eu nunca tive um sentimento do que era a casa quando eu tava lá [no Brasil]. Não que eu desgoste do país, longe disso. Eu gosto, gosto muito, mas eu nunca senti que ali era o lugar que eu queria estar pra sempre.”, revela. “Nós queremos fazer parte” Natural de Araçatuba, cidade do interior de São Paulo, Willy se formou em Publicidade e Propaganda e também em Design Visual. Em Portugal, onde vive há quatro anos, ele trabalha dando apoio a clientes numa loja online. Ele considera que o projeto consegue humanizar o migrante, muitas vezes “visto como uma ameaça. É aquela pessoa que vai vir aqui, vai roubar meu emprego... quer acabar com os meus costumes, mas não. A gente tá aqui pra agregar, pra somar. Nós não queremos tomar a sociedade deles, nós queremos fazer parte”, ressalta. Clara Barbacini explica que o projeto também foi pensado para ajudar na integração dos migrantes na sociedade portuguesa. Na opinião dela, as histórias dos percursos migratórias presentes nos diários podem contribuir para que se estabeleça “um diálogo” entre nacionais do país e migrantes. O projeto pode ajudar a promover “mais tolerância também”, acredita. Ajuda para acessar as memórias Para construir os diários, as pessoas contaram com o apoio de treze mediadores, a maioria formada por migrantes, que tiveram um papel importante ao longo do processo. A brasileira Lídia Mello, programadora, curadora e crítica de cinema acompanhou seis participantes. A tarefa consistia em “ter uma escuta atenta às histórias de vida, às narrativas de vida dos imigrantes”, e não só. “O papel do mediador também funciona como aquele que ajuda a pessoa que está sendo escutada a evocar as suas próprias memórias e reconstruir a sua história.”, sublinha Mello. A psicóloga brasileira Marzie Damim também fez parte da equipe de mediadores. Ela acompanhou Filó, Willy e mais um migrante. “Eu achava que eu tinha de estar ali e ouvir e acompanhar tudo o que estava acontecendo naquele momento, e aceitar tudo, não predeterminar nada. Basicamente, era poder oferecer um espaço de conforto, acolhimento e de escuta”, conta. Mais diários e um livro Para o próximo ano, o projeto prevê a publicação de um livro com trechos de alguns dos diários. Também há planos de recolher memórias de migrantes que moram e trabalham em outras regiões de Portugal - nos campos do Alentejo e no setor do turismo do Algarve, por exemplo. “Há muito material que gostaríamos de recolher. Por isso, a ideia é depois tentar [fazer com] que o projeto cresça também no futuro”, adianta Clara Barbacini. O projeto Diários de Migrantes é financiado pelo Fundo Social Europeu e pela Câmara Municipal de Lisboa, em colaboração com a Rede DLBC Lisboa - Associação para o Desenvolvimento Local de Base Comunitária de Lisboa.
Siqueira Campos foi um militar e político que participou do movimento tenentista e um dos líderes da Revolta dos 18 do Forte de Copacabana, em 1922. Dedicou sua vida para lutar por um novo sistema político no Brasil durante a República Velha, um regime controlado pelas famílias ricas de SP e Minas que apenas alternavam o poder. MTST, A LUTA É PRA VALER! #Tenentismo #CaféComLeite #Revolta
O homenageado do episódio do FILOSOPOP de hoje é o antropólogo, escritor, político, professor e, considerado por muitos, o maior sociólogo brasileiro. De origem humilde, o intelectual brasileiro trilhou os primeiros 20 anos de sua carreira na Universidade de São Paulo (USP) até o ano em que foi exilado por conta da promulgação do AI-5. Dedicou-se, no início de sua carreira, ao estudo etnológico dos índios Tupinambá. Após a década de 1950, o sociólogo passou a estudar os resquícios da escravidão, o racismo e a difícil inserção da população negra na sociedade altamente dominada por pessoas brancas. Seu interesse pela política manifestou-se na tendência eminentemente marxista de suas obras. Exilado durante a ditadura militar brasileira, após seu retorno ao Brasil durante o processo de redemocratização da política brasileira, foi eleito deputado federal, cumprindo dois mandatos. O professor João Saraiva nos falará hoje de Florestan Fernandes e você é nosso convidado para conhecer o seu legado.
