POPULARITY
Em Moçambique, o ex-candidato presidencial, Venâncio Mondlane, submeteu ao Ministério da Justiça o requerimento para criar o seu próprio partido intitulado “Anamalala”. No mesmo dia, no Comité Central da Frelimo, o líder do partido no poder e Presidente do país, Daniel Chapo, pediu ao partido para preparar a vitória nas autárquicas de 2028 e nas gerais de 2029. Este e outros temas estão hoje em destaque no programa Semana em África. Anamalala vai ser o novo partido de Venâncio Mondlane. O ex-candidato presidencial e líder da oposição avançou com a constituição do partido Aliança Nacional para um Moçambique Livre e Autónomo (Anamalala), tendo o requerimento sido entregue na quinta-feira no Ministério da Justiça, em Maputo. Agora é esperar para ver se o partido é autorizado, como explicou o assessor político de Venâncio Mondlane, Dinis Tivane."Tem um prazo legal que é o mínimo de 30 dias, máximo de 60, e esperamos que possamos voltar a convidar a imprensa para anunciar que o partido já está autorizado pelas entidades públicas para fazer o seu trabalho", declarou Dinis Tivane, à saída do Ministério de Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, onde submeteu o pedido.“Anamalala” foi ouvida nos “lives” diários de Venâncio Mondlane no Facebook durante os meses de contestação e de protestos contra os resultados das eleições gerais de Outubro e também tinha sido usada na sua campanha eleitoral. Anamalala é uma expressão da língua local macua, da província de Nampula, no norte de Moçambique, com o significado de "vai acabar" ou "acabou".Recordo que a candidatura de Venâncio Mondlane às presidenciais foi suportada pelo partido Podemos, que passou a ser o maior da oposição, mas do qual Mondlane se desvinculou acusando a liderança do Podemos de traição.No mesmo dia do anúncio de um novo partido de Venâncio Mondlane, o presidente da Frelimo e chefe de Estado, Daniel Chapo, pediu ao partido para preparar a vitória nas autárquicas de 2028 e nas gerais de 2029. Declarações feitas na abertura da IV sessão ordinária do Comité Central da Frelimo.Por outro lado, na quarta-feira, a Assembleia da República aprovou uma proposta de lei para um diálogo nacional e inclusivo. Oiça o relato com Orfeu Lisboa, neste programa.Ainda em Moçambique, em 2024 foi registada uma temperatura média “sem precedentes” nos últimos 75 anos, 1,2 graus centígrados acima da análise anterior, com estações pelo país a registarem mais de 44 graus centígrados. Os dados são do Instituto Nacional de Meteorologia de Moçambique e foram apresentados pelo investigador Bernardino Nhantumbo. Entretanto, na sexta-feira, o ministro das Telecomunicações e Transformação Digital de Moçambique, Américo Muchanga, anunciou a criação de um projecto com apoio do Banco Africano de Desenvolvimento para utilizar drones para prevenir e monitorizar eventos climáticos extremos em Moçambique. O projecto terá quatro drones, produzidos pela Coreia do Sul, e o objectivo é que esta tecnologia possa ajudar à previsão e gestão dos desastres naturais que têm assolado o país.Em Cabo Verde, a primeira reunião do Conselho Interministerial para Acção Climática em Cabo Verde apreciou, esta segunda-feira, a lei de bases sobre o clima que estabelece os princípios orientadores da política climática nacional. O ministro da Agricultura e do Ambiente, Gilberto Silva, falou-nos dos objectivos.Também esta semana, cobrimos as visitas do Presidente e do ministro do Mar ao navio da NASA OceanXplorer no âmbito da expedição científica "Missão OceanX e OceanQuest ao redor da África".De notar ainda que o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, afirmou que o país está a acompanhar com preocupação os aumentos tarifários impostos pelo Presidente norte-americano Donald Trump.Sobre a Guiné-Bissau, o chefe do Escritório da ONU para África Ocidental e Sahel, Leonardo Santos Simão, alertou, esta sexta-feira, que as "profundas divergências" sobre o fim do actual mandato presidencial no país e o momento eleitoral "representam sérios riscos para um processo pacífico". O responsável disse "elogiar os esforços da Comissão de Consolidação da Paz na Guiné-Bissau e sublinhou que vai continuar “a trabalhar com a CEDEAO para promover o diálogo sobre essas questões de contenção". Recordo que o Presidente da República Umaro Sissoco Embaló, expulsou a missão de alto nível da CEDEAO que se encontrava no país, no final de Fevereiro, para ajudar na mediação da crise. Embaló completou cinco anos de mandato em 27 de Fevereiro e marcou para 23 de novembro as eleições presidenciais e legislativas antecipadas. Entretanto, esta semana, no arquipélago dos Bijagós, 76 pessoas foram encontradas numa embarcação ao largo da ilha da Caravela. O nosso correspondente Mussa Baldé falou-nos sobre este episódio que ilustra, mais uma vez, como o país é um dos pontos de partida de milhares de africanos que, há anos, tomam a perigosa rota atlântica para tentar chegar à Europa. Por outro lado, o deputado e antigo ministro Francisco Conduto de Pina denunciou, na quinta-feira, uma alegada utilização das ilhas Bijagós, de onde é natural, para tráfico internacional de droga.Esta sexta-feira, dia em que se celebrou o 23.º aniversário da Dia da Paz e Reconciliação Nacional, a UNITA anunciou que não vai participar nas comemorações do 50.º aniversário da independência de Angola, enquanto Jonas Savimbi e Holden Roberto não forem reconhecidos como pais da independência e heróis nacionais. A UNITA também lamentou a ausência destes nomes na lista das 247 personalidades a serem homenageadas esta sexta-feira.
Pablo Zalaquett se traslada desde el living de su casa a Radio Agricultura para conversar con empresarios y políticos, en un espacio que promete un diálogo respetuoso y constructivo para enfrentar los principales desafíos de Chile. En este episodio realizaremos un análisis político y electoral para este 2025, un año marcado por elecciones presidenciales y parlamentarias. Alberto Mayol, sociólogo, académico y socio fundador de la encuestadora La Cosa Nostra; Hernán Larraín Matte, abogado, investigador de Horizontal y expresidente de Evópoli; Felipe Barnachea, cientista político de la Universidad de Chile, e integrante del Comité Central del Partido Socialista y Juan Pablo Lavín, ingeniero comercial, socio fundador y gerente general de la encuestadora Panel Ciudadano – UDD, fueron parte de esta interesante y constructiva conversación.
Hay que asumirlo de una vez: a Donald Trump no le gustamos. Pasa total de la Unión Europea. No nos quiere ajuntar. No le parecemos gente suficientemente molona para su club de bombardeos. Esta semana, en La Paella Rusa intentamos superar el trauma de ser rechazados por el presidente de Estados Unidos. Pero, ojo, no estamos solos: todo parece indicar que China desea convertirse en nuestra nueva más mejor amiga en el tablero geopolítico mundial. De hecho, el Director de la Oficina de la Comisión Central de Asuntos Exteriores del Comité Central del Partido Comunista de China y Ministro de Relaciones Exteriores, Wang Yi, ha comentado que existen "más razones que nunca" para que China y la UE mantengan una relación sólida, que "China sigue confiando en Europa" y que ambas tienen la sabiduría necesaria para resolver sus diferencias. Por otra parte, en este episodio de La Paella Rusa de la guerra entre Prisa y Pedro Sánchez. Una batalla en la que está jugando un papel decisivo Joseph Oughourlian (de ascendencia armenia, como Kim Kardashian) presidente del grupo Prisa y consejero delegado del fondo activista Amber Capital. Corbatas, términos financieros, reuniones en edificios altos y muchísimo dinero. Por supuesto, en este capítulo tenemos una nueva entrega de la sección “¿Qué ha hecho esta semana el exteniente general del Ejército de Tierra, vicepresident y conseller para la Recuperación Económica y Social, Francisco José Gan Pampols?”. Y, como no podía ser de otro modo, también abordamos la última hora de la Liga Villaconejos (conocida en los círculos amateurs como Liga Hypermotion). Terminamos esta entrega de La Paella Rusa con nuestra propuesta cultural de la semana. En este caso, hablamos de gente rica haciendo sus cosas de gente rica en sitios para gente rica. En concreto, de los protagonistas de la tercera temporada de White Lotus, creada por Mike White y disponible en MAX. ¡Dentro sinopsis! “Sátira social que sigue las andanzas de diferentes empleados y huéspedes de un exclusivo resort (situado esta vez en Tailandia) a lo largo de una semana de lo más transformativa”.
Este martes compartimos El Primer Café junto a Marcos Barraza, Isidro Solis, Flavia Torrealba y Felipe Valdovinos. Marcos Barraza, miembro del Comité Central del PC, aseveró este martes que "hay prioridades más urgentes en materia de legislación que abordar las reformas al sistema político, más aún cuando ese abordaje no se hace desde una dimensión integral. Creo que el problema no remite sólo a umbrales de legalidad respecto de los partidos". A su turno, el vicepresidente de Amarillos, Isidro Solís, remarcó que "el sistema político en Chile está viviendo una fase muy complicada: no está funcionando de manera de permitir que en el debate democrático lo que se generen sean acuerdos, y que se pueda -con una relativa oportunidad- generar políticas que le sirvan al país". Conduce Cecilia Rovaretti
Josina Muthemba Machel La Heroína Pan africana, héroina mozambiqueña Hoy es miércoles y toca #LALLAVE. Escúchanos en nuestros canales de YouTube y Spotify: https://youtu.be/MofH1AxgAWUEn el programa de hoy hablaremos del papel de la mujer africana en la liberación y transformación de la sociedad africana Josina Muthemba Machel "Heroína de la lucha por la liberación nacional mozambiqueña, promovió la emancipación de la mujer africana, convirtiéndose en un icono de la lucha revolucionaria.Esta heroína de la lucha por la liberación nacional mozambiqueña, nació con el nombre de Josina Abiatar Muthemba en el seno de una familia de tradición patriótica y activa en la lucha contra el colonialismo portugués.Promovió la emancipación de la mujer africana, convirtiéndose en una icono. Además luchó en la guerra de la independencia como guerrillera, creó orfanatos y viajó por todo el país concienciando a las mujeres de su papel activo en la guerra.Josina desarrolló un papel fundamental en la lucha armada cuando en 1966 el Comité Central del Partido para la Liberación de Mozambique (FRELIMO) decidió que las mujeres mozambiqueñas tenían que participar de forma activa a la lucha para la liberación. En 1967 empezó el entrenamiento para las mujeres en las provincias de Cabo Delgado y de Niassa, en el norte de Mozambique. Como miembro del Destacamento Femenino fue nombrada Jefa de la Sección de la Mujer en el Departamento de Asuntos Exteriores del FRELIMO." Cómo siempre con Música:- NKD Mocambique - Liloca - FRELIMO
Ayer se publicó el índice de percepción de la corrupción en la que aunque lento el país sigue registrando avances. Esos avances que para gente como uno es poco, para un grupo que sigue adolorido es un lastre difícil de superar. Para mi pasar de 28 a 36 es poco, para el gobierno del puesto 136 al 104 es mucho y para la oposición que gobernó en esos años oscuros es mejor ni hablar de eso.Aunque en el informe no se diga el elemento fundamental para el avance de la República Dominicana en ese indice está directamente vinculado a la designación de Miriam Germán Brito en la procuraduría general de la República.La lucha contra la corrupción no fue un tema relevante en la República Dominicana hasta la marcha verde. La encuesta Gallup certifica el datoDe hecho situaciones como la famosa sentencia de la Sunland en la que se “extraviaron” 130 millones de dólares y que no se puede usar otro verbo porque la sentencia de la suprema corte de entonces no lo permite, no provocó ni un estornudo en la República Dominicana.Danilo Medina preguntó hasta el ultimo día donde estaba la corrupción y ahí se quedaba todo.Ustedes me dirán que ninguno de los cuatro grandes casos de corrupción ha avanzado en un sistema de justicia todavía encabezado por un ex miembro del Comité Central del PLD y es cierto, pero es la primera vez que hemos hermanos de un ex, presidente, ex ministros, ex directores generales, obligados a rendir cuentas.Aquí se ha robado tanto que se habla de la devolución de 6 mil millones de pesos por voluntad de los investigados y la gente no se sonroja.Les voy a citar par de ejemplos:En la operación Medusa, una empresa que se llama Abastesa devolvió 3,900 millones de pesos, un tal CArlos Guzmán, el nombre de cualquiera 722 millones de pesos, Comercial Viarios 722 millones de pesos, constructora Carrasquero, 700 millones de pesos. Divamor, Zualiland, La Parasatta, Rogama, Ropalma y Distribuidora Ropi 722 millones como multa.Del caso Calamar entre devoluciones y multas: Fernando Crisostomo 1,101 millones, José Arturo Ureña 500 millones, Mimilo Jiménez 715 millones, Angel Lockward 200 millones.Hay demasiado dolor acumulado entre gente que se consideró intocable y a quien el ministerio publico le llegó de la manera más certera.Quienes están dispuestos a devolver más de seis mil millones por negociar participaron en actos en los que eso era una chambra. Los que no han negociado tienen dinero para muchas cosas y lo están gastando.
