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Neste episódio, o politólogo João Pereira Coutinho e o humorista Manuel Cardoso conduzem-nos pelo caminho atribulado da(s) Direita(s), da Revolução Francesa aos dias de hoje.Da liberal à radical, da democrática à tecnocrática, da nostálgica à futurista, a direita não é toda igual. Por isso, há valores e propostas de sociedade em conflito.Assim foi durante as ditaduras do século XX e assim é também hoje, desde logo no seio do Partido Republicano. Enquanto uns são adeptos da globalização, outros defendem medidas protecionistas – não só da economia, mas também da identidade.Certo é que nos últimos anos a direita passou a ser cool e popular entre os jovens. Neste processo, onde ficou a esquerda? Este episódio explora as várias faces da direita contemporânea, com uma participação especial e involuntária de Bad Bunny. Um mapa através dos séculos para compreendermos melhor a atualidade.No próximo episódio viramos à Esquerda.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISBOBBIO, NORBERTO, «Direita e Esquerda: Razões e Significados de uma Distinção Política» (Presença)DENEEN, Patrick J., «Porque Está a Falhar o Liberalismo?» (Gradiva)FAWCETT, Edmund, «Conservadorismo» (Edições 70)LAND, Nick, «The Dark Enlightenment» (Imperium)PINTO, António Costa, «O Estado Novo de Salazar: Uma terceira via autoritária na era do fascismo» (Edições 70)VERMEULE, Adrian, «Common Good Constitutionalism: Recovering the Classical Legal Tradition» (Polity)YORAM, Hazony, «Conservatism: A Rediscovery» (Regnery)«O Comboio Apitou Três Vezes», realizado por Fred Zinnemann (1952)BIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar Com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica diária «Bem-vindo a mais um episódio de», nas manhãs da Rádio Comercial. Contribui semanalmente para o Expresso, desde 2023, com uma crónica semanal.JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência». Ao longo de 25 anos tem assinado artigos na imprensa nacional e é colunista do diário brasileiro «Folha de S. Paulo», o maior jornal da América Latina.
Quando uma canção da Eurovisão se torna senha de uma revolução, percebemos que a fronteira entre cultura e política é mais porosa do que imaginamos. Neste episódio, Manuel Cardoso e o politólogo João Pereira Coutinho exploram esta relação complexa com uma dose generosa de humor e perspicácia.Será possível criar arte apolítica? Existirá uma cultura «de direita» e outra «de esquerda»? E qual o papel do Estado – mecenas, curador ou censor?Da alta cultura aos memes, do cinema de Hollywood aos blogs dos anos 2000, a conversa navega pela forma como a cultura molda – e é moldada por – ideias políticas.Descubra por que razão os vilões do cinema já não são chineses ou como as artes, que influenciaram a Revolução Francesa e os nacionalismos, são hoje condicionadas pelas redes sociais. Um episódio que promete fazer pensar.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISBERARDINELLI, Alfonso, «Direita e Esquerda na Literatura» (2021, Âyiné)CARVALHO, Mário de, «Era bom que trocássemos umas ideias sobre o assunto» (1995, Caminho)DOUTHAT, Ross, «The Decadent Society: How We Became a Victim of Our Own Success» (2020, Simon & Schuster)KANG, Han, «A Vegetariana» (2017, Dom Quixote)LAMPEDUSA, Giuseppe Tomasi di, «O Leopardo» (2007, Dom Quixote)MIŁOSZ, Czesław, «A Mente Aprisionada» (2018, Cavalo de Ferro)ORWELL, George, «1984» (2021, Antígona)PERL, Jed, «Authority and Freedom: A Defense of the Arts» (2022, Knopf)STEINER, George, «No Castelo do Barba Azul: Algumas Notas para a Redefinição da Cultura» (1992, Relógio D'Água)WILDE, Oscar, «A Intransigente Defesa da Arte» (2022, Guerra & Paz)BIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar Com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica diária «Bem-vindo a mais um episódio de», nas manhãs da Rádio Comercial. Contribui semanalmente para o Expresso, desde 2023, com uma crónica semanal.JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência». Ao longo de 25 anos tem assinado artigos na imprensa nacional e é colunista do diário brasileiro «Folha de S. Paulo», o maior jornal da América Latina.
O primeiro dia de abril popularizou o jogo da mentira. Mas, na era atual de desinformação, distorcer a verdade passou a não ser uma brincadeira inofensiva. E na sociedade da imagem, emerge o poder de esconder as realidades atrás das aparências.Já no discurso político, a verdade pode ser manipulada muito além dos limites tradicionais da propaganda, mesmo para quem afirma ser detentor exclusivo dessa mesma verdade.Como se relativiza a verdade na sociedade contemporânea? Estamos condenados a um constante trabalho de deteção de mentiras? Onde entra a ética, pessoal e profissional, neste debate? São convidados deste programa o politólogo João Pereira Coutinho e Isabel Capeloa Gil, professora catedrática e reitora da Universidade Católica Portuguesa.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
O primeiro dia de Abril popularizou o jogo da mentira. Mas na era atual de desinformação, distorcer a verdade passou a não ser uma brincadeira inofensiva. Na sociedade da imagem, emerge o poder de esconder as realidades atrás das aparências. No discurso político, a verdade pode ser manipulada muito além dos limites tradicionais da propaganda, mesmo para quem afirma ser detentor exclusivo dessa mesma verdade. Como se relativiza a verdade na sociedade contemporânea? Estamos condenados a um constante trabalho de deteção de mentiras? Onde entra a ética, pessoal e profissional, neste debate? Isabel Capeloa Gil e João Pereira Coutinho são os convidados do Da Capa à Contracapa desta semana.
O que acontece quando o mundo muda tanto em tão pouco tempo? Neste episódio, o politólogo João Pereira Coutinho e Manuel Cardoso analisam as dinâmicas que estão a redesenhar o mapa do poder global e que vão constar nos futuros manuais de História.A conversa revisita o famoso «Fim da História», de Fukuyama, que proclamou a vitória definitiva da democracia liberal após a Guerra Fria, e contrasta este otimismo com a visão mais cética de Huntington sobre o choque das civilizações.Explorando a tese de Robert Kagan sobre os americanos serem de Marte e os europeus de Vénus, questiona-se o futuro da NATO, a vulnerabilidade de uma Europa desarmada e o papel da China – essa potência de «Saturno», que parece operar num horizonte temporal bem distinto do ocidental.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISALLISON, Graham, «Destinados à Guerra: Poderão a América e a China escapar à armadilha de Tucídides?» (2017, Gradiva)FASTING, Mathilde, ed., «After the End of History: Conversations with Francis Fukuyama» (2021, Georgetown)FUKUYAMA, Francis, «O Fim da História e o Último Homem» (1992, Gradiva)HUNTINGTON, Samuel, «O Choque das Civilizações e a Mudança na Ordem Mundial» (1996, Gradiva)KAGAN, Robert, «O Paraíso e o Poder: A América e a Europa na Nova Ordem Mundial» (2003, Gradiva)KAPLAN, Robert, «Waste Land: A World in Permanent Crisis» (2023, C. Hurst & Company)KUPCHAN, Charles, «Isolationism: A History of America's Efforts to Shield Itself from the World» (2020, Oxford)BIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar Com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica diária «Bem-vindo a mais um episódio de», nas manhãs da Rádio Comercial. Contribui semanalmente para o Expresso, desde 2023, com uma crónica semanal.JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência». Ao longo de 25 anos tem assinado artigos na imprensa nacional e é colunista do diário brasileiro «Folha de S. Paulo», o maior jornal da América Latina.
Paerte do elenco da peça "Escolhas" nas Manhãs da 3.
Nesta conversa «íntima», Manuel Cardoso e João Pereira Coutinho analisam a relação entre poder político, desejo e sexualidade. Discute-se a forma como estados e governos têm procurado regular a sexualidade e questiona-se se o acesso ao sexo deveria ser (ou não) um direito social.Da vida privada dos políticos ao impacto da revolução sexual, a discussão atravessa vários territórios, explorando tanto a influência de diferentes sistemas políticos na experiência sexual como as condições ideológicas que podem moldar o desejo.De fora não ficam fenómenos contemporâneos como os incels (celibatários involuntários), a sologamia e o debate sobre os efeitos das apps de encontros no modo como concebemos o outro – um ser humano ou um produto? E sendo este o tempo dos robots e do desenvolvimento de comprimidos que prometem mimetizar o que sentimos quando estamos apaixonados, será legítimo questionar se, no futuro, a genuína sensação de borboletas na barriga poderá ter os dias contados?O paradoxo da solidão numa era hiperconectada emerge não apenas como uma questão individual, mas como um desafio político do nosso tempo: que tipo de cidadãos e sociedades estamos a construir quando perdemos a capacidade de nos relacionarmos verdadeiramente uns com os outros?REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISHAN, Byung-Chul, «A Agonia do Eros» (2014, Relógio D'Água)PERRY, Louise, «The Case Against the Sexual Revolution» (2022, Polity)SRINIVASAN, Amia, «The Right to Sex» (2021, Bloomsbury)VAN VOORST, Roanne, «Six in Bed: The Future of Love - From Sex Dolls and Avatars to Polyamory» (2024, Polity)VIDAL, Gore, «Sexually Speaking: Collected Sex Writings» (1999, Cleis Press)KIERKEGAARD, Søren, «Diário de um Sedutor» (2022, Relógio D'Água)KASDAN, Lawrence, «O Turista Acidental» (1988, Warner Bros.)BIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar Com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica diária «Bem-vindo a mais um episódio de», nas manhãs da Rádio Comercial. Contribui semanalmente para o Expresso, desde 2023, com uma crónica semanal.JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência». Ao longo de 25 anos tem assinado artigos na imprensa nacional e é colunista do diário brasileiro «Folha de S. Paulo», o maior jornal da América Latina.
