Podcast appearances and mentions of Mario Monti

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Mario Monti

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Our Curious Amalgam
#325 What's Your POV? A Conversation With Former Italian Prime Minister Mario Monti at the 2025 Spring Meeting

Our Curious Amalgam

Play Episode Listen Later May 12, 2025 31:44


While on site at the Antitrust Law Section's 2025 Spring Meeting in Washington, D.C., Section Chair-Elect Renata Hesse interviewed Mario Monti, former prime minister of Italy (2011-2013), and European commissioner for competition (1999-2004). What does he think about the current state of international competition enforcement? What direction does he think the U.S. and Europe should take to improve their working relationship? Listen to this episode for a wide-ranging discussion about the past, present, and future of international cooperation in a geopolitically volatile era. With special guest: Mario Monti, Former Prime Minister of Italy (2011-2013) Related Links: The Trilateral Commission homepage Hosted by: Alicia Downey, Downey Law LLC

A conti fatti. La storia e la memoria dell'economia

Nell’autunno del 2011 l’Italia venne investita da una grave crisi economica e finanziaria, che la portò - come tutti ricorderemo - a fare i conti con una situazione di grave sfiducia da parte dei mercati e dei partner internazionali. Lo spread, indicatore chiave che fotografa l’andamento dei titoli decennali del Tesoro con gli omologhi titoli tedeschi aveva raggiunto il record assoluto dei 574 punti base. Una situazione molto critica che poneva a serio rischio la stabilità dell’intero sistema economico e la sopravvivenza stessa dell’eurozona. Il presidente della Repubblica Giorgio Napolitano si assunse l’onere di provare a risolvere quella gravissima crisi e lo fece chiamando a guidare il Governo, al posto del dimissionario governo Berlusconi, il prof. Mario Monti che lo stesso Napolitano pochi giorni prima aveva nominato senatore a vita. Ripercorriamo oggi cari ascoltatori quei drammatici giorni e settimane proprio in compagnia del senatore Monti autore di un libro pubblicato da Solferino dal titolo “Demagonia, dove porta la politica delle illusioni”.

Amici e Nemici - L'informazione della settimana
Chi gioca con la Terza Guerra Mondiale?

Amici e Nemici - L'informazione della settimana

Play Episode Listen Later Mar 1, 2025


I Presidenti di Stati Uniti e Ucraina in lite davanti al Mondo intero e, a Roma, si aggravano le condizioni di salute di Papa Francesco. Amici e Nemici torna con una puntata interamente dedicata al delicatissimo momento geopolitico, con Mario Monti - già Presidente del Consiglio - Maurizio Lupi - deputato, leader di Noi Moderati - Maurizio Molinari - editorialista e già Direttore de La Repubblica - e con Gad Lerner, giornalista, scrittore e conduttore, editorialista del Fatto quotidiano. Ci colleghiamo anche con la nostra vaticanista, Catia Caramelli.

24 Mattino - Le interviste

Esordio spettacolare del nuovo presidente americano, Donald Trump, con decine di provvedimenti firmati, perlopiù controversi. Da quelli interni come la grazia agli assalitori di Capitol hill fino a quelli di natura internazionali come l'uscita dall'Oms e dagli accordi di Parigi sul clima.Ne parliamo con Mario Monti, senatore a vita, ex presidente del Consiglio dei Ministri ed a seguire con Walter Ricciardi, professore di sanità pubblica all'Università Cattolica di Roma.

Zuppa di Porro
Siamo alla frutta: Mario Monti parla di poteri forti

Zuppa di Porro

Play Episode Listen Later Dec 19, 2024 19:21


Zuppa di Porro del 19 dicembre 2024: rassegna stampa quotidiana

Les Experts
Les Experts : Michel Barnier, quel programme économique ? - 06/09

Les Experts

Play Episode Listen Later Sep 6, 2024 19:45


Ce vendredi 6 septembre, la nomination de Michel Barnier, ses programmes économiques et la similitude de sa situation avec celle de Mario Monti, ancien Premier ministre italien, ainsi que la priorisation du dossier des retraites à Matignon, ont été abordés par Natacha Valla, senior advisor chez Lazard, Jean-Marc Daniel, professeur émérite à l'ESCP, et Christian Saint-Etienne, professeur au CNAM et membre du Cercle des Économistes, dans l'émission Les Experts, présentée par Nicolas Doze sur BFM Business. Retrouvez l'émission du lundi au vendredi et réécoutez la en podcast.

Radio Nizza - Ultime Notizie
Nizza24: Macron sceglie Michel Barnier, "il Mario Monti di Francia" - Chiuse tredici spiagge ad Antibes - Pernod Ricard scarica il PSG

Radio Nizza - Ultime Notizie

Play Episode Listen Later Sep 6, 2024 7:26


Nizza24: Macron sceglie Michel Barnier, "il Mario Monti di Francia" - Chiuse tredici spiagge ad Antibes - Pernod Ricard scarica il PSG

Radio Nizza - Ultime Notizie
Nizza24 Weekend: Bloccato il sito rivierabudget.com - Funghi allo stadio Riviera Budget - Barnier Mario Monti? Un paragone immeritato - Capoeira vietata

Radio Nizza - Ultime Notizie

Play Episode Listen Later Sep 6, 2024 7:11


Bloccato il sito rivierabudget.com - Funghi allo stadio Riviera Budget - Barnier Mario Monti? Un paragone immeritato - Capoeira vietata

Convidado
"Uma 'guerra civil fria' é possivelmente aquilo a que assistimos em França"- Álvaro Vasconcelos

