Podcasts about gda

  • 598PODCASTS
  • 1,765EPISODES
  • 39mAVG DURATION
  • 5WEEKLY NEW EPISODES
  • Dec 2, 2025LATEST

POPULARITY

20172018201920202021202220232024

Categories



Best podcasts about gda

Show all podcasts related to gda

Latest podcast episodes about gda

Monocle 24: The Globalist
Pope Leo's last day in Lebanon and the Monocle book on Switzerland

Monocle 24: The Globalist

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 58:39


We assess the impact of Pope Leo’s first foreign trip to Turkey and Lebanon. Then: the history of democracy in Gdańsk as Polish prime minister Donald Tusk and German chancellor Friedrich Merz meet in Berlin. Plus: we dive into Monocle’s new Switzerland handbook.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Goście Dwójki
Cztery spojrzenia na współczesność. Nowe wystawy w CSW Łaźnia

Goście Dwójki

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 13:22


Od sensualnych instalacji Bogny Burskiej, przez feministyczno-technologiczną krytykę Doroty Walentynowicz i Patricii J. Reis, po poruszające narracje wojenne Hanny Shumskiej i międzynarodowy projekt "Przez dziurkę od klucza" w Holandii – CSW Łaźnia w Gdańsku proponuje cztery wystawy, z których każda mierzy się z innym współczesnym tematem: relacjami, technologią, prywatnością i doświadczeniem wojny.

