Italian filmmaker
POPULARITY
Categories
LISTEN and SUBSCRIBE on:Apple Podcasts: https://podcasts.apple.com/us/podcast/watchdog-on-wall-street-with-chris-markowski/id570687608 Spotify: https://open.spotify.com/show/2PtgPvJvqc2gkpGIkNMR5i WATCH and SUBSCRIBE on:https://www.youtube.com/@WatchdogOnWallstreet/featured Trump cuts a deal with Xi Jinping to allow China to buy Nvidia's H200 chips — the same chips the U.S. government says will determine who controls the future of AI and modern warfare. And somehow we're supposed to pretend this all makes sense? You'd have an easier time decoding a Fellini film.In this episode, we break down: • The deal: China gets access to Nvidia's H200s as long as the U.S. keeps 25% of the sales • The contradiction: DOJ says these chips are the “building blocks of AI superiority” • The confusion: Why sell strategic tech to an adversary we're told to fear? • The chaos: DOJ shuts down a China-linked chip-smuggling network the same day • The twist: China now says it might restrict access to the very chips we just approvedAnd the reality: None of this adds up — not strategically, not economically, not politically!
,Siamo tornati dalla rassegna INCinema 2025 di Udine! In questa puntata, Roberto ed Elena ti raccontano l'emozione di essere Media Partner e di battersi per un cinema totalmente accessibile
Há criadores que operam dentro das fronteiras técnicas do seu ofício. E há outros que as redesenham. Manuel Pureza pertence à segunda categoria — a dos artistas que não apenas produzem obras, mas insinuam uma forma diferente de olhar para o mundo. Ao longo da última década, Pureza foi aperfeiçoando um dialeto visual singular: um equilíbrio improvável entre humor e melancolia, entre disciplina e improviso, entre ironia e empatia. Cresceu no ritmo acelerado das novelas, onde se aprende a filmar com pressão, velocidade e um olho permanentemente aberto para a fragilidade humana. Dali trouxe algo raro: um olhar que recusa o cinismo fácil e que insiste que até o ridículo tem dignidade. Na televisão e no cinema, a sua assinatura tornou-se evidente. Ele filma personagens como quem observa amigos de infância. Filma o quotidiano com a delicadeza de quem sabe que ali mora metade das grandes histórias. Filma o absurdo com a ternura de quem reconhece, nesse absurdo, o lado mais honesto do país que habita. Um humor que pensa Pureza não usa humor para fugir — usa humor para iluminar. Em “Pôr do Sol”, o fenómeno que se transformou num caso sério de análise cultural, a comédia deixou de ser apenas entretenimento. Tornou-se catarse colectiva. Portugal riu-se de si próprio com uma frontalidade rara, quase terapêutica. Não era paródia para diminuir; era paródia para pertencer. “O ridículo não é destrutivo”, explica Pureza. “É libertador.” Essa frase, que poderia ser um manifesto, resume bem o seu trabalho: ele leva o humor a sério. Independentemente do género — seja melodrama acelerado ou ficção introspectiva — há sempre, no seu olhar, a ideia de que rir pode ser um acto de lucidez. Num país onde o comentário público tantas vezes se esconde atrás da ironia amarga, Pureza faz o contrário: usa a ironia para abrir espaço, não para o fechar. A ética do olhar Filmar alguém é um exercício de confiança. Pureza opera com essa consciência. Não acredita em neutralidade — acredita em honestidade. Assume que cada plano é uma escolha e que cada escolha implica responsabilidade. Entre atores, essa postura cria um ambiente invulgar: segurança suficiente para arriscar, liberdade suficiente para falhar, humanidade suficiente para recomeçar. Num set regido pelo seu método, a escuta é tão importante quanto a técnica. E talvez por isso os seus actores falem de “estar em casa”, mesmo quando as cenas são emocionalmente densas. A câmara de Pureza não vigia: acompanha. É aqui que a sua realização se distingue — não por uma estética rigorosa, mas por uma ética clara. Filmar é expor vulnerabilidades. E expor vulnerabilidades exige cuidado. Portugal, esse laboratório emocional O país que surge nas obras de Pureza não é apenas cenário: é personagem. É o Portugal das contradições — pequeno mas exuberante, desconfiado mas carente de pertença, irónico mas sentimental, apaixonado mas contido. É um país onde a criatividade nasce da falta e onde o improviso se confunde com identidade. Pureza conhece esse país por dentro. Viu-o nos sets frenéticos das novelas, nos estúdios apressados da televisão generalista, nas equipas improváveis de produções independentes. E filma-o com um olhar feito de amor e lucidez: nunca subserviente, nunca destructivo, sempre profundamente humano. Há nele uma capacidade rara de observar sem desistir, de criticar sem amargar, de rir sem ferir. Infância, imaginação e paternidade Numa das passagens mais íntimas desta conversa, Pureza regressa à infância — não como nostalgia decorativa, mas como território de formação. A infância, para ele, é o sítio onde nasce a imaginação, mas também o sítio onde se aprende a cair, a duvidar, a arriscar. Esse lugar continua a acompanhar o seu trabalho como uma espécie de bússola emocional. Falar de infância leva inevitavelmente a falar de paternidade. Pureza rejeita a figura do pai iluminado, perfeito, imune ao erro. Fala antes da paternidade real: aquela onde se erra, se tenta, se repara, se adia, se volta a tentar. A paternidade que implica fragilidade. A paternidade que obriga a abrandar num mundo que exige velocidade. Talvez seja por isso que, quando dirige, recusa o automatismo: a vida, lembra, é sempre mais complexa do que aquilo que conseguimos filmar. Escutar como acto político Se há uma frase que atravessa toda a conversa, é esta: “Nós ouvimos pouco.” No contexto de Pureza, ouvir é um verbo político. Num país saturado de ruído, opiniões rápidas e indignações instantâneas, escutar tornou-se quase um acto contracultural. Ele trabalha nesse espaço de atenção — aquele que permite às pessoas serem pessoas, antes de serem personagens, headlines ou caricaturas. É por isso que o seu trabalho ressoa: porque devolve humanidade ao que, tantas vezes, o discurso público reduz. O que fica No final, a impressão é clara: Manuel Pureza não realiza apenas obras. Realiza ligações. Realiza espelhos que não humilham. Realiza pontes entre o ridículo e o sublime. Realiza histórias que, ao invés de nos afastarem, nos devolvem uns aos outros. Há artistas que acrescentam ao mundo um conjunto de imagens. Pureza acrescenta uma forma de ver. E num tempo em que olhar se tornou um acto cada vez mais acelerado — e cada vez menos profundo — isso não é apenas uma qualidade artística. É um serviço público da imaginação. LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. A sua exatidão pode variar. 0:12 Ora, vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação? Hoje recebemos alguém que não apenas realiza séries e filmes, mas realiza no sentido mais profundo do termo, a forma como olhamos para nós próprios, a maneira como nos espelhamos. 0:28 Manuel pureza é daqueles criadores que trabalham com rigor e com leveza, com inteligência, com humor, com disciplina e com um caos. Ele cresceu nas novelas, aprendeu a filmar sob pressão, descobriu um olhar que combina ternura com ironia e tornou se uma das vozes mais originais da ficção portuguesa. 0:46 E é capaz de pegar no ridículo e transformá lo em verdade, de pegar no quotidiano e transformá lo em drama, de pegar no drama e transformá lo em riso. Tudo sem perder a humanidade, o coração e a ética de quem sabe que filmar é escolher, ter um ponto de vista e que escolher é sempre um ato moral. 1:06 Neste episódio, abrimos as portas ao seu processo criativo, às dúvidas e às certezas, às dores e às gargalhadas, às memórias da infância e às inquietações da idade adultam. Falamos de televisão como um espaço de comunhão. Das novelas como um ginásio, do humor, como o pensamento crítico da arte de ouvir e de ser pai no mundo acelerado, da vulnerabilidade que existe por detrás de uma Câmara e, claro, de Portugal, este país pequeno, cheio de afetos e de feridas, onde tudo é simultaneamente muito absurdo e muito verdadeiro. 1:38 Pureza fala com profundidade e como honestidade às vezes. Desconcertante é uma dessas conversas em que senti que estamos a ver para além do artista, estamos a ver a pessoa, a sensibilidade das dúvidas, a Esperança e a inquietação de alguém que pensa o mundo através das histórias que nos conta. 2:05 Ao longo desta conversa, percebemos como as histórias, para Manuel pureza, não são apenas entretenimento. São uma estrutura emocional de uma forma de organizar o caos, uma linguagem antiga que herdamos mesmo antes de sabermos ler ou escrever. Falamos do poder das narrativas para dar sentido à vida, mas também do seu lado perigoso, porque todas as histórias têm um ponto de vista, todas têm escolhas e omissões, todas moldam a forma como vemos o que é real. 2:33 E ele, pureza. Assume isto sem medo. Assume que filma com olhar assumidamente subjetivo e que essa subjetividade é precisamente a sua assinatura. Não procura parecer neutro, procura ser honesto. Também exploramos a sua relação com o humor. 2:49 O humor que nunca é cínico, nunca é cruel, nunca é gratuito. O ridículo não é uma arma para diminuir os outros. É uma maneira de libertar, de expor o que há de comum entre nós, de desmontar o que é pomposo e de aliviar o peso de viver. 3:04 Diz na própria conversa que tudo pode ser ridículo e isso é uma forma de Redenção. O riso organiza o pensamento, afia o espírito, desarma o mundo e, talvez por isso, o pôr do sol. A série tem sido mais do que um fenómeno cômico, foi um fenómeno emocional quase terapêutico. 3:20 Um espelho carinhoso onde Portugal se reviu e se perdoou, um bocadinho. Falamos da ética, da ética, do olhar, de como se almar alguém. É sempre um ato de intimidade. De como se cria confiança dentro de um set de filmagens, como se dirige atores diferentes, como se acolhe fragilidades? 3:38 Várias. E falamos da amizade e esse tema que atravessa todo o trabalho de pureza, porque para ele, realizar não é apenas uma técnica, é uma escuta, uma presença, um cuidado. Ouvimos muitas vezes ao longo deste episódio, uma afirmação quase simples. Nós ouvimos pouco. 3:55 E quando alguém é capaz de. A olhar tanto e nos diz que ouvimos pouco. Vale a pena parar para escutar. E, claro, falamos de Portugal, um país pequeno, por vezes cínico, com uma profunda tendência para desconfiar do sucesso alheio. Um país que pureza filma com ironia, amor e lucidez. 4:14 E da inveja. Claro que falamos da inveja no país das novelas, do improviso, da criatividade teimosa, das personagens maiores que a vida. O país que ele conhece por dentro e por fora, e que aprende a amar com o humor, mesmo quando o humor é a única forma de suportá lo. Num dos momentos mais belos da conversa, falamos da infância, esse lugar de Liberdade, de curiosidade, de imaginação que pureza tenta manter vivo dentro de si. 4:39 E falamos também do que é ser pai, dos medos que isso acende, da responsabilidade que isso traz. Da paternidade iluminada, mas da paternidade real, onde se falha, se tenta, se repara, se ama e se recomeça. É um episódio cheio de emoções, pontos de vista e algumas surpresas. 5:01 Viva. Manuel pureza, olá, nós encontramo nos e na realidade, temos que dizer às pessoas desde já que há 2 características que nos unem na vida OKA primeira, gostar de pessoas. A segunda, sermos hipocondríacos. Ah, poças? 5:17 Bom, estou em casa sim, sim, sim. Poça altamente hipocondríaco? Sim. Olha, fala me das pessoas, para quem? Para quem não te conhece. Tu és realizador, és um dos mais originais e interessantes realizadores da ficção portuguesa, nomeadamente essa telenovela que subitamente se transformou num objeto de culto, uma coisa chamada pôr do sol. 5:40 Já agora digo te eu, a primeira vez que vi o pôr do sol, o primeiro episódio foi dos enganados. Achavas que era verdade. Pensei assim, é pá, mas o que é isto? Mas o que é que isto está? Mas, mas, mas, mas que coisa tão. EE depois. Lá está à terceira cena. 5:56 É aquela parte do ainda bem que ninguém ouviu o meu pensamento, claro, fala, me fala me desse fenómeno. Então esse fenómeno foi. Uma pulga, uma pulga, uma pulga, várias pulgas. Aliás, eu, eu, enquanto realizador, antes de começar a assinar as minhas séries, fiz 10 anos de telenovelas e fi Los numa lógica de ginásio. 6:22 Eu costumo dizer isto, ou seja, é uma tarefa difícil. É uma tarefa que luta contra. Vários tipos de preconceitos, não só meus, como de quem vê. É uma fábrica? É uma fábrica, sim. Aliás, será a coisa mais próxima de uma indústria audiovisual que nós temos em Portugal. 6:39 É, é, são as novelas. Não é? E isso filma se de que, de, de, de, de que horas? Até que horas? Filma se em horários que AACT se funcionasse não IA não preço, iria sim, iria tudo preço, não em boa verdade, até até podemos falar sobre isso mais à frente que é, eu estive envolvido nalgumas lutas laborais em relação à Malta, que faz novelas em Portugal. 6:58 Porque é pá, chega se a trabalhar trabalhava, se na altura 11 horas mais uma, quer dizer, IA receber colegas meus a receberem me francamente pouco, numa lógica de fazer 40 minutos diários de ficção útil, que é uma enormidade, uma alarvidade e que e que muitas vezes depois tem um efeito nefasto de das pessoas em casa. 7:17 Dizer assim é pá, isto é uma novela, isto não vale nada, mas o esforço das pessoas que estão a fazê la é hercúleo, é desumano. Não tem de ser forçosamente 11. Não tem furiosamente de levar as pessoas a apreciarem esse esforço como sinónimo de qualidade, porque muitas vezes as novelas não têm essa qualidade. 7:35 Portanto, não há tempo no fundo para respirar, para o tédio, para a repetição, para o prazer. Não, nem nem nem. Então por acaso que seja essa a função das novelas, até um certo ponto. As novelas historicamente são feitas para serem ouvidas, não para serem vistas, não é? Ou seja, não em países, não só Portugal, mas outros países machistas, em que as mulheres ficavam a tomar conta da casa e dali da casa, e não tinham trabalho. 7:57 Tinha uma televisão ligada para irem ouvindo. Por isso é que a novela é repetitiva. A novela é. Reiterativa há uma há uma métrica de comunicação. De comunicação, sim. E, portanto, se temos avançado tecnicamente e até qualitativamente nas novelas nos últimos 20 anos, porque temos? 8:13 Ainda estamos nos antípodas do que? Do que uma novela pode ser? A novela pode ser uma arma de educação fantástica. A novela pode ser um retrato. Quase numa perspetiva arqueológica do que é ser português em 2025. E não é disso que estamos a falar. Em quase nenhuma novela falamos disso, não é? 8:30 Talvez tenhamos 2 ou 32 ou 3 casos honestos de portugalidade nas novelas recentes. Ainda estou a falar, por exemplo, de uma novela que eu, eu não, eu não, não sou consumidor de novelas, confesso que não sou. Mas há uma novela que da qual me lembro da premissa que me pareceu interessante, que é uma coisa chamada golpe de sorte. 8:46 Uma mulher numa aldeia que ganhou o euromilhões. Isso pode ser bastante português. Parece me bem. Pode ser bom e tive um sucesso bastante grande e foi uma coisa honesta. Não era de repente alguém que é salvo por uma baleia no ataque de 2 tubarões e sobrevive porque foi atirada? Espera, enfim, ainda vou continuar, porque isso é uma realidade que acontece. Olha, porque é que nós, seres humanos, precisamos tanto de histórias para compreender o mundo? 9:08 Olha, eu acho que as histórias são o que nos estrutura, são aquilo que nos garante a sobrevivência. Até um certo.eu falo disto com os meus alunos. Eu às vezes dou uns workshops para atores e não só é só a palavra workshop dá me logo aqui, carrega me logo aqui umas chinetas um bocado estranhas. 9:24 O workshop downshoising downgraving assim não interessa estamos. Todos AAA praticar o inglês. O inglês neologisticamente falamos. A bom, a bom notícia é que nós, como falamos mal inglês, damos uns pontapés no inglês também terríveis, não é? Sim, sim, sim, mas sim, mas está o inglês. O inglês passou a ser uma espécie de língua Franca, exato, EEA. 9:41 Gente tem palavras bonitas para dizer. EEEEE não, diz. Voltamos às histórias, as histórias. E costumo falar disso com os meus alunos, que é que que passa por nós. Nós não nascemos com direitos humanos, não é? Não nascemos dentro do nosso, do nosso corpo. Não há aqui 11, saca com direitos humanos. 9:56 Houve alguém que inventou essa história e a escreveu numa numa carta universal dos direitos humanos e, portanto, a partir dessa narrativa de que as pessoas têm direito a ser felizes, direito a ter uma casa feliz, direito a ter uma família, direito a ser. A ter um trabalho, et cetera, essa narrativa e estou estou a, estou a, estou AA alargar Oo conceito, evidentemente essa narrativa salva nos todos os dias mais a uns do que a outros, infelizmente. 10:20 Então os dias correm, isso é muito frequente. Há há há zonas do mundo em que essa história não chega, não é? Essas histórias não chegam. A fantasia não chega. A fantasia, sobretudo, é essa coisa mais prática de, de, de, de nos regermos por aquela célebre história do Mello Brooks, não é? A Mello Brooks faz a história mais louca do mundo. 10:36 E o Moisés sobe ao sobe ao ao Monte e Deus dá lhe 15 mandamentos. Só que há uma das pedras que se parte. Ele diz, bom, ele deu me só 10. Inventou um bocado. Isto inventou mas 10 por acaso até um número melhor do que 15. Sim, 15 não dava. Jeito o marketing, ele lá da altura, o homem do marketing, disse disse 15. 10:53 Não dá jeito nada de ser mais redondo que não podem ser 17 nem 13. Não, não. Nem convém, não é para a enologia? Acho que não, não, não, não te ajuda nisso, mas eu acho que sim. As as histórias, sobretudo acima de tudo. Eu sou pai de 3 crianças. Uma criança mais velha que tem 14 anos e outra que tem 3 e outra que tem 11 ano e meio. 11:10 Já tens bom treino de conta histórias. Voltei a recuperá lo, não é? Ou seja, eu sempre andei sempre a treiná lo, porque esta é a minha profissão e é isso que me me entusiasma, não é? Ou seja, mais do que ter um ator que diz bem o texto que lá está e que o diz ipsis verbis como lá está, interessa me um ator que perceba o que é que quer ser dito e que o transforma numa história compreensível e emotiva. 11:29 Ou seja, no limite, é o que o Fellini diz, Oo Fellini diz. Oo cinema serve para para emocionar, seja para eu rir ou para chorar, serve para emocionar. EEO emocionar tem a ver com essa coisa das histórias. Quantas vezes é que tu não vês um é pá, o testemunho de alguém, uma carta que tu descobres 11 texto bonito, um poema simples ou soberbo, ou ou ou o que é que? 11:50 O que é que é uma boa história para mim, sim. Uma boa história é aquela que me lança perguntas, que te provoca sim, que me provoca perguntas, eu faço isso aos meus alunos lhe perguntar, qual é a tua história? E regregelas, confundem, qual é a tua história, qual é que é o meu bilhete de identidade? Então começam, Ah, nasci na amadora, depois foi não sei quê, depois não sei quantos, depois não sei quê, EEA mim, não me interessa, não me interessa mesmo saber se eles vieram da amadora ou não interessa me mais saber. 12:14 No outro dia, uma aluna dizia uma coisa fantástica, eu estou, eu estou aqui porque o meu irmão lê mal, é incrível, uau. E eu disse, então porquê? Eu já quero saber tudo sobre. Essa tua aluna? Queres ver o próximo episódio? Como é? A lógica é essa. Ou seja, eu acho que quando os miúdos estão a ler uma história como a Alice, querem saber quando é que ela cai no fundo do poço que nunca mais acaba. 12:31 Porque é que o poço nunca mais acaba? Porque é que no meio do poço se vão descobrindo retratos e coisas. E que poço é este? Que que coelho é este? Que coelho é que apareceu aqui a correr? E em princípio, não faz sentido nós, mas depois nós, nós nós entramos e embarcamos nesta história. E somos nós que a que a que a construímos. 