Da Ágora ateniense às redes sociais de hoje, como mudou o espaço do debate público?Neste episódio, o politólogo João Pereira Coutinho e o comunicador Manuel Cardoso exploram o impacto das novas formas de comunicar na política atual.O que começou como uma promessa de liberdade irrestrita acabou por trazer novos desafios para a democracia: câmaras de eco, desinformação e a crescente transformação da política em entretenimento.Esta influência sem precedentes das plataformas digitais faz-nos questionar: «Podem as redes sociais ser verdadeiramente neutras? Quem tem a última palavra: as grandes empresas tecnológicas ou o Estado?».Num momento em que a esfera pública se fragmenta em bolhas digitais e as decisões parecem reduzir-se a narrativas virais, esta conversa ajuda-nos a compreender como as redes sociais estão a reconfigurar o exercício do poder.Uma discussão fundamental para entender o presente e perspetivar o futuro do poder político na era das redes sociais.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISARENDT, Hannah, A Condição Humana (1958, Relógio D'Água)EPSTEIN, Greg, Tech Agnostic: How Technology Became the World's Most Powerful Religion, and Why It Desperately Needs a Reformation (2023, MIT Press)FELDSTEIN, Steven, The Rise of Digital Repression: How Technology is Reshaping Power, Politics, and Resistance (2021, Oxford University Press)RUNCIMAN, David, Como Acaba a Democracia (2019, Gradiva)SUNSTEIN, Cass, #Republic: Divided Democracy in the Age of Social Media (2017, Princeton)BIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar Com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica diária «Bem-vindo a mais um episódio de», nas manhãs da Rádio Comercial. Contribui semanalmente para o Expresso, desde 2023, com uma crónica semanal.JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência». Ao longo de 25 anos tem assinado artigos na imprensa nacional e é colunista do diário brasileiro «Folha de S. Paulo», o maior jornal da América Latina.
É o sentido de humor em pessoa e casado com a representação. Só a morte os separa. Em pequenino havia também o desejo de se tornar um sereio. Sim, cauda e ondas. Fiz questão de esclarecer isto. Já se tinha cruzado com as minhas irmãs e agora chegou a minha vez. Quem é o Vasco Pereira Coutinho?
Nuno Costa Santos e João Pereira Coutinho trazem o novo livro "Vida Horizontal - Variações sobre o ócio e a demora" à Prova Oral.
Esta semana temos uma história alternativa da matemática em “As Vidas Secretas dos Números”; uma novela curta, prestes a tornar-se um filme, sobre o silêncio em torno dos abusos num convento católico irlandês: “Pequenas Coisas Como Estas”, de Claire Keegan; uma obra colectiva reunindo “variações sobre o ócio e a demora”: “Vida Horizontal”, sob a organização de Nuno Costa Santos e João Pereira Coutinho; e a mais recente colaboração entre Gonçalo M. Tavares e o colectivo Os Espacialistas: “Museu Imaginário da Europa e outras ideias”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O [IN]Pertinente Política entrou por caminhos verdadeiramente inusitados em 2024: quem diria que há política no ócio, nos direitos dos animais ou até na felicidade? Mas, ao longo do ano, falou-se também de temas clássicos, como as quatro principais ideologias políticas, de democracia e de religião, das cinco décadas da Revolução de Abril e do fim do «fim da História».Foram 12 episódios em que o conhecimento do João Pereira Coutinho, misturado com o sentido de humor do Manuel Cardoso, fizeram a dupla perfeita.Quais os melhores? Difícil dizer, em causa própria. Daí que tenhamos convidado o cartunista Hugo van der Ding a sair, por momentos, da dupla de Sociedade para fazer as suas escolhas do ano, no terreno da Política.Recorde os melhores momentos deste ano.LINKS ÚTEIS:As escolhas de Hugo van der Ding:Ideologias de A a ZA ética da guerraDemocracia: o Estado a que chegámosPolítica e religiãoTodos os episódiosBIOS: MANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» (2014) e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência» (2017), publicados em Portugal e no Brasil. HUGO VAN DER DINGNasceu numa praia de Saint-Jean-de-Luz, nos Pirenéus Atlânticos, filho de um pastor belga e de mãe argentina de quem se perdeu o rasto pouco depois. Dedicou-se, nos primeiros anos, ao negócio de pastorícia da família até fugir para Bayonne, onde completou o curso dos liceus.
Em época natalícia, o politólogo João Pereira Coutinho e o humorista Manuel Cardoso reúnem-se para falar de política e religião.Neste episódio, trazem-nos conceitos da teoria política e exploram as razões por trás do declínio da influência da religião no Ocidente.Falam depois da relação entre a fé e a democracia: poderá este regime político conviver com a religião? Alexis de Tocqueville, pensador político e historiador francês do século XIX, defendia que sim, mas estaremos hoje a ficar menos democratas e mais próximos do fanatismo religioso?Mas a dupla vai falar também desta realidade em Portugal. Viaja pelo calor da Primeira República anticlerical e urbana num país fortemente católico e discute a ambiguidade tática de Salazar, com o seu lema ‘Deus, Pátria e Família'.Chegaremos, por fim, à atualidade e às recentes decisões relacionadas com a interrupção voluntária da gravidez, a eutanásia ou o tão falado palco das Jornadas Mundiais da Juventude.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISBibliografia:Aron, Raymond, «L'opium des intellectuels» (Fayard)Cruz, Manuel Braga Da, «Os Católicos, a Sociedade e o Estado» (UCP)Dusenbury, David Lloyd, «The Innocence of Pontius Pilate» (C. Hurst)Lilla, Mark, «The Stillborn God: Religion, Politics and the Modern West» (First Vintage)Lindsay, A.D., «The Modern Democratic State» (Oxford University Press)Tocqueville, Alexis De, «Da Democracia na América» (Relógio D'Água)Filmes:«Um Homem para a Eternidade», de Fred Zinnemann (1966)«Persépolis», de Vincent Paronnaud e Marjane Satrapi (2007)BIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» (2014) e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência» (2017), publicados em Portugal e no Brasil.
Desde 7 de outubro de 2023, ouvimos falar do conflito israelo-palestiniano todos os dias. Mas as tensões naquela parte do globo não são de agora. Nas últimas décadas, o conflito que se intensificou brutalmente no último ano, tem sido parte habitual das notícias.Como se explica tanta discórdia com consequências tão nefastas sobre um território do tamanho do Alentejo?O politólogo João Pereira Coutinho vai levar-nos às origens do sionismo, e às tensões, perseguições antisemitas e atrocidades históricas cometidas sobre os judeus que levaram boa parte a defender a necessidade de encontrar um lar para «um povo com excesso de História e déficit de geografia». Vai falar também de quem, dentro do judaísmo, se afastava desta solução, por motivos religiosos e políticos.Levar-nos-á, de seguida, numa viagem até ao outro lado, o dos palestinianos, que legitimamente reivindicam a criação do seu próprio Estado num território por si já habitado.E se os caminhos deste conflito são sinuosos, vão todos dar a Inglaterra, que no início do século XX, alimentou desejos que se têm provado irreconciliáveis. De lá para cá, tudo se complicou.Haverá solução? E como se parecerá?REFERÊNCIAS ÚTEISBensoussan, Georges, «As Origens do Conflito Israelo-Árabe, 1870-1950» (Guerra & Paz)Cohn-Sherbok, Dan e Dawoud El-Alami, «The Palestine-Israeli Conflict: A Beginner's Guide» (Oneworld)Ghattas, Kim, «Black Wave: Saudi Arabia, Iran and the Rivalry That Unravelled the Middle East» (Wildfire)Herzl, Theodore, «The Jewish State» (Skyhorse)Milton-Edwards, Beverley e Stephen Farrell, «Hamas: The Quest for Power» (Polity)Shambrook, Peter, «Policy of Deceit: Britain and Palestine, 1914-1939» (Oneworld)Stanislawski, Michael, «Zionism: A Very Short Introduction» (Oxford)BIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» (2014) e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência» (2017), publicados em Portugal e no Brasil.
João Pereira Coutinho e Manuel Cardoso conversam hoje sobre as características dos regimes totalitários.Como diz o humorista: «vamos falar de temas leves». Este episódio explora o nazismo e o comunismo, os pensadores que os favoreceram – e outros cujas teorias foram deturpadas – e ainda o contexto que tornaram ambos possíveis.Falamos de Hobbes e Hegel, de Nietzsche, Rousseau e Arendt. Exploramos o modo como nos estados totalitários desvanecem as fronteiras entre o público e o privado. E de como, no século XX, a vigilância de alguns estados se imiscuiu nos próprios sonhos dos cidadãos.Falamos de linguagem e dos objetivos dos sistemas políticos que, ainda há poucas décadas, se impuseram omnipresentes e omnipotentes.Hitler, Estaline, Salazar… afinal, o que distingue o autoritarismo do totalitarismo? E numa sociedade transparente, de redes, likes e DMs, que ferramentas tem um líder totalitário ao seu dispor?REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISBibliografiaArendt, Hannah, «As Origens do Totalitarismo» (Dom Quixote)Beradt, Charlotte, «O Terceiro Reich do Sonho» (VS Editor)Gentile, Emilio, «História do Fascismo», 2 vols. (Guerra & Paz)Han, Byung-Chul, «A Sociedade da Transparência» (Relógio D'Água)Ryback, Timothy, «Takeover» (Knopf)Pinto, António Costa (org.), «O Estado Novo de Salazar - Uma terceira via autoritária na era do fascismo» (Edições 70)Schmitt, Carl, «O Conceito do Político» (Edições 70)Ziblatt, Daniel, «Conservative Parties and the Birth of Democracy» (Cambridge)Livro«1984», de George OrwellFilme«Fight Club», de David FincherBIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» (2014) e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência» (2017), publicados em Portugal e no Brasil.