Pergunta Simples
Como se filma uma boa história? Manuel Pureza

Pergunta Simples

Play Episode Listen Later Nov 26, 2025 56:11


Há criadores que operam dentro das fronteiras técnicas do seu ofício. E há outros que as redesenham. Manuel Pureza pertence à segunda categoria — a dos artistas que não apenas produzem obras, mas insinuam uma forma diferente de olhar para o mundo. Ao longo da última década, Pureza foi aperfeiçoando um dialeto visual singular: um equilíbrio improvável entre humor e melancolia, entre disciplina e improviso, entre ironia e empatia. Cresceu no ritmo acelerado das novelas, onde se aprende a filmar com pressão, velocidade e um olho permanentemente aberto para a fragilidade humana. Dali trouxe algo raro: um olhar que recusa o cinismo fácil e que insiste que até o ridículo tem dignidade. Na televisão e no cinema, a sua assinatura tornou-se evidente. Ele filma personagens como quem observa amigos de infância. Filma o quotidiano com a delicadeza de quem sabe que ali mora metade das grandes histórias. Filma o absurdo com a ternura de quem reconhece, nesse absurdo, o lado mais honesto do país que habita. Um humor que pensa Pureza não usa humor para fugir — usa humor para iluminar. Em “Pôr do Sol”, o fenómeno que se transformou num caso sério de análise cultural, a comédia deixou de ser apenas entretenimento. Tornou-se catarse colectiva. Portugal riu-se de si próprio com uma frontalidade rara, quase terapêutica. Não era paródia para diminuir; era paródia para pertencer. “O ridículo não é destrutivo”, explica Pureza. “É libertador.” Essa frase, que poderia ser um manifesto, resume bem o seu trabalho: ele leva o humor a sério. Independentemente do género — seja melodrama acelerado ou ficção introspectiva — há sempre, no seu olhar, a ideia de que rir pode ser um acto de lucidez. Num país onde o comentário público tantas vezes se esconde atrás da ironia amarga, Pureza faz o contrário: usa a ironia para abrir espaço, não para o fechar. A ética do olhar Filmar alguém é um exercício de confiança. Pureza opera com essa consciência. Não acredita em neutralidade — acredita em honestidade. Assume que cada plano é uma escolha e que cada escolha implica responsabilidade. Entre atores, essa postura cria um ambiente invulgar: segurança suficiente para arriscar, liberdade suficiente para falhar, humanidade suficiente para recomeçar. Num set regido pelo seu método, a escuta é tão importante quanto a técnica. E talvez por isso os seus actores falem de “estar em casa”, mesmo quando as cenas são emocionalmente densas. A câmara de Pureza não vigia: acompanha. É aqui que a sua realização se distingue — não por uma estética rigorosa, mas por uma ética clara. Filmar é expor vulnerabilidades. E expor vulnerabilidades exige cuidado. Portugal, esse laboratório emocional O país que surge nas obras de Pureza não é apenas cenário: é personagem. É o Portugal das contradições — pequeno mas exuberante, desconfiado mas carente de pertença, irónico mas sentimental, apaixonado mas contido. É um país onde a criatividade nasce da falta e onde o improviso se confunde com identidade. Pureza conhece esse país por dentro. Viu-o nos sets frenéticos das novelas, nos estúdios apressados da televisão generalista, nas equipas improváveis de produções independentes. E filma-o com um olhar feito de amor e lucidez: nunca subserviente, nunca destructivo, sempre profundamente humano. Há nele uma capacidade rara de observar sem desistir, de criticar sem amargar, de rir sem ferir. Infância, imaginação e paternidade Numa das passagens mais íntimas desta conversa, Pureza regressa à infância — não como nostalgia decorativa, mas como território de formação. A infância, para ele, é o sítio onde nasce a imaginação, mas também o sítio onde se aprende a cair, a duvidar, a arriscar. Esse lugar continua a acompanhar o seu trabalho como uma espécie de bússola emocional. Falar de infância leva inevitavelmente a falar de paternidade. Pureza rejeita a figura do pai iluminado, perfeito, imune ao erro. Fala antes da paternidade real: aquela onde se erra, se tenta, se repara, se adia, se volta a tentar. A paternidade que implica fragilidade. A paternidade que obriga a abrandar num mundo que exige velocidade. Talvez seja por isso que, quando dirige, recusa o automatismo: a vida, lembra, é sempre mais complexa do que aquilo que conseguimos filmar. Escutar como acto político Se há uma frase que atravessa toda a conversa, é esta: “Nós ouvimos pouco.” No contexto de Pureza, ouvir é um verbo político. Num país saturado de ruído, opiniões rápidas e indignações instantâneas, escutar tornou-se quase um acto contracultural. Ele trabalha nesse espaço de atenção — aquele que permite às pessoas serem pessoas, antes de serem personagens, headlines ou caricaturas. É por isso que o seu trabalho ressoa: porque devolve humanidade ao que, tantas vezes, o discurso público reduz. O que fica No final, a impressão é clara: Manuel Pureza não realiza apenas obras. Realiza ligações. Realiza espelhos que não humilham. Realiza pontes entre o ridículo e o sublime. Realiza histórias que, ao invés de nos afastarem, nos devolvem uns aos outros. Há artistas que acrescentam ao mundo um conjunto de imagens. Pureza acrescenta uma forma de ver. E num tempo em que olhar se tornou um acto cada vez mais acelerado — e cada vez menos profundo — isso não é apenas uma qualidade artística. É um serviço público da imaginação. LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. A sua exatidão pode variar. 0:12 Ora, vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação? Hoje recebemos alguém que não apenas realiza séries e filmes, mas realiza no sentido mais profundo do termo, a forma como olhamos para nós próprios, a maneira como nos espelhamos. 0:28 Manuel pureza é daqueles criadores que trabalham com rigor e com leveza, com inteligência, com humor, com disciplina e com um caos. Ele cresceu nas novelas, aprendeu a filmar sob pressão, descobriu um olhar que combina ternura com ironia e tornou se uma das vozes mais originais da ficção portuguesa. 0:46 E é capaz de pegar no ridículo e transformá lo em verdade, de pegar no quotidiano e transformá lo em drama, de pegar no drama e transformá lo em riso. Tudo sem perder a humanidade, o coração e a ética de quem sabe que filmar é escolher, ter um ponto de vista e que escolher é sempre um ato moral. 1:06 Neste episódio, abrimos as portas ao seu processo criativo, às dúvidas e às certezas, às dores e às gargalhadas, às memórias da infância e às inquietações da idade adultam. Falamos de televisão como um espaço de comunhão. Das novelas como um ginásio, do humor, como o pensamento crítico da arte de ouvir e de ser pai no mundo acelerado, da vulnerabilidade que existe por detrás de uma Câmara e, claro, de Portugal, este país pequeno, cheio de afetos e de feridas, onde tudo é simultaneamente muito absurdo e muito verdadeiro. 1:38 Pureza fala com profundidade e como honestidade às vezes. Desconcertante é uma dessas conversas em que senti que estamos a ver para além do artista, estamos a ver a pessoa, a sensibilidade das dúvidas, a Esperança e a inquietação de alguém que pensa o mundo através das histórias que nos conta. 2:05 Ao longo desta conversa, percebemos como as histórias, para Manuel pureza, não são apenas entretenimento. São uma estrutura emocional de uma forma de organizar o caos, uma linguagem antiga que herdamos mesmo antes de sabermos ler ou escrever. Falamos do poder das narrativas para dar sentido à vida, mas também do seu lado perigoso, porque todas as histórias têm um ponto de vista, todas têm escolhas e omissões, todas moldam a forma como vemos o que é real. 2:33 E ele, pureza. Assume isto sem medo. Assume que filma com olhar assumidamente subjetivo e que essa subjetividade é precisamente a sua assinatura. Não procura parecer neutro, procura ser honesto. Também exploramos a sua relação com o humor. 2:49 O humor que nunca é cínico, nunca é cruel, nunca é gratuito. O ridículo não é uma arma para diminuir os outros. É uma maneira de libertar, de expor o que há de comum entre nós, de desmontar o que é pomposo e de aliviar o peso de viver. 3:04 Diz na própria conversa que tudo pode ser ridículo e isso é uma forma de Redenção. O riso organiza o pensamento, afia o espírito, desarma o mundo e, talvez por isso, o pôr do sol. A série tem sido mais do que um fenómeno cômico, foi um fenómeno emocional quase terapêutico. 3:20 Um espelho carinhoso onde Portugal se reviu e se perdoou, um bocadinho. Falamos da ética, da ética, do olhar, de como se almar alguém. É sempre um ato de intimidade. De como se cria confiança dentro de um set de filmagens, como se dirige atores diferentes, como se acolhe fragilidades? 3:38 Várias. E falamos da amizade e esse tema que atravessa todo o trabalho de pureza, porque para ele, realizar não é apenas uma técnica, é uma escuta, uma presença, um cuidado. Ouvimos muitas vezes ao longo deste episódio, uma afirmação quase simples. Nós ouvimos pouco. 3:55 E quando alguém é capaz de. A olhar tanto e nos diz que ouvimos pouco. Vale a pena parar para escutar. E, claro, falamos de Portugal, um país pequeno, por vezes cínico, com uma profunda tendência para desconfiar do sucesso alheio. Um país que pureza filma com ironia, amor e lucidez. 4:14 E da inveja. Claro que falamos da inveja no país das novelas, do improviso, da criatividade teimosa, das personagens maiores que a vida. O país que ele conhece por dentro e por fora, e que aprende a amar com o humor, mesmo quando o humor é a única forma de suportá lo. Num dos momentos mais belos da conversa, falamos da infância, esse lugar de Liberdade, de curiosidade, de imaginação que pureza tenta manter vivo dentro de si. 4:39 E falamos também do que é ser pai, dos medos que isso acende, da responsabilidade que isso traz. Da paternidade iluminada, mas da paternidade real, onde se falha, se tenta, se repara, se ama e se recomeça. É um episódio cheio de emoções, pontos de vista e algumas surpresas. 5:01 Viva. Manuel pureza, olá, nós encontramo nos e na realidade, temos que dizer às pessoas desde já que há 2 características que nos unem na vida OKA primeira, gostar de pessoas. A segunda, sermos hipocondríacos. Ah, poças? 5:17 Bom, estou em casa sim, sim, sim. Poça altamente hipocondríaco? Sim. Olha, fala me das pessoas, para quem? Para quem não te conhece. Tu és realizador, és um dos mais originais e interessantes realizadores da ficção portuguesa, nomeadamente essa telenovela que subitamente se transformou num objeto de culto, uma coisa chamada pôr do sol. 5:40 Já agora digo te eu, a primeira vez que vi o pôr do sol, o primeiro episódio foi dos enganados. Achavas que era verdade. Pensei assim, é pá, mas o que é isto? Mas o que é que isto está? Mas, mas, mas, mas que coisa tão. EE depois. Lá está à terceira cena. 5:56 É aquela parte do ainda bem que ninguém ouviu o meu pensamento, claro, fala, me fala me desse fenómeno. Então esse fenómeno foi. Uma pulga, uma pulga, uma pulga, várias pulgas. Aliás, eu, eu, enquanto realizador, antes de começar a assinar as minhas séries, fiz 10 anos de telenovelas e fi Los numa lógica de ginásio. 6:22 Eu costumo dizer isto, ou seja, é uma tarefa difícil. É uma tarefa que luta contra. Vários tipos de preconceitos, não só meus, como de quem vê. É uma fábrica? É uma fábrica, sim. Aliás, será a coisa mais próxima de uma indústria audiovisual que nós temos em Portugal. 6:39 É, é, são as novelas. Não é? E isso filma se de que, de, de, de, de que horas? Até que horas? Filma se em horários que AACT se funcionasse não IA não preço, iria sim, iria tudo preço, não em boa verdade, até até podemos falar sobre isso mais à frente que é, eu estive envolvido nalgumas lutas laborais em relação à Malta, que faz novelas em Portugal. 6:58 Porque é pá, chega se a trabalhar trabalhava, se na altura 11 horas mais uma, quer dizer, IA receber colegas meus a receberem me francamente pouco, numa lógica de fazer 40 minutos diários de ficção útil, que é uma enormidade, uma alarvidade e que e que muitas vezes depois tem um efeito nefasto de das pessoas em casa. 7:17 Dizer assim é pá, isto é uma novela, isto não vale nada, mas o esforço das pessoas que estão a fazê la é hercúleo, é desumano. Não tem de ser forçosamente 11. Não tem furiosamente de levar as pessoas a apreciarem esse esforço como sinónimo de qualidade, porque muitas vezes as novelas não têm essa qualidade. 7:35 Portanto, não há tempo no fundo para respirar, para o tédio, para a repetição, para o prazer. Não, nem nem nem. Então por acaso que seja essa a função das novelas, até um certo ponto. As novelas historicamente são feitas para serem ouvidas, não para serem vistas, não é? Ou seja, não em países, não só Portugal, mas outros países machistas, em que as mulheres ficavam a tomar conta da casa e dali da casa, e não tinham trabalho. 7:57 Tinha uma televisão ligada para irem ouvindo. Por isso é que a novela é repetitiva. A novela é. Reiterativa há uma há uma métrica de comunicação. De comunicação, sim. E, portanto, se temos avançado tecnicamente e até qualitativamente nas novelas nos últimos 20 anos, porque temos? 8:13 Ainda estamos nos antípodas do que? Do que uma novela pode ser? A novela pode ser uma arma de educação fantástica. A novela pode ser um retrato. Quase numa perspetiva arqueológica do que é ser português em 2025. E não é disso que estamos a falar. Em quase nenhuma novela falamos disso, não é? 8:30 Talvez tenhamos 2 ou 32 ou 3 casos honestos de portugalidade nas novelas recentes. Ainda estou a falar, por exemplo, de uma novela que eu, eu não, eu não, não sou consumidor de novelas, confesso que não sou. Mas há uma novela que da qual me lembro da premissa que me pareceu interessante, que é uma coisa chamada golpe de sorte. 8:46 Uma mulher numa aldeia que ganhou o euromilhões. Isso pode ser bastante português. Parece me bem. Pode ser bom e tive um sucesso bastante grande e foi uma coisa honesta. Não era de repente alguém que é salvo por uma baleia no ataque de 2 tubarões e sobrevive porque foi atirada? Espera, enfim, ainda vou continuar, porque isso é uma realidade que acontece. Olha, porque é que nós, seres humanos, precisamos tanto de histórias para compreender o mundo? 9:08 Olha, eu acho que as histórias são o que nos estrutura, são aquilo que nos garante a sobrevivência. Até um certo.eu falo disto com os meus alunos. Eu às vezes dou uns workshops para atores e não só é só a palavra workshop dá me logo aqui, carrega me logo aqui umas chinetas um bocado estranhas. 9:24 O workshop downshoising downgraving assim não interessa estamos. Todos AAA praticar o inglês. O inglês neologisticamente falamos. A bom, a bom notícia é que nós, como falamos mal inglês, damos uns pontapés no inglês também terríveis, não é? Sim, sim, sim, mas sim, mas está o inglês. O inglês passou a ser uma espécie de língua Franca, exato, EEA. 9:41 Gente tem palavras bonitas para dizer. EEEEE não, diz. Voltamos às histórias, as histórias. E costumo falar disso com os meus alunos, que é que que passa por nós. Nós não nascemos com direitos humanos, não é? Não nascemos dentro do nosso, do nosso corpo. Não há aqui 11, saca com direitos humanos. 9:56 Houve alguém que inventou essa história e a escreveu numa numa carta universal dos direitos humanos e, portanto, a partir dessa narrativa de que as pessoas têm direito a ser felizes, direito a ter uma casa feliz, direito a ter uma família, direito a ser. A ter um trabalho, et cetera, essa narrativa e estou estou a, estou a, estou AA alargar Oo conceito, evidentemente essa narrativa salva nos todos os dias mais a uns do que a outros, infelizmente. 10:20 Então os dias correm, isso é muito frequente. Há há há zonas do mundo em que essa história não chega, não é? Essas histórias não chegam. A fantasia não chega. A fantasia, sobretudo, é essa coisa mais prática de, de, de, de nos regermos por aquela célebre história do Mello Brooks, não é? A Mello Brooks faz a história mais louca do mundo. 10:36 E o Moisés sobe ao sobe ao ao Monte e Deus dá lhe 15 mandamentos. Só que há uma das pedras que se parte. Ele diz, bom, ele deu me só 10. Inventou um bocado. Isto inventou mas 10 por acaso até um número melhor do que 15. Sim, 15 não dava. Jeito o marketing, ele lá da altura, o homem do marketing, disse disse 15. 10:53 Não dá jeito nada de ser mais redondo que não podem ser 17 nem 13. Não, não. Nem convém, não é para a enologia? Acho que não, não, não, não te ajuda nisso, mas eu acho que sim. As as histórias, sobretudo acima de tudo. Eu sou pai de 3 crianças. Uma criança mais velha que tem 14 anos e outra que tem 3 e outra que tem 11 ano e meio. 11:10 Já tens bom treino de conta histórias. Voltei a recuperá lo, não é? Ou seja, eu sempre andei sempre a treiná lo, porque esta é a minha profissão e é isso que me me entusiasma, não é? Ou seja, mais do que ter um ator que diz bem o texto que lá está e que o diz ipsis verbis como lá está, interessa me um ator que perceba o que é que quer ser dito e que o transforma numa história compreensível e emotiva. 11:29 Ou seja, no limite, é o que o Fellini diz, Oo Fellini diz. Oo cinema serve para para emocionar, seja para eu rir ou para chorar, serve para emocionar. EEO emocionar tem a ver com essa coisa das histórias. Quantas vezes é que tu não vês um é pá, o testemunho de alguém, uma carta que tu descobres 11 texto bonito, um poema simples ou soberbo, ou ou ou o que é que? 11:50 O que é que é uma boa história para mim, sim. Uma boa história é aquela que me lança perguntas, que te provoca sim, que me provoca perguntas, eu faço isso aos meus alunos lhe perguntar, qual é a tua história? E regregelas, confundem, qual é a tua história, qual é que é o meu bilhete de identidade? Então começam, Ah, nasci na amadora, depois foi não sei quê, depois não sei quantos, depois não sei quê, EEA mim, não me interessa, não me interessa mesmo saber se eles vieram da amadora ou não interessa me mais saber. 12:14 No outro dia, uma aluna dizia uma coisa fantástica, eu estou, eu estou aqui porque o meu irmão lê mal, é incrível, uau. E eu disse, então porquê? Eu já quero saber tudo sobre. Essa tua aluna? Queres ver o próximo episódio? Como é? A lógica é essa. Ou seja, eu acho que quando os miúdos estão a ler uma história como a Alice, querem saber quando é que ela cai no fundo do poço que nunca mais acaba. 12:31 Porque é que o poço nunca mais acaba? Porque é que no meio do poço se vão descobrindo retratos e coisas. E que poço é este? Que que coelho é este? Que coelho é que apareceu aqui a correr? E em princípio, não faz sentido nós, mas depois nós, nós nós entramos e embarcamos nesta história. E somos nós que a que a que a construímos. 12:47 Não é na nossa cabeça. Sim, sim. Na nossa cabeça, no nosso coração, de alguma maneira. Quer dizer, pensando, por exemplo, a minha experiência, a minha primeira experiência, aliás, a experiência que definiu a minha. Vontade de ir para para cinema e para o conservatório, et cetera. Conta te quando é que tu descobriste? 13:02 Foi haver uma lodon drive do David Lynch, eu tinha 15 anos. Que é um filme. Estranhíssimo, para filme extraordinário. Eu, eu não o entendo, lá está. Mas estás a ver? Portanto, mudou a tua vida e eu estou a sentir me aqui, o tipo mais perdido do mundo. Não, eu nem entendi o que é que eles estavam a falar. Não. A coisa fantástica desse filme é que é um filme absolutamente clássico, mas não está montado de maneira normal. 13:21 Ou seja, não há princípio, meio e fim por essa ordem. Mas ele é absolutamente clássico. É sobre a cidade dos sonhos, não é? É sobre um sonho. Sobre um sonho de uma mulher que desceu ao mais, mais mais horrível dos infernos de de Hollywood. E, portanto, aí eu vi me obrigado a participar nessa história. 13:39 Estás a ver? Tiveste que montar a história conforme estás a ver. Sim, e acho que isso é isso, é o que determina o que o que é uma boa história e o que é mero, no pior sentido de entretenimento. Podemos estabelecer aqui a diferença entre o que é que é uma. Uma história mais funcional, de uma história que nos que nos expande, porque todos nós, todos nós, temos a história. 14:01 Então, mas como é que foi? Olha o meu dia, eu vim para aqui, trabalhei, sentei, me e escrevi ao computador. E eu digo assim, não quero saber nada dessa história, quero mudas de canal, já não quero saber em cada muda de canal, às vezes mudamos até de conversa. Há há 27 páginas da literatura portuguesa que são muito características e toda a gente se lembra que é AAA caracterização da frente de uma casa chamada ramalhete. 14:24 E na altura, quando tínhamos 1415 anos, a dor achámos que era uma dor. Mas se se recuperarmos isso é provavelmente as coisas mais brilhantes, porque mistura precisamente o que tu estás a dizer, ou seja, uma coisa meramente funcional, não é? É. Esta era a casa e são 27 páginas e, ao mesmo tempo, essa casa é metáfora para o que se vai para o que se vai passar nos capítulos à frente é o. 14:47 Cenário. É EE, mais do que o cenário. É um personagem, não é aquela casa, é uma personagem. Porque os objetos podem ser personagens. Podem? Então não podem? Claro que sim. A Sério? Para mim, sim, claro que sim. Sem falar. Sem falar às vezes, eu prefiro atores que não falam do que com. Atores que? Não, eu digo isto muito dos meus atores. 15:03 É, prefiro filmar te a pensar do que a falar, porque. Porque isso é uma regra antiga do do cinema e da televisão, da ficção para televisão que é mostra me não me digas, não é? As as novelas são reiterativas, porque tem de ser tudo dito. A pessoa entra, diz, faz e pensa a mesma coisa. 15:19 E também não há muito dinheiro para para mostrar com com a qualidade e com é, dá. Há, não há é tempo. Talvez isso seja um sinónimo. Não havendo, se se houvesse mais dinheiro, haveria mais tempo e, portanto, eu acho que ainda assim seria absolutamente impossível alguém humano e mesmo desconfio que o site GPT também não é capaz de o fazer de escrever 300 episódios de uma história. 15:38 Eu estou. Eu estou a pensar aqui. Eu. Eu ouvi alguém a dizer, não me recordo agora quem, infelizmente, que era. Quando quando se faz um roteiro, aquilo que está escrito para se filmar uma determinada coisa, que todos os adjetivos que que lá estão escritos têm que ser mostrados, porque não adianta nada dizer. 15:55 Então entrou agora na cena, EEEE salvou a velhinha, certo? Está bem, mas isso não chega, não é? Sim, eu até te digo, eu, eu prefiro. Regra geral, os argumentos até nem são muito adjetivos, os argumentos, ou seja, o script nem é muito adjetivado. É uma coisa mais prática. Eu acho que essa descoberta está. 16:13 Não sei. Imaginem, imaginem a leres Oo estrangeiro do camus, não é? Tem Montes de possibilidades dentro daquele não herói, dentro daquela vivência, daquela existência problemática. Não é porque não se emociona, et cetera e tudo mais. 16:29 Como é que tu imagina que tinhas um argumento ou um script sobre sobre Oo estrangeiro? Eu acho que seria importante discuti lo profundamente com os atores. Tu fazes isso porque queres ouvir a opinião deles? Quero sempre eu acho que os atores que se os atores e as atrizes que são atores e atrizes, não são meros tarefeiros. 16:52 Qual é o fator x deles? O fator x? Deles, sim. O que é? Eu estou. Eu tive aí uma conversa aqui Na Na, neste, exatamente neste estúdio com com a Gabriela Batista, com a com a com a com a Gabriela Barros. E eu não preciso de saber e não sei nada sobre técnica, mas. 17:09 Eu, eu, eu imagino que qualquer munição que se dei àquela mulher, que ela vai transformar aquilo noutra coisa completamente diferente. O Woody Allen dizia uma coisa muito interessante que Era Eu sempre odiei ler e depois percebi que para conhecer mulheres interessantes, precisava de ler 2 ou 3 livros. 17:27 Para ser um pronto atual à certa. O que é que acontece com a Gabriela? A Gabriela é uma pessoa interessante. Os atores e as atrizes que são atores e atrizes são pessoas interessantes porque são inquietas, porque são atentas, porque percebem, porque conseguem. Conseguem ler não só uma cena, mas as pessoas que estão em cena com elas conseguem ler um realizador, conseguem ler uma história e, sobretudo, perceber. 17:50 Imagina se pensares no rei leão? Muitas vezes a pergunta sobre o que é que é O Rei Leão? As pessoas menos, menos levadas para as histórias dizem, Ah, é sobre um leãozinho. Que sofre? Não, não, não é sobre isso, é sobre família, é sobre herança, é sobre poder, é sobre legado, é sobre. No fundo, é sobre todos os conceitos que qualquer drama shakespeariano ou tragédia shakespeariana também é. 18:14 E, portanto, eu acho que quando tu encontras atores e atrizes a Sério, o fator x é serem interessantes porque têm ideias e porque pensam. Não se limitam a fazer pá. Um ator que se limita a fazer e diz o textinho muito, muito, muito certinho. É um canastal enerva me enerva, me dá vontade de lhes bater. 18:30 Não, não gosto disso, não me interessa. E isso não é sinónimo de desrespeito pelo argumento. É sublimar o argumento ou sublimar o scripta, a outra coisa que não é lida. É fermentar aquilo? Sim, eu diria que sim. É regar? Sim. Olha, eles oferecem te obviamente maneiras de fazer e a interpretação do texto, mas. 18:50 E tu tens a tua parte e a tua parte é aquilo que eu posso te chamar a ética do olhar, que é o teu ponto de vista o ponto de vista como eu queria dizer, como é que tu defines o ponto de vista? Como é que tu escolhes? Se queres fazer uma coisa mais fechada, mais aberta, de cima, de lado, o que é esse? E tu pensas nisso para além da técnica. 19:09 Sim, penso eu acho que o meu trabalho, Oo trabalho do realizador, no geral, é essa filtragem da realidade. Para, para encaminhar. Para encaminhar a história e encaminhar quem a vê ou quem, quem está a ver, para uma determinada emoção ou para uma determinada pergunta ou para determinada dúvida. 19:31 Para lançar de mistério. Enfim, eu, eu tenho. Eu sinto que eu tenho 41 anos, tenho já alguns anos de de realização, mas sinto que estou sempre não só a aprimorar, mas a encontrar melhor. Qual é a minha linguagem. 19:47 O pôr do sol não tem qualquer espécie de desafio do ponto de vista da linguagem. Ele é a réplica de uma de uma linguagem televisiva chata de de planos abertos, o plano geral. E agora vem alguém na porta, plano fechado na porta, plano fechado na reação, plano fechado na EE. Isso para mim, enquanto realizador, não foi um desafio maior. 20:05 Talvez tenha sido o desafio do corte, o desafio. Do ritmo da cena, da marcação da cena. Para, por exemplo. Há uma coisa que eu digo sempre e que é verdade no pôr do sol, sempre que as pessoas pensam, vão para o pé das janelas. Porque é uma cena de novela, não é? Eu vou aqui passar ao pé de uma janela e põem, se encostadas às janelas a pensar, não é pronto. 20:21 Isso tem muita. Influência olhando para o Horizonte? Horizonte longico não é essa aquelas coisas. Portanto, isso tem muita influência dos Monty Python, tem muita influência dos dos dos Mel Brooks, da vida, et cetera, porque eu, porque eu sou fã incondicional de tudo o que surge dessas pessoas. Mas, por exemplo, se me perguntares em relação à série que eu fiz sobre o 25 de abril, o sempre já é outra coisa, já não tem, já não há brincadeira nesse sentido. 20:45 E como é que eu conto? Como é que eu conto a história das pessoas comuns do dia mais importante para mim enquanto português, da nossa história recente para mim? E, portanto, essa filtragem, essa escolha, essas decisões têm a ver com. 21:03 Eu, eu. Eu sinto que sou um realizador hoje, em 2025, final de 2025, sinto que sou um realizador que gosta que a Câmara esteja no meio das personagens. No meio, portanto, não como uma testemunha afastada. Exato, não como uma testemunha, mas como uma participante. 21:18 Pode ser um, pode ser um personagem da minha Câmara. Pode, pode. Eu lembro me quando estava a discutir com o meu diretor de fotografia com o Vasco Viana, de quem? De quem sou muito amiga e que é uma pessoa muito importante para mim. Lembro me de estar a discutir com ele. Como é que íamos abordar a Câmara na primeira série que nós assinámos coiote vadio em nome próprio que se chama, até que a vida nos cepare era uma série sobre uma família que organizava casamentos e eram eram 3 visões do amor, os avós dessa desse casal que tinha essa quinta de casamentos, que vivia também nessa quinta, esse casal de avós, para quem o amor era para sempre o casal principal nos seus cinquentas, para quem o amor está a acabar por razão nenhuma aparente. 21:56 Desgaste, talvez. O amor às vezes acaba e é normal, e em baixo os filhos. Para ela, o amor às vezes, e para ele o amor é um lugar estranho, ou seja, repara. São uma série de aforismos sobre o amor que eu vou ter de filtrar com a minha Câmara. 22:11 Portanto, a maneira como eu filmo uso a voz em que o amor é para sempre está dependente de toque da mão que se dá da dança que se surge no Jardim dele, acordar a meio da noite, sobressaltado porque ela está junto à janela, porque está a começar a sofrer. De uma doença neurológica e, portanto, ele está a sarapantado e vai ter com ela e cobra com um cobertor. 22:31 Portanto, todos estes toques diferentes. No caso do casal principal que se estava a separar, eles nunca param muito ao pé um do outro e, portanto, a Câmara tem de correr atrás de um para alcançar o outro e nunca lá chega. Há uma tensão. Sim, há sempre uma tensão. E depois nos no. No caso dos mais novos, ainda era o mais específico. Mas diria que o Vasco sugere me e se falemos os 2 sobre isto. 22:51 E se a Câmara não for entre pé? E for respirada, não é, não é não é Câmara mão agitada, mas é eu sentir que há uma respiração Na Na lente que ela está um ligeiramente abanada. É o suficiente para, se eu estiver a esta distância da personagem e a Câmara estiver mais ou menos a respirar, eu sinto que eu próprio o espetador. 23:10 Estou sentado naquele sofá a olhar para aquela pessoa, a olhar para aquele, para aquela pessoa, para aquela realidade, para aquela família, para para aquelas ideias, não é? E para essa ideia? Que se tenta explanar, em 3 gerações, o que é o amor? A pergunta mais inútil que eu tenho para te fazer é, o que raio faz um diretor de fotografia num? 23:28 Filme, então o diretor de fotografia, para quem não sabe, é é Quem é Quem. No fundo, comigo decide a estética. Da imagem, a luz, a luz acima de tudo. Eu trabalhei já com vários direitos da sociografia, de quem gosto muito. O Vasco Viana é um deles, o Cristiano Santos é outro, porque é uma porque é. 23:44 Que se gosta de um e não se gosta tanto de outro? Não. Às vezes não tem a ver com isso. Eu não me lembro de um. Talvez em novelas que tenham trabalhado com diretos de sociografia, que, enfim, que foram bons, outros nem tanto. Mas eles constroem uma estética, constroem uma luz, um ambiente. Nas séries, sim. Não é no cinema, sim. 24:00 Na televisão. Acho que é muito complicado porque. Porque se obedece a critérios, sobretudo dos canais. Que vêm com uma frase, quando eu comecei a fazer novelas, ainda estávamos a discutir se a coisa havia de serem 16:9 ou 4 por 3. Portanto, parecia que ainda estávamos a quase na Roménia dos anos 60. 24:16 EEE não estávamos e, ao mesmo tempo, estávamos muito próximos disso. EEE. No fundo, o que o diretor da fotografia faz é essa escolha da cor, da luz, do enquadramento, claro que em concordância com aquilo que eu pensei, mas é a primeira pessoa que consegue consubstanciar. 24:35 A minha visão sobre a história é isso. Olha, OOA, escolha de um plano para filmar é uma escolha moral. Também estava te a ouvir, agora a falar do 25 de abril e de e, portanto, 11. A ideia que tu tens sobre as coisas depois interfere também na maneira como tu escolhes um plano. 24:51 O que é que vais filmar ou como é que vais? Filmar, eu acho que, sobretudo, tem a ver com o eco que a história tem em ti. Não é uma coisa acética nem agnóstica. É uma coisa implicada, não é uma coisa implicada, isto é, se há uma ideia tua enquanto autor. Sobre a história, que vais esmiuçar em imagens, é mais ou menos a mesma coisa. 25:11 Que tu sabes que a Sophia de Mello breyner aprendeu gramática na escola. Eventualmente português teve aulas de português. Suspeitamos que. Sim, pronto. Aprendeu a escrever, mas ninguém a ensinou a fazer poemas. Vem dela. E essa implicação na escolha das palavras, da métrica do soneto ou do verso, et cetera, ou da ou da Quadra, ou, enfim, seja o que for. 25:30 É uma coisa que lhe vem de uma decisão. Não é de uma decisão, nem que seja do espírito, não é? Eu acho que o realizador tem a mesma função quando quando se permite e, acima de tudo, quando se assume como realizador e não um tarefeiro a mesma coisa que o ator. 25:46 Olha, como é que tu estás a falar de ficção? Obviamente, mas a ficção tem um poder secreto que é alterar a realidade ou a nossa perspetiva sobre a realidade ou não. Quando eu vejo, quando eu vejo que tu filmas uma determinada coisa num determinado prisma, com uma determinada ideia, eu, eu já quase não consigo ver a realidade como a realidade é eu, eu, eu já já tenho mais uma camada de tu vais me pondo umas lentes, não é? 26:15 Quer dizer, olha para aqui, olha para acolá. Sim, mas repara, os livros têm o mesmo poder, não é? Desde que tu te deixes contagiar com uma ideia, a arte. A arte, seja ela. Seja ela sobre a forma de uma Mona lisa ou de uma comédia, não é é essa reconfiguração do real para ser percecionada pelo outro. 26:40 E o outro pode se deixar contagiar ou não se deixar contagiar. Imagina que tu não achavas piada nenhuma ao pôr do sol? Há pessoas que não acharam piadinha nenhuma ao pôr do. Sol desligas te não vais ver? Sequer. Mas não vais ver isso? O teu real continua, ou seja, a minha. A minha pretensão com o pôr do sol não é mudar o mundo. Não é mudar, é divertir, me em primeiro lugar e achar que isto pode pode divertir. 27:02 Pessoas pode fazer umas cócegas à moda? Pode fazer cócegas à moda, aliás, pode pôr o dedo na ferida até rir. Estás a ver. Sim, porque depois tu é assim aqui. A história obviamente é engraçada. EE aquilo dá vontade de rir, mas tu gozas com todo o tipo de preconceitos e mais algum que lá estão em cima da mesa. 27:17 Claro. E esse EE aí também se tem de fazer jus ao ao texto que me chega do Henrique dias. Ou seja. Eu, o Rui e o Henrique discutimos a ideia. Eu e o Rui tínhamos uma lista extensa de tudo o que se passa em novelas, quem é a esta hora, quem é que Há de Ser no meu telemóvel, beber copos, partir, copos, cavalos, bem, famílias ricas, et cetera. 27:36 Mas depois o Henrique tem esse condão de agarrar nessas ideias e de algumas de algumas storylines que nós vamos lançando, é pá. E fazer aqueles diálogos que são absolutamente fabulosos, não é? Quer dizer, lembro, me lembrei, me. Lembro me sempre de vários, mas há uma, há um, há um apidar no na primeira temporada, que é talvez o meu plano favorito, que é um dos membros da banda que vem a correr desde o fundo do plano e que cai em frente à Câmara e diz, não, não, eu estou bem. 27:59 Dê me um panado e um local que eu fico logo bué, pronto. Isto é uma coisa muito nossa, muito proximidade, que tem graça porque tu já ouviste alguém dizer isto e pronto. E quando se tem essa, quando se tem essa junção porreira de de sentidos, de humor. 28:17 A tendência é que isso crie, crie qualquer coisa de reconhecimento. O que nós encontrámos com o pôr do sol foi um reconhecimento, é pá, surpreendeu, me surpreendeu me ao máximo e depois açambarcou nos a todos e foi a Suburbano a sobrevoou me de uma maneira assustadora, foi, imagina, eu tive um acidente de Mota pouco tempo depois da primeira temporada acabar, fui ao chão e fiquei, fiquei magoado e fiz me nada de especial, estava no hospital. 28:46 E o enfermeiro chefe dizia, sistema anel, pureza, agora vou pôr aqui um megaze, não sei quê. Ou sistema anel, pureza, não sei quê, mas assim. 11 trato espetacular. Uma coisa muito, muito solene, muito solene, e é. Pá e nas tantas ele estava a fazer o tratamento e disse assim, é pá e vê lá se tens cuidado e eu, espera aí, houve aqui qualquer coisa, houve aqui um problema na Matrix ou então não sei o que é que aconteceu e o gajo diz, desculpe, desculpa, é que eu sou de massamá e eu sei o que é que é cheirar AIC 19, todos os dias que é uma tirada do pôr do sol posso chamar os meus colegas assim? 29:12 O que é que se passa? Entraram para aí 5 ou 6 enfermeiros. Dizer é pá, obrigado. Pelo pôr do sol, por isso é convidada, portanto, Na Na enfermaria. Todo todo arrebentado. E eles todos quando em dia e eu percebi pronto, isto bateu, bateu a um nível de podemos reconciliar a televisão com uma certa cultura pop que teve alguns exemplos extraordinários na comédia ao longo da nossa história. 29:34 Temos o Raul solnado, temos o Herman José, temos Oo Ricardo Araújo Pereira e o gato fedorento, o Bruno Nogueira. Esses. Esse, atualmente, o Bruno Nogueira e o Ricardo Araújo Pereira continuarão a? Fazer são fundações, no fundo, são coisas que a gente olha e diz assim, uou. Eu acho que experimentei um bocadinho disso. Ele experimentava esta equipa, experimentou um bocadinho disso, quando de repente temos pá, um Coliseu de Lisboa cheio para ver uma banda que está a fazer playback. 29:56 Nós fizemos isso com Jesus Cristo, não é? A banda do pôr do sol foi tocar, não tocou nada, ninguém deles. Nenhum dos tocou, não sabem tocar e. Esgotámos OOO Coliseu para ouvirmos uma cassete em conjunto e as pessoas foram. Para participar num episódio ao vivo que não era episódio, não estava a ser. Filmado sequer tu vendeste, tu vendeste uma fantasia que toda a gente sabe que não existia, mas a ideia de comunhão. 30:16 Foi nessa narrativa e eu acho que isto é uma coisa que nos anda a faltar cada vez mais, não é? Nós nós não temos essas comunhões. Tu vês uma série? Ou melhor, é mais frequente teres um diálogo com um amigo e diz assim, pá, tens de ver aquela série, não sei quê, é espetacular, não sei quê quantos episódios, viste? Vi meio, mas é espetacular. 30:32 E já não é aquela coisa de Bora fazer um? Serão lá em casa, em que juntamos amigos e vemos um filme? Como aconteceu antigamente, antes da televisão se alinear? Antes de antes da da televisão te permitir uma ilusão de poder da escolha, não é? Eu agora escolho o que vejo. E a televisão morreu? Nada, não. 30:49 Nem vai morrer. É como a rádio morreu, não é? Quer dizer, a gente volta e meia a rádio a. Rádio a rádio tem mais vidas que um gato. Não é pronto porque a rádio foi ver o apagão, não é? O apagão foi uma. O apagão foi um delírio. Apagou tudo para. Os da rádio? Claro, claro. Evidentemente, isso era o que havia. E isso é extraordinário, porque isso faz, nos faz nos perceber que a volatilidade das das novas tecnologias etcétera, pá, é porreiro, é óbvio. 31:11 Então agora temos aqui 2 telemóveis, estamos anão é? Estamos aqui a filmar. Temos boa parafernália, mas mas. No limite. Naquele momento em que achávamos todos que a Rússia atacar e não era nada disso, o que queríamos era ouvir alguém a falar. Connosco o fenómeno dos podcasts como este é eu, eu dou por mim assim que é. 31:30 Eu gosto de ouvir pessoas à conversa, porque me acalma e me baixa o ritmo do scroll. Há uma. Música, não é? E é EEEE, aprendes qualquer coisa. E por isso é que eu gosto de pessoas. Estás a ver quando eu, eu houve uma vez 11 coisa que me aconteceu que eu acho que que é pá, que eu nunca mais me esqueci, que foi um amigo meu. 31:48 Que, entretanto, nunca mais falámos, é um facto. As histórias foram para os sítios diferentes, mas um dia entrou me para casa, à dentro. Eram para aí 10 da noite e diz me assim, preciso de conversar. E perguntei, lhe mas o Gonçalo de quê? Não, pá de nada, preciso só de conversar. Tens tempo para conversar e eu fiquei. 32:07 Isso é uma grande declaração, isto é. Extraordinário. Pouco tempo depois, estava em Angola a fazer uma série, uma novela. Perdão, uma. A melhor novela que eu fiz na vida é que foi uma novela para Angola, uma coisa chamada jikounisse. E há um assistente meu, Wilson, que chega 2 horas atrasado ao trabalho, é pá e era um assistente de imagem, fazia me falta. 32:25 Ele chega, Ah, presa, peço desculpa, cheguei atrasado e tal só para o Wilson 2 horas atrasado, o que é que aconteceu? Tive um amigo que precisou de falar e eu juro te que me caiu tudo, eu não lhe. Eu quero ter um amigo assim, eu não. Posso, sim. Eu não me lembro disto acontecer em Portugal. 32:42 Para mim, disse. Para mim mesmo, eu não me lembro. De. De. De dar prioridade a um amigo em detrimento do trabalho. Porque o trabalho me paga as contas e os filhos e não sei quê. E o ritmo e a carreira. E eu reconheci me e de repente há um amigo meu que precisa de conversar. 32:58 Estamos a ouvir pouco. Então, não estamos eu acho que estamos. Estamos mesmo muito. Temos mesmo muito a ouvir, a ouvir muito pouco, acho mesmo, acho mesmo. Isso isso aflige me sobretudo porque há um, há um é pá. Eu estou sempre a dizer referências, porque eu, de repente, nestas conversas, lembro me de coisas. O Zé Eduardo agualusa assina 11 crónica, creio no público há, há uns anos, largos da importância de, de, de, de de fazer mais bebés, porque o mundo está tão perdido que só trazendo gente boa, muita gente boa de uma vez em catadupa. 33:29 É que isto melhora e eu acho, essa visão. Uma chuva de. Bebés uma chuva de bebés, mas de, mas de bebés bons, de bebés, inquietos, de bebés que fazem birras pelas melhores razões de bebés, que brincam sem computadores, sem coisas que que se que chafurdam na, na lama, et cetera, fazem asneiras. 33:45 Sim, sim, eu, eu, eu gosto muito de ser pai, mais até do que ser realizador, gosto muito de ser pai e acho que isso é é precisamente por essas, pelos meus filhos, claro que são os meus, mas se tivesse, se houvesse outras crianças. De que eu tomasse conta? Acho que era isso que é. 34:01 Tu perceberes que até uma certa idade nós não temos de nos armar noutra coisa que não ser só crianças. E acho que eu pessoalmente, acho que tenho 41 anos e às vezes sinto uma criança perdida até dizer chega EE, acho que pronto. 34:18 Enfim, o tempo vai adicionando, adicionando te camadas de responsabilidade. Agora temos temos de saber mexer microfones, inverter a água, et cetera, e meter fones, et cetera. Mas, no fundo, somos um bocado miúdos perdidos a quem? A quem se chama pessoas adultas porque tem de ser, porque há regras, porque há responsabilidades e coisas a cumprir. 34:35 Acho que só o Peter Pan é que se conseguiu livrar dessa ideia de poder. Crescer, coitado. Já viste? Pois é mesmo o Peter Pan sem andar com aquelas botas ridículas também. Exato. EE, qual é? Sabemos. E o capitar, não é? Pensando bem, a história dramática é o que quando estás com neuras a tua vida é um drama refugias te na comédia fechas te de ti próprio. 34:55 Não queres falar com ninguém? Quando estou com. Que é frequente é. Frequenta é? Então, o que é que te bate? O que é que te faz o. Que me bate é nos dias que correm e não só não conseguir tocar à vontade na minha função enquanto artista. 35:15 Isto eu vou te explicar o que é. Os artistas não precisam de ser de um quadrante político ou de outro. Eu eu sou de esquerda, assumidamente de esquerda. EEE, defenderei até à última este esses ideais. Ainda à esquerda, direita. Há, há, há. Eu acho que há, há. É cada vez menos gente com quem se possa falar de um lado e de outro. 35:32 Há uma. Polarização sim, sim, porque porque, enfim, isso são são outras conversas, mas o os artistas, no meu entender, estão a perder a sua perigosidade isso enerva me, ou seja, eu às vezes sinto que não estou anão, não estou a transgredir. 35:49 Não estou a ser perigoso, não estou a questionar, não estou. Estou a ir ao sabor de uma coisa terrível, que é ter de pagar as minhas contas. É o rame. Rame mais do que isso é eu deixar me levar pela corrida que é. Tenho de ter mais dinheiro, tenho de conseguir a casa, tenho de conseguir a escola dos putos tenho, não sei quê. 36:07 Devias ser mais um moscado, aquele que que dava umas picadelas aqui à. Eh pá devia questionar. Devia. Os artistas são se nasceram para isso e eu se me se eu me considero artista e às vezes isso é difícil. Dizer isso de mim, de mim para comigo. Eu imagina o Tiago Pereira, o Tiago Pereira que anda AA fazer um acervo da música portuguesa, a gostar dela própria, pelo pelo país todo, com gente antiga, com gente nova, com com gente toda ela muito interessante. 36:36 A importância de um Tiago Pereira no nosso, no nosso país, é é inacreditável. Quantas pessoas é que conhecem o Tiago Pereira? E, pelo contrário, não estamos focados Na Na última Estrela do ou do TikTok ou do big Brother ou de outra coisa qualquer. 36:51 Até podia ser uma coisa boa, estás a ver? Ou seja. Complementar uma coisa e outra. Sim, ou seja, eu, eu. A coisa que mais me interessa é saber quem é que com 20 anos, neste momento está a filmar em Portugal e há muita gente boa. Tu vês os projetos da RTP play e da RTP lab? E é gente muito interessante. Então, e porque é que? 37:06 Nós não estamos a estornar essa gente? E a e a potencial? Porque, porque a corrida? É mais importante, ou seja, tu queres a. Corrida dos ratos Na Na roda. É e é coisa de chegar primeiro, fazer primeiro, ganhar mais que o outro, não a solidariedade é uma, é uma fraqueza AA generosidade é uma fraqueza aplaudires alguém que é teu par é mais, é mais um penso para a tua inveja do que propriamente uma coisa de quem é que ganhamos? 37:34 Todos vamos lá. OOOO rabo de peixe, por exemplo, é um é um caso lapidar nesse sentido. Que é o rapaz? É extraordinário. É extraordinário neste sentido, eu? Posso? A primeira série é uma pedrada No No charco, que é uma coisa mágica o. 37:50 O Augusto Fraga, que é uma pessoa que eu, de quem eu gosto bastante e conheço o mal, mas gosto bastante, assina uma série que a primeira coisa que foi vista sobre essa série, ainda que estivéssemos a com 35000000 de horas ou 35000000 de horas, sim, vistas por todo o mundo. 38:08 Ah, não sei quantas pessoas, minhas colegas, tuas colegas, enfim, colegas de várias pessoas que estão a ver este mote caso dizem assim, ó, mas eles nem sequer fizeram o sotaque açoriano. Ah, e aquela e aquela ideia de não contrataram só atores açorianos? Pronto, sim, vamos ver uma coisa, porque porque é que vamos sempre para essa zona precisamente por causa da corrida, porque isto é importante. 38:32 A inveja é lixada? Nada. Fraga sim, a inveja é lixada e mais do que isso, esta inveja. É patrocinada pelo sistema, o sistema, o sistema sublima. Quando nós achamos que quem, quem, quem é nosso inimigo é quem faz a mesma coisa do que nós, nós temos menos de 1% para a cultura neste país. 38:50 E quando há dinheiro, quando há dinheiro, nós andamos a tentar queimar o outro para conseguirmos chegar ao dinheiro, ou seja, perante as migalhas. Nós não nos organizamos, a dizer assim. Pá a mão que está a dar as migalhas é que está errada. 39:05 Não. O que acontece é não. Mas eu já discutimos isso. Primeiro eu preciso de de amoedar as migalhas para mim e depois então discutimos, é uma. Corrida mal comparado de esfomeados. É, mas em vários. Mas é. Não estou a ver só na cultura, não é? Não é só na cultura. E. Já dizia o Zé Mário branco, arranja me um emprego. 39:22 O Zé Mário branco dizia tanta coisa tão mais importante, tão tão tão importante nos dias que correm, o Zé Mário branco, enfim. Mas eu até diria que isto, que este país que é pequeno. Que é pequeno em escala. Que é pequeno, que é pequena escala. 39:39 Podia ver nisso uma vantagem. Podíamos ver nisso uma vantagem, porque eu acho que o país somos nós e acho que as pessoas não. Não temos essa noção, não é EE essa e essa noção de que não dedicamos tempo suficiente a estarmos uns com os outros e de ligarmos as peças boas e de tornar isto uma coisa mais interessante, claro. 39:57 Interessa me, interessa me. Muito há uma cultura de mediocridade, não? Isso eu acho que não, o que eu acho é que há. Ou melhor, como é que se compatibiliza esse essa corrida dos ratos na roda, em busca da última migalha com coisas de excelência que subitamente aparecem? 40:13 Eu acho que quando tu sentes que isso é um acidente, rapaz, isso é um acidente, não é? É um acidente. Antes tinha tinha havido o Glória e nós tínhamos achado. Tio Glória era a primeira coisa da Netflix. Parece um bocado aquela coisa de o ator que é pá. 40:29 Eu sou um grande ator. Eu fiz uma formação no Bahrain para aprender a ser a fazer de post. Foi uma formação de meia hora, chega cá e dentro e vai dizer assim, é pá. Este gajo é bom meu. O gajo esteve no barrain. Vende-se bem este. Gajo é bom, não é? E de repente não. Ele esteve no barém a fazer de post e é melhor do que um puto que veio da PTC ou 11 miúda que veio da STCE está a tentar vingar. 40:50 Eu tive agora uma conversa por causa da da dos encontros da GDA para para o qual foi foi gentilmente convidado e foi foi incrível estar à conversa com Malta nova. Não é assim tão nova quanto isso, mas Malta entre os 25 e os 35 anos, atores e atrizes, em 4 mesas redondas em que IA assaltando eu, o António Ferreira, a Soraia chaves e a Anabela Moreira, é pá EEAEA dúvida é a mesma de que se houvesse uma mesas redondas de veterinários, de veterinários ou de médicos, ou de ou de assistentes sociais, que é como é que eu começo isto? 41:20 Como é que eu faço isto? Qual é o percurso, onde é que está? O repente GDA faz uma coisa incrível que é, vamos pôr as pessoas a conversar. É um bom início, pá, é um. Excelente início. E nós não andamos a fazer isso, não andamos a fazer isso, por mais associações que haja, por mais coisas, et cetera. E há gente a fazer este, a tentar fazer este trabalho. 41:38 Não há um sindicato da minha área que funcione. O sindicato dos criativos pode ser então? O sindicato, o Sena, o sindicato Sena. As pessoas queixam se que não é um sindicato, mas não estão nele. Quando eu digo que não há um sindicato, é o sindicato, existe. As pessoas é que não vão para lá e queixam se das pessoas que lá estão. 41:55 Isto não faz sentido nenhum. Ou seja, nós estamos sempre à espera que nos dêem. Mas é aquela coisa velha, essa coisa que foi o Kennedy, que disse não é não, não perguntes. O que é que o teu país pode fazer por ti? Pergunta te, o que é que tu podes fazer pelo teu? Portanto, não temos uma mecânica por um lado de devolução à sociedade daquilo que nós estamos AA receber e, por outro lado, de de agregação, num interesse comum, ou numa imaginação comum, ou em alguma coisa que podemos fazer juntos. 42:17 Eu, eu acho que, sobretudo, tem a ver com celebramos? Não, acho que não. Até porque é tudo uma tristeza, não? É, não, não, não. Eu acho que é assim. Eu acho é que é tudo muito triste porque não nos celebramos. Porque há razões enormes para nos celebrarmos, há razões mesmo boas, para nos celebrarmos. Bom, mas eu não quero deprimir te mas um tipo que chuta 11 coisa redonda de couro e que acerta numa Baliza é mais valorizado do que um poeta que escreveu o poema definitivo sobre o amor ou sobre a vida? 42:43 Mas isso, pão e circo? Isso pão e circo. E isso a bola também é importante. E está tudo bem? Eu sou. Mas tão importante. Não é? Porque eu eu gosto de futebol, gosto. Eu gosto de futebol, sou um, sou um. Sou um fervoroso adepto da académica de Coimbra e do. Falibana do Benfica, da da académica, sou da académica. 43:00 Está péssima, não é? A académica está terrível, mas é isso. Ou seja. Eu acho que tem, Maura continua, tem? Maura, claro. E terá sempre. Eu sou, sou, sou da briosa até morrer, mas. Mas de qualquer das maneiras, sinto que essa coisa que é, há espaço para tudo. Eu acho que eu o que faz falta? E animar a Malta? 43:17 É educar a Malta? É educar a Malta. Faz muita falta. Eu acho que faz muita falta a educação neste país. E isso tem a ver com política, tem a ver com escolhas, tem a ver com coragem. EAAA educação não tem sido muito bem tratada nos últimos tempos. 43:35 Se há gente que se pode queixar são os professores e os. Alunos, porque nós só descobrimos daqui a 10 anos ou 20 que isto não correu bem. Claro, mas já estamos a descobrir agora, não é? Depois, já passaram algum tempo sim. Quais é que são as profissões de algumas das pessoas que estão no hemiciclo que tu reconheces profissões não é? 43:52 De onde é que vêm? Vêm das jotas vêm. São juristas, normalmente economistas, certo? Mas um médico. Há um ou 2? Há um ou 2, há alguém que tu, um professor? Deixa de ser atrativo. A política devia ser essa coisa de eu reconhecer. 44:10 Figuras referenciais. Os melhores entre nós que que escolhidos para liderarmos, sim. Escolhidos por nós. Ou seja, porque é que eu acho isto? Mas eu acho isto desde sempre, sempre, sempre. Eu sei isto. Aliás, eu venho de uma casa que é bastante politizada. A minha casa, a minha família é bastante politizada. O apelido. 44:27 De pureza não engana. Pois não engana. Às vezes acham que ele é meu irmão, mas é meu pai. EE pá é um gajo novo. De facto, é um gajo novo. Mas é isso que é caneco. Quem são estas pessoas? Porque é que eu vou votar nestas pessoas, estas pá. A prova agora de Nova Iorque não é 11 Mayer de 34 anos, chamado zoranmandani, que de repente ganha as eleições sem os mesmos apoios, que teve outro candidato. 44:50 Não houve Bloomberg, não houve Trump, não houve nada. Houve um tipo que veio falar para as pessoas e dizer lhes o que é que vocês precisam, de que é que precisam, o que é que vos aflige, de que é que têm medo, que sonhos é que vocês têm? Isso é tão importante e tão raro. 45:06 Afinal, o método que funciona sempre não é fala com pessoas, conta uma história ou houve cria uma expectativa? Olha, porque é que o humor explica tão bem o mundo? Eu sei, também há o choro, porque é que o humor explica tão bem? Porque tudo pode ser ridículo. E é e é tão ameaçador, não é? 45:22 Claro, claro, claro. Olha o Rio, vai nu. Exatamente tal e qual tem a ver com isso, não é? E mais do que isso, é eu, eu acho. Eu sinto que nós vivemos num país que não tem assim tanto sentido de humor. E explico porquê nós não nos rimos tanto de nós. Rimos mais dos outros quando nos rimos de nós? 45:39 É é tipo, Ah, então, mas mas estão a falar de mim. Rimos de escárnio. Sim, os os melhores, as melhores pessoas, as melhores pessoas portuguesas a terem sentido humor são os alentejanos. Porque são eles que têm as melhores notas sobre eles. Que eles próprios contam? Exatamente quando tu tens um. 45:54 Eu não sou lisboeta, portanto, posso dizer mal à vontade de vocês todos que estão a ouvir. Quando o lisboeta disse assim também. Sou alto minhoto, portanto, já estamos. Estás à vontade, não é pronto quando o lisboeta disse. Tudo que seja abaixo, abaixo, ali do cavado é soul. É soul? Exatamente. Está resolvido, pá. A minha cena é coisa do quando o lisboeta diz, tenho aqui uma nota sobre alentejana dizer, Hum. 46:11 A minha família toda alentejana, pá. Não, não acho que acho que não é bem a coisa eu diria isso, ou seja, porque é que o amor explica tão bem o mundo, explica no sentido em que, de facto, isto esta frase não é minha, é do Henrique dias. E ele acho que acho que ressintetiza isto muitíssimo bem. O argumentista do pôr do sol, que é tudo, pode ser ridículo. 46:28 O gajo da bola de couro, um círculo de de de couro que é chutado para uma Baliza, é tão ridículo como é eventualmente alguma. De algum ponto de vista sobre a religião, sobre a política, sobre a economia, sobre os cultos? 46:46 Não é os cultos pessoalizados em líderes que de repente parece que vêm resolver isto tudo e são ridículos. Quer dizer, são ridículos acima de tudo. O mito do Salvador da pátria. O mito do Salvador da pátria não é? Depois ficou substanciado em 60 fascistas. Isso é para mim. Era expulsos ao ridículo. 47:02 Incomoda os imensos. Mas a gente já viu isto em vários momentos, desde momentos religiosos até momentos políticos que é. E este vem lá ao Messias, vem lá ao Messias. E o cinema português também. O próximo filme vem sempre salvar isto tudo. E é só um filme percebes o que eu estou a dizer? Ou seja, não. 47:18 Este é que é o filme que toda a gente vai ver e vai rebentar com as Caldas. Não, não tem de ser assim, é só um filme. Só me lembro da Branca de Neve, do João César Monteiro, não é que filmou uma coisa para preto, para negro? Sim, mas mais do que isso, estava a falar de termológica comercial que é, os exibidores estão sedentos? 47:35 Que venham um filme que faça muitos números e que salve o cinema, et cetera. A pressão que se coloca, se fosse fácil fazer um filme desses, até eles próprios administradores teriam ideias. Sim, faz mesmo. A campanha viral lembro me sempre é. Faz uma coisa que vai ocupar toda a gente vai falar exatamente e que vai ser uma coisa. 47:51 Extraordinária. Um escândalo, no melhor sentido. Não sei quê, não sei quê e depois não acontece porque não é assim que as coisas não é, as pessoas não vão, não vão. Nessas modas, aliás, as pessoas estão cada vez mais dentro. O paradoxo é que as pessoas estão cada vez mais exigentes. O que é bom? Sim, mas dentro desta lógica que temos falado, que é tiktoks, et cetera, volatilidade é uma coisa superficial e de repente já nem tudo cola. 48:12 O humor repara o humor. O Bruno Nogueira, por exemplo, é um bom exemplo disso que é o Bruno Nogueira faz 111 programa extraordinário vários. Faz os contemporâneos, faz o último a sair, depois faz o princípio meio e fim, que é uma coisa arrojadíssima. Sim, ele faz coisas sempre diferentes. 48:28 Não é ele. Ele. Ele quebra os padrões sempre. Mas se reparares agora, neste, no, no, no ruído, ele já não é a mesma coisa. É um programa de Sketch que tem lá uma história que num tempo distópico em que. Sim, mas aquilo resolve se a um conjunto de de Sketch e as. 48:45 Pessoas aderiram massivamente, portanto, eu acho que isto é assim. A roda vai dando voltas. Depois voltamos um bocado à mesma coisa. O Herman, por exemplo, o Herman que é um dos meus heróis da televisão. O Herman andou por todas essas ondas e agora está numa onda de conversa e tudo mais. 49:04 E continua a ter imensa. Graça mas ele pode fazer tudo o que? Quiser, não é? Pode. Chegou este mundo do mundo para poder fazer tudo. Sim, talvez não chegue a todas as gerações como chegava. Não é dantes. Eu lembro me, por exemplo, No No no célebre Sketch da da última ceia, não é? 49:20 Ele chegou a todas as gerações, houve umas gerações que odiaram isso foi incrível, eu adorei, eu adorei esse momento iá, e ele é também um dos meus heróis por causa desse momento, porque, porque, enfim, porque qual que lá está transgressor, perigoso artista? 49:38 O Herman é tudo isso sim. Pode a qualquer momento fazer dinamitar isto olha fora o humor, tu tens, posso chamar lhe maturidade emocional entre o felps e os infanticidas. O que, o que muda no teu olhar quando quando tu transpassas da comédia para, para, para o drama, o humor e a dor são são irmãos. 49:58 O sim, diria que sim, mas mais do que isso, é há coisas que me que me inquietam, não é? Eu com 41 anos e 3 filhos, EEE uma história já muito porreira. O que? É que te inquieta. Várias coisas. Olha esta coisa da do dos artistas, esta coisa da sociedade portuguesa, esta coisa de o que é que é ser português em 2025, o que é que é ter 41 anos em 2025? 50:21 A amizade, a amizade inquieta me há amigos que desaparecem e não é só porque morrem, há há. Há outros que desaparecem porque. Perdemos lhe o rasto. Ou isso, ou porque nos zangamos EEA coisa vai de vela e é assim. E a vida é dinâmica e. E às vezes questiono, me, não é? 50:37 Questiono me sobre quanto é que vale uma amizade, por exemplo, os enfatisídeos é sobre isso, não é? Ou seja, 22 amigos de 2 amigos de infância que aos 17 anos dizem, se aos 30 anos não estivermos a fazer aquilo que queremos fazer, matamo nos daquelas promessas adolescentes e de repente um deles apaixona se e casa se. 50:57 E ele às vezes não quer morrer e a amizade vai à vida. E aquele que ficou para sempre com 17 anos, que sou um bocado eu, não é? Porque eu acho os problemas aos 17 anos é que são os verdadeiros problemas da existência humana. Os outros são chatices da EDPE da epal estás a ver isso? São outros chatices pagar as contas, pagar contas é só isso, porque tudo o resto é só o que é que eu estou aqui a fazer? 51:17 Porque é que eu me apaixonei, porque é que ninguém gosta de mim, porque é que essas coisas são tão ricas, são tão boas de testemunhar eu tenho. Tenho um exemplo incrível de ter 11 filho extraordinário chamado Francisco, que tem 14 anos e que tem umas inquietações muito. 51:34 Muito boas pá, muito, muito poéticas, muito. É uma idade difícil. E boa. E tão boa. E tenho. Tenho muita sorte. Francisco é um miúdo incrível. Mas mesmo que não fosse, eu diria assim. Para ele e tu e tu estimulas ou acalmas as ânsias dele. Eu eu acho que sou eu e a mãe dele, acho que somos estimuladores da sua, das suas várias consciências, social, política, artística. 52:02 Mas temos uma, o respaldo que encontrámos naquele naquele ser humano, foi maior do que qualquer um incentivo que nós pudéssemos dar. Ou seja, nós lançámos um bocadinho, as paisadas para os pés dele e ele de repente floresceu. E é hoje em dia uma pessoa é um ser humano extraordinário e pronto. 52:19 E eu costumo dizer aos meus amigos que o primeiro filho muda a nossa vida, o segundo acaba com ela, uma terceira. Esta turística, sim, é pá. Eu acho que os 3 deram um cabo da minha vida. É uma dinâmica diferente, não é? 3. É, é ainda por cima estão os passados, não é? Um tem 14, outro tem 3, outro tem 1 ano e meio e para o ano provavelmente quero ter mais um filho, porque acho que é lá está eu estou com água, luz a tatuar aqui, algures, portanto, tu. 52:43 Vais salvar o nosso problema de de de naturalidade e demográfico. Eu espero que sim, eu já sou Oo chamado povoador dos olivais. Portanto, vão para sim, sim, olha o que é que te falta fazer para fecharmos o que é que anda o que é que andas a escrever o que é que anda, o que é que te anda a inquietar o que é que te anda aí a. 53:01 Debaixo do teu olho. Olha, estou concorri a uma bolsa para escrever um livro. Pode saber sobre o quê? Sim, sim, é um filme que eu não, que eu não tenho dinheiro para fazer e, portanto, vou fazer o livro. E depois pode ser que o livro reúna. E os bons livros dão sempre grandes filmes. 53:17 Ao contrário, os maus livros, eu sei que eu sei que vou ser fraquinha e, portanto, os maus livros dão bons filmes, os bons livros. Portanto, a tua expectativa é que o livro seja mau que é um grande filme? Sim, sim, não. Mas pelo menos seja seja livro. Isso é importante. Eu gosto imenso de livros. Gosto imenso de ler. É das coisas que eu mais gosto de fazer, é de ler. Fiz isso candidatei me EE. 53:33 Entretanto, estou a preparar uma série de outro género, completamente diferente, que é uma série de de fantástico de terror, escrita por 5 amigos, de que eu tenho muita estima. Por quem tenho muita estima, o Tiago r Santos Oo Artur, o Artur Ribeiro, o Luís Filipe Borges, o Nuno Duarte e o Filipe homem Fonseca. 53:51 Que é uma série chamada arco da velha, que terá estreia na RTPE, que se passa entre Portugal e a galiza e também vai ter uns toques de Brasil. E estou também a preparar outro projeto lá mais para a frente, que é provavelmente os projetos que eu mais quero fazer na vida até hoje, que estou a desenvolver com a Ana Lázaro, com a Gabriela Barros e com o Rui Melo. 54:13 É impossível falhar, já ganhaste. Completamente impossível falhar porque esta ideia original é da Gabriela e do Rui. Ei, e eles vieram ter comigo. E eu fiquei para já muito conten

