Brazilian music genre and cultural movement
POPULARITY
A equipe do Discoteca Gazeta – programa apresentado pelo monitor Victor Castro (do curso de Rádio, TV e Internet) e pelo coordenador da discoteca da Rádio Gazeta, Márcio de Paula – entrevista a pesquisadora, professora e produtora cultural Taissa Maia, autora do livro "A todo vapor - O tropicalismo segundo Gal Costa". Durante o bate-papo, a autora explicou como surgiu a ideia da obra e, também, de que forma este trabalho se diferencia de sua tese de mestrado, já que se trata de um desdobramento desta dissertação. Sobre Gal Costa no Tropicalismo, ela falou sobre a potência que era a sua expressão artística na época e as contribuições que a artista deu ao movimento após o exílio de Caetano Veloso e Gilberto Gil.
Os destaques dessa segunda-feira (24) no Morning Show: No quadro ‘Bom dia pra quem!?', a bancada debate sobre obras inacabadas, greves e sucateamento do ensino em universidades. Operações em São Paulo: em bailes funk, polícia desafia o crime organizado. Vereador Rubinho Nunes (União Brasil-SP) conversa sobre esse assunto com os comentaristas do programa. Prefeito de Piedade flagra médicos descansando, enquanto pacientes esperavam atendimento. Justiça nega indenização para Caetano Veloso no caso da Osklen. A marca fez uma homenagem ao Tropicalismo estampando uma coleção com as palavras do movimento. Para falar sobre esse assunto, o programa entrevista o professor Gustavo Alonso, doutor em história e cultura brasileira. Jogo do Tigrinho: vítimas são atraídas com promessas de dinheiro. Partido de Le Pen, da direita conservadora, lidera eleições na França. O cientista político internacional e pesquisador de Harvard, Hussein Kalout, faz um balanço sobre esse cenário. Efeitos da saúde mental na saúde física: homem se recupera de vitiligo após se divorciar. O dermatologista Paulo Luzio explica. Essas e outras notícias você confere nessa edição do Morning Show, a revista radiofônica da Jovem Pan.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Incoming transmission. On this episode of our weekly podcast, singer/songwriter Leyla McCalla joins us to discuss the new sonic terrain of her latest album, Sun Without The Heat. Though her earlier work with groups like the Carolina Chocolate Drops and on her own was often classified as Americana, this album finds her shifting into a blurrier, more dynamic zone, where Afrobeat, Tropicalismo, post-rock, and sleek funk all share space. Inspired by Afrofuturistic ecological writings, the natural world, and her own experiences, it's a record that showcases an artist stepping into a new position, that of an interpreter of alternate sonic histories, an art-pop imagineer casting brand new shapes. Transmissions is a part of the Talkhouse Podcast Network. Visit the Talkhouse for more interviews, fascinating reads, and podcasts. For heads, by heads. Aquarium Drunkard is powered by our members. Keep the servers humming and help us continue doing it by subscribing to our online music magazine. This episode is brought to you by DistroKid. DistroKid makes music distribution fun and easy with unlimited uploads and artists keep 100% of their royalties and earnings. To learn more and get 30% off your first year's membership, visit: distrokid.com/vip/aquariumdrunkard Join us next week for a conversation with guitarist Julian Lage.
Poeta, compositor, ator, produtor e revolucionário. Torquato participou ativamente de um dos maiores movimentos da música brasileira, o Tropicalismo. Seus poemas demonstram grande liberdade de pensamento e de forma. Pena que ele nos deixou com apenas 28 anos. Quer conhecer um pouco mais sobre esse piauiense? Então, aperte o play.
No Decor e Arte de hoje, Janina Ester fala sobre o tropicalismo decor, traçando um paralelo do movimento de ruptura dos anos 60 e aplicando esse conceito nos tempos atuais. Confira!See omnystudio.com/listener for privacy information.
This week we welcome our podbrother Danny Perez from the Oreja Peluda podcast, a show about masculinities in Latin America. This is the last episode in our music series and we're sad it's over. BUT Remoy likes music now, AND we're wrapping it up with some over-the-top performance with glam rock!This subgenre of rock emerged in 1960s England and made its way to the States in all its grandiosity. It was characterized by loud makeup and outfits, and challenged typical masculine presentation; that doesn't mean it was inclusive. Samantha shares some glam rock history, including the story behind Ziggy Stardust and the name Queen. Hint: it's all about gender performance.This era is often remembered as purely accepting of these artists on and offstage, she explains why, between Ziggy Stardust and Freddie Mercury, glam rock was only accepting of gender and sexual fluidity onstage. Danny offers his thoughts on MASKulinity and how it shows up in rock performances.Glam Rock was a little different in the southern hemisphere. With tropícalia influences, Brazilian glam rock emerged in the early ‘70s. And that's when the band Secos e Molhados formed. Samantha takes us through the differences between Brazil, US, and England in their reception of glam rock artists.Nicknamed the David Bowie of Brazil, Secos e Molhados lead singer Ney Matogrosso's impact on Brazilian music is still celebrated today. Samantha paints a picture of the ‘70s dictatorship and what made a particular social group tap into Secos e Molhados.Danny offers some background on the social backdrop in South America at the time.Help us name our revamped interview segment!