Convidado

Play Episode Listen Later Jun 29, 2024 24:28


Em França, esta sexta-feira marca o fim da campanha para a primeira volta das legislativas antecipadas de domingo 30 de Junho, na sequência da dissolução do parlamento decidida há três semanas pelo Presidente da República, em resposta à pesada derrota do seu campo nas eleições europeias. Durante esta campanha extremamente curta, surgiu o retrato de uma França profundamente dividida, uma França que assusta os seus vizinhos na Europa, uma França descrente nas políticas até agora conduzida pelos tradicionais partidos de governação e com uma fracção significativa da sua população tentada pelo discurso da extrema-direita.Nestas três semanas de campanha, também se dramatizaram e se agudizaram as oposições, nomeadamente no campo de Macron que agitou inclusivamente o risco de guerra civil. Por outro lado, à medida que se foram normalizando as ideias e agendas da extrema-direita, diabolizou-se ainda mais a esquerda e algumas das suas figuras, como Jean-Luc Mélenchon.Estes foram alguns dos fenómenos que analisámos com Álvaro Vasconcelos, antigo director do Instituto de Estudos de Segurança da União Europeia.RFI: Em paralelo com uma banalização da extrema-direita, tem-se assistido a uma diabolização da esquerda. Qual é a base disso ?Álvaro Vasconcelos: Creio que, como em muitos sítios do mundo, há duas esquerdas. Há uma esquerda que é representada pelo Partido Socialista e pelos ecologistas, que é uma esquerda alinhada com os valores da integração europeia, alinhada com a ideia de que é preciso criar consensos na sociedade para que exista democracia, porque a democracia baseia-se na criação de um espaço público com alguns consensos essenciais. Depois, há uma esquerda de certa forma representada por um sector da França Insubmissa, muito particularmente por Mélenchon, que olha para esta questão dos consensos nacionais, de criar o quadro da convivência democrática entre diferentes forças, como algo contrário aos seus objectivos e, evidentemente, isto esteve presente na campanha. Por outro lado, nós temos uma particularidade em França hoje, que é, para além de existir uma frente de esquerda, a Nova Frente Popular, e um partido fortíssimo da extrema-direita. Temos ainda um centro, um partido que foi criado por Macron, que alguém chama de "partido do extremo-centro" -o próprio Macron usou essa expressão- e que, encontrando se numa situação extremamente difícil do ponto de vista político, procura chegar mais perto de objectivos que são pouco claros. Qual é o objectivo? Não é certamente de maioria absoluta, porque isso é absolutamente impossível. Mas procura chegar perto desses objectivos dizendo que "somos nós ou o caos". Isto é uma estratégia que já o general De Gaulle tem utilizado noutras circunstâncias e que é uma estratégia também condenada ao fracasso, porque é uma estratégia que radicaliza também a política francesa. Por exemplo, a declaração de Macron que estávamos "perto de uma guerra civil" é uma declaração extremamente grave, porque contribui para essa radicalização da sociedade e para a ideia que há fracturas na sociedade que são irreconciliáveis. Essa estratégia não tem tido sucesso, não terá sucesso e vai, de certa forma, contra os valores com que Macron tinha sido eleito pela primeira vez em 2017, quando apareceu como alternativa aos partidos políticos tradicionais, partidos que estavam desgastados por anos de governação sem resultado e apresentou-se como uma terceira força, o que tem acontecido várias vezes em França. E essa terceira força, para crescer e para existir, vai destruindo os partidos tradicionais e vai radicalizando sectores dos partidos tradicionais. Esse é um dos problemas. Outro problema que eu vejo, que é extremamente grave, é que as ideias da extrema-direita e, por exemplo, a ideia de há uma ameaça à identidade francesa, de que os imigrantes são uma ameaça que os valores e as conquistas como direitos para as comunidades homossexuais e LGBTQ, para os direitos das mulheres, etc, destroem a sociedade. Essas ideias extremamente reaccionárias e conservadoras que dividem profundamente os franceses, foram banalizando-se e aí a responsabilidade é de muita gente. Essa banalização ela dá-se, por um lado, porque a direita tradicional, em perda de velocidade e de eleitorado, sobretudo, foi pensando que teria mais sucesso, se assumisse as ideias da extrema-direita, porque iria retirar eleitorado à extrema-direita. Mas, como dizia o pai (Jean-Marie) Le Pen, as pessoas ao terem que escolher entre o original e a cópia, escolhem o original. O original é o racismo, mas eu acho que há muito mais sectores da sociedade francesa que contribuíram para essa banalização da extrema-direita.RFI: Nomeadamente a comunicação social, por exemplo. Há órgãos de comunicação social que partem do princípio de que a extrema-direita vai ganhar. Há também, inclusivamente canais de televisão que fazem campanha de forma assumida pela extrema-direita. Isto, no fundo, não vai contribuir também para orientar o voto dos franceses?Álvaro Vasconcelos: Sem dúvida que houve um papel importante e muito significativo daquilo que podemos dizer o "marketing da sociedade do espectáculo", em que um político radical, um político de certa forma "Bouffon", um político que cria controvérsia e que diz coisas violentas, aumentaria as audiências. E aí, evidentemente, nós sabemos que há canais de televisão francesa, como a CNews, que foram, digamos, empoderados por essa corrente e que hoje estão ao serviço claramente da Frente Nacional. Mas há outros sectores. Por exemplo, há uma série de intelectuais franceses que ainda gostam de se chamar de intelectuais. Eu dou o exemplo de Alain Finkelkraut que escreveu há já vários anos um livro que se chamava "L'identité malheureuse" (a identidade triste) em que ele dizia, apesar de ele ser filho de imigrantes, que no seu tempo, integrava completamente os valores franceses, que agora há comunidades que não integram plenamente os valores franceses e que vivemos num momento de uma "Identidade triste". A teoria da "grande substituição" também é uma teoria de um intelectual. Ou seja, nós temos que pensar que a produção intelectual tem impacto também nessas questões. Evidentemente que isto se dá num contexto que facilita o desenvolvimento dessas ideias reaccionárias e o voto contra, embora o voto contra assumiu essa ideologia como sendo a ideologia que lhe pode dar um outro tipo de vida -o que é absolutamente falso- como já se viu em muitos sítios do mundo. Mas o contexto favorável é o contexto da consciência de enormes desigualdades na sociedade. Foi também toda a política agora, nos últimos anos, do Banco Central Europeu aumentar as taxas de juro, a inflação provocada pela guerra e a falta de resposta a nível europeu, mas também global, a especulação financeira, tudo isso a que se chama, e com razão, o triunfo da ideologia económica neoliberal, para o qual não há alternativa. Isso criou uma consciência muito grande na sociedade francesa da desigualdade numa sociedade onde o valor da igualdade é extremamente forte. Lembremos que a França, tem como lema a Liberdade, Igualdade e a fraternidade. Os grandes princípios da Revolução Francesa. Mas a desigualdade tem uma força muito grande na sociedade francesa. É a consciência da desigualdade. Depois, a crise de 2008, acho que também contribuiu para o crescimento da extrema-direita.RFI: Estava a falar do neoliberalismo. Ele é, de certa forma, personificado e cristalizado na personagem de Emmanuel Macron. E, por oposto, temos também Jean-Luc Mélenchon, que também é uma figura que divide a sociedade francesa. Ambas essas figuras foram, de certa forma, rejeitadas pelos seus próprios aparelhos partidários durante esta campanha. Apesar disso, eles não respeitaram o seu "dever de reserva". Julga que isto pode também contribuir para orientar o voto dos franceses?Álvaro Vasconcelos: Certamente que essa é a questão-chave das eleições francesas. Como nós sabemos, são eleições com duas voltas. E o que será decisivo para voltar atrás? A extrema-direita e a resistência republicana e os votos a serem orientados para o candidato em melhores condições para derrotar a União Nacional, seja ele de que partido for. E é a demonização recíproca, a demonização que foi feita de Macron durante estes anos por um sector da França Insubmissa, e agora a campanha que é feita contra a França Insubmissa nesse período eleitoral em particular, não facilitarão que na segunda volta das eleições, quando for um candidato da França Insubmissa ou do partido do presidente, que os votos se canalizem de um para o outro. E isso junta-se ao facto de o anti-semitismo ter reaparecido em França. Isso é algo que nós não podemos negar. Quer dizer, a França é um país onde as correntes islamofóbicas são extremamente fortes. Mas se nós formos na nossa própria análise -e eu me incluo- menosprezamos a força que o anti-semitismo histórico tem ainda nas sociedades europeias. E com a crise, nós não nos podemos esquecer que nós acabamos de viver a crise do covid, que foi uma crise extremamente grave. A crise da pandemia afectou profundamente as pessoas e apareceram as teorias mais absurdas, isto muito antes da Guerra de Gaza. Isto começou a ganhar uma dimensão significativa, durante a crise do covid, quando se começou a equacionar a vacina e a própria epidemia com os interesses da finança internacional, ligando essa finança internacional a várias teorias conspirativas sobre os judeus. Isso eu ouvi em vários sítios, até em Portugal, onde o anti-semitismo é latente, mas não tem essa dimensão. De repente, teve em França, por causa das circunstâncias actuais, e isso contribui para que uma parte da população olhe para os judeus como uma ameaça, além de olhar para os muçulmanos, o que torna a questão do racismo extremamente complexa e extremamente grave. Porque, para ser coerente, nós temos que ser claramente contra a islamofobia e contra o anti-semitismo. E aí não há dúvida que o líder da França Insubmissa, Jean-Luc Mélenchon, não foi claro sobre essa questão, inclusive ao dizer que (o anti-semitismo) era "um problema residual". Ora, parecia-nos um problema residual, dado a dimensão da islamofobia, mas deixou de ser um problema residual. E não se deve desvalorizar nenhuma forma de racismo. Todas as questões que têm a ver com os direitos das pessoas, nomeadamente os direitos a não serem discriminados pela sua origem étnica, religiosa, nacional, etc. têm que ser tratados com enorme rigor, porque se contaminam uns aos outros e acabam por legitimar o horror, o absurdo do racismo.RFI: Relativamente à diabolização que tem havido, tanto de um lado como do outro, tem havido apelos para que, depois da primeira volta, os candidatos que fiquem em terceiro lugar nos seus círculos eleitorais, desistam da sua candidatura para fazerem barragem à Frente Nacional, no caso de ela estar presente na segunda volta. Todos os partidos concordaram, excepto o partido de Macron. Ou seja, a estratégia do "Ni-ni", como se diz aqui em França. É uma estratégia perigosa?Álvaro Vasconcelos: É uma estratégia muito perigosa, embora me pareça que é uma estratégia para a primeira volta das legislativas. É uma estratégia para tentar que o partido do Macron saia da situação extremamente difícil em que se encontra, aparecendo como o único partido que não teria nenhuma corrente extremista, que seria um partido do centro. Mas eu acho que na segunda volta, as coisas vão se colocar de forma muito diferente, algo que eu estou absolutamente convencido. Temos que relembrar que se a nova Frente Popular concorre com essa sigla, é que cada um dos partidos tem os seus próprios deputados em círculos diferentes e as pessoas sabem quem é o seu respectivo deputado. E quando forem candidatos, o Partido Socialista, os Ecologistas e o Partido Comunista, a transferência de votos do partido de Macron para esses candidatos vai passar e vice-versa. Quando forem candidatos da França Insubmissa e do partido do Macron, vai já ser muito mais difícil a transferência de votos. Mas eu penso que vai ter muito mais a ver com os candidatos específicos do que com os partidos em geral. Embora nós tenhamos visto, nos últimos dias, uma série de políticos e até intelectuais franceses a fazer abaixo-assinados a dizer que nunca votariam na extrema-direita, nem na França Insubmissa. Evidentemente que dizer isso hoje é extremamente perigoso, é grave. Estou a pensar como, por exemplo, em Manuel Valls e o caso e outros dirigentes. Hoje, eu penso que estes responsáveis não vão mudar de posição. Mas acho que os eleitores e mesmo os candidatos, quer do partido de Macron, quer do Partido da França Insubmissa, nos sítios em que tiver um candidato da extrema-direita pela frente, muitos deles irão apelar ao voto contra a extrema-direita. Vamos ver. Isso aí é um grande ponto de interrogação, mas não está bem encaminhado para que essa frente republicana exista. Mas temos que pensar que são em duas voltas as eleições e que estamos na primeira volta.RFI: Mencionou há pouco o risco de guerra civil que foi agitado nestes dias pelo Presidente da República. Julga que este é um risco plausível?Álvaro Vasconcelos: Acho isso um absurdo. Quando estive no Brasil nas vésperas da eleição do Bolsonaro, escrevi um artigo em que falei de "uma guerra civil fria", ou seja, uma guerra em que não há batalha, não há sangue, mas há uma destruição política significativa, como no Brasil, com a vitória do Bolsonaro. Uma guerra civil fria é possivelmente aquilo a que nós estamos a assistir em França, com uma sociedade extremamente polarizada como era a do Brasil, com a subida do Bolsonaro e seus apoiantes e com os partidos e pessoas a colocarem-se em dois campos absolutamente irredutíveis. A gravidade de se dizer "guerra civil" sem explicar o conteúdo, é que se está a dizer que amanhã os franceses se podem matar uns aos outros. É muito possível, perante a vitória da extrema-direita que haja em França manifestações que ganhem alguma dimensão violenta. Mas isso não tem nada a ver com uma guerra civil. Tem a ver com a revolta que a vitória da extrema-direita vai provocar e depois, como é que a polícia vai reagir. Tudo isso pode criar uma situação extremamente difícil. Mas dizer que se está em situação de guerra civil é também um velho discurso extremamente perigoso, porque é um discurso que foi usado pela extrema-direita para dizer que o que se passava nos bairros periféricos de Paris era um ambiente de guerra civil entre os franceses e os muçulmanos. Não era disso que Macron estava a falar. Estava a falar da clivagem entre a extrema-direita e a esquerda mais radical. Mas ele está a deitar fogo sobre o fogo. E não se percebe como é que um político eleito com uma política centrista (diga isto), a não ser numa situação de desespero, porque aquilo que ele tinha pensado que ia acontecer ao dissolver a assembleia, não se deu. Ele pensaria que a esquerda não se iria unir porque era o que tinha acontecido durante as europeias e portanto, o seu partido apareceria como sendo a única alternativa face à extrema-direita. Não foi assim. Criou-se uma nova Frente Popular, que é hoje a verdadeira alternativa à extrema-direita, embora esteja convencido que sem uma aliança entre a esquerda e o centro, em França, não se derrota a extrema-direita, mas não se pode polarizar a situação política ainda mais do que ela está.RFI: No fundo, com esta dissolução, a vítima colateral de tudo isto não terá sido o próprio campo de Macron que aparece ainda mais isolado depois desta refundação política?Álvaro Vasconcelos: Eu acho que o campo de Macron já estava extremamente fragilizado, que a dissolução foi uma tentativa um pouco desesperada para dar ao campo centrista uma força nova que falhou, mas se vir o resultado das europeias em que o partido de Macron teve 14,6%, já estava um partido com muitos problemas numa Assembleia Nacional extremamente dividida, em que o Partido de Macron tinha cada vez mais dificuldade em aprovar fosse o que fosse. Possivelmente havia outras alternativas, como dizem alguns dos políticos do campo de Macron, até o primeiro-ministro Gabriel Attal. Eu diria que, em tempos normais, o apelo ao voto dos eleitores é o fundamento da democracia e, portanto, isso acontece em imensos países do mundo em que, perante um impasse político significativo, se pede ao eleitorado para votar. Isso funcionava bem quando a democracia liberal era um regime que não era contestado de uma forma radical por forças iliberais de extrema-direita. Hoje, pelo contrário, esta situação, que é extremamente perigosa para a democracia. Nós hoje temos medo do voto e temos razão para ter medo do voto. Isto, para além da questão do timing, acho que é uma questão mais de fundo. Eu lembro que quando o Berlusconi perdeu pela primeira vez as eleições em Itália, houve uma discussão sobre convocar novas eleições e o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, foi à Itália para dizer "não façam eleições, porque se houver eleições, será o partido Cinco Estrelas que vencerá". E não houve eleições. Puseram um tecnocrata, o Mario Monti, a governar a Itália e depois houve eleições, o Cinco Estrelas governou em aliança com Salvini e hoje temos a Meloni e a extrema-direita no poder na Itália. Ou seja, o medo das eleições é um problema grave da democracia. Mas a gente percebe porquê. Agora, onde eu seria crítico em relação à dissolução, não é que a dissolução da assembleia não seja um acto legítimo. É um acto que devia ser clarificador da situação política, mas devia ter sido feito noutras circunstâncias, não no momento em que a extrema-direita saía de umas eleições europeias muito reforçada. E o Presidente tinha esse poder de decidir quando dissolver a Assembleia e não com o impulso que a extrema-direita já tinha das europeias de fazer o país ir a eleições. Só mesmo com base naquele cálculo de que a esquerda não seria unida é que Macron pode ter pensado que faria sentido fazer eleições. Eu não entro naquelas análises psicológicas que estão hoje na moda em França, que é que o Macron se quis suicidar. Há uma série de análises que são do domínio psicológico. Eu acho que foi uma opção política, uma opção política feita no timing errado, uma opção política que era, penso eu, inevitável, cedo ou tarde. Porque se não houver uma clarificação política antes, há um problema muito mais grave para a democracia francesa, que é a vitória da Marine Le Pen em 2027. Então a extrema-direita tem a presidência e o Parlamento e aí estamos noutra França, noutra Europa e estamos numa numa situação de extrema gravidade. Travar o caminho da Marine Le Pen para a presidência é um objectivo essencial da política. Agora, para fazê-lo, tem que se fazer de forma que, de facto, trava o caminho. Porque mesmo que o partido da Marine Le Pen tenha a maioria absoluta, a coabitação não vai desgastar o partido da Marine Le Pen, na minha opinião, porque eles vão passar os três anos e tal do governo a dizer que não podem governar e não podem fazer aquilo que querem, porque o Presidente não deixa, porque o Tribunal Constitucional não deixa, porque não podem fazer referendos que alterem a Constituição e que todas as suas propostas, algumas delas extremamente perigosas, como retirar direitos aos franceses com dupla nacionalidade, todas essas propostas não avançam porque são bloqueadas pelo Tribunal Constitucional e que é preciso fazer um referendo e só podem fazê-lo se tiverem a presidência. Portanto, será extremamente perigoso.RFI: Entretanto, esta semana, o chanceler alemão expressou os seus receios relativamente ao desfecho destas eleições, que têm implicações também para a Europa.Álvaro Vasconcelos: Sem dúvida. E aí estamos num capítulo em que, com todas as críticas que podemos fazer e devemos fazer, à incapacidade que o Macron teve de unir a sociedade francesa e de, apesar de ele ter tido que enfrentar a crise do covid, que foi extremamente difícil, a crises dos "coletes amarelos" etc... o balanço do ponto de vista interno é claramente negativo, porque senão também nós teríamos uma situação em que estamos. Mas ao mesmo tempo, e no domínio europeu, a França foi um país extremamente importante nestes anos. Macron, desde o discurso da Sorbonne, tem uma visão para a Europa, visão que faltava aos outros Estados-Membros. Foi muito importante para o plano de recuperação e resiliência a seguir ao covid. A Europa construiu-se e tem-se construído desde a sua fundação no eixo franco-alemão. Ora, se a França for controlada pela extrema-direita, só será totalmente controlada se essa tragédia acontecer em 2027. Mas com um governo de extrema-direita, a dinâmica europeia da França e a capacidade da França de influenciar a política europeia será muito diminuta. O eixo franco-alemão será muito mais frágil e temos que pensar que o chanceler alemão também saiu enfraquecido das eleições europeias, para tornar a questão mais complicada. O partido da extrema-direita foi o segundo partido mais votado, os partidos da coligação ficaram todos atrás quer da CDU, quer da extrema-direita. E quando se olha para os Landers de Leste -é um susto- a extrema-direita é dominante nos landers da antiga Alemanha do Leste. Depois, há a Itália. O terceiro maior país europeu tem um governo de extrema-direita. Portanto, se tiver um governo de extrema-direita em França e uma Itália dominada pela extrema-direita e uma Alemanha enfraquecida, teremos um problema gravíssimo para a Europa. Ou seja, eu diria que o chanceler alemão não está preocupado apenas com a situação francesa. Deve estar preocupado com a sua própria situação, com o peso da Meloni na Itália, e espero que ele tenha o mesmo nível de preocupação que eu tenho. E, evidentemente, com a situação francesa. Embora no domínio da coabitação, o Presidente francês continuará a ter muito peso nas questões europeias, mas muito enfraquecido. 

