French filmmaker and anthropologist
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Sociologist Edgar Morin and anthropological filmmaker Jean Rouch join forces for the Québécois filmmaker Michel Brault to turn their ethnographic lens on the empirical core and create the foundational text of cinéma vérité. It may be that this is the most truthful a French (or any) documentary had been up to this point, but the film's subjects often seem to be holding back, with many speaking in abstractions about the current political situations. The lack of honesty is further underscored by Criterion including Un été + 50 (2001), a 50-years-later followup where everyone can be a lot more upfront about their political associations, associations that probably would have landed them in jail or worse if mentioned in the original film. And while perfectly understandable -- we also would not like to be in French prison -- it still leaves us wanting for much of the film.
Como parte dos eventos da Temporada França Brasil 2025, o artista plástico Jonathas de Andrade, natural de Maceió e baseado em Recife, expõe oito obras na Comanderia de Peyrassol, vinhedo incrustrado na Provence, no sul da França. Inspirado pela obra de Clarice Lispector, a mostra foi batizada de "A arte de não ser voraz" e abre para o público nesta terça-feira (1°). Patrícia Moribe, enviada especial da RFI, à Comanderia de PeyrassolA Comanderia de Peyrassol foi fundada pela Ordem dos Templários no século 13 e hoje é um importante vinhedo e museu ao ar livre. Obras da espetacular coleção de Phillipe Astruy se espalham pela propriedade de 850 hectares, fincada na região da Provence, a cerca de 100 km de Marselha. O artista francês Daniel Buren, por exemplo, implantou uma coluna de flâmulas coloridas ao longo de vinhas. As obras se impõem, se integram ou se camuflam pelas edificações reformadas e vegetação. Um passeio pelo bosque ou pela galeria fechada revela trabalhos de Joana Vasconcelos, César, Arman, Tinguely, Niki de Saint Phalle, Antoni Tàpies, Robert Mapplethorpe, Pol Burty e muitos outros.Jonathas de Andrade foi convidado para conceber uma exposição com algumas de suas obras emblemáticas, além de criações especiais para a ocasião. O fio condutor vem de uma obra de Clarice Lispector, “A arte de não ser voraz”. O projeto faz parte da Temporada França Brasil 2025. “A voracidade não é só uma coisa concreta, que fala da fome, mas também uma voracidade que é um impulso humano que nos leva a tantas contradições, como civilização”, explica o artista. “A voracidade é a voracidade de possuir, de dominar, de usar a natureza e os meios da natureza como se não houvesse amanhã. E hoje a gente vive um pico dessas contradições, com consequências muito fortes para a gente. ”Além de dois vídeos – “O Peixe” e “A Língua” -, Jonathas de Andrade traz um grande mapa realizado em colaboração com mulheres kayapó da aldeia Tukano, registros de uma ocupação do Movimento Sem Terra, que questiona a problemática de grandes áreas improdutivas nas mãos de poucos.Trabalhando com vários suportes, o artista também apresenta “Maré”, uma tábua de mares invadindo as ruínas de um clube abandonado, explorando o confronto entre mar e arquitetura, e o fato de o local também ter sido propício para encontros clandestinos. A escultura vem no formato de uma enorme língua nadando em sangue, que fez parte do pavilhão brasileiro da Bienal de Veneza de 2022. “Foi um projeto que eu fiz com expressões populares relacionadas ao corpo e que, nessa exposição e nessa discussão de voracidade, é uma língua que não só é uma língua da comida, do devorar, mas é uma língua também de uma censura que às vezes é um fantasma que está à espreita”, explica.O vídeo “O Peixe” (2016) foi exibido na Bienal de São Paulo. Filmado em 16mm, o filme é uma alegoria para temas caros para o artista, como o homem e as tradições nordestinas, a relação com o meio ambiente, e o antagonismo e embate entre opulência e necessidade. Nele, pescadores abraçam o peixe recém-pescado, como um ato amoroso, tenso. “A câmera passeia pela cena, ela parece devorá-la também, e o pescador que abraça o peixe agonizando também é uma cena de devoração entre as espécies.O artista conta que o trabalho do etnógrafo francês Jean Rouch teve um forte impacto em sua obra. “Jean Rouch deixa o olhar da etnografia clássica, distante, científico, e passa a propor situações em que a câmera parece estar jogando junto e criando com os protagonistas dos filmes".Jonathas de Andrade aproveita a passagem pela França para uma pesquisa sobre Jean Rouch, para outro trabalho que vai expor em junho, no Jeu de Paume, em Tours, também no contexto da Temporada França Brasil 2025.“A arte de não ser voraz” fica em cartaz na Comanderia de Peyrassol, no sul da França, até 2 de novembro de 2025.
durée : 01:45:55 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit - Histoire sans images - Jean Rouch : La chasse au lion à l'arc (1ère diffusion : 30/07/1966) - réalisation : Virginie Mourthé - invités : Jean Rouch
The Ethnographic Optic: Jean Rouch, Chris Marker, Alain Resnais, and the Turn Inward in 1960s French Cinema (Indiana UP, 2024) traces the surprising role of ethnography in French cinema in the 1960s and examines its place in several New Wave fictions and cinéma vérité documentaries during the final years of the French colonial empire. Focusing on prominent French filmmakers Jean Rouch, Chris Marker, and Alain Resnais, author Laure Astourian elucidates their striking pivot from centering their work on distant lands to scrutinizing their own French urban culture. As awareness of the ramifications of the shrinking empire grew within metropolitan France, these filmmakers turned inward what their similarly white, urban, bourgeois predecessors had long turned outward toward the colonies: the ethnographic gaze. Featuring some of the most canonical and best-loved films of the French tradition, such as Breathless and La Jetée, this is an essential book for readers interested in national identity and cinema. Here's the link to Astourian's essay on Jean Rouch's Moi, Un Noir discussed in the podcast. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices Support our show by becoming a premium member! https://newbooksnetwork.supportingcast.fm/new-books-network
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durée : 00:45:59 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit, José Pivin - En 1961, l'ethnologue et cinéaste Jean Rouch parlait longuement de son travail et de sa vie au micro de José Pivin dans "Tous les plaisirs du jour sont dans la matinée" sur France II Régionale. - réalisation : Virginie Mourthé - invités : Jean Rouch
durée : 00:41:43 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit - Trente ans après sa sortie en salle, Jean-Pierre Pagliano consacre une série de 25 émissions au film "Chronique d'un été" de Jean Rouch et Edgar Morin. Dans le premier et dernier épisode de cette série on les écoute revenir sur la genèse de ce projet puis en dresser le bilan. - réalisation : Virginie Mourthé - invités : Jean Rouch; Edgar Morin Philosophe et sociologue français
durée : 00:44:59 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit - Trente ans après sa sortie en salle, Jean-Pierre Pagliano consacre une série de 25 émissions au film "Chronique d'un été" de Jean Rouch et Edgar Morin. Dans le premier et dernier épisode de cette série on les écoute revenir sur la genèse de ce projet puis en dresser le bilan. - invités : Jean Rouch; Edgar Morin Philosophe et sociologue
“Juliette Agnel” Pierre, feuille, silexau Jeu de Paume – Château de Tours,Toursdu 14 juin au 10 novembre 2024Entretien avec Juliette Agnel,par Anne-Frédérique Fer, à Paris, le 8 juillet 2024, durée 31'25,© FranceFineArt.https://francefineart.com/2024/07/10/3550_juliette-agnel_jeu-de-paume/Communiqué de presseCommissariat : Marta Ponsa, assistée de Raphaëlle BraqLe Jeu de Paume consacre une exposition à Juliette Agnel, lauréate du Prix Niépce – Gens d'Images 2023 au Château de Tours, du 14 juin au 10 novembre 2024.À travers l'exploration de reliefs hantés d'histoires, de cavités rocheuses ou de forêts ancestrales, les photographies de Juliette Agnel semblent dévoiler les traces imperceptibles d'une mémoire universelle. Après des études en ethno-esthétique et en arts plastiques, notamment aux Beaux-Arts de Paris, elle croise le chemin du réalisateur et ethnologue français Jean Rouch. Cette rencontre la mène en Afrique de l'Ouest, où elle retournera régulièrement pendant une dizaine d'années. Aujourd'hui, elle poursuit ses voyages, filmant et photographiant des milieux aussi divers que le désert des Bardenas en Espagne, les glaciers du Groenland et, plus récemment, les forêts de la Martinique.L'exposition « Pierre, feuille, silex » du Jeu de Paume–Tours noue un dialogue entre cinq séries photographiques qui ont marqué le travail récent de l'artiste. Elle inaugure la saison estivale du Château de Tours, résolument contemporaine.#ExpoJulietteAgnel« L'art qui me touche tient à cette relation du réel à l'invisible, à ces forces qui nous entourent mais que nous ne voyons pas. C'est une autorisation de croire à un absolu. Au Groenland, au Soudan, dans le pays Dogon ou dans le Finistère, c'est la même quête que je poursuis inlassablement : saisir ce qui nous unit en profondeur, en rappelant que le corps de l'homme est un fragment signifiant du cosmos » Juliette AgnelÀ la fois documentaire et philosophique, sa démarche inventorie aussi bien les profondeurs des forêts humides de la Martinique, dans la série Forêt-ancêtres (2023), que les pierres millénaires, miroirs du temps, dans Silex (2022). Juliette Agnel sonde les secrets de la nature et ses forces telluriques ; ce sont autant de pulsations des éléments minéraux et végétaux qu'elle immortalise à travers son appareil.La série L'Invisible (2019), réalisée dans les monts d'Arrée, en Bretagne occidentale, semble révéler une présence cachée parmi les ruines de ce lieu mystique. Dans Géode de Pulpí et Mina Rica (2022),ainsi que dans La Main de l'enfant (2023), la photographe s'enfonce plus loin encore dans les profondeurs de l'univers minéral et de la terre, se saisissant de cette matière qu'est l'obscurité pour imaginer une conversation intime avec la roche et ses concrétions.L'oeuvre de Juliette Agnel s'empare du réel et le fait basculer vers un « autre monde », selon ses propres mots. L'artiste rend hommage aux énergies de la nature, dont elle tente de capturer les vibrations invisibles et les empreintes laissées par le temps. Ses images nous incitent aussi à reconstruire notre lien de parenté avec le vivant pour tenter d'en préserver le fragile équilibre. Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
D'abord ingénieur puis ethnologue et cinéaste, Jean Rouch regarde la vie des autres pour raconter leur mode de vie, leurs rituels et leur cosmogonie. Jean Rouch, caméra au poing, inventeur du cinéma direct, avec du matériel léger pour filmer et enregistrer. Jean Rouch, père du cinéma ethnographique, père de la nouvelle vague, une référence pour Godard… Jean Rouch tombé amoureux d'un pays, le Niger, où il a décidé d'être enterré en février 2004. Jean Rouch, monument national, père du cinéma nigérien. Mais comment regardait-il les autres ? Et quels sont celles et ceux qui, aujourd'hui, s'inscrivent dans son héritage, ici et ailleurs dans le monde ? Autant d'interrogations à partager avec Laurent Pellé, délégué général du festival, à l'écoute de Moussa Hamidou, fidèle preneur de son de Jean Rouch et Anand Patwardhan dont le dernier film « The world is family » a été sélectionné, cette année (2024), au Festival Jean Rouch alors qu'il est censuré en Inde, son pays... Un entretien exceptionnel traduit par Marguerite Capelle.À découvrir :Le site du festival Jean RouchLe site du réalisateur indien Anand Patwardhan.