O músico brasileiro Tim Bernardes apresentou na quarta-feira o segundo disco a solo "Mil Coisas Invisíveis" (2022) no Trianon, em Paris. Tim Bernardes é autor, compositor, interprete e produtor, fundou o trio "O Terno" em 2012 com quem gravou quatro álbuns antes de se lançar a solo. É hoje símbolo de uma nova geração que transformou o tropicalismo, tal como o conhecemos há mais de 60 anos, numa fusão com a música indie. RFI: Por que motivo sentiu a necessidade de renovar a linhagem tropicalista para tropicalia-indie?Tim Bernardes: Eu acho que, embora não seja algo pré-determinado, que eu me propus a fazer. Primeiro fui fazendo, depois a gente foi entendendo o que era, os elementos. Acho que vem de, naturalmente, ter crescido ouvindo a música brasileira dos anos 60 e 70. Gira muito em torno do tropicalismo e ter sido começado com O Terno, que é uma banda que tem muita influência d'Os mutantes... desse tipo de abertura para misturar o que existe de influência no mundo, engolir isso e colocar de volta de uma maneira brasileira e mais caótica e curtir com isso assim que foi algo que aconteceu no Tropicalismo, acho que acaba acontecendo naturalmente também hoje em dia, de ouvir muita música dos anos 60 e 70 ser influenciado de coisas brasileiras e não brasileiras, mas tentar se perguntar o que é a própria geração, essa geração que foi revisitar as coisas e que é uma geração que também está ouvindo a canção indie contemporânea. De alguma forma, é uma ponte entre essas duas coisas, justamente por estar situado entre essas duas, esses dois pólos como ouvinte e tentar entender o que que eu gostaria de ouvir como ouvinte e tentar fazer esse tipo de música.É um tropicalismo contemporâneo e foi uma forma de abrir uma nova porta para a música da sua geração?Eu não sei dizer. É uma coisa muito que parte, na verdade, de uma coisa muito mais simples, que é de vontade de fazer canções que eu gostasse. Sou um sujeito que gosto muito dessa música, tanto de hoje em dia quanto dessa música brasileira dos anos 60 e acho que acaba saindo uma mistura que pode habitar aí, esse terreno entre o tropicalismo e o indie. Indie é um termo, já que pode querer dizer muitas coisas diferentes para muitas pessoas.O que é que quer dizer?Pois é, não sei. Assim, para mim, quando eu digo indie, não estou dizendo o indie como uma estética musical, exactamente como o indie rock, essa coisa mais que veio de The Strokes e tudo mais. Quando eu digo indie é a canção independente no sentido de músicos criando a própria linguagem e chegando no próprio público através da internet, quase como se eu estivesse dizendo música autoral contemporânea, canção autoral contemporânea e que tem uma série de exemplos hoje em dia. Assim, do Fleet Foxes ao Mac Demarco, Tame Impala, tudo isso acho que entra nessa geração que pode ser chamada de indie.É um dos artistas brasileiros mais aclamados do momento. Esse sucesso vem daí, dessa criação nova, diferente, autêntica?Não sei direito. Tem uma coisa de trazer a tradição da música popular brasileira dos anos 60 e 70, que teve uma época muito áurea, que vem desde a bossa nova, Tropicalismo, Clube da Esquina, de alguma forma resgatar coisas que existiam ali, que pararam de existir a partir dos anos 80, pararam de ser feitas, com um olhar contemporâneo para os temas de o que é ser um jovem hoje, no século XXI, vem algo no jeito de cantar, uma coisa nos arranjos, de fazer arranjos de orquestra. Uma coisa que teve muito nessa tradição da música brasileira e que estava um pouco menos em uso, Eu vejo no meu público lá, um público que, embora jovem, é muito ligado também a essa música, que foi muito forte e que marcou a identidade da música brasileira.Tocou com Tom Zé, Gal Costa e outros músicos fundadores do movimento tropicalia como o Jards Macalé. Como é que se criam cruzamentos de linguagens entre os fundadores do tropicalismo?Isso foi uma sorte por ir fazendo essa música naturalmente, com a influência desses artistas brasileiros. Em algum momento começaram a fazer a ponte. O primeiro foi o Tom Zé, fui convidado para compor uma canção com ele, porque a gente ia tocar com O Terno, a minha banda. Depois a Gal gravou uma canção minha, a Maria Bethânia também. Eu estava nesse meio de caminho entre o indie e a chamada MPB. Isso foi bom porque pude transitar nas duas coisas sem exactamente ser nada assim, sabe?É um acaso?Sim, sem querer querendo, como a gente diria no Brasil.Qual o legado deste diálogo entre gerações? Estamos a ver nos nossos ecrãs este vídeo que gravou com a Gal...Tem uma coisa que é justamente o que a gente está falando, de ver que é uma geração ainda muito activa. Essa geração dos 70, o Caetano lançando discos, a Gal, até falecer recentemente, também estava muito activa, gravando compositores novos. Maria Bethânia também, o Gil também.Músicos com 80 anos que dançam em palco como se tivessem 20.Tem uma vitalidade assim que é incrível e é legal ver o crossover das duas gerações. Às vezes você vê o artista mais jovem um pouco mais no estilo do que o artista mais velho está fazendo. Às vezes, o contrário dá para trazer o artista mais velho para alguma experimentação sonora da nossa turma. Eu acho que é uma manifestação concreta desse elo. Uma coisa é eu ser influenciado pela Gal e isso aparecer de alguma forma na minha música. Outra coisa, quando realmente tem o facto consumado de você fazer a coisa junto.O que é que se sente nesse momento?Tem um certo surrealismo que quase que não cai a ficha na hora. Você não se dá conta direito assim, mas depois fica pensando nossa, que loucura! Lembro da primeira vez que eu ouvi a Gal cantando a minha música porque ela colocou uma voz depois. Porque a gente não colocou juntos no estúdio. É uma emoção, eu fico emocionado tentando ligar os pontos. Nossa, é a mesma voz que eu ouço desde que eu tenho 14 anos e tudo, sabe?Também compôs para a Maria Bethânia, a música "Prudência".Essa canção é uma espécie de uma canção num formato meio de samba antigo. Eu gosto muito de ouvir compositores do samba dos anos 50 e tem um formato de canção assim, que lembra um standard de alguma coisa.