Laser
Unione europea e crisi della democrazia

Laser

Play Episode Listen Later Jun 14, 2024 26:30


Le elezioni europee sono una cartina di tornasole che permette di valutare lo stato di salute della democrazia dell'Unione europea e dei singoli paesi che la compongono. Negli ultimi anni infatti la democrazia di stampo liberal-democratico sembrerebbe essere entrata in uno stato di profonda crisi in diversi paesi, conseguenza di governi che hanno preferito inseguire il consenso immediato al posto di scelte difficili, impegnative o pianificazioni future a lungo termine.Il Professor Mario Monti analizza a Laser lo stato di salute delle democrazie europee e l'importanza dell'Unione Europea a partire dalla sua recente pubblicazione Demagonia. Dove porta la politica delle illusioni (Solferino, 2024). La crisi della democrazia – la demagonia – non è però irreversibile, ci sono delle soluzioni nelle istituzioni stesse della democrazia, applicate con una politica seria e responsabile.Mario Monti, Senatore a vita della Repubblica Italiana, è stato Presidente del Consiglio dei ministri fra il 2011 e il 2013 ed ha una grande esperienza nell'Unione europea, prima come Commissario Europeo per il Mercato Unico (1995-1999) e poi per la Concorrenza (1999-2004). E' stato inoltre Professore di Economia presso le Università di Trento e di Torino, e poi alla Bocconi, di cui è stato anche Rettore (1989-1994) e Presidente (1994-2022).