netflix tiktok donald trump hollywood brothers european union portugal desde matrix os estamos brasil rio antes era hist quando qual uma quer ent bloomberg espero tudo rom ia esse ant sim nas sol ele depois agora vem aa tamb deus isso ao pelo aaa quais mois parece david lynch ainda foi malta fazer sem muito herman sabemos reden seja fala monte peter pan falamos primeiro gpt espera claro anal pereira perd tens monty python nem temos pronto muitas pois ei mayer sketch ee bora assume no no ferreira angola chegou esperan num conta bahrain lisboa essas falar bom liberdade tiago contar talvez pensando gra podem mel brooks vasco quase quero estou tenho esses imagina pouco fonseca faz mello posso inf vende deixa realiza obrigado voltamos isto henrique quantas sou influ dali gon benfica corrida messias olha neve portanto hum filipe dizer jesus cristo vontade enfim excelente crescer monteiro mota obviamente estrela acho nenhum gosto coimbra horizonte jardim jeito completamente pergunta fellini houve extraordin oo pureza branca perdemos regra franca rui nova iorque tive alunos tornou eram caldas gda evidentemente rtp beb fiz naquele ptc queres fraga na na ouvimos oooo rame viu escutar deles aic polariza atores voltei rir exatamente cresceu aprendeu nessas oka eee devia filma lembro quadra eventualmente complementar independentemente conseguem eea pensei o rei le coliseu soraia eeo imaginem filmar ricardo ara eeee entraram filmado connosco bruno nogueira gajo eeeee tiago pereira exato herman jos rimos cristiano santos aact ooa gabriela barros
Nic Za Darmo
#266 Różne oblicza RYZYKA: spekulacje, inwestycje, polityka, gospodarka