Há 32 anos o mundo perdia Luís Carlos Prestes, o cavaleiro da esperança. Prestes foi um grande companheiro, amigo do povo. Dedicou sua vida para lutar ao lado dos mais pobres e levou esse compromisso até seu último dia de vida. MTST, A LUTA É PRA VALER! #Comunismo #PCB #Prestes
À Conversa com… Prof. Rui Bebiano Rui Bebiano é historiador, professor de história contemporânea na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e investigador do Centro de Estudos Sociais. Tem dirigido cadeiras, cursos e seminários no domínio da história político e cultural moderna e contemporânea. Publica desde 1971 artigos académicos e de opinião, crónicas, recensões críticas e ensaios distribuídos por jornais, revistas, dicionários e outras publicações. Participou na década de 1980 na renovação dos estudos barrocos, escrevendo então D. João V. Poder e Espectáculo. Em 1997 doutorou-se com uma tese no campo da história das ideias – A Pena de Marte. Discurso da guerra em Portugal e na Europa entre os séculos XVI e XVIII – que ganhou no ano seguinte o Prémio de Defesa Nacional. Foi colaborador da História de Portugal e da História Militar de Portugal, ambas editadas pelo Círculo de Leitores. Trabalha atualmente em temas de história cultural e política desde os anos cinquenta à atualidade, em particular no campo das construções utópicas, das práticas de exclusão e das representações contemporâneas do passado. Publicou em 2003 O Poder da Imaginação. Juventude, Rebeldia e Resistência nos Anos 60. Mais recentemente saíram Anos Inquietos. Vozes do Movimento Estudantil em Coimbra (1961-1974) (em co-autoria com Manuela Cruzeiro), Do Activismo à Indiferença. Movimentos Estudantis em Coimbra (em co-autoria com Elísio Estanque) e Outubro, um livro sobre o imaginário da Revolução de 1917. É membro do conselho de redacção ou consultor de diversas publicações académicas e orientador de teses de mestrado e doutoramento. Dedicou-se também a temas de cibercultura e de história da leitura, tendo, entre 1996 e 2002, coordenado uma das primeiras publicações electrónicas em rede do espaço lusófono. Lançou em 2001 Folhas Voláteis, o primeiro volume de crónicas editadas originalmente em publicações electrónicas portuguesas. É ainda colaborador regular da revista LER. É, desde Junho de 2011, Diretor do Centro de Documentação 25 de Abril, da Universidade de Coimbra. --- Support this podcast: https://anchor.fm/ihshg/support
Que prazer receber Daniel Queiroga no episódio de hoje. // Advogado, professor, especialista em patrimônio cultural e urbanístico, fundador do perfil Casas da Lagoinha e apaixonado por Belo Horizonte. // Dedicou 7 anos de pesquisa sobre a região que resultou em um dicionário: Nossas Ruas Nosso Patrimônio (in)visível: Dicionário Toponímico da Região da Lagoinha. // Conversamos sobre o livro, sobre BH, curiosidades, erros e planejamentos da cidade. // Para adquirir o livro: https://madeinbeaga.com/produtos/livro-nossas-ruas-nosso-patrimonio-invisivel-dicionario-toponimico-da-regiao-da-lagoinha/?variant=388493125 // Acompanhe Daniel nas redes https://www.instagram.com/casasdalagoinha/ // Edição: Matheus Klem. // Até Quarta-feira que vem! Um beijo
O célebre filósofo, astrônomo, médico e escritor árabe Averróes morre em 10 de dezembro de 1198 no Marrocos. Nascido Abu'l-Walid Muhammad ibn Ahmad ibn Muhammad ibn Rashid, em 1126, Averróes foi educado em sua cidade natal, Córdoba, Espanha. Seu pai e avô eram juízes de paz e desempenharam importante papel na história política da Andaluzia. Dedicou-se à jurisprudência, medicina, e matemática bem como filosofia e teologia.Veja a matéria completa em: https://operamundi.uol.com.br/politica-e-economia/18428/hoje-na-historia-1198-morre-o-filosofo-arabe-averroes-mestre-na-filosofia-aristotelica----Quer contribuir com Opera Mundi via PIX? Nossa chave é apoie@operamundi.com.br (Razão Social: Última Instancia Editorial Ltda.). Desde já agradecemos!Assinatura solidária: www.operamundi.com.br/apoio★ Support this podcast ★