12:47 Não é na nossa cabeça. Sim, sim. Na nossa cabeça, no nosso coração, de alguma maneira. Quer dizer, pensando, por exemplo, a minha experiência, a minha primeira experiência, aliás, a experiência que definiu a minha. Vontade de ir para para cinema e para o conservatório, et cetera. Conta te quando é que tu descobriste? 13:02 Foi haver uma lodon drive do David Lynch, eu tinha 15 anos. Que é um filme. Estranhíssimo, para filme extraordinário. Eu, eu não o entendo, lá está. Mas estás a ver? Portanto, mudou a tua vida e eu estou a sentir me aqui, o tipo mais perdido do mundo. Não, eu nem entendi o que é que eles estavam a falar. Não. A coisa fantástica desse filme é que é um filme absolutamente clássico, mas não está montado de maneira normal. 13:21 Ou seja, não há princípio, meio e fim por essa ordem. Mas ele é absolutamente clássico. É sobre a cidade dos sonhos, não é? É sobre um sonho. Sobre um sonho de uma mulher que desceu ao mais, mais mais horrível dos infernos de de Hollywood. E, portanto, aí eu vi me obrigado a participar nessa história. 13:39 Estás a ver? Tiveste que montar a história conforme estás a ver. Sim, e acho que isso é isso, é o que determina o que o que é uma boa história e o que é mero, no pior sentido de entretenimento. Podemos estabelecer aqui a diferença entre o que é que é uma. Uma história mais funcional, de uma história que nos que nos expande, porque todos nós, todos nós, temos a história. 14:01 Então, mas como é que foi? Olha o meu dia, eu vim para aqui, trabalhei, sentei, me e escrevi ao computador. E eu digo assim, não quero saber nada dessa história, quero mudas de canal, já não quero saber em cada muda de canal, às vezes mudamos até de conversa. Há há 27 páginas da literatura portuguesa que são muito características e toda a gente se lembra que é AAA caracterização da frente de uma casa chamada ramalhete. 14:24 E na altura, quando tínhamos 1415 anos, a dor achámos que era uma dor. Mas se se recuperarmos isso é provavelmente as coisas mais brilhantes, porque mistura precisamente o que tu estás a dizer, ou seja, uma coisa meramente funcional, não é? É. Esta era a casa e são 27 páginas e, ao mesmo tempo, essa casa é metáfora para o que se vai para o que se vai passar nos capítulos à frente é o. 14:47 Cenário. É EE, mais do que o cenário. É um personagem, não é aquela casa, é uma personagem. Porque os objetos podem ser personagens. Podem? Então não podem? Claro que sim. A Sério? Para mim, sim, claro que sim. Sem falar. Sem falar às vezes, eu prefiro atores que não falam do que com. Atores que? Não, eu digo isto muito dos meus atores. 15:03 É, prefiro filmar te a pensar do que a falar, porque. Porque isso é uma regra antiga do do cinema e da televisão, da ficção para televisão que é mostra me não me digas, não é? As as novelas são reiterativas, porque tem de ser tudo dito. A pessoa entra, diz, faz e pensa a mesma coisa. 15:19 E também não há muito dinheiro para para mostrar com com a qualidade e com é, dá. Há, não há é tempo. Talvez isso seja um sinónimo. Não havendo, se se houvesse mais dinheiro, haveria mais tempo e, portanto, eu acho que ainda assim seria absolutamente impossível alguém humano e mesmo desconfio que o site GPT também não é capaz de o fazer de escrever 300 episódios de uma história. 15:38 Eu estou. Eu estou a pensar aqui. Eu. Eu ouvi alguém a dizer, não me recordo agora quem, infelizmente, que era. Quando quando se faz um roteiro, aquilo que está escrito para se filmar uma determinada coisa, que todos os adjetivos que que lá estão escritos têm que ser mostrados, porque não adianta nada dizer. 15:55 Então entrou agora na cena, EEEE salvou a velhinha, certo? Está bem, mas isso não chega, não é? Sim, eu até te digo, eu, eu prefiro. Regra geral, os argumentos até nem são muito adjetivos, os argumentos, ou seja, o script nem é muito adjetivado. É uma coisa mais prática. Eu acho que essa descoberta está. 16:13 Não sei. Imaginem, imaginem a leres Oo estrangeiro do camus, não é? Tem Montes de possibilidades dentro daquele não herói, dentro daquela vivência, daquela existência problemática. Não é porque não se emociona, et cetera e tudo mais. 16:29 Como é que tu imagina que tinhas um argumento ou um script sobre sobre Oo estrangeiro? Eu acho que seria importante discuti lo profundamente com os atores. Tu fazes isso porque queres ouvir a opinião deles? Quero sempre eu acho que os atores que se os atores e as atrizes que são atores e atrizes, não são meros tarefeiros. 16:52 Qual é o fator x deles? O fator x? Deles, sim. O que é? Eu estou. Eu tive aí uma conversa aqui Na Na, neste, exatamente neste estúdio com com a Gabriela Batista, com a com a com a com a Gabriela Barros. E eu não preciso de saber e não sei nada sobre técnica, mas. 17:09 Eu, eu, eu imagino que qualquer munição que se dei àquela mulher, que ela vai transformar aquilo noutra coisa completamente diferente. O Woody Allen dizia uma coisa muito interessante que Era Eu sempre odiei ler e depois percebi que para conhecer mulheres interessantes, precisava de ler 2 ou 3 livros. 17:27 Para ser um pronto atual à certa. O que é que acontece com a Gabriela? A Gabriela é uma pessoa interessante. Os atores e as atrizes que são atores e atrizes são pessoas interessantes porque são inquietas, porque são atentas, porque percebem, porque conseguem. Conseguem ler não só uma cena, mas as pessoas que estão em cena com elas conseguem ler um realizador, conseguem ler uma história e, sobretudo, perceber. 17:50 Imagina se pensares no rei leão? Muitas vezes a pergunta sobre o que é que é O Rei Leão? As pessoas menos, menos levadas para as histórias dizem, Ah, é sobre um leãozinho. Que sofre? Não, não, não é sobre isso, é sobre família, é sobre herança, é sobre poder, é sobre legado, é sobre. No fundo, é sobre todos os conceitos que qualquer drama shakespeariano ou tragédia shakespeariana também é. 18:14 E, portanto, eu acho que quando tu encontras atores e atrizes a Sério, o fator x é serem interessantes porque têm ideias e porque pensam. Não se limitam a fazer pá. Um ator que se limita a fazer e diz o textinho muito, muito, muito certinho. É um canastal enerva me enerva, me dá vontade de lhes bater. 18:30 Não, não gosto disso, não me interessa. E isso não é sinónimo de desrespeito pelo argumento. É sublimar o argumento ou sublimar o scripta, a outra coisa que não é lida. É fermentar aquilo? Sim, eu diria que sim. É regar? Sim. Olha, eles oferecem te obviamente maneiras de fazer e a interpretação do texto, mas. 18:50 E tu tens a tua parte e a tua parte é aquilo que eu posso te chamar a ética do olhar, que é o teu ponto de vista o ponto de vista como eu queria dizer, como é que tu defines o ponto de vista? Como é que tu escolhes? Se queres fazer uma coisa mais fechada, mais aberta, de cima, de lado, o que é esse? E tu pensas nisso para além da técnica. 19:09 Sim, penso eu acho que o meu trabalho, Oo trabalho do realizador, no geral, é essa filtragem da realidade. Para, para encaminhar. Para encaminhar a história e encaminhar quem a vê ou quem, quem está a ver, para uma determinada emoção ou para uma determinada pergunta ou para determinada dúvida. 19:31 Para lançar de mistério. Enfim, eu, eu tenho. Eu sinto que eu tenho 41 anos, tenho já alguns anos de de realização, mas sinto que estou sempre não só a aprimorar, mas a encontrar melhor. Qual é a minha linguagem. 19:47 O pôr do sol não tem qualquer espécie de desafio do ponto de vista da linguagem. Ele é a réplica de uma de uma linguagem televisiva chata de de planos abertos, o plano geral. E agora vem alguém na porta, plano fechado na porta, plano fechado na reação, plano fechado na EE. Isso para mim, enquanto realizador, não foi um desafio maior. 20:05 Talvez tenha sido o desafio do corte, o desafio. Do ritmo da cena, da marcação da cena. Para, por exemplo. Há uma coisa que eu digo sempre e que é verdade no pôr do sol, sempre que as pessoas pensam, vão para o pé das janelas. Porque é uma cena de novela, não é? Eu vou aqui passar ao pé de uma janela e põem, se encostadas às janelas a pensar, não é pronto. 20:21 Isso tem muita. Influência olhando para o Horizonte? Horizonte longico não é essa aquelas coisas. Portanto, isso tem muita influência dos Monty Python, tem muita influência dos dos dos Mel Brooks, da vida, et cetera, porque eu, porque eu sou fã incondicional de tudo o que surge dessas pessoas. Mas, por exemplo, se me perguntares em relação à série que eu fiz sobre o 25 de abril, o sempre já é outra coisa, já não tem, já não há brincadeira nesse sentido. 20:45 E como é que eu conto? Como é que eu conto a história das pessoas comuns do dia mais importante para mim enquanto português, da nossa história recente para mim? E, portanto, essa filtragem, essa escolha, essas decisões têm a ver com. 21:03 Eu, eu. Eu sinto que sou um realizador hoje, em 2025, final de 2025, sinto que sou um realizador que gosta que a Câmara esteja no meio das personagens. No meio, portanto, não como uma testemunha afastada. Exato, não como uma testemunha, mas como uma participante. 21:18 Pode ser um, pode ser um personagem da minha Câmara. Pode, pode. Eu lembro me quando estava a discutir com o meu diretor de fotografia com o Vasco Viana, de quem? De quem sou muito amiga e que é uma pessoa muito importante para mim. Lembro me de estar a discutir com ele. Como é que íamos abordar a Câmara na primeira série que nós assinámos coiote vadio em nome próprio que se chama, até que a vida nos cepare era uma série sobre uma família que organizava casamentos e eram eram 3 visões do amor, os avós dessa desse casal que tinha essa quinta de casamentos, que vivia também nessa quinta, esse casal de avós, para quem o amor era para sempre o casal principal nos seus cinquentas, para quem o amor está a acabar por razão nenhuma aparente. 21:56 Desgaste, talvez. O amor às vezes acaba e é normal, e em baixo os filhos. Para ela, o amor às vezes, e para ele o amor é um lugar estranho, ou seja, repara. São uma série de aforismos sobre o amor que eu vou ter de filtrar com a minha Câmara. 22:11 Portanto, a maneira como eu filmo uso a voz em que o amor é para sempre está dependente de toque da mão que se dá da dança que se surge no Jardim dele, acordar a meio da noite, sobressaltado porque ela está junto à janela, porque está a começar a sofrer. De uma doença neurológica e, portanto, ele está a sarapantado e vai ter com ela e cobra com um cobertor. 22:31 Portanto, todos estes toques diferentes. No caso do casal principal que se estava a separar, eles nunca param muito ao pé um do outro e, portanto, a Câmara tem de correr atrás de um para alcançar o outro e nunca lá chega. Há uma tensão. Sim, há sempre uma tensão. E depois nos no. No caso dos mais novos, ainda era o mais específico. Mas diria que o Vasco sugere me e se falemos os 2 sobre isto. 22:51 E se a Câmara não for entre pé? E for respirada, não é, não é não é Câmara mão agitada, mas é eu sentir que há uma respiração Na Na lente que ela está um ligeiramente abanada. É o suficiente para, se eu estiver a esta distância da personagem e a Câmara estiver mais ou menos a respirar, eu sinto que eu próprio o espetador. 23:10 Estou sentado naquele sofá a olhar para aquela pessoa, a olhar para aquele, para aquela pessoa, para aquela realidade, para aquela família, para para aquelas ideias, não é? E para essa ideia? Que se tenta explanar, em 3 gerações, o que é o amor? A pergunta mais inútil que eu tenho para te fazer é, o que raio faz um diretor de fotografia num? 23:28 Filme, então o diretor de fotografia, para quem não sabe, é é Quem é Quem. No fundo, comigo decide a estética. Da imagem, a luz, a luz acima de tudo. Eu trabalhei já com vários direitos da sociografia, de quem gosto muito. O Vasco Viana é um deles, o Cristiano Santos é outro, porque é uma porque é. 23:44 Que se gosta de um e não se gosta tanto de outro? Não. Às vezes não tem a ver com isso. Eu não me lembro de um. Talvez em novelas que tenham trabalhado com diretos de sociografia, que, enfim, que foram bons, outros nem tanto. Mas eles constroem uma estética, constroem uma luz, um ambiente. Nas séries, sim. Não é no cinema, sim. 24:00 Na televisão. Acho que é muito complicado porque. Porque se obedece a critérios, sobretudo dos canais. Que vêm com uma frase, quando eu comecei a fazer novelas, ainda estávamos a discutir se a coisa havia de serem 16:9 ou 4 por 3. Portanto, parecia que ainda estávamos a quase na Roménia dos anos 60. 24:16 EEE não estávamos e, ao mesmo tempo, estávamos muito próximos disso. EEE. No fundo, o que o diretor da fotografia faz é essa escolha da cor, da luz, do enquadramento, claro que em concordância com aquilo que eu pensei, mas é a primeira pessoa que consegue consubstanciar. 24:35 A minha visão sobre a história é isso. Olha, OOA, escolha de um plano para filmar é uma escolha moral. Também estava te a ouvir, agora a falar do 25 de abril e de e, portanto, 11. A ideia que tu tens sobre as coisas depois interfere também na maneira como tu escolhes um plano. 24:51 O que é que vais filmar ou como é que vais? Filmar, eu acho que, sobretudo, tem a ver com o eco que a história tem em ti. Não é uma coisa acética nem agnóstica. É uma coisa implicada, não é uma coisa implicada, isto é, se há uma ideia tua enquanto autor. Sobre a história, que vais esmiuçar em imagens, é mais ou menos a mesma coisa. 25:11 Que tu sabes que a Sophia de Mello breyner aprendeu gramática na escola. Eventualmente português teve aulas de português. Suspeitamos que. Sim, pronto. Aprendeu a escrever, mas ninguém a ensinou a fazer poemas. Vem dela. E essa implicação na escolha das palavras, da métrica do soneto ou do verso, et cetera, ou da ou da Quadra, ou, enfim, seja o que for. 25:30 É uma coisa que lhe vem de uma decisão. Não é de uma decisão, nem que seja do espírito, não é? Eu acho que o realizador tem a mesma função quando quando se permite e, acima de tudo, quando se assume como realizador e não um tarefeiro a mesma coisa que o ator. 25:46 Olha, como é que tu estás a falar de ficção? Obviamente, mas a ficção tem um poder secreto que é alterar a realidade ou a nossa perspetiva sobre a realidade ou não. Quando eu vejo, quando eu vejo que tu filmas uma determinada coisa num determinado prisma, com uma determinada ideia, eu, eu já quase não consigo ver a realidade como a realidade é eu, eu, eu já já tenho mais uma camada de tu vais me pondo umas lentes, não é? 26:15 Quer dizer, olha para aqui, olha para acolá. Sim, mas repara, os livros têm o mesmo poder, não é? Desde que tu te deixes contagiar com uma ideia, a arte. A arte, seja ela. Seja ela sobre a forma de uma Mona lisa ou de uma comédia, não é é essa reconfiguração do real para ser percecionada pelo outro. 26:40 E o outro pode se deixar contagiar ou não se deixar contagiar. Imagina que tu não achavas piada nenhuma ao pôr do sol? Há pessoas que não acharam piadinha nenhuma ao pôr do. Sol desligas te não vais ver? Sequer. Mas não vais ver isso? O teu real continua, ou seja, a minha. A minha pretensão com o pôr do sol não é mudar o mundo. Não é mudar, é divertir, me em primeiro lugar e achar que isto pode pode divertir. 27:02 Pessoas pode fazer umas cócegas à moda? Pode fazer cócegas à moda, aliás, pode pôr o dedo na ferida até rir. Estás a ver. Sim, porque depois tu é assim aqui. A história obviamente é engraçada. EE aquilo dá vontade de rir, mas tu gozas com todo o tipo de preconceitos e mais algum que lá estão em cima da mesa. 27:17 Claro. E esse EE aí também se tem de fazer jus ao ao texto que me chega do Henrique dias. Ou seja. Eu, o Rui e o Henrique discutimos a ideia. Eu e o Rui tínhamos uma lista extensa de tudo o que se passa em novelas, quem é a esta hora, quem é que Há de Ser no meu telemóvel, beber copos, partir, copos, cavalos, bem, famílias ricas, et cetera. 27:36 Mas depois o Henrique tem esse condão de agarrar nessas ideias e de algumas de algumas storylines que nós vamos lançando, é pá. E fazer aqueles diálogos que são absolutamente fabulosos, não é? Quer dizer, lembro, me lembrei, me. Lembro me sempre de vários, mas há uma, há um, há um apidar no na primeira temporada, que é talvez o meu plano favorito, que é um dos membros da banda que vem a correr desde o fundo do plano e que cai em frente à Câmara e diz, não, não, eu estou bem. 27:59 Dê me um panado e um local que eu fico logo bué, pronto. Isto é uma coisa muito nossa, muito proximidade, que tem graça porque tu já ouviste alguém dizer isto e pronto. E quando se tem essa, quando se tem essa junção porreira de de sentidos, de humor. 28:17 A tendência é que isso crie, crie qualquer coisa de reconhecimento. O que nós encontrámos com o pôr do sol foi um reconhecimento, é pá, surpreendeu, me surpreendeu me ao máximo e depois açambarcou nos a todos e foi a Suburbano a sobrevoou me de uma maneira assustadora, foi, imagina, eu tive um acidente de Mota pouco tempo depois da primeira temporada acabar, fui ao chão e fiquei, fiquei magoado e fiz me nada de especial, estava no hospital. 28:46 E o enfermeiro chefe dizia, sistema anel, pureza, agora vou pôr aqui um megaze, não sei quê. Ou sistema anel, pureza, não sei quê, mas assim. 11 trato espetacular. Uma coisa muito, muito solene, muito solene, e é. Pá e nas tantas ele estava a fazer o tratamento e disse assim, é pá e vê lá se tens cuidado e eu, espera aí, houve aqui qualquer coisa, houve aqui um problema na Matrix ou então não sei o que é que aconteceu e o gajo diz, desculpe, desculpa, é que eu sou de massamá e eu sei o que é que é cheirar AIC 19, todos os dias que é uma tirada do pôr do sol posso chamar os meus colegas assim? 29:12 O que é que se passa? Entraram para aí 5 ou 6 enfermeiros. Dizer é pá, obrigado. Pelo pôr do sol, por isso é convidada, portanto, Na Na enfermaria. Todo todo arrebentado. E eles todos quando em dia e eu percebi pronto, isto bateu, bateu a um nível de podemos reconciliar a televisão com uma certa cultura pop que teve alguns exemplos extraordinários na comédia ao longo da nossa história. 29:34 Temos o Raul solnado, temos o Herman José, temos Oo Ricardo Araújo Pereira e o gato fedorento, o Bruno Nogueira. Esses. Esse, atualmente, o Bruno Nogueira e o Ricardo Araújo Pereira continuarão a? Fazer são fundações, no fundo, são coisas que a gente olha e diz assim, uou. Eu acho que experimentei um bocadinho disso. Ele experimentava esta equipa, experimentou um bocadinho disso, quando de repente temos pá, um Coliseu de Lisboa cheio para ver uma banda que está a fazer playback. 29:56 Nós fizemos isso com Jesus Cristo, não é? A banda do pôr do sol foi tocar, não tocou nada, ninguém deles. Nenhum dos tocou, não sabem tocar e. Esgotámos OOO Coliseu para ouvirmos uma cassete em conjunto e as pessoas foram. Para participar num episódio ao vivo que não era episódio, não estava a ser. Filmado sequer tu vendeste, tu vendeste uma fantasia que toda a gente sabe que não existia, mas a ideia de comunhão. 30:16 Foi nessa narrativa e eu acho que isto é uma coisa que nos anda a faltar cada vez mais, não é? Nós nós não temos essas comunhões. Tu vês uma série? Ou melhor, é mais frequente teres um diálogo com um amigo e diz assim, pá, tens de ver aquela série, não sei quê, é espetacular, não sei quê quantos episódios, viste? Vi meio, mas é espetacular. 