Nic Za Darmo

Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 30:52


Ryzyko – naturalny element życia każdego inwestora, spekulanta, ale i przedsiębiorcy – to oczywiste. Ale tak naprawdę nawet jeśli nie jesteśmy w jednej z tych grup, to też podlegamy bardzo wielu rożnym ryzykom – nie trzeba daleko szukać, kredyt hipoteczny to jedna wielka zabawa w przerzucanie ryzyka pomiędzy bankami a ich klientami. Pytanie jest jedno – czy to wiemy i czy możemy to oszacować pod swoje możliwości.Dzisiaj o ryzyku na wielu poziomach m.in.- ryzykach inwestycyjnych, których jesteśmy mniej lub bardziej świadomi,- ryzykach, które ktoś podejmuje, a my obrywamy,- i ryzykach, które widzimy nieco inaczej jako Polacy na tle innych krajów.A wszystko wzięło się od ciekawej książki i… mojej pierwszej wizyty w Kanale zero. Zaczynamy! Tu kupisz książkę ► https://finansoweksiazki.pl/almanach-charliego-mungera-lp/A tu drugą z kodem "doradcatv" ► https://mtbiznes.pl/rozwoj-osobisty/na-krawedzi Odcinek nawiązuje do rozmowy: https://youtu.be/H9FUi6K4DuQ?si=ROkgKd5xBGy5GhJyRejestracja do Gdańska: https://www.gpw.pl/inwestowanie-na-GPW

Goście Dwójki
"Art of clarino". Barokowy Gdańsk na zrekonstruowanej trąbce historycznej

Goście Dwójki

Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 14:53


"Art of clarino - Sztuka clarino w XVIII-wiecznym Gdańsku" to album, który przywraca do życia blask barokowej trąbki naturalnej. Zebrane na nim wokalno-instrumentalne perły epoki nie tylko przypominają o zapomnianej wirtuozerii clarino, lecz także wpisują się w rosnącą modę na wykonywanie muzyki dawnej na historycznych, pieczołowicie rekonstruowanych instrumentach. Z trębaczem dr. Pawłem Huliszem rozmawia Monika Zając. 

Business Update
Poniedziałek, 24.11: PTWP przejmuje wydawcę Rzeczpospolitej

Business Update

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 27:43


Polska wyniesie w listopadzie cztery własne satelity rozpoznawcze, uzyskując niezależność w obserwacji Ziemi. Wadliwe pale kotwiące wstrzymują budowę terminala FSRU Gaz-Systemu w Gdańsku. Grupa PTWP przejmie większościowy pakiet Gremi Media, wydawcy Rzeczypospolitej i Parkietu. PKO BP szuka w Nowym Jorku inwestorów dla polskich spółek. KE skierowała do TSUE skargę na Polskę dotyczącą przekroczenia dopuszczalnego poziomu dwutlenku azotu. Sejm w piątek uchwalił ponad 20 ustaw dotyczących m.in. zmian ksiąg wieczystych, podatku od spadków i darowizn, PIT czy podatku od wydobycia niektórych kopalin.Zasubskrybuj prasówkę na ⁠⁠⁠⁠www.businessupdate.pl⁠⁠⁠.⁠Podcast powstał przy pomocy ElevenLabs.

PULS BIZNESU do słuchania
Dezinformacja uderza w Polskę, UE rusza po Afrykę, a rynki czekają na Black Friday. PB BRIEF

PULS BIZNESU do słuchania

Play Episode Listen Later Nov 24, 2025 14:56


W dzisiejszym PB Brief: rusza Szczyt UE–UA w Luandzie – Unia Europejska próbuje odzyskać wpływy w Afryce, inwestując 150 mld euro i walcząc o dostęp do surowców, łańcuchów dostaw i partnerstw handlowych. Co to znaczy dla Polski, dla naszego eksportu i dla firm szukających nowych rynków?Na rynkach trwa tydzień pełen kluczowych danych: opóźniona sprzedaż detaliczna z USA tuż przed Black Friday, inflacja producencka PPI, zamówienia na dobra trwałe oraz nastroje konsumentów. Wszystko to może przesunąć oczekiwania wobec decyzji Fed 10 grudnia. W Polsce GUS publikuje pakiet danych o produkcji, budowlance i płacach, a na GPW raportują m.in. Eurocash i Bumech.Mówimy też o problemach przy budowie terminala FSRU w Gdańsku oraz o rosyjskiej dezinformacji, która coraz częściej uderza nie tylko w politykę, ale także w biznes.PB Brief – gospodarka, rynki i najważniejsze wydarzenia w pigułce.

Podcast Muzeum Historii Polski
Krzyżacy przejmują Gdańsk. Nowe rozdanie

Podcast Muzeum Historii Polski

Play Episode Listen Later Nov 20, 2025 55:11


Co wydarzyło się w Gdańsk w 1308 roku? Czy Krzyżacy dokonali rzezi ludności? Jak w ogóle do tego doszło?Od skromnych początków w twierdzy Vogelsang do stworzenia jednego z najpotężniejszych państw średniowiecznej Europy - tak rosła potęga zakonu krzyżackiego. Sprowadzony do Polski przez Konrada Mazowieckiego, działał z niezwykłą skutecznością. Dokonali podboju pogańskich ziem Prusów, korzystając z sieci wsparcia w całej Europie – od Niemiec po północne Włochy.Jak Krzyżacy budowali swoją międzynarodową pozycję? Dlaczego wspierał ich cesarz Fryderyk II? Kim był mistrz zakonu Herman von Salza? Czy dokonali pogromu Prusów? Czym było rewolucyjne prawo chełmińskie? Dlaczego jego sukces był możliwy właśnie w tej części Europy?Niezwykle doniosłym momentem w dziejach średniowiecznej Polski było zajęcie przez Krzyżaków ujścia Wisły. To wydarzenie zmieniło bieg dziejów Rzeczpospolitej. O tym wszystkim w Podcaście Muzeum Historii Polski z serii Inne historie Polski. Rozmawiają Cezary Korycki i jego gość, prof. Maciej Dorna z Uniwersytetu Adama Mickiewicza w Poznaniu. Program zrealizowano w ramach zadania: kontynuacja i rozbudowa multimedialnego projektu informacyjno-edukacyjnego - Portal Historyczny Dzieje.pl

Goście Dwójki
20. Gdańska Jesień Pianistyczna. Z prof. Romanem Peruckim rozmawia Jakub Kukla

Goście Dwójki

Play Episode Listen Later Nov 18, 2025 13:43


W Polskiej Filharmonii Bałtyckiej rozpoczęła się Gdańska Jesień Pianistyczna. Na scenie Filharmonii Bałtyckiej zagrają wybitni pianiści z kraju i ze świata, w tym laureaci prestiżowych konkursów oraz uznani wirtuozi. O programie dyrektor Filharmonii Roman Perucki opowiada Jakubowi Kukli

Radio Wnet
Radny: Tusk przyrównał się do Piłsudskiego. Jego hipokryzja przekracza wszelkie granice

Radio Wnet

Play Episode Listen Later Nov 12, 2025 11:26


Radny Aleksander Jankowski na antenie Radia Wnet mówił o gdańskich obchodach Narodowego Święta Niepodległości, w których uczestniczył premier Donald Tusk. Zdaniem samorządowca z Prawa i Sprawiedliwości, wizyta szefa rządu na Pomorzu miała wymiar polityczny i symboliczny – była, jak określił, „ucieczką od Warszawy”.Miasto Gdańsk obchodziło wczoraj swoje święto w ramach tzw. Parady Niepodległości. Ja przyznam szczerze, że nigdy nie podobała mi się ta nazwa, bo ewidentnie nawiązuje do Parady Równości. Są Marsze Niepodległości i tak powinno się to nazywać– mówił radny.Jego zdaniem wystąpienie premiera w Gdańsku było zaplanowaną kontrą wobec warszawskich obchodów państwowych.To była zaplanowana i zamierzona rejterada z Warszawy. Patrząc na przemówienie pana prezydenta Karola Nawrockiego, nie dziwię się, że Donald Tusk nie chciał być obecny na oficjalnych uroczystościach. Wolał przyjechać do Gdańska, gdzie wszyscy się do niego uśmiechali, gdzie był wśród swoich, swojego politycznego zaplecza– ocenił.„Porównywanie się do Piłsudskiego to pycha i małostkowość”Najwięcej emocji wśród komentatorów wywołały słowa Donalda Tuska, w których premier odniósł się do krytyki swojej osoby, przywołując przykład marszałka Józefa Piłsudskiego. Aleksander Jankowski nie krył oburzenia.Pan Donald Tusk zawsze zaskakuje. Tym razem bardzo zaskoczył mnie tym, że przyrównuje się do Piłsudskiego, nawiązując, że przecież i na Piłsudskiego mówiono, że był niemieckim agentem. To jest pycha i małostkowość na najwyższym poziomie– ocenił.Radny wskazał również, że w jego ocenie premier mówi jedno, a robi drugie.W sytuacji, w której wszyscy widzimy nagonkę na opozycję, ściganie chociażby ciężko chorego ministra Ziobry, pan Donald Tusk ma czelność mówić o tym, że wszyscy powinniśmy być zjednoczeni, że Polak ma być dla Polaka. Hipokryzja tego człowieka przekracza wszelkie granice czegokolwiek– powiedział w Radiu Wnet.To, co mówi i jak się zachowuje, pokazuje, że to człowiek całkowicie wyzuty z honoru i poczucia patriotyzmu. Pan marszałek Piłsudski, do którego się porównuje, wysiadł na przystanku Niepodległość. Pan premier niestety nawet w Brukseli nie był w stanie wysiąść z pociągu Niemcy– dodał.