É um bolero...Ela gravou como um bolero. Eu compus mais como um samba canção e ela gravou como um bolero. Quando ela me pediu canções, eu mandei essa e mais uma. Temos em comum isso de gostar do Lupicínio Rodrigues, gostar dessa canção quase de cabaré assim, uma canção sofrida desses boleros antigos, desse clima.Que projectos tem para futuro?Com essa turnê desse disco eu fui mais para muitas cidades fora do Brasil que eu não tinha ido ainda. Los Angeles é uma cidade que eu gostei muito por ter uma cena muito viva, muitos desses compositores, muitos artistas numa mesma cidade. Então eu tenho um plano de passar um tempo lá, porque O Terno vai tocar lá aberto para compor com outras pessoas. Eu tenho um processo de compor muito sozinho e eu estou pensando nisso, antes de ir para um próximo disco solitário, explorar um pouco, criar com outras pessoas, ter um tempo ainda antes de entrar num processo de disco para poder, quem sabe, me surpreender, mudar meu plano, gravar de outras formas. Então acho que vai ser um ano para zerar os ponteiros desses quase dois anos de turnê, para entender o que eu quero fazer, como que pode ser o caminho de um trabalho novo.Cresceu no meio musical, o seu pai Maurício Pereira músico e compositor paulistano. Isso ajudou-o a aprender instrumentos a ser o multi-instrumentalista que é hoje. Ajudou-o a escrever música tão cedo?Comecei a compor com 17 anos.É cedo.Sim é cedo, acho que é cedo. Na época eu achava que era tarde, até ficava tentando, não conseguia. A família musical e ter o meu pai ali por causa do meu pai eu ia muito nos shows. Quando eu era adolescente, trabalhei de roadie nos shows e via como era por dentro, o backstage e tudo mais.Isso ajudou?Eu acho que sim. Observar a profissão de dentro ou ele tem instrumentos em casa me permitiu explorar vários instrumentos. Ele tinha equipamentos para gravação. Isso foi uma coisa que fez muita diferença para mim. Aprender a gravar a mim mesmo e poder criar ideias no meu quarto. Estava exposto a muitos lados da música ao mesmo tempo, muito livre também. Ele nunca indicou 'faça assim ou faça assado', sabe?"De perto é tão grande" e não se conseguem ver "as coisas invisíveis"?Eu acho que por acaso é uma tendência nossa. Não sei se é uma coisa contemporânea, damos zoom in nas coisas e ficamos vendo os detalhes, os problemas, as questões e acaba perdendo a visão do todo que de tempos em tempos é importante que a gente deu zoom out completo e lembre que a parte é parte de um todo.Começou a carreira em São Paulo, que tem uma tradição musical própria, distinta de outras cidades no Brasil. Qual é a ligação entre o seu trabalho e a música de São Paulo, que surge em muitas das suas musicas. Como é o caso do titulo meus 26: "São Paulo, minha casa, vida me parece com vocês"?Eu acho que mesmo que hoje eu transite em coisas como o que se chama de MPB ou o que se chama de indie, acho que São Paulo tem uma tradição do rock and roll assim, de vir de uma tradição roqueira. Eu entrei na MPB pela porta do rock. Asim como a Rita Lee, que também é de São Paulo, que é d'Os Mutantes. Então São Paulo tem essa coisa, não é o Rio de Janeiro com praias lindas, não é uma cidade tão bonita, é uma cidade mais cinzenta. Acaba sendo de alguma forma, a cidade mais mental assim, mas que reflecte muito assim, sabe? Está presente assim na minha formação, ainda que eu sinto que o meu caminho, é natural acho que o caminho de qualquer pessoa é ir caminhando para uma universalidade de alguma forma assim, menos regional e mais é mais total de novo chegar num todo.O que é que sente quando canta para um público que não conhece propriamente a língua portuguesa? O Tim não é só compositor, é cantautor. Tem isso na cabeça quando sobe para cima de um palco, a forma como vai tocar vai comunicar com o público?Super. Acho que música é comunicação, sim. E era uma coisa que eu tinha curiosidade e me perguntava como que seria tocar para públicos que não falassem português, especialmente depois do "Mil Coisas Invisíveis". Esse disco, inclusive, começou com uma turnê nos Estados Unidos, abrindo para os Fleet Foxes, para um público que não falava português e não conhecia, necessariamente, o meu trabalho. Então é muito diferente do público para o que eu vinha tocando no Brasil. Fiquei surpreso e contente de ver que as pessoas ficavam tocadas com músicas que eram mais emocionais e todas as pessoas se emocionarem. De alguma forma isso se traduz no canto, na forma do canto, na expressão, nas melodias. Tem a minha parte como instrumentista, como cantor, sem dúvida. Para mim, a letra é uma parte central e é a génese das minhas canções, por onde elas começam, assim como elas, o sentido da letra que sugere a música. Eu acho que, de alguma forma, pelo jeito, o sentido está impresso também na melodia. De alguma forma.É um regresso a Paris. Como é que acontece?A primeira vez que eu toquei aqui foi com os Fleet Foxes na sala Pleyel. Foi super bonito. Sim, acho que apresentou um público diferente do meu. Um público que talvez não conhecesse música brasileira. Quando eu fiz o primeiro concerto solo aqui foi no Café de la Dance e aí eu senti que tinha muita gente, acho que uma maioria de franceses, mas também muitos brasileiros vieram ver. E é muito legal também ver a reacção assim calorosa do público que está com saudades do Brasil, sabe? Muitos portugueses também.Continua a ser surpreendido nos concertos?Sim. Quer dizer, não. Normalmente é o público que é sempre uma surpresa. Às vezes você acha que um público que vai ser mais quente é mais mais frio. Às vezes você acha que vai ser mais frio, é mais quente. Tem uma coisa que é muito legal de as salas são diferentes. No Brasil eu costumo tocar em teatros e tudo. E aqui é a primeira vez que eu vim ainda toquei em casas mistas, que era sentado e de pé. Agora o Trianon vai ser formato teatro.
A historiografia tradicional coloca o ano de 1969 como o ano do fim do Tropicalismo, quando Gil e Caetano partem para o exílio em Londres durante a ditadura militar. Mas será que é realmente assim? A entrevistada de hoje, Taíssa Maia, pesquisadora na UFRJ, nos apresenta um novo paradigma: o de que o tropicalismo, enquanto movimento estético, permanece com Gal Costa mesmo após 69. O bate-papo parte de seu livro, “A Todo Vapor - O Tropicalismo Segundo Gal Costa”, lançado pela editora Garota FM Books, e nos ajuda a compreender melhor quem de fato foi Gal Costa e qual a sua real importância para a história da música brasileira. O episódio de hoje é fruto da parceria entre o Canal Curta! e a Livraria da Travessa, com o intuito de levar mais cultura para você. Produzido por Guilherme Carréra, contou com a captação de som de Livio Leite, identidade visual e artes de Gabriela Diniz, assessoria de Francis Carnaúba, coordenação geral e edição de Juliana Zalfa, e voz de Flávia Mano.
Sintesi dell'intervista fatta da Monica Paes a Tom Zé, arrivato a Sanremo per ricevere il Premio Tenco Internazionale 2023. Nato a Bahia nel 1936, musicista, poeta e pensatore sempre all'avanguardia, fondamentale insieme a Caetano Veloso e GIlberto Gil nella genesi del Tropicalismo. E' rimasto poi incompreso per vent'anni e riscoperto da David Byrne alla fine degli anni 80.