30:32 E já não é aquela coisa de Bora fazer um? Serão lá em casa, em que juntamos amigos e vemos um filme? Como aconteceu antigamente, antes da televisão se alinear? Antes de antes da da televisão te permitir uma ilusão de poder da escolha, não é? Eu agora escolho o que vejo. E a televisão morreu? Nada, não. 30:49 Nem vai morrer. É como a rádio morreu, não é? Quer dizer, a gente volta e meia a rádio a. Rádio a rádio tem mais vidas que um gato. Não é pronto porque a rádio foi ver o apagão, não é? O apagão foi uma. O apagão foi um delírio. Apagou tudo para. Os da rádio? Claro, claro. Evidentemente, isso era o que havia. E isso é extraordinário, porque isso faz, nos faz nos perceber que a volatilidade das das novas tecnologias etcétera, pá, é porreiro, é óbvio. 31:11 Então agora temos aqui 2 telemóveis, estamos anão é? Estamos aqui a filmar. Temos boa parafernália, mas mas. No limite. Naquele momento em que achávamos todos que a Rússia atacar e não era nada disso, o que queríamos era ouvir alguém a falar. Connosco o fenómeno dos podcasts como este é eu, eu dou por mim assim que é. 31:30 Eu gosto de ouvir pessoas à conversa, porque me acalma e me baixa o ritmo do scroll. Há uma. Música, não é? E é EEEE, aprendes qualquer coisa. E por isso é que eu gosto de pessoas. Estás a ver quando eu, eu houve uma vez 11 coisa que me aconteceu que eu acho que que é pá, que eu nunca mais me esqueci, que foi um amigo meu. 31:48 Que, entretanto, nunca mais falámos, é um facto. As histórias foram para os sítios diferentes, mas um dia entrou me para casa, à dentro. Eram para aí 10 da noite e diz me assim, preciso de conversar. E perguntei, lhe mas o Gonçalo de quê? Não, pá de nada, preciso só de conversar. Tens tempo para conversar e eu fiquei. 32:07 Isso é uma grande declaração, isto é. Extraordinário. Pouco tempo depois, estava em Angola a fazer uma série, uma novela. Perdão, uma. A melhor novela que eu fiz na vida é que foi uma novela para Angola, uma coisa chamada jikounisse. E há um assistente meu, Wilson, que chega 2 horas atrasado ao trabalho, é pá e era um assistente de imagem, fazia me falta. 32:25 Ele chega, Ah, presa, peço desculpa, cheguei atrasado e tal só para o Wilson 2 horas atrasado, o que é que aconteceu? Tive um amigo que precisou de falar e eu juro te que me caiu tudo, eu não lhe. Eu quero ter um amigo assim, eu não. Posso, sim. Eu não me lembro disto acontecer em Portugal. 32:42 Para mim, disse. Para mim mesmo, eu não me lembro. De. De. De dar prioridade a um amigo em detrimento do trabalho. Porque o trabalho me paga as contas e os filhos e não sei quê. E o ritmo e a carreira. E eu reconheci me e de repente há um amigo meu que precisa de conversar. 32:58 Estamos a ouvir pouco. Então, não estamos eu acho que estamos. Estamos mesmo muito. Temos mesmo muito a ouvir, a ouvir muito pouco, acho mesmo, acho mesmo. Isso isso aflige me sobretudo porque há um, há um é pá. Eu estou sempre a dizer referências, porque eu, de repente, nestas conversas, lembro me de coisas. O Zé Eduardo agualusa assina 11 crónica, creio no público há, há uns anos, largos da importância de, de, de, de de fazer mais bebés, porque o mundo está tão perdido que só trazendo gente boa, muita gente boa de uma vez em catadupa. 33:29 É que isto melhora e eu acho, essa visão. Uma chuva de. Bebés uma chuva de bebés, mas de, mas de bebés bons, de bebés, inquietos, de bebés que fazem birras pelas melhores razões de bebés, que brincam sem computadores, sem coisas que que se que chafurdam na, na lama, et cetera, fazem asneiras. 33:45 Sim, sim, eu, eu, eu gosto muito de ser pai, mais até do que ser realizador, gosto muito de ser pai e acho que isso é é precisamente por essas, pelos meus filhos, claro que são os meus, mas se tivesse, se houvesse outras crianças. De que eu tomasse conta? Acho que era isso que é. 34:01 Tu perceberes que até uma certa idade nós não temos de nos armar noutra coisa que não ser só crianças. E acho que eu pessoalmente, acho que tenho 41 anos e às vezes sinto uma criança perdida até dizer chega EE, acho que pronto. 34:18 Enfim, o tempo vai adicionando, adicionando te camadas de responsabilidade. Agora temos temos de saber mexer microfones, inverter a água, et cetera, e meter fones, et cetera. Mas, no fundo, somos um bocado miúdos perdidos a quem? A quem se chama pessoas adultas porque tem de ser, porque há regras, porque há responsabilidades e coisas a cumprir. 34:35 Acho que só o Peter Pan é que se conseguiu livrar dessa ideia de poder. Crescer, coitado. Já viste? Pois é mesmo o Peter Pan sem andar com aquelas botas ridículas também. Exato. EE, qual é? Sabemos. E o capitar, não é? Pensando bem, a história dramática é o que quando estás com neuras a tua vida é um drama refugias te na comédia fechas te de ti próprio. 34:55 Não queres falar com ninguém? Quando estou com. Que é frequente é. Frequenta é? Então, o que é que te bate? O que é que te faz o. Que me bate é nos dias que correm e não só não conseguir tocar à vontade na minha função enquanto artista. 35:15 Isto eu vou te explicar o que é. Os artistas não precisam de ser de um quadrante político ou de outro. Eu eu sou de esquerda, assumidamente de esquerda. EEE, defenderei até à última este esses ideais. Ainda à esquerda, direita. Há, há, há. Eu acho que há, há. É cada vez menos gente com quem se possa falar de um lado e de outro. 35:32 Há uma. Polarização sim, sim, porque porque, enfim, isso são são outras conversas, mas o os artistas, no meu entender, estão a perder a sua perigosidade isso enerva me, ou seja, eu às vezes sinto que não estou anão, não estou a transgredir. 35:49 Não estou a ser perigoso, não estou a questionar, não estou. Estou a ir ao sabor de uma coisa terrível, que é ter de pagar as minhas contas. É o rame. Rame mais do que isso é eu deixar me levar pela corrida que é. Tenho de ter mais dinheiro, tenho de conseguir a casa, tenho de conseguir a escola dos putos tenho, não sei quê. 36:07 Devias ser mais um moscado, aquele que que dava umas picadelas aqui à. Eh pá devia questionar. Devia. Os artistas são se nasceram para isso e eu se me se eu me considero artista e às vezes isso é difícil. Dizer isso de mim, de mim para comigo. Eu imagina o Tiago Pereira, o Tiago Pereira que anda AA fazer um acervo da música portuguesa, a gostar dela própria, pelo pelo país todo, com gente antiga, com gente nova, com com gente toda ela muito interessante. 36:36 A importância de um Tiago Pereira no nosso, no nosso país, é é inacreditável. Quantas pessoas é que conhecem o Tiago Pereira? E, pelo contrário, não estamos focados Na Na última Estrela do ou do TikTok ou do big Brother ou de outra coisa qualquer. 36:51 Até podia ser uma coisa boa, estás a ver? Ou seja. Complementar uma coisa e outra. Sim, ou seja, eu, eu. A coisa que mais me interessa é saber quem é que com 20 anos, neste momento está a filmar em Portugal e há muita gente boa. Tu vês os projetos da RTP play e da RTP lab? E é gente muito interessante. Então, e porque é que? 37:06 Nós não estamos a estornar essa gente? E a e a potencial? Porque, porque a corrida? É mais importante, ou seja, tu queres a. Corrida dos ratos Na Na roda. É e é coisa de chegar primeiro, fazer primeiro, ganhar mais que o outro, não a solidariedade é uma, é uma fraqueza AA generosidade é uma fraqueza aplaudires alguém que é teu par é mais, é mais um penso para a tua inveja do que propriamente uma coisa de quem é que ganhamos? 37:34 Todos vamos lá. OOOO rabo de peixe, por exemplo, é um é um caso lapidar nesse sentido. Que é o rapaz? É extraordinário. É extraordinário neste sentido, eu? Posso? A primeira série é uma pedrada No No charco, que é uma coisa mágica o. 37:50 O Augusto Fraga, que é uma pessoa que eu, de quem eu gosto bastante e conheço o mal, mas gosto bastante, assina uma série que a primeira coisa que foi vista sobre essa série, ainda que estivéssemos a com 35000000 de horas ou 35000000 de horas, sim, vistas por todo o mundo. 38:08 Ah, não sei quantas pessoas, minhas colegas, tuas colegas, enfim, colegas de várias pessoas que estão a ver este mote caso dizem assim, ó, mas eles nem sequer fizeram o sotaque açoriano. Ah, e aquela e aquela ideia de não contrataram só atores açorianos? Pronto, sim, vamos ver uma coisa, porque porque é que vamos sempre para essa zona precisamente por causa da corrida, porque isto é importante. 38:32 A inveja é lixada? Nada. Fraga sim, a inveja é lixada e mais do que isso, esta inveja. É patrocinada pelo sistema, o sistema, o sistema sublima. Quando nós achamos que quem, quem, quem é nosso inimigo é quem faz a mesma coisa do que nós, nós temos menos de 1% para a cultura neste país. 38:50 E quando há dinheiro, quando há dinheiro, nós andamos a tentar queimar o outro para conseguirmos chegar ao dinheiro, ou seja, perante as migalhas. Nós não nos organizamos, a dizer assim. Pá a mão que está a dar as migalhas é que está errada. 39:05 Não. O que acontece é não. Mas eu já discutimos isso. Primeiro eu preciso de de amoedar as migalhas para mim e depois então discutimos, é uma. Corrida mal comparado de esfomeados. É, mas em vários. Mas é. Não estou a ver só na cultura, não é? Não é só na cultura. E. Já dizia o Zé Mário branco, arranja me um emprego. 39:22 O Zé Mário branco dizia tanta coisa tão mais importante, tão tão tão importante nos dias que correm, o Zé Mário branco, enfim. Mas eu até diria que isto, que este país que é pequeno. Que é pequeno em escala. Que é pequeno, que é pequena escala. 39:39 Podia ver nisso uma vantagem. Podíamos ver nisso uma vantagem, porque eu acho que o país somos nós e acho que as pessoas não. Não temos essa noção, não é EE essa e essa noção de que não dedicamos tempo suficiente a estarmos uns com os outros e de ligarmos as peças boas e de tornar isto uma coisa mais interessante, claro. 39:57 Interessa me, interessa me. Muito há uma cultura de mediocridade, não? Isso eu acho que não, o que eu acho é que há. Ou melhor, como é que se compatibiliza esse essa corrida dos ratos na roda, em busca da última migalha com coisas de excelência que subitamente aparecem? 40:13 Eu acho que quando tu sentes que isso é um acidente, rapaz, isso é um acidente, não é? É um acidente. Antes tinha tinha havido o Glória e nós tínhamos achado. Tio Glória era a primeira coisa da Netflix. Parece um bocado aquela coisa de o ator que é pá. 40:29 Eu sou um grande ator. Eu fiz uma formação no Bahrain para aprender a ser a fazer de post. Foi uma formação de meia hora, chega cá e dentro e vai dizer assim, é pá. Este gajo é bom meu. O gajo esteve no barrain. Vende-se bem este. Gajo é bom, não é? E de repente não. Ele esteve no barém a fazer de post e é melhor do que um puto que veio da PTC ou 11 miúda que veio da STCE está a tentar vingar. 40:50 Eu tive agora uma conversa por causa da da dos encontros da GDA para para o qual foi foi gentilmente convidado e foi foi incrível estar à conversa com Malta nova. Não é assim tão nova quanto isso, mas Malta entre os 25 e os 35 anos, atores e atrizes, em 4 mesas redondas em que IA assaltando eu, o António Ferreira, a Soraia chaves e a Anabela Moreira, é pá EEAEA dúvida é a mesma de que se houvesse uma mesas redondas de veterinários, de veterinários ou de médicos, ou de ou de assistentes sociais, que é como é que eu começo isto? 41:20 Como é que eu faço isto? Qual é o percurso, onde é que está? O repente GDA faz uma coisa incrível que é, vamos pôr as pessoas a conversar. É um bom início, pá, é um. Excelente início. E nós não andamos a fazer isso, não andamos a fazer isso, por mais associações que haja, por mais coisas, et cetera. E há gente a fazer este, a tentar fazer este trabalho. 41:38 Não há um sindicato da minha área que funcione. O sindicato dos criativos pode ser então? O sindicato, o Sena, o sindicato Sena. As pessoas queixam se que não é um sindicato, mas não estão nele. Quando eu digo que não há um sindicato, é o sindicato, existe. As pessoas é que não vão para lá e queixam se das pessoas que lá estão. 41:55 Isto não faz sentido nenhum. Ou seja, nós estamos sempre à espera que nos dêem. Mas é aquela coisa velha, essa coisa que foi o Kennedy, que disse não é não, não perguntes. O que é que o teu país pode fazer por ti? Pergunta te, o que é que tu podes fazer pelo teu? Portanto, não temos uma mecânica por um lado de devolução à sociedade daquilo que nós estamos AA receber e, por outro lado, de de agregação, num interesse comum, ou numa imaginação comum, ou em alguma coisa que podemos fazer juntos. 42:17 Eu, eu acho que, sobretudo, tem a ver com celebramos? Não, acho que não. Até porque é tudo uma tristeza, não? É, não, não, não. Eu acho que é assim. Eu acho é que é tudo muito triste porque não nos celebramos. Porque há razões enormes para nos celebrarmos, há razões mesmo boas, para nos celebrarmos. Bom, mas eu não quero deprimir te mas um tipo que chuta 11 coisa redonda de couro e que acerta numa Baliza é mais valorizado do que um poeta que escreveu o poema definitivo sobre o amor ou sobre a vida? 42:43 Mas isso, pão e circo? Isso pão e circo. E isso a bola também é importante. E está tudo bem? Eu sou. Mas tão importante. Não é? Porque eu eu gosto de futebol, gosto. Eu gosto de futebol, sou um, sou um. Sou um fervoroso adepto da académica de Coimbra e do. Falibana do Benfica, da da académica, sou da académica. 43:00 Está péssima, não é? A académica está terrível, mas é isso. Ou seja. Eu acho que tem, Maura continua, tem? Maura, claro. E terá sempre. Eu sou, sou, sou da briosa até morrer, mas. Mas de qualquer das maneiras, sinto que essa coisa que é, há espaço para tudo. Eu acho que eu o que faz falta? E animar a Malta? 43:17 É educar a Malta? É educar a Malta. Faz muita falta. Eu acho que faz muita falta a educação neste país. E isso tem a ver com política, tem a ver com escolhas, tem a ver com coragem. EAAA educação não tem sido muito bem tratada nos últimos tempos. 43:35 Se há gente que se pode queixar são os professores e os. Alunos, porque nós só descobrimos daqui a 10 anos ou 20 que isto não correu bem. Claro, mas já estamos a descobrir agora, não é? Depois, já passaram algum tempo sim. Quais é que são as profissões de algumas das pessoas que estão no hemiciclo que tu reconheces profissões não é? 43:52 De onde é que vêm? Vêm das jotas vêm. São juristas, normalmente economistas, certo? Mas um médico. Há um ou 2? Há um ou 2, há alguém que tu, um professor? Deixa de ser atrativo. A política devia ser essa coisa de eu reconhecer. 44:10 Figuras referenciais. Os melhores entre nós que que escolhidos para liderarmos, sim. Escolhidos por nós. Ou seja, porque é que eu acho isto? Mas eu acho isto desde sempre, sempre, sempre. Eu sei isto. Aliás, eu venho de uma casa que é bastante politizada. A minha casa, a minha família é bastante politizada. O apelido. 44:27 De pureza não engana. Pois não engana. Às vezes acham que ele é meu irmão, mas é meu pai. EE pá é um gajo novo. De facto, é um gajo novo. Mas é isso que é caneco. Quem são estas pessoas? Porque é que eu vou votar nestas pessoas, estas pá. A prova agora de Nova Iorque não é 11 Mayer de 34 anos, chamado zoranmandani, que de repente ganha as eleições sem os mesmos apoios, que teve outro candidato. 44:50 Não houve Bloomberg, não houve Trump, não houve nada. Houve um tipo que veio falar para as pessoas e dizer lhes o que é que vocês precisam, de que é que precisam, o que é que vos aflige, de que é que têm medo, que sonhos é que vocês têm? Isso é tão importante e tão raro. 45:06 Afinal, o método que funciona sempre não é fala com pessoas, conta uma história ou houve cria uma expectativa? Olha, porque é que o humor explica tão bem o mundo? Eu sei, também há o choro, porque é que o humor explica tão bem? Porque tudo pode ser ridículo. E é e é tão ameaçador, não é? 45:22 Claro, claro, claro. Olha o Rio, vai nu. Exatamente tal e qual tem a ver com isso, não é? E mais do que isso, é eu, eu acho. Eu sinto que nós vivemos num país que não tem assim tanto sentido de humor. E explico porquê nós não nos rimos tanto de nós. Rimos mais dos outros quando nos rimos de nós? 45:39 É é tipo, Ah, então, mas mas estão a falar de mim. Rimos de escárnio. Sim, os os melhores, as melhores pessoas, as melhores pessoas portuguesas a terem sentido humor são os alentejanos. Porque são eles que têm as melhores notas sobre eles. Que eles próprios contam? Exatamente quando tu tens um. 45:54 Eu não sou lisboeta, portanto, posso dizer mal à vontade de vocês todos que estão a ouvir. Quando o lisboeta disse assim também. Sou alto minhoto, portanto, já estamos. Estás à vontade, não é pronto quando o lisboeta disse. Tudo que seja abaixo, abaixo, ali do cavado é soul. É soul? Exatamente. Está resolvido, pá. A minha cena é coisa do quando o lisboeta diz, tenho aqui uma nota sobre alentejana dizer, Hum. 46:11 A minha família toda alentejana, pá. Não, não acho que acho que não é bem a coisa eu diria isso, ou seja, porque é que o amor explica tão bem o mundo, explica no sentido em que, de facto, isto esta frase não é minha, é do Henrique dias. E ele acho que acho que ressintetiza isto muitíssimo bem. O argumentista do pôr do sol, que é tudo, pode ser ridículo. 46:28 O gajo da bola de couro, um círculo de de de couro que é chutado para uma Baliza, é tão ridículo como é eventualmente alguma. De algum ponto de vista sobre a religião, sobre a política, sobre a economia, sobre os cultos? 46:46 Não é os cultos pessoalizados em líderes que de repente parece que vêm resolver isto tudo e são ridículos. Quer dizer, são ridículos acima de tudo. O mito do Salvador da pátria. O mito do Salvador da pátria não é? Depois ficou substanciado em 60 fascistas. Isso é para mim. Era expulsos ao ridículo. 47:02 Incomoda os imensos. Mas a gente já viu isto em vários momentos, desde momentos religiosos até momentos políticos que é. E este vem lá ao Messias, vem lá ao Messias. E o cinema português também. O próximo filme vem sempre salvar isto tudo. E é só um filme percebes o que eu estou a dizer? Ou seja, não. 47:18 Este é que é o filme que toda a gente vai ver e vai rebentar com as Caldas. Não, não tem de ser assim, é só um filme. Só me lembro da Branca de Neve, do João César Monteiro, não é que filmou uma coisa para preto, para negro? Sim, mas mais do que isso, estava a falar de termológica comercial que é, os exibidores estão sedentos? 47:35 Que venham um filme que faça muitos números e que salve o cinema, et cetera. A pressão que se coloca, se fosse fácil fazer um filme desses, até eles próprios administradores teriam ideias. Sim, faz mesmo. A campanha viral lembro me sempre é. Faz uma coisa que vai ocupar toda a gente vai falar exatamente e que vai ser uma coisa. 47:51 Extraordinária. Um escândalo, no melhor sentido. Não sei quê, não sei quê e depois não acontece porque não é assim que as coisas não é, as pessoas não vão, não vão. Nessas modas, aliás, as pessoas estão cada vez mais dentro. O paradoxo é que as pessoas estão cada vez mais exigentes. O que é bom? Sim, mas dentro desta lógica que temos falado, que é tiktoks, et cetera, volatilidade é uma coisa superficial e de repente já nem tudo cola. 48:12 O humor repara o humor. O Bruno Nogueira, por exemplo, é um bom exemplo disso que é o Bruno Nogueira faz 111 programa extraordinário vários. Faz os contemporâneos, faz o último a sair, depois faz o princípio meio e fim, que é uma coisa arrojadíssima. Sim, ele faz coisas sempre diferentes. 48:28 Não é ele. Ele. Ele quebra os padrões sempre. Mas se reparares agora, neste, no, no, no ruído, ele já não é a mesma coisa. É um programa de Sketch que tem lá uma história que num tempo distópico em que. Sim, mas aquilo resolve se a um conjunto de de Sketch e as. 48:45 Pessoas aderiram massivamente, portanto, eu acho que isto é assim. A roda vai dando voltas. Depois voltamos um bocado à mesma coisa. O Herman, por exemplo, o Herman que é um dos meus heróis da televisão. O Herman andou por todas essas ondas e agora está numa onda de conversa e tudo mais. 49:04 E continua a ter imensa. Graça mas ele pode fazer tudo o que? Quiser, não é? Pode. Chegou este mundo do mundo para poder fazer tudo. Sim, talvez não chegue a todas as gerações como chegava. Não é dantes. Eu lembro me, por exemplo, No No no célebre Sketch da da última ceia, não é? 49:20 Ele chegou a todas as gerações, houve umas gerações que odiaram isso foi incrível, eu adorei, eu adorei esse momento iá, e ele é também um dos meus heróis por causa desse momento, porque, porque, enfim, porque qual que lá está transgressor, perigoso artista? 