‘A história da Humanidade é a história das suas guerras', dizia Winston Churchill. Será de facto assim? Será a violência a matriz da civilização e o medo desta a «cola» da sociedade?No topo das prioridades de qualquer sociedade estão, em primeiro lugar, a paz e a segurança; mas, ao longo dos tempos, a violência tem sido necessária para se fazerem revoluções e, com isso, se operarem mudanças.Neste episódio, o politólogo João Pereira Coutinho e o comunicador Manuel Cardoso falam sobre o papel da violência no pensamento político e na história, num momento em que as guerras se alastram pelo mundo, os extremismos ganham força e os atentados a candidatos à presidência fazem de novo manchetes.O que representam estes acontecimentos para a democracia? Vale a pena ouvir para refletir.REFERÊNCIAS ÚTEISArendt, Hanna, «Sobre a Violência» (Relógio D'Água)Hobbes, Thomas, «Leviatã» (BookBuilders)Locke, John, «Dois Tratados do Governo Civil» (Edições 70)Robespierre, Maximilien, «Terror e Virtude» (BookBuilders)Walter, Barbara F, «Como as Guerras Civis Começam» (Zahar)Weber, Max, «A Política como Vocação / A Ciência como Vocação» (BookBuilders)«Leviatã», filme de Andrey Zvyagintsev«Assassins», musical de Stephen SondheimBIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» (2014) e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência» (2017), publicados em Portugal e no Brasil.
Direitos morais, direitos legais...os animais têm direitos? E, se sim, quais?Neste episódio, João Pereira Coutinho e Manuel Cardoso discutem sobre se devemos reconhecer direitos a quem não os pode articular e reivindicar ou se essa é uma prerrogativa exclusiva dos humanos.À medida que o papel emocional dos animais foi substituindo o seu papel funcional, e que as sociedades se tornaram mais afluentes e atomizadas, os animais assumiram um lugar central nas nossas vidas.Os seus direitos começam a ser reclamados no século XIX, mas são temporariamente eclipsados na primeira metade do século XX, face ao horror das duas grandes guerras. Na década de 60, são retomados, em paralelo com várias lutas que se travavam então pelos direitos civis de diferentes minorias.Hoje, a causa animal já influencia os resultados eleitorais de democracias, incluindo a nossa.Como nos verão os nossos bisnetos, daqui a 200 anos, pensando nas práticas dos dias de hoje? Fica a pergunta.REFERÊNCIAS ÚTEISCohen, Carl e Tom Regan, «The Animal Rights Debate» (Rowman & Littlefield)DeGrazia, David, «Animal Rights: A Very Short Introduction» (Oxford)Edmonds, David, org.,«Future Morality» (Oxford)Scruton, Roger, «Animal Rights and Wrongs» (Continuum)Singer, Peter, «Animal Liberation Now» (Vintage)London, Jack, «The Call of the Wild» (Porto Editora)Torga, Miguel, «Bichos» (Dom Quixote)Vladimov, Georgi, «Faithful Ruslan» (Simon & Schuster)BIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» (2014) e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência» (2017), publicados em Portugal e no Brasil.
«Ser preguiçoso pode ser um ato político: prova disso é o ‘quiet quitting'», diz João Pereira Coutinho no episódio que lhe trazemos.Já no século XIX, o ócio era um ato radical - exemplo disso, era a figura do ‘dandy' ou ‘flaneur' que desprezava o sistema político, considerando vulgares e exploratórias as suas práticas.Mas deixe que o levemos mais atrás: sabia que as reivindicações pelo direito ao descanso são contemporâneas da Revolução Industrial? As proteções sociais que hoje tomamos por garantidas passaram por um longo processo no qual se foram conquistando, entre outros, o direito às férias, à assistência na doença e, finalmente, o direito ao lazer, consagrado na Declaração Universal dos Direitos Humanos.Mas face a tão grandes avanços tecnológicos e aos extraordinários aumentos de produtividade, como se explica que ainda não tenhamos conquistado em pleno a fórmula preconizada no século XIX : «8 horas de trabalho, 8 horas de lazer e 8 horas de descanso»?Depois de tanta luta e conquista, será que nos damos ao direito de descansar? Seremos capazes de enfrentar o silêncio e a solidão que decorrem da inatividade?A receita ideal entre fazer e deixar acontecer também depende da geografia e é bem possível que os povos do norte e do sul da Europa não encontrem acordo quanto a isto.Quanto a si que está ou deseja estar de férias, fique descansado, não tem de saber a resposta a estas perguntas. Carregue no play e desfrute.REFERÊNCIAS ÚTEISBanting, Madeline: «Willing Slaves: How the Overwork Culture is Ruling Our Lives» (Harper) Corbin, Alain: «História do Repouso» (Quetzal) Graeber, David: «Trabalhos de Merda - Uma Teoria» (Edições 70) Han, Byung-Chul: «A Sociedade do Cansaço» (Relógio d'Água) Han, Byung-Chul: «Não-Coisas: Transformações no Mundo em que Vivemos» (Relógio d'Água) Keynes, John M.: «Economic Possibilities for our Children» (1930) Veblen, Thorstein: «The Theory of the Leisure Class» (Oxford Classics) Lafargue, Paul: «O Direito à Preguiça» (Antígona) Stevenson, Robert Louis: «Apologia do Ócio» (Antígona)BIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» (2014) e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência» (2017), publicados em Portugal e no Brasil.
Com conflitos a pulular nas diferentes regiões do mundo, a pergunta impõe-se: há ética na guerra? «É bom que haja», diz-nos João Pereira Coutinho. Mas como?Neste episódio, discutem-se as condições que é preciso reunir para que uma guerra se possa considerar justa. Mas se acha que dificilmente pode haver consenso quanto ao tema, acertou.João Pereira Coutinho e Manuel Cardoso discutem a tensa relação entre a democracia e a guerra, numa viagem que nos leva da Crimeia do século XIX à Ucrânia do século XXI, passando pela Revolução do 25 de abril.Fala-se de desinformação e de propaganda, já que é também na arena da opinião pública que se determinam vencedores e vencidos (veja-se o caso da Guerra do Vietname).E como julgar quem pratica crimes de guerra? Estará o direito internacional munido das ferramentas necessárias para responsabilizar quem vai longe demais?Junte-se à dupla nesta reflexão sobre aquele que está, rapidamente, a tornar-se o tema do nosso tempo.REFERÊNCIAS ÚTEISJoslyn N. Barnhardt e Robert F. Trager. «The Suffragist Peace: How Women Shape the Politics of War» (Oxford University Press, 2023)Francis Fukuyama. «O Fim da História e o Último Homem» (Gradiva, 1999)Robert Kagan. «The Return of History and the End of Dreams» (Alfred Knopf, 2008)Margaret MacMillan. «Guerra: Como Moldou a História da Humanidade» (Temas e Debates, 2021)Michael Walzer. «Just and Unjust Wars: A Moral Argument with Historical Illustrations» (Basic Books, 2015)Lev Tolstoy. «Guerra e Paz» (Presença, 2 vols., 2022)Kurt Vonnegut «Matadouro Cinco» (Alfaguara, 2022)BIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» (2014) e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência» (2017), publicados em Portugal e no Brasil.
Bem-vindo ao episódio onde vai ouvir falar de muitos ‘ismos': Nacionalismo, Cosmopolitismo, Internacionalismo, Patriotismo, Liberalismo e até Imperialismo.De Rousseau até aos dias de hoje, a nação tem sido a unidade política fundamental de organização do mundo. Continuará a ser assim no futuro? E hoje, são mais as diferenças ou as semelhanças entre nós? A poucas semanas das eleições para o Parlamento Europeu, Manuel Cardoso e João Pereira Coutinho conversam sobre o impacto das diferentes identidades políticas na Europa. Talvez o surpreenda saber que o nacionalismo não se encontra apenas à direita, tendo mesmo nascido à esquerda. E que um nacionalista tanto pode ser conservador como progressista. Depois de tudo o que vai ouvir, em que posição se revê: mais nacionalista ou cosmopolita? REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS ANDERSON, Benedict, Comunidades Imaginadas: Reflexões sobre a origem e a expansão do nacionalismo (Edições 70) APPIAH, Kwane Anthony, Cosmopolitismo: Ética num Mundo de Estranhos (Europa-América) GELNER, Ernest, Dos Nacionalismos (Edições 70) ROUSSEAU, Jean-Jacques, Do Contrato Social (Edições 70) FICHTE, Johann, Discursos à Nação Alemã (Temas e Debates) WILSON, Woodrow, “President Wilson's 14 Points” (1918): FILMES: Sangue, Suor e Lágrimas (de Noël Coward, 1942) Braveheart (de Mel Gibson, 1995) Dunkirk (de Christopher Nolan)BIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» (2014) e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência» (2017), publicados em Portugal e no Brasil. Paralelamente à sua actividade académica tem desenvolvido uma intensa e já longa carreira de 25 anos na imprensa e na televisão (em veículos como «O Independente», «Expresso», «Correio da Manhã», «Sábado», TVI24). É também colunista do diário brasileiro «Folha de S. Paulo», o maior jornal da América Latina.