O envolvimento de militares angolanos a combater pela Rússia contra a Ucrânia, a ideia Pan-africanista de unir Angola e RDC para fazer um único país ou a ausência de democracia em Angola, são alguns temas abordados por Alberto Neto na entrevista à RFI. António Alberto Neto foi membro do Bureau Político e do Comité Central do MPLA, e é o autor da bandeira do partido de onde saiu em 1973 em protesto contra "a formação de uma elite de corruptos e radicais".Antes de abandonar o partido, foi nomeado pelo Presidente Agostinho Neto, seu tio, como representante do MPLA nos países nórdicos.Missão durante a qual conseguiu apoios importantes para a luta dos movimentos de libertação nas ex-colónias portuguesas. Após o 25 de Abril de 1974 regressa a Luanda. Foi o primeiro decano da Faculdade de Direito da Universidade de Angola. Mas, no fim de 1975 foi exonerado e proibido de dar aulas ou exercer cargos de chefia.Em 1991 fundou o Partido Democrático Angolano (PDA). Concorreu às eleições presidenciais de 1992 e foi o 3º candidato mais votado, mas o partido foi, entretanto, ilegalizado. Por ser abertamente averso ao sistema de partido único, foi preso em diferentes períodos da história angolana.Aos 81 anos de idade, Alberto Neto olha a câmera fotográfica, levanta o punho, faz o "V" de vitória e continua a luta pela democracia em Angola.
Rodrigo Álvarez conversó con el presidente de la Sociedad Nacional de Agricultura (SNA), Antonio Walker, quien se refirió a la caída en los precios de la cereza frente a las exportaciones al mercado de China. Además, junto a Consuelo Saavedra y los Infiltrados, David Tralma y Leslie Ayala, comentaron la extensa declaración de Manuel Monsalve y la reafirmación del Comité Central del Partido Comunista.
¿Tienes unos minutos? Te contamos la actualidad de Cuba y del resto del mundo en 'Cuba a Diario', el podcast noticioso de Diario De Cuba. CINCO NOTICIAS DEL DÍA: —El régimen de Cuba estará un año más en la lista de Estados patrocinadores del terrorismo de EEUU https://diariodecuba.com/cuba/1734043770_58845.html —Nada más comenzar el pleno de su Comité Central, el PCC 'libera' a Lázaro Expósito https://diariodecuba.com/cuba/1734032614_58843.html —Llegan a 53 los feminicidios en Cuba con las muertes violentas de otras dos mujeres https://diariodecuba.com/cuba/1734071699_58846.html —Tras un mantenimiento, la Termoeléctrica de Nuevitas se avería con menos de ocho horas funcionando https://diariodecuba.com/cuba/1734028822_58841.html —Ajeno a la realidad de los negros en Cuba, Danny Glover llama a aprender del régimen en la lucha contra el racismo https://diariodecuba.com/cuba/1734024261_58838.html ESCÚCHANOS de lunes a viernes en: DDC Radio: https://diariodecuba.com/radio Soundcloud: https://is.gd/Da9TSp Apple Podcast: https://is.gd/3V010V Spotify: https://is.gd/J2Ifoy SÍGUENOS: • FB: www.facebook.com/DIARIODECUBA • TW: https://twitter.com/diariodecuba • IG: www.instagram.com/diariodecuba/ • YT: https://www.youtube.com/@DDCTV-DIARIODECUBA • Telegram: https://t.me/titularesDDC Lee hoy la Cuba de mañana: https://diariodecuba.com/
El secretario general del Partido de la Liberación Dominicana (PLD), Johnny Pujols, presenta las medidas clave para transformar la organización política. Desde el restablecimiento de las cotizaciones hasta convertirse en un partido de "bajo costo", pasando por la creación de una comisión de respuesta y la próxima convocatoria del Comité Central, Pujols detalla los cambios que marcarán el futuro del PLD.En este episodio de LO PIENSAN TODOS, LO DECIMOS NOSOTROS, analizamos a fondo las estrategias y el impacto de estas decisiones con el propio Johnny Pujols. ¿Está el PLD listo para renovarse? ¡Descúbrelo ahora!
¿Tienes unos minutos? Te contamos la actualidad de Cuba y del resto del mundo en 'Cuba a Diario', el podcast noticioso de Diario De Cuba. CINCO NOTICIAS DEL DÍA: —La Casa Blanca no planea hacer cambios en su relación con La Habana antes del fin del mandato de Biden https://diariodecuba.com/cuba/1733963018_58826.html —Igual cantidad de años de cárcel por traficar hachís y marihuana en Cuba que por transmitir una protesta https://diariodecuba.com/cuba/1733943891_58823.html —Cifras oficiales reflejan pésimas noticias para cubanos que esperan vivienda en 2024 https://diariodecuba.com/cuba/1733922839_58816.html —'Falta de autocrítica, sectarismo ideológico', lo que trae el Pleno del Comité Central del Partido Comunista de Cuba https://diariodecuba.com/cuba/1733919572_58813.html —Washington dice que está monitoreando 'muy de cerca' el espionaje de China en Cuba https://diariodecuba.com/cuba/1733912159_58809.html ESCÚCHANOS de lunes a viernes en: DDC Radio: https://diariodecuba.com/radio Soundcloud: https://is.gd/Da9TSp Apple Podcast: https://is.gd/3V010V Spotify: https://is.gd/J2Ifoy SÍGUENOS: • FB: www.facebook.com/DIARIODECUBA • TW: https://twitter.com/diariodecuba • IG: www.instagram.com/diariodecuba/ • YT: https://www.youtube.com/@DDCTV-DIARIODECUBA • Telegram: https://t.me/titularesDDC Lee hoy la Cuba de mañana: https://diariodecuba.com/
Centenas de pessoas saíram esta manhã para as ruas em Maputo, mas também noutros pontos do país, em resposta ao apelo à greve e à manifestação lançado para esta segunda-feira pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane, que reclama a vitória nas eleições de 9 de Outubro e pretende igualmente protestar contra o assassínio, no fim-de-semana, do seu advogado, Elvino Dias, e do seu mandatário político, Paulo Guamba. Ao longo destas últimas horas circularam inúmeras informações sobre situações de extrema tensão em Maputo, mas igualmente noutras partes do país, como por exemplo Pemba, com actos de vandalismo por parte de alguns manifestantes, confrontos, a utilização de gás lacrimogéneo e também tiros para o ar por parte das forças da ordem. Uma situação que acontece numa altura em que ainda se está em período eleitoral, dado que a CNE deve apresentar até quinta-feira os resultados definitivos das eleições gerais. Segundo dados preliminares, a Frelimo no poder saiu vitoriosa deste escrutínio, mas a oposição rejeita estes resultados alegando fraudes massivas. É este cenário que analisámos com João Feijó, investigador do Observatório do Meio Rural, que começa por abordar o duplo assassínio na sexta-feira à noite de Elvino Dias e Paulo Guamba. Acontecimentos que, segundo o estudioso, vêm na linha de outras mortes violentas ocorridas em plena luz do dia nestes últimos anos em Moçambique.RFI: O duplo assassínio do fim-de-semana aconteceu num contexto político já tenso. Qual era o objectivo a seu ver?João Feijó: Isto é algo aqui que infelizmente, se tornou uma realidade deste último mandato. Esta governação que acontece em Moçambique desde 2014, ficou célebre por diversos assassinatos de indivíduos que faziam a luta política de forma institucional. Logo em 2015, houve o assassinato de Gilles Cistac, que era um constitucionalista, um conhecido professor universitário catedrático da Universidade Eduardo Mondlane, que defendia a existência de espaço na Constituição de Moçambique para a descentralização, que era a reivindicação de Afonso Dhlakama (líder histórico da Renamo). Portanto, ele encontrou na Constituição um espaço que permitia o diálogo. Foi assassinado por causa dessas declarações por esquadrões da morte, por indivíduos que até hoje não estão identificados. E o assassinato foi em plena luz do dia, no centro da cidade, numa zona com câmaras. Portanto, é impossível que não se pudesse investigar. Depois, em 2019, assassinaram Anastácio Matavel, que era um indivíduo que tinha pertencido ao Comité Central da Frelimo, mas que estava agora numa organização da sociedade civil a organizar a observação eleitoral independente na província de Gaza e onde tinha já uma máquina que iria de alguma forma incomodar e perturbar o plano de fraude que existia em Gaza. E agora há este assassinato. Isto aqui foi o 'modus operandi' destes dois últimos mandatos deste Presidente. São factos e que demonstram a dificuldade deste Governo conviver com outras alternativas, outras visões e outras interpretações jurídicas. Ilustra o 'modus operandi' que era de agir de uma forma violenta para com aqueles que faziam oposição jurídica. Portanto, não era oposição nas matas, era oposição jurídica. Tudo isto aqui foi um ataque ao Estado de Direito, um ataque à democracia, um ataque aos direitos constitucionais das pessoas. Então, a leitura que os dados nos dão é que estes assassinatos traduzem uma visão de Estado bastante totalitária, bastante intolerante, onde a vontade de uma minoria deve prevalecer sobre uma vontade de uma maioria. Agora, o próximo Presidente vai ter o desafio de se afastar desta linha e de construir um país mais inclusivo, mais respeitador do Estado de direito e da democracia. É isto que está aqui em causa agora, dentro da Frelimo: o próximo Presidente criar a sua linha de governação que seja diferente desta. Não sei se ele vai ter espaço, se ele vai ter força porque vai enfrentar agora aquelas forças conservadoras retrógradas do anterior Presidente. Não sei se vai ter espaço para poder edificar um novo país. RFI: À luz dos casos que acaba de enumerar, julga que haverá um dia condições para se saber o que aconteceu exactamente neste fim-de-semana?João Feijó: Duvido imenso. A forma como estes indivíduos agiram foi semelhante à forma como agiram os indivíduos no assassinato de Gilles Cistac e de Anastácio Matavel, que foi à descarada, sem qualquer preocupação de fazer um crime perfeito, com grande aparato, usando armas militares, denunciando a corporação de onde são originários. Isto demonstra que eles fazem parte de serviços de segurança que são bastante poderosos, que controlam a força e controlam as armas. Então o próximo Presidente, até por uma questão de sobrevivência pessoal, não vai poder coordenar uma investigação independente disto, porque quem for fazer essa investigação, vai ter medo de investigar. Portanto, eu duvido que algum dia seja possível perceber quem foram os mandantes disto. Apesar das pessoas desconfiarem, nunca vai ser possível fazer uma investigação imparcial e responsabilizar estas pessoas, porque isso colocaria em risco o próprio partido. Seria um embaraço para o próprio partido reconhecer publicamente que foi o partido que fez. Isto não faz parte da forma de actuação do partido. Por outro lado, eles têm a obrigação de salvar a face uns dos outros de forma até a garantirem a sua sobrevivência interna dentro do partido e terem aliados dentro do partido. E por uma questão até de segurança dos próprios, porque seriam vítimas económicas ou mesmo mortais destes movimentos sinistros. RFI: Relativamente ao próprio movimento de greve geral, alguns sindicatos (a OTM-CS e o sindicato patronal CTA) reagiram a esse apelo à greve emitido por Venâncio Mondlane, e disseram não ter rigorosamente nada a ver com esse apelo à greve. Como é que interpreta isso? João Feijó: Há duas coisas que aqui é preciso ver: primeiro, os sindicatos em Moçambique são sindicatos politicamente controlados. A OTM é uma organização que esteve sempre debaixo do guarda-chuva do partido Frelimo. Aliás, é uma organização democrática de massas criada pelo partido Frelimo na década de 70, com o objectivo de ideologizar e de controlar politicamente as massas. Nos sindicatos independentes também há mecanismos de controlo político. Muitas vezes eles utilizam instalações para as suas sedes, que são instalações do partido Frelimo e conseguem usar aquilo a preços simbólicos. E então são formas de controlo político. Os sindicatos nunca, em Moçambique, convocaram uma greve nacional, não obstante os enormes problemas laborais que existem no sector formal, não obstante o facto do salário mínimo em Moçambique representar menos de um terço da cesta básica, ou seja, daquilo que é necessário para um trabalhador sobreviver. Não obstante todos os problemas laborais em Moçambique, os sindicatos nunca convocaram uma greve geral e sempre que o tentaram fazer foram coagidos, foram intimidados, foram aliciados a formas do controlo político. Os sindicatos jamais irão fazer uma coisa dessas enquanto existir estes mecanismos repressivos ou aliciadores do controlo deste movimento. Por outro lado, é preciso ver o que significa a palavra 'greve' em Moçambique, que é um conceito polissémico na Europa e no mundo formal. 