49:38 O Herman é tudo isso sim. Pode a qualquer momento fazer dinamitar isto olha fora o humor, tu tens, posso chamar lhe maturidade emocional entre o felps e os infanticidas. O que, o que muda no teu olhar quando quando tu transpassas da comédia para, para, para o drama, o humor e a dor são são irmãos. 49:58 O sim, diria que sim, mas mais do que isso, é há coisas que me que me inquietam, não é? Eu com 41 anos e 3 filhos, EEE uma história já muito porreira. O que? É que te inquieta. Várias coisas. Olha esta coisa da do dos artistas, esta coisa da sociedade portuguesa, esta coisa de o que é que é ser português em 2025, o que é que é ter 41 anos em 2025? 50:21 A amizade, a amizade inquieta me há amigos que desaparecem e não é só porque morrem, há há. Há outros que desaparecem porque. Perdemos lhe o rasto. Ou isso, ou porque nos zangamos EEA coisa vai de vela e é assim. E a vida é dinâmica e. E às vezes questiono, me, não é? 50:37 Questiono me sobre quanto é que vale uma amizade, por exemplo, os enfatisídeos é sobre isso, não é? Ou seja, 22 amigos de 2 amigos de infância que aos 17 anos dizem, se aos 30 anos não estivermos a fazer aquilo que queremos fazer, matamo nos daquelas promessas adolescentes e de repente um deles apaixona se e casa se. 50:57 E ele às vezes não quer morrer e a amizade vai à vida. E aquele que ficou para sempre com 17 anos, que sou um bocado eu, não é? Porque eu acho os problemas aos 17 anos é que são os verdadeiros problemas da existência humana. Os outros são chatices da EDPE da epal estás a ver isso? São outros chatices pagar as contas, pagar contas é só isso, porque tudo o resto é só o que é que eu estou aqui a fazer? 51:17 Porque é que eu me apaixonei, porque é que ninguém gosta de mim, porque é que essas coisas são tão ricas, são tão boas de testemunhar eu tenho. Tenho um exemplo incrível de ter 11 filho extraordinário chamado Francisco, que tem 14 anos e que tem umas inquietações muito. 51:34 Muito boas pá, muito, muito poéticas, muito. É uma idade difícil. E boa. E tão boa. E tenho. Tenho muita sorte. Francisco é um miúdo incrível. Mas mesmo que não fosse, eu diria assim. Para ele e tu e tu estimulas ou acalmas as ânsias dele. Eu eu acho que sou eu e a mãe dele, acho que somos estimuladores da sua, das suas várias consciências, social, política, artística. 52:02 Mas temos uma, o respaldo que encontrámos naquele naquele ser humano, foi maior do que qualquer um incentivo que nós pudéssemos dar. Ou seja, nós lançámos um bocadinho, as paisadas para os pés dele e ele de repente floresceu. E é hoje em dia uma pessoa é um ser humano extraordinário e pronto. 52:19 E eu costumo dizer aos meus amigos que o primeiro filho muda a nossa vida, o segundo acaba com ela, uma terceira. Esta turística, sim, é pá. Eu acho que os 3 deram um cabo da minha vida. É uma dinâmica diferente, não é? 3. É, é ainda por cima estão os passados, não é? Um tem 14, outro tem 3, outro tem 1 ano e meio e para o ano provavelmente quero ter mais um filho, porque acho que é lá está eu estou com água, luz a tatuar aqui, algures, portanto, tu. 52:43 Vais salvar o nosso problema de de de naturalidade e demográfico. Eu espero que sim, eu já sou Oo chamado povoador dos olivais. Portanto, vão para sim, sim, olha o que é que te falta fazer para fecharmos o que é que anda o que é que andas a escrever o que é que anda, o que é que te anda a inquietar o que é que te anda aí a. 53:01 Debaixo do teu olho. Olha, estou concorri a uma bolsa para escrever um livro. Pode saber sobre o quê? Sim, sim, é um filme que eu não, que eu não tenho dinheiro para fazer e, portanto, vou fazer o livro. E depois pode ser que o livro reúna. E os bons livros dão sempre grandes filmes. 53:17 Ao contrário, os maus livros, eu sei que eu sei que vou ser fraquinha e, portanto, os maus livros dão bons filmes, os bons livros. Portanto, a tua expectativa é que o livro seja mau que é um grande filme? Sim, sim, não. Mas pelo menos seja seja livro. Isso é importante. Eu gosto imenso de livros. Gosto imenso de ler. É das coisas que eu mais gosto de fazer, é de ler. Fiz isso candidatei me EE. 53:33 Entretanto, estou a preparar uma série de outro género, completamente diferente, que é uma série de de fantástico de terror, escrita por 5 amigos, de que eu tenho muita estima. Por quem tenho muita estima, o Tiago r Santos Oo Artur, o Artur Ribeiro, o Luís Filipe Borges, o Nuno Duarte e o Filipe homem Fonseca. 53:51 Que é uma série chamada arco da velha, que terá estreia na RTPE, que se passa entre Portugal e a galiza e também vai ter uns toques de Brasil. E estou também a preparar outro projeto lá mais para a frente, que é provavelmente os projetos que eu mais quero fazer na vida até hoje, que estou a desenvolver com a Ana Lázaro, com a Gabriela Barros e com o Rui Melo. 54:13 É impossível falhar, já ganhaste. Completamente impossível falhar porque esta ideia original é da Gabriela e do Rui. Ei, e eles vieram ter comigo. E eu fiquei para já muito conten
Woody Allen jellegzetes vastagkeretes szemüvegével, torzonborz hajával és Kern András szinkronizálta egysorosaival a magyar közönség állandó kedvence – mi is részben az ő filmjein nőttünk fel, így kétrészes beszélgetésben elemezzük a „magvas” életművét az idén 90 éves írónak-filmesnek. („Sok benne a magv.”)Az 1935-ben született, Brooklynban felnőtt – mint tudjuk, ezért nincsenek szexuális problémái –, sztáréletet elutasító hobbiklarinétos évekig poéníróként és stand-up komikusként dolgozott, majd a filmkészítés felé fordult. Forgatókönyvíróként kezdte, színészként a James Bond-paródia "Casino Royale"-ban (1967) is szerepelt. Első rendezői munkája az újravágott és -szinkronizált japán kémvígjáték, a "Mi újság, Tiger Lily?" (1966) volt.Az általunk ismert Woody Allen – születési neve Allen Stewart Konigsberg – 1969-ben lépett színre egy áldokumentum-bohózattal, a "Fogd a pénzt és fuss!"-sal, amelyet 34 éves korában készített. A film sikere számos, kritikusok által elismert abszurd vígjátékhoz vezetett, köztük ott a latin-amerikai forradalmakat és a CIA-akciókat egyszerre viccesen kritizáló „Banánköztársaság” (1971) és a 2173-ban játszó disztópiaparódia, a „Hétalvó” (1973).Jelentős filmesként az „Annie Hall” (1977) romantikus vígjátékkal vált ismertté, amely Oscar-díjat nyert a legjobb film, a legjobb rendező, a legjobb eredeti forgatókönyv (megosztva Marshall Brickmannel) és a legjobb női főszereplő (Diane Keaton) kategóriákban. A film érett és vicces képet fest egy óriási szerelemnek induló, de kudarcba fulladt kapcsolatról. Megmutatta tehetségét az emberi létről szóló, mélyreható történetek elmesélésében és frappáns viccekkel történő elbagatellizálásában.Alkalmanként elmerül a műfajkeverésben (munkái közt akad sci-fi, egy majdnem horrorfilm, számos történelmi dráma és fantasy – bár általában csak egy mágikus realista elemmel), de általában új szemszögből közelíti meg saját kortárs középosztálybeli életét, egy kísérleti filmes nézőpontját keveri kedvenc olvasmány- és filmes élményeivel: az orosz irodalom (Dosztojevszkij, Tolsztoj, Csehov), Bergman, Fellini állandó hivatkozási pontok nála. Köpönyegéből bújt elő a ZAZ-trió, a „Seinfeld”, a „Hivatal” és még annyi mindennapi esendőséget humorral bemutató film és sorozat. Allen egy olyan auteur (véletlenül éppen itt van velünk Marshall McLuhan), aki érzelmeit és kalandjait a vásznon is megmutatja. Éppen ezért hat annyira személyesnek sok filmje. Kifejezetten azonosulni tudunk Woody Allen karakterével, akár maga Allen alakítja, akár a karakterét helyettesítő színész (ritkább esetekben színésznő). Tipikus hőse mindig Woody Allen marad, egy pszichológiailag kihívásokkal küszködő new york-i zsidó férfi, aki rendszeresen emberi kapcsolataiban és filozófiai kérdésekben veszik el – ha korunk Manhattanjében, ha Napóleon korának Moszkvájában, mint a „Szerelem és halál” című 1975-ös „Háború és béke”-kifigurázásban.Sosem volt kifejezetten kereskedelmi vénája, de rendkívül termékeny szerző: 1982 és 2017 között minden évben bemutattak egy általa írt és rendezett filmet. Négyszer nyert Oscar-díját („Annie Hall”-ért mint forgatókönyvíró és rendező, a „Hannah és nővérei”, valamint az „Éjfélkor Párizsban” forgatókönyvéért), és még hússzor jelölték. Masszív életművét értelmezni, Allen munkásságának bonyolultabb összefüggéseinek mélyére hatolni nehezebbnek tűnik, mint valaha a szexuális zaklatással kapcsolatos vádak fényében. Joggal foghat el minket depresszió és neurózis, mikor Woody Allen karrierjét tekintjük át, a legjobb filmjeiről beszélgetve - a második részben az 1990-es évek elejétől jutunk el az aggkori alkotásaiig.A beszélgetés résztvevői:Balázsy IstvánBezsenyi TamásCsunderlik PéterLaska PálA Régen minden jobb volt a Tilos Rádió hátrafelé nyilazó történelmi műsora:https://www.facebook.com/regen.minden.jobb.volt
This week, Film Comment Editors Devika Girish and Clinton Krute sit down with writer-director Noah Baumbach, whose new feature, Jay Kelly, is in select theaters now. The movie stars George Clooney as an aging Hollywood star reckoning with the choices he's made on his way to the top. The action unfolds on a trip Jay takes to a tribute to his career in Tuscany, trailed by an entourage of handlers (played by Adam Sandler, Laura Dern, and others), and haunted by his missteps as a friend, lover, and parent. Jay Kelly blends Fellini-esque memory theater, a screwball-inspired train journey, and a self-reflexive contemplation on the world of filmmaking to arrive at something universal; as Noah says in our conversation, the theme at the heart of the film is one that has animated many of his works: coming to terms with an irretrievable past. We also talked about his remarkable casting choices, how he and his crew built sets to facilitate the dreamlike flashback sequences without the use of CGI, and much more.
Min 5: AHORA ME VES 3 (3 estrellas) La saga de los ilusionistas vuelve con Now You See Me: Now You Don't (2025), la tercera entrega de la franquicia que inauguró Now You See Me. Después de una década, los legendarios “Cuatro Jinetes†– Jesse Eisenberg (como J. Daniel Atlas), Woody Harrelson, Dave Franco e Isla Fisher – retoman la alfombra mágica, pero esta vez acompañados de una nueva generación de prestidigitadores: Justice Smith, Dominic Sessa y Ariana Greenblatt.La trama gira en torno a un peligroso objetivo: el diamante conocido como “The Heart†, perteneciente a la poderosa empresaria del sector diamantífero Rosamund Pike (Veronika Vanderberg) Min 11: TODOS LOS LADOS DE LA CAMA (1 estrella) Veintitrés años después del fenómeno que supuso "El otro lado de la cama" y dos décadas después de su secuela, llega Todos los lados de la cama, una continuación que recupera a sus míticos personajes para enfrentarlos al espejo del tiempo. Javier (Ernesto Alterio) y Carlota (Pilar Castro) reaparecen convertidos en padres de dos veinteañeros que, para su desconcierto, han decidido casarse por la vía más tradicional: compromiso firme, exclusividad y una boda clásica. Lo que en su generación era sinónimo de rebeldía —romper las normas— ahora se invierte, y los jóvenes adoptan los códigos que sus padres rechazaban mientras ellos intentan procesar que el mundo ya no se mueve a su ritmo. Min 19: DIE, MY LOVE (3 estrellas) La película arranca cuando Grace (Jennifer Lawrence), joven escritora, se traslada junto a su pareja Jackson (Robert Pattinson) desde Nueva York a una aislada casa heredada en Montana, con la esperanza de iniciar una vida tranquila lejos del bullicio urbano. Dirigida por Lynne Ramsay, Die My Love se sumerge desde el primer instante en la intimidad emocional de su protagonista, mostrando cómo, poco después del nacimiento de su hijo, la situación que parecía idílica comienza a resquebrajarse. Min 26: LA LARGA MARCHA (4,5 estrellas) La película arranca en un futuro distópico donde Estados Unidos vive bajo un régimen totalitario. Dirigida por Francis Lawrence y encabezada por Cooper Hoffman en el papel de Raymond “Ray†Garraty, La larga marcha adapta la emblemática novela The Long Walk de Stephen King (publicada originalmente bajo el seudónimo Richard Bachman). La historia plantea una competición anual tan cruel como televisada: cien adolescentes son obligados a caminar sin detenerse jamás, bajo la amenaza de recibir advertencias letales si disminuyen el ritmo. A la tercera, la ejecución es inmediata. Solo uno puede sobrevivir y reclamar el premio que promete cambiarlo todo. Min 30: LOS COLORES DEL TIEMPO (4 estrellas) La película arranca cuando un grupo de primos se reúne en 2025 en París tras recibir la noticia de que han heredado una casa abandonada en Normandía. Dirigida por Cédric Klapisch, la historia arranca con el descubrimiento de secretos familiares y raíces profundas que se remontan al siglo XIX, cuando una de las protagonistas dejó Normandía para instalarse en un París en plena revolución industrial y cultural. Min 33: GAUA (3 estrellas) La película arranca en las montañas del País Vasco en el siglo XVII, cuando una mujer llamada Kattalin huye de su marido y abandona el caserío en plena noche. Dirigida por Paul Urkijo Alijo y protagonizada por Yune Nogueiras, Gaua (que significa “La noche†en euskera) se sumerge en el terreno de la mitología vasca, la persecución de brujas y la superstición rural. Al adentrarse en el bosque bajo la oscuridad, Kattalin se topa con tres mujeres que lavan la ropa junto al río, comparten historias ancestrales y acaban arrastrándola a formar parte de esas leyendas en las que hasta entonces sólo había sido espectadora. Min 36: LA PELÍCULA DE TU VIDA: FERNANDO ARAMBURU Aunque el aclamado literato que escribió "Patria" nos reconoció no ser un gran consumidor de cine y de series ¿te imaginas que una de las película de Felllini que vio con placer consciente en su casa de Alemania le ha servido a Fernando Aramburu de base e inspiración para la novela que tiene previsto publicar en 2026? El autor de "Años lentos" o "Vetas profundas" nos vuelve a sorprender, esta vez, desvelándonos qué gran película del cineasta italiano es la que considera la película de su vida. Min 42: EL CINE QUE NOS VIENE Alberto Luchini y Raquel Hernández nos avanzan algunos de los títulos destacados que más les motivan de cara a la próxima semana: desde la española" Ciudad sin sueño" a dos títulos que prometen sensaciones fuertes: Running Man o la segunda parte del musical Wicked. Min 44: BSO FRANKENSTEIN 2025: EL MEJOR DESPLAT (4,5 estrellas) La banda sonora de Alexandre Desplat para el Frankenstein de Guillermo del Toro nace ya con vocación de clásico: es el encuentro entre un director que ha convertido el monstruo en poesía y un compositor que hace de la melancolía un lenguaje propio. Desde el tema principal, Desplat traza una identidad musical que no se limita al terror gótico, sino que se adentra en la tragedia íntima de la criatura. Cuerdas dolientes, vientos susurrados y un piano que aparece como una voz que duda construyen un motivo central que parece oscilar entre dos pulsos: el del monstruo que busca pertenencia y el del padre que juega a ser Dios.
Woody Allen jellegzetes vastagkeretes szemüvegével, torzonborz hajával és Kern András szinkronizálta egysorosaival a magyar közönség állandó kedvence – mi is részben az ő filmjein nőttünk fel, így kétrészes beszélgetésben elemezzük a „magvas” életművét az idén 90 éves írónak-filmesnek. („Sok benne a magv.”)Az 1935-ben született, Brooklynban felnőtt – mint tudjuk, ezért nincsenek szexuális problémái –, sztáréletet elutasító hobbiklarinétos évekig poéníróként és stand-up komikusként dolgozott, majd a filmkészítés felé fordult. Forgatókönyvíróként kezdte, színészként a James Bond-paródia "Casino Royale"-ban (1967) is szerepelt. Első rendezői munkája az újravágott és -szinkronizált japán kémvígjáték, a "Mi újság, Tiger Lily?" (1966) volt.Az általunk ismert Woody Allen – születési neve Allen Stewart Konigsberg – 1969-ben lépett színre egy áldokumentum-bohózattal, a "Fogd a pénzt és fuss!"-sal, amelyet 34 éves korában készített. A film sikere számos, kritikusok által elismert abszurd vígjátékhoz vezetett, köztük ott a latin-amerikai forradalmakat és a CIA-akciókat egyszerre viccesen kritizáló „Banánköztársaság” (1971) és a 2173-ban játszó disztópiaparódia, a „Hétalvó” (1973).Jelentős filmesként az „Annie Hall” (1977) romantikus vígjátékkal vált ismertté, amely Oscar-díjat nyert a legjobb film, a legjobb rendező, a legjobb eredeti forgatókönyv (megosztva Marshall Brickmannel) és a legjobb női főszereplő (Diane Keaton) kategóriákban. A film érett és vicces képet fest egy óriási szerelemnek induló, de kudarcba fulladt kapcsolatról. Megmutatta tehetségét az emberi létről szóló, mélyreható történetek elmesélésében és frappáns viccekkel történő elbagatellizálásában.Alkalmanként elmerül a műfajkeverésben (munkái közt akad sci-fi, egy majdnem horrorfilm, számos történelmi dráma és fantasy – bár általában csak egy mágikus realista elemmel), de általában új szemszögből közelíti meg saját kortárs középosztálybeli életét, egy kísérleti filmes nézőpontját keveri kedvenc olvasmány- és filmes élményeivel: az orosz irodalom (Dosztojevszkij, Tolsztoj, Csehov), Bergman, Fellini állandó hivatkozási pontok nála. Köpönyegéből bújt elő a ZAZ-trió, a „Seinfeld”, a „Hivatal” és még annyi mindennapi esendőséget humorral bemutató film és sorozat. Allen egy olyan auteur (véletlenül éppen itt van velünk Marshall McLuhan), aki érzelmeit és kalandjait a vásznon is megmutatja. Éppen ezért hat annyira személyesnek sok filmje. Kifejezetten azonosulni tudunk Woody Allen karakterével, akár maga Allen alakítja, akár a karakterét helyettesítő színész (ritkább esetekben színésznő). Tipikus hőse mindig Woody Allen marad, egy pszichológiailag kihívásokkal küszködő new york-i zsidó férfi, aki rendszeresen emberi kapcsolataiban és filozófiai kérdésekben veszik el – ha korunk Manhattanjében, ha Napóleon korának Moszkvájában, mint a „Szerelem és halál” című 1975-ös „Háború és béke”-kifigurázásban.Sosem volt kifejezetten kereskedelmi vénája, de rendkívül termékeny szerző: 1982 és 2017 között minden évben bemutattak egy általa írt és rendezett filmet. Négyszer nyert Oscar-díját („Annie Hall”-ért mint forgatókönyvíró és rendező, a „Hannah és nővérei”, valamint az „Éjfél Párizsban” forgatókönyvéért), és még hússzor jelölték. Masszív életművét értelmezni, Allen munkásságának bonyolultabb összefüggéseinek mélyére hatolni nehezebbnek tűnik, mint valaha a szexuális zaklatással kapcsolatos vádak fényében. Joggal foghat el minket depresszió és neurózis, mikor Woody Allen karrierjét tekintjük át, a legjobb filmjeiről beszélgetve - az első részben az 1980-as évek végéig jutunk el.A beszélgetés résztvevői:Balázsy IstvánBezsenyi TamásCsunderlik PéterLaska PálA Régen minden jobb volt a Tilos Rádió hátrafelé nyilazó történelmi műsora:https://www.facebook.com/regen.minden.jobb.volt
Nesta edição, você acompanha a entrevista com a cantora e compositora Fellini, que lançou neste ano o primeiro EP de sua carreira solo, intitulado "Dance no meu quarto". Durante o bate-papo, ela contou detalhes deste trabalho, como o processo de produção e o significado tanto do título quanto pessoal. Além disso, a artista disse se há um peso em ser solo e o porquê decidiu seguir uma carreira própria em paralelo com a em grupo, já que integra a banda Corcel.