Wszechnica.org.pl - Historia
1082. Chiński miesiąc w polityce międzynarodowej / Jerzy Marek Nowakowski i Piotr Szczepański

Wszechnica.org.pl - Historia

Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 105:53


Rozmowa Piotra Szczepańskiego z Jerzym Markiem Nowakowskim w ramach cyklu #rozmowywszechnicy [5 listopada 2025 r.]Ostatnie tygodnie w polityce międzynarodowej należały niewątpliwie do Chin. W wojnie celnej, zapoczątkowanej przez prezydenta Donalda Trumpa, chińska strategia okazała się nieugięta. Po raz pierwszy Chińska Republika Ludowa zastosowała wobec reszty świata broń budowaną od dziesięcioleci: monopol na wydobycie i przetwarzanie metali ziem rzadkich.USA przegrały tę konfrontację. Donald Trump przekalkulował, a świat stał się świadkiem spotkania prezydenta USA szukającego porozumienia z chłodnym i nieprzeniknionym Przewodniczącym Xi.Innym symbolicznym wydarzeniem było przepłynięcie chińskiego kontenerowca Północnym Szlakiem Handlowym do europejskich portów, w tym do Gdańska. Również na polskim rynku rośnie chińska obecność – Polacy kupili już ponad milion chińskich samochodów. W tle globalnej polityki jesteśmy świadkami wspierania przez Chiny Rosji w wojnie z Ukrainą, a także intensywna rozbudowa chińskiej floty, arsenału militarnego, oraz inwestycje w sztuczną inteligencję i przemysł robotyczny.Jak w tym dynamicznym układzie odnajdują się Europa i Polska? Czy dwa cytaty z polskiej klasyki – „Dziadów” i „Wesela” – „Ja myśliłem, że w Litwie to wszystko Moskale. O Litwie dalibóg! że mniej wiem niż o Chinach”; „Cóż tam, panie, w polityce? Chińcyki trzymają się mocno!” – wciąż trafnie opisują naszą percepcję azjatyckiego mocarstwa?Jeśli chcesz wspierać Wszechnicę w dalszym tworzeniu treści, organizowaniu kolejnych #rozmówWszechnicy, możesz:1. Zostać Patronem Wszechnicy FWW w serwisie https://patronite.pl/wszechnicafwwPrzez portal Patronite możesz wesprzeć tworzenie cyklu #rozmowyWszechnicy nie tylko dobrym słowem, ale i finansowo. Będąc Patronką/Patronem wpłacasz regularne, comiesięczne kwoty na konto Wszechnicy, a my dzięki Twojemu wsparciu możemy dalej rozwijać naszą działalność. W ramach podziękowania mamy dla Was drobne nagrody.2. Możesz wspierać nas, robiąc zakupy za pomocą serwisu Fanimani.pl - https://tiny.pl/wkwpkJeżeli robisz zakupy w internecie, możesz nas bezpłatnie wspierać. Z każdego Twojego zakupu średnio 2,5% jego wartości trafi do Wszechnicy, jeśli zaczniesz korzystać z serwisu FaniMani.pl Ty nic nie dopłacasz!3. Możesz przekazać nam darowiznę na cele statutowe tradycyjnym przelewemDarowizny dla Fundacji Wspomagania Wsi można przekazywać na konto nr:33 1600 1462 1808 7033 4000 0001Fundacja Wspomagania WsiZnajdź nas: https://www.youtube.com/c/WszechnicaFWW/https://www.facebook.com/WszechnicaFWW1/https://anchor.fm/wszechnicaorgpl---historiahttps://anchor.fm/wszechnica-fww-naukahttps://wszechnica.org.pl/#rozmowywszechnicy #chiny #polityka #politykamiędzynarodowa #politykazagraniczna

Radio LUZ
Teraz Nauka: Mózg w sytuacjach ekstremalnych

Radio LUZ

Play Episode Listen Later Nov 9, 2025 18:01


W audycji przybliżymy mechanizmy działania mózgu w sytuacjach ekstremalnych: w trakcie misji kosmicznych, podczas długotrwałego przebywania na stacjach polarnych, czy w wyniku ekstremalnego wysiłku i zagrożenia u himalaistów. Na wszystkie nurtujące nas pytania odpowiedzą eksperci: prof. Agnieszka Skorupa z Uniwersytetu Śląskiego oraz prof. Marcin Dornowski z Akademii Wychowania Fizycznego i Sportu w Gdańsku.

C'est pas du vent
Le sol, ce trésor ignoré

C'est pas du vent

Play Episode Listen Later Nov 6, 2025 48:30


Aujourd'hui, nous vous invitons à découvrir un compagnon omniprésent, mais discret : celui sur lequel nous marchons, sur lequel nous bâtissons, que nous cultivons… Celui que nous foulons chaque jour, souvent avec mépris, sans lui accorder une seule pensée. Ce compagnon, c'est le sol, cette croûte terrestre qui, en réalité, est un véritable trésor multimillénaire ! (Rediffusion du 18/04/25). Comment cultiver tout en restaurant la biodiversité des sols, de la faune et de la flore ? Comment développer un écosystème propice aux insectes, aux oiseaux, aux serpents, etc. ? En Méditerranée, cette question se pose plus que jamais, compte tenu des contraintes climatiques, très sèches, et des pratiques agricoles qui reposent largement sur la mécanisation et la chimie. En Grèce, la ferme pilote Southern Lights s'est transformée en forêt comestible... un changement survenu complètement par hasard (ou par chance !). Depuis, elle initie doucement, mais sûrement, une petite révolution culturelle. Reportage La forêt comestible en Grèce, par Caroline Lafargue. Avec un éclairage de Marc-André Sélosse, biologiste spécialisé en Mycologie et professeur au Muséum d'Histoire naturelle, à l'Université de Gdańsk en Pologne et à celle de Kunming en Chine : il étudie le sol de près depuis des années, notamment les interactions entre les champignons et les plantes et il a notamment publié le livre L'origine du monde, une histoire naturelle du sol à l'intention de ceux qui le piétinent (Actes Sud).  Musiques diffusées pendant l'émission :  Raggasonic - Les riches Sandàlia de Prata -Roupa de tirar. À lire aussiLe vivant est LA solution

C'est pas du vent
Le sol, ce trésor ignoré

C'est pas du vent

Play Episode Listen Later Nov 6, 2025 48:30


Aujourd'hui, nous vous invitons à découvrir un compagnon omniprésent, mais discret : celui sur lequel nous marchons, sur lequel nous bâtissons, que nous cultivons… Celui que nous foulons chaque jour, souvent avec mépris, sans lui accorder une seule pensée. Ce compagnon, c'est le sol, cette croûte terrestre qui, en réalité, est un véritable trésor multimillénaire ! (Rediffusion du 18/04/25). Comment cultiver tout en restaurant la biodiversité des sols, de la faune et de la flore ? Comment développer un écosystème propice aux insectes, aux oiseaux, aux serpents, etc. ? En Méditerranée, cette question se pose plus que jamais, compte tenu des contraintes climatiques, très sèches, et des pratiques agricoles qui reposent largement sur la mécanisation et la chimie. En Grèce, la ferme pilote Southern Lights s'est transformée en forêt comestible... un changement survenu complètement par hasard (ou par chance !). Depuis, elle initie doucement, mais sûrement, une petite révolution culturelle. Reportage La forêt comestible en Grèce, par Caroline Lafargue. Avec un éclairage de Marc-André Sélosse, biologiste spécialisé en Mycologie et professeur au Muséum d'Histoire naturelle, à l'Université de Gdańsk en Pologne et à celle de Kunming en Chine : il étudie le sol de près depuis des années, notamment les interactions entre les champignons et les plantes et il a notamment publié le livre L'origine du monde, une histoire naturelle du sol à l'intention de ceux qui le piétinent (Actes Sud).  Musiques diffusées pendant l'émission :  Raggasonic - Les riches Sandàlia de Prata -Roupa de tirar. À lire aussiLe vivant est LA solution

Good Morning BSS World
Poland's Global Moment: How America Sees the Future of Outsourcing

Good Morning BSS World

Play Episode Listen Later Nov 5, 2025 38:35 Transcription Available


In this episode of Good Morning BSS World, I had a pleasure of hosting three exceptional professionals who represent both sides of the Atlantic - Shelli Ryan (CEO of Ad Hoc Communication Resources), Michael Nacarato (Head of Third-Party Risk Management and member of IAOP's Strategic Advisory Board), and Jens R. Voigt (Global Outsourcing Leader at eBay). Together, we explored how American companies approach outsourcing, nearshoring, and offshoring - and what this means for Poland and Central Europe.The conversation was inspired by our recent meeting at the Follow the Leaders event in Gdańsk, where we discussed how Polish and Central European businesses can attract more American investors. Shelli emphasized the importance of building a clear narrative and value proposition for Polish service providers - focusing not only on cost but on talent, multilingual skills, and innovation. Michael highlighted the shift from chasing arbitrage to chasing talent and value, especially in the era of AI and automation. Jens shared insights from eBay's global outsourcing strategy, underlining Poland's strengths: education, infrastructure, safety, and stability - all crucial for long-term partnerships.We also talked about the need for a unified, public-private marketing effort to promote Poland abroad - similar to campaigns led by African nations - and how Poland can position itself as Europe's major investment gateway, just like Ireland once did.This episode is a must-listen for anyone in global business services, outsourcing, or economic development. It's a candid, cross-continental conversation about the future of global delivery, talent, and how to bridge American expectations with European excellence.Key points of the podcast:Poland's competitive advantages in the BPO sector include a highly educated workforce, significant infrastructure investments, and a stable regulatory environment, making it an attractive destination within Europe.To attract American businesses, Poland must enhance its public relations efforts, potentially through a public-private partnership to create a unified and aggressive marketing campaign that highlights its technological advancements and safety.Engaging in direct outreach, such as organizing roadshows in the US and inviting American executives to visit Poland, can help showcase the country's capabilities and foster stronger business connections.  Links:Shelli Ryan - https://www.linkedin.com/in/shelliryan/Michael Nacarato – https://www.linkedin.com/in/michael-nacarato-cop-90705311/Jens R. Voigt – https://www.linkedin.com/in/jrvoigt/Ad Hoc Communication Resources - https://adhoccr.com/IAOP - https://www.iaop.org/Talk to AI about this episode - https://gmbw.onpodcastai.com/episodes/pBhcfzq4adl/chat  ****************************  My name is Wiktor Doktór and on daily basis I run Pro Progressio Club - https://proprogressio.com/en/activity/pro-progressio-club/1 - it's a community of many private companies and public sector organizations that care about the development of business relations in the B2B model. In the Good Morning BSS World podcast, apart from solo episodes, I share interviews with experts and specialists from global BPO/GBS industry.If you want to learn more about me, please visit my social media channels:YouTube - https://www.youtube.com/c/wiktordoktorHere is also link to the English podcasts Playlist - https://bit.ly/GoodMorningBSSWorldPodcastYTLinkedIn - https://www.linkedin.com/in/wiktordoktorYou can also write to me. My email address is - kontakt(@) wiktordoktor.pl  ****************************  This Podcast is supported by Patrons:Marzena Sawicka https://www.linkedin.com/in/marzena-sawicka-a9644a23/Przemysław Sławiński https://www.linkedin.com/in/przemys%C5%82aw-s%C5%82awi%C5%84ski-155a4426/Damian Ruciński https://www.linkedin.com/in/damian-ruci%C5%84ski/Szymon Kryczka https://www.linkedin.com/in/szymonkryczka/Grzegorz Ludwin https://www.linkedin.com/in/gludwin/Adam Furmańczuk https://www.linkedin.com/in/adam-agilino/Anna Czyż - https://www.linkedin.com/in/anna-czyz-%F0%9F%94%B5%F0%9F%94%B4%F0%9F%9F%A2-68597813/Igor Tkach - https://www.linkedin.com/in/igortkach/Damian Wróblewski – https://www.linkedin.com/in/damianwroblewski/Paweł Łopatka - https://www.linkedin.com/in/pawellopatka/Ewelina Szindler – https://www.linkedin.com/in/ewelina-szindler-zarz%C4%85dzanie-mark%C4%85-osobist%C4%85-0497a0212/Wiktor Doktór Jr - https://www.linkedin.com/in/wiktor-dokt%C3%B3r-jr-916297188/  Once you listen, give a like, subscribe and join Patrons of Good Morning BSS World as well. Here are two links to do so:Patronite - https://patronite.pl/wiktordoktor  Patreon - https://www.patreon.com/wiktordoktor Or if you liked this episode and would like to buy me virtual coffee, you can use this link https://www.buymeacoffee.com/wiktordoktor - by doing so you support the growth and distribution of this podcast.Become a supporter of this podcast: https://www.spreaker.com/podcast/good-morning-bss-world--4131868/support.

Magazyn Redakcji Polskiej PRdZ
Komentarze z Polski: powstała Polsko-Kirgistańska Komisja Historyczna oraz Magazyn Kuriera Galicyjskiego

Magazyn Redakcji Polskiej PRdZ

Play Episode Listen Later Nov 2, 2025 28:26


Dziś w audycji: na Kirgiskim Uniwersytecie Narodowym w Biszkeku powołano Polsko - Kirgistańską Komisję Historyczną – wspólną inicjatywę Muzeum Pamięci Sybiru i Muzeum  II Wojny Światowej w Gdańsku. Jest to trzecia tego typu inicjatywa, po wcześniej utworzonych Komisjach Polsko-Kazachstańskiej i Polsko-Uzbekistańskiej i stanowi kolejny, ważny krok w rozwijaniu współpracy naukowej między Polską a krajami Azji Środkowej – rozmowa z profesorem Wojciechem Śleszyńskim, dyrektorem Muzeum Sybiru w Białymstoku. Gościem programu jest Artur Żak, autor książki „Ekonomia świętych. Źródło życiowej obfitości”, opowiadającej o tym czy i jak święci mogą pomóc w pracy i biznesie. Z Lwowa emitujemy Magazyn Kuriera Galicyjskiego. Audycja pokazuje różne aspekty życia Polaków we Lwowie i na Ukrainie. Zachęcamy do słuchania!

Skądinąd
#244 „Ćwiczenia z dysonansu” – kilka słów o nowej książce i zaproszenie na spotkania

Skądinąd

Play Episode Listen Later Oct 26, 2025 20:44


W najnowszej odsłonie „Skądinąd” opowiadam o mojej nowej książce „Ćwiczenia z dysonansu”, która ukaże się 29 października nakładem wydawnictwa Znak Literanova.   Zapraszam również na spotkania autorskie:   8.XI na Targach Książki w Katowicach 17.XI w Krakowie, w Pałacu Potockich 19.XI w Gdańsku, w Fundacji Palma 20.XI w Warszawie, w Nowym Teatrze   Owocnej lektury i do zobaczenia!

Nekropolitan
Nawiedzony Podcast #555 28 dni później (2002)

Nekropolitan

Play Episode Listen Later Oct 26, 2025


W pięćset pięćdziesiątym piątym tygodniu nadawania Szymas spaceruje po opustoszałym Londynie oraz ucieka przed niezwykle szybkimi i agresywnymi zombie! Czy „28 dni później” (2002) godnie się zestarzało? Jakie dwa aspekty tej produkcji najmocniej zapadają w pamięć? Czy Danny Boyle wynalazł szybkie żywe trupy? Jak fabuła inspiruje się lękami Europy Zachodniej z lat 90-tych? Dlaczego Szymas cytuje Regionalne Centrum Krwiodawstwa i Krwiolecznictwa w Gdańsku? Kto jest fanem napromieniowanych jabłek? Co łączy Alexa Garlanda i Andrzeja Sapkowskiego? Czy Solid Snake / John Rambo w trzecim akcie to aby na pewno dobry pomysł? Jak wyglądał oryginalny finał tego filmu? Czy sięgnę od razu po "28 tygodni później" (2007)? Odpowiedzi poznacie już za chwilę. Tylko w Nawiedzonym Podcaście! Plik mp3 do pobrania (16 min 9 sek)14.6.25

moje ADHD
samowspółczucie: czym jest i jak je praktykować

moje ADHD

Play Episode Listen Later Oct 24, 2025 40:39


o tym jak samowspółczucie pomaga mi w utrzymaniu równowagi psychicznej źródła i wykorzystane materiały: książka Kristin Neff: Neff, K., Germer, C. (2022). Samowspółczucie. Wykorzystaj techniki uważności, abyzaakceptować siebie i zbudować wewnętrzną siłę. Gdańskie Wydawnictwo Psychologiczne.książka Paula Gilberta: Gilbert, P., Choden. (2019). Uważne współczucie. Gdańskie Wydawnictwo Psychologiczne.strona Kristin Neff: https://self-compassion.org/ koło emocji: https://streskiler.pl/mapa-emocji-i-kolo-uczuc-powiedz-co-naprawde-czujesz/ badania: Beaton, D. M., Sirois, F., Milne, E. (2020). Self-compassion and perceived criticism in adults with attention deficit hyperactivity disorder (ADHD). Mindfulness, 11(11), 2506- 2518. https://doi.org/10.1007/s12671-020-01464-w Beaton, D. M., Sirois, F., Milne, E. (2021). The role of self-compassion in the mental health of adults with ADHD. Journal of Clinical Psychology, 78, 2497-2512. https://doi.org/10.1002/jclp.23354 Neff, K. D. (2023). Self-Compassion: Theory, Method, Research, and Intervention. Annual Review of Psychology, 74, 193-217.Dzwonkowska, I. (2013). Współczucie wobec samego siebie a inne wymiary osobowości oraz emocjonalne funkcjonowanie ludzi. Czasopismo Psychologiczne, 19(2), 303–312.Gilbert, P. (2014). The origins and nature of compassion focused therapy. The British journal of clinical psychology, 53(1), 6–41. https://doi.org/10.1111/bjc.12043Goetz, J. L., Keltner, D.,Simon-Thomas, E. (2010). Compassion: an evolutionary analysis and empirical review. Psychological bulletin, 136(3), 351–374. https://doi.org/10.1037/a0018807Kocur, D., Flakus, M., Fopka-Kowalczyk, M. (2022). Skala Współczucia dla Samego Siebie (SCS-PL). Przegląd Badań Edukacyjnych (Educational Studies Review), (37). https://doi.org/10.12775/PBE.2022.013Neff, K. D. (2003b). Self-compassion: An alternative conceptualization of a healthy attitude toward oneself. Self and Identity, 2, 85-102. zapraszam was na mojego: instagrama: ⁠⁠⁠⁠https://www.instagram.com/kasia_fatyga/⁠⁠⁠⁠tik toka: ⁠⁠⁠⁠https://www.tiktok.com/@kasiafatyga?lang=pl-PL⁠⁠⁠⁠maila: kasiafatyga.podcast@gmail.com oraz do obserwacji i oceny podcastu a jeśli uważacie moje treści za wartościowe (lub po prostu przydatne) i chcecie mnie w jakiś sposób wesprzeć możecie postawić mi wirtualną kawę na ⁠⁠⁠⁠⁠https://buycoffee.to/moje-adhd⁠ ⁠⁠⁠⁠z góry dziękuję za każdy rodzaj wsparcia ❤️

pulsar nadaje
Podkast 151. Marta Flisykowska: Bronię gdybania

pulsar nadaje

Play Episode Listen Later Oct 24, 2025 48:05


Jak wydrukować na Ziemi filiżankę z marsjańskiej gleby? Czym są design fiction, design spekulatywny i fantastyka naukowa stosowana? Dlaczego osoby zajmujące się przyszłością powinny być optymistami? Opowiada prof. Marta Flisykowska z Wydziału Wzornictwa Akademii Sztuk Pięknych w Gdańsku.