il posto delle parole
Maurizio Liberti "Letti di Notte"

il posto delle parole

Play Episode Listen Later Jun 9, 2024 14:39


Maurizio Liberti"Letti di Notte"Festival Letterario-Popda martedì 11 a sabato 15 giugno 2024Carmagnola (Torino)www.gruppodilettura.netDa martedì 11 a sabato 15 giugno 2024, nella cornice del parco di Cascina Vigna di via San Francesco di Sales 188, torna a Carmagnola (Torino) il Festival letterario-pop “Letti di Notte”, organizzato dal Gruppo di LetturaCarmagnola e dal Comune di Carmagnola nell'ambito delle iniziative per il Mese della Cultura, con l'obiettivo di diffondere il piacere della lettura, mescolando le Arti.Confermata la formula sempre più “pop” del Festival -alla sua nona edizione consecutiva- che nelle ultime edizioni ha fatto registrare ripetuti sold out in tutte le serate, con una media di oltre 500 spettatori ad appuntamento. Gli autori ospiti presentano le loro opere e dialogano sul palco con i giornalisti-intervistatori, rispondendo anche alle domande del pubblico e rendendosi disponibili per il firma-copie dei libri a fine serata.Questo il programma ufficiale 2024:• martedì 11 giugno: Mario Monti• mercoledì 12 giugno: Marino Bartoletti, intervistato da Beppe Gandolfo (News Mediaset)• giovedì 13 giugno: Gino Cecchettin, intervistato da Natalia Ceravolo (Radio Capital)• venerdì 14 giugno: Daniele Bossari, intervistato da Attilio Celeghini (LaPresse)• sabato 15 giugno: Candida Morvillo, intervistata da Simona De Ciero (Corriere della Sera)Tutti gli incontri hanno inizio alle ore 21 e sono a ingresso gratuito fino a esaurimento dei posti disponibili (non è prevista la prenotazione). Ogni sera si esibiscono gli artisti di Essenza Danza, con momenti di ballo ispirati ai vari libri e agli scrittori presenti sul palco; la voce fuori campo è di Roberta Belforte, attrice di teatro, cinema e tv. Dalle 23 si prosegue con il “Dopo Festival”, momento conviviale eno-gastronomico punteggiato dalle performance di teatro a cura della Compagnia del Buon Teatraccio e l'accompagnamento in musica a cura del duo composto da Pietro Antonielli (pianoforte) e William Di Giugno (sax).Tante anche le novità in programma quest'anno. A partire dal contest fotografico “Il piacere di leggere” realizzato con il fondamentale contributo del Circolo fotografico “La Fonte” e del circuito bibliotecario Sbam. Tra le cento immagini presentate, una Giuria di esperti ha selezionato i dieci migliori scatti, che vengono ora giudicati e votati dal pubblico direttamente sulla pagina Instagram della Banca Territori del Monviso, per essere premiati durante il Festival.“Notte al Museo” è invece il nome di uno spazio gratuito aperto al pubblico durante le serate di Letti di Notte, sempre all'interno del parco di Cascina Vigna, nel quale sono ospitate le dieci fotografie finaliste del contest, le opere pittoriche degli artisti carmagnolesi del Centro Artistico Culturale e quelle dei ragazzi del Progetto NormalMente.Disponibili ampio parcheggio e servizio bar e ristorante fino alle 22; in caso di maltempo la manifestazione si svolge al coperto nella struttura polifunzionale degli Antichi Bastioni, nella piazza omonima.Inoltre, grazie al progetto “Letti di Notte Kids”, dalle 20:30 alle 22:30 è previsto uno spazio gratuito di animazione letteraria dedicato ai bambini dai 3 agli 11 anni, per consentire anche ai genitori di assistere alle serate in piena tranquillità. Il servizio è promosso e organizzato dalla Fondazione di Comunità di Carmagnola.Vi sono inoltre numerosi eventi collaterali, appositamente pensati per diffondere il Festival a livello territoriale e regionale, arrivando anche a un pubblico di non-lettori.A partire da inizio giugno e per tutta la durata dell'evento è in vendita, per il secondo anno consecutivo, “Book Pie”, dolce speciale in edizione limitata ideato dalle panetterie cittadine in onore della manifestazione. Quest'anno la croccante frolla al cioccolato racchiude un'audace farcitura ai frutti di bosco. Inoltre, per festeggiare l'arrivo dell'estate, i gelatai cittadini propongono la “Book Cream”, gelato ispirato ai sapori della Pie: ognuno è una libera interpretazione, ma vede sempre protagonisti il cioccolato e i frutti di bosco.Viene quindi riproposto il concorso vetrine per i negozi del territorio, a cui è chiesto di realizzare allestimenti a tema libro/letteratura: in palio una crociera nel Mediterraneo offerta da Gattinoni Point Carmagnola.Si è anche svolta l'edizione 2024 del contest letterario “Adesso scrivo io”, con gli studenti delle scuole carmagnolesi che quest'anno si sono cimentati sul tema della Musica. Nella serata di giovedì 13 è in programma la premiazione dei finalisti, con presentazione del nuovo libro contenente i migliori racconti, sempre edito da Buendia Books, piccola ma combattiva casa editrice indipendente torinese.Per ulteriori informazioni e per contatti visitare la pagina Facebook “Letti di Notte Carmagnola”, o il sito www.gruppodilettura.net. In alternativa scrivere all'indirizzo email gdlcarmagnola@gmail.com oppure chiamare il numero 392-5938504.IL POSTO DELLE PAROLEascoltare fa pensarewww.ilpostodelleparole.itDiventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/il-posto-delle-parole--1487855/support.

Orecchie e Segnalibri
#612 - Mario Monti - "Demagonia"

Orecchie e Segnalibri

Play Episode Listen Later Jun 7, 2024 15:00


Globo
Le scelte impopolari, con Mario Monti

Globo

Play Episode Listen Later May 29, 2024 70:04


Un'intervista a Mario Monti sull'Europa, le elezioni europee, il governo, l'austerità, e la pensione del conduttore di questo podcast. I consigli di Mario Monti: La newsletter “Appunti”, di Stefano Feltri “La democrazia in Europa” di Sylvie Goulard e Mario Monti La dichiarazione di Robert Schuman del 9 maggio 1950 (qui il testo tradotto) Leggi sul Post Ripassiamo: cos'era quindi lo spread? Come andò con il governo Monti Mario Monti senatore a vita (articolo del 2011) Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Leggere allarga la vita
Mario Monti - Demagonia

Leggere allarga la vita

Play Episode Listen Later May 27, 2024 3:03


Ultim'ora
Ciucci "Il Ponte sullo Stretto si farà entro il 2032"

Ultim'ora

Play Episode Listen Later May 23, 2024 22:43


ROMA (ITALPRESS) - “Il Ponte sullo Stretto di Messina si farà entro il 2032”. Nessuna profezia o salto nel buio, ma il riscontro concreto del lavoro che da poco meno di un anno a questa parte coinvolge la Stretto di Messina Spa e il suo amministratore delegato, Pietro Ciucci. Dopo il blocco posto al progetto nel 2012 da parte del Governo di Mario Monti, la nuova vita del ponte sullo Stretto di Messina è cominciata proprio nel giugno del 2023, con la nomina dello stesso Ciucci alla carica di amministratore delegato della società, ruolo che aveva già ricoperto dal 2002 fino al momento dell'interruzione. Intervistato da Claudio Brachino per la rubrica Primo Piano dell'agenzia Italpress, l'ex presidente e direttore generale dell'Anas ha chiarito i vari aspetti che ruotano intorno alla realizzazione dell'opera, a partire dai prossimi passaggi burocratici e normativi che si attendono per dare inizio effettivo ai lavori: “Abbiamo fatto molto negli ultimi dieci-dodici mesi, con il progetto del ponte sullo stretto di Messina che è ripartito di fatto a giugno dello scorso anno. Una governance totalmente riconfigurata - ha ricordato l'ad di Stretto di Messina Spa -, con un aumento di capitale e un cambio della strutturazione area della società". xi6/sat/mrv