From its nearly three-hour runtime to its deployment of some of the most deranged CGI you've ever seen committed to screen, Radu Jude's DRACULA often feels like an extended act of trolling, but is it art? The answer to that question is inextricable from the film's presentation of AI-derived art as grotesque, inhuman, and unsatisfying, and it makes DRACULA arguably more entertaining to discuss than it is to watch. So after attempting to pull some meaning out of what the critic in 8 1/2 might describe as DRACULA's “series of gratuitous episodes,” we move into Connections for a study in contrasts between Fellini's portrait of an artist struggling to make a personal work, and Jude's evisceration of a charlatan trying to outsource artistry to a machine. Then in Your Next Picture Show, we discuss another film we considered as a DRACULA pairing that may not be quite as celebrated as 8 1/2, but we nonetheless recommend as another depiction of a filmmaker in creative crisis: Christopher Guest's debut feature, THE BIG PICTURE. Please share your thoughts about 8 1/2, DRACULA, or anything else in the world of film, by sending an email or voice memo to comments@nextpictureshow.net, or leaving a short voicemail at (773) 234-9730. Next episode: A celebration of Peter Bogdanovich's THE LAST PICTURE SHOW, and 500 episodes of a niche film podcast named after it. Intro: 00:00:00-00:01:57 Dracula discussion: 00:01:57 - 00:27:20 Dracula/8 1/2 Connections: 00:27:20 - 00: 48:11 Your Next Picture Show and goodbyes: 00:48:11-end Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Radu Jude's DRACULA is, technically speaking, yet another movie about one of the most depicted antagonists in all of cinema, but in actuality it's about a different beast that has fascinated filmmakers for nearly as long: filmmaking. Within the grand tradition of “movies about moviemaking,” DRACULA's surreal humor, combined with its focus on a struggling filmmaker fantasizing about the film he might make, gave us an excuse to revisit an all-time classic of the form, Federico Fellini's 8 1/2. So this week we search for meaning within 8 1/2's reveries of a blocked creative mind, interrogate the “semi” part of Fellini's semi-autobiographical approach, and touch on some of the other films that exist in the shadow of this one. Then in Feedback, our recent pairing of RUNNING ON EMPTY and ONE BATTLE AFTER ANOTHER inspires a supplementary-listening suggestion for the former, and a head canon explanation for one of our questions about the latter.Please share your thoughts about 8 1/2, DRACULA, or anything else in the world of film, by sending an email or voice memo to comments@nextpictureshow.net, or leaving a short voicemail at (773) 234-9730.Intro: 00:00:00-00:05:128 1/2 Keynote: 00:05:12-00:11:398 1/2 Discussion: 00:11:39-48:26Feedback/outro: 00:48:26-end Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
On this episode, we had the pleasure of sitting down with Olivia Laing to discuss their extraordinary new novel, The Silver Book, which has been selected as a Hatchards Book of the Month for November. Set amid the turbulence of Italy's Years of Lead, the novel is full of rich and deliberate contradictions: it's a love story coloured by political extremism; a journey through Rome's legendary film studio, Cinecittà, that sidesteps glamour in favour of the artisans and craftspeople who brought cinematic illusions to life. At its heart is a character who recalls Patricia Highsmith's Tom Ripley, though driven more by naïveté than malice. Olivia spoke with us about the deep immersion in Italian history and culture that informed their writing, and about the figures of Federico Fellini and Pier Paolo Pasolini — both major characters in the novel — whose contrasting creative visions shaped modern Italian art and cinema. They also reflected on how Italy's fraught political history continues to resonate today, offering unexpected parallels with contemporary Britain. Hosted by Ryan Edgington and Matt Hennessey.
Craig & Mezza are joined by Steven Rainey, Emma Mills & Kieron Buxton to take a deep dive into Fish's "Fellini Days" album.Chat includes the origins of the album, a track by track review, artwork, formats & tour memories, topped off with a generous helping of listener comments about the album, taken from the Planet Marzipan Facebook group.
Les jours raccourcissent, les manteaux rallongent, et les soirées s'étirent à l'infini… L'hiver approche, et avec lui cette envie douce de se blottir devant un bon film du popcorn à la main, une couverture sur les genoux, et l'Italie en toile de fond… évidemment !Dans cette « Piccola pausa », Allora a regroupé les recommandations cinéma de ses invités en un best of sur le 7e art italien ! Des films récents qui racontent l'Italie d'aujourd'hui ses passions, ses contradictions, et ses colères jusqu'aux chefs-d'œuvre intemporels de Fellini, Tornatore, ou Visconti, chacun y va de son coup de cœur.Voici donc un épisode comme une séance home cinéma : pas besoin de ticket, juste l'envie de vous évader. Allora on baisse les lumières, on monte le son, et… azione !Bell'ascolto !· Les films recommandés par...Carine Vanni Mantegna di Gangi : « Le Guépard » / « Il Gattopardo » de Luchino Visconti (1963)Amanda Sthers : « Cinéma Paradiso » de Giuseppe Tornatore (1988)Eleonora Galasso : « Huit et demi » / « Otto e mezzo » de Federico Fellini (1963)Nikos Aliagas : « Film d'amour et d'anarchie » / « Film d'amore e d'anarchia » de Lina Wertmüller (1973)Constance Gennari : « Lo scopone scientifico » / « L'Argent de la vieille » de Luigi Comencini (1972)Serena Giuliano : « Il Postino » / « Le facteur » de Michael Radford (1994)Louise Ebel & Alice Cheron : « La Grande Bellezza » de Paolo Sorrentino (2013)Jean-Baptiste Andrea : « Silvio et les autres » de Paolo Sorrentino (2018)Claire Genty : « Palerme (Via Castellana Bandiera) » d'Emma Dante (2013)Lucie Tournebize : « La meglio gioventù » / « Nos meilleures années » de Marco Tullio Giordana (2003)Ilaria Gaspari : « Caterina va in città » de Paolo Virzì (2004)Carla Ferrari : « C'è ancora domani » / « Il reste encore demain » de Paola Cortellesi (2023)Le coup de cœur allora : « Venise, mise en scènes » & « Naples, mise en scènes » d'Olivier Goujon (Ed/ Espaces & Signes). « Milan, mise en scènes » à venir en Mars !· Archives épisode :Extraits BA « Il gattopardo », BA « Cinema Paradiso » de Giuseppe Tornatore (1988), Bande Originale « Toto et Alfredo » d'Ennio Morricone, BA « Otto e mezzo » Federico Fellini, Chanson « Canzone arrabbiata » par Anna Melato, BA « Lo scopone scientifico » de Luigi Comencini, BA « La Grande Bellezza » & « Silvio et les autres » de Paolo Sorrentino, BA « Palermo » d'Emma Dante, BA « La meglio gioventù » de Marco Tullio Giordana, BO Thème « Catherine et Jim » de Georges Delerue, BA « Caterina va in città » de Paolo Virzì, « C'è ancora domani » de Paola Cortellesi (2023), Thème « A Summer Place » de Percy FaithConçu, réalisé et présenté par Claire PlantinetMontage Générique : François PraudMusique : Happy Clapping Cinematic Score / PaBlikMM / Envato ElementsCréation visuelle : Thomas JouffritPhoto Cover © Getty Images - MordolffPodcast hébergé par Ausha.Hébergé par Ausha. Visitez ausha.co/politique-de-confidentialite pour plus d'informations.
In Episode 513, Ryan and Jose are joined by David Blair for another Book Club of Blood. This time, we cover "Son of Celluloid". This is the Clive Barker Podcast, where long-time fans Ryan and Jose interview guests, bring you the news, and take deep dives into Barker-related stuff. This episode will be available in Podcast Audio and Youtube Video. Sponsor : Don Bertram's Celebrate Imagination | Pinterest | ETSY Store Check out his recent paintings, The Waiting Room II, "Tulips III", "Date Night", Texas Friends: Don will hbe at an art Show in Pearland, November 22nd at Country Place Soclal Hall Sponsor : Ed Martinez YouTube Channel Hellraiser 2022 Short about the new puzzle box configurations Sponsor : The Now Playing Podcast Patreon (Live Thanks) Patreon Members Shout-Out (Become a Patron) David Anderson Erik Van T' Holt Daniel Elven Amanda Stewart Bradley Gartz Matthew Batten Bennett Jesse Clara Leslie Timothy Ramakers Terry Murdock Sponsor: Don Bertram's Celebrate Imagination Sponsor, Ed Martinez YouTube Channel Sponsor : The Now Playing Podcast New from Patreon Extended interview with Peter Atkins Texas Frightmare Memories The Lost World of the EctoSphere Kickstarter Update New Sponsor - Now Playing Podcast Survey Needed - Nathan Smith Book Club of Blood Discussion: Books. Of Blood Vol. 3 | Son of Celluloid Show Notes Eclipse Graphic Novel adaptation Les Edwards' Site Son Of Celluloid on Revelations & early attempt at Film Adaptation Feedback / Questions Thoughts from Reddit Thoughts from Discord Coming Next Hellraiser Revival Discord Interviews and news Book Club of Blood: Rawhead Rex And this podcast, having no beginning will have no end. web www.clivebarkercast.com Apple Podcasts, Android, Amazon Music, Spotify, Pandora, Libsyn, Tunein, iHeart Radio, Pocket Casts, Radio.com, and YouTube and Facebook: | BarkerCast Listeners Group | Occupy Midian BlueSky | Reddit | Discord Community Support the show Buy Our Book: The BarkerCast Interviews Occupy Midian Hardcover | Kindle | Apple Become a Patreon Patron | Buy a T-Shirt Music is by Ray Norrish All Links and show notes in their Entirety can be found at https://www.clivebarkercast.com ---------- AI Summary The group began transitioning into an in-depth analysis of Clive Barker's "Son of Celluloid," exploring its narrative structure, themes, and character development. They examined various aspects of the story, including its cinematic references, character motivations, and the decline of traditional movie theaters, while sharing personal memories of past theater experiences. The discussion concluded with an exploration of the story's themes of illusions and reality, monster encounters, and the challenges of adapting Barker's work into different media formats. They then began analyzing Clive Barker's "Son of Celluloid," discussing its narrative structure divided into three acts and its themes of ambition and cancer as metaphors. The story follows Barbario, a fugitive criminal who hides in an old movie theater and watches a Fellini film while bleeding to death, unaware that his cancer is the result of his dangerous lifestyle. The group noted that while the story contains dated references to Marilyn Monroe and John Wayne, it effectively captures the nostalgia of old movie theaters and the magic of cinema. The group discussed Clive Barker's story about a theater that became haunted after changing from a place of worship to a cinema, with José explaining how the building accumulated decades of audience emotions and became a "cathedral of collective dreams." They explored the character development of Birdie, the ticket lady who is bored and self-conscious about her weight, and how her intelligence becomes her strength when facing the antagonist. The conversation also touched on the decline of cinema attendance and the specific details of the Tron Ares movie, including Bruce Boxleitner's decision not to reprise his role as Tron. Memories of Classic Movie Theaters The group discussed their memories of old movie theaters, including the smell of cigarettes and popcorn, torn seats, and pre-movie slides advertising local businesses. They shared their first movie theater experiences, with Ryan remembering "Sinbad and the Eye of the Tiger" and Blair recalling "Star Wars" at a drive-in. José shared his fond memories of watching "E.T." as a child and mentioned the original darker treatment for the film. The conversation then shifted to Ricky's investigation of Lindy Lee's boyfriend in the bathroom, where he unexpectedly finds himself in a Western-themed setting. Monster's Failed Illusion Tactics The group discussed the story's themes of illusions manifesting in reality, particularly focusing on a scene where a monster creates a John Wayne illusion to threaten characters. They analyzed how the monster's aggressive approach failed when Ricky punched the illusion, leading to its dissolution. The discussion highlighted Ricky's character contrast with Birdie's correct choices, and noted that the monster would likely try a different tactic after this failed attempt at intimidation. Horror at the Movie Theater The group discussed a horror story involving a movie theater, where Birdie discovers a bloody scene and an unconscious man, while Lindy Lee disappears after seeing a bunny. Birdie attempts to call for help but is thwarted by a mysterious voice that locks the doors, forcing her to retrieve keys from Ricky. Despite her initial fear, Birdie wisely decides to seek help rather than stay trapped, and she eventually finds the body of a victim whose eyes have been violently removed. Marilyn Monster Seduction Analysis The group discussed a scene from a graphic novel where a monster in the form of Marilyn Monroe seduces Ricky, leading to his death. They analyzed the visual and narrative elements, including the use of flickering lights to create the illusion and the monster's need for attention. The conversation touched on themes of immortality through pop culture icons and Ricky's foolish decision to engage with the monster despite the danger. They also briefly mentioned Birdie's attempt to defend herself with a crowbar. Psychic Monster Comic Adaptation The group discussed the comic adaptation of a story involving a monster that feeds on psychic energy from moviegoers. They analyzed key plot points, including Birdie's armed defense against attackers, her escape attempt through a theater fire exit, and her confrontation with the monster. José highlighted the monster's transformation and its connection to the character Barbario, while Ryan and Blair noted the story's exploration of themes like ambition, waste, and the impact of movies on people's lives. The discus Adapting 'Son of Celluloid The group discussed Clive Barker's "Son of Celluloid," focusing on its themes of body horror, celebrity worship, and the dangers of spectatorship. They explored the challenges of adapting the story into a film, particularly regarding the use of real celebrities' likenesses. José shared insights from Barker's early attempts to pitch the story to studios and the eventual difficulties in securing funding. The conversation also touched on the graphic novel adaptation by Steve Niles and Les Edwards, highlighting its painted artwork and the availability of original pages for sale. The group agreed to explore the story further in their next episode, which will focus on "Rawhead Rex."
Marco Molendini"Sotto il sole di Roma"minimum faxwww.minimumfax.comNegli anni Settanta il terrorismo ha impiombato le strade. La dolce vita è svanita anche nei ricordi, Chet Baker si aggira smarrito, a Fregene Flaiano e Fellini non ci sono più. Per avere fresco, la sera si fa su e giù in macchina a caccia di grattachecche e fette di cocomero. Poi, all'improvviso, si alza una nuvola di polvere e zanzare attorno al laghetto di Villa Ada ed esplode l'Estate romana, invenzione perfetta per una città dove le notti sono un invito a lasciar scorrere il tempo. Scocca la scintilla di quello che verrà chiamato riflusso. Guidata dalle avanguardie festaiole, Roma sfugge alla morsa del terrorismo proprio nell'anno peggiore, il 1977, e passa dal cinema che si accende a Massenzio a Dalla e De Gregori che si chiedono come fanno i marinai allo stadio Flaminio, dal delirio poetico di Castelporziano al fantastico carnevale brasiliano a Piazza Navona e alle notti infinite all'Hemingway e poi al bar della Pace.Dopo Pepito. Il principe del jazz, Marco Molendini aggiunge un nuovo, prezioso capitolo a una delle migliori storie di Roma dal dopoguerra a oggi, e lo fa raccontandola anche attraverso le vicende del Messaggero, che per decenni ne è stato lo specchio e l'osservatorio naturale: dagli anni del duchino Perrone fino alla baldoria della stagione Ferruzzi, tra cambi di proprietà e linea editoriale, scioperi e occupazioni, intromissioni della politica e grandi inchieste di cronaca. Pieno di aneddoti e popolato di personaggi bizzarri che si muovono in una città dove, come diceva Manganelli, «tutto è troppo», Sotto il sole di Roma è un congedo – ironico, esuberante, affettuoso, malinconico – da una lunga stagione di emozioni ed entusiasmi, nella quale musica, cultura e politica parlavano un'unica lingua, e un ritratto commovente della città delle illusioni e di tutti i sogni che non smette di inventare e custodire.Marco Molendini è giornalista e critico musicale, a lungo una delle firme di punta del Messaggero. È autore di diversi libri: una biografia di Frank Sinatra, una di Caetano Veloso, un doppio racconto sul rapporto fra Veloso e Gilberto Gil dal titolo Fratelli Brasile (Nuovi Equilibri 2004), il libro fotografico Le strade del cinema portano a Roma (Il Parnaso 2007) e Pepito. Il principe del jazz (minimum fax 2022).Nel corso della sua carriera è stato conduttore radiofonico di programmi Rai dedicati al jazz, collaboratore per programmi sul jazz di RaiSat e Rai 5 e autore del programma di Renzo Arbore Speciale per me andato in onda su Rai 1. Insegna al Master di critica giornalistica dell'Accademia d'arte Silvio D'Amico ed è consulente artistico di Umbria Jazz.Diventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/il-posto-delle-parole--1487855/support.IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarehttps://ilpostodelleparole.it/
Ola Mafaalani is toneel- en operaregisseur. Ze was van 2009 tot 2016 artistiek directeur van het Noord Nederlands Toneel en was artistiek leider bij Female Economy in Amsterdam. Met Female Economy maakte Mafaalani de producties ‘Cheikhats, a ritual beyond binarythinking' en ‘Vrouwen in bad'. Ook maakte ze producties als ‘Hemel boven Berlijn' en ‘Fellini'. In 2016 ontving Mafaalani de Prosceniumprijs voor haar gehele oeuvre. Nu focust zij zich fulltime op haar eigen kunstenaarschap. Onlangs ging haar nieuwe voorstelling ‘Phaedra in vlammen' in première. De voorstelling is een moderne versie van het klassieke liefdesdrama van Phaedra, geschreven door Nino Haratischwili. Femke van der Laan gaat met Ola Mafaalani in gesprek.
Hoy repasaremos la vida de una chica normal que se veía fea, hoy recordaremos a Claude Giuseppina Rose Cardinale, más conocida como CC, Claudia Cardinale. BB era Brigitte Bardot pero llegó Paul Newman y dejaron de usar lo de las iniciales. La pequeña Claudia nació el 15 de abril de 1938 en Túnez. En verdad sus raíces eran sicilianas pero como en Italia había menos trabajo que el tablón del INEM, sus padres se fueron a trabajar a la empresa naviera del abuelo materno de Claudia. En su casa se hablaba francés, árabe y siciliano, que son como dos de Benacazón peleándose por un aparcamiento. Sin embargo Claudia no aprendió italiano hasta los 18 años, cuando le hizo falta. En 1952, a los 14 años, Claudia estaba ayudando a su madre a preparar un concurso para nombrar a la chica italiana más bella de Túnez y estando todas las candidatas en el escenario, un gashó la agarró del brazo, la subió y le puso la banda sin haberse presentado. Y es que Claudia era un poquito Doña Sofía, la última en enterarse. Cuando pasó al instituto no podía con ella ni la Supernany; Era gritona, se peleaba con tó los niños y no dejaba hablar, como María Patiño pero con la voz de Constantino Romero. Antes de terminar el BUP participó en un corto que se presentó en el festival de cine de Berlín y eso fue para directores y productores como enseñarle un Funko a un Friki, todos querían que participara en sus películas pero ella dijo “no” más veces que una madre en el Tiger, tantas que hasta un periódico escribió sobre ella diciendo “La chica que no quiere hacer cine”. Y es que lo que ella quería era ser maestra. Cuando tenía 17 años un mierda obsesionado con ella que no quiso aceptar un no, la dejó embarazada y la acosó para que abortara pero Claudia siguió adelante y tuvo un niño, Patrizio, al que la familia criaría como si fuera un hijo más y, por tanto, hermano de Claudia. Como al padre le escribían más cartas que a Elena Francis para convencer a Claudia de hacer carrera en el cine, la familia entera se mudó a Roma cuando tenía 19 años para intentarlo. En 1957 rodó Goha, junto a Omar Sharif y el resto es Historia del cine. En esta época tenía una cara y un cuerpo que si hubiera sido maestra tó sus alumnos se hubieran quedao ciegos. Fellini y Visconti se la turnaban por semanas para rodar, Marcelo Mastroianni le dijo que siempre la había amado cuando aún estaba casado con Catherine Deneuve y Marlo Brando… Marlo Brando no cuenta porque ese le tiraba caña hasta a una muñeca de cera del museo de Madrid. Filántropa y feminista, en 1966 se casó con el productor Franco Cristaldi quién adoptó a su hijo y en 1975, tras el divorcio se juntó con el director Pasquale Squitieri con quién tuvo a su hija Claudia y con el que estuvo 30 años. También tuvo una aventura con Jackes Chirac, pero al final decidió vivir sola porque ASÍ ACABÓ DE JARTA. Desgraciadamente, el pasado 23 de septiembre, Claudia Cardinale se marchó a los 87 años aunque ustedes siempre podrán recordarla cuando le enseñen un Funko a un friki o vayan al museo de cera de aquí de Madriz.