Wszechnica.org.pl - Historia
1077. Kaszubi i Pomorze w przeciągu dziejów / prof. Cezary Obracht-Prondzyński i Piotr Szczepański

Wszechnica.org.pl - Historia

Play Episode Listen Later Oct 22, 2025 112:56


Rozmowa Piotra Szczepańskiego z prof. Cezarym Obrachtem-Prondzyńskim w ramach cyklu #rozmowywszechnicy [20 października 2025 r.]Pojezierze Kaszubskie i wybrzeże między Dębkami a Gdynią to jedne z najchętniej wybieranych przez Polaków celów wakacyjnych. Chętnie korzystamy tam zarówno z ośrodków wypoczynkowych, jak i kwater prywatnych. Ale czy znamy prawdziwą historię tych ziem i ich mieszkańców?Kaszubi osiedlili się tu na długo przed powstaniem państwa Mieszka I i Bolesława Chrobrego. Przez długi czas Pomorze Kaszubskie stanowiło niezależne księstwo. Władysław Łokietek sprowadził Krzyżaków, by pomogli mu w obronie Gdańska. Ci jednak wystawili ogromne rachunki i pozostali na Pomorzu aż do czasów Kazimierza Jagiellończyka, który w końcu dokończył dzieła swojego taty i zmusił ich do przeniesienia się na wschód.Ziemie te wraz z ich mieszkańcami zostały wciśnięte między Królestwo Polskie a państwo zakonne, które najpierw było polskim lennikiem, a potem uniezależniło się. Rosła w siłę dynastia Hohenzollernów, która przejęła władzę w Berlinie i Królewcu. Pomorze Polskie stanowiło klin rozdzielający te dwa państwa. W czasie wojen szwedzkich ziemie były pustoszone. W miarę słabnięcia Polski, po jej trzecim rozbiorze, przestała ona istnieć, a dwa państwa niemieckie połączyły się.Polska odzyskała te ziemie po I wojnie światowej. W 1939 roku weszły one w skład Trzeciej Rzeszy. Po 1945 roku Kaszuby i Pomorze wróciły do Polski wraz z Ziemiami Zachodnimi na mocy postanowień aliantów podjętych w Poczdamie.A historia mieszkańców? To dzieje tragiczne: kolonizacja, mordy, eksterminacja elit, nieufność, spolszczanie, brutalna germanizacja, przymusowe wcielanie do armii niemieckiej, przysyłanie urzędników pilnujących lojalności. „Dziadek z Wehrmachtu” jest tylko jednym z przejawów tych historycznych dramatów, stanowiąc smutne podzwonne tych tragicznych czasów w postaci ignorancji, ciemnoty i braku wiedzy niektórych polityków.prof. Cezary Obracht-Prondzyński – socjolog, antropolog i historyk, profesor Uniwersytetu Gdańskiego, związany z Instytutem Socjologii UG. Jego zainteresowania naukowe koncentrują się wokół problematyki tożsamości regionalnych i etnicznych, pamięci zbiorowej, mniejszości narodowych, polityki historycznej, społeczeństwa obywatelskiego oraz życia społeczno-kulturalnego Pomorza. Autor i współautor kilkunastu książek oraz ponad 300 artykułów naukowych i popularnonaukowych. Od lat zajmuje się badaniami nad kulturą i historią Kaszubów, a także procesami przemian społecznych w regionie pomorskim. Jest aktywnym uczestnikiem życia publicznego – działa w organizacjach pozarządowych, instytucjach kultury i ruchach obywatelskich. Wieloletni prezes Instytutu Kaszubskiego, redaktor i współredaktor wielu publikacji poświęconych historii i współczesności Pomorza. Laureat licznych nagród i wyróżnień za działalność naukową i społeczną, ceniony wykładowca i popularyzator wiedzy o społeczeństwie, kulturze i dziedzictwie regionu.Jeśli chcesz wspierać Wszechnicę w dalszym tworzeniu treści, organizowaniu kolejnych #rozmówWszechnicy, możesz:1. Zostać Patronem Wszechnicy FWW w serwisie https://patronite.pl/wszechnicafww2. Możesz wspierać nas, robiąc zakupy za pomocą serwisu Fanimani.pl - https://tiny.pl/wkwpk3. Możesz przekazać nam darowiznę na cele statutowe tradycyjnym przelewemDarowizny dla Fundacji Wspomagania Wsi można przekazywać na konto nr:33 1600 1462 1808 7033 4000 0001Fundacja Wspomagania WsiZnajdź nas: https://www.youtube.com/c/WszechnicaFWW/https://www.facebook.com/WszechnicaFWW1/https://anchor.fm/wszechnicaorgpl---historiahttps://anchor.fm/wszechnica-fww-naukahttps://wszechnica.org.pl/#kaszuby #historia #rozmowywszechnicy #kaszubi #pomorze

Radio Wnet
„Tak! Dla Polskich Portów”. Szymczak: To jest krwiobieg gospodarki

Radio Wnet

Play Episode Listen Later Oct 22, 2025 13:59


Prezydent Karol Nawrocki przedstawił inicjatywę ustawodawczą „Tak! Dla Polskich Portów”, której celem jest wzmocnienie pozycji państwa w zarządzaniu infrastrukturą morską i zapewnienie bezpieczeństwa energetycznego.Program obejmuje dziewięć kluczowych projektów, m.in. budowę głębokowodnego terminala w Świnoujściu, modernizację odrzańskiej drogi wodnej, uruchomienie terminali zbożowych w Gdańsku i Szczecinie oraz budowę drogi czerwonej w Gdyni. Prezydent podkreślał, że rozwój portów ma bezpośrednie znaczenie dla suwerenności gospodarczej i bezpieczeństwa Polski.O znaczeniu tej inicjatywy mówił w Radiu Wnet Marek Szymczak, przewodniczący Krajowej Sekcji Portów Morskich NSZZ „Solidarność”.Te wszystkie punkty powinny być jak najszybciej realizowane, ponieważ są bardzo ważne dla rozwoju Polski. Sześćdziesiąt miliardów złotych w budżecie pochodzi z portów – to co dziesiąta złotówka. Państwo musi więc mieć realny wpływ na ten sektor– zaznaczył.Szymczak przypomniał, że wiele kluczowych obiektów, w tym Bałtycki Terminal Kontenerowy czy terminal zbożowy w Gdyni, nie są dziś w pełni kontrolowane przez polskie spółki.Niestety część portów została przejęta przez firmy zagraniczne. Baltic Hub jest tylko w 30 procentach własnością Skarbu Państwa. Powinniśmy dążyć do odzyskania tych spółek, bo to infrastruktura krytyczna– powiedział.Związkowiec zwrócił uwagę również na problem zatrudnienia.Porty coraz częściej korzystają z firm outsourcingowych, które zatrudniają cudzoziemców. Kiedyś spółki państwowe obsługiwały porty polskimi pracownikami. Teraz ta etatyzacja zanika– zauważył Szymczak.W jego opinii państwo powinno aktywniej wspierać polskie firmy startujące w przetargach na obsługę portów:Mamy kompetentnych operatorów, ale często brakuje im kapitału albo dostępu do dużych postępowań. To trzeba zmienić– dodał.Polskie porty rosnąWedług danych przywołanych przez przewodniczącego, wolumen przeładunków w portach rośnie o około 20 procent rocznie, głównie dzięki konteneryzacji ładunków.Nawet węgiel zaczyna być konteneryzowany. Porty mają ogromny potencjał i potrzebują inwestycji– dodał.

Radio Wnet
„Polska może być gazowym hubem Europy, ale rząd nie ma wizji”

Radio Wnet

Play Episode Listen Later Oct 21, 2025 17:05


– Nowa władza żyje z naszych inwestycji i przecina nasze wstęgi – mówi w Poranku Radia Wnet Kacper Płażyński. Krytykuje stagnację w portach i brak wizji rozwoju polskiej gospodarki morskiej. Polska ma potencjał, by stać się gazowym centrum Europy Środkowej, ale potrzebna jest długofalowa strategia i kontynuacja inwestycji– ocenił poseł Kacper Płażyński (Prawo i Sprawiedliwość) w rozmowie z Radiem Wnet. Jego zdaniem obecny rząd „żyje z inwestycji poprzedników” i zaniedbuje nowe projekty gospodarki morskiej.Nowa ekipa kończy to, co my zaczęliśmy. Często z opóźnieniem, a niektóre ważne projekty po prostu zarzuciła– dodał.Płażyński odniósł się także do inicjatywy prezydenta Karola Nawrockiego „Tak! Dla Polskich Portów”, która jest strategicznym wizją polskiej gospodarki morskiej.Pan prezydent popiera program Prawa i Sprawiedliwości, który my realizowaliśmy od lat. Dziś nowa ekipa po prostu kończy to, co my zaczęliśmy – czasem z opóźnieniem, czasem w ogóle rezygnując z kluczowych projektów– komentuje Płażyński.Odra i Elbląg wstrzymane, porty w zadyszcePoseł PiS przypomniał, że część kluczowych przedsięwzięć infrastrukturalnych, w tym budowa drogi wodnej na Odrze, została zatrzymana. To najtańsza i najszybsza droga transportu cargo do portów. Niestety, rząd nie chce jej realizować, być może pod wpływem tzw. zielonego lobby lub nacisków Niemiec– stwierdził.Według Płażyńskiego, po zmianie władzy polskie porty „złapały zadyszkę”. Choć część inwestycji jest kończona, w 2024 roku po raz pierwszy od dekady spadł ogólny wolumen przeładunków.Wiceminister chwali się wzrostem kontenerów, ale pomija resztę danych. Fakty są takie, że łączny ruch w portach spadł– zaznaczył.W jego ocenie, Elbląg jest przykładem niewywiązania się rządu z obietnic.Zapowiadano 70 milionów złotych na inwestycje w porcie, ale do dziś nie wydano ani złotówki. Tor wodny wciąż niepogłębiony, a do portu wpływają tylko jachty– powiedział parlamentarzysta.Polska szansą dla regionuPłażyński zwrócił uwagę, że Polska może stać się hubem gazowym Europy Środkowej, obsługując dostawy gazu skroplonego z USA i Kataru.Czesi i Słowacy już dziś deklarują chęć współpracy. Od 2028 roku Unia Europejska zakazuje importu rosyjskiego gazu, także skroplonego. Jeśli przygotujemy infrastrukturę, Polska może zarabiać miliardy rocznie– powiedział.Polityk podkreślił, że strategię energetyczną i portową należy planować z wyprzedzeniem.Takie inwestycje buduje się na dekady. Jeśli nie zaczniemy teraz, inni przejmą długoterminowe kontrakty i stracimy szansę– ocenił.Nowe szlaki handlowePłażyński pozytywnie ocenił dopłynięcie do Gdańska pierwszego w historii statku z Chin trasą arktyczną.To wydarzenie symboliczne. Skraca drogę przez Kanał Sueski o połowę i pokazuje rosnącą rolę Gdańska na mapie światowego handlu– podkreślił.Nierównowaga z UkrainąPoseł PiS zwrócił też uwagę na rosnącą obecność ukraińskich przewoźników kolejowych w Polsce i brak wzajemności w dostępie do rynku.Ukraińskie Cargo rozwija działalność w Polsce, podczas gdy nasi przewoźnicy nie są wpuszczani na Ukrainę. To nierówne warunki konkurencji– mówił.Jego zdaniem, jeśli rząd nie podejmie działań dyplomatycznych, PKP Cargo może stracić w najbliższych latach nawet kilkadziesiąt procent udziałów w rynku.Pomoc Ukrainie jest potrzebna, ale w gospodarce trzeba bronić własnych interesów– zaznaczył Płażyński.

Magazyn Redakcji Polskiej PRdZ
Komentarze z Polski: w Biszkeku powołano Polsko-Kirgistańską Komisję Historyczną oraz „Najlepsze miasto świata. Opera o Warszawie”

Magazyn Redakcji Polskiej PRdZ

Play Episode Listen Later Oct 20, 2025 28:26


W audycji: brak przełomu w polityce Stanów Zjednoczonych wobec wojny na Ukrainie. Tak wyniki piątkowego spotkania prezydentów USA i Ukrainy w Białym Domu oceniane są nad Dnieprem. Większość komentatorów wskazuje, że Wołodymyr Zełenski, przynajmniej oficjalnie, nie zdołał przekonać Trumpa do decyzji na korzyść Kijowa. Na Kirgiskim Uniwersytecie Narodowym w Biszkeku powołano Polsko-Kirgistańską Komisję Historyczną – wspólną inicjatywę Muzeum Pamięci Sybiru i Muzeum II Wojny Światowej w Gdańsku. Dzisiejszej nocy poznamy laureatów XIX Międzynarodowego Konkursu Pianistycznego imienia Fryderyka Chopina. W finałowej jedenastce znalazł się jeden Polak, dwudziestopięcioletni Piotr Alexewicz. Kim jest pianista, który po sukcesach na świecie i w kraju staje przed szansą na złoty medal? Niezależnie od wyniku, już teraz jest wielkim wygranym. „Najlepsze miasto świata. Opera o Warszawie” to muzyczny hołd dla historii stolicy, która po wojennej katastrofie została odbudowana wspólnym wysiłkiem mieszkańców. Rozmowa z pomysłodawcą i kuratorem projektu Jarosławem Trybusiem oraz reżyserką Barbarą Wi

Doktor z TikToka
Naukowy wywiad z polskim astronautą

Doktor z TikToka

Play Episode Listen Later Oct 19, 2025 57:37


Jak wygląda droga z laboratorium CERN do Międzynarodowej Stacji Kosmicznej? W tym wywiadzie z polskim astronautą Sławoszem Uznańskim-Wiśniewskim rozmawiamy o jego drodze do Europejskiej Agencji Kosmicznej, kulisach rekrutacji astronautów, codziennej pracy w ośrodku badawczym CERN i o tym, co naprawdę czuć w kabinie statku kosmicznego.Sławosz Uznański - Wiśniewski opowiada, jak wyglądał moment startu, treningi przed misją, a także jaką rolę odgrywa nauka w eksploracji kosmosu.Dowiesz się m.in.:– jak wygląda rekrutacja astronautów ESA,– czym zajmował się Uznański w CERN,– jak pachnie kosmos i co czują astronauci po starcie,– jak wygląda codzienność w ośrodku przygotowań astronautów,– jaką rolę naukowcy odgrywają w eksploracji przestrzeni kosmicznej.Dziękuję Hevelianum w Gdańsku za udostępnienie przestrzeni do nagrania!

Design Practice
082: Praca z big techami jako freelance brand designer | Weronika Rafa

Design Practice

Play Episode Listen Later Oct 15, 2025 65:45


Notatki i linki wymienione w tym odcinku znajdziecie na naszej stronie: ⁠⁠designpractice.pl/082---W tym odcinku rozmawiamy:→ o pracy dla technologicznych gigantów→ o plusach i minusach pracy kontraktowej→ o stawkach i finansach→ o pracy zdalnej z Polski dla zespołów z Londynu i Nowego Jorku---Naszą gościnią jest Weronika Rafa. Projektantka graficzna, freelancerka, która przez długi czas mieszkała w Wielkiej Brytanii. Specjalizuje się w identyfikacjach wizualnych dla branży tech, edukacji i kultury. Pracowała m.in. dla Meta, Google czy Reddit. Obecnie mieszka w Gdańsku, pracując zdalnie dla Intercom.Partnerem dzisiejszego odcinka jest palarnia kawy specialty COFFEE PLANT.---Timestamps:0:00 Start2:13 Jaką książkę ostatnio przeczytałaś?3:54 Droga do projektantki w UK i studia w Londynie7:55 Koszta studiów w UK8:42 Praca dla kultury12:00 Struktura Pentagramu13:53 Identyfikacja dla Redditu – zespół, proces19:58 Inspirujący dyrektorzy kreatywni21:45 Rekrutacja do Pentagramu i wrażenia po25:03 Praca z big tech – Google, Reddit, Intercom27:38 Przepis na sukces – jak ściągnąć do siebie rekruterów30:37 Jak wygląda praca z gigantami technologicznymi?33:13 Przykładowe projekty – co się tam robi?36:26 Z jakich narzędzi korzystasz?38:32 Stawki na freelance44:35 Freelance, etat i płynność finansowa49:19 Planowanie kontraktów53:06 Rady, jak zdobyć zagraniczne zlecenia55:02 Skąd pomysł, żeby wrócić do Polski?57:24 Różnice kulturowe między Polską a Anglią1:02:36 Na rozwoju jakich umiejętności chciałabyś się skupić w najbliższym czasie?1:04:26 Zakończenie

Das Infomagazin aus Polen
Infomagazin aus Polen: Heute vor 35 Jahren wurde Geschichte geschrieben!