'Greve' significa paralisação das actividades laborais e obedece a um conjunto de regras. Mas a palavra 'greve' em Moçambique tornou-se um outro conceito que significa paralisação das actividades por parte da população. Portanto, as pessoas não se deslocam, as pessoas impedem a circulação de carros, as pessoas perturbam as actividades normais da economia, bloqueando o trânsito. Ou até pode significar manifestação. Pode significar até na mente de muitas pessoas, o saque e a pilhagem. Portanto, a palavra 'greve' é uma palavra que se aplica não tanto ao sector formal, mas ao sector informal da economia e a esmagadora maioria da população está ativa no sector informal da economia. Então, quer dizer, o sector informal da economia não tem sindicatos. As pessoas estão auto entregues nas suas actividades económicas e vivem do 'desenrasca'. Vender bolinhos na rua ou vender recargas de telefone, ou fazem serviços de táxi ou transporte e por aí fora. Então, a palavra 'greve' é uma palavra que normalmente é dirigida a esta população que vive do 'desenrasca', que vive da sobrevivência diária e que não se revê na governação, que sente que a governação não cria políticas que os protejam e que sentem que não só não há políticas que os protegem, como o Estado, quando está presente, está presente para os oprimir. Porque por serem informais, são vistos como marginais e a Polícia Municipal exige-lhes o pagamento de taxas, confisca-lhes os bens. Então são pessoas que sentem uma grande revolta contra o Estado. O Estado não os protege e quando aparece, aparece para os prejudicar. Então, a palavra 'greve' é uma palavra com uma conotação mais política, dirigida a este lúmpen urbano e não tanto uma palavra de luta sindical, que também é política, claro, mas que tem a sua conotação.RFI: O presidente da Comissão da União Africana pediu hoje calma e "disposição pacífica" aos actores políticos do país. Como é que interpreta estas declarações? Isto é sinal de que Moçambique poderia estar sob escrutínio internacional e que, efectivamente, poderia haver posições mais fortes?João Feijó: Este apelo vai na linha de todos os apelos feitos de vários quadrantes, dos Estados Unidos, da União Europeia, da Noruega e do Canadá que já vieram mostrar a sua preocupação e os países do continente agora também -neste caso a União Africana- vem na mesma linha mostrar a sua preocupação em relação a esta tensão política que se está a radicalizar. E é um apelo positivo. O apelo ao respeito em relação às regras do jogo democrático, um apelo a não enveredar pela violência. É uma zona de grande investimento internacional. É uma zona que é um corredor energético para o exterior e uma instabilidade no país iria colocar em causa, no fundo, a estabilidade desses investimentos. Portanto, todos os países interessados em investimentos em Moçambique estão a ver esta situação com alguma preocupação. RFI: São esperados resultados definitivos por parte da Comissão Nacional de Eleições até 24 de Outubro, ou seja, daqui a muito poucos dias. Quais são as perspectivas, a seu ver?João Feijó: A avaliar pelas experiências anteriores, a CNE vai fechar os olhos a todas as evidências de fraude. Vai fechar os olhos aos problemas denunciados de enchimento de urnas, de editais que não estão assinados, editais falsos produzidos irregularmente, de situações de denúncia de corrupção de membros da assembleia de voto ou de expulsão de membros da assembleia de voto. Vai fechar os olhos a editais com 'números norte-coreanos' de vitórias de 100% de um partido em mesas de voto, em que 100% dos eleitores inscritos foram votar, inclusive em zonas transfronteiriças, como se ninguém tivesse morrido, como se ninguém tivesse viajado e todos os indivíduos recenseados fossem votar, ainda por cima no mesmo partido. Vai fechar os olhos a todas estas situações e vai simplesmente validar os resultados. A CNE é um órgão partidarizado onde todos os partidos estão presentes, mas onde a Frelimo está sobrerrepresentada e vai vencer sempre nas resoluções. O Presidente da CNE, mesmo que não concorde, talvez para salvar a sua face, até pode votar 'neutro', mas não vai impedir que estes resultados sejam validados e que a Frelimo vença com maioria absoluta. Desconfio que não vai haver nenhuma revisão de resultados e que simplesmente vão legitimar esta vitória da Frelimo com mais de 70% dos votos. São números que não convencem as pessoas, sobretudo a população urbana, que hoje vota sobretudo na oposição. Na verdade, não acho que haja algum partido que possa reivindicar a vitória, porque o nível de fraude, o nível de ilícitos eleitorais foi tão grave, tão omnipresente e foi desde o período de recenseamento até ao período de contagem dos votos, que os resultados estão tão 'martelados', que se torna muito complicado alguém poder reivindicar que venceu as eleições, porque na verdade houve tanta adulteração da vontade eleitoral. Começa a ficar complicado dizer que o partido A ou o partido B deve ter ganho as eleições. Vai ficar esta incógnita. Ninguém vai poder demonstrá-lo com evidência estatisticamente que ganhou ou vai ter dificuldades para o fazer. E assim gastou-se muito dinheiro em eleições para no final não haver um resultado que espelhe a vontade da população. Vai ficar a desconfiança de que estes escrutínios são ineficientes e inúteis e que é só um simples processo de gastar dinheiro, vai se tornar depois complicado no futuro Moçambique pedir financiamento para estes escrutínios. Eu penso que vai haver mais pressão no futuro para a revisão das regras eleitorais. Espero que o próximo Presidente tenha a capacidade de alterar essas regras, mas eu acho que ele não vai fazer. Até pode demonstrar alguma vontade política, mas nesse sentido de fazer reformas, mas mantendo sempre o controlo das regras do jogo. Porque o partido Frelimo sabe que a única hipótese de sobrevivência económica é através do acesso ao Estado, através do qual depois conseguem ter acesso aos recursos do Estado, aos concursos, às licenças de exploração de recursos naturais, aos empregos, às comissões destes negócios internacionais que têm sempre estas rendas que são distribuídas pela nomenclatura nacional. Então, por isso é que as lutas pelo acesso ao Estado são tão acesas, são tão incendiárias e por isso é que eu desconfio que o partido faça esta despartidarização das organizações eleitorais. Já vi esta promessa com Nyusi, mas depois não se concretizou, porque sabem perfeitamente que são estas regras do jogo manipuladas que garantem a sobrevivência do partido num contexto em que eles têm noção que estão a ser cada vez mais impopulares. Têm noção disso porque estão sempre rodeados de segurança. Porque se não tivessem medo da população, não estavam sempre tão rodeados de segurança. RFI: Julga que o sentimento de revolta que existe entre os apoiantes de Venâncio Mondlane possa de facto alastrar para outras categorias da sociedade e que isto possa eventualmente resvalar para algo mais grave?João Feijó: Atenção que a maior parte dos sectores da sociedade hoje em dia apoia a oposição. Há 20 anos atrás, os funcionários públicos eram os grandes apoiantes do partido Frelimo. Maputo, que era uma cidade onde se empregavam muitos funcionários públicos no aparelho central do Estado, votava claramente no partido Frelimo. Hoje é o contrário. Percebe-se claramente que em Maputo e Matola, a maioria da população vota na oposição, apesar de os resultados oficiais das eleições não transmitirem isso. O que a gente vê é que muitos funcionários públicos, hoje, votam na oposição. Eu conheço muitos funcionários públicos extremamente descontentes com a introdução da tabela salarial única, coisa que gerou muita frustração entre os funcionários públicos. Isto é evidente nos professores, no pessoal da saúde, no pessoal da Justiça, nas Forças de Defesa e Segurança. Durante estas eleições, houve muitas imagens que circularam de elementos das Forças de Defesa e Segurança a votarem ou até mesmo a apoiarem Venâncio Mondlane, onde na urna de voto tiravam foto ao seu distintivo junto ao X que marcavam em Venâncio Mondlane ou no 'Podemos'. Portanto, isto mostra que muitos sectores da sociedade hoje apoiam Venâncio Mondlane. Não é só aquela juventude urbana com muitos problemas de integração socioeconómica. É também a população empregada no sector formal da economia do Estado, mas também do sector privado, que vê este desgaste todo que teve a Frelimo e toda a trapalhada que a Frelimo fez nos últimos dez anos, desde o escândalo das 'dívidas ocultas' até passando pelo TSU, passando pela forma como foi gerido a guerra em Cabo Delgado, etc. Então, o Estado está muito fragilizado, o governo está muito fragilizado e perdeu o apoio de muitos sectores da população. Agora estes sectores não estão organizados, a oposição não está organizada. A Frelimo está organizada. Quando tomou o poder, em 1974, a Frelimo tinha grupos. Era um partido leninista que tinha uma estratégia. Tinha indivíduos que estavam infiltrados em Portugal a seguir ao 25 de Abril, que identificaram sectores da sociedade portuguesa que apoiavam os movimentos de libertação. O Aquino de Bragança teve essa missão e identificou no MFA, aliados que poderiam apoiar durante as negociações que depois aconteceram em Lusaka. Em Maputo tinha células já bastante organizadas nas escolas, nos bairros, nos locais de trabalho, onde orientavam as populações politicamente e usavam as pessoas politicamente e conseguiam, depois, sem telemóveis, sem redes sociais, transmitir o seu manifesto, as suas orientações, a sua estratégia política. Mas hoje a oposição não está ainda organizada desta forma. A Frelimo tem este lema de que a vitória prepara-se, a vitória organiza-se. Este princípio leninista e este princípio aplica-se inclusivamente à desorganização da oposição. Portanto, a oposição também não se organiza porque a Frelimo não deixa que a oposição se organize. Portanto, a primeira tarefa da Frelimo é desorganizar o seu adversário, bloquear verbas para campanha partidária, eliminar e criar obstáculos àqueles candidatos que possam ser mais desafiadores e incómodos ao partido. Proibindo estas marchas, estas organizações de manifestações, inclusivamente de marchas pacíficas. Então fica muito complicado para a oposição transformar este descontentamento estrutural num projecto organizado e alternativo de governação. Portanto, é um movimento de indivíduos que dão o peito às balas, que dão o peito ao gás lacrimogéneo, que queimam os pneus na rua, que provocam o medo, que paralisa, mas que não provocam mudança estrutural. Não é uma alternativa ainda, mas não é uma alternativa, porque a Frelimo não permite que seja uma alternativa. E o problema disto é que isto está a dar razão àquele princípio que a Renamo tinha de que a única hipótese de transformação política em Moçambique era através da via militar, através da existência de uma guerrilha nas matas. Aquela ideia de que, como dizia Samora, o poder não se conquista, arranca-se. Ou seja, ao impedir a forma de participação democrática, ao assassinarem juristas, mandatários de partidos da oposição, a informação que estão a dar à população é que a única hipótese de participar politicamente é através da guerrilha agora urbana, porque houve já o DDR. Moçambique não pode ser construído desta forma. E esta músculo, esta musculatura toda, só vai contribuir para a instabilidade política, económica e social. E a Frelimo tem que perceber uma coisa: a população hoje não está com a Frelimo.