Conheça como foi produzida uma série de três reportagens sobre o Dia do Nordestino, pelos jornalistas Daniel Medeiros, Leo Vila Nova e Juliano Muta. Saiba o método de pesquisa, as entrevistas e todos os caminhos para produção desse conteúdo publicado na Folha Mais, edição de fim de semana do jornal Folha de Pernambuco. Na primeira matéria é abordada a iconografia do Nordeste, ao longo do anos, com a influência de artistas que ajudaram a difundir a cultura da região em todo o País, a exemplo de Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga, Dorival Caymmi e Chico Science.Na segunda abordamos o Êxodo cultural, com nordestinos no Sudeste, para poder difundir melhor seu trabalho, como aconteceu com os baianos do Tropicalismo; os cearenses, como Belchior, Ednardo e Amelinha, e depois do pernambucanos com o advento do Manguebeat. E, na terceira matéria, o tema é do Cinema Novo a Bacurau, passando pelas novelas da TV Globo e pelo mais novo fenômeno do Streaming “Cangaço novo”. Confira o episódio.
Viva, Rita Lee! São estas as palavras que dão a tônica para este episódio em homenagem à uma das maiores arquitetas da cultura brasileira do Brasil Contemporâneo. E para esta homenagem, decidimos falar sobre um período muitíssimo importante para a trajetória desta gigante: os seus anos como parte dos Mutantes e do movimento tropicalista. Então, não vá se perder por ai, deixe de ser meio desligado, cante sua canção iluminada de sol, e venha conosco nessa viagem ao planeta dos Mutantes, e conheça melhor este pedaço tão incrível da história de Rita Lee e do Brasil! Para apoiar o Estação Brasil e ajudá-lo a se manter no ar: estacaobrasilfm/apoia.se Ou pix: estacaobrasilfm@gmail.com
Quem procura os herdeiros brasileiros da Bossa Nova e do Tropicalismo, não pode deixar de conhecer Lucas Santtana. O cantor e guitarrista de quase 50 anos gere o legado dos seus ilustres antepassados de uma forma única - enriquecendo-o com ingredientes contemporâneos bem doseados de jazz, pop e electrónica. // Shownotes: www.wdr.de/k/soundtrackvon Von Johannes Wolff.
Empezó con una banda noise-psicodélica, que fue el lado B del Tropicalismo. Y creó canciones pop que se transformaron en himnos. Hizo radio, televisión y escribió libros para chicos. Su aporte a la música, a la canción y a la cultura rock fue fundamental. Se cayó y se reinventó mil veces. Fue popular y de culto. Ayer partió de este mundo a los 75 años. Mi adiós a Rita Lee, la rockera más grande del mundo. Apertura de Pablo Marchetti del programa 833 de AUNQUE ES DE NOCHE (10-5-2023) AUNQUE ES DE NOCHE. De lunes a viernes de 2 a 5 AM (hora Argentina) por Radio AM 750. Conducción: Pablo Marchetti. Con Rama Preckel y Laura Szerman. Operación técnica: Charly Escalante. Mensajes a nosoypablomarchetti@gmail.com Mirá, escuchá y leé todo lo que hago, acá www.pablomarchetti.com
Fernando Pessoa, um dos maiores autores da língua portuguesa, ganha duas versões do Livro do Desassossego, obra póstuma de grande importância na história da literatura. O crítico José Miguel Wisnik, leitor privilegiado do poeta português, fala sobre a multiplicidade de Pessoa, como a poesia pode ser filosofia e sua importância para o Tropicalismo. Responda à nossa pesquisa de perfil do ouvinte em bit.ly/pesquisa451MHz
O assunto deste Curta Musical é Caetano Veloso, um dos artistas mais importantes e influentes do Brasil, responsável pelo Tropicalismo, movimento que no final dos anos 1960 mudou os rumos da MPB. Depois de conferir um pouco da história do músico, vamos ouvi-lo na canção Tropicália, presente no primeiro álbum solo de Caetano Veloso, lançado em 1968.
Gal Costa nos deixou na manhã do dia 9 de novembro de 2022. E o que ela deixou para o Brasil, o que ela produziu de Brasil em sua arte e o que ela cantou de Brasil é inestimável. Esse Brasil da alegoria e da indefinição, do encanto e desencanto e rencantamento do mundo, da dialética entre o profano e o sagrado, de contrastes, contradições e do Tropicalismo.Gal Costa partiu da bossa nova na escola mais João Gilbertiniana possível em "Domingo", disco em parceria com Caetano Veloso, para o Tropicalismo, e podemos dizer que dentre todos os tropicalistas, Gal Costa foi a mais visceralmente tropicalista. Nenhuma intérprete usou tanta guitarra pesada, tanta distorção, ninguém colocou tanto Jimi Hendrix na salada brazuca. Gal foi a primeira cantora no Brasil que passou a usar o corpo de forma estética, política e provocativa. Dona de uma voz que podia ir do registro baixo ao alto, esganiçado, arranhado. Ela cantava bossa, rock'n'roll, forró, Caymmi, Gil, Luiz Gonzaga, Melodia, Ismael Silva, Roberto e Erasmo. Gal cantou muito desse vasto Brasil.ÁlbunsDomingo (1967)Gal Costa (1969)Gal (1969)Legal (1970)Gal a todo vapor (1971)Índia (1973)Produção: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Pedro SchwarczDireção: Newman CostaEdição: Felipe CaldoRedação: Luiz Fujita e Paulo BorgiaArte: CRIO.LAHSegue a gente lá no insta: @umpaposobresom Produção: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Pedro SchwarczDireção: Newman CostaEdição: Felipe CaldoRedação: Luiz Fujita e Paulo BorgiaArte: CRIO.LAH
O SEU NOME E' GAL - Puntata di saluto, omaggio e grazie di tutto a Gal Costa, 'a voz de cristal' brasiliana, nata a Salvador, Bahia, 77 anni fa. Incarnazione e la incredibile voce femminile del Tropicalismo e dell'indipendenza artistica e come donna, Gal ci ha lasciato inaspettatamente il 9 novembre scorso.
Crescida na Bossa Nova e forjada no Tropicalismo, Maria da Graça Penna Burgos foi parte da revolução musical dos anos 1960 e 1970, e também símbolo de afirmação feminina como elemento ativo na cultura do Brasil.