Non Stop News
Non Stop News: la donna stalker, la situazione in Medio Oriente, il mercato del gas, Mario Monti

Non Stop News

Play Episode Listen Later May 21, 2024 131:27


Le prime pagine dei principali quotidiani nazionali commentate in rassegna stampa da Davide Giacalone. Il debito italiano, la pubblica amministrazione, le questioni Mediorientali. Spazio Confidenze. Quando la stalker è una donna. Ne abbiamo parlato con la direttrice di Confidenze, Angelina Spinoni. La delicata situazione in Medio Oriente. Ci siamo collegati con Nello Scavo, inviato di Avvenire. Don Antonio Mazzi, fondatore della comunità Exodus, regala ogni giorno un pensiero, un suggerimento, una frase agli ascoltatori di RTL 102.5. Il passaggio al mercato libero per il settore del gas. Un'indagine di Assoutenti, rivela come i prezzi non sembra siano scesi significativamente, almeno per ora. Il punto con Furio Truzzi, presidente onorario di Assoutenti. Il Giro d'Italia, di cui RTL 102.5 è Entertainment Partner. Lo stanno seguendo per noi anche Paolo Pacchioni e Valentina Iannicelli. Ci ha raggiunti Mario Monti, economista. È stato presidente del Consiglio tra il 2011 e il 2014, senatore a vita. In libreria con "Demagogia. Dove porta la politica delle illusioni" (Edito da Solferino). All'interno di Non Stop News, con Enrico Galletti, Massimo Lo Nigro e Giusi Legrenzi.

24 Mattino - Le interviste
Politica ostaggio del consenso

24 Mattino - Le interviste

Play Episode Listen Later May 8, 2024


Secondo l'ex premier Mario Monti, in Occidente, i governi, per inseguire il consenso immediato hanno accantonato i problemi, rinviando le scelte impegnative. Su questo ne ha scritto un libro, "Demagonia - Dove porta la politica delle illusioni".Ne parliamo con l'autore, Mario Monti, già presidente del Consiglio e senatore a vita.

Il Corsivo di Daniele Biacchessi
Enrico Letta presenta il rapporto sul mercato unico europeo, tra innovazione e risparmi per la transizione verde | 19/04/2024 | Il Corsivo

Il Corsivo di Daniele Biacchessi

Play Episode Listen Later Apr 19, 2024 2:10


A cura di Daniele Biacchessi L'ex leader del Partito Democratico Enrico Letta oggi veste i panni di presidente della Fondazione Jacques Delors. Nel giugno 2023, il Consiglio europeo gli ha affidato il delicato compito di delineare il futuro del Mercato Unico e ieri ha presentato un rapporto dettagliato che si muove tra innovazione e risparmi per la transizione verde. Anche nell'intervista odierna al Corriere della Sera, Letta ammette che tutti i dati dimostrano che cinesi, indiani e americani, pur con opinioni differenti, stanno marciando in modo più veloce di noi europei in tema di innovazione. Nella sostanza, Letta afferma che il mercato unico europeo ha innestato una brusca retromarcia. Il suo rapporto, articolato lungo 147 pagine, immagina invece di recuperare l'integrazione in tre settori cruciali: telecomunicazioni, energia e mercati finanziari. Per Letta c'è bisogno di mettere insieme il finanziamento privato e quello pubblico, come accaduto per Next Generation Eu, ma si devono superare forti ostacoli eretti dai Paesi nordici, soprattutto dalla Germania, contrari a mettere a disposizione nuove risorse economiche. Per sbloccare questo impasse, secondo Letta vanno elaborati e messi in campo nuovi strumenti di risparmio che consentano ai cittadini di ottenere tassi di interesse migliori: soldi destinati a finanziare la transizione verde. Letta si è ispirato al lavoro sul Mercato Unico realizzato da Mario Monti nel 2010. Il rischio che si trasformi in un libro dei sogni irrealizzati è altissimo.  ___________________________________________________ Ascolta altre produzioni di Giornale Radio sul sito: https://www.giornaleradio.fm oppure scarica la nostra App gratuita: iOS - App Store - https://apple.co/2uW01yA Android - Google Play - http://bit.ly/2vCjiW3 Resta connesso e segui i canali social di Giornale Radio: Facebook: https://www.facebook.com/giornaleradio.fm/ Instagram: https://www.instagram.com/giornale_radio_fm/?hl=it

Il Corsivo di Daniele Biacchessi
Enrico Letta presenta il rapporto sul mercato unico europeo, tra innovazione e risparmi per la transizione verde | 19/04/2024 | Il Corsivo

Il Corsivo di Daniele Biacchessi

Play Episode Listen Later Apr 19, 2024 2:10


A cura di Daniele Biacchessi L'ex leader del Partito Democratico Enrico Letta oggi veste i panni di presidente della Fondazione Jacques Delors. Nel giugno 2023, il Consiglio europeo gli ha affidato il delicato compito di delineare il futuro del Mercato Unico e ieri ha presentato un rapporto dettagliato che si muove tra innovazione e risparmi per la transizione verde. Anche nell'intervista odierna al Corriere della Sera, Letta ammette che tutti i dati dimostrano che cinesi, indiani e americani, pur con opinioni differenti, stanno marciando in modo più veloce di noi europei in tema di innovazione. Nella sostanza, Letta afferma che il mercato unico europeo ha innestato una brusca retromarcia. Il suo rapporto, articolato lungo 147 pagine, immagina invece di recuperare l'integrazione in tre settori cruciali: telecomunicazioni, energia e mercati finanziari. Per Letta c'è bisogno di mettere insieme il finanziamento privato e quello pubblico, come accaduto per Next Generation Eu, ma si devono superare forti ostacoli eretti dai Paesi nordici, soprattutto dalla Germania, contrari a mettere a disposizione nuove risorse economiche. Per sbloccare questo impasse, secondo Letta vanno elaborati e messi in campo nuovi strumenti di risparmio che consentano ai cittadini di ottenere tassi di interesse migliori: soldi destinati a finanziare la transizione verde. Letta si è ispirato al lavoro sul Mercato Unico realizzato da Mario Monti nel 2010. Il rischio che si trasformi in un libro dei sogni irrealizzati è altissimo.  ___________________________________________________ Ascolta altre produzioni di Giornale Radio sul sito: https://www.giornaleradio.fm oppure scarica la nostra App gratuita: iOS - App Store - https://apple.co/2uW01yA Android - Google Play - http://bit.ly/2vCjiW3 Resta connesso e segui i canali social di Giornale Radio: Facebook: https://www.facebook.com/giornaleradio.fm/ Instagram: https://www.instagram.com/giornale_radio_fm/?hl=it

Stroncature
"Il pasto gratis" di Veronica de Romanis

Stroncature

Play Episode Listen Later Mar 28, 2024 51:54


Lo scorso 27 marzo, Stroncature ha ospitato la presentazione dell'opera “Il pasto gratis” di Veronica de Romanis (Mondadori, 2024). L'autrice analizza l'evoluzione politica ed economica dell'Italia a partire dal 2011, anno in cui la crisi dello spread porta alla formazione del “governo dei professori” guidato da Mario Monti. Questo esecutivo adotta misure di austerità, quali tagli e aumenti della pressione fiscale, che stabilizzano i conti pubblici ma si rivelano impopolari. Le amministrazioni successive, pur diverse nella composizione e nell'agenda, condividono l'obiettivo di porre fine all'austerità, proponendo politiche di spesa liberale finanziata con debito, presentate al pubblico come prive di costi. Questa narrativa, attrattiva ma ingannevole, diventa un vizio bipartisan, promettendo benefici immediati senza considerare le conseguenze sul debito pubblico, un onere anche per i cittadini italiani. L'autrice sottolinea come questa tendenza corto-vedente e irresponsabile, volta a garantire consenso elettorale promettendo “pasti gratis”, minacci il futuro delle nuove generazioni e, a lungo termine, la stessa democrazia, evidenziando che non esistono soluzioni senza sacrifici e che le illusioni economiche, una volta dissipate, lasciano spazio a dure realtà. Con l'autrice dialogano: Fabio Scacciavillani e Carlo Alberto Carnevale maffè. Modera Antonluca Cuoco.

24 Mattino - Le interviste

In apertura il punto di vista di Paolo Mieli sulle principali notizie della giornata.Sono giorni cruciali per l'Europa chiamata a decidere, ormai in extremis, sul nuovo patto di stabilità da concordare entro fine anno per evitare che il primo gennaio 2024 tornino in vigore le vecchie regole caratterizzate da un'austerità severa. Ne parliamo con Mario Monti, senatore a vita, ex presidente del Consiglio dei Ministri.Poi parliamo di giustizia italiana ospitando Alessandro Barbano, scrittore, condirettore del Corriere dello Sport, autore del libro "La gogna. Hotel Champagne, la notte della giustizia italiana".