Daniel Chapo é o candidato da Frelimo, partido no poder, às eleições presidenciais de Moçambique. Por indisponibilidade de agenda, Daniel Chapo não falou com a RFI, pelo que ouvimos Ludmila Maguni, porta-voz da Frelimo e Secretária do Comité Central para a área de Comunicação e Imagem. Ludmila Maguni apresenta-o como um “candidato de esperança e de mudança” e explica quais as principais medidas da sua candidatura. Entre elas, defender a soberania e integridade territorial, fazer com que os megaprojectos beneficiem os moçambicanos e construir infraestruturas mais resilientes face às alterações climáticas. As eleições gerais em Moçambique estão marcadas para o próximo dia 9 de Outubro. Na corrida à presidência do país estão quatro candidatos: Daniel Chapo, apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder; Ossufo Momade, apoiado pela Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), o principal partido de oposição; Lutero Simango, apoiado pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), a terceira força parlamentar; e Venâncio Mondlane, apoiado pelo Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos) , sem representaçao parlamentar. Hoje ouvimos Ludmila Maguni, porta-voz da Frelimo, que começa por enumerar as prioridades do candidato Daniel Chapo. RFI: Quais as três principais medidas da candidatura de Daniel Chapo à Presidência da República?Ludmila Maguni, Porta-Voz da Frelimo e Secretária do Comité Central para a área de Comunicação e Imagem: A candidatura de Daniel Chapo é baseada no manifesto eleitoral do partido Frelimo, em que este manifesto olha para áreas de prioridade. Essas áreas de prioridade são cinco. A primeira prioridade é a questão de defender a soberania e a integridade territorial. A segunda prioridade do seu manifesto é investir no capital humano e no fortalecimento das instituições. A terceira prioridade é transformar a estrutura da economia e melhorar a qualidade de vida do povo moçambicano. A quarta prioridade olha para a questão de desenvolver infra-estruturas resilientes às mudanças climáticas e, por fim, a prioridade número cinco olha para consolidar as relações com a região, com o continente e com o resto do mundo. O manifesto eleitoral fala, como disse, da soberania e da defesa da integridade territorial. O que é preciso fazer para acabar com a violência e a insurgência em Cabo Delgado? É principalmente por causa disso que o manifesto tem, no seu primeiro pilar, a questão da soberania e a questão da paz. Propõe-se principalmente olhar para a questão do reforço da nossa Força de Defesa e Segurança para poder proteger a zona norte, mas também a questão de mantermos a paz que já conseguimos até ao momento. Então, o fortalecimento do Estado de direito democrático, justiça social e estas questões é que estão nesta prioridade que é o primeiro pilar porque o que defende o manifesto e o próprio candidato é que, sem termos esta integridade territorial, será muito difícil conseguirmos olhar para as outras áreas de desenvolvimento como um todo. No manifesto eleitoral e nas prioridades que nos indicou, também se fala na questão económica. Fala-se em alcançar a “independência económica” e na campanha foi falado na renegociação dos mega-projectos entre o Estado e as multinacionais. Porquê esta opção é como é que se pode pôr em marcha?A principal questão é que quando olhamos para os mega-projectos queremos que estes mega-projectos beneficiem, em primeira instância, os moçambicanos que vivem próximo dos projectos, mas também a Moçambique como um todo. Então, a questão do conteúdo local e outras questões que possam alavancar o território mais próximo em primeira instância e o resto do país é que precisa ser aprofundada. Penso que a questão do conteúdo local vai ser muito focalizada para conseguirmos que os moçambicanos beneficiem daquilo que são os projectos que têm lugar no seu território. Falou-me da questão das infraestruturas resilientes às mudanças climáticas. Ora, Moçambique é um dos países mais severamente afectados pelas alterações climáticas no mundo. Como é que se pode mitigar o impacto das alterações climáticas em Moçambique?As nossas infra-estruturas são o primeiro alvo quando temos algum evento climático severo. Já iniciámos e quer-se dar continuidade a construir infra-estruturas mais resilientes que possam aguentar estes eventos cíclicos. Mas também temos que ver como é que conseguimos ter acções que visem a redução dos assentamentos informais e outras questões que podem afectar aquilo que é a situação que temos vivenciado quando temos ciclones, cheias e outras questões. A questão da infra-estrutura resiliente está bastante patente naquilo que é o manifesto. Como é que se vão pagar essas infra-estruturas e as políticas públicas que defendem, tendo em conta, por exemplo, que a dívida pública em Moçambique impede o país de se endividar mais? Uma das questões que o próprio candidato tem defendido é que nós temos capacidade interna de produzir, produzir para fora. Estivemos a falar aqui dos recursos naturais e estes podem entrar para aquilo que é o investimento para o desenvolvimento de Moçambique. Então, teremos que estar muito mais focados, quando se fala dos mega-projectos, em como é que estes podem alimentar a economia para investirmos em outras áreas de actuação e de desenvolvimento.Como é que se combate a corrupção no país que ficou conhecido internacionalmente pelas dívidas ocultas, tanto mais que o partido Frelimo lidera o país há 49 anos?A questão do combate à corrupção é um processo que consideramos contínuo. O Presidente Nyusi, quando entrou, falou bastante desta questão e pôs em prática várias acções para a questão do combate à corrupção. Pensamos que é uma questão de continuar a aprimorar os mecanismos. Temos a questão da legislação, que está já a ser implementada no âmbito do combate à corrupção; o trabalho que o Gabinete do Combate à Corrupção tem feito, a Procuradoria, entre outros. Mas temos que ver como é que, em todos os sectores, temos acções que garantam que a corrupção seja combatida, seja no sector da educação, seja no sector de transportes e em todos os outros sectores. Então, pensamos que não só a questão da legislação, mas acções bastante práticas que garantam que a corrupção não seja um factor que, no final do dia, afecta o desenvolvimento harmonioso de um país. São questões que devem ser colocadas em prática. Entende que para os eleitores possa haver alguma desconfiança em votar no candidato do partido que está no poder desde a independência do país, tendo em conta que, ao longo de muitos anos, houve várias acusações de corrupção, de má gestão da coisa pública, houve o escândalo das dívidas ocultas…. Isso não pode refrear os eleitores?O candidato tem sido bastante pragmático em relação à corrupção e tem demonstrado que ele quer garantir que o seu mandato seja um mandato em que o assunto da corrupção não seja um problema ao seu processo de governação. Então, penso que o trabalho que ele tem estado a fazer, falar do manifesto e daquilo que são as propostas dele em relação ao combate à corrupção, irão, no final, ajudar a que o eleitorado entenda qual é o seu posicionamento em relação a este assunto e como é que ele promete trabalhar para garantir o combate a este mal que enferma, de alguma forma, a nossa sociedade e enferma o desenvolvimento do nosso país.O candidato Daniel Chapo concorre pela primeira vez à Presidência da República. Tem 47 anos, é jovem, mas representa mais uma vez um partido que está no poder desde a independência. Porque é que as pessoas devem votar em Daniel Chapo?Porque Daniel Chapo fala em mudança e tem estado a dizer continuamente que não é possível fazermos as coisas da mesma forma e esperarmos um resultado diferente. Ele garante que, trazendo mudança, podemos trazer uma nova forma de desenvolver Moçambique, mas também é um candidato que é visto com bastante esperança, principalmente por ser um candidato tão jovem que a juventude consegue rever-se nele e acredita que a juventude realmente pode trazer mudança. Penso que é esta confiança que o candidato Chapo traz, um candidato de esperança e de mudança. Que avaliação é que faz da campanha eleitoral? Houve algumas organizações da sociedade civil que acusaram a Frelimo de uso indevido de bens públicos durante a campanha. Como é que o partido responde? Nós, como partido, desde o princípio deste processo, foi dado um código de conduta aos nossos membros de como é que devíamos actuar e, principalmente, a proibição do uso de bens que não sejam do partido para fazer a campanha eleitoral. Temos feito este apelo repetidamente aos nossos camaradas para garantir a separação porque sabemos que há aquilo que é do Governo e do Estado e há aquilo que é do partido. Então, continuamos a fazer esse apelo junto dos nossos camaradas para que essas situações não sejam vivenciadas durante a campanha eleitoral. Em relação à campanha em si, tem estado a correr bem. Tivemos a oportunidade de percorrer todo o país, a maior parte dos distritos do país. Levámos a nossa mensagem sobre aquilo que é o nosso manifesto eleitoral e qual seria o nosso plano de governação para os próximos cinco anos, quando a Frelimo vencer estas eleições, e a mensagem do partido tem estado a ser bastante bem recebida em todos os pontos do país por onde temos passado. Falou da separação do Estado e do partido, mas houve uma organização da sociedade civil que denunciou o facto de o candidato ter estado com o Presidente da África do Sul, ao lado da ministra dos Negócios Estrangeiros.É preciso verificar se ela estava como ministra dos Negócios Estrangeiros ou membro da Comissão Política que ela é. Então, é preciso lembrar que a ministra dos Negócios Estrangeiros de Moçambique é membro da Comissão Política do partido Frelimo que acompanhava o candidato numa viagem internacional.
Supongo que alguien se sorprenderá al saber que Danilo Medina decidió quedarse en la presidencia del Partido de la Liberación Dominicana. Por aquí dudamos de su renuncia no a la presidencia del partido sino a la exhibición del poder que esto le da, desde el primer día en que se hizo público su decisión. Si recuerdan a tan solo unas horas de la noticia ya Robert de la Cruz andaba buscando firmas entre los miembros del Comité Central para pedirle a Medina el sacrificio en aras del bienestar de la organización. Entonces dijimos que lo que quiere Robert es lo que quiere Danilo. Francisco Domínguez Brito fue el único que formalizó su aspiración a la dirección de los morados y Danilo se reunió con él. No sabemos de qué hablaron pero Dominguez Brito no es un hombre levantisco, no lo ha sido y no tiene porqué empezar a serlo. Si es cierto que las lealtades del asistente De la Cruz se dividen entre Medina y Francisco Javier García que ya anunció su aspiración a la presidencia de la República, para la que está impedido Medina, Robert está administrando el poder en ese partido. Danilo Medina es ahora un hombre solo y es posible que su pasión por el poder sea su única compañía. Después de Balaguer es el único que se ha atrevido a pretender un tercer periodo por encima del mandato constitucional. Hay que recordar que a pesar del impedimento sus colaboradores cercanos insistieron en que tenían las condiciones para la modificación constitucional y que se quedaría en el poder. La presión local e internacional le doblaron el brazo y el resto es historia. Ese hombre que se aferró al poder con uñas y dientes condujo a su partido a dos derrotas consecutivas señalando los peores candidatos presidenciales que se puedan pensar. El PLD cayó un 52% en sus manos y parece que morirá bajo su tutela.
Por estos días, el Comité Central del Partido Comunista se encuentra revisando reformas que pueden afectar el equilibrio mundial, China redobla su interés por América Latina
La tercera sesión plenaria del Comité Central del Partido Comunista culminó este jueves 18 de julio con escuetos anuncios sobre las necesidades a futuro para mantener el equilibrio, justo cuando la segunda economía del mundo se desacelera. El desarrollo tecnológico y la seguridad nacional figuran en la parte alta de la lista de prioridades.