Viktor Frankl (Psiquiatra) é a inspiração para este episódio e mais um livro a servir de mote a uma reflexão. Dedicou a sua inteligência a estudar "a falta de sentido" e o sofrimento que isso causa na vida das pessoas. E, curiosamente, segundo ele, este tema não é tão anormal ou tão raro, como se possa pensar. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/aminhaperspetivapodcast/message
São João Paulo II. 1ª Leitura - Rm 7,18-25a - Salmo - Sl 118, 66. 68. 76. 77. 93. 94 (R. 68b) - Evangelho - Lc 12,54-59. Pelo sinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus, nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Hoje a Igreja Católica recorda a vocação e missão apostólica de São João Paulo II. A fidelidade ao Evangelho de Jesus, seu amor pela Igreja e a intensidade com que governou a Igreja, introduzindo-a no Segundo Milênio da Era Cristã, foram notas marcantes de sua dedicação. Viu o início e o fim de muitas guerras. Apresentou Cristo à humanidade, e levou os corações pelo Colo de Maria aos Braços do Pai Celestial. Sua morte foi um sinal para todos os crentes; sinal de que a fé não reside no corpo que se inclina, mas habita a alma daquele acredita. Muitos vieram ao encontro de sua sabedoria e benção: bons e maus, justos e pecadores. Fez-se amigo, dos amigos de Deus. Dedicou-se ao cuidado da juventude, e demonstrou que uma vida bem vivida é celebrada na velhice com grandeza e simplicidade. Que ele rogue por nós, e pelas mãos da Virgem Maria, da janela do Céu, dê-nos sua benção. Padre Rodolfo. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/pe-rodolfo-morbiolo/message
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episódio #9 SOMOS UM SER INTEGRAL Você tem dificuldade em ter foco nos treinos e nos jogos? Somos um ser integral! Como está a sua vida em seus outros aspectos? Somos atletas, amigos, pai, mãe, namorados, estudante, marido, esposa, profissional, filhos...desempenhamos vários papéis em nossa vida, e se uma destas partes estiver desalinhada, acontecerá um desequilíbrio que pode atrapalhar nossa concentração, nosso foco nos treinos... Já pensou nisso? Neste episódio, Betinho, nos convida a refletir! _ Roberto Bosch (Betinho). Foi jogador de vôlei da Seleção Brasileira (Geração de Prata e Geração de Ouro) e estas experiências serviram para moldá-lo, principalmente pela disciplina e dedicação que essa carreira exige. Fundou a “Escola de Vôlei do Betinho”, que funciona há 21 anos e a “Associação Mão na Bola”, uma ONG que desde 2003 atua oferecendo esporte, educação e cultura para comunidades de todas as classes sociais. Dedicou boa parte da sua vida à formação de pessoas através do esporte: criou eventos, projetos, competições e equipes. É baiano que mora no Rio por mais de 50 anos com sua esposa Maria e dois filhos, o Tomás e o João. Morou um bom período em São Paulo e foi ali que se aprofundou na vocação como Treinador de Pessoas. Formou-se pelo IGT e pela ICI (ambas credenciadas ICF – International Coach Federation) e segue se desenvolvendo. _