Jackie and Greg shed a solitary tear for Federico Fellini's NIGHTS OF CABIRIA from 1957. Topics of discussion include the wide-eyed central performance from Giulietta Masina, the film as a transitional work for Fellini, its episodic structure, and how it continues to ripple through the ensuing decades of cinema as a defining work.The continuation of our "Personal Prints" series where Jackie and Greg venture off the Sight & Sound list to explore films that are special and/or formative to them.Check us out on Instagram: instagram.com/sceneandheardpodCheck us out at our official website: sceneandheardpod.comGraphic Design: Molly PintoMusic: Andrew CoxEditing: Greg KleinschmidtGet in touch at hello@sceneandheardpod.comSupport the showSupport the show on Patreon: patreon.com/SceneandHeardPodorSubscribe just to get access to our bonus episodes: buzzsprout.com/1905508/subscribe
We speak with Dr. Jay McRoy, Professor of English at the University of Wisconsin-Parkside, about UW-P's Foreign Film Series, which is now in its 44th season. The season has already opened, but nine more outstanding foreign films remain. (Next up is a Fellini classic.) We talk about each film- and about the exciting change of venue that will occur after the first of the year when the series will move to the mainstage auditorium in The Rita.
Prof. Rafał Syska (Uniwersytet Jagielloński) opowiada o Lalce w adaptacji Wojciecha Jerzego Hasa. Zaprasza też na poświęconą filmowi wystawę w Galerii Kordegarda.Jak mówi rozmówca Konrada Mędrzeckiego, Lalka Wojciecha Jerzego Hasa, to dzieło wyjątkowe. Historyk filmu zaznacza, że film kręcony był we Wrocławiu, a twórcy niejako zbudowali Warszawę na tym tle:Fellini budował tak Rzym od nowa, żeby tam nakręcić swoje filmy. Has zrobił to samo z Warszawą, ale miał jeszcze jedną taką wielką potrzebę, to znaczy chciał połączyć w jednym fenomenalnym ujęciu Krakowskie przedmieście z Powiślem. Tego w rzeczywistości nie dałoby się zrobić. Natomiast jak zbudował scenografię, największą w historii polskiego kina, i pozwolił bohaterom przechodzić z Krakowskiego przedmieścia na Powiśle, to mógł to zawrzeć w jednym ujęciu. To jest arcydzieło.~ mówi prof. Rafał Syska. Zwraca też uwagę na polityczno-historyczny kontekst, w jakim ten film powstawał. Początkowo władze wspierały projekt jako kosztowną, reprezentacyjną produkcję PRL, ale z czasem pojawiły się naciski, by ograniczyć wątki żydowskie i uczynić film bardziej „epicki” i łatwiejszy w odbiorze. Aby zachować swoją wizję, Wojciech Jerzy Has wykazał się dużym sprytem:Choć przejął scenariusz napisany przez Kazimierza Brandysa, całkowicie go przerobił. Jednocześnie zręcznie ominął konieczność ponownej oceny – przedstawiał swój tekst jedynie jako „scenopis oparty na scenariuszu Brandysa”, sugerując, że nic istotnego nie zostało zmienione. W rzeczywistości były to dwa zupełnie różne filmy. Dzięki temu zabiegowi uniknął pierwszego etapu kontroli, a ostateczna kolaudacja odbyła się dopiero po montażu. Wtedy film przyjęto dobrze, choć bez większego entuzjazmu – oczekiwano bowiem epickiej, melodramatycznej opowieści, a Haas zaproponował dzieło w pełni autorskie, wymagające i niełatwe w odbiorze.
Alpenstromatisiert Losät - Losät - losät. Soll ich mich nun wie darf ich euch jetzt meinen Zweifel erklären. Die Sendung, der Titel, ausschlaggebend für den Erfolg der Geschichte. Alpenstromatisiert. Alpenpower. Alpenenergie. Alpenstromatized ja so im besten English. Die Tradition, das Wasser, Verbundenheit und Brauchtum. Es geht Heute in diesem BLOG oder eben der Alpensendung nur um eines - FUCK UNLPLUGGED !!! - diese Sendung wird laut - laut - laut - was häsch gseit? Verstahhhh keis Wort - mach d Musik lysliger - chunt mer grad spontan i Sinn vam POLO. Nein aber es wird nicht ROCKIG, sondern first ever played on this Station : Alphorntechno my Loisach Marci, Alphorndisco by Enrico Lenzin, RAP - HIP - TECHNO GROOVE — ok vam Deyrush bis zum Novi Mashilton und zum ST and my MySELF. Vielleicht werden die letzen zwei Zuhörer:innen meines Senders nun zum Tatort umstellen. FUCK UNPLUGGED. Damit wir aber eben auch unter Strom stehen, braucht es Energie. Wir Menschen nehmen die Energie ja via Nahrungsaufnahme zu uns. Oder auch bim Sünnele aber eben - Sonnenschaden aber was mini Hütärztin gseit hät ja linker Hoden hoch ! Rechter Hoden hoch ! Hatte dann auch noch die Idee euch vom handgeschriebenen Brief an meinen Chef zu erzählen. Handgeschrieben ? Ja wen sie dir den Strom abstellen? Nei aber darauf lassen wir uns Heute nicht ein. POSITIVE VIBES. U ja nach dem ich den Podcast mit dem Loisach Marci gehört habe, und ja eben, es war noch zu früh um mit Arbeiten anzufangen, seid där ja niemärt merci ? Hab ich noch schnell den Film von Emil geschaut und der konnte sich da wegen der Deutschen Kellnerin und ihren Sättigungsbeilagen nicht erholen. Sättigungsbeilagen. Ja nu solche Wörter kommen eben nun von der Grenze her in unser Land. Aber eben Energie welche schmeckt. Es ist wieder Suppenzeit und ja was trinken sie zu Suppe ? Wein? Steinpilzsüppli mit geräuchertem Paprika und Chorizzo - Chili Meat Balls und dazu ein feinfruchtiges GLAS NEON vam Marc André Cina - De Canali Salgesch. Frucht trifft Schärfe. Nun ja und aber eben und über was ich eigentlich berichten wollte. Mein neustes Süppli - ready to rock the Chuchichäschtli Master Shows - Tomaten Frischkäse Créme Suppe mit Gorgonzola, Lauchstreifen, Jerky Beef Jalapeno als TOPPING, bisschen noch so Fetta Würfel on TOP und dazu somthing Sparkling, something Fruity - like AMIGNE Mousseux unique - by Cave Fin Bec Sion. Prickelt so schön in deinem Bauchnabel u da gits noch so ein kleines Witzchen - sagt eine Frau zur anderen. Du heute hab ich etwas zwischen meinen Brüsten, das war früher noch nicht da. Ja was dääää? Der Bauchnabel !!!! NEI GODI, passt jetzt gar nid. Funny Vibes, positive Vibes, bisch gluschtig? Im Ohr läuft der BEAT vom Loisach Marci und da unbedingt ja auch den Podcast anhören, werde das sicher verlinken oder vielleicht hören wir einfach mal rein? Dieser Marci ist einfach ein MUTMACHER, der hat so eine positive Ausstrahlung und eine energiegeladene Lebenshaltung ? Energize it. Globalize it. Die positive Energie. Walliser Totentanz. Akzeptanz. Alpentanz. Grupputanz. Intoleranz. Inakzeptanz. Die positive Arroganz. Die grüne Energie. Let`s stromatize it. Sustainability. Sustainability - Billy who ? Bikini, Rimini, Fellini. Und all die Beats vereint an einem Event? Pimp your Raclette. Träumerei. Hornychons, Chochon. Cochonerie, Psychiatrie und saunalasierend so eben nun ja. Drums. Horns. Bells. Tanz. Bewegung. Pilzbefall. Mein Lieblingshoden. Ja der Rechte. Hoden sind hässlich. Irgenwo sind Rindshoden ein kulinarisches Highlight? Horny Balls ? Beziehungstatus zurück zu Häfligers - Gunti - Inserat : MONOGAM ! ( offiziell und leider unplugged ) Übrigens könnte diese Sendung von folgenden Sponsoren mit finanziert werden. Wie gesagt, könnte, ich liefere ja hier nur Ideen, umsetzen soll dann mal jemand anders? Alpenstromatized is powered by Elektro Saas, Stromag u Hunziker - alle nun bei Burkhalter Group. Falls jemand einen Elektriker kennt - welcher gerne mal im Walliser Podcast ISCHE HENGERT mitmachen möchte? Säg Marie du müesch dies Gunti unbedingt wieder dä heimuuu ischliessu, das secklut suscht hie där ganz Tag allnäää gwacklundu Puttini u chipolaata wissääää Tschaagääää na. Alpsegen im GROOVE. Im Kontext mit Respekt und Demut zwischen Menschen und den Menschen der Natur steht die Alpenperformance die Idee einen Alpsegen mal etwas anders. Wir erinnern uns an mein Cabaret ? Noch etwas reifer gestalten? Dieser archaische Ruf wird von erhöhten Standorten aus meist mit Hilfe einer FOLLE, einem hölzernen Milchtrichter, der den Alpen gerufen. Als ritueller Abschluss des Arbeitsalltags soll er alle Lebewesen der Alp von drohendem Unheil schützen. Insbesondere vor den Gefahren der Nacht, vor Unwettern, wilden Tieren, Krankheiten und nicht selten auch vor übermenschlichen Wesen. Ja die übermenschliche Schönheit einer weiblichen Brust oder eines knackigen Männerpos. Ja die Gefahren der Nacht und Gott bewahre uns von Sünden und führe uns nicht in Versuchung. Wird der Alpsegen auch noch heute in dieser Form als spirituellen Schutzgesang gepflegt und weiter gegeben ? Alpsegentechno ! Der Alpsegen ist eine klangliche Auseinandersetzung mit dem Spannungsfeld zwischen Tradition und Transformation. Die Alpenperformance greift die Form des Betrufs auf, um Fragen nach Naturverbundenheit, feministischer Selbstermächtigung, kulturellem Erbe und Unsicherheiten hörbar machen. Dies auch im Sinne vom Loisach Marci - mit der musikalischen Traditionen was GEILES machen, sich aber nicht verhunzen. Ein wahres Klangfeuerwerk das sich sprachlich kaum fassen lässt. ( die Presse ). Und so gelangen wir auch schon ans Oktoberfest. Dies ja nun Welt Weit von Eisten bis nach Stalden, der Lederhosenwahninn. Der Marci hat ja auch eine an und die ist über 120 Jahre alt. Made to survive you and yes dazu später gerne mehr. Warum aber eben Oktoberfest weltweit. Die Kostüme von TEMU ? Warum nicht und ja es ist gerade Ernte ZEIT, Trauben und vieles mehr werden geerntet und ja warum nicht ein Ernte-Dank Fest - GROOVE? Wir verstehen uns? Ich will ja hier nicht herum jammern, mich an nichts mehr festklammern. Büroklammer, ja die GUVA, aber eben, jammern kann ja auch los la si? Lass es raus, üsalaaa, Trich Fendant, Treff die Fernanda uf där Feranda, alles ablagen, lass dich stromatisieren, tanzen, tief durchatmen und das Fest einatmen. Alles abladen und sich mal verladen lassen. Lass den Gefühlen freien lauf und was ist da besser als - KREATIV. Schreiben, musizieren, malen, tanzen ? Oder eben kochen mit geilem BEAT im Speaker. FUCK UNPLUGGED. Share the Energy, the BEATS. Zeit für einen STROMSCHLAG. Ein Anschlag. Aufschlag, linke Ecke : ASS. 15 NULL: Energieschub. Kopf hoch - witär tanzu. Rückschlag Akzeptanz aber vorher gang z Tanz ! Rhytmusmagie / Heimat / Einfluss / Entwicklung / Die musikalische Fügung. PLAN A - denn es gibt kein Plan B. Ich werde MUSIKER und ich werde davon leben können. Leidenschaft. In den Adern fliesst MUSIK und die Loisach so sagt es der Loisach Marci im Podcast. / Klangfeuerwerk. Die tiefe Verbundenheit und den Bezug zur Natur. Berge. Wasser. Tränen. Hier in der Natur - im Bach stehend, hier wird man abgeholt. / Heimat / Ideen - Entwicklung / Gedanken / Die Strömung - das Wasser fliesst weiter. Die spirituelle Erfahrung. FLUSS und die Verbindung. Weiter geht es immer irgendwie und der Fluss fliesst weiter. Holz - Sand - Skulpturen - Krokodile - Erinnerung - wenig Plastik. Ja der Fluss - der Gletscherbach fliesst solange das Schmelzwasser des Gletschers in nähren kann? Regen? Trockenzeit. Klimawandel. Solarstrom. Be STOMATIZED by your NATURE. Erinnere dich an deine Kindheit. NO FUCKING MOBILE PHONE? NO APPS aber ein Stück Lärchenrinde, ein Bächlein stauen und ja KIND SEIN. Die Lärchenrinde wird zum Alpensegeler und ja hinter den Bergen ist die Welt rund. Schiffsverkehr by Herbert Grönemeyer aber zur Zeit inspirieren die Texte von Nori Hamilton und Deyrush und die Worte von ST und Loisach Marci. Aber eben - heute staue ich noch gerne den Gletscherbach - es geht immer wieder um die NACKTHEIT und warum sich der Marci auf der Bühne nackt fühlt oder ich eben fittlablutt im Schnee - ufä FEE u z Roswitha hät das gseh - fittlablutt i der Gletscherwasserbadwanna ….. hät da die Fernande kei Walliser Schwarznasuschafwollrollchragu Bikini a…! Kind sein. The Creative Adult is the Child who has survived. Ursula K. Writer. Was hat nun aber König Ludwig und die Farben blau und rot mit eben Performance by Loisach Marci zu tun? Blau / Rot / Rider / denn das was du siehst ist mega wichtig. Bezug zur Landschaft. Die Optik. Haptik. Alles Taktik ? Eher Gefühl ! Das visuelle und dann galoppiert der Marci einfach schon wieder davon. Einfach mal wieder experimentieren, tauchen, ein und mal abtauchen. Die Menschen mit deiner Kunst berühren und was mir so gut gefällt. Der Wille kulturelle Events zu unterstützen und besuchen. Mal auch neue und unbekannt Künstler:innen kennen lernen? Gemäss meinem Lebensmotte : Life is to short to do it twice ? Es geht ja im Handwerk nicht um was in der Werkzeugskiste ist sondern um den Handwerker welcher eben mit dem Werkzeug hantiert. ICH KLINGE und nie das Instrument ! Ich will aber auch EUCH wieder zum KLINGEN bringen. Räume schaffen. Ich habe ja darum extra für uns mit EUCH das Studio Supersaxo in Naters und ja kommt ungeniert vorbei falls Ihr einfach mal so die Lust auf eine kreative Veränderung habtssss. Oder äu nur as Glasjiiii Fendärboerg u as bitzi hengertuuu? Aber ja machtsss was, die Schranken sind im Kopf. Lets stomatize it. Ja liebär mit dier fittlablutt i där Sauna wa vam Schaffuuu äs Trauma. / Zuverisichtig glaube ich an meine Pointen und stelle mich dem Zweifel und ja das ist gut so. Positive VIBES. Talent. Tiefe. Roots. Freies improvisieren. Noten? FUCK UNPLUGGED und ja Merci. Ihr müsst die Kunst spüren. Den Arsch bewegen. Raus gehen. Ausgehen. Ausgang. Ihr müsst kommen. / Wenn ich raus gehe, bin ich danach immer ein Stück weiter. / Kultur konsumieren und es auch mal selber tun. ! Oder gemeinsam im Atelier. / Freiheit. Frei sein wollen. Raus aus dem Alltag Fokus auf die schönen Dinge des Lebens. Stay Stomatized - never by unplugged ! Fuck unplugges. Energize you and all others - who love to be entertained ! Verliert Euer Kinderherz nicht. Wir sind alle viel zu viel ERWACHSEN. Musik by www.marcelengler.com Loisach Marci Alphorntechno Podcast Spotify : Hoagartn - Podcast Garmish www.enricolenzin.ch Enrico Lenzin Alphorn-Disco Podcast Spotify : Fadegrad DEYRUSH _deyrush_ Instagram Novi Mashilton novi_maschilton Instagram ST Steven Schuster Exklusiv auf Radio Supersaxo - nächste Sendung !!! Vinotainment www.decanali.ch www.finbec.ch Food Ideas Horny Chef by Selexion Supersaxo. NEXT EVENTS : Sparkling Festival am 1.10 in Zürich / am 2.10 Gottfried Supersaxo am Open MIC in Luzern im Tramhüsli. ( www.tramhuesli.ch ) 3.10 - Private Event Luzern / 11.10 - ISCHE HENGERT - der Walliser Podcast mit dum DEYRUSH ! danach folgen OLMA, Weinmessen Bern - Basel - Biel und in Zürich die Weinschiffe.
On commence avec la disparition d'une icône du cinéma, Claudia Cardinale à l'âge de 87 ans. Connue pour ses rôles dans " Le Guépard " ou " Il était une fois dans l'Ouest ", elle inspira les grands noms du cinéma italien, Visconti , Fellini, ou encore Sergio Leone
Il miracolo in una foto L'immagine ritrae Claudia Cardinale al cinema, il 15 giugno del 2024, mentre si rivede in “8 1/2” di Fellini (la foto è stata scattata dalla figlia Claudia Squitieri ed è tratta dalla pagina Instagram claudiacardinaleofficiel all rights reserved)
La recientemente estrenada Quemadura china, propone una fábula inquietante: dos siameses se preparan para una separación quirúrgica, mientras su hermano, que oficia de cirujano, confiesa su deseo de “coserse” a ellos. La película combina humor absurdo, delirio y extrañeza para explorar lo que nos une y lo que nos separa: el cuerpo, la identidad y los lazos familiares. El elenco lo conforman César Troncoso, Néstor Guzzini y la propia Perrotta que llevan adelante una puesta cargada de fisicidad, Quemadura china se anima a desafiar al espectador con un lenguaje propio.Recordamos a la actriz italiana Claudia Cardinale, quien falleció a los 87 años en Nemours, cerca de París, rodeada de sus hijos.Se convirtió en una de las grandes figuras del cine europeo desde los años 60: musa de Fellini, Visconti, Sergio Leone, entre otros, y protagonista de películas como 8½, El gatopardo, Érase una vez en el Oeste y La Pantera Rosa. Su presencia en pantalla, su voz ronca, su capacidad para dar vida a personajes femeninos complejos, la hicieron un símbolo de belleza, talento y rebeldía cultural.