O Bureau Político do Comité Central do MPLA recomendou recentemente, ao grupo parlamentar, a criação de mais uma província, resultante da divisão de Luanda, capital de Angola, no âmbito da discussão da divisão administrativa do país. Em entrevista à RFI, Serra Bango, presidente da Associação Justiça, Paz e Democracia, fala num desnorte do MPLA, sublinhado que é mais uma medida para o partido se eternizar no poder. RFI: Bureau Político do Comité Central do MPLA recomendou a criação de mais uma província, resultante da divisão de Luanda, no âmbito da discussão da divisão administrativa do país. Considera pertinente a divisão administrativa de Luanda? Serra Bango, presidente da Associação Justiça, Paz e Democracia de Angola: O MPLA não diz claramente o que pretende, qual é o estudo que fez e o que determina que o aconselhável seria a divisão administrativa de Luanda. Ficamos com a impressão que há aqui um desnorte por parte do MPLA relativamente a esta matéria.A primeira iniciativa era dividir cinco províncias, depois recuaram para duas, passando de 18 para 20 províncias. Luanda inicialmente não estava prevista, até porque Luanda já foi dividida várias vezes em municípios, distritos, comunas, etc.Tanto é que Luanda é das províncias mais pequenas em termos de extensão territorial. O problema tem que ver com a densidade populacional, a falta de emprego e o estímulo para o retorno das populações mais jovens às suas zonas de origem.O facto de dividir Luanda, com forte densidade populacional, em duas províncias não poderá trazer melhorias para a população?Não trará. Se não há iniciativas actuais para resolver os problemas para a distribuição de água, energia, emprego e mobilidade, quem ao nível do MPLA- nessa altura- teria iniciativas para aquelas circunscrições mais pequenas? Não há, porque se tratam de vícios perpetrados pela administração do MPLA.Na minha opinião, o que resolve o problema das populações é a de oferta de emprego, soluções para o fornecimento de água, energia e para o problema da mobilidadeActualmente, Luanda tem apenas duas vias para quem circula na capital. Uma via circular que liga Benfica/Cabo Longo e vai até Cacuaco, a via expressa, e há outra que liga Mutamba até à 33. Mas as vias secundárias, terciárias não dependem da divisão política administrativa da província de Luanda. Isso depende da existência de projectos estruturantes que visem o desenvolvimento da cidade de Luanda.O MPLA refere que esta recomendação pretende dar resposta mais eficaz à população, dadas as dimensões da actual província de Luanda...Sim, mas então para isso teriam que dividir todas as províncias, uma vez que os problemas são os mesmos. Parece-me que com esta questão o MPLA quer encontrar formas de acomodar o excesso de membros do grupo e do Comité Central, ou seja repartir os bens com esses membros do partido.Depois, numa perspectiva futura, o partido pretende aumentar o número de deputados e distribuí-los pelo MPLA. Se olharmos para os resultados eleitorais, nas últimas eleições, o MPLA em Luanda não teve bons resultados e quase perdeu a divisão administrativa da cidade. Nestes termos, a divisão de Luanda, faria com que o MPLA, provavelmente, naquelas áreas em que tem algum militante, consiga no futuro, para além das autarquias, ter mais dois ou três deputados. Isto à semelhança do que poderá vir a acontecer no Cuando Cubango e no Moxico.Na proposta de divisão política administrativa do país, em discussão no Parlamento, prevê-se a divisão das províncias do Moxico e do Cuando Cubango. Aquilo que me está a dizer é que com esta divisão administrativa, o MPLA se quer eternizar no poder?O antigo secretário do Grupo Político para a Informação do MPLA, Rui Falcão Pinto Andrade, quando questionado pela Rádio Eclésia sobre a possibilidade do MPLA deixar o poder, respondeu que sim, mas só daqui a 50 anos. Estas declarações permitem-nos concluir que o MPLA fará todas as artimanhas possíveis e imaginárias para se perpetuar no poder.Por outro lado, parece-me que estas permanentes tentativas de divisão política administrativa do país visam protelar para as calendas gregas apesar de já ter sido discutido e aprovado na generalidade a lei da institucionalização das autarquias a efectivação das autarquias.Este é o argumento da oposição UNITA, CASA-CE e o FNLA- que afirma que esta medida pode ter como objectivo adiar as eleições autárquicas. Acha que é disso que se trata? Mesmo que não se faça esta visão política e administrativa, o MPLA não quer realizar as autarquias. Para já, este ano não haverá, porque não foi discutido no Orçamento Geral do Estado. Vamos lá ver se no próximo ano, em Outubro, quando se discutir a proposta do Orçamento Geral do Estado, já consta a proposta de Orçamento para as autarquias.Américo Chivukuvuku referiu que"com 164 municípios, o executivo mostra-se incapaz de resolver os problemas e com estas alterações em que o país passará a contar com 20 províncias neste caso serão 21- 325 municípios e 375 comunas. Como é que vai ser feita esta administração?Quem com uma província não consegue gerir, com duas será ainda pior. As populações serão as mesmas, elas não vão ser deslocadas. Haverá, simplesmente, uma divisão artificial das fronteiras, dos municípios e da administração. Todavia, os vícios continuarão a ser os mesmissimos, quer na administração do Estado, quer no dia-a-dia dos cidadãos.
Em 21 de maio de 1974, a União Soviética tomou uma decisão histórica que alteraria para sempre o curso de seu programa espacial: a descontinuação do projeto N1/L3, uma ambiciosa iniciativa que visava colocar um cosmonauta na Lua. Este evento não apenas marcou o fim de um esforço secreto e monumental, mas também simbolizou uma reorientação estratégica significativa no contexto da corrida espacial entre as superpotências da época. A decisão foi acompanhada pela substituição de Vasily Mishin, então líder do projeto, por Valentin Glushko, um rival de longa data e crítico feroz do N1. O cancelamento do projeto N1/L3 ocorreu em um período de intensas mudanças políticas e tecnológicas. A NASA, nos Estados Unidos, já havia concluído o programa Apollo e estava voltada para o desenvolvimento de um sistema de transporte espacial reutilizável, o que prometia revolucionar a exploração espacial. Em contraste, a União Soviética enfrentava desafios técnicos persistentes, especialmente relacionados à confiabilidade dos motores do foguete N1, que eram considerados o elemento mais problemático do programa lunar soviético. A decisão de encerrar o projeto N1/L3 foi resultado de uma série de reuniões e deliberações de alto nível, que envolve figuras proeminentes da indústria espacial soviética e do governo. Entre os participantes dessas discussões estavam Dmitry Ustinov, Secretário do Comitê Central para a indústria de defesa, Mstislav Keldysh, Chefe da Academia de Ciências, e Leonid Smirnov, Presidente da Comissão Militar-Industrial. A ausência de Vasily Mishin e Nikolai Kuznetsov, chefe do bureau de design responsável pelos motores do N1, nessas reuniões críticas, sinalizou a falta de confiança nas capacidades técnicas e na liderança do projeto. Nesse episódio vamos examinar os antecedentes do programa espacial soviético, os desafios técnicos e políticos enfrentados pelo projeto N1/L3, e as consequências da decisão de descontinuar o esforço lunar. Através de uma análise detalhada dos eventos que levaram ao cancelamento do N1, buscamos compreender as complexas interações entre política, tecnologia e ambição que moldaram um dos capítulos mais intrigantes da história da exploração espacial. Ao explorar as motivações e os impactos dessa decisão, também refletiremos sobre as lições aprendidas e a importância histórica do evento. A história do N1/L3 não é apenas um relato de falhas técnicas e disputas políticas, mas também uma janela para a determinação e os desafios enfrentados por aqueles que ousaram sonhar com a conquista do espaço. Através dessa narrativa, esperamos lançar luz sobre um período crucial da corrida espacial e suas implicações duradouras para a exploração do cosmos.
Oposição moçambicana critica exclusão do parlamento para discutir a presença das tropas ruandesas em Cabo Delgado. FRELIMO convoca primeira sessão extraordinária do Comité Central do partido para próxima semana. Parlamento britânico aprova lei de deportação de imigrantes para o Ruanda. NATO promete fornecer mais sistemas de defesa aérea à Ucrânia.
Tragédia em Nampula: Confirmados mais de 90 mortos em naufrágio no norte de Moçambique. FRELIMO leva lista de candidatos à sucessão de Nyusi ao Comité Central nos próximos dias. Sudão do Sul: Refugiados relatam o drama que vivem devido à guerra que está prestes a completar um ano. Leverkusen à beira do primeiro título da Bundesliga.
Comité Central da FRELIMO arrancou hoje com debate do perfil do candidato presidencial. Visita de Presidente queniano a Bissau visa "credibilizar" imagem de Sissoco Embaló, diz analista. Persistem dúvidas sobre implementação de autarquias em Angola, diz oposição.
Moçambique: Arranca hoje a sessão do Comité Central da FRELIMO com críticas à demora na escolha do próximo candidato à presidência. O polémico abandono da Thai Moçambique Logística do projeto ferro-portuário na Zambézia. Em Angola: Jurista Rui Verde comenta anulação da condenação de "Zenu" dos Santos pelo Tribunal Constitucional. Ruanda: 30 anos do genocídio de tutsis e hutus moderados.
El 5 de octubre de 1974 murió en un enfrentamiento con agentes de la DINA, Miguel Enríquez, fundador y Secretario General del Comité Central de la organización Movimiento de Izquierda Revolucionaria (MIR).
El sábado pasado se cumplieron 50 años de la muerte del poeta chileno Pablo Neruda. El escritor, premio Nobel de Literatura 1971 y destacado militante comunista, falleció el 23 de septiembre de 1973, apenas 12 días después del golpe de Estado en su país. Tenía 69 años y sufría un cáncer de próstata. Durante años la versión oficial indicó que Neruda había fallecido a consecuencia de una complicación del cáncer que lo aquejaba. Sin embargo, en 2012 se inició una investigación judicial, luego de que su exchofer, Manuel Araya, relatara a la prensa que el poeta pudo haber sido envenenado por agentes de la dictadura de Augusto Pinochet que le habrían inoculado una bacteria en la clínica de Santiago donde estaba internado. Este lunes la justicia dio por cerrada la etapa sumaria de la investigación y dio 15 días a las partes para solicitar nuevas diligencias. Luego de ese plazo habrá un fallo sobre las causas de su muerte. Neruda es considerado entre los más destacados e influyentes artistas de su siglo. Por ejemplo, el escritor Gabriel García Márquez se refirió a él como «el más grande poeta del siglo xx en cualquier idioma». Además de su actividad literaria, fue senador, embajador y miembro del Comité Central del Partido Comunista chileno. En los últimos años, la obra de Neruda ha sido objeto de diversos cuestionamientos. Por ejemplo, grupos feministas pidieron una revisión histórica de su figura, debido a que el poeta confesó en sus memorias póstumas que violó a una mujer cuando era cónsul en Ceilán, la actual Sry Lanka. En 2018, grupos feministas se opusieron a que el aeropuerto internacional de Santiago fuera rebautizado Pablo Neruda. La Mesa de los Viernes con Alejandro Abal, Marcia Collazo, Juan Grompone y Gonzalo Pérez del Castillo.
Recibimos a nuestro segundo invitado de la tarde, se trata de Mayobanex Escotomiembro del Comité Central, Comisión Nacional Electoral del proceso interno delPLD¿Cómo va el proceso interno del PLD y cómo se hará la elección de los candidatos a lasdiferentes posiciones?
La Mesa Representativa del PIT-CNT se pronunció el jueves por una reforma constitucional que fija en 60 años la edad mínima de jubilación, equipara la jubilación mínima con el salario mínimo nacional y elimina las administradoras de fondos de ahorro previsional (AFAP). La moción salió adelante en una decisión dividida y por margen mínimo. La propuesta aprobada, que era impulsada por la Asociación de Trabajadores de la Seguridad Social (ATSS) y el denominado “grupo de los 8”, obtuvo 16 votos en 44 presentes. Otros 14 votos fueron para la otra fórmula de reforma constitucional que se había presentado (impulsada por la corriente Gerardo Cuesta, afín al Partido Comunista, integrada entre otros el SUNCA y la UNTMRA), que buscaba dejar sin efecto la ley de reforma del sistema previsional promulgada en mayo pero no afectaba a las AFAP. Finalmente, hubo 14 votos para la postura de las corrientes “Articulación” y “En Lucha”, contraria a un plebiscito y favorable a que la ley se modificara en el próximo período de gobierno. Simultáneamente, no prosperó una moción de la corriente Gerardo Cuesta para abrir un nuevo cuarto intermedio hasta el 23 de agosto con el objetivo de continuar discutiendo el tema. Consultado por la prensa sobre ese resultado, el presidente del PITCNT, Marcelo Abdala, sostuvo que no hay fisuras internas: "Fisura no se generó. Es una Mesa Representativa donde hay distintas opiniones, se resuelve por votación y eso no genera fisuras. Lo que sí genera fisuras es el agravio, el insulto, y eso no ha sucedido. Los gremios tuvieron todo el tiempo para considerar, se desarrollaron debates. Yo pienso que fisuras no se generan de ningún tipo. Sí probablemente haya que trabajar en fortalecer la posición del movimiento sindical para emprender una batalla de este tipo". En el terreno político partidario la primera reacción se conoció ayer cuando el Comité Central del Partido Comunista emitió una declaración en la que “valora” la iniciativa surgida del movimiento sindical. “Comprometemos nuestro esfuerzo para construir en torno a esta iniciativa del PIT- CNT, en cada una de sus etapas, el más amplio consenso posible”, dice la declaración del Comité Central. La semana pasada, antes de que sesionara la Mesa Representativa del PITCNT, se habian pronunciado otros sectores del Frente Amplio, el MPP y Convocatoria Seregnista, que marcaron su discrepancia con el camino de un plebiscito de reforrma constitucional y defendieron la opción de construir, en el próximo periodo de gobierno, un gran diálogo nacional para modificar la ley de reforma del sistema de jubilaciones y penssiones. En el mismo sentido se posicionó la Vertiente Artiguista. En cambio, el Partido Socialista y el Partido por la Victoria del Pueblo se habían volcado previamente a favor de una reforma constitucional similar a la que triunfó en el PITCNT. La Mesa de los Lunes con Martín Bueno, Martina Casás, Agustín Iturralde y Gabriel Mazzarovich.
Uno de los principales temas de debate en el ambiente político dentro y fuera de lospartidos es el cumplimiento de la cuota femenina y con la apertura de la precampaña eltema ha vuelto a cobrar fuerza. Sobre este tema y muchos otros queremos hablar conClaudia Rita, quien es miembro del Comité Central del Partido de la LiberaciónDominicana y además es dirige la Secretaría de Igualdad y Equidad de Género de esepartido.