La Matinale de ce jour est animée par Sofiane Kolli ! Cette fois-ci, on commence exceptionnellement par le Zoom, où Guilhem Bernes reçoit Nathalie Luca, directrice de recherche au CNRS et présidente du Comité du film ethnographique, ainsi que Laurent Pellé, délégué général du festival international Jean Rouch. Iels viennent présenter cet événement, qui aura lieu du 2 au 24 mai 2024 ! Ensuite, dans notre "grande interview", Lola Noslier et Akina Pied accueillent (à distance) Jean-Claude Samouiller, président d'Amnesty International France. Ensemble, iels reviennent sur le dernier rapport d'Amnesty International sur les droits humains dans le monde. Une heure d'émission agrémentée de deux chroniques réalisées par Emile Rock et Simon Marry ! Animation : Sofiane Kolli / Zoom : Guilhem Bernes / Interview : Lola Noslier et Akina Pied / Chroniques : Emile Rock et Simon Marry / Réalisation : Joey / Coordination : Héloïse Robert
Le cinéma est un média lourd. Pendant longtemps le documentaire au cinéma s'accompagne de commentaires lus à part, source de didactisme et d'ennui. En 1961, la veuve de Flaherty va réunir des gens pour continuer l'œuvre de Flaherty et échanger des expériences, parmi lesquels Jean Rouch, Pierre Perrault, ou le cameraman Michel Brault. C'est ainsi que le cinéma direct va se développer. Il offre la possibilité d'enregistrer en même temps des images et des sons, soit le corps et sa parole, sur ses propres lieux de vie et pas dans le studio. Le cinéma a enfin la possibilité d'aller vers le monde, grâce à une caméra plus mobile, moins lourde et à un nagra, ce qui permet d'entendre la parole qu'on n'avait jamais entendue, celle de la classe ouvrière, du monde rural, la parole du peuple. Une série en 4 épisodes signée Jean-Louis Dupont, avec Patrick Leboutte, enseignant et directeur de la collection ‘Le geste cinématographique' aux Éditions Montparnasse (photo). Merci pour votre écoute Par Ouïe-Dire c'est également en direct tous les jours de la semaine de 22h à 23h sur www.rtbf.be/lapremiere Retrouvez tous les épisodes de Par Ouïe-Dire sur notre plateforme Auvio.be : https://auvio.rtbf.be/emission/272 Et si vous avez apprécié ce podcast, n'hésitez pas à nous donner des étoiles ou des commentaires, cela nous aide à le faire connaître plus largement.
Un documentaire est-il du cinéma ? Qu'est-ce qui distingue un film documentaire d'un long métrage ? La réalité et le réel sont-ils une seule et même chose ? Réponses dans Une histoire du cinéma documentaire, racontée par Patrick Leboutte. Enseignant à l'INSAS, à la Cambre, dans une Ecole des Beaux-Arts à Liège, Patrick Leboutte défend un cinéma de geste tel qu'on l'aime. Il dirige la collection Le geste cinématographique aux Éditions Montparnasse. Ce premier épisode nous ramène aux Frères Lumière, jusqu'à Raymond Depardon en passant par Robert Flaherty, Jean Rouch, Jean Vigo, Bunuel, Henri Storck, Joris Ivens, et bien d'autres. Une série en 4 épisodes signée Jean-Louis Dupont. Photo : 'Nanouk l'esquimau' de Robert Flaherty, 1920 : Nyla et son enfant (Domaine public) Merci pour votre écoute Par Ouïe-Dire c'est également en direct tous les jours de la semaine de 22h à 23h sur www.rtbf.be/lapremiere Retrouvez tous les épisodes de Par Ouïe-Dire sur notre plateforme Auvio.be : https://auvio.rtbf.be/emission/272 Et si vous avez apprécié ce podcast, n'hésitez pas à nous donner des étoiles ou des commentaires, cela nous aide à le faire connaître plus largement.
Here at Cinema60 we've embraced the endless task of putting a pin in the entirety of Sixties cinema. However, one area where we have been remiss in our duties is documentaries – a genre that truly came into its own during this decade. Films like Robert Drew's Primary and Jean Rouch & Edgar Morin's Chronicle of a Summer began to break from the popular “voice of God” expository mode, giving way to a greater variety of non-fiction documentary filmmaking techniques. By the end of the decade, the narrated newsreel style was relegated primarily to television, and movie theaters were home to the newer forms.In this episode, Cinema60 looks at documentaries in 1969 – examining just how far the genre had progressed in ten years. Using Bill Nichols landmark text Representing Reality (1991) as a guide for describing what documentary looked like at the time, Bart and Jenna delve into the wealth of styles the genre had splintered into and take a look at some of the most exceptional documentaries ever made.The following films are discussed:• A Married Couple (1969) Directed by Allan King Starring Billy Edwards, Antoinette Edwards, Bogart Edwards• Salesman (1969) Directed by Albert Maysles, David Maysles & Charlotte Zwerin Starring Paul Brennan, Charles McDevitt, James Baker• In The Year of the Pig (1969) Directed by Emile de Antonio Starring Lyndon B. Johnson, Ho Chí Minh, Robert McNamara• The Sorrow and the Pity (1969) Le chagrin et la pitié Directed by Marcel Ophüls Starring Helmut Tausend, Marcel Verdier, Alexis Grave• The Olympics in Mexico (1969) Olimpiada en México Directed by Alberto Isaac Starring Enrique Lizalde, Tommie Smith, John Carlos• Diaries, Notes and Sketches (also known as Walden) (1969) Directed by Jonas Mekas Starring Timothy Leary, Edie Sedgwick, Norman Mailer
durée : 01:19:24 - Les Nuits de France Culture - par : Albane Penaranda - En 1997, les "Nuits magnétiques" proposent un numéro intitulé "Histoires d'au-delà", dans lequel des personnalités comme Michèle Morgan, Jean-Claude Carrière, Jean Rouch, mais aussi des personnes moins connues, racontent une expérience avec la mort ou en rapport avec des proches disparus... Pour de nombreux vivants l'idée du trépas est difficile, parfois impossible à admettre. Difficile à admettre pour soi-même, et le plus souvent bien sûr pour les autres, les proches qui partent forcément trop tôt. C'est peut-être ce qui explique que de nombreux morts ne quittent pas réellement notre monde. Du moins pas complètement, ou pas tout de suite. Pour s'en convaincre nul besoin d'avoir des pratiques mystiques ou ésotériques, il suffit de tendre l'oreille et d'écouter des histoires d'au-delà racontées par celles et ceux qui ressentent encore la présence d'un proche disparu, ou dont la vie a changé après un événement d'un genre particulier, comme une expérience de mort imminente, selon une terminologie venue d'outre-Atlantique. Vous allez entendre quelques-uns de ces récits dans cet épisode des "Nuits magnétiques" consacré à des histoires d'au-delà. Vous reconnaîtrez sans doute les voix de Michèle Morgan, de Bernadette Lafont, de l'écrivain Jean-Claude Carrière et du réalisateur de films ethnographiques Jean Rouch. Avec également des témoignages de Marc-Alain Descamps, Yehouda Guenassia (professeur à l'Institut de la Kabbale), Eric de Rosny (père jésuite missionnaire et écrivain), ainsi que d'Ariane Kolner et de Catherine Luigi. Par Anne de Gaspéri Réalisation : Bernard Treton Nuits magnétiques - Histoires d'au-delà, 2 (1ère diffusion : 27/02/1997) Indexation web : Documentation sonore de Radio France Archive Ina-Radio France Retrouvez l'ensemble de la Nuit des morts, voyage des âmes
The 30th edition of the New York African Film Festival runs May 10 to 16 at Film at Lincoln Center, with a showcase that spans the historic past and the vital present of cinema from Africa. Last weekend, the festival hosted a special conversation in tribute to the great filmmaker Safi Faye, who passed away in February. Faye is best known as the first woman from Sub-Saharan Africa to ever direct a commercial feature film—1976's Kaddu Beykat—but the Senegalese pioneer's accomplishments and groundbreaking influence extend far beyond that landmark. Introduced to the world of cinema via an acting role in Jean Rouch's Petit à petit (1971), Faye went on to create a monumental body of work that includes award-winning shorts and features, including Selbe: One Among Many (1983), and Mossane, which won the Un Certain Regard award at the Cannes Film Festival in 1997. Through both documentary and fiction modes, Faye sought to capture the agency, subjectivity, and beauty of African women, and bring to vivid life the everyday realities of rural Senegal. To explore Faye's legacy and lasting influence on African women's cinema today, NYAFF brought together the filmmakers Nuotama Bodomo, Jessica Beshir, Akosua Adoma Owusu, and Johanna Makabi for a roundtable led by the scholar and critic Yasmina Price. Film Comment is thrilled to share the conversation on today's episode in collaboration with the festival. Find out more about the NYAFF30 lineup here: https://www.filmlinc.org/festivals/new-york-african-film-festival/#films
durée : 01:00:35 - Tous en scène - par : Aurélie Charon - Baptiste Amann dans "Salle des fêtes" écrit et met en scène une nouvelle fresque intime et politique : trois urbains s'installent dans un village. Simon Roth met en scène "Une jeunesse en été" inspiré de "Chronique d'un été" de Jean Rouch et Edgar Morin. - invités : Baptiste Amann metteur en scène
durée : 01:00:35 - Tous en scène - par : Aurélie Charon - Baptiste Amann dans "Salle des fêtes" écrit et met en scène une nouvelle fresque intime et politique : trois urbains s'installent dans un village. Simon Roth met en scène "Une jeunesse en été" inspiré de "Chronique d'un été" de Jean Rouch et Edgar Morin. - invités : Baptiste Amann metteur en scène