En Música de Contrabando revista diaria de música en Onda Regional de Murcia (orm.es; 23,05h a 01,00h). La cantante GAL COSTA, figura icónica que proyectó al mundo la bossa nova y el tropicalismo, fallece a los 77 .Arde Bogotá estará presentando su primer álbum “La Noche” en directo, en el Movistar Arena de Bogotá. Amaia, Varry Brava y Hope Tala encabezan las nuevas y eclécticas confirmaciones de WARM UP Estrella de Levante 2023. La tanda se completa con Namasenda, Natalia Lacunza, Rocío Márquez y Bronquio, Ralphie Choo, Trashi y NICO B. (Varry Brava, Hope Tala). Vetusta Morla estrena hoy Finisterre - Directo Estadio Metropolitano. The Chemical Brothers, Vetusta Morla y Peggy Gou son los tres principales nombres de la lista de confirmaciones de la sexta edición del Mallorca Live Festival, que se llevará a cabo a lo largo de los días 18, 19 y 20 de mayo.Fleet Foxes estrenan hoy un tema nuevo llamado ‘A Sky Like I've Never Seen' que forma parte de la banda sonora de ‘Wildcat'.Perfume Genius versiona ‘4 Minute Warning' de Radiohead en Electric Lady. Soleá Morente colabora con Sofía Comas en "ay voz secreta!", nuevo tema sobrecogido a partir del poema de Federico García Lorca "¡Ay voz secreta del amor oscuro".Kae Tempest Lanza hoy una sorprendente versión de ‘Move', tema clave de su reciente disco The Line Is A Curve. Tortilla Rock, el festival que fusiona música en directo y gastronomía, regresa con su nueva edición en Ojós (Choretóndelefapatuvieja). RE@LATIN es el nuevo proyecto de Mushroom Pillow que reimagina el mundo latino de décadas anteriores desde un punto de vista de HOY, mediante singles con colaboraciones de artistas, Dj's y productores que trabajan sobre los masters originales y aportan una visión propia para disfrutar esta música de una forma nueva y diferente (Elia y Elizabeth ). Los Punsetes presentan "España Corazones". Ruto Neón nos avanza El Principio del Final, un segundo single de adelanto de Reset nuevo trabajo en ciernes. My World Alone es el nuevo single producido por Raúl de Lara, de The Sand. Repasamos la agenda de conciertos del finde: El pianista, compositor y arreglista Chucho Valdés es un gigante a hombros del jazz. La Maravillosa Orquesta del Alcohol (La M.O.D.A.). FERNANDO RUBIO en II Aniversario de Loco Loco Vintage. Mayte Martin. Kenny Garrett . Cromo. El Verbo Odiado. Colectivo Da Silva. Joaquín Talismán . Vic Vela. MORODO & OKOUMÉ LIONS + EL CHICO ERRE & NEIM. HORA ZULU comienzan en Garaje Beat Club una gira muy especial para celebrar el 20 Aniversario de su primer disco, “Me duele la boca de decirlo”, uno de los álbumes más icónicos y reconocidos del rock en castellano. . Los estadounidenses Ministry, que suspendieron su gira española, han anunciado su último concierto del año. Será un show con banda completa (y aunque todavía no se ha desvelado ningún nombre, es posible que el concierto cuente también con invitados) el 20 de noviembre y en él van a ofrecer una lista de éxitos clásicos y nuevos temas de último álbum «Moral Hygiene»
A Gente Explica: Brasil. O nosso Brasil brasileiro está de luto. Gal Costa, uma das maiores cantoras do Brasil, morreu hoje aos 77 anos, em São Paulo. A informação foi confirmada pela assessoria da cantora. Gal havia dado uma pausa em shows, após passar por uma cirurgia para retirar um nódulo na fossa nasal direita. Maria da Graça Costa Penna Burgos nasceu em 26 de Setembro de 1945 em Salvador e foi a grande voz de clássicos da MPB como "Meu nome é Gal", "Chuva de prata", "Meu bem, meu mal", "Pérola negra" e "Barato total".
Jards Macalé tocou com figuras da Tropicália e esteve em alguns álbuns e cenários representativos do Tropicalismo e do pós-tropicalismo, com Gil, Gal, Caetano etc., mas nunca gostou de rótulos e nunca se sentiu parte de nenhum movimento. Jards em si evoca um movimento muito próprio que reverbera até hoje em tantos artistas malditos da música brasileira. Hoje a gente vai falar justamente sobre esse clássico dele, o "Jards Macalé", de 1972.Músicas Tropicália (Caetano Veloso)Mal SecretoRevendo AmigosMovimento dos BarcosProdução: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Pedro SchwarczDireção: Newman CostaEdição: Felipe CaldoRedação: Luiz Fujita e Paulo BorgiaArte: Juliana BarbosaSegue a gente lá no insta: @umpaposobresom Produção: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Pedro SchwarczDireção: Newman CostaEdição: Felipe CaldoRedação: Luiz Fujita e Paulo BorgiaArte: CRIO.LAH
“Caetano Veloso”, o disco de 1969, conhecido como o disco branco ou ainda “aquele da capa branca assinado”, é o segundo disco solo de Caetano Veloso. Gravado em um pequeno estúdio na Bahia, quando Caetano já estava sob a vigilância da Ditadura Militar, o disco teve arranjos e produção feitas por Rogério Duprat. Com clássicos como “Irene”, “Não identificado” e “Atrás do trio elétrico”, o álbum de 1969 é como um marco entre a fase do Tropicalismo e a fase pós-tropicalista, que seria marcada pelo exílio de Caetano e Gil em Londres. Nesse episódio Renan Guerra (@_renanguerra) recebe o músico Maurício Pereira (@mauriciopereira) para conversar sobre esse clássico. Gostou do programa e quer ter acesso a outros episódios com muita antecedência? Apoie a gente em https://www.padrim.com.br/podcastvfsm.