Puerto de Libros - Librería Radiofónica - Podcast sobre el mundo de los libros #LibreriaRadio
En esta edición conversaremos con el profesor universitario y político José Huerta Castillo, miembro del Comité Central del Partido Comunista de Venezuela, con quien conversamos sobre su evolución política desde sus inicios en la Acción democrática de 1956 hasta los problemas que vive actualmente el partido de la Hoz y el Martillo. Consulta más programas visitando nuestras categorías Entrevistas Narrativa Poesía Literatura y música Historia Teatro Ensayo y crítica literaria Literatura y Cine Política ¿Quieres recibir material exclusivo de nuestro podcast y escuchar los mejores 100 episodios? Se parte de nuestra comunidad de Suscriptores en Spotify y Anchor. solo por 1.99$ al mes recibirás 2 episodios nuevos, exclusivos para nuestros suscriptores, además de gozar de la selección de nuestros mejores 100 episodios. Sigue este enlace para suscribirte https://anchor.fm/libreriaradio/subscribe Apoya este podcast convirtiéndote en patrocinante a través de Patreon https://patreon.com/libreriaradio. Respalda este Podcast con una pequeña donación mensual para ayudarnos a mantener el programa al aire en medio de la dura crisis que vivimos en Venezuela: obtén recompensas por su nivel de patrocinio. Con tu apoyo haremos que la literatura llegue mucho más lejos y con contenido de calidad. ¿Tienes una empresa y quieres anunciarlo en nuestro programa de radio? ¡Es tu oportunidad! Sin publicidad tu marca o negocio está en desventaja frente a miles de emprendedores que si hacen uso de los medios para dar a conocer sus productos. @LibreriaRadio te ofrece el mejor paquete publicitario para tu empresa: un anuncio #MidRoll (en mitad del programa) de 30 segundos, menciones en #twitter e #Instagram; emisiones diarias en las 21 emisoras de la Red Nacional Radio Fe y Alegría en Venezuela, más la presencia en 15 plataformas de #podcast a nivel mundial. Además colgaremos un anuncio permanente en nuestra página web. Únete a nuestro selecto grupo de patrocinantes y garantiza que tu marca o negocio tenga presencia diaria y constante ante miles de personas. INVIERTE EN PUBLICIDAD EN RADIO con Puerto de Libros – Librería Radiofónica. Consulta nuestras tarifas al +584246723597 Escucha nuevos programas de lunes a viernes de 9 a 10 pm en los siguientes diales, todos pertenecientes, a emisoras de Fe y Alegría en Venezuela: 1390 AM y 105.7 FM en Caracas 94.3 FM en San Juan de los Morros 106.1 FM en El Nula 101.1 FM en Guasdualito 103.7 FM en San Fernando de Apure 105.5 FM en Ciudad Bolívar 103.1 FM en Ciudad Guayana 98.3 FM en Tumeremo 92.1 FM en Tucupita 105.9 FM en Maturín 92.1 FM en Cumaná 101.3 FM en Puerto La Cruz 103.9 FM en Anaco 91.3 FM en Pariaguán 940 AM y 91.7 FM en El Tigre 95.7 FM en San Cristóbal 97.5 FM en Barquisimeto 92.3 FM en Paraguaipoa 105.5 FM en Machiques 105.9 FM en Mérida 88.1 FM en Maracaibo --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/libreriaradio/message Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/libreriaradio/support
Ayer Rosario Espinal como analista y Francisco Javier García como armador político coincidieron en que el PLD no ha ganado un proceso electoral sin alianzas. Si alguien sabe de eso es Danilo Medina y mucha gente que lloró el 2000 cuando Hipólito Mejía lideró la alianza rosada que los sacó del poder al que habían llegado de la mano del pacto Patriótico o patriotero que cerró las puertas de la presidencia de la República a Peña Gómez. Con Balaguer del otro lado el PLD con Danilo Medina como candidato perdió y solo quedan los recuerdos del llanto. El PLD y Danilo Medina vendido como su gran estratega político aprendieron la lección y en lo adelante trabajaron en procesos de coalición con un grupito de Partidos Lapa a los que primero Leonel y luego Danilo le ofrecieron migajas de poder y una cuota de fondos públicos a través de alguna institución intrascendente del Estado. Eso se mantuvo hasta el proceso pasado cuando a pesar de que los aliados le sumaron al PLD un cinco por ciento no fue suficiente para el magro 33% que sacó el propio PLD y que lo llevó a su realidad del 94. Sin su pequeño grupo de aliados que apenas le sumaron un 4% el PRM no habría ganado en primera vuelta y quizás la historia se habría escrito de forma diferente. Hoy cuando leo las notas del inefable José Francisco Peña Guaba que ha intentado un bloque en torno a Leonel Fernandez y su fupu, en el sentido de que quienes se oponen a una alianza en el PLD es un grupito, hay que ponerle nombre al grupito que es de tres: El presidente del PLD que es Danilo Medina, el secretario general que es Charlie Mariotti y el candidato Abel Martinez. Una alianza del PLD con la FUPU aunque sea en los niveles municipales y congresuales es el salvavidas de decenas de candidatos del PLD que aspiran a permanecer en algún puesto electivo. Pero parece que por encima del sentido práctico político para Medina sus diferencias con Fernández están por encima de cualquier cosa. Mariotti es su eco y el candidato ni tiñe ni da color. La famosa carta de los 300 del Comité Central exigiendo una alianza existió y aunque la llama fue apagada es muy posible que las brasas sigan ardiendo. El hombre enfermo que es Danilo Medina parece que se ha sumado al 80% de los dominicanos que creen en los milagros. Porque solo un milagro salva al PLD de unas manos que lo llevan al suicidio político. Si el PLD no logra una modesta representación en el congreso ese partido que ha castrado su liderazgo emergente se pone en el camino de su desaparición.
El Partido de la Liberación Dominicana fue amo y señor de todos los actos de la vida dominicana desde el 2006 hasta el 2020. Y no decimos que desde el 2004 cuando Leonel Fernández regresó al poder porque necesitaron dos años para controlar el congreso y con eso todo los poderes públicos. A lo bueno todo el mundo se acostumbra reza el dicho popular con sobradas razones y nada más bueno que el poder absoluto. Supongo que en el PLD hay gente tan acostumbrada al poder absoluto que no acaba de entender y empezar a actuar en función de su realidad actual y esa realidad es un partido cuya posición más importante es ser la primera minoría en la Cámara de Diputados pero minoría al fin. Ayer tras rechazar el proyecto de resolución de la JCE sobre las reservas de candidaturas, el secretario general del PLD dijo lo siguiente: “Estamos encabezando la resistencia conjuntamente con 25 o 26 partidos de la República Dominicana que también coinciden con nosotros en cuanto a la oposición tajante y militante de que se convierta en resolución este borrador”. Encabezar algo significa que otros reconocen que usted es la cabeza. Y yo no sé si sobre todo desde el litoral de la FP y de Leonel Fernández se reconoce al PLD como cabeza de cualquier tipo de Bloque Opositor. El Comité Político monolítico durante todos los años de bonanza ahora tiene diferencias que aunque solapadas existen y siempre se hacen llegar a los medios de comunicación. Hace unas semanas circuló la información sobre el documento firmado por parte importante del Comité Central urgiendo las alianzas. No pasó nada pero el documento existe. Ayer el Comité Político no tenía en su agenda las alianzas pero la mayoría de los asistentes habló de eso con los medios. Las diferencias en el Comité político en torno a una política de alianzas se evidenciaron ayer cuando según N digital un grupo boicoteó una propuesta para que se designara una comisión que de manera institucional maneje el tema de las alianzas. La Comisión de Estrategia fue quien sometió la propuesta urgiendo definir si los morados tendrán o no aliados para las elecciones municipales y congresuales. Por la forma en que está escrito el documento de la Comisión de Estrategia no es un llamado sino un grito. Al PLD más que a ninguna otra organización se le acaba el tiempo para negociar una alianza en la mejor de las condiciones. Los partidos tienen hasta el 2 de junio para definir las reservas. La decisión que no se tomó ayer significa un atraso mínimo de una semana o mas para el trabajo que el equipo de estrategia considera y aparenta ser urgente pero que el Comité Político no logra aprobar. De todo esto se hace evidente que no hay una posición definida, que hay diferencias en el liderazgo morado o que no hay liderazgo para impulsar un proceso que significa la posibilidad de supervivencia de los morados. El documento no lo dice así pero asume que sin febrero no hay mayo.
En agosto del año pasado cuando le preguntaron a Abel Martínez sobre la posibilidad de unirse a Leonel Fernández como compañero de boleta su respuesta fue que nunca había sido segundo: ““Yo fui presidente de la Cámara de Diputados, y nunca fui vicepresidente de la Cámara de Diputados. Ahora soy alcalde de Santiago de los Caballeros y yo nunca fui vicealcalde”. Oficialmente candidato primero que todo el mundo bajo el subterfugio de la consulta interna del PLD Abel se saltó la norma electoral y con eso consiguió un tiempo que en política electoral es más que valioso. El 13 de febrero de este año cuando volvieron a tratarle el tema de las alianzas dijo que estaba opuesto a cualquier tipo de alianzas y que la única posible era con el pueblo dominicano luego de lo que soltó un sarta de frases viejas, de esas conocidas por su reiterado uso entre los políticos del patio. La semana pasada circuló la información de que mas de 300 del Comité Central del PLD habían firmado una carta procurando alianzas, eso fue desmentido por el secretario general y como nadie ha visto la carta desmentido queda. Lo que no puede desmentir Mariotti es que un grupo de legisladores morados hablando desde el congreso se mostraran esperanzados en que su partido logre concretar algún tipo de alianzas para las elecciones del año que viene. El viernes el líder Maestro y guía aprovechó un escenario cibernético para negar una alianza con el PLD y afirmar que cree en un gran frente opositor para frenar al PRM. Claro está que ese frente opositor lo lideraría el y su partido. Ayer en el escenario de prensa más importante del país que es el encuentro de medios Corripio Abel Martínez dejó en la cancha no la posibilidad sino la necesidad de la alianza. Ocurre unos días después de que Humberto Salazar dijera que la alianza con la fupu ocurrirá por amor o por dolor. Abel Martínez es candidato presidencial por la bendición de Danilo Medina pero Medina tiene ahora otras preocupaciones y está en Miami. Tras su selección el PLD ha perdido a cientos de miembros y dirigentes importantes como Julio Cesar Valentín que levó anclas con una alforja de dirigentes locales del Cibao. Hasta ahora ninguna de las encuestas de Credibilidad le ha dado a Martinez un 20% y aunque el año pasado dijo que nunca ha sido segundo siempre aparece detrás de Fernández que se dijo a si mismo líder de la oposición a propósito de encuestas recientes. Ayer también se dijo que a Martinez le dieron plazos a ver si su candidatura prendía de ser cierto habrá que recomendarle una batería de esas que no fallan.