“Je suis un monsieur ordinaire qui a eu la chance de faire des choses et de croiser des gens extraordinaires, de faire un métier extraordinaire. Au départ j'étais moyen, moyen en tout, moyen à l 'école, moyen en taille, moyen en beauté, moyen en intelligence. Je me suis pas mal démerdé pour essayer que ça brille tout ça. Tout petit je réalisais des films en double 8 millimètres et j'ai rencontré des camarades au lycée, on a créé le Splendid avec Thierry Lhermitte, Michel Blanc, Christian Clavier, Marie-Anne Chazel et après Balasko et Moynot. On a construit des théâtres, on a joué.”Gérard Jugnot, éternel “Félix” (“Le Père Noël est ordure”), “Bernard Morin” (“Les Bronzés”), et autres anti-héros des années 80, fera ses premiers pas en tournant notamment sous la direction de Jacques Doillon, Alain Resnais et Jean Rouch puis de Bertrand Blier dans “Les Valseuses.”Acteur, metteur en scène et réalisateur de 12 films, dont “Une Epoque Formidable”, “Monsieur Batignole” et prochainement “Le Petit Piaf”, qui met à nouveau en scène des chanteurs. L'occasion pour nous de découvrir les musiques qui l'animent et notamment son goût pour la chanson. Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
durée : 01:19:24 - Les Nuits de France Culture - par : Albane Penaranda - En 1997, les "Nuits magnétiques" proposent un numéro intitulé "Histoires d'au-delà", dans lequel des personnalités comme Michèle Morgan, Jean-Claude Carrière, Jean Rouch, mais aussi des personnes moins connues, racontent une expérience avec la mort ou en rapport avec des proches disparus... - invités : Michèle Morgan actrice française (1920-2016); Jean-Claude Carrière Écrivain, dramaturge, scénariste, traducteur, parolier, metteur en scène, acteur; Jean Rouch; Bernadette Lafont Comédienne
2022 é o ano em que o festival de cinema DocLisboa celebrou 20 anos de existência e voltou a trazer à capital portuguesa o melhor cinema documental.Do cartaz do festival, que encerra as portas este sábado, fizeram parte mais de 280 filmes, entre os quais 47 estreias mundiais e 28 estreias internacionais. Dois dos destaques desta edição foram a Retrospectiva Carlos Reichenback, figura central do chamado Cinema Marginal que surgiu no Brasil, na década de 60, em plena ditadura militar; e a Retrospectiva Questão Colonial, que se traduziu numa reflexão sobre a história recente, o continente africano e as antigas colónias portuguesas e francesas. De recordar que a Retrospectiva Questão Colonial teve início com a apresentação dos filmes "O Regresso de Amílcar Cabral", de Djalma Martins Fettermann, Flora Gomes, José Bolama Cubumba, Josefina Lopes Crato e Sana Na N'Hada, e "Mortu Nega", de Flora Gomes, e foi encerrada com a exibição de "7 Cortes de Cabelo no Congo", de Gustavo Melo, Luciana Bezerra e Pedro Rossi. No total, a secção contou com 25 sessões que nos trouxeram filmes marcantes de realizadores como Ruy Guerra, Licínio Azevedo, René Vautier, Margarida Cardoso, Skip Norman, Assia Djebar, Flora Gomes, José Cardoso, Mario Marret, Asdrúbal Rebelo, Jean Rouch, Filipa César e Sónia Vaz-Borges, por exemplo. Múltiplas estreias mundiais e internacionais aconteceram na Competição Internacional e Competição Nacional. A forma abrangente como o DocLisboa mostra que está atento às diferentes tendências do cinema documental ganhou espaço nas secções Da Terra à Lua, Heart Beat, Riscos, Verdes Anos, Doc Alliance e Cinema de Urgência. O projecto de indústria e espaço de networking Nebulae, que teve França como país convidado, foi uma novidade da edição deste ano. A RFI esteve em Lisboa e falou com a directora de programação do DocLisboa, Joana de Sousa, que começa por nos fazer um balanço dos 20 anos de existência do DocLisboa. Site do DocLisboa - Festival Internacional de Cinema: https://doclisboa.org/20
Un peu plus de trois semaines après le début des soulèvements à la suite du meurtre de Masha Amini, Kurde d'Iran, la situation suscite espoirs et peurs. Alors que le guide Suprême est demeuré étonnamment silencieux, la jeunesse iranienne continue à protester avec une vitalité déconcertante : manifestations spontanées et éclaires, opérations coup de poings, danses, chants, exposant au monde un désir impatient de liberté qu'aucune peur ou répression ne sauraient pour le moment contenir.Les informations sur la situation demeurent rares en raison des coupures d'Internet et de la surveillance. Les intellectuels spécialistes de l'Iran semblent observer une certaine réserve. De fait, personne n'ose vraiment nommer ce qui est en train d'arriver : s'agit-il d'une révolte supplémentaire qui creuse encore davantage la défiance à l'égard du régime ou assistons-nous, 40 ans après l'avènement de la République Islamique, à une révolution initiée par les femmes et la jeunesse ?Chowra Makaremi nous aide à lire la situation en Iran en la mettant en perspective avec les révoltes de 2009, 2017-2018 et 2019. Elle propose une analyse d'une finesse rare sur la société iranienne, sur son passé récent et sur la nouveauté qu'inaugure la jeunesse iranienne dans les rues du pays entier depuis le 16 septembre. C'est bien un élan révolutionnaire qui secoue le paysChowra Makaremi est anthropologue au CNRS. Depuis 10 ans, elle consacre ses travaux sur les mécanismes de fonctionnement de la répression à partir de sa propre histoire familiale. Au lendemain de la révolution de 1979, la répression s'abat sur les opposants politiques autrefois amis et alliés de la révolution. La mécanique répressive est d'une ampleur extraordinaire. Les emprisonnements, massacres et politique de la peur figent dans le silence la société iranienne. Mais cette répression consiste également en une politique systématique de l'oubli des morts en effaçant les stèles, les objets de mémoire et les fosses communes. Chowra Makaremi enquête en « dressant la cartographie de ce qui reste, quand l'histoire a effacé les êtres et s'attache à gommer les contours de la disparition."Elle est la réalisatrice du film documentaire Hitch. Une histoire iranienne (Alter Ego Productions). Ce film a reçu le prix du premier film au festival du film ethnographique Jean Rouch, mention spéciale Rendez-vous de l'histoire du documentaire historique de Blois. Elle est également l'auteure de l'ouvrage, Le cahier d'Aziz. Au cœur de la révolution iranienne, aux éditions Gallimard en 2011.
C'est au Centre Culturel de Niamey au Niger que j'enregistre cet épisode du podcast « Parlons livres photos » avec la photographe nigérienne Apsatou BAGAYA. Tout comme John KALAPO, Apsatou commence sa carrière comme comptable. Au fil des employeurs elle arrive dans une association d'audio-visuel. Elle fait ses premières armes et se forme à l'utilisation du matériel. Je connais Apsatou, depuis une dizaine d'année, en effet, c'est à Cotonou au Bénin que je fais sa connaissance. Elle débute sa carrière de photographe dans un studio photo dans un parc d'attraction face à l'aéroport international. Après un workshop à la fondation ZINSOU et après la rencontre du photographe belges Jean-Dominique BURTON elle comprend qu'elle peut s'exprimer grâce à la photographie. De Jean Dominique BURTON elle retient un conseil précieux : « Si tu veux parler photo, si tu veux trouver l'inspiration, faut que tu rentres chez toi, c'est chez toi que tu vas trouver l'inspiration ». Apsatou rentre au Niger. Elle met la photographie de côté quelques temps. Elle renoue avec sa famille. Après deux ans elle s'investit dans la photographie d'auteur et commence à travailler sur des thématiques, notamment « Totem », une série sur les filles voilées de l'université ou « Taguia »une série sur les bonnets traditionnels. Elle travaille également pour des ONG au Niger. A l'heure ou j'enregistre cet épisode elle co-expose au Centre Culturel français une série « Regard sur ma cité, Oran - Niamey » avec Nora ZAIR, une photographe algérienne. Liens de l'épisode Centre Culturel Français Jean ROUCH de Niamey. Site du photographe Jean Dominique BURTON. Episode avec le photographe malien John KALAPO. Soutenez gratuitement le podcast Si vous aimé ce podcast, vous pouvez le partager sur les réseaux sociaux avec le hashtag #parlonslivresphotos. Pour suivre mon travail, retrouvez moi sur : www.juliengerard.com Pour soutenir le podcast vous pouvez participer à mon Tipeee. Vous pouvez également laisser une note, 5 étoiles ça serait top, ou un commentaire sur Apple Podcast ou Spotify. Cela favorisera le référencement. Julien GERARD.
durée : 00:45:59 - Les Nuits de France Culture - Par José Pivin - Avec Jean Rouch
durée : 00:50:00 - Les Nuits de France Culture - Par Marcel Dynine - Avec Claire Mafféi, Jacques Becker, Claude Vermorel, Renée Faure, Marpessa Dawn, Henri Jeanson, Jean Rouch, Hervé Bromberger, Marcel Moussy, Claude Accurs, Maurice Escande, Roger Pigaut, Marc Cassot, Jean Servais, François Perrot et Daniel Ivernel - Réalisation Gérard Herzog
durée : 00:54:59 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit - Par Claude-Jean Philippe
You probably haven't heard of this bit of LGBTQ-focused Japanese psychedelia from the late 1960s, and neither had we until our guest Conner Shin brought it to our attention. Turns out it's wildly unique, pretty influential and just plain great. Topics include Asian bath house culture, the surprising durability of LGBT stories across countries and cultures, and of course...ska.Matt recommends Portrait of Jason, available to stream on Kanopy and Criterion Collection and available for rent or purchase on iTunes and Amazon.Dan recommends Chronicle of a Summer, directed by Jean Rouch, available for free on Vimeo, or Joean Rouch's The Mad Masters, which is VERY difficult to find.David recommends Hedwig and the Angry Inch, available to stream on Kanopy and available for rent or purchase on all major digital platforms.Conner recommends Jodorowsky's Dune available for rent or purchase on all major digital platforms, and Come and See, available to stream on Criterion Channel.