Das Infomagazin aus Polen

Play Episode Listen Later Oct 3, 2025 28:22


Am 3. Oktober 1990 vereinigten sich Ost- und Westdeutschland. Die DDR trat offiziell der Bundesrepublik bei – nur ein Jahr nach dem Fall der Berliner Mauer. Aus einem geteilten Land wurde über Nacht ein vereintes Deutschland. Was viele nicht vergessen: Der Weg zur Einheit begann nicht in Berlin, sondern in Gdańsk, Danzig. Die Solidarność-Bewegung in Polen löste eine Welle demokratischer Veränderungen in ganz Mittel- und Osteuropa aus.

Sam Bankman-Fried - Audio Biography
Jailed Crypto King SBF Shakes Markets with Single Tweet | FTX Fallout Continues

Sam Bankman-Fried - Audio Biography

Play Episode Listen Later Sep 28, 2025 3:51 Transcription Available


Sam Bankman-Fried BioSnap a weekly updated Biography.Sam Bankman-Fried has once again managed to command headlines despite not having physically left his prison cell. This past week his verified social media account jolted to life with the terse message “gm” shorthand for “good morning” in crypto lingo on Tuesday. According to reporting from U Today and CoinDesk the simplicity of the post set off a thunderclap across the industry racking up over 4.5 million views and unleashing rampant speculation among his followers. The carefully timed chirp was Bankman-Fried's first public activity on X in months and immediately triggered a 24 percent spike in the price of the FTT token the native asset of his bankrupt FTX exchange. Some trading platforms registered even higher jumps in FTT price with CoinCentral and Bitcoinist suggesting a brief 32 to 45 percent price surge in a matter of hours. Market watchers and investors rushed to guess whether SBF was somehow back online or even out of prison only for a friend managing his account to confirm that the message was posted on Bankman-Fried's behalf from outside—a clarification which did little to stem the meme storm or the price action.While many in the crypto world greeted the post with dry skepticism and humor industry insiders noted the undeniable long-term impact these digital aftershocks still have on market sentiment around FTX and the ongoing bankruptcy process. Bankman-Fried is currently serving a 25-year sentence at the Federal Correctional Institution Terminal Island in Los Angeles for one of the largest financial frauds in recent memory. Convicted in November 2023 on seven counts of fraud and conspiracy after the dramatic 2022 FTX collapse he remains a singular figure whose online presence even if brief and mediated still disrupts markets and public perception.Meanwhile in business news the legal and financial afterlife of his failed empire continues to play out. According to Banking Dive the FTX Recovery Trust recently filed a $1.15 billion lawsuit against crypto miner Genesis Digital Assets aiming to claw back what it calls one of SBF's most “reckless” investments. The suit alleges Bankman-Fried invested more than a billion dollars in GDA between 2021 and 2022 based on egregiously unaudited financials and glaring red flags a move that has since become a touchstone of the excess and negligence fueling FTX's collapse. The litigation underscores how Bankman-Fried's financial decisions continue to haunt creditors and partners striving to recoup losses. Adding to the drama FTX estate officials are set to distribute $1.6 billion to creditors beginning September 30—a high-stakes move that promises to keep his story in the business headlines for months to come.No new public appearances or verified interviews have emerged since Bankman-Fried's sentencing in 2023 though his name remains a fixture in podcasts and investigative specials revisiting the saga of FTX's rise and spectacular ruin. For all the gossip and speculation Sam Bankman-Fried's ability to roil markets from inside a federal penitentiary remains a testament to his ongoing and extraordinary status as the crypto world's most notorious cautionary tale.Get the best deals https://amzn.to/3ODvOtaThis content was created in partnership and with the help of Artificial Intelligence AI

Mass Timber Construction Podcast
Mass Timber Market Updates - September 2025 - Week ThirtySix

Mass Timber Construction Podcast

Play Episode Listen Later Sep 15, 2025 8:57 Transcription Available


Want a clear view of where mass timber is winning right now? We walk through five fresh stories that tie speed, carbon, and human-centred design into one practical playbook—then cap it with a new moisture management guide that raises the quality bar for everyone building with wood.We start with Heathrow's Eastern Business Park, where logistics pressures demand fast delivery and minimal disruption. Prefabricated roof panels arrive with solar arrays integrated, steel frames are pre-assembled and reassembled on site, and cross-laminated timber sections drop into place with precision. It's a case study in how digital planning and factory-first workflows translate into fewer site hours and better energy performance from day one.From there, we head to Oregon's La Plaza Esperanza, a mass timber community hub designed by ZGF that offsets roughly 80% of its energy use with solar. The exposed structure, sloped roof, and light-filled rooms support a bilingual preschool, youth programmes, and a flexible hall for celebrations—proof that CLT can carry beauty, comfort, and equity in the same envelope. We also spotlight Matt's Place 2.0 in Spokane, an ALS-friendly smart home that pairs CLT and modular construction with voice-activated controls for doors, lighting, and security, protecting dignity as mobility declines. Then it's over to Gdańsk, where the Fahrenheit student housing complex uses CLT for sustainable, adaptable dorms that balance privacy, daylight, and social spaces—an honest answer to modern student needs.Threading through every segment is the importance of water tightness and durability. The Danish Technological Institute's new moisture management guide—supported by Built by Nature—offers practical strategies, role clarity, monitoring plans, and checklists that teams can adopt from design through operations. If you're serious about mass timber, this is the handbook that keeps performance on track and risk under control.If these stories sparked ideas, follow the show, share it with a colleague, and leave a quick review—your feedback helps more builders, designers, and clients find the path to better timber projects.Send us a textSupport the show

Each One Teach One | Kreatywny i Świadomy Styl Życia

Zapisz się na Darmowy Newsletter: ✉️ http://bit.ly/e1t1-newsletter •⁠ Zostań patronką lub patronem Podcastu i odbierz Bonusy:

SBS Polish - SBS po polsku
Tydzień w Polsce

SBS Polish - SBS po polsku

Play Episode Listen Later Sep 1, 2025 7:27


W korespondencji z Polski m.in. : tragiczny wypadek polskiego myśliwca F-16; prezydent Karol Nawrocki zawetował nowelizację ustawy o ochronie małoletnich; skandal w Gdańsku w przeddzień 45 rocznicy porozumień sierpniowych; decyzje nowego selekcjonera narodowej kadry piłkarskiej...

Dean Richards
Dean Richards' Sunday Morning | August 31

Dean Richards

Play Episode Listen Later Aug 31, 2025


Dean Richards, Dave Schwan, and Jack Heinrich, in for Andy Masur, start the show talking about the Bike the Drive event in Chicago and recap Dave’s recent travels. For today's Far Flung Forecast, Dave takes us all the way out to Gdańsk, Poland. Dr. Santina Wheat, family medicine physician at Northwestern Medicine Delnor Hospital in […]

TOK FM Select
Myśliwy o łowieckich błędach: Wypadki zdarzają się wśród zdrowych ludzi

TOK FM Select

Play Episode Listen Later Aug 28, 2025 28:16


Kilka dni temu Polskę obiegła informacja z Młynisk na Lubelszczyźnie, gdzie 60-latek zginął zastrzelony przez myśliwego, który - jak twierdził - "pomylił mężczyznę z dzikiem". Myśliwy Sławomir A. usłyszał zarzut zabójstwa. Prokuratura uznała, że "działał w zamiarze ewentualnym pozbawienia życia". Głośno było ostatnio także po słowach Marcina Możdżonka, w których Prezes Naczelnej Rady Łowieckiej Polskiego Związku Łowieckiego i działacz Nowej Nadziei - sprzeciwił się obowiązkowym badaniom lekarskim i psychologicznym dla myśliwych, proponując zamiast tego okresowe testy praktyczne. Przywrócenia pełnych badań domagają się ekolodzy. W studio TOK FM odnosi się do tych zdarzeń Piotr Gawlicki – redaktor naczelny dziennika i portalu "Łowiecki," członek Polskiego Związku Łowieckiego z Koła Łowieckiego Cietrzew w Gdańsku.

8:10
Czy Solidarność może połączyć Donalda Tuska i Karola Nawrockiego

8:10

Play Episode Listen Later Aug 27, 2025 26:04


Arkadiusz Gruszczyński rozmawia z Piotrem Grzelakiem, wiceprezydentem Gdańska o 45. rocznicy podpisania porozumień sierpniowych, która przypada na 31 sierpnia. Dlaczego to święto nie ma charakteru państwowego? Czy młodzi wiedzą czym była Solidarność i na czym polega postawa solidarnościowa? Czy strajk sierpniowy miał charakter bardziej lewicowy czy prawicowy? I czy możliwe jest wspólne świętowanie zbliżającej się rocznicy przez polityków różnych opcji? Więcej podcastów na: https://wyborcza.pl/podcast. Piszcie do nas w każdej sprawie na: listy@wyborcza.pl.

Az élet, meg minden
#076 P. Szathmáry István – Költők, vámpírok, vajákok

Az élet, meg minden

Play Episode Listen Later Aug 22, 2025 200:23


Ez az epizód expedíció egy olyan vidékre, amely egyszerre tűnhet ismerősnek és nagyon idegennek a magyar utazó számára. Vagyis Lengyelországba. Mert hogy ebben az adásban P. Szathmáry István polonistával és grafikussal beszélgetek a Krakkó mellett királlyá koronázott Jézusról, feléledő szláv istenekről, nagy írokról és sötét gengszterekről, a Gyöngyhajú lányról, valamint arról, miért kopott meg ennyire az ezeréves lengyel-magyar barátság.

Andrzej Silczuk Podcast
Jak bardzo pomaga żywienie w sporcie? Marta Naczyk

Andrzej Silczuk Podcast

Play Episode Listen Later Aug 18, 2025 66:56


Od czego zacząć uprawiać aktywności ruchowe?Jak dobrze zaplanować trening?Co na talerzu pomaga, co szkodzi, a czego brakuje, gdy chcemy zadbać o kondycję i sylwetkę?Czy Polki i Polacy znają zasady żywienia i suplementacji oraz wiedzą o syndromie „ostatniej wieczerzy”?Dlaczego ponad połowa Polek i Polaków pomimo aktywności sportowych nie chudnie i nie czuje się lepiej?W najnowszym, jubileuszowym (50!

Man Overseas Podcast
Meeting Ukrainians, Sex Differences, Networking in NOLA (from Gdańsk, Poland)

Man Overseas Podcast

Play Episode Listen Later Aug 8, 2025 27:56


Almost didn't get this solo episode recorded. Been a rough week. But think I might get some relief after seeing a doctor here in Gdańsk. In this ep, I talk about a recent sauna experience—who I met there and why the interaction impacted me. One of them was a 19-year old from Ukraine. So I asked if she had any friends who'd been killed in the war. And what she told me is something I'll always remember. War is hell.

C'est pas du vent
Le sol, ce trésor ignoré

C'est pas du vent

Play Episode Listen Later Aug 8, 2025 48:30


Aujourd'hui, nous vous invitons à découvrir un compagnon omniprésent, mais discret : celui sur lequel nous marchons, sur lequel nous bâtissons, que nous cultivons… Celui que nous foulons chaque jour, souvent avec mépris, sans lui accorder une seule pensée. Ce compagnon, c'est le sol, cette croûte terrestre qui, en réalité, est un véritable trésor multimillénaire ! (Rediffusion du 18/04/2025) Comment cultiver tout en restaurant la biodiversité des sols, de la faune et de la flore ? Comment développer un écosystème propice aux insectes, aux oiseaux, aux serpents, etc. ? En Méditerranée, cette question se pose plus que jamais, compte tenu des contraintes climatiques, très sèches, et des pratiques agricoles qui reposent largement sur la mécanisation et la chimie. En Grèce, la ferme pilote Southern Lights s'est transformée en forêt comestible... un changement survenu complètement par hasard (ou par chance !). Depuis, elle initie doucement, mais sûrement, une petite révolution culturelle. Reportage La forêt comestible en Grèce, par Caroline Lafargue. Avec un éclairage de Marc-André Sélosse, biologiste spécialisé en mycologie et professeur au Muséum d'Histoire naturelle, à l'Université de Gdańsk en Pologne et à celle de Kunming en Chine : Il étudie le sol de près depuis des années, notamment les interactions entre les champignons et les plantes et il a notamment publié le livre L'origine du monde, une histoire naturelle du sol à l'intention de ceux qui le piétinent (Actes Sud).  Musique diffusée pendant l'émission :  Raggasonic - Les riches Sandàlia de Prata - Roupa de tirar. À lire aussiLe vivant est LA solution

Man Overseas Podcast
Ryne Sandberg, Ripped at 50, Russian Collusion (from Gdańsk)

Man Overseas Podcast

Play Episode Listen Later Aug 2, 2025 27:38


In this short solo episode from the Baltic coast, I talk more about Gdańsk. This is where World War II started. Then, half-a-century later, was the first domino to fall before the collapse of the Soviet Union. I also talk about the city's Catholic roots, the street scenes during the Saint Dominic festival, and how much the place has changed through the years.I also talk about US media & government. For example, the recent revelations from the Russia Collusion Hoax. Unfortunately, the corporate media can't cover the biggest political scandal in American history because they're complicit. Which means many of our boomer friends & family who were duped will remain that way. But it's always been easier to convince someone of a lie than to convince them they've been lied to. And speaking of dominos falling, I wonder whether we'll soon find out what COVID & Climate Change were all about?There's also my Ryne Sandberg memories and some Gurwinder.

Man Overseas Podcast
European Cities, Optimal Experience, My Epstein Theory

Man Overseas Podcast

Play Episode Listen Later Jul 19, 2025 51:04


In this episode, I check in from Gdańsk, a city in northern Poland on the Baltic coast. I talk about what it's been like exploring this part of the world—how Gdańsk surprised me with its charm, walkability, and its history. World War II started here. And unlike Kraków or Warsaw, it has beaches! And fewer tourists.I also talk about something I've been thinking about a lot lately: optimal experience and how we use our time.From Estonia's efficiency to my own efforts to build better focus in Poland, I get into why flow state matters—especially in a world full of distractions.This one's part travel journal, part reminder to slow down and use time like it counts. Because it does.There's investing talk too. And a bit on strip clubs and some Epstein theories.

Raport międzynarodowy
Jurasz: Donald Trump inicjował pomysł, by atakować Moskwę #OnetAudio

Raport międzynarodowy

Play Episode Listen Later Jul 17, 2025 18:25


Pełnej wersji podcastu posłuchasz w aplikacji Onet Audio. W najnowszym odcinku podkastu Raport Międzynarodowy Witold Jurasz i Zbigniew Parafianowicz rozmawiają o zmianie polityki USA wobec Ukrainy i zapowiedzi dostaw broni dla Kijowa przez Donalda Trumpa kupionej za pieniądze europejskie. Dziennikarze zastanawiają się kto zapłaci za tę broń i czy powinna w ten plan włączyć się Polska. Rozważają również na ile zmiana polityki USA jest trwała. Dziennikarze analizują również rekonstrukcję ukraińskiego rządu i powołanie w miejsce Denysa Szmyhala nowej premier Julii Swyrydenko. Kim jest Swyrydenko? Jaką ma spełnić rolę? Jakie znaczenie mają jej powiązania i lojalność wobec szefa biura prezydenta Wołodymyra Zełenskiego Andrija Jermaka? Jurasz i Parafianowicz omawiają kandydatury na nowych ministrów. Kolejnym wątkiem ukraińskim jest analiza sytuacji na froncie. Dziennikarze omawiają jakie znaczenie dla wojny będzie miało rosyjskie przekroczenie granic obwodu dniepropietrowskiego. I czy na tym etapie wojny rozmowy o bombardowaniu Moskwy i Petersburga amerykańskimi pociskami w ogóle ma sens. W dalszej części podkastu dyskutują o polityce bliskowschodniej i pomyśle zbudowania w Rafah obozu dla Palstyńczyków. Czy ten obóz będzie – jak przekonuje były premier Ehud Olmert – obozem koncentracyjnym? Przechodząc do polityki historycznej Jurasz i Parafianowicz zastanawiają się nad znaczeniem negacjonizmu promowanego przez Grzegorza Brauna. Ale też nad kontrowersyjną wystawą w Gdańsku poświęconą służbie w niemieckiej armii w okresie II wojny światowej mieszkańców Pomorza i Kaszub.

Think BIG Bodybuilding
Blood Sweat & Gear 308 Managing Tren, Tren & Deca? Deca Only? Physique Critique

Think BIG Bodybuilding

Play Episode Listen Later Jul 11, 2025 69:08


Blood Sweat & Gear 308 Coaches Skip Hill, Andrew Berry, Scott McNally 0:00 Show Sponsors 0:45 Skip is about ready to compete 4:00 Low Dose Tren 8:00 Anxiety and Tren 11:30 Example of a no tren cycle 13:00 Combining Tren & Nandrolone 17:00 Example 2 of no tren cycle 20:00 Adding what to Nandrolone 22:40 Nandrolone Only Cycles 28:30 Female Nandrolone Only 38:00 Measure by Actual Hormone or Hormone + Ester 43:45 Stocking Up On Gear 45:00 When to add anadrol to Test/EQ 46:30 5 Amino M1Q 48:20 First Time Insulin Protocol 51:30 Site Specific Growth with Insulin? 54:30 Cost Of Labs Increasing Nationwide? 56:20 Testosterone for recovery in older gentleman 1:00:20 GDA pre cardio? 1:03:45 BPC157 in Peak Week