Se você curte nosso podcast, considere nos apoiar com uma doação mensal. As doações mensais começam no valor de R$1. Sua generosidade ajuda a manter vivo o nosso projeto: https://apoia.se/podcastdesconstruir Caso queira contribuir numa doação única, você pode fazê-la através do Pix. A chave do Pix é o nosso e-mail: podcastdesconstruir@gmail.com Nesse episódio conversamos sobre a República Popular Democrática da Coreia, mais conhecida como Coreia do Norte, com Guaraci Kayapó Fernández. Esperamos que vocês curtam nosso bate-papo. Obrigado por fazerem do nosso podcast um dos mais compartilhados no mundo (Top 5% no Spotify em 2022). Vocês nos dão força para continuar! Sigam-nos nas redes sociais: Podcast Desconstruir (Instagram): https://www.instagram.com/podcastdesconstruir Podcast Desconstruir (Twitter): https://twitter.com/desconstruirpod Eric Harding: https://www.instagram.com/iamericharding Leandro Casali: https://www.instagram.com/professorcasali Nosso convidado Guaraci Kayapó Fernández: https://www.instagram.com/fernandezs.up/ Nosso e-mail: podcastdesconstruir@gmail.com Citações do episódio: ALVES, Fernando; et. al. Conferência de Kaesong. Modep, 2018.A Voz do povo de 1945. Disponível em: . Acesso em: 20 nov. 2022.CONFÚCIO. Analectos. Porto Alegre: L e PM Editores, 1979.CEPS-BR. Quem começou a Guerra da Coreia? Disponível em: . Acesso em: 25 nov. 2022.DESL, G.; ES. Coreia do Norte: conquistas em saúde e educação. Disponível em: . Acesso em: 18 dez. 2022. HARNECKER, M. e URIBE, G. Explorados e Exploradores. Cadernos de Educação Popular. São Paulo: Global, 1979. KIM, Il Sung: Derrubemos o Imperialismo. Rio de Janeiro: Centro de Estudos da Politica Songun, 2012. KIM, Il Sung; KIM, Jong Il. Perguntas e Respostas Sobre a Ideia Juche. Pyongyang: Edições em Língua Estrangeira da RPD da Coreia, 2012. KIM, Il Sung; KIM, Jong Il. Perguntas e Respostas Sobre a Ideia Songun. Pyongyang: Edições em Língua Estrangeira da RPD da Coreia, 2012. KIM, Jong Un. Antecipemos a Vitoria Definitiva Com Uma Ofensiva Ideológica Revolucionária. Pyongyang: Edições em Língua Estrangeira da RPD da Coreia, 2014. KIM, Jong Il. Sobre a Ideia Juche. São Paulo: Edições Nova Cultura 2.ª edição 2018 KIM, Jong Il. Para Compreender o Nacionalismo: Diálogo com funcionários responsáveis do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia. Pyongyang: Edições em Língua Estrangeira da RPD da Coreia, 2012. LEE, Grace (2003). "A Filosofia Política do Juche" . Seoul: Stanford Journal of East Asian Affairs, 2003. MARX, Karl. Manuscritos econômicos-filosóficos. São Paulo: Martin Claret, 2005. OLIVEIRA, Paulo. O processo de transição hegemônica no extremo oriente: as percepções americanas sobre os eventos na península coreana. Brasília: Unb, 2020 PARK, Eun-Sik. A História da Coreia. Beijing: Perfume River, 1915. PAK, Hen En. A Heróica Luta do Povo da Coréia do Sul pela Unificação e a Independência da Pátria. n. 28. Pyongyang: Revista Mensal de Cultura Política, 1950. SAENZ, Tirso. Che Guevara e o Homem Novo. n. 8.São Paulo: Revista Encontros com a Filosofia, 2017. TAI, Sung Na. North Korea in Transition: From Dictatorship to Dynasty. Westport, Conn.: Greenwood Press, 1983. VISENTINI, Paulo; PEREIRA, Analúcia; MELCHIONNA, Helena. A Revolução Coreana: O desconhecido socialismo Zuche. 1 ed. Editora UNESP, 2015.
El pasado domingo en la Reunión del Comité Central del PLD se definió la estrategia de esa organización política descuajeringada por las imputaciones de corrupción conocidas y por conocer. Fue en esa reunión que Danilo Medina dijo que el Ministerio Público se ha entregado sin disimulo a la persecución política y fue después de esa reunión que un grupo de peledeístas intentó repetir la toma del palacio de Justicia de Ciudad Nueva como ya había ocurrido en el anterior intento de conocer la coerción a los 19 imputados en la operación calamar. Después de Eso el PLD se ha retirado del Congreso, se intentó posicionar el tema de las bombas lacrimógenas en el local del PLD por encima de los casos en justicia y Francisco Javier García dijo que el consultor Jurídico del poder ejecutivo vivía metido en la procuraduría. Es evidente que la primera línea de acción es tratar de desmeritar al ministerio Público y la segunda sacar de los medios de comunicación el fondo de la operación calamar en un intento por convertir al PLD en víctimas de la agresión policial. La tercera línea era tomar la calle pero de esa recularon rápidamente algunos dicen que por razones económicas. Ni siquiera los que robaron sin piedad quieren arriesgar sus chelitos en el PLD. Como el cerebro oye y cree lo que le gusta habrá gente que crea en lo que dicen los morados que ahora se venden como chapulines de la democracia. Seguro que Francisco Javier y Danilo consideran que Domínguez Brito, precandidato presidencial del PLD y Radhamés Jiménez, secretario de organización de la FP fueron procuradores muy independientes. El primero dejó morir el caso Félix Bautista y el segundo se recuerda por el caso de sicariato del regidor Ericson de los Santos Solis y la devolución de los 20 millones de pesos a la gente de la torre Atiemar. Según la ex jueza Awilda Reyes fue Jiménez quien dio las ordenes. Pero es ahora, cuando la procuraduría está liderada por alguien que solo ha estado en el sistema de justicia que los peledeístas consideran que el MP está “entregado sin disimulo a la persecución política” Ninguna de las líneas de acción del PLD han dado resultado, Francisco Javier García reculó ayer al retractarse de su ataque a la magistrada Germán y el secretario general se dio cuenta en televisión que el partido había cancelado la anunciada marcha del domingo. El tema de la agresión a su casa nacional se cae solo. Un sondeo realizado por El Caribe indica que el 83 por ciento de la población rechaza la propuesta peledeista de que el MP se ha politizado. La propuesta de Doña Margarita de una cumbre entre tres ex presidentes y el actual para arreglar una crisis que solo afecta a su partido ha quedado en choteo. Me da la impresión de que en el PLD no hay un cerebro pensando. Ayer la solicitud Ministerio Pública al TSA para que se declare incompetente ante una solicitud de Luis Ernesto de León, cuñado de Danilo, solo pone en evidencia que las investigaciones en el llamado pulpo eléctrico continúan aunque no salgan a la luz pública. Les recuerdo que en el caso Pulpo Electrico se habla de más de 30 mil millones de pesos. Lo único seguro que tiene el PLD es su aparato de bocinas que no es financiado por el partido sino por varios ex funcionarios que acumularon suficiente para invertir en medios de comunicación. En esos medios se apuesta a crear la idea de que el MP está dividido y quizá por eso Francisco Javier García reculó para dejar a doña Miriam fuera de sus críticas. Los avances nos cuestan pero avanzamos. Repito lo que decía cuando el vocinerío decía que la MV no servía para nada: Yo no sé para donde vamos pero vamos bien.
El expresidente de la República, Danilo Medina, acudió a una reunión del Comité Central, del Partido de la Liberación Dominicana, donde pronunció un discurso y por primera vez se refirió a los procesos judiciales que lleva a cabo el Ministerio Público, en los que están envueltos dos de sus hermanos y varios ex ministros de su gobierno.“Hemos visto como algunos miembros del Ministerio Público han desconocido su deber de investigación imparcial y se han entregado ya sin disimulo a la persecución política”, puntualizó Medina.Para ver cómo cambia el panorama político tras estas declaraciones de Danilo, está con nosotros el politólogo y analista Rafael Andújar.
El expresidente de la República, Danilo Medina, acudió a una reunión del Comité Central, del Partido de la Liberación Dominicana, donde pronunció un discurso y por primera vez se refirió a los procesos judiciales que lleva a cabo el Ministerio Público, en los que están envueltos dos de sus hermanos y varios ex ministros de su gobierno.“Hemos visto como algunos miembros del Ministerio Público han desconocido su deber de investigación imparcial y se han entregado ya sin disimulo a la persecución política”, puntualizó Medina.Para ver cómo cambia el panorama político tras estas declaraciones de Danilo, está con nosotros el politólogo y analista Rafael Andújar.
Comité Central da Frelimo reunido na cidade da Matola. Populares bloquearam hoje o acesso à ponte Maputo – Katembe. População guineense denuncia especulação de preços. Em Angola, mais de 25 mil pessoas estão retidas na região de Marimba.
El comunicación como en la guerra se necesita una política de contención de los efectos de tal o cual daño. Quienes planificamos comunicación a sabiendas de que una situación puede o debe provocar tal o cual efecto nos preparamos para una política de contingencia que debe frenar, disminuir o paliar el efecto tal o cual. Ayer cuando hablaba a propósito de lo que decían las fuentes peledeístas en el sentido de que el danilismo arrollador ha destrozado las viejas estructuras partidarias y que el proyecto presidencia Abel hace lo mismo, no enjuiciamos esas decisiones solo las hicimos evidentes. Hoy los diarios traen las reacciones a las ultimas salidas de miembros del Comité Central en Salcedo y a la advertencia de que el rancho sigue ardiendo con una respuesta infantil que no contiene los daños. Decir que el partido se fortalece por la irrupción de caras nuevas es tanta bondad que parece una pendejá. Una tiene que preguntarse necesariamente porqué esas caras no aparecieron antes. El mejor escenario para producir un cambio es el poder, y en los 20 años que el PLD estuvo en el poder no surgieron liderazgos nuevos. Todo lo contrario. Nos acostumbramos a las mismas caras y a los mismos caudillos. Eso ocurría en cada provincia y en cada comunidad dominicana en el exterior. Los dirigentes del partido hacían y deshacían y no hubo muchos cambios ni ganas de hacerlo. Quizá haya alguien que crea que de improviso el danilismo impulsa una gran renovación partidaria pero no nos parece. El anuncio de ayer tras la reunión del CP de que la organización utilizará virtualmente todos los métodos posibles para elegir a sus candidatos es un indicador. Abel será ratificado en una asamblea de delegados, habrá encuestas para escoger a los candidatos a legisladores y alcaldes y primarias “semi abiertas” para regidores. Yo no sé que significa primaria semiabierta pero debe ser lo mismo que semi cerrada. Las mismas fuentes que me explicaron la existencia de un mar de fondo entre los morados me dicen que también hay una crisis de candidaturas. Mientras en el 16 y el 20 sobraban los aspirantes ahora puede que falten. Buscar una posición electiva desde la comodidad de un puesto público era una decisión simple ahora hay mucha gente pensándolo. El PLD pasó de controlar todas las instancias del Estado a una primera minoría en la Cámara de diputados y fue relegado en el congreso. Si alguien cree que las caras nuevas que no aparecieron en 20 años van a recuperar esa organización tendremos el punto de vista m
El pasado fin de semana cuando el Comité Central del PLD se reunió en la capital para seleccionar los líderes de varias secretarías llamó la atención que la más importante en este momento fuera designada por default porque solo había un candidato. El ex senador de San Cristóbal, Tommy Galán, era el único que aspiraba a la secretaría de asuntos electorales que, si ustedes saben, es el órgano partidario responsable de todos los procesos que vienen por ahí y que determinará el futuro de la organización morada. Solo Tommy aspiraba. Si Armando García, que fue barrido en sus aspiraciones a la secretaría de Tecnología de la Información y Comunicación, no se hubiera quejado en un tuit de que hubo una decisión en su contra propiciada por dirigentes que no citó pero que la vox populi vincula como el candidato Abel Martínez y su gente, el evento morado habría pasado de lo mas descolorido. Si sorprendió que nadie aspirara a la antes poderosa Secretaría de asuntos electorales mas sorprende que las primeras medidas adoptadas por esa secretaría empiecen a ser rechazadas. Eso pasó ayer cuando el ex senador por la provincia María Trinidad Sánchez, Arístides Victoria Yeb rechazó su designación en el comando de campaña morado en su demarcación. El tuit de Victoria no pudo ser más elocuente: “Me ha sorprendido mi designación en una posición en el comando de campaña del PLD en la provincia María Trinidad Sánchez. Posición hecha sin consulta previa, la que rechazo. No tengo ningún interés en posición en comando de campaña. Así lo he manifestado y hoy lo reitero”. Como cambian los tiempos. La idea de rechazar el liderazgo provincial en una campaña electoral del antes poderoso PLD no habitaba en muchas cabezas, quizás en ninguna. Pero ahora con un candidato que no prende y una fuga constante de gente nadie quiere viajar en la guagua. Ayer, también con un simple tuit, renunció Aridio Vásquez Reyes, varias veces diputado por el el partido morado en La Vega. Vásquez Reyes dijo que la providencia decidirá su futuro político. Dos días antes había renunciado Erinia Peralta, vicesecretaria de asuntos Internacionales del peledeísmo. Al ritmo que va la guagua del PLD va a llegar a su destino con muy pocos pasajeros. El Cibao que debería ser la fortaleza de su candidato está cada vez más golpeado. Al momento de su elección Martínez subió en la región colocándose en un 20% de la intención de voto pero ya bajó a 15% y es donde está mejor. Sí además de la depresión partidaria Abel suma conflictos como el de García es posible que el tamaño de la guagua baje y pase de autobús de dos pisos a una humilde voladora.