Auteur-compositeur et interprète rare et méticuleux, Wasis Diop partage son temps de création entre musiques pour le cinéma et chansons ourlées. En 2014, Séquences, collectait une partie de son travail pour le 7ème art, mais depuis Judu Bek en 2008, ses précieuses confidences vocales ne se conjuguaient plus au présent. De la Glace dans la Gazelle vient rompre ce long silence. (Rediffusion) → Le site de Wasis Diop Wasis Diop vit à Paris, il y a son abri, ses amis, ses amours, son studio et son vélo sur lequel il sillonne la ville pour observer la vie. Il y a vu passer des esprits aux pouvoirs presqu'aussi magiques que les sorciers ou les griots du Sénégal de ses ancêtres. De belles âmes qui l'ont aidé à consolider son chemin. Il y a eu le multi-instrumentiste Loy Erhlich (Hadouk), venu fortifier son association avec son compatriote Umbañ Ukset au sein de West African Cosmos, d'où sort un unique album halluciné et psychédélique en 1974. Cette aventure vivra son apogée, mais aussi son dernier épisode à la Villette, lors d'un concert historique qui marque également les débuts du groupe Téléphone et de Bernard Lavilliers. En 1978, Zabu, ex-chanteur de Magma engage Wasis comme guitariste et l'emmène en Jamaïque. À Kingston, ils travaillent dans le studio enfumé de Lee Scratch Perry et assistent, le 22 avril à l'historique «One Love Peace Concert», à la fin duquel Bob Marley pousse les rivaux Michael Manley et Edward Seaga à se donner une poignée de main, qui devait mettre un terme à la guerre civile qui faisait rage entre les supporters des deux hommes politiques. En 1983, Wasis croise la route de l'Anglais Robin Millar qui, avant de devenir l'heureux producteur du premier album de Sade, réalise son premier single. En 1991, il co-écrit avec la chanteuse d'origine tunisienne Amina, C'est le dernier qui a parlé qui a raison, qui se distingue à l'Eurovision. L'année suivante, sa musique pour le film Hyènes de son frère Djibril Diop Mambéty est un succès qui l'impose comme compositeur pour le cinéma. Plus tard, Wasis, fasciné par le Japon apprend que le saxophoniste et producteur Yasuaki Shimizu (Saxophonettes, Ryuchi Sakamoto, Helen Merrill), fait un casting de musiciens à Paris, inspiré, Wasis improvise un chant qui devient un tube au pays du Soleil Levant. Surpris d'avoir trouvé sa voix, il se convainc d'écrire son premier album de chansons, No Sant que produit Shimizu en 1994. Il découvre le Japon, pays qui lui réservait une belle histoire d'amour, renforcée par la naissance de deux de ses enfants. 4 ans plus tard, Toxu est notamment l'occasion de rendre hommage à l'un des groupes qui ont le mieux réussi le mariage de l'Afrique et du rock : Talking Heads. Son leader David Byrne est séduit par sa version de Once in a Lifetime et l'invite à se produire en direct de son émission de radio très populaire. Après diffusion, les ventes de Toxu se multiplient par dix sur le territoire américain. La même année, Djibril Mambéty Diop, le frère complice, le capteur de lumière s'éteint. Le cinéma africain perd un pionnier, son dernier moyen métrage mis en musique par Wasis, La Petite Vendeuse de Soleil, est présenté à titre posthume. Wasis ne quitte guère les studios d'enregistrement pour le cinéma, une dizaine de bandes sons séparent Toxu de l'album de chansons suivant. Judu Bek sort en 2008, poignée de perles ciselées dont une adaptation en wolof de l'Hallelujah de Leonard Cohen, une prière adressée à l'Ange Djibril. Cinéma toujours avec des musiques, notamment pour le réalisateur tchadien Mahamat-Saleh Haroun ; Daratt en 2006, Un homme qui crie pour lequel Wasis Diop a gagné le prix de la musique au FESPACO 2011, Grigris en 2013 ou Une Saison en France avec Sandrine Bonnaire en 2018 ; mais aussi derrière la caméra. En 2018, Wasis Diop présente 17 rue Jules Ferry, un documentaire sur son ami Joe Ouakam, peintre et personnage-clé de la culture sénégalaise, disparu en 2017. Partagé entre le Sénégal et la France, Wasis Diop est le plus souvent à Paris. Mais dans les rues de cette capitale, il observe que l'élan généreux qui, à ses débuts, lui permit de bâtir un réseau fraternel, s'estompe. Aujourd'hui, la ville de l'amour exprime son romantisme par une collection de cadenas fermés à double tour sur un pont, qui cache avec peine à ses pieds le désarroi de réfugiés abandonnés à tous les vents. Voyage à Paris qui ouvre De la Glace dans la Gazelle, fait écho aux sans-papier de Samba Le Berger, le single de Toxu, ou aux jeunes Africains qui bravent tous les dangers pour rejoindre l'Europe, personnages centraux de Bintou Wéré, l'Opéra du Sahel que Wasis a écrit avec Zé Manel Fortes. Première oeuvre lyrique africaine présentée en 2007 au Théâtre du Châtelet et en 2018 à Palerme, où les rôles principaux sont joués par de jeunes artistes ayant vécu un tel périple. Wasis Diop chante la poésie élégante des chansons de De la Glace dans la Gazelle en français par ce qu'il aime cette langue, mais aussi pour transmettre à un public plus large la richesse de la culture africaine. On y croise le fondateur de l'empire Mandingue (Sunjata) et les femmes qui ont fait sa légende : la mère de Sunjata Keïta (Sogolon) et sa sœur Nana Triban (L'Ergot de Coq). On rencontre aussi des héros d'hier tels le tambourinaires Doudou N'Diaye Rose, créateur du rythme national du Sénégal (La Rose Noire) et, bien sûr, son génial cinéaste de frère (Y'a bon Diop) ou Jean Rouch, ce réalisateur et ethnologue français que Wasis qualifie de père du cinéma africain. Hommage lui est rendu par l'usage de sa voix commentant le rituel dogon Sigui (Le Sigui de Jean Rouch). Il évoque nos problèmes et difficultés si actuelles : les réfugiés (Voyage à Paris), La pandémie (Ame Ly Pandémie), les plaies qui s'abattent sur l'Afrique avec un peu plus de cruauté peut-être qu'ailleurs. Avec des mots imagés, nourris de pudeur poétique, il souligne les problèmes climatiques (De la Glace dans la Gazelle) ou économiques qui poussent certaines femmes à jouer à un trouble jeu d'argent pour nourrir leurs proches (Anna Mou) et les hommes à perdre leurs repères naturels (Parler), pendant que les puissants s'enferrent dans la démesure (Le Cimetière des Gratte Ciels). Ici, comme dans la meilleure poésie, chaque syllabe est choisie à la fois pour son sens et sa musicalité. Et chaque mot est magnifié par la voix profonde, sensuelle et habitée de Wasis Diop. Sa guitare, tour à tour limpide ou hypnotisante, est soutenue par les inventions permanentes du percussionniste franco-américain Steve Shehan, longtemps partenaire de Loy Erlich et Didier Malherbe dans Hadouk Trio et musicien au CV époustouflant (Dylan, McCartney, Peter Gabriel, Paul Simon, Youssou N'Dour, Khaled ou Salif Keita ). De la Glace dans la Gazelle est aussi l'occasion de réunir un père et sa fille, Mati Diop, réalisatrice prodige, dont le long métrage Atlantique a reçu le Grand prix du festival de Cannes en 2019 et qui signe le clip de Voyage à Paris. Wasis Diop ne nous avait pas offert de chansons inédites depuis 13 ans. Mais De la Glace dans la Gazelle est un trésor qui méritait largement notre patience. Titres de Wasis Diop extrait de l'album De la glace dans la Gazelle Voyage à Paris → voir le clip Y'a Bon Diop Le sigui de Jean Rouch Parler → voir le clip Anna Mou De la Glace dans la Gazelle Playlist de Wasis Diop Steve Shehan et Baly Othmani Assouf Ze Manel Voz do Sangue (extrait album African Citizen) David Bowie The Motel (extrait album Outside) Thione Seck Siiw (extrait album Orientissime).
A mediados de los años 50, mientras trabajaba como periodista y editor para la revista Time, Robert Drew comenzó a cuestionarse acerca de la rigidez del documental como género. ¿Qué ocurriría si le agregásemos la inmediatez del periodismo? la pregunta lo llevó a formar Robert Drew Associates, una empresa para la que reclutó a camarógrafos con la misma inquietud —D.A Pennebaker, Richard Leacock, Albert Maysles y Terence Macartney-Filgate—, generando en le proceso una de las revoluciones copernicanas del audiovisual. El cine directo. Primo cercano del cinéma verité, propulsado por Jean Rouch y Edgar Morin en Crónica de un verano, el "direct cinema" encontró su expresión acabada en la serie de tres filmes y un cortometraje dedicados a la figura y el aura de John F. Kennedy: Drew y sus asociados lo siguieron desde la campaña presidencial (Primary, 1960) a los primeros días de su gestión (Adventures in the New Frontier, 1961), el manejo de situaciones límite (Crisis, 1963) hasta su trágico funeral (Faces in November, 1964). El conjunto de películas no sólo es un testimonio único de acceso y mirada sobre un personaje central de la política norteamericana, sino además una clase maestra sobre el efecto de los medios sobre la política, nuestra forma de relacionarnos con los personajes públicos y en último término un salto cuántico en la retórica audiovisual de la no ficción. Sobre esto y más se habla en este podcast.
Quince años de vida y filmación en las colonias francesas de África prepararon a Jean Rouch para una empresa única: narrar las aventuras y desventuras de un puñado de inmigrantes de Níger en Abidjan, un próspero puerto de Costa de Marfil, que resulta ser cualquier cosa menos una tierra prometida. En el papel, Moi un noir puede ser clasificado como documental, pero— al permitir que sus propios protagonistas eligieran nombres y roles que los identificasen frente a las cámaras (y que tomaron de las películas que habían visto)— la cinta supera todos los límites del género para transformarse en algo que el realizador bautizó como "etnoficción": una mirada del mundo y las cosas que emerge transfigurada por el uso de elementos y estructuras provenientes de la ficción. La intuición de Rouch no sólo resultó correcta al predecir la actual ruta del documental, sino también en el marco del devenir de la cultura: ya bien internados en el siglo XXI, podemos comprobar hasta qué punto el suyo era un instrumento ideal para dar cuenta de la otra "colonización", esa que proviene de las marcas, del espectáculo y la publicidad. De esto y otras cosas se habla en este podcast.