O Partido Socialista da Catalunha ganhou de forma clara as eleições antecipadas e os independentistas perderam a maioria. Formar governo com uma maioria na Catalunha parece impossível, a partir do momento em que a Esquerda Republicana e o Junts se mostraram indisponíveis. Que caminho pode ser seguido? Neste episódio, conversamos com Lourenço Pereira Coutinho, historiador e colunista do Expresso.See omnystudio.com/listener for privacy information.
‘Meus senhores: Como todos sabem, existem três tipos de estados: os estados sociais, os estados corporativos e o estado a que isto chegou. E, nesta noite solene, nós vamos acabar com o estado a que isto chegou.'Assim falou Salgueiro Maia, o capitão que comandou as tropas que cercaram o Terreiro do Paço, a 25 de abril de 1974.Um golpe de estado marcou o início da revolução que, nas palavras de João Pereira Coutinho, trouxe a Portugal aquilo que uma revolução deve trazer: a rutura, o fim da ditadura, e o entusiasmo com o que pode vir a seguir. Mas, como se conquistou, historicamente, um Estado como este a que chegámos nestes 50 anos de democracia? O que é ser democrata? Há quem o seja inteiramente?Nesta viagem de 48 minutos, o politólogo e o humorista Manuel Cardoso vão desbravar o caminho árduo que a democracia fez até se proclamar enquanto regime. Nesse caminho, vão falar das diferenças entre democracia direta, democracia liberal e democracia representativa, das virtudes e falhas do sistema democrático, e da tensão que existe entre as as palavras 'democracia' e 'liberalismo' a trabalharem em conjunto.A dupla vai debater também a importância das instituições, o conflito sempre latente entre as elites e os cidadãos, e fazer referência a todos aqueles que inspiraram a nossa e tantas outras democracias. E até vão explicar como a falta de participação democrática não é necessariamente uma falta de vitalidade do regime democrático.REFERÊNCIAS ÚTEISEATWELL, Roger, e Matthew Goodwin, «Populismo – A Revolta contra a Democracia Liberal» (Desassossego, 2019) LÉONARD, Yves, «Breve História do 25 de Abril» (Ed. 70, 2024) MOUNK, Yascha, «Povo vs. Democracia» (Lua de Papel, 2019) ROBERTS, Andrew, «Churchill – Caminhando com o Destino» (Dom Quixote, 2019)STASAVAGE, David, «The Decline and Rise of Democracy – A Global History from Antiquity to Today» (Princeton, 2020)TOCQUEVILLE, Alexis de, «Da Democracia na América» (Principia, 2023) TUCÍDIDES, «História da Guerra do Peloponeso» (Gulbenkian, 2010) CAPRA, FrankFORD, John, «Peço a Palavra» (1939) WHITMAN, Walt, «Canto de Mim Mesmo» (Cultura, 2021) BIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» (2014) e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência» (2017), publicados em Portugal e no Brasil.
Em tempo de eleições, a felicidade anda na boca dos políticos e na cabeça dos cidadãos: mas o que é que a felicidade tem a ver com política? Tem muito, e quem o diz é o politólogo João Pereira Coutinho.Em conversa com Manuel Cardoso, o especialista explica como o tempo, o dinheiro e até o regime político em que se vive influenciam a felicidade de cada um.De acordo com o Relatório Mundial da Felicidade, os jovens estão infelizes, mesmo vivendo em democracia. Que razões justificam este cenário? Será possível ser-se feliz em ditadura? Afinal, viver em liberdade acarreta um grau de responsabilidade que nem sempre o ser humano está disposto a assumir.Ao mesmo tempo, a falta de felicidade tem sido associada pelos especialistas a carências económicas, políticas e sociais. Fará sentido adotar um Rendimento Básico Incondicional, como defende Van Parijs, para ajudar ao bem-estar destas pessoas.Recorrendo a Aristóteles e Séneca, Stuart Mill e John Rawls, e aos conceitos de ‘justiça' e ‘utilitarismo', a dupla propõe-se responder a todas estas questões neste episódio do [IN] Pertinente.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISClássicos ARISTÓTELES, «Ética a Nicómaco» (trad. de António de Castro Caeiro; Quetzal)BENTHAM, Jeremy e John Stuart Mill, «Utilitarianism and Other Essays »(Penguin Classics)SÉNECA, «Cartas a Lucílio» (trad. Segurado e Campos; Gukbenkian)MONTAIGNE, «Ensaios», 2 volumes (trad. Hugo Barros; E-Primatur)RAWLS, John, «Uma Teoria da Justiça» (Editorial Presença)VAN PARIJS, Philippe e Yannick Vanderborght, «Basic Income: A Radical Proposal for a Free Society and a Sane Economy» (Harvard University Press)E ainda...DOLAN, Paul, «Happy Ever After: Escaping the Myth of the Perfect Life» (Penguin)FRANKFURT, Harry G., «On Inequality» (Princeton University Press)WODEHOUSE, P.G., «The Code of Woosters» (Arrow)SZABLOWSKI, Witold, «Dancing Bears: True Stories about Longing for the Old Days» (Text Publishing Company)BIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» (2014) e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência» (2017), publicados em Portugal e no Brasil.
Quando, em 1988, Salman Rushdie publicou os Versículos Satânicos, a obra foi considerada blasfema pelo regime iraniano. O «Ayatollah» Khomeini, líder supremo do Irão, declarou uma «fatwa» (decisão jurídica baseada na lei islâmica) contra o escritor que resultou em algumas tentativas de assassinato de Rushdie. Até que ponto estavam ambos a usar o seu direito à liberdade de expressão? Este é um exemplo real que espelha o tema do episódio de hoje.A liberdade de expressão é um dos conceitos fundamentais do pensamento político. Introduzida pelo Liberalismo, teve como principais autores John Milton, John Locke e John Stuart Mill. Aos dias de hoje, parece estar esquecida dos discursos eleitorais porque a tomamos por garantida. Mas até que ponto estamos dispostos a tolerar opiniões que nos pareçam abjetas ou repugnantes? Vale a pena proibi-las? Até onde pode ir a democracia na defesa da própria democracia? E que exemplos da História não devemos esquecer?Os desafios que enfrenta a imprensa livre e plural, o crescimento das redes sociais e do discurso de ódio traz novamente à discussão os limites, mas também as vantagens da liberdade de expressão.Ouça esta conversa entre Manuel Cardoso e João Pereira Coutinho e, no final, se se sentir confiante quanto à sua própria tolerância, siga os conselhos de ambos e explore as sugestões de leitura que a dupla lhe deixa. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISCLÁSSICOSLocke, John, «Carta Sobre a Tolerância» (Edições 70)Mill, John Stuart, «Sobre a Liberdade» (Ideias de Ler)Milton, John, «Areopagitica: Discurso sobre a Liberdade de Expressão» (Almedina)Voltaire, «Tratado sobre a Tolerância» (Antígona)Zweig, Stefan, «Castélio contra Calvino – ou Uma Consciência contra a Violência» (Assírio & Alvim)CONTEMPORÂNEOSAsh, Timothy Garton Ash, «Liberdade de Expressão: Dez Princípios para um Mundo Interligado» (Temas & Debates)Berkowitz, Eric, Dangerous Ideas, «A Brief History of Censorship in the West, from the Ancients to Fake News» (Penguin)Hume, Mike, Direito a Ofender, «A Liberdade de Expressão e o Politicamente Correto» (Tinta da China)Warburton, Nigel, «Liberdade de Expressão: Uma Breve Introdução» (Gradiva)FILMES«The Front» (1976), de Martin Ritt«The People vs. Larry Flynt» (1996), de Miloš Forman ARTIGOThe Skokie Case: «How I Came to Represent the Free Speech Rights of Nazis».BIOSMANUEL CARDOSOÉ humorista e um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021JOÃO PEREIRA COUTINHOProfessor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros «Conservadorismo» (2014) e «Edmund Burke – A Virtude da Consistência» (2017), publicados em Portugal e no Brasil.
