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TUTAMÉIA TV
Ver as fotos de Gregório Bezerra sendo arrastado me fez querer ser comunista, diz Fon

TUTAMÉIA TV

Play Episode Listen Later Apr 4, 2024 106:52


Aton Fon tinha 16 anos quando veio o golpe. Dias antes, em 19 de março, ele segurou uma das faixas da Marcha da Família com Deus pela Liberdade, organizada pela Liga das Senhoras Católicas e liderada por um padre norte-americano. Estava na Praça da República, em São Paulo, quando alguém lhe pediu para ajudar na manifestação. Caminhou um pouco com o grupo e foi para casa. “Eu não tinha nenhum tipo de militância e tive aquele tipo de participação”, lembra ele. No primeiro de abril de 64, da janela de seu apartamento, na avenida São João, ele viu uma pequena passeata de estudantes. “Jango no poder ou o sangue vai correr”, gritavam eles. O ponto de virada de Aton, ocorreria alguns dias depois. Nas suas palavras: “Eu me deparo com o que se tornou o meu futuro, a porta que se abriu para o meu futuro. Naquele tempo, jornais e revistas eram pendurados nas bancas. Vejo na banca de jornal perto de casa a revista O Cruzeiro aberta com fotografias de um senhor. A notícia dizia que aquele velho tinha sido preso no interior de Pernambuco e tinha sido arrastado. As fotografias estavam mostrando o dia em que ele tinha sido arrastado pelas ruas de Recife com as mãos amarradas a um para-choque de um jipe do exército. E era o grande comunista! A grande fera que estava sendo mostrada! Eu não esqueço o nome, que eu nunca tinha ouvido falar. Conheci o nome de Gregório Bezerra e eu me espantei com duas coisas. Eu me espantei com a dignidade dele, andando. Sabe quando a gente percebe quando aquela pessoa não está rendida? Aquela pessoa está confiante, orgulhosa, ela não se submeteu. Também me impactou um outro fato. Eu via nos filmes de guerra, de bangue-bangue, sempre os bandidos arrastando os mocinhos amarados no cavalo. Então, quem arrasta o mocinho é o bandido. Então a gente pode saber quem é bandido e quem é mocinho nessas fotografias. Como ali dizia que aquele era o perigoso comunista Gregório Bezerra, naquele momento eu decidi que eu queria ser comunista. Não sabia o que era ser comunista. Mas, para mim, era importante ser comunista porque Gregório Bezerra era comunista”. Assim, o advogado Aton Fon começa a narrativa ao TUTAMÉIA sobre a sua trajetória. Militante de direitos humanos, ele integra a organização política Consulta Popular. Filho de um chinês e uma baiana, ele chegou a São Paulo com a família em 1954. O pai trabalhava com pastelaria; a mãe era costureira. Nesta entrevista, ele rememora fragmentos de sua militância, analisa a resistência à ditadura militar e avalia a situação atual. O depoimento integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Anita Prestes, Frei Betto, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, José Genoíno, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

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“A resistência em 1961 nos encheu de esperança; 64 nos pega de calças curtas”, diz Jair Krischke

TUTAMÉIA TV

Play Episode Listen Later Apr 4, 2024 81:18


Quando ouviu pelo rádio a notícia do deslocamento de tropas golpistas saindo de Juiz de Fora, Jair Krischke correu para o centro de Porto Alegre. Encontrou um companheiro bancário com uma bandeira do PTB na esquina da rua da Praia com a rua Uruguai. Desesperado, ele falava em resistência. Mas não havia nada. “Onde estavam os companheiros? A gente não encontrava, era um ou outro. E sem noção do que fazer. Foi um momento muito difícil”, lembra o historiador Krischke ao TUTAMÉIA. Nascido em 1938, ele é fundador e presidente do Movimento de Justiça e Direitos Humanos, uma organização que contabiliza 2 mil pessoas salvas de ditaduras no Cone Sul. A desarticulação que Krischke constatou naquele 31 de março contrastava com a mobilização na campanha da Legalidade, que, sob a liderança de Leonel Brizola, então governador do Rio Grande do Sul, bloqueara o golpe que queria impedir a posse de João Goulart após a renúncia de Jânio Quadros. No mesmo centro de Porto Alegre, na virada de agosto para setembro de 1961, a mobilização popular enchera as ruas e tomara a praça da Matriz, na frente do Palácio Piratini. Krischke estivera lá. Nesta entrevista, ele narra suas andanças entre os arredores do Piratini ao prédio conhecido como Mata-borrão, onde as pessoas se inscreviam para lutar em defesa da posse de Jango, em 1961. Viu, por exemplo, trabalhadores da Carris, a empresa de bondes, marchando rumo ao alistamento. “Talvez essa resistência vitoriosa tenha criado em todos nós a certeza de que não haveria o golpe”, avalia ele 60 anos depois. E completa: . “A resistência de Brizola, mobilizando a sociedade brasileira, nos encheu de esperança. 64 nos pega de calças curtas”. Na conversa, gravada em 8 de fevereiro de 2024, ele descreve a história do movimento e relata casos em que sua atuação foi fundamental para garantir vidas. O depoimento integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Anita Prestes, Frei Betto, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, José Genoíno, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

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Golpe de 64 e golpe contra Dilma foram construídos com afinco, aponta ex-ministro Roberto Amaral

TUTAMÉIA TV

Play Episode Listen Later Apr 4, 2024 91:29


“O golpe de Estado de 64 não foi um dia de sol, um céu estrelado em pleno inverno. Foi uma coisa construída, trabalhada com afinco, como foi trabalhado o processo do golpe que destitui Dilma Rousseff, eleva Michel Temer, torna inelegível o presidente Lula e torna Lula um presidiário”. A afirmação é de Roberto Amaral, 84, ao TUTAMÉIA. Jornalista, ministro da Ciência e Tecnologia no primeiro governo Lula, ele avalia que o golpe que derrubou Dilma fez parte de um processo “de fascistização, de destruição do país, das estruturas democráticas, das instituições”. E alerta: “Precisamos aproveitar esse primeiro de abril refletindo sobre 1964 não como fato atípico. 64 foi o coroamento do processo de direitização das Forças Armadas brasileiras, que passaram a intervir no processo histórico brasileiro”. Nesta entrevista, Amaral fala de sua militância política na juventude, da resistência à ditadura militar, de sua adesão ao Partido Comunista e, depois, ao PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário). Nascido numa família tradicional do Ceará _de “latifundiários decadentes e reacionários”, como ele define”, Amaral transitou do catolicismo para as ideias comunistas e marxistas. A opção pela esquerda aconteceu quando começou a frequentar a faculdade de direito e entrou em contato com os chamados autores nordestinos do ciclo das secas: Graciliano Ramos, José Lins do Rego, José Américo de Almeida. No dia do golpe de 64, ele era estudante de direito e assessorava o então governador do Estado do Ceará Virgílio Távora. Foi Távora que o alertou sobre o golpe, ainda no dia 31 de março, orientando-o a se cuidar e avisar os seus amigos. “Saí do palácio e fui contatar os companheiros, não só do partido, mas da esquerda. A todos eu surpreendi. Ninguém acreditou na mensagem que o governador mandava. Pela manhã, chego na faculdade e meus amigos estavam comemorando o levante do general Mourão. Diziam eles, em festa, que estava ocorrendo o que o sistema queria. Os golpistas tinham botado a cabeça do lado de fora, para que o general Assis Brasil cortasse o pescoço”, conta. E resume: “Trabalhávamos com o máximo de ignorância possível dos fatos. O que nos caracterizava era desorganização e uma carência de informação de dados. O que se chamava de esquerda no Ceará se dispersou no Primeiro de abril”. Nesta conversa, gravada em 20 de fevereiro de 2024, Amaral reconstitui os seus passos naqueles dias e meses e lembra das avaliações políticas da época: “O comício do dia 13 de março nos enganou muito. No dia 17 de março, fomos homenagear o PCB comemorar no nono andar da ABI. Prestes fez bela conferência e defendeu: 1. Não havia a menor possibilidade de golpe no Brasil; 2. As Forças Armadas vinham das classes populares; 3. As Forças Armadas eram legalistas. Isso estufou os nossos pulmões, saímos felizes, porque íamos ao poder sem golpe de estado. Dia 18 de março, Prestes repete o discurso em São Paulo, numa grande concentração no Pacaembu. No dia 1º de abril ele estava fugindo. Isso mostra que não estávamos preparados nem para dar golpe nem para resistir ao golpe”. O depoimento integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Anita Prestes, Frei Betto, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, José Genoíno, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

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Participar do movimento estudantil era resposta à violência, diz Lúcia Murat

TUTAMÉIA TV

Play Episode Listen Later Apr 4, 2024 49:16


“Quando entrei na universidade, em 67, me deparo com a violência. Passeatas muito reprimidas. Você passa a participar do movimento estudantil muito em resposta à violência que você está vendo. Era inevitável. Uma pessoa de 17 anos que tem um mínimo de sensibilidade diante daquela violência que ocorria, não podia não se juntar à resistência, que era o movimento estudantil naquele momento”. É o que afirma a cineasta Lúcia Murat, 75, ao TUTAMÉIA. Liderança estudantil no Rio de Janeiro e integrante da luta armada, ela foi presa e torturada pela ditadura militar. Nesta entrevista, gravada em 21 de fevereiro de 2024, ela fala sobre sua trajetória, presente em vários filmes que dirigiu, como “Que bom te ver viva” e “A memória que me contam”. Lúcia conta que, quando do golpe, vivenciou o sufoco que sua família sentia. “Meu pai era uma pessoa progressista, um médico. Alguns amigos dele foram presos. Ficamos com medo em casa”, relata Tempos depois, um amigo vizinho lhe contou que o apartamento de Lúcia foi o único que não exibiu bandeirinha a favor do golpe. “A gente morava em Copacabana. Uma boa parte da classe média apoiou o golpe”, afirma. Dos primeiros anos da ditadura, Lúcia lembra da importância da resistência cultural: “Ver um show do Opinião, ver a Nara, a Bethânia. O Cinema Novo. Isso ficou muito mercado. A resistência cultural à ditadura ficou muito presente na memória daquela jovem. Um show do Opinião era uma coisa linda! Filas e filas! E você ia várias vezes. Era uma maneira de você se sentir parte da luta pela democracia”, afirma. Nesse processo, recorda, ganhou força a luta contra o conservadorismo: “A gente lia Simone de Beauvoir, tinha a revolução sexual, estávamos rompendo com tudo. 68 veio arrebentando. Era uma sensação de liberdade muito grande, apesar da repressão, de apanhar e de ter sido presa. O Ato 5 acabou com tudo”. Ela segue: “A gente estava discutindo a luta armada, porque já esperávamos um endurecimento. Com o AI-5, a gente passa para a ação. Eu fiquei o ano de 69 todo praticamente fazendo ações junto à área operária, em fábricas. Você distribuía panfletos, fazia jornal, buscava contatos”. Presa e torturada, ela conta de como chegou numa audiência: “Eu não andava, tinha a perna torta, tudo aberto por causa do pau de arara. Tinha 21 anos e estava totalmente destruída. Eles não tiveram como olhar; baixaram a cabeça”. O depoimento integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Anita Prestes, Frei Betto, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, José Genoíno, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

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“NO MEU FILHO NINGUÉM PÕE A MÃO”, GRITOU ROSE PARA O DELEGADO FLEURY

TUTAMÉIA TV

Play Episode Listen Later Apr 3, 2024 57:11


“Eles chegaram bem tarde da noite, e eu tinha o nenê de um mês. Fleury falou que estávamos presos e disse para a turma dele: ‘Pega o moleque que a gente vai levar para o juizado de menores'. E eu falei: ‘Não vai!' Ele botou a mão no revólver e disse: ‘Eu posso usar violência!'. Eu respondi: 'Pode, mas que que muda? Eu não quero que ele vá! Vocês não toquem no meu filho! No meu filho ninguém põe a mão!” É o que lembra a jornalista Rose Nogueira, 78, do dia de sua prisão: 4 de novembro de 1969. “Não sei o que me deu. Era o Fleury falando comigo. Nem tive medo dele. Eu vivo falando que a coisa mais poderosa do mundo é a maternidade”, afirma ela ao TUTAMÉIA. Na entrevista, gravada em 10 de fevereiro de 2024, Rose fala do trabalho como jornalista durante a ditadura militar, do assassinato de Vladimir Herzog, da censura, da resistência. “A ditadura foi a cultura do ódio, e a gente sentiu diretamente”, declara. No dia do golpe militar, em primeiro de abril de 1964, Rose, então com 18 anos, estava na praça do Patriarca, no centro de São Paulo, e sentiu um alvoroço. “Todo mundo de radinho de pilha, todo mundo ouvindo. Alguns diziam: ‘O Jango fugiu'. Outros: ‘É primeiro de abril, é mentira!”. “Nós lá em casa amávamos o Jango, a Maria Teresa. Foi um sofrimento muito grande. Foi mais do que um banho de água fria. Foi uma pancada no coração”. Como repórter, Rosa acompanhou os festivais da canção, as peças de teatro, a efervescência cultural naquela segunda metade dos anos 1960, antes do AI-5. “Era muito clara a disposição de combater a ditadura através da arte, como eles podiam”. Depois, na cobertura internacional, testemunhou a ação da censura nas redações. Lembra de quando chegou um aviso de que era proibido citar o nome de dom Helder Câmara, que percorria o Brasil denunciando a ditadura. “A gente escrevia, então, ‘arcebispo de Olinda e Recife' e dizia onde ele tinha estado. Tinha um quadro na redação cheio de telex da censura. Antes de fazer uma matéria, precisava olhar lá para saber se era censurado ou não”, diz. Trabalhando com Vladmir Herzog na TV Cultura, ela fala do choque que foi receber a notícia da morte do jornalista, em 1975. “Eu caí no chão. Não acreditava, não é possível!”. O assassinato (que a ditadura dizia ter sido um suicídio) mobilizou a sociedade naquele momento. Um grande ato ecumênico foi realizado na catedral da Sé. “Reuniu tanta gente! Era ditadura e ninguém teve medo; foi todo mundo para lá. Aquilo balançou um pouco bastante a ditadura”, afirma. O depoimento integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Anita Prestes, Frei Betto, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, José Genoíno, Roberto Amaral, Guilherme Estrella e Sérgio Ferro. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