À Paris, cet écrivain et éditeur fomente la révolte « horizontale » de « l'an zéro virgule un », lors d'une « panne d'oreiller interactive » des Français.es, épuisé.e.s par « les excréments de langage » et « la guérilla psychique du capital-risque ». Son livre est délicatement dédié « aux quantités négligeables ». Dans Il était une fois sur cent, drôle de recueil de « rêveries fragmentaires sur l'empire statistique » publié ce printemps aux éditions La Découverte, Yves Pagès rassemble des centaines de pourcentages glanés pendant des années sur un carnet, l'oreille tendue, l'œil alerte, en lisant les journaux, en écoutant la radio. « Vertigineux inventaire », qu'il se hasarde à interpréter pour insuffler du vivant et des « utopies discordantes » et « traquer les failles implicites » au pays des chiffres. « Il était une fois – entendez une fois sur cent – un seul aristocrate au sang bleu parmi cent Français de toutes extractions sous l'Ancien régime ou, pour revenir à notre immédiat contemporain, un rare mec développant un cancer du sein pour quatre-vingt-dix neuf femmes atteintes d'une tumeur mammaire. De même, il n'est qu'un rouquin de naissance pour chaque centaine de têtes blondes, brunes, auburn, châtaines, qu'un seul mâle repenti à s'être fait retirer son tatouage ou qu'une adulte sur cent sondées de sexe féminin à se déclarer bisexuelle. Pareil pour l'infime proportion d'ados sachant siffler au moyen de 2 fois 2 doigts calés à la commissure des lèvres, sans négliger que, sur les millions de courriers publicitaires envoyés dans nos boîtes aux lettres, 1% d'entre eux reviennent à l'envoyeur avec la mention N'habite plus à l'adresse indiquée. »Et que faire du 1% de diagnostiqués schizophrènes, de bouddhistes pratiquants, de citoyens gardés à vue dans un commissariat, « de petiots non encore scolarisés en maternelle », de « kleptomanes aux deux tiers plutôt woman », d'« automobilistes sans permis d'ainsi se conduire », de femmes « encartées dans une société de chasse », ou de « profils Facebook s'affichant à titre posthume » ? Peut-être sont-ils liés, allez, par un sentiment commun d'aliénation qui commence sérieusement à leur courir sur le haricot (bio à 66,66%). Celui d'être épuisé.es par « le grand bla-bla managemental » qu'Yves Pagès décrit avec humour dans cette vision d'anticipation en hommage à L'An 01, cette merveilleuse bande dessinée signée Gébé en 1970, où la société dans son ensemble se met à l'arrêt pour réfléchir – influence première de L'Arche de Nova.Co-directeur des éditions Verticales, auteur d'une quinzaine de livres (romans, essais, photos), l'écrivain parisien fomente la révolte « horizontale » de « l'an zéro virgule un », lors d'une « panne d'oreiller interactive » des Français.es devenu.e.s « grêveuses et grêveurs » en quête d'« anonymaginaires en libre partage ». Suivons-le à 100% !Réalisation : Mathieu Boudon.Yves Pagès sera statistiquement présent ce jeudi 10 juin à 19h à la Maison de la Poésie de Paris lors d'une rencontre animée par Sophie Joubert, ainsi que samedi 12 juin à 17h pour un goûter-lecture à la librairie L'Atelier, 2 bis rue de Jourdain, métro Jourdain, Paris.Image : L'An 01, de Jacques Doillon, Alain Resnais et Jean Rouch (1973). See acast.com/privacy for privacy and opt-out information.
Rencontre avec Frédérique BerthetFrédérique Berthet a publié en 2018 aux éditions P.O.L La Voix manquante – texte qui retrace l’apparition fugitive et inoubliable de Marceline Loridan dans Chronique d’un été de Jean Rouch et Edgar Morin. Ce film de « cinéma-vérité » évoque les souvenirs poignants de la déportation de Marceline. La Voix manquante raconte les coulisses de ces images. Frédérique Berthet a reçu pour La Voix manquante le Prix du livre de cinéma 2018 décerné par le Centre national du cinéma et de l’image animée (CNC).Rencontre animée par Alexia Vanhee Voir Acast.com/privacy pour les informations sur la vie privée et l'opt-out.
Dans cet épisode, nous sommes allées rencontrer la réalisatrice des Enfants du 209, rue Saint Maur chez elle, à Montmartre. Ruth Zylberman nous parle de ce qui l'a amenée, un jour, à pousser la porte du 209, rue Saint Maur, et comment elle a su que c'était là, c'était cet immeuble et pas un autre, celui qu'elle allait raconter, scanner, autopsier, pour en révéler les 300 habitants, les survivants et disparus des rafles de juifs pendant l'occupation. Vous pouvez voir Les enfants du 209, rue Saint Maur sur la chaîne Youtube d'Arte. Regardez également en VOD les précédents films de Ruth Zylberman, dont Les Héritiers, ou Dissidents, les artisans de la liberté. Les trois recommandations de films de Ruth Zylberman: Sa “perle rare”: Lieu de naissance, de Pavel Lozinski, un documentaire sur la destruction des juifs de Pologne, on peut le trouver sur Youtube sous le titre Birthplace Sa “référence”: Chronique d'un été de Jean Rouch, en streaming sur Vimeo, en VOD ou sur abonnement sur Tënk, en VOD Univers Ciné (et le film de Marceline Loridan-Ivens La Petite Prairie aux bouleaux et son livre Et tu n'es pas revenu) Et Le joli mai de Chris Marker et Pierre Lhomme, en VOD Arte, Orfeo, Orange, la Cinétek, ou sur Youtube Le film qui lui a donné envie de réaliser: toute l'oeuvre de Mosco Levi Boucault, à commencer par son premier documentaire, Terroristes à la retraite, disponible en VOD sur Tënk et sur Arte VOD, Mémoires d'Ex, et plus récemment sa série sur Corleone, le parrain des parrains, en streaming sur Arte Crédit: Les Enfants du 209 rue saint Maur, produit par Zadig Productions. Contactez-nous par email undocunsoir@gmail.com ou sur notre compte Instagram.
Auteur-compositeur et interprète rare et méticuleux, Wasis Diop partage son temps de création entre musiques pour le cinéma et chansons ourlées. En 2014, Séquences, collectait une partie de son travail pour le 7ème art, mais depuis Judu Bek en 2008, ses précieuses confidences vocales ne se conjuguaient plus au présent. De la Glace dans la Gazelle vient rompre ce long silence. → Le site de Wasis Diop Wasis Diop vit à Paris, il y a son abri, ses amis, ses amours, son studio et son vélo sur lequel il sillonne la ville pour observer la vie. Il y a vu passer des esprits aux pouvoirs presqu’aussi magiques que les sorciers ou les griots du Sénégal de ses ancêtres. De belles âmes qui l’ont aidé à consolider son chemin. Il y a eu le multi-instrumentiste Loy Erhlich (Hadouk), venu fortifier son association avec son compatriote Umbañ Ukset au sein de West African Cosmos, d’où sort un unique album halluciné et psychédélique en 1974. Cette aventure vivra son apogée, mais aussi son dernier épisode à la Villette, lors d’un concert historique qui marque également les débuts du groupe Téléphone et de Bernard Lavilliers. En 1978, Zabu, ex-chanteur de Magma engage Wasis comme guitariste et l’emmène en Jamaïque. À Kingston, ils travaillent dans le studio enfumé de Lee Scratch Perry et assistent, le 22 avril à l’historique «One Love Peace Concert», à la fin duquel Bob Marley pousse les rivaux Michael Manley et Edward Seaga à se donner une poignée de main, qui devait mettre un terme à la guerre civile qui faisait rage entre les supporters des deux hommes politiques. En 1983, Wasis croise la route de l’Anglais Robin Millar qui, avant de devenir l’heureux producteur du premier album de Sade, réalise son premier single. En 1991, il co-écrit avec la chanteuse d’origine tunisienne Amina, C’est le dernier qui a parlé qui a raison, qui se distingue à l’Eurovision. L’année suivante, sa musique pour le film Hyènes de son frère Djibril Diop Mambéty est un succès qui l’impose comme compositeur pour le cinéma. Plus tard, Wasis, fasciné par le Japon apprend que le saxophoniste et producteur Yasuaki Shimizu (Saxophonettes, Ryuchi Sakamoto, Helen Merrill), fait un casting de musiciens à Paris, inspiré, Wasis improvise un chant qui devient un tube au pays du Soleil Levant. Surpris d’avoir trouvé sa voix, il se convainc d’écrire son premier album de chansons, No Sant que produit Shimizu en 1994. Il découvre le Japon, pays qui lui réservait une belle histoire d’amour, renforcée par la naissance de deux de ses enfants. 4 ans plus tard, Toxu est notamment l’occasion de rendre hommage à l’un des groupes qui ont le mieux réussi le mariage de l’Afrique et du rock : Talking Heads. Son leader David Byrne est séduit par sa version de Once in a Lifetime et l’invite à se produire en direct de son émission de radio très populaire. Après diffusion, les ventes de Toxu se multiplient par dix sur le territoire américain. La même année, Djibril Mambéty Diop, le frère complice, le capteur de lumière s’éteint. Le cinéma africain perd un pionnier, son dernier moyen métrage mis en musique par Wasis, La Petite Vendeuse de Soleil, est présenté à titre posthume. Wasis ne quitte guère les studios d’enregistrement pour le cinéma, une dizaine de bandes sons séparent Toxu de l’album de chansons suivant. Judu Bek sort en 2008, poignée de perles ciselées dont une adaptation en wolof de l’Hallelujah de Leonard Cohen, une prière adressée à l’Ange Djibril. Cinéma toujours avec des musiques, notamment pour le réalisateur tchadien Mahamat-Saleh Haroun ; Daratt en 2006, Un homme qui crie pour lequel Wasis Diop a gagné le prix de la musique au FESPACO 2011, Grigris en 2013 ou Une Saison en France avec Sandrine Bonnaire en 2018 ; mais aussi derrière la caméra. En 2018, Wasis Diop présente 17 rue Jules Ferry, un documentaire sur son ami Joe Ouakam, peintre et personnage-clé de la culture sénégalaise, disparu en 2017. Partagé entre le Sénégal et la France, Wasis Diop est le plus souvent à Paris. Mais dans les rues de cette capitale, il observe que l’élan généreux qui, à ses débuts, lui permit de bâtir un réseau fraternel, s’estompe. Aujourd’hui, la ville de l’amour exprime son romantisme par une collection de cadenas fermés à double tour sur un pont, qui cache avec peine à ses pieds le désarroi de réfugiés abandonnés à tous les vents. Voyage à Paris qui ouvre De la Glace dans la Gazelle, fait écho aux sans-papier de Samba Le Berger, le single de Toxu, ou aux jeunes Africains qui bravent tous les dangers pour rejoindre l’Europe, personnages centraux de Bintou Wéré, l’Opéra du Sahel que Wasis a écrit avec Zé Manel Fortes. Première oeuvre lyrique africaine présentée en 2007 au Théâtre du