Se lhe perguntassem quantas ideologias políticas existem no mundo, quantas diria? É liberal ou conservador? Sabe distinguir um socialista de um anarquista? Bem-vindo à nova dupla de Política da quarta temporada do [IN] Pertinente, com o humorista Manuel Cardoso e o politólogo João Pereira Coutinho. Em 2024 falaremos de teoria política, mas não se assuste, porque o Manuel e o João vão fazê-la descer à terra. E começam já neste episódio desmistificando as quatro ideologias que serviram de berço a todas as outras.A dupla explica os sucedâneos e «metastizações» destas ideologias - como diz João Pereira Coutinho -, referindo os principais conceitos e autores mais relevantes de cada uma. E, se alguma vez se perguntou... qual é a diferença entre ideologia e religião? Como estamos de ideologias em Portugal? Fique descansado, porque neste primeiro episódio de Política [IN] Pertinente, vamos explicar tudo de A a Z ou, sendo mais corretos, de A a S. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISLIBERALISMOThomas Hobbes, Leviatã (INCM) John Locke, Dois Tratados do Governo Civil (Edições 70) John Stuart Mill, Sobre a Liberdade (Edições 70) Isaiah Berlin, Esperança e Medo – Dois Conceitos de Liberdade (Guerra & Paz) John Rawls, Uma Teoria da Justiça (Presença) CONSERVADORISMO Edmund Burke, Reflexões sobre a Revolução em França (Gulbenkian) Joseph de Maistre, Considerações sobre França (Almedina) Alexis de Tocqueville, Da Democracia na América (Principia) Roger Scruton, Como Ser um Conservador (Guerra & Paz) ANARQUISMO ANARQUISMOPierre-Joseph Proudhon, Qu'est-ce que la propriété? (Le Livre de Poche) Emma Goldman, Viver a Minha Vida (Antígona) Max Stirner, O Único e a sua Propriedade (Antígona) Henry David Thoreau, Walden, ou A Vida nos Bosques (Antígona) SOCIALISMO Karl Marx e Friedrich Engels, Manifesto do Partido Comunista (Relógio d'Água) Eduard Bernstein, The Preconditions of Socialism (Cambridge University Press) Herbert Marcuse, One-Dimensional Man : Studies in the Ideology of Advanced Industrial Society (Routledge) G.A. Cohen, Socialismo, Porque não? (Gradiva) CLUBE DE LEITURA Miguel de Cervantes, Dom Quixote de la Mancha (Dom Quixote) Giuseppe Tomasi di Lampedusa, O Leopardo (Dom Quixote) As Vinhas da Ira, filme de John Ford, baseado no romance homónimo de John Steinbeck Jason Brennan, Contra a Democracia (Gradiva)Episódios relacionados: Onde param a esquerda e a direita? BIOMANUEL CARDOSO Humorista. É um dos autores do programa de sátira política «Isto É Gozar com Quem Trabalha», da SIC. Faz parte do podcast «Falsos Lentos», um formato semanal de humor sobre futebol. É o autor da rubrica radiofónica «Pão Para Malucos», que esteve no ar diariamente na Antena 3 de 2018 a 2021. Contribui regularmente com a imprensa: após sete anos a assinar crónicas no SAPO 24, tornou-se colunista do Expresso em 2023. JOÃO PEREIRA COUTINHO É professor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, onde se doutorou em Ciência Política e Relações Internacionais. É autor dos livros Conservadorismo (de 2014) e Edmund Burke – A Virtude da Consistência (de 2017), simultaneamente publicados em Portugal e no Brasil. Paralelamente à sua atividade académica tem desenvolvido uma intensa e já longa carreira de 25 anos na imprensa e na televisão (em veículos como O Independente, Expresso, Correio da Manhã, Sábado, TVI24). É também colunista do diário brasileiro Folha de S. Paulo, o maior jornal da América Latina. Uma parte desse trabalho jornalístico pode ser lida nos volumes de crónicas Vida Independente (2004), Avenida Paulista (2007), Vamos ao que Interessa (2015) e Diário da República (2022).
Temas deste episódio: Até onde pode ir Nikki Haley? (até 6'), Intro Lourenço Pereira Coutinho (6'), como foi possível fundar os EUA? (9'), "No Taxation without Representation": consentimento e representação; a contestação fiscal; a Boston Tea Party; o Stamp Act (12'), uma declaração em sistema aberto e num modelo baseado no Iluminismo (16'), quatro ideias fundamentais: uma república constitucional federada; a "predestinação" (um povo "selecionado", os "mais capazes"); a aversão ao longo braço do Estado; o puritanismo (20'),a "Doutrina Monroe" (25'), a influência dos EUA na independência do Brasil (27'), Wilson a criação da Sociedade das Nações, chumbada pelo Senado (30'), o Vietname e a crise social e política dos anos 60 (34'), eleições chave, crise e recuperação: Roosevelt em 1932, Reagan em 1980 e agora 2024 (37'), Biden e Trump outra vez? Como é possível não haver renovação, o país que a promove? (40'), a "nação jovem" impôs-se muito rapidamente, passou do isolacionismo à liderança global e aprendeu "on the job" (42'), uma história (contraditória) de Imigração (45'), a inversão dos democratas do Sul nos anos 60 (48'), o populismo é uma prática, não uma ideologia (51'), fazer das críticas aos "políticos de Washington" um trunfo eleitoral tem consequências (55'), o passado ajuda-nos a antecipar o que vai acontecer em 2024? (61').
Vários países, solidários com Israel, pediram a Telavive para usar de proporcionalidade na resposta ao Hamas. A maioria dos países reconhece aos israelitas o direito a responder a uma acção terrorista mas, “se o bom-senso não prevalecer, a opinião pública vai voltar-se contra uma previsível chacina”, avisa o historiador Lourenço Pereira Coutinho, para quem não é aceitável o tipo de bombardeamento que se está a fazer na Faixa de Gaza. Esta é uma guerra em que morrem inocentes de um lado e do outro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana falamos de Cavaco Silva. Não do livro com que o ex-Presidente voltou a desaustinar a esquerda, mas da maioria absolutíssima com que em 1991 bisou mais de 50% em eleições legislativas para um partido só. Convidámos Lourenço Pereira Coutinho, colunista do Expresso, que tinha 18 anos em 91 e há fortes possibilidades de ter votado Cavaco. E Sebastião Bugalho, que em 91 ainda não tinha nascido, cujos pais escreviam no Independente que semanalmente destruía o cavaquismo, mas que mal começou a gostar de política leu tudo sobre Cavaco, escreve sobre ele e percebe porque é que ele preenche um vazio à direita.See omnystudio.com/listener for privacy information.
É preciso concluir a história: sempre que o Presidente e o primeiro-ministro começaram esta valsa fatal, não foi o Presidente quem perdeu. Foi o primeiro-ministro e, pormenor relevante, o seu partido. Oiça a opinião de João Pereira Coutinho em podcast.
O PSOE, liderado por Pedro Sánchez, já conhece as exigências de Carles Puigdemont, líder dos independentistas catalães e, mesmo afirmando-se nos antípodas, mostra-se disponível para negociar. O assunto não é pacifico mesmo entre os socialistas espanhóis. O líder histórico Felipe González avisou Sánchez que a constituição espanhola não é uma “chiclete” que se adapta às ideias de cada um. Neste episódio, conversamos com Lourenço Pereira Coutinho, historiador e colunista do Expresso e comentador da SIC.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O podcast semanal do politólogo e escritor João Pereira Coutinho.
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O escritor e cientista político português João Pereira Coutinho fala dos protestos contra Lula em sua visita a Portugal, que não se limitaram à “extrema direita”. Também explica como a esquerda do país se apropriou da Revolução dos Cravos apesar de ter perdido a disputa política por ela, comenta a decepção de Chico Buarque com os rumos da democracia portuguesa e diz como os portugueses veem a guerra na Ucrânia. JOÃO PEREIRA COUTINHO é escritor, doutor em ciência política e relações internacionais pelo Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa e colunista da Folha de S.Paulo. Inscreva-se e receba a newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Confira mais notícias em nosso site: https://oantagonista.uol.com.br/ https://crusoe.uol.com.br/ Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista https://www.twitter.com/o_antagonista https://www.instagram.com/o_antagonista https://www.tiktok.com/@oantagonista_oficial No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista
MÚSICA Johann Friedrich Ruhe - Tempo di Minuet Sonata No2 in A Minor (CD) Ernst Stolz: German Viola da Gamba Sonatas © Magnatune – www.magnatune.com -- AUTOR DOS TEXTOS Joana Viana Lopes -- LEITORES Luís Pereira Coutinho (pontos) Rosa Maria Almeida (textos bíblicos)