Krishna Kshetra Swami's audio
2025-06-15 lecture in Gdańsk / wykład w Gdańsku

Krishna Kshetra Swami's audio

Play Episode Listen Later Jun 21, 2025 57:56


2025-06-15 lecture in Gdańsk / wykład w Gdańsku by Krishna Kshetra Swami

Dr Mary Travelbest Guide
2025 Eurail Travel Planning Guide and sinus relief

Dr Mary Travelbest Guide

Play Episode Listen Later Jun 20, 2025 11:40


Where in the world am I? Eurail Travel planning   Hi there, I'm Dr. Mary Travelbest. I'm in San Diego now, sharing my best travel ideas and working on another book for you to enjoy: 5 Steps to Solo Travel, Part C. I'm about to launch on a 90-day trip around the world.   Listener Story Spotlight I want to tell you about a listener named Kristen. Kristen loves to travel. She recently received a Fullbright Scholarship and took a trip with her husband and sons to a foreign country, Portugal, for several months. She's full of great travel ideas and will be helpful as I continue to travel and make my adventures more mobile. She's encouraging me to keep going in my travels and is a professor in Southern California. Quick fire FAQ: The FAQ for today is:  Do you find that air travel dries your sinuses? Do you get dry and scratchy throats afterward? Yes, it happens. Let's talk about how to rid yourself of this in advance.    How to avoid the dryness of airline flights? The answer:   My solution is Saline Nasal Spray. I bought the 1.5-oz size for $4.00, which will last my entire trip. Before you get dry sinuses, squirt some in each nostril and then relax as it goes to work. What are the ingredients? Water, sodium chloride, disodium phosphate, benzyl alcohol, sodium phosphate, and benzalkonium chloride. Water and salt. There are three ways to use it: Squeeze twice in each nostril, and it delivers a spray, a stream, and a drop upside down. Take your pick. 60-second confidence challenge   Advice for Active Seniors :  “There is no shame in prioritizing and slowing down vs. overdoing. Most injuries happen when people are rushing. “Go slower, arrive sooner” is a helpful mantra.”  (Ellen McCabe) If you like today's Confidence Challenge, Chapter 2 of my book dives deeper buy it on Amazon or https://www.5stepstosolotravel.com   See Book A for addressing all of these items.   Today's destination is Eurail Travel Planning I said: You are traveling in Europe in the Summer of 2025. You arrive in Athens, Greece, then go to Krakow, Warsaw, Poland, Estonia, Finland, Sweden, Norway, and Denmark, and end in Edinburgh, Scotland, where you leave the EU. You will travel for five weeks. How many days will you want to use the Eurail pass for trains and ferries? Plan the trip, including seat fees and senior discounts with these countries, and suggest other places that would be a good stopping point or worth seeing. I am a solo woman in my prime. Include a mention of the low-cost airlines that I should take when not on the train or ferry.   Answer:   1  Where a Eurail day genuinely saves you money Below is every leg: (a) scenic or pricey at full fare and (b) covered or discounted by the pass if the trip is a low-fare train, like under $10.regional hop, we skip the past day and just pay cash—why burn powder you might need later?    1  Day 3 Athens → Kalabaka  €3 IC seat  Sunset over Meteora cliffs—worth the four-hour train.  2  Day 5 Kalabaka → Thessaloníki  free (regional) No supplement, but one more travel day.  3  Day 9 Krakow → Oświęcim (return) free (regional) Auschwitz day trip; counts once.  4  Day 11 Krakow → Warsaw (EIP)  ~PLN 35 ≈ €8  High‑speed, mandatory seat.  5  Day 13 Warsaw → Gdańsk or Toruń (optional)  PLN 3 ≈ €0.70 Use if you “dive” north.  6  Day 16 Tallinn → Helsinki ferry  deck = free; cabin = ‑20 %  Tallink Silja It counts oas ne travel day.  7  Day 17 Helsinki → Tampere & back  €0–€6 VR seat  Eurail Pendolino; book in app.  8  Day 19 Helsinki o/night ferry → Stockholm  deck = free; cabin –20 % Same Tallink perk.  9  Day 21 Stockholm → Uppsala (return)  €0 (regional) Same‑day out‑and‑back.  10  Day 22 Stockholm → Gothenburg  ≈ €7 SJ seat  Eurail Community 3 h X2000.  11  Day 23 Gothenburg → Oslo  free No reservations.  12  Day 25 Oslo → Bergen  ≈ NOK 50 ≈ €4 seat Bergensbanen panorama.  13  Day 26 Bergen → Flåm train + Nærøyfjord boat  boat covered A rail‑and‑fjord combo.  14  Day 30 Copenhagen → Roskilde day‑trip  ≈ €9 seat  Eurail Vikings have & an easy return.  15  Day 32 Edinburgh → Inverness  £0–£5 seat UK still in the Eurail network.   * Fees are 2ᵈ ‑class, summer 2025 published rates.   Total Eurail travel days = 15 – the cap of the 15‑days‑in‑2‑months Senior Global Pass  2  What about the long, awkward gaps? Why wrestle with two‑day rail marathons when a 90‑minute hop costs less than your hostel?   Segment Suggested airline(s) Typical July fare if bought 3 mo ahead Thessaloníki ✈ Krakow Ryanair, Aegean €55–€85 Warsaw ✈ Tallinn airBaltic, LOT, Ryanair €45–€90 Bergen ✈ Copenhagen Norwegian, SAS €65–€110 Copenhagen ✈ Edinburgh easyJet, Ryanair, Norwegian €40–€80   Question: could you train Thessaloníki→Krakow via Budapest? Yes—but it burns 2‑3 pass days plus €30‑€45 in night‑train supplements. The low‑cost flight is simply cheaper and quicker.   3  Five‑week skeleton itinerary   Week Base & ideas Safety‑first extras for a 65‑yr‑old solo traveler  1 Athens 3 d – dawn Acropolis, Plaka food walk → train to Meteora 2 d (monastery sunsets) → Thessaloníki 2 d for Byzantine walls & waterfront. Central hotels near Syntagma & Aristotelous squares; use the eat taxi app after dark.  2 Fly to Krakow 3 d (+ Auschwitz) → Warsaw 2 d → optional day to Toruń or Gdańsk. Women‑only dorms at Greg & Tom (Krakow) and OkiDoki (Warsaw); trains arrive before dusk.  3 Fly to Tallinn 2 d → ferry to Helsinki 3 d with day‑trip to Tampere—Telliskivi creative city, Suomenlinna flat walks; Bolt taxis for late returns.  4 Night ferry to Stockholm 3 d (+ Uppsala) → train to Gothenburg 2 d → rail to Oslo 2 d. Stockholm hostel “City Backpackers” has curtained bunks; carry Rail Planner live‑trip link to share location.  5 Oslo‑Bergen rail & fjords 3 d → Fly to Copenhagen 3 d (+ Roskilde) → Fly to Edinburgh; finish with Highlands loop 4 d (Inverness, Aviemore hikes) before departure. Fjord cruise boats have good handrails; Scottish B&Bs offer single rooms beside stations.   4  Is the pass still worth it? That's $200-250 saved, plus the flexibility to reroute if wildfires, strikes, or your whims intervene.   5  Quick checklist before you lock it in Buy the Senior Global Pass (15 days/2 months) before prices rise.   Book the four trains with limited seats (EIP Poland, X2000 Sweden, Bergensbanen, Copenhagen reservations) as soon as reservations open—usually 60–90 days in advance.   Use the Rail Planner app to activate travel days on the morning you board; keep two blanks until the very end in case you shuffle plans.   Flights: watch Friday flash sales on Ryanair/Norwegian; they routinely drop

Krishna Kshetra Swami's audio
BG 13.8-12 knowledge as characteristics / wiedza jako cechy

Krishna Kshetra Swami's audio

Play Episode Listen Later Jun 20, 2025 80:34


morning lecture / poranny wykład Gdańsk/Banino 2025-06-15

Raport międzynarodowy
Zbigniew Parafianowicz: "NATO musi być gotowe do prowadzenia wojny z Rosją" #OnetAudio

Raport międzynarodowy

Play Episode Listen Later Jun 12, 2025 19:13


Pełnej wersji podcastu posłuchasz w aplikacji Onet Audio. W najnowszym odcinku podcastu Raport Międzynarodowy Witold Jurasz i Zbigniew Parafianowicz komentują doniesienia szefa niemieckiego wywiadu, wedle którego cele Rosji nie ograniczają się do podbicia Ukrainy. Moskwa chce cofnięcia NATO do granic z lat 90. Oznaczałoby to, że tak naprawdę Putin chciałby, żeby na przykład Polska przestała być częścią Zachodu. Zbigniew Parafianowicz powyższe komentuje z niepokojem, stwierdzając, że rosyjskie cele są śmiało i bardzo szeroko zakrojone. Witold Jurasz kontruje, że Rosji może snuć ambitne marzenia, jednak rzecz w tym, że niewiele z tego wynika. NATO od czasu agresji rosyjskiej wzmacnia, a nie osłabia, swój potencjał na wschodniej flance. Należy przyjąć do wiadomości, że Rosja jest wrogiem, ale nie należy się jej przesadnie obawiać.   W podcaście wyjątkowo dużo uwagi poświęcono sprawom krajowym. Witold Jurasz i Zbigniew Parafianowicz zastanawiają się nad przyczynami zwycięstwa Karola Nawrockiego. Pierwszy z prowadzących stwierdza, że biorąc pod uwagę brak refleksji po liberalnej stronie w kwestii przyczyn porażki Rafała Trzaskowskiego, w Raporcie Międzynarodowym trzeba będzie poświęcić więcej miejsca pomysłom na politykę zagraniczną Konfederacji. Jeśli nic się nie zmieni, partia Sławomira Mentzena za dwa lata będzie współrządzić Polską.   Kontynuując wątki krajowe, Witold Jurasz odnotowuje doniesienia Tygodnika Solidarność, który w tytule alarmuje o niemieckiej policji patrolującej ulice Gdańska. W samym zaś tekście wyjaśnia, że chodzi o dwie kadetki, które w ramach szkolenia odbywanego w Polsce będą wspólnie z polskimi policjantami brały udział w patrolach. Witold Jurasz stwierdza, że jest to kolejny przykład histerycznej antyniemieckiej paranoi polskiej prawicy.    Przy tej okazji mowa jest też o skandalu w ambasadzie w Berlinie. W tym punkcie Witold Jurasz stwierdza, że niestety krytycy mają trochę racji, bo polska placówka w Niemczech w istocie na kontrowersyjne słowa nagrodzonej w czasie forum polsko-niemieckiego reżyserki Elwiry Niewiery zareagowała w sposób niewystarczający. Laureatka miała powiedzieć, że wygrana prezydenta elekta nie byłaby możliwa bez wsparcia rosyjskiej propagandy.   W dalszej części podcastu Zbigniew Parafianowicz i Witold Jurasz dyskutują na temat sankcji nałożonych przez Wielką Brytanię, Kanadę, Australię, Nową Zelandię na dwóch izraelskich ministrów i stwierdzają, że niestety, ale Izrael przekracza wszelkie granice. Nie da się już dłużej usprawiedliwiać jego działań atakiem Hamasu. Witold Jurasz przytacza słowa ambasadora Stanów Zjednoczonych w Izraelu, który mówi, że państwa muzułmańskie powinny oddać trochę swojego terytorium, by stworzyć państwo palestyńskie. Konstatuje, że w ten sposób ambasador USA tak naprawdę poparł czystkę etniczną.   Mowa jest też o zintensyfikowanych rosyjskich atakach na ukraińskie miasta oraz o wyroku Trybunału Konstytucyjnego w sprawie Zielonego Ładu. Środowisko PiS ogłaszając triumf nad Zielonym Ładem, zapomina dodać, że to właśnie ono na Zielony Ład wyraziło zgodę. Robiąc szybką wycieczkę na inny kontynent, poruszona zostaje też kwestia zamieszek w Kalifornii. Donald Trump, wysyłając Gwardię Narodową do pełnienia misji policyjnych na zachodnim wybrzeżu, w istocie pokazuje swoje niezbyt ciekawe oblicze. Prowadzący odnotowują też rosnącą ucieczkę kapitału ze Stanów Zjednoczonych i zastanawiają się, czym się Polska różni od Rumunii. Przy okazji dociekając, skąd u Polaków tak protekcjonalny i czasem pozbawiony szacunku stosunek do Rumunów. 

Sports Gambling Podcast Network
KSW 107 Betting Guide (The Polish Machida Era) | MMA Gambling Podcast (Ep.844)

Sports Gambling Podcast Network

Play Episode Listen Later Jun 10, 2025 28:18


Jeff 'Chalkx' Fox and Daniel 'Gumby' Vreeland are back in your earholes with their KSW 107 betting guide! Polish MMA promotion Konfrontacja Sztuk Walki hosts a big arena show this Saturday in Gdańsk, Poland, and the boys have your preview. Two title fights at the top of the card, plenty of difficult names for Jeff to try to pronounce, and lots of winning plays from Gumby - this episode has it all! Listen in and tag along!Time Stamps:0:00 - Intro4:01 - Roman Szymański vs Kacper Formela8:06 - Damian Piwowarczyk vs Cedric Lushima12:07 - Wiktor Zalewski vs Mateusz Pawlik14:58 - Sebastian Przybysz vs Oleksii Polischuck21:42 - Phil De Fries vs Arkadiusz Wrzosek Exclusive SGPN Bonuses And Linkshttp://linktr.ee/sportsgamblingpodcastFollow The Sports Gambling Podcast X/Twitter - https://x.com/GamblingPodcastInstagram - https://www.instagram.com/sportsgamblingpodcastTikTok - https://www.tiktok.com/@gamblingpodcastFacebook - http://www.facebook.com/sportsgamblingpodcastFollow The Sports Gambling Podcast HostsSean Green - http://www.twitter.com/seantgreenRyan Kramer - http://www.twitter.com/kramercentricGambling problem? Call 1-800-GAMBLER CO, DC, IL, IN, LA, MD, MS, NJ, OH, PA, TN, VA, WV, WY Call 877-8-HOPENY or text HOPENY (467369) (NY) Call 1-800-327-5050 (MA)21+ to wager. Please Gamble Responsibly. Call 1-800-NEXT-STEP (AZ), 1-800-522-4700 (KS, NV), 1-800 BETS-OFF (IA), 1-800-270-7117 for confidential help (MI)

MMA Gambling Podcast
KSW 107 Betting Guide (The Polish Machida Era) (Ep.844)

MMA Gambling Podcast

Play Episode Listen Later Jun 10, 2025 28:18


Jeff 'Chalkx' Fox and Daniel 'Gumby' Vreeland are back in your earholes with their KSW 107 betting guide! Polish MMA promotion Konfrontacja Sztuk Walki hosts a big arena show this Saturday in Gdańsk, Poland, and the boys have your preview. Two title fights at the top of the card, plenty of difficult names for Jeff to try to pronounce, and lots of winning plays from Gumby - this episode has it all! Listen in and tag along! Time Stamps:0:00 - Intro4:01 - Roman Szymański vs Kacper Formela8:06 - Damian Piwowarczyk vs Cedric Lushima12:07 - Wiktor Zalewski vs Mateusz Pawlik14:58 - Sebastian Przybysz vs Oleksii Polischuck21:42 - Phil De Fries vs Arkadiusz Wrzosek Exclusive SGPN Bonuses And Linkshttp://linktr.ee/sportsgamblingpodcastFollow The Sports Gambling Podcast X/Twitter - https://x.com/GamblingPodcastInstagram - https://www.instagram.com/sportsgamblingpodcastTikTok - https://www.tiktok.com/@gamblingpodcastFacebook - http://www.facebook.com/sportsgamblingpodcastFOLLOW The Hosts On Social MediaJeff Fox - http://www.twitter.com/jefffoxwriterDaniel Vreeland - http://www.twitter.com/gumbyvreelandShow - http://www.twitter.com/sgpnmmaGambling problem? Call 1-800-GAMBLER CO, DC, IL, IN, LA, MD, MS, NJ, OH, PA, TN, VA, WV, WY Call 877-8-HOPENY or text HOPENY (467369) (NY) Call 1-800-327-5050 (MA)21+ to wager. Please Gamble Responsibly. Call 1-800-NEXT-STEP (AZ), 1-800-522-4700 (KS, NV), 1-800 BETS-OFF (IA), 1-800-270-7117 for confidential help (MI)

Zaprojektuj Swoje Życie
Finansowe ABC biznesu: Kontrola, planowanie, wysokie marże. Wojtek Plona

Zaprojektuj Swoje Życie

Play Episode Listen Later May 29, 2025 95:06


Wojtek Plona miał 28 lat, gdy porzucił wymarzoną pracę w konsultingu McKinsey, żeby założyć własną firmę. Dziś jego firma - Plona Group generuje milionowe przychody jako zewnętrzny dyrektor finansowy dla małych i średnich przedsiębiorstw. Ale droga do sukcesu była wyboista - pełna błędów, wypalenia i bolesnych lekcji.Już jako dziecko sprzedawał wiśnie na wiejskim zakręcie, ale system edukacji "uciszył" jego przedsiębiorcze skłonności. Przełomem było poznanie pracy konsultantów McKinsey na uniwersytecie. Po latach pracy w korporacji zdecydował się na własną działalność, kopiując znany mu model biznesowy. Początkowo zatrudniał młodych ludzi - głównie ze względu na koszty. To był błąd.Po 2-3 latach nastąpił kryzys. Wojtek pracował po 14 godzin dziennie, współpracował z żoną, a stres przenikał wszystkie sfery życia. Przełom nastąpił dzięki przypadkowej współpracy z doświadczonym dyrektorem finansowym. "To był moment, kiedy ktoś mi otworzył oczy" - wspomina. Zrozumiał, że młoda firma konsultingowa musi opierać się na "siwych głowach", a nie na młodych pracownikach.Dziś Plona Group ma coś wyjątkowego - pozytywny cykl konwersji gotówki. Klienci płacą z góry, usługi są realizowane później. "Im szybciej rośniemy, tym więcej mamy pieniędzy na rozwój" - wyjaśnia Wojtek. Firma utrzymuje rentowność powyżej 15% netto, a należności to zaledwie kilka procent przychodów.Sukces ma swoją cenę. "30% zeszłego roku nie było mnie w Gdańsku" - przyznaje szczerze. Koszty to czas z rodziną, zdrowie, relacje z przyjaciółmi. "Przedsiębiorczość to jakby ktoś codziennie wali ci kijem po kolanach pięć razy" - opisuje obrazowo.Wojtek ma fascynującą obserwację o polskiej przedsiębiorczości: "Świat nie jest gotowy na Polaków. Przedsiębiorcy w Polsce to kombinatorzy w najlepszym znaczeniu. Nie znają słowa 'nie da się', tylko kombinują, jak rozwiązać problem." Jego zdaniem jedynym ograniczeniem jest brak kapitału - kompetencje polskich przedsiębiorców są niewykorzystane.Dla początkujących ma konkretne rady: zrozum, jaką potrzebę zaspokajasz i "idź dotknąć klienta", nie słuchaj złych doradców bez doświadczenia w biznesie, skup się na marketingu i sprzedaży zamiast na projektowaniu logo, kontroluj finanse przez planowanie i rozliczanie. Największe błędy to zbyt duże ego i skupianie się na nieistotnych rzeczach.Historia Wojtka pokazuje, jak kryzys może stać się błogosławieństwem i dlaczego polscy przedsiębiorcy mają ogromny potencjał na światowych rynkach._________________PARTNERZY AUDYCJI - WSPÓŁPRACA KOMERCYJNA

Front End Chatter
Front End Chatter #212

Front End Chatter

Play Episode Listen Later May 19, 2025 66:42


Awrite hens and laddies, and welcome to a very special episode of Front End Chatter presented, ingested and recorded LIVE at the Highland Fling tour(s) in bonnie, sunny (no, really) Scotland! With not a lot to discuss in the world of motorcycling at the moment - other than the uncertain future of one of Europe's biggest bike manufacturers, plus a raft of new flagship models revealed by another of Europe's biggest bike manufacturers - our fabulous FECers have boldly stepped into our creative breach. Episode #212 is a Live FECsack extravaganza, with a wealth of wicked wonderings wittered by Highland Fling tourists spaken in the vague direction of Simon McHargreaves and Martin McFitz-Gibbons, including but not limited to… Does the rise of Chinese bikes mean certain doom for European brands? What effect will US tariffs have on motorcycling? Can KTM repair its reputation - and who would we pick to run it going forwards? What substance, material or concept should power motorcyclings's future? If you could only ride one road for the rest of your life, which would it be? And what would you ride it on? What's all the fuss about two-strokes? What would be the least-enjoyable bike to ride the Highland Fling on? Risk - what is it, why do we take it, and how much do we try to avoid it?  What would be the best bike for Mufga and Si to ride two-up to Gdańsk? Thanks to everyone for the fabulous questions! Speaking of thanks, our recognition, acknowledgement and gratitudes are, as always, directed to Bennetts, Britain's best bike insurers, and BikeSocial.co.uk, home to all the very best motorcycling news and reviews. Plus our enormous, heartfelt appreciation to Paul at MCi Tours - mcitours.com - for all his graft in taking charge of the grown-up logistics that enabled the FEC Highland Fling tours to happen. Thank you, Papa Smurf, sorry you couldn't make it, and see you in September! Right, that's it, we're outta here, dinner's calling. Regular service resumes soon(ish) so please keep your emails coming in to anything@frontendchatter.com Guid cheerio the nou!