Zuppa di Porro
Il veto al Patto di stabilità? Lo vuole Mario Monti

Zuppa di Porro

Play Episode Listen Later Dec 14, 2023 18:04


Zuppa di Porro 14 dicembre 2023: rassegna stampa quotidiana

Il #Buongiorno di Giulio Cavalli
Inventarsi leggi per non doverle rispettare

Il #Buongiorno di Giulio Cavalli

Play Episode Listen Later Dec 12, 2023 2:02


Incapaci di governare secondo le regole che esistono da ottant'anni dalle parti del governo Meloni stanno pensando bene di inventarne di nuove perché il comandare da lontano sembri un sinonimo di amministrare. Nel mese di novembre è tornato prepotentemente d'attualità il tema del massiccio ricorso fatto dal governo allo strumento della questione di fiducia. I voti di questo tipo che si sono tenuti in parlamento infatti sono stati ben 8, un nuovo record. Il ricorso alla fiducia è andato costantemente aumentando negli ultimi mesi, tanto che il governo Meloni ha raggiunto anche il primo posto (a pari merito con l'esecutivo guidato da Mario Monti) se si considera la media dei voti di fiducia per mese. Di pari passo l'abuso di decreti legge per comprimere ancora di più il potere delle Camere sta andando alla grande. Nell'attuale legislatura le conversioni di decreto rappresentano il 50% delle leggi approvate, un record assoluto. E pensare che quando si trovava all'opposizione proprio Giorgia Meloni tuonava contro contro questa pessima abitudine. Ora il suo governo è quello che ricorre di più ai decreti in ogni mese: 3,83 nel primo anno in carica, contro i 3,20 del Draghi e 3,18 del Conte-2. Ciò implica spesso le Camere debbano correre per svolgere il proprio ruolo di pulsantificio. Ecco la soluzione: due disegni di legge per allungare i tempi di conversione dai canonici sessanta giorni a novanta.  Secondo il Messaggero, Fratelli d'Italia sarebbe ragionando anche sul “disegno di legge a data fissa che entra automaticamente in vigore se non viene approvato dal Parlamento entro i termini fissati. Il premierato, de facto, non ha nemmeno bisogno di una riforma costituzionale. #LaSveglia per La Notizia

Uno, nessuno, 100Milan
È sciopero generale ma a orario ridotto

Uno, nessuno, 100Milan

Play Episode Listen Later Nov 17, 2023


Lo sciopero generale indetto dai sindacati e precettato dal ministro delle Infrastrutture e dei Trasporti Matteo Salvini, per la prima volta in Italia, ha portato le sigle coinvolte a ridurne l'orario. Parliamo dei contorni normativi e dello stato di fatto dello sciopero insieme a Michel Martone, professore ordinario di Diritto del lavoro e relazioni industriali all'Università La Sapienza di Roma e vice Ministro del Lavoro e delle Politiche Sociali del Governo guidato da Mario Monti. Presente in studio Ritanna Armeni per tutta la durata della trasmissione. Con lei commentiamo anche il rifiuto dello Stato italiano a risarcire le vittime del naufragio a Cutro e la proposta dell'Aied perchè l'educazione sessuale e affettiva diventi materia curriculare a scuola.

In Onda
In Onda ESTATE - Puntata del 24/07/2023

In Onda

Play Episode Listen Later Jul 24, 2023 38:39


Marianna Aprile e Luca Telese con Massimo Franco, Nadia Urbinati, Mario Monti

La ContraCrónica
Berlusconi, el último capo

La ContraCrónica

Play Episode Listen Later Jun 19, 2023 47:04


La semana pasada murió a los 86 años en Milán Silvio Berlusconi, el primer ministro italiano que más tiempo permaneció en el cargo desde el final de la guerra. A modo de homenaje recibió un funeral de Estado en la catedral de Milán después de que su féretro atravesase toda la ciudad a bordo de un coche fúnebre. Todo el poder político italiano se dio cita bajo la bóveda gótica del duomo milanés. Al oficio asistió el presidente Sergio Mattarella, la primera ministra Giorgia Meloni, y los cuatro últimos primeros ministros: Mario Draghi, Paolo Gentiloni, Mario Monti y Matteo Renzi. Todos, sin excepción, se deshicieron en elogios con el finado. Berlusconi, un empresario de éxito, se metió en política a mediados de los años noventa capitaneando una plataforma personalista llamada Forza Italia que clamaba por una regeneración nacional y el fin de la corrupción política. Ganó las elecciones de 1994 y volvería a hacerlo en las de 2001 y 2008. Durante un cuarto de siglo se convirtió en el actor central de la política italiana y en el eje vertebrador de la derecha tras la implosión de la Democracia Cristiana. Era el enemigo a batir por la izquierda que fue conformando distintas coaliciones cuyo objetivo principal era acabar con él. Berlusconi no dejaba indiferente a nadie. O se le amaba o se le odiaba. Era una figura muy controvertida tanto dentro como fuera de Italia. En el extranjero solía ser objeto de chanzas a causa de sus declaraciones salidas de tono, sus escándalos sexuales, sus continuos problemas legales y la polémica que siempre le acompañaba. En Italia su control de buena parte de la televisión le dio un poder extraordinario, más del que ningún otro político había disfrutado desde la proclamación de la república en 1946. Sus intereses políticos y empresariales a menudo confluían y no era fácil distinguir donde terminaban unos y empezaban los otros. Hace treinta años era ya la primera fortuna de Italia y una de las personas más ricas de Europa. La fama le precedía porque poseía un gran entramado mediático con canales de televisión propios en Francia, España y Alemania. Presidía también un club de fútbol, el AC Milan que bajo su mando había ganado varias ligas y tres copas de Europa. Esas eran sus credenciales al entrar en política. Al principio fue un soplo de aire fresco en un momento muy delicado cuando acababa de saltar por los aires todo el sistema de partidos de posguerra. La imagen que cultivaba de un hombre exitoso hecho a sí mismo tocó la fibra sensible de millones de italianos hartos de una clase política corrupta y entregada al clientelismo. Eso le llevó en volandas al Palazzo Chigi, oficina del primer ministro en el centro de Roma. Su popularidad era tal que obligó a la izquierda italiana a reconstruirse en diferentes coaliciones como El Olivo de Romano Prodi, que durante años fue su némesis política. Durante sus años en política protagonizó infinidad de escándalos. Se las vio con la judicatura y con la prensa, conmocionó la política italiana en varias ocasiones y todo culminó con su expulsión del parlamento italiano en 2013. Mantuvo una intensa actividad exterior entablando relaciones muy cercanas con líderes polémicos como Muamar el Gadafi o Vladimir Putin, amistades peligrosas que le ocasionaron más de un problema. A su espalda deja un legado con luces, pero también con infinidad de sombras. Es difícil que Italia, un país en el que la supervivencia política se cifra a menudo en meses, vuelva a presentarse alguien como él. En La ContraRéplica: - Mesas electorales - Prosperidad y posmodernismo - Google y la Comisión Europea - La Contra por España · Canal de Telegram: https://t.me/lacontracronica · “Hispanos. Breve historia de los pueblos de habla hispana”… https://amzn.to/428js1G · “La ContraHistoria de España. Auge, caída y vuelta a empezar de un país en 28 episodios”… https://amzn.to/3kXcZ6i · “Lutero, Calvino y Trento, la Reforma que no fue”… https://amzn.to/3shKOlK · “La ContraHistoria del comunismo”… https://amzn.to/39QP2KE Apoya La Contra en: · Patreon... https://www.patreon.com/diazvillanueva · iVoox... https://www.ivoox.com/podcast-contracronica_sq_f1267769_1.html · Paypal... https://www.paypal.me/diazvillanueva Sígueme en: · Web... https://diazvillanueva.com · Twitter... https://twitter.com/diazvillanueva · Facebook... https://www.facebook.com/fernandodiazvillanueva1/ · Instagram... https://www.instagram.com/diazvillanueva · Linkedin… https://www.linkedin.com/in/fernando-d%C3%ADaz-villanueva-7303865/ · Flickr... https://www.flickr.com/photos/147276463@N05/?/ · Pinterest... https://www.pinterest.com/fernandodiazvillanueva Encuentra mis libros en: · Amazon... https://www.amazon.es/Fernando-Diaz-Villanueva/e/B00J2ASBXM #FernandoDiazVillanueva #italia #berlusconi Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals

Notebook
I tre grandi uomini di Stato che devono dire grazie a Silvio Berlusconi

Notebook

Play Episode Listen Later Jun 17, 2023 2:55


La rottura del monopolio televisivo della Rai, un nuovo modo di fare politica, i rapporti con i leader internazionali e lo sport. Per milioni di italiani Silvio Berlusconi ha rappresentato tutto questo. Per altri, invece, ha rappresentato una svolta della loro carriera. Tra questi, Giuliano Amato, Mario Monti e Mario Draghi.  Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

24 Mattino - Le interviste
Gli orfani di Berlusconi

24 Mattino - Le interviste

Play Episode Listen Later Jun 14, 2023


Moderati e liberali, il popolo di Berlusconi ora è orfano del leader politico che per tanti anni è stato la sintesi di quelle istanze sociali ed economiche che sono alla base della politica di Forza Italia. Ora dove confluirà il popolo forzista? Attratto da Fratelli d'Italia a destra o dalla galassia centrista di Renzi e Calenda? Ne parliamo con Mario Monti, ex presidente del Consiglio e Flavia Perina, giornalista.