#95 MAP DA PÓS-GRADUAÇÃO AO MERCADO DE TRABALHO COM MARIANA DOSSIN Está no ar mais Mundo Agro Podcast, o seu Podcast semanal sobre o agro para ouvir onde estiver. No episódio de hoje eu converso com a Mariana Ferneda Dossin, ela é Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal de Santa Maria Mestre em Agrobiologia-UFSM e Doutora em Ciência do Solo-UFSM. Foi bolsista do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior, na Universidade de Vigo na Espanha. Dedicou-se a estudar a Microbiologia do Solo, Biologia do Solo, e Nematologia. Atualmente ela atua no desenvolvimento de mercado no estado de Mato Grosso pela Basf. A Mariana tem uma experiência muito bacana para ser compartilhada, contando a sua estratégia para ingressar na tão desejada carreira das grandes empesas do agro, após uma trajetória de pesquisa e desenvolvimento acadêmico na pós-graduação. Você não pode perder essas dicas. Lembre que você sempre pode interagir com o MAP nas redes sociais e também deixar seu comentário, avaliação ou recado aqui nos comentários. Sua opinião é muito importante e nos ajuda a melhorar cada vez mais nosso Podcast. Deixe sua sugestão de tema e convidados para que possamos continuar produzindo conteúdos de qualidade para você. Links para citados no episódio: Instagram: @marianadossin LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/mariana-ferneda-dossin MOMESSO Site: https://momesso.ind.br/ Avalie o Mundo Agro Podcast no App da Apple Podcast, isso nos ajuda a crescer e melhorar. MANTENEDORES Jaqueline Dourado Yago Souza Oliveira Tiago Pandolfo Patrícia Mattos Lucas Baggio Eduardo Dalforno Cayron Giacomelli Luan Lima Rômulo Cavalcante Kíssia Poltronieri Kelvin Poltronieri Rogério Matsuda Carla Lange APOIE E PARTICIPE DOS SORTEIOS PARA APOIADORES Apoia.se: https://apoia.se/mundoagropodcast Picpay: https://picpay.me/mundoagropodcast Padrim: https://www.padrim.com.br/mundoagropodcast GRUPO VIP TELEGRAM Exclusivo para apoiadores SIGA O MUNDO AGRO PODCAST NAS REDES SOCIAIS Instagram:https://www.instagram.com/mundoagropodcast/ Twitter:https://twitter.com/mundoagropodcas Facebook:https://www.facebook.com/mundoagropodcast/ Youtube:https://www.youtube.com/mundoagropodcast E-MAIL E MÍDIA KIT mundoagropodcast@gmail.com RECEBA ATUALIZAÇÕES POR EMAIL CLIQUE AQUI LEMBRE-SE DE COMPARTILHAR ESSE PODCAST, ISSO FORTALECE O NOSSO AGRONEGÓCIO. Um Forte Abraço e nos vemos por aí... Padrim: https://www.padrim.com.br/mundoagropodcast
#95 MAP DA PÓS-GRADUAÇÃO AO MERCADO DE TRABALHO COM MARIANA DOSSIN Está no ar mais Mundo Agro Podcast, o seu Podcast semanal sobre o agro para ouvir onde estiver. No episódio de hoje eu converso com a Mariana Ferneda Dossin, ela é Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal de Santa Maria Mestre em Agrobiologia-UFSM e Doutora em Ciência do Solo-UFSM. Foi bolsista do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior, na Universidade de Vigo na Espanha. Dedicou-se a estudar a Microbiologia do Solo, Biologia do Solo, e Nematologia. Atualmente ela atua no desenvolvimento de mercado no estado de Mato Grosso pela Basf. A Mariana tem uma experiência muito bacana para ser compartilhada, contando a sua estratégia para ingressar na tão desejada carreira das grandes empesas do agro, após uma trajetória de pesquisa e desenvolvimento acadêmico na pós-graduação. Você não pode perder essas dicas. Lembre que você sempre pode interagir com o MAP nas redes sociais e também deixar seu comentário, avaliação ou recado aqui nos comentários. Sua opinião é muito importante e nos ajuda a melhorar cada vez mais nosso Podcast. Deixe sua sugestão de tema e convidados para que possamos continuar produzindo conteúdos de qualidade para você. Links para citados no episódio: Instagram: @marianadossin LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/mariana-ferneda-dossin MOMESSO Site: https://momesso.ind.br/ Avalie o Mundo Agro Podcast no App da Apple