Châtelet et en 2018 à Palerme, où les rôles principaux sont joués par de jeunes artistes ayant vécu un tel périple. Wasis Diop chante la poésie élégante des chansons de De la Glace dans la Gazelle en français par ce qu’il aime cette langue, mais aussi pour transmettre à un public plus large la richesse de la culture africaine. On y croise le fondateur de l’empire Mandingue (Sunjata) et les femmes qui ont fait sa légende : la mère de Sunjata Keïta (Sogolon) et sa sœur Nana Triban (L’Ergot de Coq). On rencontre aussi des héros d’hier tels le tambourinaires Doudou N’Diaye Rose, créateur du rythme national du Sénégal (La Rose Noire) et, bien sûr, son génial cinéaste de frère (Y’a bon Diop) ou Jean Rouch, ce réalisateur et ethnologue français que Wasis qualifie de père du cinéma africain. Hommage lui est rendu par l’usage de sa voix commentant le rituel dogon Sigui (Le Sigui de Jean Rouch). Il évoque nos problèmes et difficultés si actuelles : les réfugiés (Voyage à Paris), La pandémie (Ame Ly Pandémie), les plaies qui s’abattent sur l’Afrique avec un peu plus de cruauté peut-être qu’ailleurs. Avec des mots imagés, nourris de pudeur poétique, il souligne les problèmes climatiques (De la Glace dans la Gazelle) ou économiques qui poussent certaines femmes à jouer à un trouble jeu d’argent pour nourrir leurs proches (Anna Mou) et les hommes à perdre leurs repères naturels (Parler), pendant que les puissants s’enferrent dans la démesure (Le Cimetière des Gratte Ciels). Ici, comme dans la meilleure poésie, chaque syllabe est choisie à la fois pour son sens et sa musicalité. Et chaque mot est magnifié par la voix profonde, sensuelle et habitée de Wasis Diop. Sa guitare, tour à tour limpide ou hypnotisante, est soutenue par les inventions permanentes du percussionniste franco-américain Steve Shehan, longtemps partenaire de Loy Erlich et Didier Malherbe dans Hadouk Trio et musicien au CV époustouflant (Dylan, McCartney, Peter Gabriel, Paul Simon, Youssou N’Dour, Khaled ou Salif Keita ). De la Glace dans la Gazelle est aussi l’occasion de réunir un père et sa fille, Mati Diop, réalisatrice prodige, dont le long métrage Atlantique a reçu le Grand prix du festival de Cannes en 2019 et qui signe le clip de Voyage à Paris. Wasis Diop ne nous avait pas offert de chansons inédites depuis 13 ans. Mais De la Glace dans la Gazelle est un trésor qui méritait largement notre patience. Titres de Wasis Diop extrait de l’album De la glace dans la Gazelle Voyage à Paris → voir le clip Y’a Bon Diop Le sigui de Jean Rouch Parler → voir le clip Anna Mou De la Glace dans la Gazelle Playlist de Wasis Diop Steve Shehan et Baly Othmani Assouf Ze Manel Voz do Sangue (extrait album African Citizen) David Bowie The Motel (extrait album Outside) Thione Seck Siiw (extrait album Orientissime).
De l'argot des blousons noirs aux accents de banlieue Pourquoi associe-ton toujours la jeunesse à la prétendue détérioration de la langue ? Comment est-on passé de l'expression « parler jeune » à « parler de banlieue » ? Quel dette ce langage doit-il à la gouaille populaire ?Dans ce deuxième épisode, les linguistes nous éclairent sur les évolutions naturelles de la langue. En se référant à l'histoire du cinéma, du théâtre ou de la radio, ils nous montrent comment la croyance en un « âge d'or de la langue » oriente notre regard sur le langage des jeunes. Tout fout le campPourquoi a-t-on toujours l'impression que les gens parlaient mieux avant ? Et pourquoi ce sont toujours les jeunes qui « parlent mal » ? Des blousons noirs aux rappers, de « astap » à « wesh gros », une histoire ludique du langage des jeunes pour savoir, si, vraiment, tout fout le camp. Lauréate de la bourse INALAB 2019, Manon Prigent s'appuie sur les trésors des archives audiovisuelles de l'INA pour tendre son micro aux principaux intéressés, les jeunes d'aujourd'hui, avec le renfort de quelques spécialistes du langage.Une coproduction INA-ARTE Radio. Manon PrigentAprès une formation en lettres et en arts visuels, puis un passage dans diverses institutions d'art contemporain, Manon Prigent s'initie en 2018 à la prise de son et à la réalisation de documentaires. Elle entame alors ses premières collaborations avec ARTE Radio et France Culture. Avec :- Michael Abecassis, linguiste et enseignant de langue française à Oxford - Philippe Boula de Mareüil, phonolinguiste et chercheur au CNRS - Maria Candea, sociolinguiste et directrice du département Langue et littérature françaises et latines – Université Sorbonne Nouvelle, Paris 3 - Cyril Trimaille, sociolinguiste et responsable du Master Sciences du langage – Université Grenoble Alpes - Héloise, Mourad, Nathan, Yanis et Léonore. Et les voix de (archives INA) : Renaud, Coluche, JoeyStarr, Arletty, André Malraux, des jeunes de Trouville et du Métropolis. Archives INA : Extraits des émissions Radioscopie, Dimanche dans un fauteuil, Nuits Magnétiques, Le Masque et la Plume, Les Pieds sur Terre. Musiques additionnelles (archives INA) :- Damia, Tout fout l'camp- Extraits de films : Marcel Carné, Hôtel du Nord ; Edgar Morin & Jean Rouch, Chroniques d'un été Remerciements : Jean-Julien Aucouturier, Henri Boyer, Nathalie Chouchan, Marc Jacquin, Jean Lebrun, Agathe Maire, Irène Omelianenko, Edwige Roncière, Jacqueline Schaeffer, Mathias Théry, Jack Vidal, Elsa Vettier. Pour aller plus loin :- Michael Abecassis, Gudrun Ledegen, Les Voix des Français Volumes 1 & 2, Peter Lang, 2010- Michael Abecassis, The Representation of Parisian Speech in the Cinema of the 1930s, Peter Lang, 2005- Philippe Boula de Mareüil, D'où viennent les accents régionaux ?, éd. Le Pommier 2010- Maria Candea, Le français est à nous ! Petit manuel d'émancipation linguistique, La Découverte, 2019- Maria Candea, L'Académie contre la langue française. Le dossier « féminisation », éd. Ixe, 2016- Michel Chion, Le complexe de Cyrano, la langue parlée dans les films français, Cahiers du cinéma — Essais, 2008- Cyril Trimaille, Études de parlers de jeunes urbains en France. Éléments pour un état des lieux, Presses Universitaires de Rennes, 2004 Enregistrements : janvier, juin 2020 - Prises de son, texte et montage : Manon Prigent - Réalisation, mixage et musique originale : Charlie Marcelet - Archives INA : 1938—2008 - Illustration : Alice Meteignier - Production : ARTE Radio et INA
“Photographier les vodous. Togo-Bénin, 1988-2019”Photographies de Catherine De Clippel,Textes de François Cheval et de Jean-Paul Colleynaux éditions de la Maison des sciences de l'hommeExtrait du communiqué de presseSi certains musées ont consacré des expositions et des publications à l'oeuvre photographique d'ethnologues, apprentis ou confirmés, tels que Martin Gusinde, Jean Rouch ou Pierre Verger, il n'existe aujourd'hui que peu d'ouvrages consacrés à une photographie contemporaine, qui se situerait au croisement de l'anthropologie, de la photo documentaire et de la photo d'art. Faite d'allers retours entre différentes disciplines, cultures et époques, la pratique photographique de Catherine De Clippel s'est plus particulièrement intéressée aux cultes vodou d'Afrique de l'Ouest. C'est en collaborant, à la fin des années 1980, avec les anthropologues Marc Augé, Jean- Paul Colleyn et Jean-Pierre Dozon, pour la réalisation d'une série de films documentaires, que la photographe se forme progressivement à l'anthropologie et à ses pratiques.Le nouvel ouvrage que les éditions de la MSH consacrent au travail de Catherine De Clippel réunit 80 photographies, prises entre la fin des années 1980 et aujourd'hui, autour des cultes vodou au Togo et au Bénin, entre continuités et évolutions. S'il est avant tout un livre de photographies, cet ouvrage entend capter les différents aspects de l'oeuvre de Catherine De Clippel, dont le regard a été fortement influencé – si ce n'est ciselé – par son expérience du terrain ethnographique. Un entretien avec la photographe, ainsi que deux textes, l'un se penchant sur la dimension historique, artistique et esthétique de ses images (écrit par le conservateur de musée et commissaire d'exposition François Cheval), et l'autre sur leur contexte anthropologique (Jean-Paul Colleyn, anthropologue) accompagnent les photos.Cet ouvrage offre ainsi une bonne introduction aux vodous, ces objets de culte qui suscitent aujourd'hui un intérêt nouveau dans le contexte de la restitution des oeuvres d'art aux pays du continent africain. Quant au texte de François Cheval, qui convoque tour à tour Claude Lévi-Strauss, Frantz Fanon, Aimé Césaire, Aby Warburg ou Constantin Brancusi, il constitue un véritable essai en soi sur la photographie.Les auteurs Catherine De Clippel est une photographe, réalisatrice et productrice de films documentaires ayant principalement travaillé en Afrique de l'Ouest. Elle a exposé ses photographies en France et à l'étranger et publié de nombreux ouvrages en collaboration avec des musées.Formé à l'histoire et à l'ethnologie, François Cheval exerce la fonction de conservateur de musée depuis 1982. De 1996 à 2016, il a dirigé le musée Nicéphore Niépce, consacré à la photographie, à Chalon-sur-Saône. En parallèle, il poursuit ses activités de directeur artistique (fondateur de la résidence BMW, Prix HSBC pour la photographie) et de commissaire d'expositions (MuCEM, Kyotographie, Rencontres d'Arles, etc.). Il est aussi le cofondateur et codirecteur du nouveau Lianzhou Museum of Photography, premier musée public dédié à la photographie en Chine. Il est aujourd'hui directeur artistique du Centre de la photographie de Mougins (Alpes-Maritimes) et dirige The Red Eye, qui a pour objet de promouvoir, défendre et valoriser la photographie sous toutes ses formes.Jean-Paul Colleyn est anthropologue, chercheur à l'IMAF, l'Institut des mondes africains (CNRS-IRD-EHESS-Univ. Paris I-EPHE-AMU). Ses travaux portent principalement sur les pratiques religieuses au Mali, les cultes de possession en Afrique, l'anthropologie de l'art et l'anthropologie visuelle. Il est l'auteur d'une trentaine de documentaires ethnographiques. Jean-Paul Colleyn est également l'auteur de nombreux ouvrages, dont L'Anthropologie avec Marc Augé (PUF), Bamana. Visions d'Afrique (Éditions 5 continents), Le Regard documentaire (Éditions du Centre Pompidou). Voir Acast.com/privacy pour les informations sur la vie privée et l'opt-out.