Il Corsivo di Daniele Biacchessi
Il voto di fiducia e la debolezza del Governo | 24/12/2022 | Il Corsivo

Il Corsivo di Daniele Biacchessi

Play Episode Listen Later Dec 24, 2022 2:30


A cura di Daniele Biacchessi Quando un Presidente del Consiglio ricorre al voto di fiducia per approvare una legge importante e determinante, come ad esempio la manovra economica, vuol dire che sul piano politico è debole, non riesce cioè ad esercitare il suo potere politico nella maggioranza che lo sostiene. Se ciò accade ad un esecutivo tecnico, ci può stare, perché la questione riguarda essenzialmente il difficile rapporto tra politica e gestione della cosa pubblica da parte di una leadership composta da non eletti. Ma se avviene ad un Governo politico, eletto cioè dagli italiani, con una premier come Giorgia Meloni ai massimi livelli del consenso elettorale, il problema si aggrava e determina una imposizione. Infatti, in Italia la questione di fiducia è un istituto della forma di governo parlamentare riservato al Governo, non previsto in Costituzione, ma disciplinato dai regolamenti interni della Camera e del Senato, e della legge n. 400/1988, la quale riconosce al Governo la facoltà di avvalersi di tale istituto e le modalità per accedervi e vincola il Presidente del Consiglio alle dimissioni in caso di voto contrario del Parlamento ad un suo provvedimento sul quale ha posto la fiducia. Certo, qualcuno dirà che "così fan tutti". Il Presidente del Consiglio Mario Draghi è ricorso al voto di fiducia 35 volte in 11 mesi, quasi 3,2 voti al mese, un record che supera quello dell'esecutivo di Mario Monti, che aveva una media di 3 al mese. Seguono il Conte II, con una media di 2,25, i governi Gentiloni (2,13), Renzi (2), Letta (1,11), Berlusconi quattro (1,07), Conte I (1). Sta di fatto che negli ultimi anni, partendo dal governo giallo-verde Conte I, soprattutto l'approvazione alla legge di bilancio è diventata una corsa senza sosta per chiudere in tempo, entro il 31 dicembre. Una maratona che si ripete ormai ogni anno con il via libera 'in zona Cesarini', sempre a ridosso della fine dell'anno espropriando di fatto il Parlamento del suo ruolo.

Il Corsivo di Daniele Biacchessi
Il voto di fiducia e la debolezza del Governo | 24/12/2022 | Il Corsivo

Il Corsivo di Daniele Biacchessi

Play Episode Listen Later Dec 24, 2022 2:30


A cura di Daniele Biacchessi Quando un Presidente del Consiglio ricorre al voto di fiducia per approvare una legge importante e determinante, come ad esempio la manovra economica, vuol dire che sul piano politico è debole, non riesce cioè ad esercitare il suo potere politico nella maggioranza che lo sostiene. Se ciò accade ad un esecutivo tecnico, ci può stare, perché la questione riguarda essenzialmente il difficile rapporto tra politica e gestione della cosa pubblica da parte di una leadership composta da non eletti. Ma se avviene ad un Governo politico, eletto cioè dagli italiani, con una premier come Giorgia Meloni ai massimi livelli del consenso elettorale, il problema si aggrava e determina una imposizione. Infatti, in Italia la questione di fiducia è un istituto della forma di governo parlamentare riservato al Governo, non previsto in Costituzione, ma disciplinato dai regolamenti interni della Camera e del Senato, e della legge n. 400/1988, la quale riconosce al Governo la facoltà di avvalersi di tale istituto e le modalità per accedervi e vincola il Presidente del Consiglio alle dimissioni in caso di voto contrario del Parlamento ad un suo provvedimento sul quale ha posto la fiducia. Certo, qualcuno dirà che "così fan tutti". Il Presidente del Consiglio Mario Draghi è ricorso al voto di fiducia 35 volte in 11 mesi, quasi 3,2 voti al mese, un record che supera quello dell'esecutivo di Mario Monti, che aveva una media di 3 al mese. Seguono il Conte II, con una media di 2,25, i governi Gentiloni (2,13), Renzi (2), Letta (1,11), Berlusconi quattro (1,07), Conte I (1). Sta di fatto che negli ultimi anni, partendo dal governo giallo-verde Conte I, soprattutto l'approvazione alla legge di bilancio è diventata una corsa senza sosta per chiudere in tempo, entro il 31 dicembre. Una maratona che si ripete ormai ogni anno con il via libera 'in zona Cesarini', sempre a ridosso della fine dell'anno espropriando di fatto il Parlamento del suo ruolo.

Otto e mezzo
Otto e Mezzo

Otto e mezzo

Play Episode Listen Later Dec 22, 2022 33:32


Ospiti di Lilli Gruber: Lucio Caracciolo, Mario Monti, Silvia Sciorilli Borrelli, Andrea Scanzi

Il Morning Show di Gottardo, Pirri e Alunni
Dalla Meloni lodata da Mario Monti a Capezzone che lotta come un leone (16 Dicembre 2022)

Il Morning Show di Gottardo, Pirri e Alunni

Play Episode Listen Later Dec 16, 2022 98:50


Il Morning Show Venerdi 16 Dicembre 2022

Ultim'ora
Ue, Monti "Mi sento sempre vicino alla Commissione"

Ultim'ora

Play Episode Listen Later Dec 7, 2022 2:21


Alla presidente della Commissione europea Ursula Von Der Leyen “dico che mi sento tutt'ora vicino alla Commissione: è stato un enorme piacere per me vedere, dopo il suo arrivo, mentre attraversavamo le condizioni più difficili, fare quei passi che hanno portato l'Unione a livelli di attivismo ben orientato senza precedenti". Lo ha detto l'ex presidente del Consiglio e senatore a vita Mario Monti, intervenendo all'evento in suo onore “La Bocconi, l'Italia e l'Europa” all'ateneo milanese.sat/gtr (fonte video: Quirinale)

Otto e mezzo
Otto e Mezzo - Puntata del 3/10/2022

Otto e mezzo

Play Episode Listen Later Oct 3, 2022 35:35


Ospiti di Lilli Gruber: Alessandro Giuli, Giorgia Serughetti, Mario Monti, Marco Travaglio

The Mike Hosking Breakfast
Jo McKenna: Rome correspondent as Giorgia Meloni's nationalist Brothers of Italy win election