Podcast, isso nos ajuda a crescer e melhorar. MANTENEDORES Jaqueline Dourado Yago Souza Oliveira Tiago Pandolfo Patrícia Mattos Lucas Baggio Eduardo Dalforno Cayron Giacomelli Luan Lima Rômulo Cavalcante Kíssia Poltronieri Kelvin Poltronieri Rogério Matsuda Carla Lange APOIE E PARTICIPE DOS SORTEIOS PARA APOIADORES Apoia.se: https://apoia.se/mundoagropodcast Picpay: https://picpay.me/mundoagropodcast Padrim: https://www.padrim.com.br/mundoagropodcast GRUPO VIP TELEGRAM Exclusivo para apoiadores SIGA O MUNDO AGRO PODCAST NAS REDES SOCIAIS Instagram:https://www.instagram.com/mundoagropodcast/ Twitter:https://twitter.com/mundoagropodcas Facebook:https://www.facebook.com/mundoagropodcast/ Youtube:https://www.youtube.com/mundoagropodcast E-MAIL E MÍDIA KIT mundoagropodcast@gmail.com RECEBA ATUALIZAÇÕES POR EMAIL CLIQUE AQUI LEMBRE-SE DE COMPARTILHAR ESSE PODCAST, ISSO FORTALECE O NOSSO AGRONEGÓCIO. Um Forte Abraço e nos vemos por aí... See omnystudio.com/listener for privacy information.
Dom Bosco, também chamado de São João Bosco, foi aclamado pelo Papa João Paulo II como o Pai e Mestre da Juventude, nasceu em 16 de agosto de 1815 em uma comuna italiana chamada Colle dos Becchi, na região de Piemonte, Itália, perto da cidade de Castelnuovo de Asti. Hoje a cidade se chama Castelnuovo Dom Bosco em homenagem a ele. Dom Bosco foi padre, educador e criador do sistema preventivo. Dedicou toda sua vida a evangelizção, promoção e educação da juventude.
Vida de S. Paulo da Cruz (1694-1775): Missionário, Fundador e Pai Nasceu em Ovada (Itália) em 1694. Dedicou-se, desde jovem, ao serviço dos pobres e dos doentes. Como leigo foi missionário, pregador e catequista; ordenado sacerdote, fundou a Congregação da Paixão, os Passionistas. Morreu em Roma, no dia 18 de Outubro de 1775. (http://passionistas.pt/o-fundador/) --------------- Texto: César Costa, cp (adaptado de Pablo Gonzalo, cp) Voz: César Costa, cp Nuno Ventura, cp Músicas: - Spiritual Choir Ident - by Dreamnote Musica Music composed and recorded by Dan Musselman Piano Tranquila por Maico Cristani Imagem: Beatriz La-Salette Moreira Edição: Paulo La-Salette
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Roberto Bosch (Betinho). Foi jogador de vôlei da Seleção Brasileira (Geração de Prata e Geração de Ouro) e estas experiências serviram para moldá-lo, principalmente pela disciplina e dedicação que essa carreira exige. Fundou a “Escola de Vôlei do Betinho”, que funciona há 21 anos e a “Associação Mão na Bola”, uma ONG que desde 2003 atua oferecendo esporte, educação e cultura para comunidades de todas as classes sociais. Dedicou boa parte da sua vida à formação de pessoas através do esporte: criou eventos, projetos, competições e equipes. É baiano que mora no Rio por mais de 50 anos com sua esposa Maria e dois filhos, o Tomás e o João. Morou um bom período em São Paulo e foi ali que se aprofundou na vocação como Treinador de Pessoas. Formou-se pelo IGT e pela ICI (ambas credenciadas ICF – International Coach Federation) e segue se desenvolvendo. Betinho estará semanalmente compartilhando suas vivências, experiências e ensinamentos aqui com a gente! _
Maria nasceu em Magdala, na Galileia, no século 1º. Dedicou-se ao serviço de Jesus em sua missão. Esteve presente ao pé da cruz, ao lado da mãe de Jesus. Foi a feliz mulher que primeiro viu o Ressuscitado, na alvorada do “primeiro dia da semana”. A ela o Senhor confiou o anúncio do grande mistério: “‘Vá dizer aos meus irmãos…' Então, Maria foi anunciar aos discípulos: ‘Eu vi o Senhor'” (Jo 20,17-18). A exemplo dessa santa seguidora de Cristo, sejamos fervorosos servidores da Igreja e do Reino de Deus.