On commence avec la disparition d'une icône du cinéma, Claudia Cardinale à l'âge de 87 ans. Connue pour ses rôles dans " Le Guépard " ou " Il était une fois dans l'Ouest ", elle inspira les grands noms du cinéma italien, Visconti , Fellini, ou encore Sergio Leone
El afamado director de cine francés estuvo en el Festival de Biarritz apadrinando una sección de cortometrajes hechos con celulares. Ante los micrófonos de RFI, Claude Lelouch hizo una ardiente defensa del cine como arte popular, y de las nuevas tecnologías como una herramienta de democratización del arte. Su sola presencia es de por sí todo un evento. A sus 87 años el reconocido director de cine francés Claude Lelouch sigue explorando las posibilidades del cine. En su repertorio, más de 60 cintas, muchas de las cuales se han convertido en películas de culto, como su inolvidable Un hombre y una mujer (1966), que le valió la Palma de Oro en Cannes, y los Oscar a la Mejor película de habla no inglesa y el Mejor guion. Pero también es el fundador de “Les Ateliers du cinéma”, una academia de escritura y de concepción cinematográfica en la ciudad de Beaune. Lelouch aceptó ser el padrino de una nueva sección de películas filmadas con celulares, inaugurada este año en el Festival Biarritz América Latina. RFI: ¿Qué siente al estar en un festival de cine latinoamericano? ¿Le interesa el cine de América Latina? Claude Lelouch: Primero que todo, me gustan todos los festivales. Es el lugar donde se aprende a amar el cine, todos los cines, y todos los cines son formidables cuando hablan de temas que conocen. A mí me gustan todas las cinematografías del mundo cuando hablan de su propio país. Me encanta Fellini cuando habla de Italia, me encanta Claude Lelouch cuando habla de Francia… Y me encantan todos los cineastas que hablan de temas que conocen. Si queremos aprender sobre México, si queremos aprender sobre Brasil, si queremos aprender sobre Colombia, hay que ver las películas de estos cineastas, que son los que nos dan ganas de viajar e ir a visitarlos. Tuve la suerte de ir a menudo a América Latina, sobre todo a Brasil, donde con mi amigo Pierre Barouh creamos la Samba Saravah de Un hombre y una mujer (1966), le tengo un cariño loco. Siento un cariño loco por sus maravillosos países. RFI: Usted aceptó patrocinar esta sección de cortometrajes hechos con teléfono móvil. ¿Le gusta esta nueva forma de hacer cine? C.L. He soñado con una cámara así toda mi vida. Yo comencé con una cámara de 8mm. Luego pasamos a 16, a 35, a 70. Las cámaras se volvieron muy pesadas y costaban muchísimo dinero. Hoy en día, hay 8 mil millones de personas filmando en la Tierra. Hay 8 mil millones de personas a las que hay que enseñar a filmar. Las cámaras de celular permitirán descubrir a los apasionados del cine que andan por la calle. Los grandes cineastas del mañana no están necesariamente en las escuelas de cine. El cine es un arte popular, muy sencillo, que llega al mayor número de personas. Los celulares harán que descubramos cineastas que nunca habríamos podido descubrir. Hoy en día, con una pequeña cámara y 3 o 4 amigos, se puede hacer una película que no cuesta nada. RFI: ¿Puede cualquiera convertirse en cineasta solo por tener un teléfono móvil? C.L.: No, todo el mundo escribe y no todo el mundo es Victor Hugo. Siempre habrá gente que filme mejor que los otros. A esa gente hay que encontrarla. ¿Dónde están los cineastas hoy? Pues en las redes sociales. Allí hay películas absolutamente increíbles, hechos por aficionados. Es alucinante. Eso despierta la imaginación. La restricción estimula la imaginación. Nunca, nunca, nunca hay que rechazar la modernidad. Ella siempre tiene razón. Siempre habrá “nouvelles vagues” mientras haya nuevas invenciones. RFI: ¿Ha trabajado alguna vez con la cámara de un teléfono móvil? C.L.: Pero, por supuesto, no solo trabajé, sino que hice un largometraje que se llama La virtud de lo imponderable con mis alumnos de “Les Ateliers”, en Beaune. Quise mostrarles que se podía hacer un largometraje con una cámara de móvil. Así que, si estoy aquí, es para dar ganas a todos los que aman el cine de atreverse. Antes, el cine estaba reservado para los ricos. Pero hoy, el cine es de todos. Es divertido ver las posibilidades del cine, que son cada vez más increíbles. Con las nuevas tecnologías, se pueden hacer películas que antes no se podían hacer. Esta progresión hará que filmemos cada vez mejor la risa, las lágrimas o la piel de gallina, que es la crema y nata del cine. RFI: ¿Hacer cine con celulares es una revolución para usted? C.L.: Es más que una pequeña revolución. Y tampoco hay que olvidar que existe la inteligencia artificial. Eso también es todo un viaje. Es algo absolutamente increíble. Lo que me sorprende es que sea un viejo idiota como yo el que se interese por estas cosas nuevas. Me gustaría mucho que los jóvenes se interesaran por esto. Porque ellos sueñan con cámaras grandes, sillones con su nombre en la espalda y grandes reflectores. No, eso no es el cine hoy en día. Ya no se necesita todo eso. Si quieres hacer reír o llorar a la gente, o ponerles la carne de gallina, es muy fácil.
From a Tunisian beauty contest to starring in Fellini's masterpieces, Claudia Cardinale's dazzling career shaped European cinema's golden age. Join us on arts24 as film critic Emma Jones and Eve Jackson celebrate the legacy of Italy's unforgettable sweetheart, an accidental star who became a legend. Don't miss this tribute to a true cinematic icon.
Nella sua voceL'immagine e la breve clip sono tratte dal film “8 1/2” di Federico Fellini (con Marcello Mastroianni e Claudia Cardinale, produzione Angelo Rizzoli, 1963 all rights reserved)
È morta ieri a Nemours, vicino Parigi, Claudia Cardinale, icona del cinema italiano anni Sessanta. Aveva 87 anni. Nata a Tunisi, figlia di padre siciliano e madre francese, ha lavorato con i più grandi: Visconti, Fellini, Leone, Brooks. Per generazioni è stata la bellezza, come la definivano i suoi contemporanei. Oggi, insieme a Sophia Loren e Gina Lollobrigida, rimane scolpita nella memoria collettiva come simbolo universale del cinema italiano. Un omaggio doveroso, prima di aprire i giornali di oggi.Diventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/levocididentro--1541984/support.Parliamo degli Italiani all'estero.
The Second Anniversary Show w/ Kate Pierson of The B-52sThis week, I am honored to celebrate the second anniversary of Revolutions Per Movie with one of my top musical heroes: the one and only Kate Pierson of The B-52s!!!We discuss the influence of Fellini on Kate & The B-52s (who were originally going to call themselves 'Fellini's Children'), the early sounds and films that made a young Kate Pierson into who she is, film noir, the protest folk music of her first band 'The Sun Donuts', what drew Kate to Athens, GA; Kate finding her unique singing style, French New Wave films, how The B-52s were not allowed to play bars in Athens and instead opted for house parties, the early jobs of the band members, how Club 57 and The Mudd Club in NYC embraced the band, how much a wig cost back in 1978, how the band worked out the vocal phrasing and melody parts of the three vocalists, Jeremy Ayers being a pied piper of the Athens scene, The Plastics, the original house that The B-52s bought and lived in together, why there were no early B-52s music videos until Whammy, Kate's first music equipment and her amazing guitar parts, how different it is making music videos now vs. in the 80s and so much more.So let's dance this mess around on this week's episode of Revolutions Per Movie!KATE PIERSON:https://www.katepierson.com/https://www.theb52s.com/showsREVOLUTIONS PER MOVIE:Host Chris Slusarenko (Eyelids, Guided By Voices, owner of Clinton Street Video rental store) is joined by actors, musicians, comedians, writers & directors who each week pick out their favorite music documentary, musical, music-themed fiction film or music videos to discuss. Fun, weird, and insightful, Revolutions Per Movie is your deep dive into our life-long obsessions where music and film collide.The show is also a completely independent affair, so the best way to support it is through our Patreon at patreon.com/revolutionspermovie. By joining, you can get weekly bonus episodes, physical goods such as Flexidiscs, and other exclusive goods.Revolutions Per Movie releases new episodes every Thursday on any podcast app, and additional, exclusive bonus episodes every Sunday on our Patreon. If you like the show, please consider subscribing, rating, and reviewing it on your favorite podcast app. Thanks!SOCIALS:@revolutionspermovieBlueSky: @revpermovieTHEME by Eyelids 'My Caved In Mind'www.musicofeyelids.bandcamp.com ARTWORK by Jeff T. Owenshttps://linktr.ee/mymetalhand Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
In questo articolo parleremo di una domanda che riceviamo spessissimo: "Come devo cominciare a studiare l'italiano? Ci sono dei passaggi da seguire?" Se state leggendo questo articolo, probabilmente vi trovate proprio in questa situazione. Magari avete sempre sognato di parlare italiano, o forse dovete impararlo per lavoro, per amore (ah, l'amore italiano!), o semplicemente perché vi piace la nostra bellissima lingua. Ebbene, siete nel posto giusto! Come Cominciare a Studiare Italiano Passo 1: Valuta il Tuo Livello di Partenza Anche se siete principianti assoluti, potreste già conoscere più italiano di quanto pensiate! La lingua italiana è presente in molti contesti internazionali, dalla musica al cinema, dalla gastronomia all'arte. Piccolo test veloce: Provate a capire queste frasi: "Ciao, come stai?" (Saluto informale e domanda sullo stato di salute) "Pizza margherita, per favore" (Ordinazione al ristorante) "Grazie mille!" (Ringraziamento enfatico) "Dove è il bagno?" (Domanda pratica essenziale) Se avete capito almeno una di queste frasi, congratulazioni! Non siete completamente a zero. E se non avete capito niente... beh, tra pochi minuti capirete tutto! Consiglio pratico: Se avete già studiato altre lingue romanze (spagnolo, francese, portoghese), avrete un vantaggio enorme. Molte parole condividono radici latine simili! Ad esempio: "importante" è quasi identico in tutte queste lingue, così come "famiglia", "musica", "università". Passo 2: Scegli il Tuo "Perché" Questa è la parte più importante! Dovete avere un motivo forte e personale per imparare l'italiano. La motivazione sarà il carburante che vi sosterrà nei momenti di difficoltà. Esempi di motivazioni forti e specifiche: Relazioni personali: "Voglio comunicare con la famiglia italiana del mio partner" Opportunità professionali: "Voglio lavorare nel settore moda/design in Italia" Passioni culturali: "Voglio godermi i film di Fellini e Rossellini in originale" Obiettivi accademici: "Voglio studiare arte rinascimentale nelle università italiane" Trasferimento: "Voglio trasferirmi in Italia e integrarmi completamente" Suggerimento motivazionale: Scrivete il vostro "perché" su un foglietto e attaccatelo vicino al vostro spazio di studio. Quando la coniugazione del congiuntivo imperfetto vi sembrerà impossibile, rileggetelo! Passo 3: Definisci i Tuoi Obiettivi (Sii Realistico!) Stabilire obiettivi chiari e raggiungibili è fondamentale per mantenere alta la motivazione e misurare i progressi in modo concreto. Obiettivi a Breve Termine (1-3 mesi) Sopravvivenza linguistica: Imparare le espressioni essenziali per situazioni quotidiane Presentazioni personali: Saper dire nome, età, provenienza, lavoro e interessi base Interazioni pratiche: Ordinare al ristorante, chiedere informazioni, fare acquisti semplici Numeri e tempo: Utilizzare correttamente numeri, orari e date Obiettivi a Medio Termine (6-12 mesi) Conversazioni strutturate: Sostenere dialoghi di 10-15 minuti su argomenti familiari Comprensione mediatica: Capire i punti principali di telegiornali e programmi semplici Comunicazione scritta: Scrivere email formali e informali, messaggi di testo Espressione di opinioni: Dire cosa piace e non piace, esprimere preferenze Obiettivi a Lungo Termine (1-2 anni) Livello intermedio superiore: Raggiungere il livello B2 del Quadro Comune Europeo Lettura autonoma: Leggere romanzi, articoli di giornale e testi specialistici Discussioni complesse: Argomentare su temi astratti, esprimere ipotesi e dubbi Fluidità comunicativa: Parlare spontaneamente senza troppe pause per cercare parole Consiglio importante: Non abbiate fretta! L'italiano ha delle complessità grammaticali (come i 21 tempi verbali e i vari usi del congiuntivo) che richiedono tempo per essere assimilate. È meglio costruire basi solide piuttosto che correre e confondersi. ...
Este é o primeiro Filosófe com Isso, um podcast extra no qual trazemos indicações do que ler, ouvir e assistir. Muitas destas indicações foram referências para conversas de outros episódios do Imposturas Filosóficas. Nesta semana, comentamos a famosa série de livros conhecida por tetralogia napolitana, da escritora italiana Elena Ferrante; falamos também de um clássico do cinema, o 8½, do diretor também italiano Federico Fellinni; ao final, lemos algumas poesias sobre aniversários.ParticipantesRafael LauroLinksPoesia 1Poesia 2Outros linksFicha TécnicaCapa: Felipe FrancoEdição: Pedro JanczurAss. Produção: Bru AlmeidaGosta do nosso programa?Contribua para que ele continue existindo, seja um assinante!Support the show
Writer/director James DeMonaco discusses his top ten films that evoke the surreal, hallucinatory feel of dreams/nightmares, while not actually depicting dream/or nightmares with Josh Olson and Joe Dante. Show Notes: Movies Referenced In This Episode A History Of Violence (2005) The Home (2025) 52 Pick-Up (1986) The Purge (2013) The Purge: Anarchy (2014) The Purge: Election Year (2016) Staten Island (2009) This Is The Night (2021) Glengarry Glen Ross (1992) 3 Women (1977) Apocalypse Now (1979) Apocalypse Now Redux (2001) Jack (1996) The Godfather (1972) The Godfather Part II (1974) The Godfather Part III (1990) Dementia 13 (1963) Star Wars (1977) THX 1138 (1972) Blood Simple (1984) Megalopolis (2024) Mandy (2018) Beyond The Black Rainbow (2010) Nightmare Alley (2021) Blue Velvet (1986) Mulholland Drive (2001) The Accused (1988) The Swimmer (1968) Dune (1984) Dune (2021) Jodorowsky's Dune (2014) Crash (2005) *Ghost Dog: Way of the Samurai (2000) Paterson (2016) Fellini's Roma (1972) Amarcord (1973) La Strada (1954) Nights of Cabiria (1957) 8 ½ (1963) Dirty Harry (1971) Gremlins (1984) Irreversible (2002) Antichrist (2009) Play It As It Lays (1972) Nashville (1975) Boom! (1968) Mr. Blandings Builds His Dream House (1948) Punch Drunk Love (2002) The Long Goodbye (1973) Phantom Thread (2017) One Battle After Another (2025) Happy Gilmore (1995) Happy Gilmore 2 (2025) March of the Wooden Soldiers a.k.a. Babes in Toyland (1934) Beetlejuice (1988) Monkey Trouble (1994) Prizzi's Honor (1985) Vertigo (1958) Invaders From Mars (1953) The Woman in the Window (1944) Inception (2010) Eternal Sunshine of the Spotless Mind (2004) Dreamscape (1984) What Dreams May Come (1998) The Truman Show (1998) Minority Report (2002) Other Notable Items Our Patreon! Our pals at Movies Unlimited The Hollywood Food Coalition Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
In this conversation, filmmaker James DeMonaco discusses his journey from writing the comedy “Jack” and working with Francis Ford Coppola and Luc Besson, to creating the successful “Purge” franchise. Up next is his latest, a psychological horror film, “The Home” starring Pete Davidson, which is releasing theatrically July 25th via Roadside Attractions. DeMonaco shares insights on genre forms in screenwriting - and a 30 year career as a Hollywood screenwriter, the challenges of production, and the importance of audience engagement. He reflects on his experiences with notable actors and directors, and the creative process behind his films, emphasizing the need for authenticity and emotional connection in storytelling. Many past inspirations are discussed including the 1977 supernatural horror “The Sentinel” directed by Michael Winner, as well as James' ongoing passion for Fellini films. What Movies Are You Watching?Listen to all episodes on Spotify, Apple Podcasts, and more, as well as at www.pastpresentfeature.com. Like, subscribe, and follow us on our socials @pastpresentfeature
EVSSP går in i varför män är olyckliga och framförallt hur de är det med stöd av Fellini, en sociologisk studie och Bruce Springsteens egen parterapeut.För att höra fler avsnitt, bli prenumerant för 39 kr i månaden på: https://underproduktion.se/envargsokersinpod
We have really enjoyed what we have seen from Zach Creggers. Barbarian was fantastic and Weapons looks like it is going to be great. But what could he do with a video game movie? Especially one with as passionate of a fan base as Resident Evil. Well, as long as he sticks the lore he should be alright.Another long running horror property is the Amityville series. It lost the plot a long time ago - there have been comedies, stories about government conspiracies, and even a dildo movie. But it is still chugging along. The news that Johnathan and Vanessa Winters are taking a stab at an original Amityville is the most exciting thing to happen to the franchise in decades. But is it more exciting than the announcement surrounding the next Robert Eggers movie?Film fests give up a chance to cover short films. On this show, we talk about Shrimp Fried Rice, the story of a renowned chef who is about to face his biggest nemesis. It is an outrageous tale that is a reminder of everything we love about genre movies. It is laugh out loud funny and a nice change of pace.Baba Yaga from 1973 is much more serious. Arguably, it is too serious. But, it is also self-aware which makes it much more palatable. The film is unabashedly arthouse, name dropping Fellini while mixing animation and psychedelia. There also seems to be a message about consumerism and why supposed intellectuals are not as smart as they think they are. It is also a straight up horror movie with a witch, creepy S&M doll, and a whole lot of nudity. It is an intriguing, if not always entertaining, watch. It is a strange mix that is confusing, but also hard to turn away from. As if it is casting a spell on you…A surprisingly short lived trend was social media horror. Even to this day, there are plenty of movies made about it, but nothing has seemed to catch fire in a big way. So while Friend Request is not covering new ground, it also does not feel derivative. It is also really good; so why isn't it more popular?For everything it does right, the writing constantly does things to hold it back. It is inconsistent and overly complicated. It feels like they kept every idea they had. The end result is scary and surprisingly effective, but there are also many moments that just feel off. It also has one of the worst types of endings. Adventures in Movies! is a part of the Morbidly Beautiful Podcast Network. Morbidly Beautiful is your one stop shop for all your horror needs. From the latest news and reviews to interviews and old favorites, it can be found at Morbidly Beautiful.Adventures in Movies! is hosted by Nathaniel and Blake. You can find Nathaniel on Instagram at nathaninpoortaste. Blake can be found on Twitter @foureyedhorror and on Instagram at foureyedhorror. You can reach us personally or on Twitter @AdventuresinMo1.Music in the background from https://www.FesliyanStudios.com
EVSSP går in i varför män är olyckliga och framförallt hur de är det med stöd av Fellini, en sociologisk studie och Bruce Springsteens egen parterapeut.
Where else but the city of merchants, one whose fortune was founded on global trade to host the celebrity wedding of the digital age's king of commerce?Dateline, Venice. Jeff Bezos, the billionaire owner of online trading platform Amazon, tying the knot with journalist-cum-TV personality Lauren Sanchez in a spectacle that's drawn both paparazzi and protesters. What does this spectacle out of a Fellini movie say about the age we live in? Organizers tempering the extravagance with pledges of giving to good causes. For the world's third richest man, who now owns the Washington Post newspaper, what does money buy? We'll ask about the pushback, and the look for a city that hardly needs more publicity, what with its 150-thousand visitors per day. Is the issue Jeff Bezos' obscene wealth or the advertisement it brings to a bucket list destination that's already heaving under the weight of record amounts of tourism? Produced by Rebecca Gnignati, Elisa Amiri, Ilayda Habip.
durée : 00:18:43 - Les Nuits de France Culture - par : Albane Penaranda - Magali Noël, actrice pour Fellini et voix inoubliable de "Fais-moi mal Johnny", évoque au micro de France Culture son parcours entre cinéma, théâtre et chanson. Elle revient sur ses souvenirs et son amitié avec Boris Vian. - réalisation : Emily Vallat - invités : Magali Noël Comédienne et chanteuse française (1931-2015)
QFF: Quick Fire Friday – Your 20-Minute Growth Powerhouse! Welcome to Quick Fire Friday, the Grow A Small Business podcast series that is designed to deliver simple, focused and actionable insights and key takeaways in less than 20 minutes a week. Every Friday, we bring you business owners and experts who share their top strategies for growing yourself, your team and your small business. Get ready for a dose of inspiration, one action you can implement and quotable quotes that will stick with you long after the episode ends! In this episode of Quick Fire Friday, host Amanda Jones interviews Shane Fell shares his incredible journey from the corporate world of luxury cars to becoming the driving force behind Fellini, Hobart's renowned Italian restaurant. With a passion for hospitality, Shane emphasizes the importance of trust, teamwork, and creating WOW experiences that leave lasting impressions. He discusses his leadership approach, focusing on empowering staff, fostering innovation, and building a people-first culture. Shane's insights into crafting unforgettable dining experiences showcase his commitment to excellence and adaptability. From customer connections to operational precision, Shane's story inspires business owners to pursue growth through passion and resilience. Other Resources: “Unreasonable Hospitality: The Remarkable Power of Giving People More Than They Expect”, by Will Guidara The 10X Rule: The Only Difference Between Success and Failure by Grant Cardone 7 Tenets of Taxi Terry: How Every Employee Can Create and Deliver the Ultimate Customer Experience by Scott McKain Would You Do That to Your Mother?: The "Make Mom Proud" Standard for How to Treat Your Customers by Jeanne Bliss Atomic Habits: An Easy & Proven Way to Build Good Habits & Break Bad Ones by James Clear Key Takeaways for Small Business Owners: Passion Drives Success: Pursue what you love, as passion fuels energy and commitment in both business and personal life. Trust Builds Culture: Trust is the foundation of a strong team and an exceptional customer experience. Without trust, culture deteriorates. Empower Your Team: Value your staff by giving them a voice, encouraging innovation, and fostering an environment where they feel appreciated. Our hero crafts outstanding reviews following the experience of listening to our special guests. Are you the one we've been waiting for? Customer Experience Matters: Success lies in crafting memorable experiences by focusing on relationships, first impressions, and understanding customer needs. Adaptability is Key: Stay open to change and embrace new technologies or ideas to remain relevant and competitive in your industry. Invest in Self-Growth: Continuously learn and grow through books, audio, and personal discipline to achieve goals and inspire others. One action small business owners can take: According to Shane Fell, one action a small business owner should take is to set clear non-negotiables for their operations, such as service quality and team behavior. Regularly reviewing these standards with the team ensures consistency and drives growth. Do you have 2 minutes every Friday? Sign up to the Weekly Leadership Email. It's free and we can help you to maximize your time. Enjoyed the podcast? Please leave a review on iTunes or your preferred platform. Your feedback helps more small business owners discover our podcast and embark on their business growth journey.