MÚSICA Toni Iñiguez - Withe Bottle (CD) Rain Trip © Magnatune – www.magnatune.com -- AUTOR DOS TEXTOS Joana Viana Lopes -- LEITORES Luís Pereira Coutinho (pontos) Rosa Maria Almeida (textos bíblicos)
MÚSICA Suzanne Teng - Birgitte on the Steps (CD) Whisper © Magnatune – www.magnatune.com -- AUTOR DOS TEXTOS Joana Viana Lopes -- LEITORES Luís Pereira Coutinho (pontos) Rosa Maria Almeida (textos bíblicos)
MÚSICA Theodor Schwartzkopff - Allemande Partie a Viola da Gamba solo com Cembalo D Minor (CD) Ernst Stolz: German Viola da Gamba Sonatas © Magnatune – www.magnatune.com -- AUTOR DOS TEXTOS Joana Viana Lopes -- LEITORES Luís Pereira Coutinho (pontos) Rosa Maria Almeida (textos bíblicos)
MÚSICA Dmitry Krasnoukhov - Tale (CD) Fairy Peace © Magnatune – www.magnatune.com -- AUTOR DOS TEXTOS Joana Viana Lopes -- LEITORES Luís Pereira Coutinho (pontos) Rosa Maria Almeida (textos bíblicos)
MÚSICA Comunidade de Taizé - De Noche Iremos (CD) Mane Nobiscum © Ateliers et Presses de Taizé – www.taize.fr/pt -- AUTOR DOS TEXTOS Joana Viana Lopes -- LEITORES Luís Pereira Coutinho (pontos) Rosa Maria Almeida (textos bíblicos)
MÚSICA Johann Sebastian Bach - Suite III in Do maggiore - sarabande (CD) Vito Paternoster: CD2-Bach Cello Suites © Magnatune – www.magnatune.com -- AUTOR DOS TEXTOS Ana Carolina Aguiar -- LEITORES Rosa Maria Almeida (pontos) Luís Pereira Coutinho (textos bíblicos)
MÚSICA Jordi Savall & Ferran Savall - Canarios (Improvisations) (CD) Du Temps & De L'Instant © Apple Music – www.itunes.apple.com -- AUTOR DOS TEXTOS Carolina Amorim -- LEITORES Beatriz Neto Filipe (pontos) Luís Pereira Coutinho (textos bíblicos)
MÚSICA Jeff McAuley - Reflection (CD) Fiddle Down © Magnatune – www.magnatune.com -- AUTOR DOS TEXTOS P. António Sant'Ana, sj -- LEITORES Cristina Seixas (pontos) Luís Pereira Coutinho (textos bíblicos)
MÚSICA Johann Sebastian Bach - Orchestral Suite No.3 in D,BWV 1068-Air (CD) Nikolaus Harnoncourt: Harnoncourt Conducts JS Bach © Apple Music – music.apple.com -- AUTOR DOS TEXTOS P. António Sant'Ana, sj -- LEITORES Cristina Seixas (pontos) Luís Pereira Coutinho (textos bíblicos)
MÚSICA Johann Sebastian Bach - Lute Partita in E major, BWV 1006a (arr. for guitar) - II. Loure (CD) Andras Csaki: Guitar Recital © Apple Music – music.apple.com -- AUTOR DOS TEXTOS P. António Sant'Ana, sj -- LEITORES Cristina Seixas (pontos) Luís Pereira Coutinho (textos bíblicos)
MÚSICA Steve Tyler - Lullaby (CD) The Enduring and the Ephemeral © Magnatune – www.magnatune.com -- AUTOR DOS TEXTOS P. António Sant'Ana, sj -- LEITORES Cristina Seixas (pontos) Luís Pereira Coutinho (textos bíblicos)
MÚSICA Suzanne Teng - Journey of Life (CD) Autumn Monsoon © Magnatune – www.magnatune.com -- AUTOR DOS TEXTOS P. António Sant'Ana, sj -- LEITORES Cristina Seixas (pontos) Luís Pereira Coutinho (textos bíblicos)
MÚSICA Comunidade de Taizé - Cantate.... canticum novum (CD) Instrumental III © Ateliers et Presses de Taizé – www.taize.fr/pt -- AUTOR DOS TEXTOS P. António Sant'Ana, sj -- LEITORES Cristina Seixas (pontos) Luís Pereira Coutinho (textos bíblicos)
MÚSICA Chad Lawson - A Love is born (CD) The Space Between © Magnatune – www.magnatune.com -- AUTOR DOS TEXTOS Rita Ramalho Santos -- LEITORES Beatriz Neto Filipe (pontos) Luís Pereira Coutinho (textos bíblicos)
João Pereira Coutinho, o cronista mais corrosivo do jornalismo português apresenta o seu mais recente livro.
Recebemos um ícone do Instagram e ator Vasco Pereira Coutinho.
MÚSICA Edward Martin - Allemande in A Major (CD) Les Larmes of Johannes Fresneau © Magnatune – www.magnatune.com -- AUTOR DOS TEXTOS P. Dário Pedroso, sj -- LEITORES Luís Pereira Coutinho (pontos) Rosa Almeida (textos bíblicos)
MÚSICA Aryeh Frankfurter & Lisa Lynne - Aran Boat Song (CD) Two Worlds One © Magnatune – www.magnatune.com -- AUTOR DOS TEXTOS P. Dário Pedroso, sj -- LEITORES Luís Pereira Coutinho (pontos) Rosa Almeida (textos bíblicos)
MÚSICA Comunidade de Taizé - Veni Sancte Spiritus (CD) Ô toi, l'au-delà de tout © Ateliers et Presses de Taizé – www.taize.fr/pt -- AUTOR DOS TEXTOS P. Dário Pedroso, sj -- LEITORES Luís Pereira Coutinho (pontos) Rosa Almeida (textos bíblicos)
MÚSICA Johann Sebastian Bach - Cello Suite II in Dm, BWV 1008 - Sarabande (CD) Nikolaus Harnoncourt: The Six Suites for Violincello Solo © Apple Music – music.apple.com -- AUTOR DOS TEXTOS P. Dário Pedroso, sj -- LEITORES Luís Pereira Coutinho (pontos) Rosa Almeida (textos bíblicos)
MÚSICA Stellamara - Immrama (CD) Magnatune Compilation: Music for Meditation © Magnatune – www.magnatune.com -- AUTOR DOS TEXTOS P. Dário Pedroso, sj -- LEITORES Luís Pereira Coutinho (pontos) Rosa Almeida (textos bíblicos)
MÚSICA Comunidade de Taizé - Jubilate, Alleluia (CD) Venite exultemus © Ateliers et Presses de Taizé – www.taize.fr/pt -- AUTOR DOS TEXTOS P. Dário Pedroso, sj -- LEITORES Luís Pereira Coutinho (pontos) Rosa Almeida (textos bíblicos)
O terceiro episódio do podcast Bloco de Leste é dedicado à Suécia e Finlândia, os dois países escandinavos que procuram agora entrar na NATO. Porquê a mudança na histórica posição de neutralidade? Quais as implicações na região? O que pode acontecer a seguir? Uma conversa com Lourenço Pereira Coutinho.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No Roda Viva, a jornalista Vera Magalhães recebe o cientista político, escritor e cronista João Pereira Coutinho. Conservador assumido, ele não aceita o rótulo de provocador, embora seus textos na Folha de S.Paulo e na Gazeta do Povo, de Curitiba, resultem em fortes reações dos leitores, por conta do conteúdo que escapa do politicamente correto. Doutor em Ciência Política pela Universidade Católica de Lisboa, com formação também em História da Arte, Coutinho analisa temas diversos que vão da política internacional à literatura, passando pelo universo digital e até mesmo os reality shows que abomina. #RodaViva
Você já parou pra pensar de onde vem o desejo sexual? O que faz alguém se sentir atraído ou não por alguém? Se as nossas preferências forem discriminatórias, por exemplo, elas também devem ser respeitadas? Essas são questões que a filósofa feminista Amia Srinivsan, professora de Oxford, se pergunta no conjunto de ensaios "O Direito Ao Sexo", recém-lançado no Brasil pela editora Todavia. A resposta a que ela chega é que o nosso desejo sexual é complexo e profundamente marcado pela cultura. Isso acontece porque, segundo ela, o sexo não está imune às relações de poder, às diferenças sociais e a várias outras esferas da nossa vida. Para tratar dessa questão, ela cunhou o termo “fuckability”, que em português seria algo como “fodabilidade” —a possibilidade que alguém tem de transar. E essas relações de poder são construídas justamente por opressões como o racismo, o capacitismo e a transfobia, entre outros recortes sociais. Essa percepção levanta a questão sobre como os preconceitos se entrelaçam ao nosso desejo sexual. Neste debate delicado, Srinivsan diz, no título de um de seus ensaios, que não existe um “direito ao sexo”. Por isso, a autora não faz sua reflexão com base em opções individuais, mas sim de olho no coletivo, e bota o público para imaginar: como seria o nosso desejo se ele fosse livre dessas amarras sociais? O Expresso Ilustrada desta semana debate o que é o direito ao sexo e quais são os elementos culturais que constroem nosso desejo sexual, segundo a Amia Srinivsan. O programa também analisa como esse tema atravessa a política, a cultura e o que a autora propõe para repensar o desejo sexual. Para isso, o Expresso conversa com Fernanda Perrin, que é jornalista da Folha e escreveu uma reportagem sobre “O Direito Ao Sexo”, que chega agora no Brasil, e João Pereira Coutinho, escritor, doutor em ciência política pela Universidade Católica Portuguesa, e colunista deste jornal, que também escreveu sobre o assunto. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Convidamos o Jhonathan, do canal @Veritas Perpetua , para abordar as armadilhas que o pensamento conservador prepara para as pessoas que se encontram indignadas com a agenda política da esquerda, motivo pelo qual são seduzidas por um movimento não menos liberal e pernicioso que, sob aparências de ortodoxia, é simplesmente a outra frente de ataque contra Cristo-Rei. Para contato e doações (pix/PayPal): tradtalk@mail.com Telegram: https://t.me/tradtalk Spotify: https://bit.ly/TradTalkSpot Anchor: https://bit.ly/AnchorTrad CastBox: http://bit.ly/CastBox1 REFERÊNCIAS RECOMENDADAS Aulas do Prof. Carlos Bezerra sobre perenialismo: Podcast no TradTalk: https://youtu.be/v7KWvmqcMiM A Metástase Perenialista na Tradição Católica: https://youtu.be/neANAS4DLXA New Age e Perenialismo: https://youtu.be/xGwQ8lAEDs4 Vídeo do canal Veritas Perpetua sobre o assunto: https://youtu.be/5lehJzfQVIU PIO IX; Quanta Cura PIO XI; Quas Primas Mons. FÉLIX SARDÁ Y SALVANY; O liberalismo é pecado ————————— FONTES CONSULTADAS Palestra do Bruno Garschagen para “É Realizações”: https://youtu.be/n8TrCetkAO4 Entrevista com Roger Scruton para Bruno Garschagen: https://youtu.be/1v6_rE1K4NU Entrevista com João Pereira Coutinho para o canal “Um Brasil”: https://youtu.be/NCRKfS2en90 Artigo do Russell Kirk no site do Padre Paulo Ricardo: https://padrepauloricardo.org/blog/os-dez-principios-do-conservadorismo EDMUND BURKE; Reflexões sobre a Revolução na França ROGER SCRUTON; Como ser um conservador RUSSELL KIRK; A Mentalidade Conservadora: de Edmund Burke a T.S. Eliot JOÃO CAMILO DE OLIVEIRA TORRES; O Elogio do Conservadorismo OLAVO DE CARVALHO; O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota ————————————; A Nova Era e a Revolução Cultural ————————————; O Imbecil Coletivo Participantes: Luciano Takaki e Jhonathan Taborda Spotify: https://bit.ly/TradTalkSpot Anchor: https://bit.ly/AnchorTrad CastBox: http://bit.ly/CastBox1
MÚSICA Margaret Maria Tobolowska - Awakenen (CD) Enchanten © Magnatune – www.magnatune.com -- AUTOR DOS TEXTOS Francisca Marques -- LEITORES Luís Pereira Coutinho (pontos) Beatriz Neto Filipe (textos bíblicos)
No episódio de hoje, Paulo e Julio entrevistam o autor, professor e colunista João Pereira Coutinho sobre Conservadorismo, Liberalismo e ideologias em geral. Todos os episódios estão disponíveis no Spotify, Soundcloud, Google Podcast, YouTube, Amazon Music e Apple Podcast. As show notes estão disponíveis em www.tapadamaoinvisivel.com.br. Visite o site dos nossos parceiros: DBI Contabilidade - https://www.tapadamaoinvisivel.com.br/dbi CapTable e CapRate - https://www.tapadamaoinvisivel.com.br/cap Emigrar.me - https://www.tapadamaoinvisivel.com.br/emigrarme Cunha Mantovani Advogados - https://www.tapadamaoinvisivel.com.br/cma Bipa - https://www.tapadamaoinvisivel.com.br/bipa Apoie esta iniciativa em https://apoia.se/tapadamaoinvisivel Participe do nosso Seminário em https://www.tapadamaoinvisivel.com.br/seminariomises
MÚSICA Wim Mertens - The Great Outdoors (CD) Series of Ands – Immediate Givens © Apple ID (iTunes) – www.itunes.apple.com -- AUTOR DOS TEXTOS Vasco Cardoso -- LEITORES Beatriz Neto Filipe (pontos) Luís Pereira Coutinho (textos bíblicos)
MÚSICA Chad Lawson - Dance You Pretty (CD) The Piano © Magnatune - www.magnatune.com -- AUTOR DOS TEXTOS Francisca Marques -- LEITORES Luís Pereira Coutinho (pontos) Beatriz Neto Filipe (textos bíblicos)
MÚSICA Jordi Savall & Ferran Savall - Diferencias sobre la Guaracha (CD) Du Temps & De L’Instant © Apple ID (iTunes) - www.itunes.apple.com -- AUTOR DOS TEXTOS Vasco Cardoso -- LEITORES Beatriz Neto Filipe (pontos) Luís Pereira Coutinho (textos bíblicos)
MÚSICA Jordi Savall & Ferran Savall - Canarios (Improvisations) (CD) Du Temps & De L’Instant © Apple ID (iTunes) – www.itunes.apple.com -- AUTOR DOS TEXTOS P. Miguel Pedro Melo, sj -- LEITORES Luís Pereira Coutinho (pontos) Beatriz Neto Filipe (textos bíblicos)
O tema surge a partir do novo ensaio de António Costa Pinto sobre o reaparecimento de regimes autoritários em várias partes do globo. Esse tipo de regimes cresceu em número nas últimas décadas e hoje dominam mais de um terço do mundo. Alguns são grandes potências, como a China ou a Arábia Saudita. Dois politólogos debatem na Renascença esses novos regimes políticos, que não são todos iguais: às vezes reprimem selvaticamente, outros tentam integrar a sociedade e as elites. Os convidados são o autor do ensaio, o politólogo António Costa Pinto, investigador coordenador no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, e João Pereira Coutinho, professor da Universidade Católica e especialista em Ciência Política e Relações Internacionais.
Livro em análise: "As Ideias Conservadoras Explicadas a Revolucionários e Reacionários" de João Pereira Coutinho Voz e Análise: Jadem Freitas
MÚSICA Chad Lawson - A Love is born (CD) The Space Between © Magnatune – www.magnatune.com -- AUTOR DOS TEXTOS P. Miguel Pedro Melo, sj -- LEITORES Beatriz Neto Filipe (pontos) Luís Pereira Coutinho (textos bíblicos)
Num programa que relembra a vida e a obra de Francisco Sá Carneiro, o Expresso da Meia-Noite ocupou pela primeira vez todo o estúdio da SIC Notícias, numa edição especial que contou com seis convidados: Pedro Santana Lopes, ex-líder do PSD, Adolfo Mesquita Nunes, do CDS, Alexandre Poço, líder da Juventude Social Democrata, Maria João Avillez, jornalista, João Soares, deputado do PS e filho de Mário Soares, e Lourenço Pereira Coutinho, historiador e colunista do Expresso. O programa foi moderado por Ricardo Costa, Bernardo Ferrão e Ângela Silva e emitido na SIC Notícias a 5 de dezembro
Numa semana muito marcada pelas eleições presidenciais, que há pouco tempo pareciam apenas um belo passeio para Marcelo Rebelo de Sousa, de repente mudou porque existem novos candidatos, Marisa Matias apoiada pelo Bloco de Esquerda e Ana Gomes, militante do PS. Nuno Morais Sarmento considera "inexplicável a ausência do PS no debate das presidenciais". Além do vice-presidente do PSD, estiveram presentes no Expresso da Meia-Noite Ricardo Sá Fernandes, apoiante de Ana Gomes, Lourenço Pereira Coutinho, historiador e membro do Livre, e Jorge Costa, deputado do Bloco de Esquerda. O programa foi emitido a 11 de setembro na SIC Notícias e moderado por Ricardo Costa e Ângela Silva
TEASER Neste episódio, conversamos com João Pereira Coutinho acerca do tema do Mal e de sua manifestação em tempos de pandemia, assim como suas representações na cultura e na história do pensamento. SOBRE O NOSSO CONVIDADO JOÃO PEREIRA COUTINHO Jornalista e cientista político, professor da Universidade Católica Portuguesa. Colunista da Folha de S.Paulo e do diário português Correio da Manhã, é autor de Avenida Paulista (Record), coautor de Por que virei à direita (Três Estrelas), As Ideias Conservadoras – Explicadas a Revolucionários e Reacionários (Três Estrelas) e Edmund Burke: A Virtude da Consistência (Universidade Católica Editora), entre outros. IMAGEM DA CAPA Detalhe do tríptico O JARDIM DAS DELÍCIAS TERRANAS (1504), de Hieronymus Bosch (1450-1516)
TEASER SEINFELD (1989-1998) é uma das mais cultuadas sitcoms de todos os tempos. Criada por Jerry Seinfeld e Larry David, a série é famosamente definida como sendo sobre o "nada". Com um humor revolucionário e temas muitas vezes controversos, o sitcom se tornou uma espécie de paradigma do humor. Conversamos com o escritor, jornalista e cientista político João Pereira Coutinho - fã confesso e obcecado com a série desde que ela foi exibida pela primeira vez - para tratarmos dos temas, do tipo de humor e de seu impacto na cultura. SOBRE O NOSSO CONVIDADO JOÃO PEREIRA COUTINHO Jornalista e cientista político, professor da Universidade Católica Portuguesa. Colunista da Folha de S.Paulo e do diário português Correio da Manhã, é autor de Avenida Paulista (Record), coautor de Por que virei à direita (Três Estrelas), As Ideias Conservadoras – Explicadas a Revolucionários e Reacionários (Três Estrelas) e Edmund Burke: A Virtude da Consistência (Universidade Católica Editora), entre outros. IMAGEM DA CAPA Foto promocional do elenco de Seinfeld. Da esquerda para a direita: Jerry Seinfeld (interpretando uma versão de si mesmo); Julia Louis-Dreyfus (Elaine Benes); Jason Alexander (George Constanza) e Michael Richardson (Cosmo Kramer).
LeRMOT - Laboratório de Estudos em Religião, Modernidade e Tradição
Albert O Hirschman. A retórica da intransigência. São Paulo: Companhia das Letras, 2019. João Pereira Coutinho. As ideias conservadoras explicadas a revolucionários e reacionários. São Paulo: Três Estrelas, 2014.