João Gilberto nasceu em 10 de junho de 1931 e faleceu no dia 6 de julho de 2019. Cantor, compositor e violonista marcou para sempre a história da música popular brasileira, tendo sido um dos principais expoentes da Bossa Nova. Dedicou uma vida à música e ao desenvolvimento da nossa cultura nacional e popular.
29 – QUINTA-FEIRA SANTA CATARINA DE SENA VIRGEM E DOUTORA DA IGREJA Esta é uma virgem sábia, uma das jovens prudentes, que foi ao encontro de Cristo com sua lâmpada acesa, aleluia! Catarina nasceu na Itália em 1347 e lá faleceu em 1380. Foi leiga da Ordem Terceira Dominicana, mensageira da paz em tempos de conflitos sociais e mestra de vida espiritual. Dedicou-se intensamente aos doentes e encarcerados. Foi proclamada doutora da Igreja pelo papa São Paulo 6º. Seu exemplo nos ajude, cada vez mais, a imitar os passos de Jesus.
Tobias Barreto Lúcia Gaspar Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco pesquisaescolar@fundaj.gov.br Tobias Barreto de Meneses nasceu em Campos, Sergipe, no dia 7 de junho de 1839, filho de Pedro Barreto de Meneses, escrivão de órfãos e ausentes da localidade e Emerenciana de Meneses. Em 1846, matriculou-se na escola primária do professor Manuel Joaquim de Oliveira Campos, na cidade onde nasceu e, em 1851, foi levado à cidade de Estância para aprender latim com o padre Domingos Quirino. Dedicou-se tanto e teve tão bom aproveitamento que, em 1857, foi designado para a cadeira de latim da vila de Itabaiana. Entre 1854 e 1865 foi professor particular de diversas matérias. Prestou concurso para a cadeira de latim do Ginásio Pernambucano, no Recife, mas não conseguiu ser nomeado. Em 1861, viajou à Bahia para seguir a carreira eclesiástica, mas não suportando sua rígida disciplina e sem vocação firme, abandonou o seminário. Fez os exames preparatórios necessários à matricula no ensino superior, em Salvador. Mudou-se para o Recife e em 1864, matriculou-se na Faculdade de Direito do Recife, onde foi uma das figuras mais importantes do movimento intelectual conhecido como a Escola do Recife, formando-se em 1869. Durante o seu período na Faculdade colaborou com os jornais O Acadêmico (1865); A Luta (1867); A Regeneração (1868); O Vesúvio (1869); Correio Pernambucano (1869), onde foram publicados artigos de filosofia. O Diario de Pernambuco também publicou várias de suas poesias e o Jornal do Recife, A Província e Correio do Norte, artigos de várias naturezas. Casou-se, em 1868, com a filha de um coronel, proprietário de engenhos no município de Escada, Pernambuco, e antes de concluir o curso de Direito já estava com um filho de poucos meses. Durante o ano de 1870 morou no Recife, onde redigiu o jornal O Americano e, em 1871, radicou-se na cidade de Escada, em Pernambuco, onde exerceu a advocacia e dedicou-se ao estudo da língua alemã, sendo um autodidata. Como dono de uma pequena tipografia em Escada publicou os seguintes periódicos: Um Sinal dos Tempos (dez números, 1874); A Comarca da Escada (cinco números, 1875); Desabuso (cinco números, 1875); Aqui pra Nós (dois números, 1875); O Povo