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“Prenderam nossos filhos de 2 e 3 anos de idade”, conta Aldo Arantes

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Play Episode Listen Later Apr 3, 2024 60:56


No interior de Alagoas, logo após o Ato Institucional nº 5, em 1968, Aldo Arantes, Maria Auxiliadora Arantes (Dodora) e os dois filhos do casal foram presos pela ditadura militar. Dodora e as crianças ficam 4 meses e meio na prisão; Aldo, seis meses. Sai da prisão numa fuga planejada para o dia do jogo entre CRB e CSA, um clássico alagoano, quando a guarda deveria estar fragilizada. Foi o que aconteceu, com alguns percalços. O carcereiro de plantão não tomou o café com sonífero, Aldo tropeçou e caiu na fuga, o esconderijo previsto não ficou disponível. Ele e seu camarada acabaram pegando um táxi fingindo estarem bêbados e atravessando a fronteira com Pernambuco no porta-malas do carro de um amigo. Nesta entrevista ao TUTAMÉIA, gravada em 4 de março de 2024, Aldo Arantes, 85, fala da conjuntura atual e conta fragmentos de sua trajetória, que passa pela presidência da UNE, a resistência ao golpe na Ação Popular e no PCdoB. Nessa luta, viveu onze anos na clandestinidade. Sua segunda prisão aconteceu justamente quando participava de uma reunião de avaliação do PCdoB sobre a guerrilha do Araguaia, em dezembro de 1976. Foi na Chacina da Lapa, uma ação ditadura militar que assassinou três dirigentes do partido e a tortura de sobreviventes. Barbaramente torturado, Aldo Arantes ficou dois anos e 8 meses na prisão do Barro Branco. Sua mãe viu as marcas da tortura e, com o seu advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, procurou dom Paulo Evaristo Arns [acompanhe a entrevista de Greenhalgh nesta série]. O cardeal sugeriu que ela fizesse a denúncia da tortura, mas alertou para os riscos que essa decisão embutia. “Minha mãe, disse: ‘Eu faço qualquer coisa para salvar o meu filho'. Foi para imprensa e denunciou. Foi o primeiro familiar de preso político que denunciou a tortura no Brasil”, lembra Aldo. Advogado, deputado federal constituinte, ele estava nas galerias na ignóbil sessão do Congresso que abriu as portas para os golpistas, na madrugada de primeiro para dois de abril de 1964. “Foi uma mentira completa, uma manipulação. Fiquei escandalizado e do plenário gritei: ‘Golpista! Golpista!'. Os seguranças vieram. Almino Affonso, Plínio de Arruda Sampaio e Rogê Ferreira se mobilizaram para eu saísse da Câmara”. Daquele momento, ele se recorda: “Funcionário da superintendência de política de reforma agrária, eu sabia que militares viriam atrás de mim. Eu e Dodora saímos de Brasília. Enquanto saíamos, víamos os tanques entrando pelo Eixão; os prédios balançavam”. O depoimento integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Anita Prestes, Frei Betto, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, José Genoíno, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

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“Erasmo Dias veio com tudo, torturando, simulando fuzilamento”, conta Nóbrega

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Play Episode Listen Later Apr 3, 2024 130:11


“Fui entregue para o Erasmo Dias. E ele veio com tudo, torturando, fez um simulacro de fuzilamento. Era pau de arara, choque elétrico, afogamento, sem parar. Fui selvagemente torturado pelo pessoal do DOI-Codi. Terrível. Fiquei traumatizado, acordava a noite gritando, até hoje. Eu estava pronto para ser fuzilado, mas ninguém está pronto para ser torturado”. Palavras de José Araújo Nóbrega ao TUTAMÉIA ao lembrar o que se seguiu à sua captura no Vale do Ribeira, em São Paulo, em 1970, onde se encontrava com Carlos Lamarca e companheiros da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) para treinamento de guerrilha. Perseguidos por quase 3.000 soldados, o grupo se separou: alguns escaparam, outros (como Nóbrega) foram presos. Disfarçados de militares, Lamarca e três companheiros furaram o cerco (da então maior operação do Segundo Exército) e se dispersaram na marginal Tietê Sargento do Exército, Nóbrega tinha 25 anos quando ocorreu o golpe militar de 1964. Nesta entrevista, ele relata o ambiente nas Forças Armadas naquela época, trata da sua adesão à luta armada, do período que passou no Vale do Ribeira e dos tempos de exílio. E de como conseguiu sobreviver a um fuzilamento coletivo executado por militares chilenos logo após o golpe de Pinochet, em setembro de 1973. Nóbrega lembra que estava no quartel de intendência na Lapa, em São Paulo, quando ocorreu o golpe de 64. “Eu era comandante do corpo da guarda no meu quartel. A gente estava esperando. Corriam boatos dentro do quartel de que iria haver um golpe. Lá havia um tenente-coronel gaúcho e janguista que ficou muito apreensivo. Para nós, foi um dia de luto aquele primeiro de abril”, diz ele, nesta entrevista gravada em 28 de fevereiro de 2024. E segue: “Desde 61 [quando da tentativa frustrada de golpe para impedir a posse de Jango], eles começaram a trocar oficiais. Tinham mexido os pauzinhos para o golpe. Em 61, a gente tinha uma ideia do que fazer, tinha a rádio da legalidade. Em 64, não havia mais nada daquilo. A gente esperava que houvesse alguma reação, mas não houve”, afirma. Naquela época, Nóbrega conta que já estava começando a organizar o MNR (Movimento Nacionalista Revolucionário). Tinha uma vida semiclandestina, pois permanecia no Exército enquanto atuava no movimento de resistência. “Era terrível conviver com aquele pessoal direitista [nas forças de repressão]. Em 68, um coronel me chamou para trabalhar na Polícia Federal em São Paulo. Fiquei seis meses. Não aguentei ver aquilo, pessoal de ultradireita, o CCC lá dentro. Terrível! Eu não aguentava mais. Em 67, fui para a VPR. A gente não tinha muita maturidade política; fomos adquirindo no decorrer da luta. Tinha que fazer alguma coisa. Foi uma sequência lógica da luta”, afirma. O depoimento integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Anita Prestes, Frei Betto, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, José Genoíno, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

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As esquerdas e os comunistas não organizaram o movimento de massas para o golpe, diz Anita Prestes

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Play Episode Listen Later Apr 3, 2024 59:44


“A polícia veio aqui em casa. Viram que tinha muito livro e até foi meio cômico. Perguntaram se ali tinha literatura subversiva. Minha tia disse: ‘Não, de jeito nenhum'. Eles pegam o telefone, ligam para alguma chefia: ‘Olha tem muito livro, mas isso deve estar tudo na cabeça do homem, e achamos que não vale a pena tirar'. Eles estavam com preguiça. Tinham que botar um caminhão para carregar tudo aquilo. O chefe concordou e eles levaram só um passaporte do meu pai. Perguntaram por mim. A minha tia disse que eu estava viajando e ficou por isso mesmo. Não me reconheceram”. Assim, Anita Prestes descreve a invasão da polícia em sua casa pouco depois do dia do golpe militar de 1964, quando tinha 26 anos. Filha de Luiz Carlos Prestes, ela estava no Rio estudando química e acompanhava o movimento estudantil. Historiadora e autora de livros sobre a trajetória de seu pai e a história brasileira no século 20, Anita rememora ao TUTAMÉIA aqueles dias tensos de sessenta anos atrás. Ali, naquele apartamento onde a polícia encontrou a biblioteca de Prestes, tinha havido uma reunião da comissão executiva do PCB no dia 31 de março. Fala Anita: “Decidiu-se que Prestes telefonasse para o brigadeiro Francisco Teixeira, que era membro do PCB e comandante da base aérea aqui do Rio de Janeiro. Prestes ligou para ele para ver se a aeronáutica poderia bombardear a coluna do Mourão que vinha para o Rio. Isso foi na manhã do dia 31. Se fosse feito isso, provavelmente seria desarticulado o golpe. Mas o brigadeiro Teixeira disse para o Prestes que todos os tenentes dele já tinham passado para o outro lado e que ele não podia fazer nada. Acho que isso foi uma desculpa que o brigadeiro deu para o Prestes, na medida em que ele não tinha recebido permissão do Jango para atacar a coluna do Mourão. O Mourão chegou ao Rio sem ter sido atacado”. Para Anita, o golpe de 64 “foi uma derrota muito séria das esquerdas em geral e de nós, os comunistas, em particular”. “As esquerdas e nós, também, o PCB, não preparam o movimento de massa. Não fizeram a organização popular. Tanto o movimento sindical quanto o estudantil era cupulista, basicamente de cúpula. Não tinha grande penetração nos setores populares. Não por acaso, na hora que o CGT decreta greve geral, no primeiro de abril, a greve não acontece”. “A direita se organizou muito bem, através dos militares, do Ibad, aquelas entidades que foram criadas e os Estados Unidos apoiando”. “13 de março de 64 foi um grande comício. Eu estive lá na Central do Brasil, mas não tinha uma organização por trás daquilo. Depois, veio a hora de a direita tentar derrubar o Jango. Menos de um mês depois, onde estava aquele povo todo? Não se mobilizou para apoiar o Jango”. Refletindo sobre essa história, ela fala sobre hoje: “Vejo com preocupação a possibilidade de o bolsonarismo, de tendências fascistas voltarem ao governo em 2026. Existe risco forte. É preciso organizar os setores populares para apoiarem o Lula na luta contra o fascismo”. O depoimento de Anita Prestes, gravado em cinco de fevereiro de 2024, integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Frei Betto, Franklin Martins, Janio de Freitas, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, Margarida Genevois, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

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Enchemos uma kombi com armas e munição contra o golpe, lembra Requião

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Play Episode Listen Later Apr 3, 2024 60:21