Hoy no nos verán ni escucharán muchas personas. Amelia Deschamps que hoy está de cumpleaños dice que el dos de enero es el Dia de la resaca Mundial, esta madrugada ha llegado apenas un periódicos y los demás o no han salido o los distribuidores tomaron su día libre. Días como hoy Rafael Herrera habría escrito sobre los mangos de Baní o las cualidades de la guasábara, pero yo no llego a sus talones así que a pesar de la fecha y del feriado extraordinario no se puede dejar de pensar y reflexionar que entramos hoy en un año preelectoral y electoral desde octubre cuando los partidos formalicen su campaña interna. No hay que esperar mucho de octubre por lo menos en las aspiraciones presidenciales porque no se avizora un contendor para el presidente Abinader en el PRM, Leonel hizo su partido para ser candidato y nadie en la FUPU aspirará mientras en respire y el PLD ya apostó por Abel Martínez. El resto de la vida política es relleno para las encuestas y posibilidades de negociación. Los buscavidas seguirán buscando y los alternativos seguirán siéndolo. En junio de este año, Leonel entregó al presidente de la JCE el padrón de la FP con un millón 94 mil afiliados, el PRM tiene 700 mil más que la FP con 1.8 millones de registros y en diciembre el PLD hizo lo propio con dos millones 41 mil. Técnicamente el PLD es el partido mayoritario de la RD y sus números son los más recientes porque es cortado al 16 de diciembre pasado. Ese padrón pone a Abel Martínez en el carril de adentro de la carrera electoral aunque uno sabe si cuando Mariotti entregó los números habían excluidos a toda la gente que se fue antes o después de la elección del candidato. Julio Cesar Valentín que dice formará tienda propia, se ha llevado a más de dos mil cuadros políticos que van desde miembros del Comité Central hasta presidentes de comités de base. Eso no es suficiente para ganar ninguna candidatura pero es relevante si se resta a la nomina morada. Doña Margot no ha cargado con nadie pero está descansando por lo menos de la actividad política. Aunque técnicamente el PRM es la segunda fuerza, es la que está en el poder y eso ayuda. No hay obstáculos para la reelección de Abinader en términos legales pero la marcha del país sobre todo en relación a la economís definirá en mucho lo que pase en el país. En el campo dicen que quien está contento ve a todo el mundo reír, y una espera una frialdad en el análisis. Aunque este es un país mediatizado, las luchas políticas y sociales todavía no se echan en los diarios ni en la TV, ni en las redes sociales sino en la calle. No en eventos multitudinarios sino en el sentir de los comunes. Si yo dirigiera un partidos le dijera a los cuadros que salgan a juntarse con la gente quizás así aprenden y conocen como está el corazón de la auyama.
Abel Martínez fue escogido candidato presidencial sin sobresaltos en unas primarias que no fueron primarias pues las disfrazaron de consulta para violar la ley electoral que establece como fecha el primero de octubre pero del año próximo. Más allá de la malacrianza de Margarita, el proceso fue tranquilo y el hecho más relevante fue la escasa participación para un partido que había gobernado durante 20 años 16 de ellos consecutivos. Después de eso, Francisco Domínguez Brito que resultó en un sorpresivo segundo lugar frente al aparato de doña Margó ha hecho mutis. Reconoció a Abel y ya. Pero su hermano renunció del partido en que no era un dirigente activo pero si miembro del Comité Central. Si Pedro Domínguez no era un dirigente de calle, el ex senador, ex presidente de la Cámara de Diputados y ex fiscal, Julio César Valentín, si lo era. Valentín saltó el charco junto con varios dirigentes municipales, todos de la demarcación de Santiago. El sangrado nacional del partido morado en Santiago es hemorragia y parece que la condición de gravedad se extiende a las principales plazas de la región del Cibao. La semana pasada se fue para la fupu el presidente de la entidad en San Francisco de Macorís. Una fuente nos informa que una juramentación de esas en las que se multiplica por cuatro o cinco la capacidad de asientos del local ha sido suspendida en Puerto Plata por una crisis causada por la imposición de un liderazgo. Hay un lío y no es de ropa y como dice un refrán muy procaz “Un pedo no se envuelve en trapo” El malestar que ha hecho suspender la juramentación de Puerto Plata es en Santiago una pulmonía y no tiene que ver con la salud del candidato sino con la designación de posibles candidaturas con el dedo de Santo Domingo. En el 2019 el PLD anunció que elegiría a su candidato a partir de encuestas. Francisco Dominguez Brito fue el mejor posicionado en esas encuestas pero Danilo Medina prefirió al leal Gonzalo Castillo con los resultados que ustedes conocen. Les dije con tiempo que Abel Martinez sería el ganador del proceso interno de este año porque lo veía rodeado del entorno cercano a Danilo. Parece que Abel aprendió del maestro y está empujando sus propios candidatos en Santiago con el respaldo de su jefe de campaña, Francisco Javier García. En los próximos días sabremos si el levantamiento que se rumorea se convierte en revolución. Mientras tanto el candidato cuida su salud afectada por el Covid y no se sabe quien intenta apagar el fuego.
O afastamento do secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro foi um dos temas da Vichyssoise. Na véspera da conferência nacional do PCP, o convidado foi João Frazão, membro do Comité Central.See omnystudio.com/listener for privacy information.
En China, el presidente Xi Jinping fue reelecto este fin de semana como secretario general del Partido Comunista y como jefe de la Comisión Central Militar de ese país, con lo que se aseguró un tercer período como gobernante, algo que tiene un solo antecedente en la historia de ese país. La designación tuvo lugar al cierre del vigésimo Congreso del Partido Comunista de China, que transcurrió durante la semana pasada y que dejó un profundo reacomodo en el poder con la renuncia de varios rivales de Xi. Además, el exlíder del partido en Shanghái, Li Qing, un confidente del presidente, ascendió al puesto número dos, con lo cual podría ser nombrado primer ministro en las sesiones legislativas de marzo. En el congreso se eligió a los 200 miembros del Comité Central, quienes a su vez eligieron al Comité Permanente de siete miembros. Además, fueron nombrados los integrantes del buró político, en el que por primera vez en 25 años no habrá mujeres. "Después de más de 40 años de esfuerzos incansables de reforma y apertura, hemos creado dos milagros: rápido desarrollo económico y estabilidad social de largo plazo", afirmó Xi. "China no puede desarrollarse sin el mundo y el mundo también necesita a China", insistió. Pasó bastante en este congreso. Recordemos que desde su ascenso a la presidencia hace una década, Xi ha acumulado poder como ningún otro gobernante chino con excepción de Mao. En 2018 eliminó el límite de dos períodos presidenciales, lo que le abrió el camino para gobernar indefinidamente. Por eso, conviene profundizar en los movimientos políticos en el gigante asiático. Conversamos En Perspectiva con Jana Rodríguez Hertz, docente radicada en Shenzhen.
Anoche se presentó la acusación de la operación Falcon que involucra a empresarios o supuestos empresarios, legisladores de varias provincias y simples operadores de un entramado de lavado de dinero y narcotráfico. Es el mejor ejemplo de eso que se llama narcopolítica en la República Dominicana. Las autoridades han sometido a al menos 30 personas, a quienes impusieron diferentes medidas de coerción. Los detenidos son acusados de incurrir en los delitos de asociación de malhechores para la comisión de delitos como el narcotráfico, lavado de activos y tráfico de armas de fuego, actividades mediante las cuales acumularon bienes muebles e inmuebles, miles de millones de pesos en efectivo y vehículos. La semana pasado un juez varió la medida de coerción a uno de los principales imputados en el caso, el dirigente del PRM, ex legislador y esposo de una legisladora, el señor Juan Maldonado. En República Dominicana no hay antecedentes de que después de que un reo salga bajo fianza o cualquier esquema de medida de coerción que no sea prisión vuelva a la cárcel y este caso será un ejercicio o una prueba para el sistema. El juez Job García de Santiago modificó la medida de coerción en atención de que había concluido la investigación del ministerio público. Es el mismo argumento que favoreció a Alexis Medina y Fernando Rosa pero que no ha servido para más de la mitad de los privados de libertad en el país que están exactamente en las mismas condiciones. Les recuerdo que el caso Falcon fue una investigación conjunta en que el ministerio publico tuvo una amplia cooperación de organismos de investigación de los Estados Unidos. Y quizá eso sea relevante en un país que el temor a perder la visa americana parece valer más que muchísimos argumentos. Todos y todas tenemos la aprenhesión de que una justicia en que la corte suprema está liderada por un ex miembro del Comité Central del Partido de la liberación dominicana no genera expectativas positivas. A eso se suma que parte importante del MP ahora liderado por doña Miriam Germán, sigue siendo el producto de las mañas de Yanalán Rodriguez. La acusación presentada anoche, con más de mil páginas de contenido y miles de pruebas quizá no juzgue a los imputados sino a una justicia acostumbrada a meter la basura bajo la alfombra.
En una nueva edición de Mesa Central, Iván Valenzuela conversó con Josefina Araos y Kike Mujica sobre la reunión del Comité Central del Partido Comunista, el itinerario constituyente, la discusión constitucional y las próximas fechas eleccionarias.
En una nueva edición de Mesa Central, Iván Valenzuela conversó con Josefina Araos y Kike Mujica sobre la reunión del Comité Central del Partido Comunista, el itinerario constituyente, la discusión constitucional y las próximas fechas eleccionarias.
La Asociación Dominicana de Empresas de Seguridad (Adesinc) informó este lunes que fue formalmente notificada de la sentencia del Tribunal Constitucional (TC) que declara contrario a la Carta Magna el artículo 14 numeral 2 literal F, de la Ley 631-16 de Porte y Tenencia de Armas de Fuego, que exigía a las compañías de vigilancia contratar personal armados mayores de 30 años de edad.El dictamen del pasado año del TC redujo a 18 años la edad que debe tener el ciudadano para obtener el permiso para la licencia, porte y comercialización de armas de fuego que expide el Ministerio de Interior y Policía, al acoger un recurso de inconstitucionalidad de Adesinc.¿Qué implica esta sentencia y su aceptación para el sector seguridad y la ciudadanía propiamente? Hablamos del tema con la ingeniera Yineuri Díaz, Analista política y especialista en defensa y seguridad nacional, subsecretaria de la Comisión de Defensa y Seguridad y miembro del Comité Central del PLD. Miembro de la mesa de Seguridad Ciudadana y Reforma de la Policía Nacional del CES, y Secretaria general de la Fundación para la Defensa y la Seguridad (FUDES).
La Asociación Dominicana de Empresas de Seguridad (Adesinc) informó este lunes que fue formalmente notificada de la sentencia del Tribunal Constitucional (TC) que declara contrario a la Carta Magna el artículo 14 numeral 2 literal F, de la Ley 631-16 de Porte y Tenencia de Armas de Fuego, que exigía a las compañías de vigilancia contratar personal armados mayores de 30 años de edad.El dictamen del pasado año del TC redujo a 18 años la edad que debe tener el ciudadano para obtener el permiso para la licencia, porte y comercialización de armas de fuego que expide el Ministerio de Interior y Policía, al acoger un recurso de inconstitucionalidad de Adesinc.¿Qué implica esta sentencia y su aceptación para el sector seguridad y la ciudadanía propiamente? Hablamos del tema con la ingeniera Yineuri Díaz, Analista política y especialista en defensa y seguridad nacional, subsecretaria de la Comisión de Defensa y Seguridad y miembro del Comité Central del PLD. Miembro de la mesa de Seguridad Ciudadana y Reforma de la Policía Nacional del CES, y Secretaria general de la Fundación para la Defensa y la Seguridad (FUDES).
La muerte de David de los Santos, que aparentemente se produjo en el cuartel de la Policía Nacional en Naco, sigue causando controversias y reacciones: ayer, hubo una protesta frente a la plaza comercial donde fue arrestado, además de la proliferación de un vídeo del finado en el área de seguridad de la plaza, y los reclamos de justicia por parte de familiares y amigos Para analizar el caso a partir de la perspectiva de la seguridad ciudadana, nos place recibir a la ingeniera Yineuri Díaz, Analista política y especialista en defensa y seguridad nacional, subsecretaria de la Comisión de Defensa y Seguridad y miembro del Comité Central del PLD. Miembro de la mesa de Seguridad Ciudadana y Reforma de la Policía Nacional del CES, y Secretaria general de la Fundación para la Defensa y la Seguridad (FUDES).
La muerte de David de los Santos, que aparentemente se produjo en el cuartel de la Policía Nacional en Naco, sigue causando controversias y reacciones: ayer, hubo una protesta frente a la plaza comercial donde fue arrestado, además de la proliferación de un vídeo del finado en el área de seguridad de la plaza, y los reclamos de justicia por parte de familiares y amigos Para analizar el caso a partir de la perspectiva de la seguridad ciudadana, nos place recibir a la ingeniera Yineuri Díaz, Analista política y especialista en defensa y seguridad nacional, subsecretaria de la Comisión de Defensa y Seguridad y miembro del Comité Central del PLD. Miembro de la mesa de Seguridad Ciudadana y Reforma de la Policía Nacional del CES, y Secretaria general de la Fundación para la Defensa y la Seguridad (FUDES).