In this week's podcast Jeremy and Tim continue with the second of three episodes evaluating Brazilian music from 1965-1975 as they turn their attention to Tropicalia. We hear about the origins of Tropicalia, or Tropicalismo, set against the turbulent political climate and eventual military coup of the country in the mid-'60s. Via music from the Gilberto Gil, Tom Zé, Caetano Veloso and more, Tim and Jeremy show how the genre articulated an aesthetic of 'cannibalism' consonant with Brazil's multiplicity and cultural fluidity, but also how it leaned heavily on Anglophone psychedelic rock and vague trends and styles of the Counterculture for much of its inspiration. Tim and Jeremy problematise the period of Tropicalia, asking questions of its political valiancy, discuss whether it was actually radical or should be understood instead as an expression of liberal modernity, and examine the movement's rejection of paternalism in keeping with other youth scenes internationally. Join us next time for the final part of this series-within-a-series, as we move to the Seventies to discover some truly astounding music. Produced and edited by Matt Huxley. Tune in, Turn on, Get Down! Become a patron of the show for as little as £3pcm by visiting www.patreon.com/LoveMessagePod Tracklist: Caetano Veloso - Tropicália Gilberto Gil - Domingo No Parque Gal Costa - Mamãe, Coragem Tom Zé - Gloria Os Mutantes - Panis Et Circenses Books: Naomi Klein - The Shock Doctrine: The Rise of Disaster Capitalism Gilberto Freyre - The Masters and the Slaves Roberto Schwarz on Caetano Veloso, New Left Review: https://newleftreview.org/issues/ii75/articles/roberto-schwarz-political-iridescence
Übermorgen feiert Gilberto Passos Gil Moreida besser bekannt als Gilberto Gil seinen 80. Geburtstag. Der brasilianische Musiker und Politiker hat nicht nur die Bossa Nova wesentlich mitgestaltet, mit seinem Musikerkollegen Caetano Veloso zählt er auch zu den Begründern des “Tropicalismo”, einer Fusion aus internationalem Rock, Pop, und brasilianischen Stilen – mit stark politischen Texten. (superfly.fm)
A LONGA E ESTRANHA TRIP DO EXÍLIO. Depois de dois anos assimilando a violência do exílio político, Caetano junta os cacos com uma banda brasileira em Londres e compõe, ensaia e grava um de seus discos mais ousados, um dos dez mais votados na lista dos “500 Maiores Álbuns Brasileiros de Todos os Tempos”. Convidado do episódio: Liminha Assinante do Clube Discoteca Básica tem conteúdo complementar. Nesta semana, preparamos o especial “Tropicalismo no exílio - 1969/1971”, no qual a gente se aprofunda nos discos e músicas que surgiram do exílio de Caetano Veloso e Gilberto Gil. Neste especial, também mostramos a conversa que tivemos com Thomas Pappon, o primeiro jornalista brasileiro a entrevistar o Ralph Mace, produtor dos discos de exílio de Gil e Caetano. Assine agora e aproveite a degustação grátis de 30 dias: https://podcastdiscotecabasica.com/clube/ Apoie a campanha de financiamento coletivo do livro “Os 500 Maiores Álbuns Brasileiros de Todos os Tempos”. Garanta seu exemplar e receba recompensas exclusivas (até 09/07): http://podcastdiscotecabasica.com/livro A MusicDot acredita que os próximos 500 maiores álbuns brasileiros estão na mente de muita gente que está estudando um instrumento hoje. Numa escola de música online, com professores de verdade, você estuda no seu ritmo, tira todas as dúvidas e tem acesso a todos os cursos – incluindo o curso de línguas da Alura. E ouvinte Discoteca Básica ainda tem 10% de desconto. Acesse: https://musicdot.com.br/promoção/discotecabasica O segundo LP londrino de Caetano Veloso foi gravado praticamente ao vivo no estúdio após meses de ensaios de uma banda brasileira dirigida por Jards Macalé. “Transa” une o peso do rock da época com a saudade do Brasil em longas jams psicodélicas. Dica de artista novo: Seamus Fogarty Discoteca Básica é uma co-produção da Parasol Storytelling e Tudo Certo Produções. Apresentação: Ricardo Alexandre Roteiro e Pesquisa: Ricardo Alexandre e Sérgio Jomori Redação final: Ricardo Alexandre Direção: Ricardo Alexandre Edição: Roberto Oksman de Aragão Produção Executiva: Guga Mafra Produção Executiva: Ricardo Alexandre Saiba mais em: http://podcastdiscotecabasica.com Support the show: https://clubediscotecabasica.com/assine See omnystudio.com/listener for privacy information. Support the show: https://clubediscotecabasica.com/assine Support the show: https://clubediscotecabasica.com/assine
Der Tropicalismo revolutionierte nicht nur die brasilianische Populärmusik (Música Popular Brasileira), sondern trug auch wesentlich zur Entwicklung verschiedener Stilrichtungen der internationalen Musik bei. Sie beeinflusste nachhaltig das was später als „World Music“ bekannt werden sollte: eine Mischung aus Klängen unterschiedlichster ethno-kultureller Ursprünge.
La lezione tropicalista rimane vitale e ancora valida.non è altro che un invito a sostenere una passione verso l'estraneo, verso l'altro, come atto antinazionalista e di anticonformismo, pur mantenendo una posizione critica costante per aiutare a stabilire scambi culturali, sociali ed economici non subordinati.