Estudante de direito e aluno do CPOR (Centro de Preparação dos Oficiais da Reserva), Roberto Requião e um colega quiseram enfrentar o golpe militar com armas. Sua iniciativa foi frustrada. Seus companheiros fugiram ao ver o armamento. É o que rememora Roberto Requião, 83, ex-governador do Paraná, ao TUTAMÉIA, na série que tem como mote “O que eu vi no dia do golpe”. Nesta entrevista, concedida no dia 26 de fevereiro de 2024, ele fala de sua trajetória e da conjuntura nacional: “Nós precisamos de um projeto nacional moderado, factível, viável. Sem projeto, estamos liquidados. Eu tenho esperança de que isso ocorra ainda. Eles estão fechados num esquema que eu acho que é o do Marcos Lisboa, do liberalismo econômico absoluto. Essa abertura da frente ampla está transformada numa zona política. Não é uma frente ampla, é uma esculhambação, troca de cargos e favores. Diz o ex-senador: “Temos que criticar construtivamente. Eu sou lulista declaradamente, mas sou, acima de tudo, brasileiro e quero ver um projeto de Brasil funcionando. O enterro do Bolsonaro vai ser feito pelo STF. Mas a direita continua criticando o Lula e elogiando o neoliberalismo do governo federal”. “AO VEREM AS ARMAS, O PESSOAL DESAPARECEU” Sobre o dia do golpe, conta Requião: “Em primeiro de abril de 64, eu era estudante de direito e aluno do CPOR, Centro de Preparação dos Oficiais da Reserva. Sou um oficial da reserva pela cavalaria. Nós estávamos profundamente indignados com o golpe. Ney Braga [então governador do Paraná], nas proximidades do primeiro de abril, havia tido até uma reunião com o João Goulart. Mas, no fim, aderiu ao golpe. Eu e um companheiro de política universitária, já falecido, chamava-se Luiz Carlos Mainard, fomos a uma reunião do Partido Socialista. E lá o pessoal dizia: ‘Temos que fazer uma intervenção mais forte, vamos tomar conta do palácio, vamos evitar que o governo do Paraná venha a aderir ao golpe militar. Mas nós não temos condição porque nos faltam armas para tomar conta do palácio'”. “Eu e o Luiz Carlos Mainard marcamos uma reunião com eles no dia seguinte. E no dia seguinte nós pegamos uma kombi que era propriedade do meu pai. Eu era um meninão, um estudante progressista, mas não tinha um engajamento em organizações revolucionárias, além da visão contra o golpe. Então eu o Mainard fomos ao CPOR, abrimos o depósito de armamento e colocamos armamento pesado e munição dentro da kombi. E, na hora combinada, nós com a Kombi fomos ao Partido Socialista. Fugiram todos! Não ficou ninguém. E nós ficamos com a Kombi armada, extremamente bem armada, sem saber o que fazer”. “Fomos ao diretório central dos estudantes. E dissemos: ‘Tem aqui condição de tomarmos e resistirmos no palácio ao golpe'. O pessoal desapareceu. Ficamos eu e o Luiz Carlos com uma Kombi armada sem saber o que fazer. Voltamos ao CPOR, reabrimos a sala de armamentos e pusemos de volta o equipamento todo que nós tínhamos tirado. E ficamos à margem desse processo no seu início”. Requião prossegue, avaliando a ação de então com olhos de hoje: “Cá entre nós: foi uma felicidade para nós eles terem fugido. Porque não havia nenhuma condição de meia dúzia de meninos, uns rapazes do Partido Socialista enfrentarem uma força militar federal. Escapamos disso, mas tomamos essa iniciativa. A partir dali nós passamos a atuar na política do Paraná”. O depoimento integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

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Às vésperas do golpe, vi o petróleo jorrar; hoje estamos sendo saqueados, diz Guilherme Estrella

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Play Episode Listen Later Apr 3, 2024 103:46


“Eu era estagiário na Petrobras em Carmópolis, em Sergipe, em fevereiro de 1964. Ali, pela primeira vez, eu senti o entusiasmo dos empregados da Petrobras. Éramos todos brasileiros. O petróleo vinha na tubulação. Era uma sensação absolutamente extraordinária. Aquele líquido preto meio viscoso no tanque fazendo barulho. Ali eu comecei a sentir, como brasileiro, a importância de uma empresa de petróleo brasileira. Não era uma simples empresa. O Brasil estava sendo discutido. A dependência de petróleo, a importância da companhia, o sonho da autossuficiência estava ali naquele dia a dia, no café da manhã, no almoço e no jantar”. Palavras do geólogo Guilherme Estrella, 82, ao TUTAMÉIA. Pai do pré-sal, nesta entrevista ele fala de sua trajetória, dos enormes avanços conquistados pela Petrobrás e do desmonte feito na companhia, que afeta a soberania do país. Para ele, há urgência na mudança de curso. “O governo tem que reassumir a gestão da Petrobrás. O mundo está dando saltos gigantescos e estamos ficando para trás. O Brasil é a base do rearranjo do capitalismo financeiro explorador para sustentar esse polo que até hoje foi hegemônico no mundo. Somos os maiores exportadores de alimentos, de minérios de ferro, de energia. E o nosso povo, como ficamos? Nossos engenheiros estão se formando para quê? Temos centenas de milhares de engenheiros desempregados. Isso é insustentável. Isso não vai ser resolvido com boas maneiras. Temos que ter contundência. Somos um país riquíssimo e estamos sendo saqueados”. A entrevista de Estrella, gravada em primeiro de março de 2024, integra o conjunto de depoimentos que TUTAMÉIA apresenta sobre os 60 anos do golpe militar de 1964. Na época, o geólogo estava no último ano da faculdade. Sua turma não teve solenidade de formatura. Decidiu homenagear um deputado cassado pela ditadura e teve a festa cancelada pela diretoria da escola. Na conversa, ele adverte: “A Petrobras precisa se transformar novamente numa empresa estatal. Quando estava no lado deles, os caras tratoraram. Quando estava do lado deles, os caras fraudaram as eleições, prenderam o Lula, terminaram com o monopólio estatal do petróleo, terminaram com o marco regulatório do pré-sal. Eles não têm limites”. “Esse aspecto da negociação é muito importante, mas o governo é o governo. Nós ganhamos as eleições, temos que representar a vontade popular, façamos plebiscitos, consultas à sociedade. Tem que partir para uma pressão forte, clara, comunicação com a sociedade e com resultados a curto prazo”. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Anita Prestes, Frei Betto, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, José Genoíno, Roberto Amaral, Sérgio Ferro e Rose Nogueira. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

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Os militares golpistas deram um tombo nos políticos mais experientes do pós-guerra, diz Alencastro

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Play Episode Listen Later Apr 3, 2024 67:22


“Quando a notícia chegou, era uma coisa muito surrealista. A gente estava esperando enfrentamento militar e, de repente, tem uma manobra no Congresso. Começaram a chegar pelo eixo central os soldados de Minas. Mas eles vêm em ônibus municipais confiscados ou requisitados. Vinham com o fuzil entre as pernas muito mal acomodados ali naqueles ônibus urbanos. Dava um sentimento um pouco de gozação, de ridículo”. Memórias que o historiador Luiz Felipe de Alencastro traz ao TUTAMÉIA sobre o dia do golpe militar em 1964. Então estudante da recém-criada UnB, ele fala das disputas políticas daquele momento, do período de exílio e da conjuntura atual: “Acho que a gente está blindado contra esses desastres todos. Porque a sociedade brasileira é muito forte e estruturada. Não se deixará de novo envolver em manobras como as que a gente sofreu”, afirma. Autor de “O Trato dos Viventes”, professor aposentado da Sorbonne, Alencastro militava no movimento estudantil naquele março/abril de 1964. “Estávamos na UnB e alguém disse: ‘Olha, o Congresso está se reunindo, é um golpe, está se preparando alguma coisa'. Nós fomos para o Congresso, para a Câmara, assistir, mas eu dormi. Porque eu estava tão transtornado, já há duas noites com essa agitação. Cheguei lá, aquela coisa de veludo, eu cochilei. Anos depois, o Paulo Henrique Amorim, que estava lá, escreveu que eu estava lá também. Então eu dormi, porque eu não vi nada”, conta. Analisando o jogo político do pós-golpe, o historiador avalia que muitos ainda acreditavam que os militares logo devolveriam o país à sua trilha institucional, mantendo as eleições presidências previstas para 1965. “Quando Juscelino votou com o Castelo, a impressão era de que ele estava controlando militares inexperientes. Depois, Castelo disse que não haveria a eleição de 65 e cassou Juscelino. Há um golpe, e os golpistas militares dão um tombo, passam uma rasteira nos políticos mais experientes do pós-guerra no Brasil. Não era qualquer capiau, não. Juscelino, Tancredo o pessoal em torno do Jango”. Nesta entrevista, gravada em 13 de fevereiro de 2024, Alencastro, 78, também contesta análises que sustentam a popularidade da ditadura: “Em 1965, um ano depois do golpe, Juscelino impõe a primeira derrota à ditadura com vitórias para os governos da Guanabara [com Negrão de Lima] e de Minas Gerais [com Israel Pinheiro]. Dois juscelinistas. A melhor sondagem é a eleição: ganharam os candidatos do Juscelino. Foi uma vitória acachapante”. O depoimento integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Anita Prestes, Frei Betto, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, José Genoíno, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

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Trabalhadores foram grandes vítimas da ditadura, aponta Djalma Bom

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Play Episode Listen Later Apr 3, 2024 79:27


Djalma Bom era operário na Mercedes-Benz quando ocorreu o golpe militar. Só ficou sabendo da derrubada de João Goulart quando chegou em casa, ouvindo o noticiário pelo rádio. Nos anos seguintes, passou a participar do sindicato dos metalúrgicos do ABC e, a convite de Lula, integrou a diretoria que tomou posse em 19 de abril de 1975, encabeçada pelo agora presidente da República pela terceira vez. Com Lula, participou da organização das greves que mudaram a face política do país a partir do final dos anos 1970. Com Lula, foi perseguido, preso e enquadrado na famigerada lei de segurança nacional da ditadura. Depois, foi deputado estadual e federal. Aos 84 anos, Djalma Bom fala ao TUTAMÉIA sobre a sua trajetória e a ação da ditadura na repressão aos movimentos dos trabalhadores. “O movimento sindical e a classe trabalhadora foram também grandes vítimas dos crimes praticados pela ditadura militar. De 1964 a 1970 foram mais de 500 intervenções no movimento sindical. Somente o sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema sofreu quatro intervenções: em 1964, em 1979, em 1980 e 1983. Só por aí dá para avaliar a perseguição que sofreram a classe trabalhadora e o movimento sindical pela ditadura militar. O resultado dessas intervenções foi a cassação da diretoria, prisões e enquadramento na lei de segurança nacional”. Filho de camponeses do Vale do Jequitinhonha, em 1949 Bom veio com a família num caminhão para o bairro de São João Clímaco, em São Paulo. Tinha dez anos. Não sabia o que era pão ou açúcar. A vida era muito pobre em Medina. O primeiro par de calçados, uma alpargatas, ele lembra que só recebeu em 1948. Em São Paulo, logo começou a trabalhar como entregador de marmitas. Nesta entrevista ao TUTAMÉIA, gravada no dia 14 de fevereiro de 2024, Bom fala das greves de 1978 (que durou 9 dias), de 1979 (15 dias), de 1980 (41 dias) e da greve geral de 1983. Trata das ações de empresas, como a Volkswagen e a Mercedes Benz, em apoio à ditadura na repressão aos trabalhadores. “Lula, Devanir e eu fomos presos no Dops em 19 de abril de 1980. Ficamos presos por 31 dias. No Dops a gente reconheceu alguns agentes do Dops infiltrados no nosso movimento, na comissão de mobilização, que tinha 460 membros. Como se infiltraram? A Volkswagen, em acordo com a ditadura militar, esquentava a carteira profissional dos agentes do Dops. Daí, eles se associavam ao sindicato”. Analisando as lições sobre o período da ditadura, Bom afirma: “Sessenta anos depois, o que estamos percebendo outra vez é uma nova tentativa de golpe no nosso país. O golpismo está dentro do DNA das Forças Armadas. A minha luta é para a transformação da sociedade. Queremos uma sociedade socialista, igualitária. Nunca é tarde para lutar. Não podemos deixar de continuar lutando. Enquanto houver injustiça e exploração temos que continuar lutando”. O depoimento integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Anita Prestes, Frei Betto, Janio de Freitas, Roberto Requião, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, José Genoíno, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

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“O choque elétrico é inenarrável; não é para matar, é para estraçalhar”, lembra Flávio Tavares

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Play Episode Listen Later Apr 3, 2024 84:09


O jornalista Flávio Tavares foi preso três vezes durante a ditadura militar brasileira. “A primeira vez fui preso logo depois do golpe, em 6 de maio. Fiquei três dias preso, fui bem tratado e houve um pedido de desculpas pela Voz do Brasil, pelo ‘lamentável equívoco'. Depois fui preso pela ‘guerrilha de Uberlândia', que nunca existiu. Tinha estado em Uberlândia para falar com um grupo que queria fazer luta armada. Depois, fui preso em 69, no Rio. Ao contrário das outras vezes, fui maltratado, sofri choques elétricos brutais. O choque elétrico é inenarrável. Até nos olhos, nos testículos. O choque elétrico não é para matar, é para estraçalhar a vítima”, afirma ao TUTAMÉIA. Aos 90 anos, ele diz que suas prisões refletem o endurecimento do regime, o avanço da ditadura militar. “De um modo geral, os golpes militares são duros no início e depois se abrandam. No Brasil, foi ao contrário”. Na última prisão no Brasil, Tavares lembra o que os seus torturadores lhe diziam: “Agora não há Supremo Tribunal Federal para lhe dar um habeas corpus, como tinha sido na vez anterior. Agora você vai ficar 30 anos preso”. Ele ficou 30 dias preso: “No trigésimo dia sequestram o embaixador norte-americano, e eu sou um dos 15 presos políticos trocados pelo embaixador”. Então comentarista político da Última Hora, fundada por Samuel Wainer, Tavares acompanhou em Brasília a ignóbil sessão do Congresso que declarou vaga a presidência da República enquanto João Goulart ainda estava no Brasil, na madrugada do dia 2 de abril. O depoimento integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Anita Prestes, Frei Betto, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, José Genoíno, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

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“Eu não vi o golpe, eu ouvi o golpe”, lembra Paulo Arantes

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Play Episode Listen Later Apr 2, 2024 118:02