Le festival international Jean Rouch, festival de films documentaires, se tient malgré tout en cette période de pandémie. Virtuellement, certes, mais sa programmation reste néanmoins riche d'une sélection exceptionnelle en cette année 2020.
"¿Cómo vive usted?". La pregunta parece sencilla, pero planteada por el sociólogo Edgar Morin y el documentalista Jean Rouch, se presta para las múltiples respuestas, interacciones, diatribas y vivencias al centro de Crónica de un verano, un proyecto que partió como un filme encuesta acerca de un grupo de parisinos en el verano de 1960 y acabó convertido en una obra bisagra en la historia del cine. Al ocupar toda una serie de técnicas nuevas al momento de acercar la cámara y el sonido directo a sus personajes, la película dio origen a lo que hoy conocemos como Cinéma vérité; pero además se transformó en un crisol social que atrapó el eclipse definitivo de la Francia colonial (es el primer filme que confronta directamente la guerra de Argelia), la enajenación urbana y laboral, la frustración de la burguesía educada y la rebeldía latente de la clase obrera, la relación que el individuo mantiene con la cámara, la fractura de la vida en común en la Europa de posguerra. La fotografía de ese instante en el tiempo, alucina por su precisión, honestidad y belleza; y de paso adelanta el escenario para un todavía lejano mayo del 68. De eso y más se habla en este podcast.
durée : 00:54:59 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit, Albane Penaranda, Mathilde Wagman - Par Claude-Jean Philippe - réalisation : Virginie Mourthé
À l'occasion du 50e anniversaire (si on peut appeler ça un anniversaire...) de la Crise d'octobre de 1970, on se penche aujourd'hui sur un cinéaste en particulier et un film en particulier, soit Michel Brault et son film « Les ordres » de 1974. Ayant amené de France le modus operandi du cinéma direct qu'il a appris aux côtés de nul autre que Jean Rouch, Michel Brault est un de pionnier du cinéma moderne du Québec. Il a travaillé sur les projets les plus grands et mémorables de l'histoire du cinéma d'ici ainsi qu'avec les cinéastes québécois les plus notables – Pierre Perrault, Gilles Groulx, Gilles Carle, Claude Jutra, Francis Mankiewicz, etc. Son oeuvre mérite d’être découverte, sur le site web de l'ONF notamment (https://www.onf.ca/cineastes/michel-brault/). « Les ordres » est une de ses plus substantielles réalisations : le film raconte l'histoire de prisonniers politiques enfermés illégalement suite au décret des lois des mesures de guerre par Pierre-Eliott Trudeau. La structure du film est particulière en ce qui a trait au récit hybride qui vogue entre documentaire et fiction ; en fait il s'agit réellement d'une fiction, mais certains processus issus du documentaire sont utilisés pour ajouter une proximité et un réalisme au film. Premier film québécois récompensé à Cannes (prix de la mise-en-scène), « Les ordres » s'inscrit indéniablement au temple de la renommée du cinéma québécois. Voici un lien Youtube pour voir le film : https://www.youtube.com/watch?v=4dlGOb366EY&t=165s&ab_channel=MarcSC Bonne écoute et vive le Québec libre!
durée : 00:15:00 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit, Christine Goémé, Albane Penaranda - En 1957, interview de Jean Rouch à propos de son film "Les Maitres fous". Ce documentaire illustre les pratiques rituelles de la secte religieuse des Haoukas pratiquées à Accra au Ghana. - réalisation : Virginie Mourthé - invités : Jean Rouch
durée : 00:59:14 - Une vie, une oeuvre - par : Catherine Pont-Humbert - L'Afrique pour Jean Rouch, c'était une vieille et longue histoire qui s'est achevée un jour de 2004 sur une route du Niger, son pays d'élection. Ce jour-là, le 21 février 2004, pour annoncer la mort du cinéaste ethnologue, Le Monde parlait du "sorcier blanc de l'Afrique"... - réalisation : Jean-Claude Loiseau - invités : Gérard de Battista Directeur de la photographie, chef opérateur; Laurent Pellé Délégué général du Festival Jean Rouch au Comité du Film Ethnographique; Bernard Surugue Directeur de la Fondation Jean Rouch; Jean-Paul Colleyn Anthropologue, spécialiste des cultes de possession en Afrique; Jean-Marie Téno Réalisateur franco-camerounais
durée : 00:15:00 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit, Christine Goémé, Albane Penaranda - En 1957, interview de Jean Rouch à propos de son film "Les Maitres fous". Ce documentaire illustre les pratiques rituelles de la secte religieuse des Haoukas pratiquées à Accra au Ghana. - réalisation : Virginie Mourthé - invités : Jean Rouch
durée : 01:46:00 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit, Albane Penaranda, Mathilde Wagman - Histoire sans images - Jean Rouch : La chasse au lion à l'arc (1ère diffusion : 30/07/1966) - réalisation : Virginie Mourthé - invités : Jean Rouch
In this episode, we discuss the ethnological and cinematic work of the great French filmmaker Jean Rouch, whose long career in West Africa spanned from the early 1940s to 2004. My guest is Paul Stoller, who is himself a prominent anthropologist with an extensive experience in West Africa - and who had personally met Jean Rouch both in West Africa and in France. We focus on Dr. Stoller's 1992 book The Cinematic Griot: The Ethnography of Jean Rouch, which was published by the University of Chicago Press, and we talk more broadly about why Rouch remains so relevant today.
durée : 01:24:59 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit, Albane Penaranda, Mathilde Wagman - Cinémathèque en liberté 4/5 : "Chaillot, creuset des cinémas différents". Dans le 4ème volet de cette série diffusée en juin 1980, on découvre une autre dimension de Langlois, celle de faire connaître le cinéma du monde entier de Satyajit Ray à Glauber Roch en passant par Ababacar Samb... - réalisation : Virginie Mourthé - invités : Georges Franju; Jean Rouch; Jean Narboni Historien, théoricien et critique de cinéma; Daniel Toscan du Plantier Producteur de cinéma
durée : 01:24:59 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit, Albane Penaranda, Mathilde Wagman - Chantal de Béchade racontait, en 1980, l'histoire de la Cinémathèque française en 5 épisodes. Diffusion du 3ème volet intitulé "La Nouvelle Vague, les pavés, la plage", qui racontait cette dimension de l'histoire de la cinémathèque : son rôle dans l'apparition de la Nouvelle Vague. - réalisation : Virginie Mourthé - invités : François Truffaut; Jean-Luc Godard Réalisateur; Roberto Rossellini; Daniel Toscan du Plantier Producteur de cinéma; Jean Rouch
durée : 01:24:59 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit, Albane Penaranda, Mathilde Wagman - Premier épisode sur cinq de "Cinémathèque en liberté", diffusé pour la 1ère fois le 09/06/1980 dans "Les Nuits magnétiques". Avec Georges Franju, Yvonne Dornès, Jean Rouch, Françoise Jaubert et Gérard Legrand et avec les voix d'Henri Langlois et Jean Epstein. - réalisation : Virginie Mourthé - invités : Henri Langlois Conservateur, collectionneur, critique, co-fondateur de la Cinémathèque française (1914-1977); Georges Franju; Jean Rouch; Jean Epstein Cinéaste français; Yvonne Dornès Femme de lettres et féministe française (1910-1994); Françoise Jaubert Collaboratrice d'Henri Langlois (1928-1991)
Faut-il quitter la ville pour vivre de manière éthique et écolo ?Discussion drôle et sérieuse sur l'écologique animée par Benjamin Carboni avec la meuteSophie Labruyere : https://www.instagram.com/sophielabruyere/Laurie Debove : https://www.instagram.com/ldebove/Julie Bernier : https://www.instagram.com/sorteztoutvert/Nicolas Meyrieux : https://www.instagram.com/nicolasmeyrieux/Lenie Cherino : https://www.instagram.com/feuillage_by_lenie/Pause musicale par Sophie : Paris est une fête - MSS FRANCE : https://www.youtube.com/watch?v=qSp2uW76EqgHarissa - HaatzmautLe « Téléphone Vert de Cherline » par Lénie CherinoLa recommandation documentaire de Sophie “Chronique d'un été”, 1961, Jean Rouch et Edgar Morin : https://vimeo.com/54909410 Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
Baran Bozdağ ve Mert Sinay, Judex Sinema'nın bu bölümünde görsel antropoloji konusunun ikinci kısmını konuşuyorlar. 02:50- Jean Rouch, 22:52- Robert Gardner/Dead Birds, 27:15- Raymonde Carasco/Tarahumaras Series, 40:22- Maya Deren/Divine Horsemen: The Living Gods of Haiti, 46:00- Deborah Stratman-Vever(For Barbara) ve güncel yansımalar.