Com a série de eventos "Antropofagia Revisitada", o Museu de Arte Latino-americana de Buenos Aires (Malba) presta homenagem ao centenário da chamada Semana de 22, que marcou o começo do modernismo brasileiro. O movimento influenciou a arte em toda a América Latina, passando pela Bossa Nova, pelo Tropicalismo e até o Rock Brasil, que completa 40 anos. Márcio Resende, correspondente da RFI em Buenos Aires Até a próxima semana, o Malba mantém uma visita guiada pelas 15 peças modernistas de artistas brasileiros que fazem parte da coleção do local, que conta com obras de Tarsila do Amaral, Lígia Clark, Di Cavalcanti, Portinari, Hélio Oiticica, entre outros. Em sintonia com o centenário da emblemática Semana de 22, o museu argentino e a Embaixada do Brasil em Buenos Aires organizaram uma série de atividades, presenciais e virtuais, com artistas e acadêmicos, brasileiros e argentinos, sob o conceito de "Antropofagia Revisitada" que incluiu mesas redondas e apresentações. Macunaíma, de Mário de Andrade, ganhou uma nova tradução em espanhol. Os debates puseram a lupa sobre as temáticas em voga na época, Mulheres, Negros e Índios no modernismo brasileiro. Se Tarsila do Amaral propunha "devorar" a arte europeia com o seu quadro do "homem que come gente", o Malba inaugurou o Café Tarsila, onde uma parte do Abaporu foi transformado em biscoito e pode ser devorado. Influência brasileira Por alguns instantes, o Malba desta semana de 2022 remetia ao Theatro Municipal de São Paulo, palco daquela semana de 1922. Aquele Brasil de cem anos atrás também completava o seu primeiro centenário de independência e requeria identidade própria. O modernismo brasileiro propunha devorar a arte europeia não para copiá-la nem para se submeter a ela, mas para transformá-la em brasileira, com elementos próprios daquela nova nação. Ao longo das décadas seguintes, o modernismo contribuiria para uma identidade de vanguarda através pintura, da escultura, da poesia, da arquitetura, da literatura e da música. Diego Murphy, responsável pelo passeio através das obras brasileiras, explica que a Semana de 22 catalisou o que acontecia de forma generalizada pela América Latina, tornando o movimento brasileiro a referência que influenciaria a arte em toda a região. "No começo do século 20, os países da região discutiam qual era a sua identidade. Vários olhavam para a Europa, mas alguns começaram a olhar para dentro de si. Enquanto no resto da América Latina as discussões aconteciam de forma individual, caótica e pouco clara, no Brasil, aconteceram de forma muita clara e contundente. E isso começa a se irradiar do Brasil a toda a América Latina", explica Diego Murphy à RFI. Naqueles anos 1920, dois movimentos ecoavam pela América Latina: a "Antropofagia brasileira" e o "Muralismo mexicano" que tinha uma conotação mais política, após a Revolução Mexicana. "O Muralismo mexicano é muito forte e se irradia pela América Central, mas também nos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, havia muita resistência a esse movimento tão político. A Antropofagia brasileira, em contraposição à Europa, tem muita influência na região, mas, sobretudo, na América do Sul, especialmente no Chile e na Argentina. Não chega a surgir um movimento, mas surgiram individualidades que geraram frutos interessantíssimos na arte", compara Murphy. A curadora chefe do Malba, Maria Amalia García, conta que os vanguardistas argentinos se espelhavam nos brasileiros. "Durante os anos 1920, tudo o que aconteceu na Semana de 22 do Brasil teve impacto na Argentina. Os modernistas argentinos observavam com atenção o que acontecia no Brasil. Os intelectuais e os artistas argentinos tiveram um vínculo fluído com o Brasil e com todas essas publicações e núcleos vinculados também com a vanguarda local", aponta Maria Amalia García à RFI. Abaporu em Buenos Aires O ponto de ebulição da Semana de 22 aconteceu em 1928, quando Tarsila do Amaral pintou um quadro como presente de aniversário ao marido, o poeta e escritor Oswald de Andrade, um dos líderes do movimento modernista. A imagem de um gigante sem boca que devora através da reflexão, com pés e mãos grandes sobre a terra e com as cores da bandeira brasileira em composição, foi a melhora tradução do conceito antropofágico que devorou a arte europeia para transformá-la em brasileira. Nascia assim o "Abaporu" (homem que come gente, em tupi-guarani) e inaugurava-se o canibalismo tropical. O ícone do modernismo brasileiro repousa há 21 anos no Malba. O casal Dorival Neto e Átina Rocha, os dois de Marcionílio Souza, interior da Bahia, estudantes de Medicina em Buenos Aires, tiveram o primeiro contato com o Abaporu neste centenário da Semana de 22. "Como alguém que veio do interior é a primeira vez que tenho contato pessoal com essas obras. E é irônico que seja em outro país. Muitas dessas obras com as quais eu só tive contato através de imagens nos livros ou em estudos para o vestibular, pude ver agora em Buenos Aires. Foi uma experiência muito boa", ressalta Dorival à RFI. "Apesar de não estar em casa, o Abaporu está num lugar que se tornou o seu lar. Está bem contemplado, como deve ser. Fico com uma certa inveja por esta obra não estar no Brasil, mas, ao mesmo tempo, fico orgulhosa porque está bem cuidada. Está num lugar que abraçou a nossa cultura e que fez dela também um pouco sua. Aqui você se sente em casa e isso é muito legal", reflete Átina, após a visita guiada. A visita pelas obras brasileiras chega ao final dos anos 1960, quando o canibalismo cultural já não é mais com a Europa, mas com os Estados Unidos, consequência do pós-Segunda Guerra Mundial. Nesta época, aparecem o concretismo e a Pop Art. Identidade brasileira na música Outra diferença que permitiu o modernismo brasileiro se tornar referência foi a conjugação de diversas disciplinas artísticas num mesmo movimento. Pintores, escultores, poetas, escritores, arquitetos e músicos giraram em torno de um conceito. "Essa conjunção é muito importante. O Brasil tem essa grande vantagem: uma comunhão entre artistas interdisciplinares. Nos outros países, isso não acontece", observa Diego Murphy. "Há outra característica brasileira, diferente do resto da América Latina: a música. É central para a identidade brasileira", indica. O conceito antropofágico de devorar influências de fora para transformar numa arte brasileira incluiu a Bossa Nova, o Tropicalismo e até mesmo o Rock Brasil. A Bossa Nova era o samba moderno sob influência do jazz. Tom Jobim exaltava a influência nas suas composições de Heitor Villa-Lobos, integrante da Semana de 22. O Tropicalismo, sob influência do rock e do concretismo pós-moderno, também influenciou o rock brasileiro. Foi há exatamente 40 anos que uma música jovem irrompeu com elementos do modernismo e do pós-modernismo. A Pop Art aparecia nas capas dos discos e nos figurinos. A estética abusava das cores vivas, de identidade tropical. As letras contavam com diálogos teatrais de estilo jocoso e com um jogo de palavras sob influência do concretismo. Nascia no Circo Voador, no verão carioca de 1982, a Blitz, o primeiro grupo que abriria as portas das gravadoras para a explosão do denominado Rock Brasil durante os anos 1980. "O Brasil tem essa grande diferença: gente agrupada com um objetivo em comum. Nada de individualidades perdidas, mas um movimento forte numa direção. Essa é justamente uma característica da vanguarda", conclui Diego Murphy.
Mariana Martins Villaça, professora do Departamento de História da Unifesp, comenta suas pesquisas sobre as relações entre o Tropicalismo e o Grupo de Experimentação Sonora, de Cuba; analisa a importância do Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográficas (ICAIC) na formulação de políticas culturais cubanas; apresenta e discute o cinejornal Noticiero Icaic Latinoamericano. Esse podcast é o áudio da entrevista realizada na quadragésima-terceira live da Revista de História da USP, no dia 25 de novembro de 2021, durante a pandemia. A entrevista completa, com imagens, está disponível no canal da Revista no YouTube e no IGTV do Instagram (@revistahistoriausp).