Na noite de 31 de março de 1964, Paulo Arantes foi à inauguração do teatro da UNE no Rio de Janeiro. “O teatro estava novinho em folha. Você entrava e sentia o cheiro da madeira, viva ainda, aquele cheiro gostoso de madeira nova”, conta ao TUTAMÉIA. “Já sabíamos da coluna do general Olímpio Mourão Filho, que saíra de Juiz de Fora. Nós achávamos que era uma coluna brancaleone, esse foi o grande erro. Indo para o teatro na praia do Flamengo, nós já íamos comemorando uma vitória, a derrota do golpe”, diz. Nesta entrevista, realizada em 28 de março de 2024, ele rememora aqueles dias, fala da sua trajetória, a militância na Ação Católica, a entrada na filosofia na Maria Antônia, a adesão majoritária da USP ao golpe –salvo os estudantes--, e a situação atual. Falando sobre o contexto da época, ele afirma: “Não era tresloucado pensar que o Mourão havia pisado na bola, tinha se precipitado e abortado o golpe por incompetência. Chegamos à UNE em triunfo, porque finalmente o gatilho havia sido dado, havia disparado para a revolução brasileira, que era um dos grandes mitos do nosso tempo”. “O espetáculo na UNE foi entusiasmante, porque todos, no palco e na plateia, estavam certos de que a coisa havia virado, havíamos transposto um limiar”. Voltando para casa, Arantes se recorda de ter comentado com os amigos que as portas do teatro estavam guarnecidas, de início, por “armários, fuzileiros navais, com metralhadoras”. Ele faziam a segurança da UNE e foram aplaudidos. “A certa altura, eles foram embora; nós estávamos sozinhos. Esse foi o primeiro sinal de que alguma coisa estava mudando”, diz. Arantes se recorda que por volta da meia noite daquele 31 de março começou a ouvir uma algazarra. O prédio onde ele morava (numa república de estudantes ligados à Ação Popular) ficava equidistante entre o Palácio das Laranjeiras (onde o presidente da República ficava quando estava no Rio) e o Palácio da Guanabara, a sede do governo estadual, naquele momento ocupado por Carlos Lacerda. Nas palavras de Arantes: “Eram megafones. Noite escura, não se via nada. Da janela começamos a nos divertir. Se ouvia no megafone o Lacerda xingando quem ele imaginava estar à sua frente no meio do escuro. Ele achava que era o almirante Aragão, que não sei se era o próprio almirante Aragão ou alguém que fingia ser almirante Aragão, mas um militar à frente de militares legalistas. Ficaram mais de uma hora se xingando. A virilidade de um e de outro era posta em questão. E nós ouvindo aquele bate-boca. O golpista-mor Carlos Lacerda e, possivelmente, o almirante Aragão, que era o nosso almirante vermelho da vez. E nós, na janela, ouvindo o golpe transcorrendo. Ouvindo o confronto mudando de lado. Em certo momento, houve silêncio. O possível almirante Aragão tinha se retirado; o Lacerda também se retirou. Fomos dormir com a pulga atrás da orelha, mas ainda confiantes de que o dispositivo militar do general Assis Brasil estaria funcionando. Mas era o segundo sinal de que a coisa estava indo para o brejo”. O depoimento integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Anita Prestes, Frei Betto, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, José Genoíno, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

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FILHO DE ARRAES CONTA BASTIDORES DO CERCO AO PALÁCIO NO GOLPE MILITAR

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Play Episode Listen Later Mar 28, 2024 92:53


No interior do Palácio das Princesas, sede do governo pernambucano, José Almino acompanhou os momentos dramáticos do golpe militar que derrubou seu pai, o governador Miguel Arraes em primeiro de abril de 1964. Nesta entrevista ao TUTAMÉIA, ele rememora as articulações de Arraes nos dias que antecederam a implantação da ditadura, os movimentos dos sindicatos rurais e das ligas camponesas. Trata sobre o jeito de governar de seu pai, fala do impacto do golpe para a família e dos tempos de exílio. Filho primogênito de Arraes, José Almino nasceu no Recife em 1946. Sociólogo, trabalhou no secretariado das Nações Unidas e presidiu a Fundação Casa de Rui Barbosa. Tem vários livros de poesia e ficção; entre eles, “O motor da Luz” (Editora 34). Nesta conversa, realizada em 27 de março de 2024, ele conta episódios marcantes daqueles dias e explica o contexto que deu impulso à economia canavieira nordestina naquele momento. O Nordeste exportava açúcar. Quando houve o bloqueio de Cuba, aumentou muito a demanda por açúcar do Brasil. Terras que eram arrendadas pelo senhor de engenho foram reocupadas, tomadas, derrubando contratos feitos com os arrendatários. Arraes recebia pessoalmente as pessoas em audiências públicas no jardim do Palácio das Princesas, sede do governo. Alguns casos ele encaminhava a assessores. Um deles, ficou gravado na memória de José Almino. O camponês, que tinha um chapéu suado, contou que estava havia 10 anos na terra. A prova era que ele tinha uma plantação de laranjeiras, uma cultura que requer certo tempo de implantação. O que acontecera é que o senhor de engenho tinha quebrado a cerca e soltado o gado em suas culturas. Isso foi em meados de março. No momento do golpe, o camponês voltou ao palácio. Notou que não havia no jardim a arrumação característica das audiências pública do governador. No meio do montão de gente que ali entrara livremente, reencontrou José Almino e contou a novidade: “Doutor, o homem mandou derrubar todas as minhas laranjeiras!”. Ao TUTAMÉIA, Almino relata o episódio e desabafa: “Esse negócio eu não vou esquecer nunca”. O depoimento integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Anita Prestes, Frei Betto, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, José Genoíno, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

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PASSEI A NOITE FABRICANDO COQUETEL MOLOTOV, LEMBRA AQUILES DO MPB4

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Play Episode Listen Later Mar 25, 2024 14:48


“No dia, eu fui para o Sindicato dos Operários Navais, que era onde a gente ia muito fazer apresentações do CPC, e lá era onde se concentrava o grupo que estava preparando a resistência em Niterói. Resistência do nível do nosso tamanho, que iria se somar à resistência vinda de alguns setores das forças armadas que se contrapusessem aos golpistas.” Assim Aquiles Rique Reis, o Aquiles do MPB4, conta ao TUTAMÉIA o que viveu naquele primeiro de abril de 1964. “No dia em que se soube que o golpe estava sendo deflagrado, a gente tinha uma expectativa muito grande de que haveria resistência. Imaginava desde o Brizola lá no Sul até notícias que nos chegavam de áreas das Forças Armadas que se contraporiam à chegada do que se esperava daquele general Mourão, que estava vindo de Juiz de Fora”. Na época, já atuando no cenário musical, Aquiles era militante do PCB e ativista do movimento estudantil. “Já mais próximo do golpe, em 1963, fui por um período curto, porque coincidiu com a chegada do golpe, fui presidente da Ubes (União Brasileira de Estudantes Secundaristas) em Niterói”, diz ele nesta entrevista realizada em sete de fevereiro de 2024, em que conversamos dobre os sessenta anos de carreira do MPB4. Sessenta anos que o grupo vocal tem esse nome. Sua gênese remonta a 1962: Ruy, Aquiles e Miltinho formavam um trio, que fazia o suporte musical do Centro Popular de Cultura, da Universidade Federal Fluminense (filiado ao CPC da UNE), em Niterói. No ano seguinte, com a adesão de Magro Waghabi, passou a atuar como Quarteto do CPC. Em 1964, com a extinção dos CPCs, Magro Waghabi e Miltinho, na época estudantes de Engenharia, batizaram o conjunto como MPB-4. Com 15 anos no dia do golpe militar, Aquiles tratou de achar alguma forma de contribuir para a resistência. “Eu passei a madrugada lá no sindicato numa sala, a gente tinha um galão de gasolina, e a gente fabricando coquetel Molotov. Naquele momento não se tinha muita notícia...” Ele segue: “Eu me lembro que eu saí de madrugada, junto com um outro companheiro, nós éramos estudantes, fomos à casa dele, que era no centro –o Sindicato dos Operários Navais era num lugar distante do centro de Niterói. E a gente começou a perceber que aqueles coquetéis Molotov todos que a gente fez não teriam utilidade, porque não se ofereceu resistência, os caras chegaram, dominaram, fizeram o que quiseram, e o resto é história.” Assim como não havia resistência organizada em 1964, não havia para muitos noção da profundidade e abrangência do que viria a ser a ditadura militar, diz Aquiles: “A gente padeceu, mas ninguém seria capaz de imaginar que aquilo era só o início, que o pior estava por por vir –e veio. Em dezembro de 1968, veio o golpe dentro do golpe, este, sim sanguinário, torturador, perseguidor, e ali começou um período, como disse o Chico, uma página infeliz da nossa história.” Que não ficou sem resposta, sem enfrentamento: “A gente conseguiu, de alguma forma, resistir –eu digo nós, o MPB4, que usou muito o palco como palanque, na medida do passível, indo sempre ao limite. A gente esbarrava sempre num limite, porque a censura vinha e cortava, proibia, tirava de cartaz. E a gente ficou sempre naquele limite máximo e sempre disposto a não se autocensurar. O que a gente imaginava, a gente fazia”. E foi num dos piores momentos da ditadura que Aquiles percebeu que aquilo poderia virar, como conta ao TUTAMÉIA: “Talvez, por incrível que pareça, seja depois da decretação do AI-5. Aí me ocorreu que aí não tinha jeito. Aí ou a gente fazia de fato, iniciava alguma coisa de fato... O depoimento integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Anita Prestes, Frei Betto, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, José Genoíno, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

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MEU PAI FALOU PRÁ MIM: VEM PRÁ DENTRO, QUE O NEGÓCIO ESTÁ FEIO AÍ”

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Play Episode Listen Later Mar 24, 2024 55:13


“Nesses sessenta anos da ditadura, estou me sentido como um rei. Eu sou pobre, estou aqui dentro de casa, mas estou me sentido um rei. Porque valeu a pena tudo, valeu a pena lutar tudo. Todo o sofrimento que a gente passou, enfrentar as prisões e as mortes de nossos queridos camaradas, a guerrilha do Araguaia, o Marighella, o Carlos Lamarca, valeu a pena. Esses caras entregaram a sua vida pelo país, pelo povo, pela humanidade. Valeu a pena tudo. Valeu a pena absolutamente tudo. E, se tiver de fazer de novo, a gente faz.” Palavras do dirigente sindical Ubiraci Dantas de Oliveira, falando ao TUTAMÉIA sobre a resistência e as lutas do movimento dos trabalhadores contra a ditadura. Bira, como ele é conhecido, tinha onze anos no dia do golpe militar. “Meu pai falou prá mim: vem prá dentro, que a coisa está feia aí”, lembra ele nessa entrevista realizada em dez de fevereiro de 2024. “Quando o teve o golpe, eu fui prá dentro de casa. Fui chamado pelo meu pai. E as pessoas tristes. Eu não posso dizer outra coisa, porque eu era muito novo, e não tinha aprendido ainda o que era lutar pela democracia.” O aprendizado começou em casa mesmo: “Meu pai era um democrata, não tinha vinculação, mas meu tio Severino era do Partido Comunista Brasileiro. Ele trabalhava com técnico eletrônico na Phillips. Ele me ajudou muito, junto com meu pai, mostrando o que estava acontecendo no país e no mundo também'. Por incentivo do pai, Josué Dantas de Oliveira, o jovem Ubiraci foi estudar no Senai, no Brás. “Aprendi uma profissão, aprendi a jogar basquete, dama, futebol, xadrez, aprendi tudo lá no Senai. Lá era assim: seis meses no Senai e depois seis meses na fábrica que eles indicavam. E ali, meu amigo, foi onde eu aprendi a viver. Muita exploração, muita situação difícil.” Operário metalúrgico, conheceu grupos de resistência à ditadura militar, entrou para o Movimento Revolucionário Oito de Outubro. Em 1978, participou do comando de uma greve na Philco, onde trabalhava. Eis seu relato: “No dia da greve, a gente marcou uma assembleia no restaurante da firma. Foi legal, juntou lá o pessoal. Eu subi numa mesa e comecei a falar. Aí um segurança puxou um revólver. Eu falei com ele: ‘O meu, para com isso, sai daqui, se não vai dar problema'. Aí o povo começou a vaiar ele, e ele saiu em desabalada carreira. Foi embora. A gente conseguiu fazer a greve.” O movimento durou cinco dias. Em quatro de outubro, no meio do movimento, a repressão baixou firme: “A polícia me prendeu na porta da Philco. Me mandaram para a prisão, fiquei lá no Dops. Na hora em que foi ter o interrogatório, chegou lá o delegado, todo apavorado, e falou: ‘Você está livre, pode ir'”. “Quando cheguei na porta, estava lá o carro do sindicato para me levar. Quando eu chego lá, no sindicato, a comissão de fábrica toda estava lá e mais uma porrada de trabalhadores exigindo a minha libertação, lá na sede do sindicato. Aí eu compreendi que alguém fez as articulações, e eu fiquei livre. Se não, eu não estaria aqui para contar essa história.” Hoje vice-presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil e membro do Comitê Central e da Comissão Política do Partido Comunista do Brasil, Oliveira fala sobre a situação do país: “O sustentáculo da democracia é o bem estar do povo. Se o povo não estiver bem, se estiver desesperado, é uma beleza para os fascistas retomarem. Eu considero que o governo Lula está numa direção positiva. Fez uma série de coisas nesse ano e meio e lançou agora o plano da nova indústria. Está na direção correta. No entanto, tem outros obstáculos para serem ultrapassados, como a taxa de juros.” E continua: “Nós temos de ajudar o Lula a romper com isso, para poder ter recursos para a educação, para a saúde, para a indústria nacional, para o complexo industrial da saúde. É preciso jogar pesado nessa direção, porque é o seguinte: não adianta dourar a pílula. Se o povo está sentido firmeza, ele vai para a frente. Mas, se sentir enrolação, ele vai procurar um outro caminho. E aí, geralmente, são caminhos que podem trazer para nós muito desespero.” O depoimento integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Anita Prestes, Frei Betto, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, José Genoíno, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