In this engaging conversation, Chris Finn interviews Joe Fellini, also known as Joe Golf Traveler, about his extensive golf journey, including his experiences playing over 460 golf courses and his role as a tournament director for the NCAA. Joe shares insights into the differences between NCAA tournaments and member-guest events, as well as his recommendations for golfing in Ireland, highlighting the best courses and travel tips. The discussion also covers the unique experiences of traveling with friends and the camaraderie found in the golfing community. In this conversation, Joe Fellini shares his insights on the best golf courses in Ireland and the U.S., discusses the importance of maintaining fitness while traveling for golf, and offers tips for planning memorable golf trips. He highlights his favorite courses, including Ballybunion and Pinehurst No. 2, and emphasizes the value of community within the golf world.
If you're a fashionista when you travel, there's a certain magic and charm that comes with dressing for the city you're exploring—not to try to fully blend in, but to become part of the story told by each destination. How to dress for a trip to New York, LA, Paris, London and Rome. If You Like to Bring Outfits on Vacation, Here's How to Do ItAt 1923 Main Street®, we believe your clothes should say as much about your journey as your photos do. Whether you're wandering through the lively streets of New York City, café-hopping in Paris, or soaking up the west coast vibes of LA, we've got you covered—literally.Let's talk travel style: unscripted, effortless and rooted in curiosity. Here's how to pack with purpose and style, wherever your itinerary takes you.Fashion-Forward Travel Outfits for Five Popular City DestinationsNew York City: Urban Pulse Meets Creative EdgeIn the city that never sleeps, your style needs to move with you—fast, fresh, and bold. For summer in NYC, keep it street-smart and breathable. Rock our Unscripted Statement graphic tee with relaxed cargo shorts or distressed denim. Swap the leather jacket for a lightweight button-down or leave it out altogether. High-top sneakers still rule, and bold sunglasses or a bucket hat add just enough edge without trying too hard. NYC style is about individuality—make a statement without shouting.For men, pair the same tee with slim, cuffed chinos or athletic shorts and standout sneakers. Leave the jacket at home, but keep the energy strong with layered chains or a structured cap. Whether you're downtown or crossing bridges, your look should feel effortless but always on.Paris: Effortless Chic on Cobblestone StreetsParisian style thrives on thoughtful simplicity, even in the summer. Trade heavy layers for a lightweight tee or tank (our Unscripted Dare to Roam design works perfectly) paired with high-waisted shorts or a breezy midi skirt. Add minimalist sneakers and a woven bag—or yes, a beret if you're feeling bold. The key: looking effortless while still turning heads. It's style without the show.For men, lean into quiet sophistication with a crisp tee, tapered chinos or linen pants, and clean leather sneakers. Swap the trench for a linen overshirt if there's a breeze. A slim watch and classic sunglasses seal the look. Parisian summer style whispers confidence—cool, collected, and always chic.Los Angeles: Laid-Back LuxeLA is home to many different categories of style, so your outfit here calls for comfort with a definite style edge. Our vintage-wash Roam Freely Wear Boldly tee is the perfect base for denim shorts, a flannel tied around the waist, and oversized sunglasses. This is a city where your look should feel as relaxed as your agenda—unplanned, free, and sun-kissed.For men, try our Unscripted Adventure Arch tee with joggers or shorts and comfy clean sneakers. Add a lightweight overshirt or open button-down for layering and finish with retro shades. London: Timeless Cool with a Rainy-Day TwistLondon style in summer is all about effortless cool and being ready for anything. Start with a breathable short-sleeve tee or linen shirt, then add tailored shorts or relaxed trousers. Swap boots for crisp white sneakers or sleek loafers, and don't forget a lightweight tote or statement sunglasses to elevate the look. Londoners master the mix of classic and unexpected—think a retro cap or a bold crossbody to finish it off. Sun or shade, the style always shines.For men, aim for laid-back polish with clean lines—our Unscripted Statement tee is a go-to. Wear it solo or toss on a light overshirt for breezy evenings. Pair with drawstring chinos or rolled denim, and complete the outfit with low-top trainers. A minimalist watch adds that refined summer touch. Londoners know how to make sunshine look effortless.Rome: Sun-Drenched Elegance with a Hint of DramaSummer in Rome is all about effortless elegance that sizzles with style. A linen-blend tee tucked into high-waisted trousers or a flowy midi skirt is perfect for wandering cobblestone streets or sipping espresso at a café. Add strappy leather sandals and oversized sunglasses for that classic Roman holiday feel. Gold accents—think hoop earrings, a sculptural cuff, or sleek cat-eye shades—bring just the right amount of drama. In Rome, style is art. Dress like you belong in a Fellini film.For men, keep it cool and polished with the same breathable tee, tailored linen pants or dressy shorts, and a slim leather belt. Loafers or crisp white sneakers are ideal for strolling through piazzas, and vintage-inspired sunglasses add a refined finish. In Rome, confidence is quiet and style is second nature—keep it sharp, simple, and sun-ready.The Key to it All: Blending in Without Losing YourselfThere's an art to the balance between respecting local culture and holding on to your personal style. That's where 1923 Main Street graphic designs really shine. Our designs are rooted in the soul of travel—each piece designed to evoke curiosity and wonder without shouting "tourist." It's about wearing your journey, not just walking through it. We know because we've lived it and each design has been thoughtfully created based on a very specific experience or destination.Packing Staples with Local Flair1923 Main Street t-shirt, sweatshirts and hoodies are designed to be versatile enough to wear in every corner of the world, yet each one has a story to tell. When packing, think layers: a tee for daytime exploring, a cozy hoodie for chilly nights, and a statement sweatshirt for those unexpected photo ops. Style them with city-specific accessories—scarves in Paris, a Yankees cap in NYC, or classic Ray-Bans in LA—and you've got a travel wardrobe that adapts, but never disappears.Travel-Inspired Designs for the Free-Spirited WandererAt 1923 Main Street, we design with the traveler in mind—those who believe the best moments are the unscripted ones. All of our designs are inspired by real places and the real people who wander them. These aren't just shirts—they're souvenirs in motion, crafted for the journey and the stories you'll tell after.Vibe with Your ItineraryYour clothes should move with your trip—not weigh it down. Whether you're brunching in a hidden Parisian café, wandering an arts district in LA, navigating subway stairs in NYC, or heading to a local pub in London, choose pieces that fit your mood, your moves and your moment. Comfort, confidence and curiosity all stitched together.Wherever your next adventure takes you, pack pieces that spark conversations and memories. Because at 1923 Main Street, we don't just make clothing—we dress the curious, the bold and the endlessly inspired.Unscripted journeys start with what you wear. So go ahead and Wear the Adventure. Roam Freely. Wear Boldly.Shop at 1923 Main StreetThank you for listening to the Travel Style Podcast at 1923MainStreet.com.Shop unique and original travel inspired and subtle Disney travel clothing, including t-shirts, sweatshirt, ho...
Send us a textEpisode Summary: In this inspiring episode, Beth and Lisa welcome bestselling author and illustrator Brian Selznick to discuss his latest YA novel Run Away With Me. Brian shares how personal history, queer identity, and the haunting beauty of an empty Rome during the pandemic shaped this deeply moving love story.Guest Bio: Brian Selznick is the Caldecott Medal-winning author of The Invention of Hugo Cabret, which became Martin Scorsese's Oscar-winning film Hugo. His innovative storytelling style blends narrative and illustration, captivating readers of all ages. Selznick's books have sold millions of copies, been translated into over 35 languages, and include the bestsellers Wonderstruck and The Marvels. He lives in Brooklyn and La Jolla with his husband, Dr. David Serlin.Key Discussion Points:Origins of Run Away With Me: Inspired by time spent in a deserted Rome during the pandemic and Brian's husband's Rome Prize fellowship.Setting the Story in 1986: Chosen for its pre-digital intimacy, connection to Fellini's Intervista, and poignant resonance with the emerging AIDS crisis.YA Shift: This novel marks a shift to older characters and more intimate, emotional themes, including first love and sexual awakening.Illustration vs. Text: Originally intended as a text-only novel, illustrations were later added to immerse readers in Rome and enhance storytelling rhythmically.Building Empathy: Through vulnerability and layered character flaws, Brian explores how readers connect with characters even through their mistakes.Worldbuilding & Pacing: Brian discusses how his illustrations function as visual memory aids, reducing exposition and preserving narrative flow.Film Adaptation Insight: Brian details how Hugo was faithfully adapted by Martin Scorsese, who honored the visual storytelling of the book.Conclusion: Brian Selznick offers a masterclass in layered storytelling, blending history, personal experience, and imaginative worldbuilding. Run Away With Me is a love letter to young queer love, art, and the haunting beauty of solitude and discovery. This episode is a must-listen for aspiring authors and fans of emotionally resonant fiction.Mentioned Links:Run Away With Me by Brian Selznick: Publisher's PageBrian Selznick's website Support the show Visit the WebsiteWriters with Wrinkles Link Tree for socials and more!
Listen on:Apple Podcasts:https://podcasts.apple.com/us/podcast/watchdog-on-wall-street-with-chris-markowski/id570687608 Spotify: https://open.spotify.com/show/2PtgPvJvqc2gkpGIkNMR5i Watch on: https://www.youtube.com/@WatchdogOnWallstreet/featuredChris compares the chaotic state of U.S. trade policy to a disjointed Federico Fellini film, highlighting the confusion and improvisation he sees coming from the Trump administration's handling of tariffs and trade wars. Markowski critiques Trump's inaccurate historical claims about tariffs and the Great Depression, explains how China's economy is straining under the pressure, and gives a historical overview of how trade wars contributed to World War II. He warns that abrupt tariffs destabilize businesses, spook consumers, and fail to solve long-standing problems. Amidst the uncertainty, Markowski calls for a smarter, more strategic approach to trade, rather than reactive chaos. www.watchdogonwallstreet.com
It's number 4. It's Fellini. It's a beloved and highly influential 1970s nostalgia-infused takedown of everyday people living in and under fascist Italy. And yet for all of these things, it's truly one of a kind. Join the Random Acts of Cinema Discord server here! *Come support the podcast and get yourself or someone you love a random gift at our merch store. T-shirts, hoodies, mugs, stickers, and more! If you'd like to watch ahead for next week's film, we will be discussing and reviewing Greg Mottola's The Daytrippers (1996).
JULIE ANDREWS (Oscar, Tony & Pulitzer Prize-winning Actress & Singer · The Sound of Music, Mary Poppins) Andrews shares her experience working on Mary Poppins, revealing behind-the-scenes secrets about the character. She reminisces about her collaboration with Walt Disney and Tony Walton.ETGAR KERET (Cannes Film Festival Award-winning Director & Author) Keret discusses the profound impact of his parents' survival stories from the Holocaust on his work. He explores how extreme human experiences can lead to extraordinary resilience and creativity,JOHN PATRICK SHANLEY (Oscar, Tony & Pulitzer Prize-winning Writer/Director · Doubt, Moonstruck, Joe Versus the Volcano) Shanley highlights the invaluable lessons and life experiences gained from his time in the Marine Corps. He emphasizes the significance of diverse interactions and communal living, underscoring how these experiences shape both his artistic vision and societal views.JOY GORMAN WETTELS (Exec. Producer of 13 Reasons Why, UnPrisoned · Founder of Joy Coalition) Joy Gorman Wettels reflects on her theatrical upbringing and the influence of her mother's passion for Sondheim and Neil Simon. She shares touching memories of the LGBTQ+ community in her life and how these early experiences cultivated her love for storytelling and community theater.PAUL SCHRADER (Screenwriter/Director · Taxi Driver, Raging Bull, First Reformed) Schrader analyzes the lasting impact of Taxi Driver on his work. He details his technique of immersing the audience into the protagonist's perspective and psychology.CHAYSE IRVIN (Award-winning Cinematographer · Blonde starring Ana de Armas · Beyonce: Lemonade · Spike Lee's BlacKkKlansman) Irvin discusses using mise-en-scène to represent characters' psychological states.MANUEL BILLETER (Cinematographer · The Gilded Age · Inventing Anna · Jessica Jones · Luke Cage) Billeter recounts his early inspirations from masters like Fellini and Antonioni and his invaluable learning experiences while working alongside Alfonso Cuarón.To hear more from each guest, listen to their full interviews.Episode Websitewww.creativeprocess.info/podInsta:@creativeprocesspodcast
JULIE ANDREWS (Oscar, Tony & Pulitzer Prize-winning Actress & Singer · The Sound of Music, Mary Poppins) Andrews shares her experience working on Mary Poppins, revealing behind-the-scenes secrets about the character. She reminisces about her collaboration with Walt Disney and Tony Walton.ETGAR KERET (Cannes Film Festival Award-winning Director & Author) Keret discusses the profound impact of his parents' survival stories from the Holocaust on his work. He explores how extreme human experiences can lead to extraordinary resilience and creativity,JOHN PATRICK SHANLEY (Oscar, Tony & Pulitzer Prize-winning Writer/Director · Doubt, Moonstruck, Joe Versus the Volcano) Shanley highlights the invaluable lessons and life experiences gained from his time in the Marine Corps. He emphasizes the significance of diverse interactions and communal living, underscoring how these experiences shape both his artistic vision and societal views.JOY GORMAN WETTELS (Exec. Producer of 13 Reasons Why, UnPrisoned · Founder of Joy Coalition) Joy Gorman Wettels reflects on her theatrical upbringing and the influence of her mother's passion for Sondheim and Neil Simon. She shares touching memories of the LGBTQ+ community in her life and how these early experiences cultivated her love for storytelling and community theater.PAUL SCHRADER (Screenwriter/Director · Taxi Driver, Raging Bull, First Reformed) Schrader analyzes the lasting impact of Taxi Driver on his work. He details his technique of immersing the audience into the protagonist's perspective and psychology.CHAYSE IRVIN (Award-winning Cinematographer · Blonde starring Ana de Armas · Beyonce: Lemonade · Spike Lee's BlacKkKlansman) Irvin discusses using mise-en-scène to represent characters' psychological states.MANUEL BILLETER (Cinematographer · The Gilded Age · Inventing Anna · Jessica Jones · Luke Cage) Billeter recounts his early inspirations from masters like Fellini and Antonioni and his invaluable learning experiences while working alongside Alfonso Cuarón.To hear more from each guest, listen to their full interviews.Episode Websitewww.creativeprocess.info/podInsta:@creativeprocesspodcast
JULIE ANDREWS (Oscar, Tony & Pulitzer Prize-winning Actress & Singer · The Sound of Music, Mary Poppins) Andrews shares her experience working on Mary Poppins, revealing behind-the-scenes secrets about the character. She reminisces about her collaboration with Walt Disney and Tony Walton.ETGAR KERET (Cannes Film Festival Award-winning Director & Author) Keret discusses the profound impact of his parents' survival stories from the Holocaust on his work. He explores how extreme human experiences can lead to extraordinary resilience and creativity,JOHN PATRICK SHANLEY (Oscar, Tony & Pulitzer Prize-winning Writer/Director · Doubt, Moonstruck, Joe Versus the Volcano) Shanley highlights the invaluable lessons and life experiences gained from his time in the Marine Corps. He emphasizes the significance of diverse interactions and communal living, underscoring how these experiences shape both his artistic vision and societal views.JOY GORMAN WETTELS (Exec. Producer of 13 Reasons Why, UnPrisoned · Founder of Joy Coalition) Joy Gorman Wettels reflects on her theatrical upbringing and the influence of her mother's passion for Sondheim and Neil Simon. She shares touching memories of the LGBTQ+ community in her life and how these early experiences cultivated her love for storytelling and community theater.PAUL SCHRADER (Screenwriter/Director · Taxi Driver, Raging Bull, First Reformed) Schrader analyzes the lasting impact of Taxi Driver on his work. He details his technique of immersing the audience into the protagonist's perspective and psychology.CHAYSE IRVIN (Award-winning Cinematographer · Blonde starring Ana de Armas · Beyonce: Lemonade · Spike Lee's BlacKkKlansman) Irvin discusses using mise-en-scène to represent characters' psychological states.MANUEL BILLETER (Cinematographer · The Gilded Age · Inventing Anna · Jessica Jones · Luke Cage) Billeter recounts his early inspirations from masters like Fellini and Antonioni and his invaluable learning experiences while working alongside Alfonso Cuarón.To hear more from each guest, listen to their full interviews.Episode Websitewww.creativeprocess.info/podInsta:@creativeprocesspodcast
JULIE ANDREWS (Oscar, Tony & Pulitzer Prize-winning Actress & Singer · The Sound of Music, Mary Poppins) Andrews shares her experience working on Mary Poppins, revealing behind-the-scenes secrets about the character. She reminisces about her collaboration with Walt Disney and Tony Walton.ETGAR KERET (Cannes Film Festival Award-winning Director & Author) Keret discusses the profound impact of his parents' survival stories from the Holocaust on his work. He explores how extreme human experiences can lead to extraordinary resilience and creativity,JOHN PATRICK SHANLEY (Oscar, Tony & Pulitzer Prize-winning Writer/Director · Doubt, Moonstruck, Joe Versus the Volcano) Shanley highlights the invaluable lessons and life experiences gained from his time in the Marine Corps. He emphasizes the significance of diverse interactions and communal living, underscoring how these experiences shape both his artistic vision and societal views.JOY GORMAN WETTELS (Exec. Producer of 13 Reasons Why, UnPrisoned · Founder of Joy Coalition) Joy Gorman Wettels reflects on her theatrical upbringing and the influence of her mother's passion for Sondheim and Neil Simon. She shares touching memories of the LGBTQ+ community in her life and how these early experiences cultivated her love for storytelling and community theater.PAUL SCHRADER (Screenwriter/Director · Taxi Driver, Raging Bull, First Reformed) Schrader analyzes the lasting impact of Taxi Driver on his work. He details his technique of immersing the audience into the protagonist's perspective and psychology.CHAYSE IRVIN (Award-winning Cinematographer · Blonde starring Ana de Armas · Beyonce: Lemonade · Spike Lee's BlacKkKlansman) Irvin discusses using mise-en-scène to represent characters' psychological states.MANUEL BILLETER (Cinematographer · The Gilded Age · Inventing Anna · Jessica Jones · Luke Cage) Billeter recounts his early inspirations from masters like Fellini and Antonioni and his invaluable learning experiences while working alongside Alfonso Cuarón.To hear more from each guest, listen to their full interviews.Episode Websitewww.creativeprocess.info/podInsta:@creativeprocesspodcast
JULIE ANDREWS (Oscar, Tony & Pulitzer Prize-winning Actress & Singer · The Sound of Music, Mary Poppins) Andrews shares her experience working on Mary Poppins, revealing behind-the-scenes secrets about the character. She reminisces about her collaboration with Walt Disney and Tony Walton.ETGAR KERET (Cannes Film Festival Award-winning Director & Author) Keret discusses the profound impact of his parents' survival stories from the Holocaust on his work. He explores how extreme human experiences can lead to extraordinary resilience and creativity,JOHN PATRICK SHANLEY (Oscar, Tony & Pulitzer Prize-winning Writer/Director · Doubt, Moonstruck, Joe Versus the Volcano) Shanley highlights the invaluable lessons and life experiences gained from his time in the Marine Corps. He emphasizes the significance of diverse interactions and communal living, underscoring how these experiences shape both his artistic vision and societal views.JOY GORMAN WETTELS (Exec. Producer of 13 Reasons Why, UnPrisoned · Founder of Joy Coalition) Joy Gorman Wettels reflects on her theatrical upbringing and the influence of her mother's passion for Sondheim and Neil Simon. She shares touching memories of the LGBTQ+ community in her life and how these early experiences cultivated her love for storytelling and community theater.PAUL SCHRADER (Screenwriter/Director · Taxi Driver, Raging Bull, First Reformed) Schrader analyzes the lasting impact of Taxi Driver on his work. He details his technique of immersing the audience into the protagonist's perspective and psychology.CHAYSE IRVIN (Award-winning Cinematographer · Blonde starring Ana de Armas · Beyonce: Lemonade · Spike Lee's BlacKkKlansman) Irvin discusses using mise-en-scène to represent characters' psychological states.MANUEL BILLETER (Cinematographer · The Gilded Age · Inventing Anna · Jessica Jones · Luke Cage) Billeter recounts his early inspirations from masters like Fellini and Antonioni and his invaluable learning experiences while working alongside Alfonso Cuarón.To hear more from each guest, listen to their full interviews.Episode Websitewww.creativeprocess.info/podInsta:@creativeprocesspodcast