Pedro Lomba é advogado e professor universitário. A actividade política do Pedro está ligada ao PSD e foi Secretário de Estado do governo de Passos Coelho. Mas foi bem antes disso que o Pedro começou por dar que falar, quando, ainda nos primórdios da blogosfera, em 2003, integrou um dos blogues mais marcantes, conjuntamente com Pedro Mexia e João Pereira Coutinho, onde uma direita mais jovem começava a mostrar-se. -> Apoie este projecto e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45graus.parafuso.net/apoiar Este é o 1º episódio de uma nova edição da série ‘Orientações Políticas’ que fiz na temporada passada. Gravámos esta conversa ainda durante a campanha das legislativas mas como, sendo sobre política, não nos focámos nas eleições, decidi deixar passar o período eleitoral e publicá-lo só agora. Nesta 2ª edição da série ‘Orientações Políticas’ a minha ideia é a mesma dos episódios que publiquei anteriormente - conversar com pessoas com posicionamento político conhecido - mas desta vez vou tentar encontrar pessoas que actualmente estejam fora da política activa (como é o caso do Pedro). Da minha parte, enquanto anfitrião, a abordagem é a mesma da série anterior: por um lado, tento debater com o convidado as suas ideias e confrontá-las com a minha própria visão crítica; por outro lado, tento estar de mente aberta e aprender com os insights que o convidado traz (como faço nos episódios ‘normais’ do podcast). Isto é importante até porque, embora eu tente sempre ir atrás dos factos, quando falamos em política, a realidade é demasiado complexa para conseguirmos se 100% objectivos. Para além disso, os nossos valores variam entre indivíduos diferentes e influenciam sempre a nossa visão das coisas. Esta nossa conversa foi muito aberta. Fomos saltando de tema em tema sem um guião pré-definido. E, aliás, ao reouvi-la, percebi que foi mais o convidado quem definiu o rumo da conversa do que eu, o que nestas conversas é o ideal. O facto de ter sido um diálogo aberto implica, por outro lado, que houve temas que ficaram por concluir e, pelo menos da minha parte, reflexões que são mais um princípio de opinião do que uma opinião definitiva. Mas julgo que esse é o maior valor deste exercício: dar a quem ouve um acesso (quase) em bruto a uma conversa franca entre duas pessoas. Durante esta hora e pouco, cobrimos uma série de assuntos. Comecei por tentar perceber a origem do pensamento político do convidado e daí partimos para discutir outros temas, vários dos quais dão hoje muito que falar: (i) os limites à integração europeia numa Europa de Estados-nação com culturas específicas, (ii) as ameaças à liberdade de expressão nestes tempos em que o espaço público passou a abarcar as redes sociais, (iii9 e aquilo que o convidado vê como o problema do ressurgimento de novas ideologias em sítios como as Universidades. Mais para o final da conversa, discutimos também a crítica do convidado a uma sociedade por vezes demasiado focada nos direitos, um tema que em si mesmo dava uma conversa. Obrigado aos mecenas do podcast: Gustavo Pimenta; Eduardo Correia de Matos Joana Faria Alves, Joao Manzarra, João Baltazar, Mafalda Lopes da Costa, Salvador Cunha, Tiago Leite, Duarte Dória Abilio Silva, António Padilha, Carlos Martins, Carmen Camacho, Daniel Correia, Diogo Sampaio Viana, Francisco Fonseca, Helder Miranda, Joao Saro, João Nelas, Mafalda Pratas, Rafael Melo, Rafael Santos, Ricardo Duarte, Rita Mateus, Tiago Neves Paixão, Tiago Queiroz, Tomás Costa, José Soveral, João Almeida Duarte, Filipe Ribeiro, Francisco Aguiar , Francisco Arantes, Francisco dos Santos, Francisco Vasconcelos, Henrique Lopes Valença, Henrique Pedro, Hugo Correia, isosamep, Joana Margarida Alves Martins, Joao Diogo, Joao Pinto, Joao Salvado, Jose Pedroso, José Galinha, José Oliveira Pratas, JosÉ Proença, JoÃo Diogo Silva, JoÃo Moreira, JoÃo Raimundo, Luis Ferreira, Luis Marques, Luis Quelhas Valente, Marco Coelho, Mariana Barosa, Marise Almeida, Marta Baptista Coelho, Marta Madeira, Miguel Coimbra, Miguel Palhas, Nuno Gonçalves, Nuno Nogueira, Pedro, Pedro alagoa, Pedro Rebelo, Pedro Vaz, Renato Vasconcelos, Ricardo Delgadinho, rodrigo brazÃo, Rui Baldaia, Rui Carrilho, Rui Passos Rocha, Telmo, Tiago Costa da Rocha, Tiago Pires, Tomás Félix, Vasco Lima, Vasco Sá Pinto, Vitor Filipe, Ricardo Nogueira, Alexandre Almeida, Francisco Arantes, João Crispim, Paulo dos Santos, Élio Mateus Esta conversa foi editada por: João Torgal Sugestões de leitura (e não só) referidas na conversa: Benjamin Constant Alexis de Tocqueville História Intelectual do Liberalismo, de Pierre Manent Milton Friedman sobre o rendimento mínimo garantido Citação da série Chernobyl Adam Smith’s market never stood alone - Amartya Sen (FT) Livro recomendado: The Once and Future Worker: A Vision for the Renewal of Work in America, de Oren Cass Bio: Pedro Lomba é licenciado, mestre e doutorado em Direito na Faculdade de Direito de Lisboa e Professor Auxiliar da mesma faculdade. Obteve o Doutoramento em Direito na mesma Faculdade, detendo também um Master of Research em Direito Comparado e Direito Internacional, pelo Instituto Universitário Europeu. É actualmente advogado na firma PLMJ, sócio nas áreas de Público e de Saúde, Ciências da Vida e Farmacêutico. Para além da prática como advogado, foi também Secretário de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional no XIX Governo Constitucional (2013-2015), Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares no XX Governo Constitucional (2015) e Assessor da Presidência do Conselho de Ministros (2003). Pedro tem tido uma vasta intervenção pública nos órgãos de comunicação social desde 2004, e é atualmente membro do Conselho de Opinião da RTP. Foi colunista de vários órgãos de comunicação social, nomeadamente Público, I, Diário de Notícias, Diário Económico, O Independente, e comentador na RTP N. É autor dos livros «Teoria da Responsabilidade Política», Coimbra, 2008; «Constituição Portuguesa Anotada» - Vol. 3 (com Alexandre Sousa Pinheiro), Coimbra, 2008; «Direitos Fundamentais e Jurisprudência Constitucional - Materiais de Apoio às Aulas Práticas» (com Alexandre Sousa Pinheiro), 2006; e de numerosos artigos.
Entrevista Antena 1 / Jornal de Negócios - Uma Conversa Capital
A liberdade é um tema recorrente nos textos do português João Pereira Coutinho, doutor em Ciência Política, professor da Universidade Católica Portuguesa (em Lisboa) e colunista da Folha de S. Paulo. No seu recém-lançado livro “Vamos ao que interessa” (Editora Três Estrelas), uma coletânea de crônicas publicadas no jornal, a reflexão sobre as liberdades está presente na maioria dos artigos. Nesta segunda entrevista ao Podcast do Instituto Mises Brasil (a primeira pode ser ouvida aqui), João fala sobre o livro, analisa qual é hoje o grande desafio das sociedades em relação às liberdades, discute a liberdade como valor, elenca os principais inimigos da liberdade, explica a ameaça representada pelo terrorismo islâmico e a impossibilidade de conciliação do respeito às liberdades com a guerra contra terror, aponta aquela que continua a ser a grande traição dos intelectuais e a necessidade do bom humor nos textos e na vida.
Doutor em Ciência Política e professor da Universidade Católica Portuguesa, João Pereira Coutinho é um dos principais colunistas de dois dos mais importantes jornais do Brasil e de Portugal: Folha de S. Paulo e Correio da Manhã. Também comentarista político da tvi24, canal de TV português, Coutinho sempre utilizou a sua opinião também como um instrumento de defesa das liberdades contra as investidas autoritárias de governos, partidos políticos, instituições, entidades ou pessoas físicas com projeção pública. Coutinho tem dois livros publicados (Vida Independente e Avenida Paulista) e veio ao Brasil esta semana para participar do lançamento do recém-lançado Por que Virei à Direita, do qual é coautor junto com Luiz Felipe Pondé e Denis Rosenfield. Aproveitando a vinda dele, fui entrevistá-lo para este Podcast e a conversa teve como eixo central a crise européia, o problema do euro e de que forma isto afeta a liberdade. "O euro revela bem todos os fracassos em que a Europa esta mergulhada neste momento. A União Européia procurava ser um projeto de unidade, mas é, neste momento, um exemplo de desunião e de atrito, às vezes até com contornos nacionalistas entre diferentes estados." A entrevista também abordou o papel do coletivismo na Europa e a influência do politicamente correto lá e aqui. "O Brasil está a seguir o mesmo tipo de políticas politicamente corretas que já foram testadas em quase todas as partes do mundo Ocidental. Penso que o Brasil está a chegar com 20 anos de atraso a políticas que já foram testadas e fracassaram. Por exemplo, o caso das cotas raciais, que apresentam problemas que já foram muito bem estudados em outros países, sobretudo nos Estados Unidos. No entanto, o Brasil avança na adoção de cotas raciais com a ideia de que os indivíduos devem ser discriminados positivamente pela sua cor da pele quando esse tipo de política já gerou situações perversas noutros países, como nos Estados Unidos, segundo mostrou Thomas Sowell, que desenvolveu um estudo muito bom sobre cotas raciais, o Affirmative Actions Around the World, em que mostra vários problemas gerados por elas. (...) O politicamente correto parte do pressuposto errado de que existem grupos homogêneos. E esse é um tipo de pensamento que se aceita em sociedades totalitárias, em que você identifica, por exemplo, os judeus, quando, na realidade, não existem grupos, existem indivíduos, existem o João, a Teresa, a Maria, o Manuel, e cada indivíduo tem uma história particular, tem méritos, tem vícios e virtudes particulares. (...) E, nesse sentido, é muito curioso que as pessoas que partilham o pensamento politicamente correto são muito parecidas com, por exemplo, os racistas. Porque os racistas também só pensam em grupos. Para o racista, não há o Manuel, o João, a Teresa, só há os brancos e os negros. Uma pessoa favorável às cotas raciais é um racista do avesso. Enquanto um discrimina negativamente, o outro quer discriminar positivamente."