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“É MELHOR VOCÊ SAIR DO BRASIL, QUE VOCÊ ESTÁ MARCADO PARA MORRER” Esse foi o aviso que o economista Luiz Gonzaga Belluzzo recebeu em dezembro de 1975

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Play Episode Listen Later Mar 23, 2024 101:59


Esse foi o aviso que o economista Luiz Gonzaga Belluzzo recebeu em dezembro de 1975 –na lista dos intelectuais visados pela ditadura estavam ainda Cesar Lattes e Hilda Hilst, como diz ao TUTAMÉIA o professor da Unicamp. O alerta veio menos de dois meses depois do assassinato de Vladimir Herzog, e Belluzzo não hesitou: depois da ceia de Natal, partiu para o exílio, que acabou durando cerca de um ano. Na época, o economista assessorava a direção do MDB, dava palestras em sindicatos, denunciava a política imposta pela ditadura. Aliás, tinha se colocado na oposição desde primeiro de abril de 1964, quando tinha 21 anos –formou-se no ano seguinte. Naquele dia, cruzou com o direitista filho de direitista Miguel Reale Jr. no pátio da faculdade de direito da USP, no largo São Francisco. Trocaram ideias de forma exaltada. “Por causa da discussão, fui dias mais tarde interrogado num IPM (inquérito policial militar), por um militar que se instalou na faculdade”, conta ao TUTAMÉIA nesta entrevista realizada em 22 de março de 2024. Na conversa, ele conta de sua ligação com Ulysses Guimarães, destacando a importância do “conciliador radical” no processo de resistência democrática e de derrubada da ditadura militar. “Conciliador radical” é também como ele caracteriza o presidente Lula. Para Belluzzo, “o bloqueio que estão fazendo contra as políticas desenvolvimentistas de Lula é muito grande. É como um time que está no ataque, mas precisa enfrentar uma forte retranca”. O depoimento integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Anita Prestes, Frei Betto, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, José Genoíno, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

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Dragão da Independência enfrenta miliciano e salva estudantes em abril de 64

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Play Episode Listen Later Mar 18, 2024 80:52


TUTAMÉIA entrevista o coronel e professor Ivan Cavalcanti Proença, preso e cassado pela ditadura militar; decano da Associação Brasileira de Imprensa. O depoimento integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Anita Prestes, Frei Betto, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, José Genoíno, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

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“Éramos muito mais preparados para morrer do que para matar”, diz Genoíno“

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Play Episode Listen Later Mar 15, 2024 49:39


"No primeiro de abril de 64 fui assistir a uma assembleia no Sindicato dos Ferroviários em Fortaleza. Saí dali e passei pela Praça José de Alencar. A praça foi cercada. Eu e vários do povo fomos presos na então Faculdade de Odontologia. Ficamos ali algumas horas. No dia seguinte ao golpe, Fortaleza parecia um cemitério. A cidade ficou vazia. A movimentação era só no 23º BC, Batalhão de Caçadores, que era para onde iam os que estavam sendo presos”. Memórias de José Genoíno, 77, contadas ao TUTAMÉIA. Militante estudantil, guerrilheiro, preso político torturado pela ditadura, fundador do PT, deputado, nesta entrevista ele fala de sua trajetória, das utopias de sua geração e dos desafios atuais. “Sou de uma geração foi que bebeu a água, respirou o ar e se alimentou de um dos maiores movimentos que a história da humanidade registra. Foi uma ebulição, uma revolução em todos os terrenos: na cultura, na política, na música. A gente é filho de uma era de revolução”, afirma. Ele segue: “Isso produziu uma militância muito engajada. Quando veio a porrada com o AI-5, aquela geração não iria se conter. Era quase natural que ela fosse para o tudo ou nada. E, de certa forma, fomos. Era uma geração muito mais preparada para morrer do que para matar. Era uma geração da utopia, do sonho, do ‘é proibido proibir', que gostava do risco. Porque ela se libertava de tudo, da família, da formação, dos valores do conservadorismo. Era a quebra de todos os muros'. ‘‘Aquela geração foi violentamente reprimida, morta. Se você pega o álbum de Ibiúna [Congresso estudantil reprimido pela ditadura em 1968], praticamente a metade, já nos anos 70, em 79, tem um xis. É uma geração que foi eliminada. Não é brincadeira para um país”. Nesta entrevista ao TUTAMÉIA, gravada em 10 de fevereiro de 2024, Genoíno relata a efervescência cultural nos primeiros anos após o golpe, da criação de um grupo de teatro, dos trabalhos na periferia de Fortaleza. Estudante de filosofia, seu primeiro emprego foi na IBM. “Eu, como presidente do centro acadêmico, dirigi uma passeata que por acaso passou em frente da IBM. A IBM me viu. Eu tinha falado ao trabalho e estava dirigindo uma passeata. Ela me chamou e disse: ‘Você tem uma escolha. Para ser executivo, você vai para o Rio fazer um curso de computador barra 360. Assim, vai ser complicado'. Eu disse que ia continuar no movimento estudantil. Fui demitido por justa causa. Aí, entrei na militância para valer”, conta. Fala Genoíno: “Vivi no limite todas as minhas escolhas. Quando fui para o movimento estudantil, quando fui para a clandestinidade, quando fui para a guerrilha, quando sai da guerrilha e fiquei cinco anos preso, quando participei da fundação do PT, quando fui para o parlamento, quando tive que me defrontar com as ilusões institucionalistas do parlamento, quando enfrentei o mensalão. Enfrentei a tortura por dois ângulos: a tortura física, que mexe na alma, e a tortura na alma, que mexe no físico”. “Sempre vivi intensamente, não vivi pela metade. Tive lições muito fortes. A principal é que, no sistema capitalista, quando a gente baixa a cabeça, morre. E quando a gente luta, a gente tem chance de ser vitorioso ou de viver com dignidade. Vale a pena a luta. A luta tem uma mística, tem um sentido de sublimação, de eternidade. A gente deixa de ser uma coisa para ser sujeito. A gente deixa de ser número. A gente passa a ser agente transformador. Vale a pena sonhar. Sem sonho, a vida fica muito sem graça”. O depoimento integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Anita Prestes, Frei Betto, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, José Genoíno, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

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A luta por memória e justiça, com Victória Grabois

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Play Episode Listen Later Mar 14, 2024 74:01


TUTAMÉIA entrevista a professora Victória Grabois, que teve o pai, o irmão e o marido assassinados pela ditadura militar. Ela integra a diretoria do Grupo Tortura Nunca Mais no Rio de Janeiro. O depoimento integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Anita Prestes, Frei Betto, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, José Genoíno, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

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"Seu Nigro foi preso, a cidade toda ficou em ebulição", lembra Inêz Oludé

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Play Episode Listen Later Mar 12, 2024 66:33


Artista plástica e poeta fala ao TUTAMÉIA sobre o que viveu durante o golpe militar em 1964, a participação na resistência à ditadura, a vida no exílio e sua produção cultural na Bélgica. O depoimento integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Anita Prestes, Frei Betto, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, José Genoíno, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

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"Eu aderi à rebelião dos marinheiros em 64", conta o fuzileiro naval Paulo Coutinho

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Play Episode Listen Later Mar 11, 2024 81:30


“Os marinheiros cantaram o Hino Nacional, e a gente em posição de sentido, mesmo tendo sido destacados para reprimir aquela assembleia. Em determinado momento, eles começaram a fazer o chamamento para que nós aderíssemos ao movimento, que não fizéssemos qualquer tipo de agressão contra os marinheiros, porque estávamos todos nós no mesmo barco. Nós então começamos a pegar nossas metralhadoras, colocá-las no chão e pulamos o muro e passamos a apoiar a manifestação.” Assim Paulo Coutinho relata ao TUTAMÉIA o momento em que ele e outros fuzileiros navais, convocados para debelar a manifestação da Associação dos Marinheiros em 25 de março de 1964, decidiram enfrentar as ordens do comando da Marinha. “O pensamento meu é que, sendo camponês e tendo assistido, uma semana antes, no dia 13 de março, o comício das reformas na Central do Brasil, nós estávamos francamente apoiando o programa do presidente da República, que é o comandante supremo das Forças Armadas. E eu, como filho de camponês lá do Nordeste seco da Bahia, não podia deixar de estar firme e forte com o presidente da República.” Por causa daquela atitude, o então jovem de 18 anos foi preso depois do golpe e tratado com extrema violência pela Marinha, que chegou a jogar dezenas de prisioneiros no porão de um navio adernado. Solto demais de quase dez meses de cadeia, voltou ao estado natal e voltou a atuar no PC, lá dirigido por Carlos Marighella. Com ele, Coutinho mais tarde se integrou à ALN. Hoje, segue na luta pela democracia: “Não devemos economizar recursos e forças para continuar lutando pela soberania nacional e na afirmação do Brasil como um gigante que tem autonomia, apoiando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nessa postura de recuperar, resgatar a importância do Brasil, sem receio de que possamos ter retrocessos.” O depoimento integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Anita Prestes, Frei Betto, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, José Genoíno, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

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Minha geração decidiu não se submeter, diz Franklin Martins

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Play Episode Listen Later Mar 8, 2024 74:03


"A ditadura transformou o Brasil num calabouço imundo, mas, quando o povo começou a se levantar, eles não sabiam o que fazer", diz ao TUTAMÉIA o jornalista Franklin Martins. Ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social no Governo Lula 2, Martins era estudante secundarista no Rio de Janeiro quando ocorreu o golpe. "A derrota sem luta em 1964 provocou um trauma político", afirma. Nascido em Vitória (ES), em 1948, ele mais tarde se integrou à resistência armada à ditadura e participou da luta pela redemocratização do país. O depoimento integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Anita Prestes, Frei Betto, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, José Genoíno, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

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"Os milicos não gostavam de nós", conta Margarida Genevois

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Play Episode Listen Later Mar 6, 2024 72:37


Às vésperas de completar 101 anos, a presidente de honra da Comissão Arns fala ao TUTAMÉIA sobre seu trabalho na Comissão de Justiça e Paz na arquidiocese de São Paulo durante a ditadura militar, quando atuou em defesa dos presos políticos ao lado do cardeal dom Paulo Evaristo Arns. O depoimento integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Anita Prestes, Frei Betto, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, José Genoíno, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

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Entrevista com Almino Affonso abre série sobre os sessenta anos do golpe militar

TUTAMÉIA TV

Play Episode Listen Later Mar 4, 2024 143:57


Uma conversa de duas horas com Almino Affonso, ministro do governo João Goulart, marca a estreia da série de entrevistas que TUTAMÉIA realiza sobre o golpe militar de 1964. Como o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como João Vicente Goulart, Anita Prestes, Frei Betto, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, José Genoíno, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira. Ao remoer a história, os depoimentos trazem ensinamentos e alertas para o presente. Na entrevista que vai ao ar neste domingo, 3.3, às 18h, Almino Affonso conta como foram aqueles dias na virada de março para abril sessenta anos atrás: os debates no Congresso, as traições, as ações golpistas de militares e políticos. Na noite de primeiro de abril, na Granja do Torto, em Brasília, encontrou um Jango vestindo branco, “amarfanhado, barba por fazer”. Com Tancredo Neves, participou da elaboração da última mensagem de Goulart à nação. Na base aérea, viu o presidente embarcar num jato que se recusou a partir. Na madrugada, no Congresso, testemunhou a abjeta ação que declarou “vaga” a presidência enquanto Jango viajava a Porto Alegre. Estava ao lado de Tancredo quando, naquele instante, ele gritou para a história: “Canalhas! Canalhas! Canalhas!”. Comemorou as “cusparadas cívicas” de que Rogê Ferreira disparou contra Auro Moura Andrade, presidente da ignóbil sessão (anulada em 2013). Aos 94 anos, Almino mostra como o golpe demoliu a democracia brasileira, cassando, prendendo e matando políticos, lideranças dos movimentos populares, dos sindicatos, dos estudantes. Lembra dos percalços da vida no exílio. Lá, conviveu com Thiago de Mello e Pablo Neruda. Numa reunião de pais e mestres na escola onde seus filhos estudavam, no Chile, viu Pinochet descaradamente defender Allende três meses antes do golpe de setembro de 1973. Na conversa com TUTAMÉIA, o ministro do trabalho de Jango declama poesias e desabafa sobre lições de sua extraordinária trajetória: “Como as folhas caem rápido. As folhagens na vida política caem mais rápido”. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

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64 foi golpe do imperialismo, aponta Del Roio

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Play Episode Listen Later Mar 4, 2024 71:55


TUTAMÉIA entrevista o jornalista José Luiz Del Roio, ex-senador na Itália. Nascido em Bragança Paulista em 1942, era estudante universitário em São Paulo na época do golpe militar, Participava então do Partido Comunista Brasileiro e depois foi cofundador da ALN. O depoimento integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Anita Prestes, Frei Betto, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, José Genoíno, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...