durée : 00:20:00 - Les Nuits de France Culture - par : Philippe Garbit, Albane Penaranda, Mathilde Wagman - En 1959, Jean Rouch était à Dakar il expliquait son projet d'archives sonores de l'Afrique (1ère diffusion : 01/01/1959 Radio Dakar). - invités : Jean Rouch - Jean Rouch : - réalisé par : Viginie Mourthé
Apprendre des choses en regardant un film, ressentir ou vibrer sur un sujet d’actualité. Il y a bien des enjeux dans le documentaire, et nous espérons pouvoir partager avec vous quelques belles trouvailles. Les documentaires mentionnés Point historique : 1922 Nanouk l’Esquimau de Robert Flaherty 1929 L’homme à la caméra de Dziga Vertov 1958 Cinéma Direct 1969 Groupe de recherche et d’essais cinématographique (Grec) créé par Jean Rouch, Pierre Braunberger et Anatole Dauman. Documentaristes évoqués: Dziga Vertov, Jean Rouch, Alain Cavalier, Raymond Depardon, Agnès Varda, Michael Moore Les Making off devenus documentaires : Jim et Andy de Chris Smith Lost in la Mancha de Keith Fulton et Louis Pepe Lost Soul – The Doomed Journey Of Richard Stanley’s Island Of Dr. Moreau de David Gregory Fucking Kassovitz de François-Régis Jeanne Focus documentaires naturalistes : Jean Rouch et le cinéma direct. Titicut Follies de Frederick Wiseman Basic Training de Frederick Wiseman Les Plages d’Agnès de Agnès Varda Sounds like Teen Spirit de Jamie Jay Johnson La Vie moderne de Raymond Depardon Dernières nouvelles du Cosmos de Julie Bertuccelli Douze jours de Raymond Depardon Les documentaires à charge : Inside Job de Charles H. Ferguson Bowling for Columbine de Michael Moore Amanda Knox de Rod Blackhurst, Brian McGinn Pour un seul de mes deux yeux de Avi Mograbi Nostalgie de la Lumière de Patricio Guzmán Docu-fiction et fiction flirtant avec le documentaire: Waco de David Thibodeau & Leon Whiteson (mini-série) La Bombe (The War Game) de Peter Watkins Le jour d’après de Rob Minkoff (mini série) Pili de Leanne Welham Les recommandations Charlotte: The Jinx de Andrew Jarecki Antoine: La gueule de l’emploi de Didier Cros Sophie: On n’a pas retrouvé la référence, alors bonne chasse sur internet ! Crédits musicaux & extraits Générique : Lemon de Double Dragon (https://double-dragon.bandcamp.com/album/double-dragon)
In this month's Cinefile, RFI's Rosslyn Hyams talks to the director of the award-winning French film, La Prière, The Prayer, Cédric Kahn. And she also speaks to Jeroen Eisinga, Dutch art documentary-film maker at the international Paris documentary film festival, Cinéma du Réel which was started 40 years ago by Jean Rouch.
durée : 00:29:34 - On ne parle pas la bouche pleine - par : Alain Kruger - Andrea Paganini délégué général du centenaire Jean Rouch (31 mai 2017- 18 février 2004) évoque Jean Rouch, grand mangeur de films (à la bonne école d’Henri Langlois, et même à celle de son père Jules).
Ashley, David and Face2Face host David Peck talk about their brilliant new film Do Donkeys Act, mutual appreciation, living poems, the sentience of animals, the environment and our relationship to it and why we all might need a break from humans every now and then. Biography Filmmaking duo David Redmon and Ashley Sabin together produce, direct, photograph and edit critically acclaimed cinematic documentaries that have screened internationally in festivals and on television worldwide at Sundance, Toronto, Cinema du Reel, Rotterdam, Visions du Reel, RIDM, MoMA, and Viennale Film Festivals and on PBS, POV, BBC, CBC, DR, ARTE, and NHK. Their body of work includes four recent “animal ethnography” films based in the world of donkeys and funded by the Leverhulme Trust: Sanctuary (2017), Do Donkeys Act? (2017), Choreography (2014), and Herd (2015); two dream/memory cinema poems Sentient 1 & 2 (2015/2016); a 6 minute snowbound ballet mécanique, Neige (2016); a suite of U.S. post-industrialization themed films set inside three interconnected factories on the coast of Prospect Harbor, Maine: Downeast (2012), Night Labor (2013), and Kingdom of Animal (2012); a feature documentary about the labyrinthine world of teenage modeling in which a New York based scout recruits Siberian teenagers to the Tokyo model market Girl Model (2011); a film linking China and New Orleans through globalized manufacturing of cheap throwaway goods for American leisure pursuit, Mardi Gras: Made in China (2005) and two “carnivalesque” character driven films set in Louisiana Kamp Katrina (2007) and Invisible Girlfriend (2009). Lastly, set on the U.S. Mexico border, a longitudinal love story about family relationships and the meaning of “home” Intimidad (2008), which has been described as “a documentary fairytale of truly humbling proportions.” A former Radcliffe Fellow at Harvard University with a PhD in sociology from the University at Albany, State University of New York, David Redmon is now a lecturer in the School of Social Policy, Sociology and Social Research at the University of Kent, UK. A Fulbright Scholarship recipient, Ashley Sabin earned a M.F.A. at Concordia University, Montreal, Quebec and graduated with high honors in Art History, Pratt Institute, Brooklyn, NY. Synopsis “Burned, beaten, abandoned, donkeys look back at us humans with indifference, and bray.” David Redmon and Ashley Sabin’s DO DONKEYS ACT– filmed over 5 years––subtly subverts the notion of the “dumb beast” as it captures donkeys communicating emotionally with each other in the midst of healing from human cruelty and neglect. A poetic text threads through scenes “acted” by donkeys, a rhythmic script commentary voiced by Willem Dafoe. DO DONKEYS ACT’S ethno-poetic-animal-fiction takes its playfully self-reflexive cues from Jean Rouch and Chris Marker. Encouraging us to respect a major language barrier we might not otherwise consider––the mystery and intrigue of donkey utterances––DO DONKEYS ACT invites us to "step into their shade, listen closely" as we attune to a series of dramatic performances in which we eavesdrop on donkeys speaking amongst themselves. Reclaiming the donkey from the indignity of a centuries old master slave relationship in which the dominant image of the donkey has been negative (stubborn, buffoon, jackass, laborer, trickster and fool), DO DONKEYS ACT elevates a denigrated and degraded beast to the role of lead actor and performance artist. To paraphrase Marina Abramovic, the donkey is present. Trailer See acast.com/privacy for privacy and opt-out information.
La question se pose de plus en plus souvent des liens, des frontières et des échanges entre les médiums, entre les genres et les formats que sont le documentaire ou la fiction, le film expérimental ou cinématographique, le monde de l'art et le monde du cinéma. Ces questions trouvent des échos très récents, dans la parution de l'ouvrage Un art documentaire, enjeux esthétiques, politiques et éthiques ou dans le festival Jean Rouch qui débute en novembre, sans oublier les régulières rencontres et projection organisées par le collectif Point Ligne Plan. [caption id="attachment_59565" align="aligncenter" width="604"] Pierre Pauze, projet Water Memory II, 2017, © Pierre Pauze[/caption] Nous recevons les artistes et cinéastes Pierre Pauze et Guillaume Gehannin pour aborder ces questions, chacun ayant exploré dans leur pratique différents médiums, différents dispositifs de production et de projection d'un film. [caption id="attachment_59566" align="aligncenter" width="509"] Guillaume Gehannin, "Risque d'atmosphère explosive", 2016, film, 78 mn[/caption] Alors quels sont les liens, et quelles sont les frontières, entre le cinéma documentaire et le cinéma documentaire ? Quelles sont les parentés, les points de friction entre monde de l’art et monde du cinéma ? Jusqu’à point le récit et la narration dans l’art ont-ils besoin de dispositifs spécifiques pour être mis au jour? [caption id="attachment_59567" align="aligncenter" width="545"] "Traum", © Smith et Barbon, 2017[/caption] Au programme également: Un retour sur l'exposition de Barthélémy Toguo à la galerie Lelong Un point sur la collaboration de Smith et Mathieu Barbin pour leur projet transmédia "Traum", au théâtre de la cité internationale [caption id="attachment_59569" align="aligncenter" width="760"] David Posth-Kohler dans son atelier en 2015, © ENSBA de Lyon[/caption] Un entretien avec David Posth-Kohler dans son atelier à Doc. On se retrouve dans un mois! Animation : Flore Di Sciullo Interview: Andy Rankin, Flore Di Sciullo Chroniques : Marine Vazzoler: Henri Guette Réalisation : Eliott Janon
Awkward Celebrity Encounters: Jean Rouch by Caveh Zahedi
Mimetic Exchange: Michael Taussig on Juan Downey and Jean Rouch Screenings & Talk Wednesday, December 2, 2015, 7pm Artists Space Books & Talks 55 Walker Street In the second of a series of programs forming part of the Union Gaucha Productions survey, screenings of the films The Laughing Alligator by Juan Downey and Les Maîtres Fous (The Mad Masters) by Jean Rouch will be followed by a talk by anthropologist Michael Taussig. This audio recording documents the talk given by Taussig following screenings of the two films. Michael Taussig (born 1940 in Sydney, Australia) is a Professor of Anthropology at Columbia University in New York. Taussig's most recent book is The Corn Wolf (2015), a collection of his writing that marries storytelling with theory, and analysis with ethnography. His previous books include Beauty and the Beast (2012), What Color is the Sacred? (2009), Walter Benjamin’s Grave (2006), My Cocaine Museum (2004), Magic of the State (1997), Mimesis and Alterity (1993), and The Devil and Commodity Fetishism in South America (1980), among many other publications. For more information click here http://artistsspace.org/programs/mimetic-exchange
Jean-Louis Comolli parcourt l’histoire du cinéma en présentant des films qui prennent la parole. La séance est une projection suivie d’un commentaire illustré d’extraits et de citations. Cette nouvelle séance est dédiée à la quête de la parole directe avec le film Moi, un noir de Jean Rouch
Jean-Pierre Beauviala est ingénieur, architecte, électronicien et inventeur. Après un passage chez Éclair, il crée et dirige la société Aaton, à Grenoble. Il est actuellement le seul fabricant français de caméras professionnelles. Il est l'auteur de caméras révolutionnaires, portables, silencieuses, miniatures, équipées du fameux time-code, et est aussi le concepteur d'un enregistreur de son numérique. Il a travaillé étroitement avec Jean-Luc Godard, Jean Rouch, Raymond Depardon.
Jean-Pierre Beauviala est ingénieur, architecte, électronicien et inventeur. Après un passage chez Éclair, il crée et dirige la société Aaton, à Grenoble. Il est actuellement le seul fabricant français de caméras professionnelles. Il est l'auteur de caméras révolutionnaires, portables, silencieuses, miniatures, équipées du fameux time-code, et est aussi le concepteur d'un enregistreur de son numérique. Il a travaillé étroitement avec Jean-Luc Godard, Jean Rouch, Raymond Depardon.
de P. Perrault, B. Gosselin, M. Brault, M. La Veaux Que serait le cinéma mondial sans l’Île-aux-Coudres et ses marins, paysans, pêcheurs et constructeurs de goélettes, égarés au Québec dans l’estuaire du Saint-Laurent ? Leur rencontre avec Pierre Perrault, fils spirituel de Robert Flaherty et contemporain de Jean Rouch, consacra définitivement la révolution du cinéma direct. Aujourd’hui leur héritage est immense : il irrigue tout simplement trois décennies de pratiques documentaires, au cinéma comme à la télévision.