The Mike Hosking Breakfast

Play Episode Listen Later Sep 26, 2022 1:47


The Brothers of Italy party, which won the most votes in Italy's national election, has its roots in the post-World War II neo-fascist Italian Social Movement. Keeping the movement's most potent symbol, the tricolour flame, Giorgia Meloni has taken Brothers of Italy from a fringe far-right group to Italy's biggest party. A century after Benito Mussolini's 1922 March on Rome, which brought the fascist dictator to power, Meloni is poised to lead Italy's first far-right-led government since World War II and Italy's first woman premier. How did post-facism begin in Italy? The Italian Social Movement, or MSI, was founded in 1946 by Giorgio Almirante, chief of staff in Mussolini's last government. It drew fascist sympathisers and officials into its ranks following Italy's role in the war when it was allied with the Nazis and then liberated by the Allies. Throughout the 1950-1980s, the MSI remained a small right-wing party, polling in the single digits. But historian Paul Ginsborg has noted that its mere survival in the decades after the war "served as a constant reminder of the potent appeal that authoritarianism and nationalism could still exercise among the southern students, urban poor and lower middle classes". The 1990s brought about a change under Gianfranco Fini, Almirante's protege who nevertheless projected a new moderate face of the Italian right. When Fini ran for Rome mayor in 1993, he won a surprising 46.9 per cent of the vote - not enough to win but enough to establish him as a player. Within a year, Fini had renamed the MSI the National Alliance. It was in those years that a young Meloni, who was raised by a single mother in a Rome working-class neighbourhood, first joined the MSI's youth branch and then went on to lead the youth branch of Fini's National Alliance. Does that mean Meloni is a neo-facist? Fini was dogged by the movement's neo-fascist roots and his assessment that Mussolini was the 20th century's "greatest statesman". He disavowed that statement, and in 2003 visited the Yad Vashem Holocaust memorial in Israel. There, he described Italy's racial laws, which restricted Jews' rights, as part of the "absolute evil" of the war. Meloni, too, had praised Mussolini in her youth but visited Yad Vashem in 2009 when she was a minister in Silvio Berlusconi's last government. Writing in her 2021 memoir I Am Giorgia, she described the experience as evidence of how "a genocide happens step by step, a little at a time". During the campaign, Meloni was forced to confront the issue head-on, after the Democrats warned that she represented a danger to democracy. "The Italian right has handed fascism over to history for decades now, unambiguously condemning the suppression of democracy and the ignominious anti-Jewish laws," she said in a campaign video. How did the Brothers of Italy emerge? Meloni, who proudly touts her roots as an MSI militant, has said the first spark of creating the Brothers of Italy came after Berlusconi resigned as premier in 2011, forced out by a financial crisis over Italy's soaring debt and his own legal problems. Meloni refused to support Mario Monti, who was tapped by Italy's president to try to form a technocratic government to reassure international financial markets. Meloni couldn't stand what she believed was external pressure from European capitals to dictate internal Italian politics. Meloni co-founded the party in 2012, naming it after the first words of the Italian national anthem. "A new party for an old tradition," Meloni wrote. Brothers of Italy would only take in single-digit results in its first decade. The European Parliament election in 2019 brought Brothers of Italy 6.4 per cent - a figure that Meloni says "changed everything". As the leader of the only party in opposition during Mario Draghi's 2021-2022 national unity government, her popularity soared, with Sunday's election netting it 26 per cent. But what about the party's logo? The party has at the centre of its logo the red, white and green flame of the original MSI that remained when the movement became the National Alliance. While less obvious than the bundle of sticks, or fasces, that was the prominent symbol of Mussolini's National Fascist Party, the tricolour flame is nevertheless a powerful image that ties the current party to its past. "Political logos are a form of branding, no different than those aimed at consumers," said Rutgers University professor T Corey Brennan, who recently wrote Fasces: A History of Rome's Most Dangerous Political Symbol. He recalled that when Almirante made his final MSI campaign pitch to voters in the 1948 election at Rome's Spanish Steps, he put the party's flame symbol on top of the obelisk and illuminated it with floodlights. "You can make whatever you want out of a flame, but everybody understood that Almirante was making a deep emotional appeal to keep the spirit of fascism alive," he said. How do Italians feel about it? In general, the party's neo-fascist roots appear to be of more concern abroad than at home. Some historians explain that by noting certain historical amnesia here and Italians' general comfort living with the relics of fascism as evidence that Italy never really repudiated the Fascist Party and Mussolini in the same way Germany repudiated National Socialism and Hitler. While Germany went through a long and painful process of reckoning with its past, Italians have in many ways simply turned willful blindness to their own. Historian David Kertzer of Brown University notes that there are 67 institutes for studying the Resistance to Fascism in Italy, and virtually no centre for studying Italian Fascism. In addition, Mussolini-era architecture and monuments are everywhere: from the EUR neighbourhood in southern Rome to the Olympic training centre on the Tiber River, with its obelisk still bearing Mussolini's name. The Italian Constitution bars the reconstitution of the Fascist party, but far-right groups still display the fascist salute and there continues to be an acceptance of fascist symbols, said Brennan. "You don't have to look very hard for signs," Brennan said in a phone interview. "Fully a quarter of all manhole covers in Rome still have the fasces on them." Does that mean Italians support facism? If history is any guide, one constant in recent political elections is that Italians vote for change, with a desire for something new seemingly overtaking traditional political ideology in big pendulum shifts, said Nathalie Tocci, director of the Rome-based Institute of International Affairs. Tocci said the Brothers of Italy's popularity in 2022 was evidence of this "violent" swing that is more about Italian dissatisfaction than any surge in neo-fascist or far-right sentiment. "I would say the main reason why a big chunk of that - let's say 25-30 per cent - will vote for this party is simply that it's the new kid on the block," she said. Meloni still speaks reverently about the MSI and Almirante, even if her rhetoric can change to suit her audience. This summer, speaking in perfect Spanish, she thundered at a rally of Spain's hard-right Vox party: "Yes to the natural family. No to the LGBT lobby. Yes to sexual identity. No to gender ideology." Back home on the campaign trail, she projected a much more moderate tone and appealed for unity in her victory speech Monday. "Italy chose us," she said. "We will not betray it, as we never have." - Nicole Winfield, APSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Zuppa di Porro
Clamoroso: Di Maio fa chiamare in giro per chiedere appelli pro Draghi

Zuppa di Porro

Play Episode Listen Later Jul 18, 2022


I fantomatici appelli pro Draghi del Corriere, la “legacy” invocata da Mario Monti e il mito dei migliori in un governo nel quale c'è il ministro Giovannini. Questo e altro nella #zuppadiporro del 18 luglio 2022

Zuppa di Porro
Vaccino ai bimbi, l’esperto: “Serve a nascondere i veri problemi”

Zuppa di Porro

Play Episode Listen Later Nov 28, 2021


La variante Omicron, il delirio di Mario Monti sull'informazione e la nuova vittima della cancel culture. Questo e altro nella Zuppa di Porro del 28 novembre 2021

Zuppa di Porro
Morisi e la droga, i giornaloni toppano ancora

Zuppa di Porro

Play Episode Listen Later Sep 27, 2021 18:15


00:00 In Germania vince Spd o meglio perde la Cdu. Mario Giordano sulla Verità: basta con sto canto alla Merkel, e ci si mette pure Mario Monti. 06:10 Manifestazione no […]

Zuppa di Porro
Ci risiamo: vogliono rinchiuderci con l’esercito

Zuppa di Porro

Play Episode Listen Later Oct 4, 2020 17:18


  00:00 Covid, funziona così, scrive bene Neri, se il virus va fuori controllo è colpa degli italiani, se è sotto controllo è merito del governo. Il mitico De Luca quello […]

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Monti e grillini insieme!

Zuppa di Porro

Play Episode Listen Later Sep 11, 2019 13:07


00:00 Il Conte bis ha ricevuto la fiducia anche al Senato, tra questi anche il voto di Mario Monti. I 5Stelle fanno ormai parte dell’establishment 01:58 Il 18 settembre Macron […]

Zuppa di Porro
Loro pensano alle carriere e gli italiani hanno una giustizia penosa

Zuppa di Porro

Play Episode Listen Later Jun 17, 2019 13:33


00:00 La questione Csm sempre al centro delle polemiche. Il sindacato dei magistrati (Anm) ritorna a sinistra e Bonafede applaude il sistema Ddr. In tutto questo caso, abbiamo una giustizia […]

Zuppa di Porro
A Napoli bus fermi perché autisti fanno i rappresentanti di lista (!)

Zuppa di Porro

Play Episode Listen Later May 25, 2019 15:32


00:00 La solita lezioncina di Mario Monti contro i sovranisti 01:36 Marco Travaglio, il portavoce del Movimento Cinque Stelle contro Salvini 02:59 Cosa potrebbe succedere se la Lega stacca il […]

Zuppa di Porro
Quelli che amano Maduro e le dittature sudamericane

Zuppa di Porro

Play Episode Listen Later May 1, 2019 9:31


00:00 Venezuela, quelli che amano Maduro e le dittature comuniste sudamericane. 02:08 Italia fuori dalla recessione. I problemi rimangono, ma ascoltare Mario Monti che fa il fenomeno è insopportabile. Vive […]

Zuppa di Porro
Tav, quanto ci costa (tutti danno i numeri)

Zuppa di Porro

Play Episode Listen Later Feb 7, 2019 9:53


00:00 Recessione, un governo di cialtroni: è mai possibile che l'Italia non crescerà e questi ancora si ostinano a pagare multe su multe per non fare quello che loro chiamano […]

Zuppa di Porro
Manovra, senti chi piange

Zuppa di Porro

Play Episode Listen Later Dec 23, 2018 12:12


00:00 Manovra, partiamo dalla forma: Daniele Capezzone ci ricorda alla grande (sulla Verità) perché il pianto della Bonino e le lamentele di Napolitano e Monti sono ridicoli. 05:03 Manovra, passiamo […]

Zuppa di Porro
Ecotassa su auto lusso: Di Maio come Monti

Zuppa di Porro

Play Episode Listen Later Dec 17, 2018 12:14


00:00 Pare che sia stato trovato l'accordo per far digerire la manovra all'Europa. Tagli sia alle previsioni di quota 100 (scesa 4,7 miliardi) sia al reddito di cittadinanza che è […]

HARDtalk
Prime Minister of Italy, 2011-2013 - Mario Monti

HARDtalk

Play Episode Listen Later Sep 21, 2017 23:24


Are reports of the EU's resurgence premature? After a bleak decade of economic stagnation, internal dysfunction and public disaffection in the EU, officials in Brussels claim the tide has turned. But is there really a renewed appetite for deeper European integration, while Britain is still searching for an exit strategy? Hardtalk's Stephen Sackur speaks to former Italian Prime Minister, EU Commissioner and ardent integrationist, Mario Monti.