O Antagonista
Paraná privatiza a Copel por R$ 5,2 bilhões

O Antagonista

Play Episode Listen Later Aug 9, 2023 1:00


A Copel, Companhia Paranaense de Energia, foi privatizada por R$ 5,2 bilhões nesta terça-feira (8) depois de uma oferta bem-sucedida de ações na Bolsa de São Paulo (B3), incluindo a venda de um lote suplementar, informa o Estadão. O processo foi conduzido depois que o presidente do Tribunal de Contas do Paraná, Fernando Guimarães, derrubou uma medida cautelar que sustava a venda da empresa, concedida pelo conselheiro Maurício Requião, irmão do ex-governador Roberto Requião (PT). Segundo o TCE-PR, Maurício não era responsável por atuar no caso. Os papéis da companhia de energia paranaense foram vendidos a R$ 8,25, ágio de 5% em relação ao preço de referência estabelecido pela empresa (R$ 7,85 por ação). De acordo com o Estadão, a gestora norte-americana GQG se comprometeu a levar US$ 100 milhões (R$ 490 milhões, pela cotação de hoje do dólar) em ações. Fontes do mercado ouvidas pelo jornal paulistano afirmaram que a gestora carioca SPX e o Grupo 3G estão entre os que teriam feito reserva. A venda da Copel foi a primeira privatização com oferta de ações em Bolsa desde a venda da Eletrobras, que movimentou R$ 34 bilhões no ano passado.

20 Minutos com Breno Altman
ROBERTO REQUIÃO: O BRASIL AINDA PODE SER UM PAÍS DESENVOLVIDO? - Programa 20 Minutos

20 Minutos com Breno Altman

Play Episode Listen Later Mar 2, 2023 61:50


ROBERTO REQUIÃO: O BRASIL AINDA PODE SER UM PAIS DESENVOLVIDO? - Programa 20 Minutos O 20 MINUTOS desta quarta-feira (01/03) recebeu o ex-governador do Pará Roberto Requião. O tema da entrevista com Breno Altman é se o Brasil ainda pode ser um país desenvolvido. Roberto Requião é advogado, jornalista e urbanista, ex-governador e ex-senador do Paraná, dispensa maiores apresentações. Tem sido, há várias décadas, uma das principais referências da esquerda brasileira, notadamente intervindo em temas como a soberania e o desenvolvimento.Opositor implacável das políticas neoliberais desde os anos 90, suas preocupações e críticas ao início do governo Lula estão presentes na imprensa e nas redes sociais. Agora teremos a oportunidade de conhecer suas opiniões diretamente, com tempo e espaço para entendê-las com maior profundidade.----Quer contribuir com Opera Mundi via PIX? Nossa chave é apoie@operamundi.com.br (Razão Social: Última Instância Editorial Ltda.). Desde já, agradecemos!Assinatura solidária: http://www.operamundi.com.br/apoio ★ Support this podcast ★

Jovem Pan Maringá
Entrevista com o Deputado Federal indicado à Itaipu Binacional, Enio Verri

Jovem Pan Maringá

Play Episode Listen Later Feb 20, 2023 59:15


RCC News 18h entrevista Enio José Verri, economista, professor e político brasileiro, filiado ao Partido dos Trabalhadores. Atualmente, exerce seu segundo mandato como deputado federal eleito pelo Estado do Paraná Eleito deputado estadual no Paraná, em 2007, assumiu a Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral do Paraná no governo de Roberto Requião (PMDB). Reeleito, em 2010, assumindo a liderança da oposição na Assembleia do Estado do Paraná. Foi presidente do PT estadual por oito anos. Em 2014, foi eleito deputado federal, pela primeira vez, com 107.508 votos. É membro da Comissão de Tributação e Finanças da Câmara dos Deputados, vice-líder do PT na Câmara. No ano de 2020, foi líder da Bancada do partido na Câmara. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/jovempanmaringa/message

Jovem Pan Maringá
Presidente Jair Bolsonaro visita o estado do Paraná pela sexta vez em 2022

Jovem Pan Maringá

Play Episode Listen Later Sep 16, 2022 63:23


O destaque da edição de hoje, 16, foi, o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro vai passar nas regiões centro-sul e norte do estado nesta sexta-feira (16). O primeiro compromisso foi no início da tarde nas cidades de Guarapuava e Prudentópolis. Já de noite, em Londrina, o presidente vai fazer um comício na arena de show do parque de exposições Ney Braga. Está é a sexta visita de Bolsonaro no Paraná, neste ano. E neste sábado (17), o ex-presidente Lula, vai cumprir agenda em Curitiba. Na qual vai participar de um comício com o candidato ao Governo do estado, Roberto Requião. Vai ser a primeira vez que o petista estará na capital paranaense durante a campanha deste ano, aproximadamente três anos após ter deixado a prisão da polícia federal, na qual fico por 580 dias. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/jovem-pan-maring/message

Jovem Pan Maringá
Sabatina com candidatos ao Governo do Paraná: Roberto Requião

Jovem Pan Maringá

Play Episode Listen Later Sep 12, 2022 58:35


Destaque é a sabatina com os candidatos ao Governo do Paraná. Nesta segunda-feira (12) foi a vez do candidato pelo PT, Roberto Requião. Fora dos cargos eletivos há quatro anos, Roberto Requião (PT) perdeu suas duas últimas disputas e, agora, pela quarta vez, quer voltar ao Palácio do Iguaçu como governador do estado. Em 2014, foi derrotado por Beto Richa na disputa ao governo e, em 2018, não conseguiu a reeleição ao senado. Requião foi o primeiro governador eleito por três vezes no Paraná (1991-1994, 2003-2006 e 2010) e já foi representante do povo paranaense no Senado Federal em duas oportunidades (1994-2002 e 2011-2019). Além disso, o candidato já foi deputado federal e prefeito de Curitiba. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/jovem-pan-maring/message

Jovem Pan Maringá
Sabatina com candidatos ao Senado do Paraná: Orlando Pessuti

Jovem Pan Maringá

Play Episode Listen Later Sep 2, 2022 63:27


O destaque da edição de hoje, 02, foi, sabatina com candidato ao Senado Federal pelo Paraná, Orlando Pessuti (MDB), formado em medicina veterinária pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e ingressou na política em 1982. Ano em que foi eleito deputado estadual. Cargo em que foi reeleito por mais quatro legislaturas consecutivas. No Governo do Estado, Pessuti foi vice-governador por dois mandatos, de janeiro de 2003 a março de 2009, acumulando o cargo de secretário estadual da Agricultura durante os primeiros quatro anos deste período. Já em abril de 2010, assumiu o cargo de governador, após Roberto Requião se licenciar do cargo para concorrer ao Senado. Ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o candidato declarou R$ 3,9 milhões em bens. Valor é superior ao informado na última declaração de bens feita pelo político em 2006. Como suplentes estão Claudio Quadri e Nega. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/jovem-pan-maring/message

Rádio PT
Roberto Requião, candidato a governador do Paraná, comenta eleições no estado

Rádio PT

Play Episode Listen Later Aug 24, 2022 6:21


Roberto Requião, candidato a governador do Paraná, defende a soberania nacional do país e comenta como vai baixar os custos da energia elétrica no estado. "O Paraná é uma réplica do liberalismo do Guedes e isso é muito ruim para o povo do estado", afirmou. Jornal PT Brasil: ao vivo, de segunda a sexta, às 9h. No ar: radio.pt.org.br

Jovem Pan Maringá
Corrida Eleitoral 2022 e Alexandre de Moraes assume a presidência do TSE

Jovem Pan Maringá

Play Episode Listen Later Aug 16, 2022 68:31


O destaque da edição de hoje, 16, foi pesquisa TV Record/RealTime Big Data sobre a eleição para o governo do Paraná divulgada nesta terça-feira (16) mostra o governador Ratinho Júnior (PSD), com 52% das intenções de voto, à frente de Roberto Requião (PT), ex-governador e ex-senador paranaense, com 18%. O primeiro turno será dia 2 de outubro. Caso o cenário apresentado na pesquisa se repetisse nas urnas, o atual governador seria reeleito em primeiro turno. Na sequência, aparecem Ricardo Gomyde (PDT), Professor Ivan (PSTU), Ângela Machado (PSOL) e Vivi Motta (PCB), com 1% cada. Solange Ferreira Bueno (PMN), Joni Correia (DC) e Adriano Teixeira (PCO) não pontuaram. A proporção dos que dizem que irão votar em branco ou nulo chega a 13%. Os indecisos representam 13%. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Foram entrevistadas 1.500 pessoas por telefone entre os dias 13 e 15 de agosto. O levantamento tem 95% de confiança. Ou seja, se 100 pesquisas fossem realizadas, ao menos 95 apresentariam os mesmos resultados dentro desta margem. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o número PR-06612/2022. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/jovem-pan-maring/message

#tnewsnoar
TNews #tnewsnoar [25/07/22]

#tnewsnoar

Play Episode Listen Later Jul 25, 2022 61:25


O TNews desta segunda-feira (25) traz os detalhes sobre a convenção do PL, que confirmou a candidatura de Jair Bolsonaro à reeleição, e também a mudança na chapa de Roberto Requião ao governo do Paraná, que terá Jorge Samek (PT) como vice. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/tnewsnoar/message

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Carta Podcast
Violência Política nas Ruas, Caos e Golpismo nos Quartéis: As Apostas de Bolsonaro | Fechamento Carta

Carta Podcast

Play Episode Listen Later Jul 15, 2022 73:59


O ex-senador Roberto Requião e João Pedro Stédile, fundador do do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), são os convidados do programa FECHAMENTO desta semana para comentar a explosão de violência política contra as campanhas da esquerda. Depois de um ataque com drone em um comício de Lula em Uberlândia e da explosão de um artefato em uma manifestação na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro, o bolsonarismo fez uma vítima fatal no domingo 10: Marcelo Arruda, guarda municipal da cidade de Foz do Iguaçu (PR) e dirigente do PT local, foi morto a tiros em sua própria festa de aniversário de 50 anos. O autor do crime, o policial penal José da Rocha Guaranho, se apresentava como simpatizante de Bolsonaro nas redes sociais. A militância bolsonarista, insuflada pelas palavras do ex-capitão, deve preparar novos ataques contra a oposição durante a campanha eleitoral deste ano? Ao mesmo tempo, os militares aumentam a pressão contra a Justiça Eleitoral e o Supremo Tribunal Federal (STF) e planejam uma "apuração paralela" dos votos, enquanto o próprio Jair Bolsonaro continua a desmerecer as urnas eletrônicas. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/cartacapital/message

Jovem Pan Maringá
Pesquisas eleitorais mostram cenário polarizado para a presidência

Jovem Pan Maringá

Play Episode Listen Later Jun 28, 2022 64:59


Pan News 7h o destaque é as pesquisas eleitorais que mostram a disputa no Paraná e no País. No Senado Federal o ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro desponda na pesquisa com 30% das intenções de votos, seguido por Alvaro Dias com 23%. Já para o governo do Paraná, o atual mandatário do estado Ratinho Junior está com 42% muito a frente do segundo colocado Roberto Requião (PT) com 16%. No cenário pela corrida presidência a polarização está mesmo entre Jair Bolsonaro e Lula. Em nova pesquisa BTG Pactual/FSB para presidente, publicada nesta segunda-feira, 27. O candidato do PT, Lula, está à frente com 43% das intenções de votos, já o atual presidente aparece com 33%. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/jovem-pan-maring/message

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Rádio PT
Roberto Requião comenta as eleições no Paraná e no Brasil