da Escada (três números, 1876); A Igualdade (um número, 1877) e Contra a Hipocrisia (dezesseis números, 1879) Redigiu e publicou em alemão o jornal Deutscher Kaempfer, (O lutador alemão), Brasilien wie est ist (1876) e Ein Brief na diedeutsche Presse (1878). No campo da poesia competiu com o poeta baiano Antônio de Castro Alves, a quem superou do ponto de vista cultural. Aos 43 anos mudou-se de Escada para o Recife, onde, em 1882, através de concurso, conseguiu uma cátedra na Faculdade de Direito do Recife. Desde então dedicou-se exclusivamente a ensinar Direito e a estudar Filosofia. Problemas de saúde e financeiros acabaram por impedi-lo de sair de casa. Tentou uma viagem à Europa para tratar da saúde, mas não conseguiu por falta de condições financeiras. Morreu no Recife, no dia 26 de julho de 1889, com cinqüenta anos de idade. Seus ossos foram transportados para a cidade de Aracaju, Sergipe, e colocados em uma urna de bronze, embaixo de uma estátua erigida em sua homenagem. Suas obras completas, publicadas pelo Instituto Nacional do Livro, incluem os seguintes títulos: Ensaios e estudos de filosofia e crítica, 1975; Brasilien, wie es ist, 1876; Ensaio de pré-história da literatura alemã, Filosofia e crítica, Estudos alemãs, 1879; Dias e noites, 1881; Menores e loucos, 1884;Discursos, 1887 e Polêmicas, 1901. Recife, 17 de julho de 2003. (Atualizado em 8 de setembro de 2009). FONTES CONSULTADAS: ACADEMIA Brasileira de Letras. Disponível em:. Acesso em: 18 jun. 2002. BEVILAQUA, Clovis. História da Faculdade de Direito do Recife. 2.ed. Brasília: INL; Conselho Federal de Cultura, 1977. p. 348-349. FRANCOVICH, Guillermo. Filósofos brasileiros. Rio de Janeiro: Presença, 1979. p.39-51. MONT'ALEGRE, Om --- Send in a voice message: https://anchor.fm/maniadehistory/message
Programa apresenta peça para órgão, sonata para violino e uma cantata
Raimundo de Peñafort, sacerdote da Ordem dos Pregadores, foi um profundo conhecedor de Direito Canônico. Por isso, foi declarado Protetor dos Juristas. Dedicou-se à formação dos missionários e como Mestre Geral dos Dominicanos, visitou os numerosos conventos da Ordem, percorrendo a pé a Europa. Eu sou FÁBIO CHRISTIANO!, e o Santo do Dia nesta quinta-feira, 7 de janeiro, fala um pouco sobre a vida de São Raimundo de Peñafort. Aperte o play, ouça, siga e ative as notificações para não perder nenhum episódio e compartilhe! Siga-nos também no Instagram no perfil @podcastsantododia.
Minha convidada nesse episódio é formada pela UNIP, com especializações pela ESPM, IESE e IBGC. Dedicou quase 3 décadas à construção de marcas como Banco Real e Santander, onde atuou como CMO e liderou a criação do Esfera. Em 2018 entrou no universo de startups como cofundadora da RIDE/Grow, 1a. startup brasileira de patinetes compartilhadas. É cofundadora da rioHux e conselheira da YVY. Foi eleita Women to Watch em 2013 e ganhou o prêmio Caboré de Profissional de Marketing em 2016.
Confira os destaques do caderno Política do Estadão desta sexta-feira (03/01/20)See omnystudio.com/listener for privacy information.