Rádio PT

Play Episode Listen Later Jun 2, 2022 21:33


O ex-governador do Paraná, Roberto Requião, fala sobre a destruição da soberania do país com a entrega de patrimônios nacionais, como é o caso da privatização da Eletrobrás e Petrobras. Além disso, Requião pontua as propostas do Partido dos Trabalhadores e Trabalhadoras para o Paraná e quais são as mudanças mais urgentes do estado. Jornal PT Brasil: ao vivo, de segunda a sexta, às 9h. No ar: radio.pt.org.br

Rádio PT
Paulo Pimenta fala da agenda de Lula no RS e da situação do estado

Rádio PT

Play Episode Listen Later May 26, 2022 10:32


O deputado federal e presidente do PT/RS, Paulo Pimenta, fala da expectativa da visita do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Rio Grande do Sul. Ele conta como será a organização: "Teremos Fernando Haddad, no ato da Educação, e Roberto Requião, no ato da Soberania, e depois, teremos um ato sobre Cooperativismo". Pimenta fala, ainda, sobre a situação alarmante que se encontra o estado. Jornal PT Brasil: ao vivo, de segunda a sexta, às 9h. No ar: radio.pt.org.br

Rádio PT
Roberto Requião fala da importância de levantarmos a consciência popular

Rádio PT

Play Episode Listen Later Apr 5, 2022 26:10


Ex-governador Roberto Requião, em estreia do Jornal PT Brasil, fala da importância de levantarmos a consciência popular e a liberdade de organização partidária. A Petrobras e os preços praticados pela estatal também são destaques. . radio.pt.org.br

O Antagonista
CORTES DO PAPO: Lula sacrifica aliados nos estados para viabilizar a própria candidatura

O Antagonista

Play Episode Listen Later Mar 26, 2022 3:08


Para tentar não prejudicar sua candidatura nacional, Lula tem sacrificado aliados nos estados. Entre os oito maiores colégios eleitorais do país, onde concentram-se quase 70% dos votos, apenas em um deles o ex-presidente conseguiu, até o momento, acordo com a esquerda para viabilizar candidatura em comum. Trata-se do Paraná, que terá o ex-senador e ex-governador Roberto Requião, recém-filiado ao PT, como o candidato lulista.

O Antagonista
CORTES DO PAPO: PT segue com sua velharia ideológica

O Antagonista

Play Episode Listen Later Mar 24, 2022 2:38


No Papo Antagonista desta quarta-feira, Mario Sabino comentou a "volta dos que não foram" no PT, que insiste em continuar com figuras como Lula, Gleisi Hoffman e Roberto Requião e no discurso sindicalista de sempre.

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O que elas pensam?
Ep. extra: Lula no Eli Vive

O que elas pensam?

Play Episode Listen Later Mar 24, 2022 56:53


Neste episódio, cobrimos a vinda de Lula (PT) a Londrina. O ex-presidente participou do encontro "Jornadas da Solidariedade: rumos aos Comitês Populares", organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no assentamento Eli Vive, distrito de Lerroville. Líder nas intenções de voto para 2022, Lula retorna ao Paraná dois anos após sua soltura pela Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde passou 580 dias preso. Outro motivo da visita foi a filiação de Roberto Requião a sigla. Além deles, estiveram na cidade Gleisi Hoffmann (PT), João Pedro Stédile (MST), Bela Gil, entre outros nomes. Acompanhe nossa análise sobre o evento que despertou tensões, mobilizou afetos e, ainda, nos permitiu vislumbrar quais pautas serão mais exploradas pelo petista na corrida presidenciável já em curso.

Rádio PT
LULA - Ato de filiação de Roberto Requião ao PT - (18-03-22)

Rádio PT

Play Episode Listen Later Mar 20, 2022 29:06


Festa reuniu mais de 3 mil pessoas em Curitiba com Lula, Gleisi Hoffmann e lideranças do PT. Lula afirmou que a filiação de Requião é a realização de uma sonho antigo. Em depoimento emocionado na cidade onde ficou preso por 580 dias, Lula lembrou da importância de voltar para Curitiba onde a Vigília Lula Livre o acompanhou durante todo o período em que esteve encarcerado injustamente. Lula reforçou a necessidade urgente de o país recuperar sua soberania para tornar-se desenvolvido novamente. . radio.pt.org.br

Jovens Cronistas
Redação 19/3/2022: Alckmin no PSB; pesquisas eleitorais; e alta global do petróleo

Jovens Cronistas

Play Episode Listen Later Mar 19, 2022 139:02


A confirmação veio. Nesta semana, Geraldo Alckmin anunciou que está se filiando ao Partido Socialista Brasileiro – PSB e deve, mesmo, compor a chapa presidencial a ser encabeçada pelo ex-presidente Lula, do Partido dos Trabalhadores – PT. Os últimos dias também foram movimentados em Pernambuco, com a possível saída da deputada Marília Arraes do PT; no Mato Grosso do Sul, onde a ministra Tereza Cristina (União Brasil) e Luiz Henrique Mandetta (União) trabalham suas pré-candidaturas ao Senado; e em Brasília, com os tucanos Tasso Jereissati e Aécio Neves articulando elaboração de carta pública elogiosa ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, numa tentativa de dissuadi-lo de deixar o PSDB, e pedindo a desistência da candidatura de João Dória à Presidência da República. A corrida é contra o tempo, já que se aproxima o dia 2 de abril, marco de seis meses para o pleito e data final para desincompabilização de cargos públicos. O #RedaçãoJC, com os cronistas Claudio Porto e Ulisses Santos, repercute também a filiação de Roberto Requião ao PT para concorrer ao governo do estado do Paraná. Nesta edição ainda a estreia da coluna #CriseCrônica com Leandro Monerato, abordando os reflexos da alta mundial do petróleo na já debilitada economia brasileira.

Rádio PT
[PT INFORMA] Lula participa de filiação de Roberto Requião ao PT, nesta sexta (18), em Curitiba

Rádio PT

Play Episode Listen Later Mar 17, 2022 2:54


Roberto Requião conta a expectativa em filiar-se ao Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras e a intenção de contribuir na defesa do Brasil junto com o ex-presidente Lula. radio.pt.org.br

TUTAMÉIA TV
TUTAMÉIA entrevista Roberto Requião

TUTAMÉIA TV

Play Episode Listen Later Mar 14, 2022 52:37


Ex-senador fala sobre sua filiação ao PT e sua disposição de se candidatar ao governo do Paraná. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br , serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena

20 Minutos com Breno Altman
ROBERTO REQUIÃO: O BRASIL DEPOIS DE BOLSONARO - 20 Minutos Entrevista

20 Minutos com Breno Altman

Play Episode Listen Later Mar 5, 2022 73:08


ROBERTO REQUIÃO: O BRASIL DEPOIS DE BOLSONARO - 20 Minutos EntrevistaO convidado do 20 MINUTOS ENTREVISTA desta sexta-feira (4/3) é o político, ex-governador e ex-senador pelo Paraná, Roberto Requião. Formado em jornalismo e direito e especializado em planejamento urbano, Requião foi uma das vozes do PMDB que mais lutou contra o impeachment de Dilma Rousseff e pela liberdade de Luiz Inácio Lula da Silva. Ainda sem partido, deve disputar as eleições de 2022. Como esse experiente quadro progressista brasileiro vê o cenário atual? Como reconstruir o Brasil após o governo Bolsonaro? Não perca, às 11h, nos canais de Opera Mundi.----Quer contribuir com Opera Mundi via PIX? Nossa chave é apoie@operamundi.com.br (Razão Social: Última Instância Editorial Ltda.). Desde já agradecemos!Assinatura solidária: www.operamundi.com.br/apoio★ Support this podcast ★

Jovem Pan Maringá
Governador Ratinho Jr lidera pesquisas com folga

Jovem Pan Maringá

Play Episode Listen Later Dec 24, 2021 63:02


O destaque desta edição do Pan News, 24, que a 290 dias das eleições, o governador Ratinho Junior (PSD) é o favorito ao segundo mandato, aponta a pesquisa do Instituto Dataveritas divulgada ontem. Pelos números, o governador pode ser reeleito no primeiro turno. No primeiro cenário, Ratinho Junior tem 48,7%; seguido de Roberto Requião (sem partido), com 21%; Flávio Arns (Podemos), 9%; Silvio Barros (PP), 3,4%; e candidato do Psol (1,4%). Nenhum tem 11,7%, e não sabe/não respondeu, 4,8%. Nesse caso, os adversários do governador somam 34,8%. Num cenário com o ex-prefeito de Guarapuava Cesar Silvestri (Podemos) no lugar de Flávio Arns, os números são mais favoráveis ao governador: Ratinho Junior (51%), Requião (22,3%), Silvio Barros (3,7%), Cesar Silvestri (2%) e candidato do Psol (1,5%). Nenhum somou 13,7%, e nenhum/sabe, 5,8%. O Dataveritas entrevistou 1,5 mil eleitores entre 1º e 9 de dezembro em 80 cidades. A margem de erro de 2,7%. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/jovem-pan-maring/message

Jovem Pan Maringá
Roberto Requião e Requião Filho ao vivo no Pan News

Jovem Pan Maringá

Play Episode Listen Later Nov 19, 2021 64:46


O destaque desta edição do Pan News foi a participação do ex-prefeito de Curitiba, ex-governador e ex-senador Roberto Requião. Além de seu filho, deputado estadual, Requião Filho. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/jovem-pan-maring/message

filho curitiba o filho ao vivo no roberto requi
Rádio Najuá 92,5 e 106,9
Requião fala sobre saída do MDB e intenção de concorrer a governador

Rádio Najuá 92,5 e 106,9

Play Episode Listen Later Sep 20, 2021 10:59


O ex-senador e ex-governador do estado, Roberto Requião, falou sobre sua saída do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) em entrevista à Rádio Najuá no programa Meio Dia em Notícias na sexta-feira passada. A saída foi anunciada em agosto e até o momento, o ex-senador não divulgou qual será a nova filiação. Confira mais detalhes na reportagem de Paulo Sava, com texto de Karin Franco e participação na locução de Juarez Oliveira

Carta Podcast
A Aventura Golpista de Bolsonaro Vira Fumaça e Motivo de Chacota | Fechamento Carta

Carta Podcast

Play Episode Listen Later Aug 21, 2021 68:03


Nesta edição do programa FECHAMENTO, a equipe de CartaCapital comenta as principais notícias da semana. Em Brasília, a 'tanqueciata' de Jair Bolsonaro, uma tentativa de intimidação por parte do ex-capitão, se torna motivo de piada nas redes sociais e não impede a Câmara de rechaçar a PEC do Voto Impresso. Entretanto, outras mudanças ameaçaram o processo eleitoral ao longo da semana, como a implementação do 'Distritão', a revogação das cotas para mulheres no Parlamento e a proposta (aprovada) de volta das coligações nas eleições legislativas. Veja também: Um perfil do presidente da Câmara, Arthur Lira, e do procurador-geral Augusto Aras, apontados como os principais responsáveis pela impunidade e sobrevivência política de Jair Bolsonaro. A saída de Roberto Requião do MDB, após 40 anos de militância no partido. Os riscos apresentados pela privatização dos Correios. E o 'legado olímpico': Cinco anos após as Olimpíadas do Rio em 2016, CartaCapital visita os 'elefantes brancos' deixados pelos jogos e outros exemplos de desperdícios de recursos. E ainda: em internacional, o avanço dos incêndios florestais na Grécia a nova ofensiva dos extremistas no Afeganistão. Diálogos Capitais: Webinar Saúde. O que esperar do ‘novo normal'? Qual o lugar do Brasil no mundo pós-pandemia? Como combater o charlatanismo? --- Send in a voice message: https://anchor.fm/cartacapital/message

#tnewsnoar
TNews #tnewsnoar [28/07/21]

#tnewsnoar

Play Episode Listen Later Jul 28, 2021 46:41


O TNews desta quarta-feira (28) tem entrevista com o ex-governador e ex-senador paranaense Roberto Requião, que está em campanha para assumir o comando do MDB no Estado. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/tnewsnoar/message

estado mdb roberto requi tnews
Rádio Cultura Foz
Rádio Cultura discute nova concessão do pedágio com Roberto Requião, Maurício Requião e Romanelli

Rádio Cultura Foz

Play Episode Listen Later Feb 5, 2021 31:12


A Rádio Cultura discutiu nesta sexta-feira, 05, a nova concessão do pedágio no Paraná. Durante o programa Contraponto – A voz do povo participaram os deputados estaduais Maurício Requião e Luis Claudio Romanelli, além do ex-governador do Paraná e ex-senador Roberto Requião.

A Terra é Redonda
As forças populares no 2º turno

A Terra é Redonda

Play Episode Listen Later Nov 24, 2020 103:47


Debate com Roberto Requião, José Genoíno e Ivan Valente sobre as forças populares no 2. turno das eleições de 2020

Jovens Cronistas
Clube da Esquerda – 30/08/2020: Nacionalismo na pauta | com Roberto Requião

Jovens Cronistas

Play Episode Listen Later Aug 31, 2020 135:32


A sociedade brasileira só sairá da espécie de buraco no qual se meteu quando todos se enxergarem como peças de um quebra-cabeça de dimensão nacional. Isto só ocorrerá assim que os brasileiros alcançarem o espírito nacionalista de compreensão e divisão comum das riquezas que compõem o patrimônio da nação. O obstáculo não é hastear tal bandeira, ainda que muitos optem pela porta larga do diversionismo à estreita da promoção de consciência. O lance é alcançar o essencial: as pessoas. E isto é uma tarefa árdua, já que milhões de brasileiros sempre estiveram à margem e nunca puderam participar da vida pública. Este #ClubeDaEsquerda coloca na pauta o tema do nacionalismo com a participação do ex-senador da República e ex-governador do Paraná Roberto Requião.

RBA Litoral FM - 93,3
Jornal Manhã RBA Litoral: 13.07.20 - Entrevista: Roberto Requião

RBA Litoral FM - 93,3

Play Episode Listen Later Jul 13, 2020 67:14


Abrindo a série: "Impactos das Privatizações", o ex-governador do Paraná e ex-senador, Roberto Requião, fala dos riscos da privatização de empresas estratégicas dentro dessa reforma liberal.

A Terra é Redonda
A esquerda pós-pandemia

A Terra é Redonda

Play Episode Listen Later May 3, 2020 56:47


Com a participação do ex-senador Roberto Requião e do ex-deputado José Dirceu. Mediação de Artur Scavone. Um diálogo sobre um programa para o Brasil pós-pandemia.

media brasil pandemia esquerda jos dirceu roberto requi
Fórum 21
Fórum 21 #44 – Requião explica o fracasso do leilão do Pré-Sal

Fórum 21

Play Episode Listen Later Nov 8, 2019 45:26


O ex-senador Roberto Requião (MDB-PR) é o entrevistado do Fórum21 desta quarta-feira, que destaca o fracasso do mega-leilão do pré-sal. Ele ainda falará sobre a construção de alianças para as eleições de 2020, sobre o amadurecimento do pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro e ainda os efeitos do golpe contra a presidenta Dilma Rousseff.

Rádio Najuá 92,5 e 106,9
Requião Filho fala sobre atuação na ALEP em entrevista na Najuá

Rádio Najuá 92,5 e 106,9

Play Episode Listen Later Oct 18, 2019 12:05


O deputado estadual Maurício Tadeu de Mello e Silva – mais conhecido como Requião Filho (MDB) – cumpriu agenda política em Irati na sexta-feira (18). Entre os compromissos do parlamentar, ele visitou as obras de revitalização do Parque Aquático com o secretário de Cultura, Alfredo Van Der Neut, que era prefeito de Irati na época de construção do parque, e com o prefeito Jorge Derbli (PSDB). A revitalização recebeu emenda do ex-senador Roberto Requião (MDB), pai do deputado. De passagem pelos estúdios da Najuá, o deputado comentou a atividade parlamentar dentro da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), onde cumpre atualmente o segundo mandato consecutivo. Requião Filho foi reeleito com 82.650 votos em 2018, tendo sido o quarto deputado mais votado do Paraná. Ele é o atual 3º vice-presidente da Mesa Diretora da ALEP, integra a bancada de oposição e preside a Fundação Ulysses Guimarães no Paraná.

Fórum 21
Fórum 21 #02 – Lula fica em Curitiba e STF impõe derrota à Lava Jato, com Roberto Requião

Fórum 21

Play Episode Listen Later Aug 8, 2019


Nesta edição do programa Fórum 21, os jornalistas George Marques e Ivan Longo entrevistam o ex-senador Roberto Requião (MDB).

Legis-Ativo
Legis-Ativo | Resumo da semana: casos de corrupção, Escola Sem Partido, Lei Lorenzoni e muito mais!

Legis-Ativo

Play Episode Listen Later Nov 9, 2018 32:29


Os cientistas políticos Humberto Dantas e Vítor Oliveira comandam o podcast do Legis-Ativo. Na edição de hoje, o resumo da semana traz diversos temas e polêmicas. Entre eles, os casos de corrupção na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Como combater a corrupção? E pegando o gancho nesse assunto, Sérgio Moro e Onyx Lorenzoni estiveram nos holofotes. O senador Roberto Requião apresentou o projeto de “Lei Lorenzoni”, de perdão para criminosos arrependidos, que ironiza Moro. Você também vai acompanhar uma análise sobre a escolha das pessoas que farão parte do governo de Jair Bolsonaro e como tem sido feita essa composição. O que esperar desse novo governo que vem se formulando? Os últimos dias também foram movimentados pelo projeto Escola Sem Partido, que contou até com vídeo de Alexandre Frota viralizando, e a aprovação feita pelo Senado para o aumento do salário do Judiciário. O ajuste da remuneração não condiz com a realidade brasileira e os cientistas políticos comentam o porquê. Acompanhe agora mesmo os destaques do nosso Legislativo.

Ideias Gazeta do Povo
Ideias #75: como o 1º turno das eleições mudou para sempre a política do Brasil

Ideias Gazeta do Povo

Play Episode Listen Later Oct 12, 2018 88:34


O 1º turno das eleições criou um novo cenário político para o Brasil. Candidatos ligados a pautas conservadoras nos costumes e liberais na economia mostraram um ótimo desempenho em número de votos.  Partidos tradicionais como o PT, PSDB e PMDB encolheram. Políticos como Roberto Requião, Lindbergh Farias, Romero Jucá e Beto Richa ficaram sem mandato. Em Minas Gerais, Dilma Rousseff teve um desempenho medíocre e não conseguiu uma vaga para o Senado.  E as eleições presidenciais desintegraram candidatos como Geraldo Alckmin e Marina Silva, que em eleições anteriores conseguiram dezenas de milhões de votos.  Os colunistas da Gazeta do Povo Rodrigo Constantino, Gustavo Nogy e Guilherme Fiuza comentam os desdobramentos políticos destas eleições Tenha acesso a conteúdos exclusivos! Assine: https://assinaturas.gazetadopovo.com.br/ - Escolha seu app favorito e receba uma seleção com as principais notícias do dia no seu celular: leia.gp/2MTnyrS Acompanhe a Gazeta do Povo nas redes sociais: Facebook: www.facebook.com/gazetadopovo Twitter: twitter.com/gazetadopovo Instagram: www.instagram.com/gazetadopovo Google +: plus.google.com/+gazetadopovo

Pistolando Podcast
Pistolando #008 - Pré-sal e a soberania do Brasil

Pistolando Podcast

Play Episode Listen Later Sep 26, 2018 171:14


Volta e meia esse paranauê do pré-sal volta, mas a gente tem certeza que você, como nós, não sabe exatamente do que se trata nem as implicações desse negócio pro Brasil. Aproveitamos e falamos um pouco sobre a Petrobras com os lindíssimos Amanda Ferrari e José Cláuver. Quem diria que um papo sobre petróleo seria tão interessante? Ficha técnica Hosts: Thiago Corrêa e Leticia Dáquer Convidados: Amanda Ferrari e José Cláuver Edição: Thiago Corrêa Capa: Leticia Dáquer Data da gravação: 19/09/2018 Data da publicação: 26/09/2018 Músicas/Inserções: Cinejornal informativo v2 n51 (1951) Longetude 46 - Petróleo Pescadores de petróleo (1972) Pescadores de petróleo (1972) Projota - Vale a Pena Brasil in Concerto - Amanhãs Discurso de Roberto Requião no plenário do senado (24/02/2016) Al Primera - Ahora que el petroleo es nuestro Tom Zé - Tropicalea Jacta Est Guinga e Thiago Amud - Brasiléia Discurso de Lula na retirada do primeiro óleo do pré-sal (2015)   O Bom, o Mau e o Feio O Bom:  Leticia:  Japón logra posar dos naves en un asteroide por primera vez (El País, 24/09/2018)    Thiago:  Paralítico volta a andar com a ajuda de implante elétrico (Isto É, 24/09/2018)   O Mau: Leticia:  Um século de registros mostra que o rio Amazonas está se descontrolando (El País, 19/09/2018)     Thiago Pequeno círculo de poder celebrou fogo no Museu Nacional (Folha, 24/09/2018)   O Feio: Leticia:  Como o aperto de mão é usado contra imigrantes na Europa (Nexo, 21/09/2018)  Thiago:  Marrocos bane o casamento forçado e a violência sexual (BBC, 12/09/2018)   Jabás Amanda Ferrari amanda.ferrari.af@gmail.com   José "Caruncho" Cláuver caruncho99@gmail.com   Leticia Dáquer Twitter: @pacamanca Blog: www.pacamanca.com   Thiago Corrêa Twitter: @thiago_czz   A Balada do Pistoleiro Amanda Ferrari Livro: O Petróleo - Uma História de Ganância, Dinheiro e Poder (Daniel Yergin) Livro: A Busca (Daniel Yergin) Livro: Half the Sky (Nicholas D. Kristof e Sheryl WuDunn)   José Cláuver Caruncho Livro: A Elite do Atraso (Jessé Souza) Livro: A Tolice da Inteligência Brasileira (Jessé Souza) Livros: Clarice Lispector - qualquer um!   Leticia Dáquer Livro: Dentes Brancos (Zadie Smith)   Thiago Corrêa Livro: Marighella - O Guerrilheiro que Incendiou o Mundo (Mário Magalhães) Filme: Diamante de Sangue   Links mencionados no episódio/relacionados ao assunto EUA reativam frota para patrulhar mares latino americanos (BBC Brasil, 08/05/2008)   Marco regulatório: temos pressa em produzir? (vídeo)   A Petrobras tem competência para explorar o pré-sal? (vídeo)   Petrobras descobre maior coluna de óleo do pré-sal da Bacia de Santos (Valor, 03/08/2018)   EUA espionaram Petrobras, dizem papéis vazados por Snowden (BBC Brasil, 08/09/2013)   Link direto do Wikileaks sobre o assédio Exxon-Serra   Sancionada lei que revoga obrigatoriedade de exploração do pré-sal pela Petrobras (Senado Notícias, 30/11/2016) Isenção trilionária é a cereja do bolo da entrega do pré-sal (The Intercept, 03/12/2017)   Gás de xisto: uma revolução energética que pode custar caro (Exame, 09/01/2014) Fracking – the reality, the risks and what the future holds (The Guardian, 26/02/2018) #MULHERESPODCASTERSMulheres Podcasters é uma ação de iniciativa do Programa Ponto G, desenvolvida para divulgar o trabalho de mulheres na mídia podcast e mostrar para todo ouvinte que sempre existiram mulheres na comunidade de podcasts Brasil. O Pistolando apoia essa iniciativa.  Apoie você também: compartilhe este programa com a hashtag #mulherespodcasters e nos ajude a promover a igualdade de gênero dentro da podosfera.  Links do Pistolando:   www.pistolando.com   contato@pistolando.com   Twitter: @PistolandoPod   Instagram: @PistolandoPod Descrição da capa: A capa foi dividida em quatro partes. A superior esquerda mostra a Amanda, mulher branca, de cabelos presos, sorrindo para a câmera com o Taj Mahal ao fundo. A inferior direita foi tirada do alto e de trás de três operários com capacetes brancos e macacões vermelhos, com uma bandeira do Brasil estendida cobrindo as costas dos três. Eles estão observando uma plataforma de petróleo, abaixo. A superior direita é do Caruncho, homem branco, com barba e cabelos grisalhos, óculos com armação escura, sorrindo para a câmera. A inferior esquerda foi dividida em duas: a parte superior tem fundo bordô e o nome do episódio amarelo; a inferio tem uma pistola e o número do episódio pretos em fundo branco.  

Café com Porrada
CCP #106 – DIETA NELSON 2 E O DOUTOR LEÃO

Café com Porrada

Play Episode Listen Later Sep 10, 2018 72:38


BOOOOM DIA, BOA TARDE E BOA NOITE pra você que já cansou de fazer os resuminhos dos posts do site! Está no ar o episódio 106 do Café com Porrada! E hoje você vai descobrir quem come abrindo a calça e chamando um brother. O velho que indignava velhos desde a adolescência. E qual dos convidados come de boca aberta. Comentado durante o episódio: Roberto Requião, o comedor de mamonas Inalador de Salsicha Participantes: Cristian Pedroso – É expulso de restaurantes. Mateus Mantoan – Tem um quarto de porquinho. Orelha Miguel – Come merda desde a barriga da mãe. Thaineh […]

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Rádio Notícia – Rádio Online PUC Minas
Rádio Notícia 029 – Debates sobre a relação entre o repórter e o entrevistado

Rádio Notícia – Rádio Online PUC Minas

Play Episode Listen Later May 18, 2011 5:14


Atitude do senador Roberto Requião reacende os debates sobre a relação entre o repórter e o entrevistado. Laboratório de Rádio promove oficina sobre a técnica da entrevista.