Obrigado por ouvir!! Nesse podcast, falamos sobre a relação intrínseca entre os assuntos tratados em "Os Lusíadas " e a temática de Fernando Pessoa, que também exaltava o espírito viajante, além de interligar com o Movimento Tropicália, que traz em uma de suas letras tal referência! Espero que gostem! O meu mandamento é este: amem uns aos outros como eu amo vocês. João 15:12
A equipe do Discoteca Gazeta, - programa apresentado pelo supervisor técnico Roberto Vilela, pelo coordenador da discoteca da Rádio Gazeta, Márcio de Paula, e pelo monitor Léo Kenji (do curso de Rádio, TV e Internet) -, entrevista Manoel Barenbein, profissional responsável por produzir os principais discos das décadas de 1960 e 1970. Durante o bate-papo, o convidado conta a importância do Tropicalismo e de grandes nomes da música brasileira para a atual geração. Além disso, ele explica a ideia e o desafio de produzir o álbum coletivo "Tropicália" ou "Panis et Circensis".
Seja marginal, seja herói. Poucas frases são mais caras aos Iconoclastas e rendemos nossa homenagem aos gênios do tropicalismo. Tem Caetano, Gil, Gal Costa, Tom Zé e muito mais. Corre lá! --- Support this podcast: https://anchor.fm/iconoclastas-podcast/support
Com alegria, anuncio esse episódio tão especial sobre o cantor, compositor, produtor e arranjador Baiano, Caetano Veloso. Ele que é um dos mais célebres artistas da MPB, e também um dos criadores do Tropicalismo, importante movimento artístico dos anos 60.Para saber mais sobre o artista LEIA "Caetano, uma biografia":https://www.grupopensamento.com.br/produto/caetano-uma-biografia-5548
Você conhece a banda Os Mutantes? Lembra do movimento Tropicalismo? Se liga nesse programete.
Ascoltiamo parlare Gianluigi Trevisi di parole scritte, di testi che possono aiutarci ad essere parte di mondi passati o a svelare meccanismi celati nel presente. "L'ultima vacanza. A memoir." scritto da Gil Scott-Heron è il primo di una breve lista di consigli di lettura che trovate in questa puntata di Sedizioni, che come sempre propone bella musica e parole scritti su libri a proposito della nascita del Tropicalismo, della Black. Incontriamo anche l'autobiografia come narrazione del vissuto quando, declinata sui protagonisti della scena rock della seconda metà del '900, diventa qualcosa che ha a che fare con i processi di democratizzazione al di là delle leggende intrecciate alle storie personali. E per chiudere non dimentichiamo che musica e parole possono essere anche legate pregevolmente dalla questione animalista, dal rapporto con il cibo e dai tempi della natura.
Liderado por grandes nomes da MPB, como Caetano Veloso e Gilberto Gil, o movimento trouxe inovações estéticas e comportamentais que se opunham à música bem comportada da época e protestavam contra a repressão.
What is it about the writings and music of Antonio Carlos Jobim that so defined the beauty and nature of what we think of Brazil. Ron is joined by legendary Brazilian Superstar Gal Costa in this historic interview, to talk of the music, the Bossa Nova, the writings of Jobim, and the flavors and love... of Brazil.
Good-Vibes dringend gesucht? Ob Bachata aus der Schweiz, Afro-Disco aus Frankreich, Salsa-Punk aus Kolumbien oder Kreol-Funk aus Brasilien – die Trends und Neuheiten fürs 2021 zaubern Schmetterlinge in den Bauch und verbreiten Zuversicht. «Tanz, Baby, tanz!», direkt ins Frühlingserwachen.
收听提示 1、拼多多事件一再反转,我们如何衡量自己的工作时间? 2、如何从《资本论》里得到启发? 3、求职上班是不是一个愿打一个愿挨? 4、应对新冠疫情,东西方国家和地区哪边做的好一些? 本集相关 拼多多员工加班猝死,官方回复后秒删 近日,一名拼多多员工离世的消息和知乎上相关回答引发关注。此前,知乎官方微博曾称,「拼多多」系知乎注册用户,其身份真实无误。知乎有严格的身份认证流程和机制。 知乎还表示:1 月4日8时19分49秒,「拼多多」创建回答「你们看看底层的人民,哪一个不是用命换钱,我一直不以为是资本的问题,而是这个社会的问题,这是一个用命拼的时代,你可以选择安逸的日子,但你就要选择安逸带来的后果,人是可以控制自己的努力的,我们都可以」。4日8时20分17 秒,「拼多多」自行删除了上述回答。 《资本论》 《资本论》,原名《资本论:政治经济学的批判》,是由卡尔·马克思著作、弗里德里希·恩格斯编辑的一部历史唯物主义哲学和政治经济学的马克思基础理论文本。第一卷初版于1867年。这部作品对资本主义进行了批判性的分析,对日后社会科学和人文科学的诸多领域有着深远影响。 卡耶塔诺·费洛索 卡耶塔诺·伊曼纽尔·维亚纳·泰力斯·费洛索(1942年8月7日-),一般称为卡耶塔诺·费洛索(Caetano Veloso),生于巴西巴伊亚州圣阿马鲁,作曲家、歌手、吉他手以及政治运动者。他被称为二十世纪最伟大的词曲创作者之一。有时则被称为巴西的巴布迪伦。费洛索以参与60年代横跨戏剧、诗词以及音乐的热带主义运动(Tropicalismo)最广为人知。巴西政府曾经认为他的作品中具有政治倾向,逮捕了费洛索。1969年,费洛索流亡到英国伦敦。 本集问题 如何面对亲人的离开? 本集音乐 Caetano Veloso - Cucurrucucu Paloma 本集推荐 杨照主讲《你好,马克思先生》 《八分》第三季每周三、周五晚8点更新 现已开启评论精选功能,欢迎留言说出你的问题和建议
收听提示 1、拼多多事件一再反转,我们如何衡量自己的工作时间? 2、如何从《资本论》里得到启发? 3、求职上班是不是一个愿打一个愿挨? 4、应对新冠疫情,东西方国家和地区哪边做的好一些? 本集相关 拼多多员工加班猝死,官方回复后秒删 近日,一名拼多多员工离世的消息和知乎上相关回答引发关注。此前,知乎官方微博曾称,「拼多多」系知乎注册用户,其身份真实无误。知乎有严格的身份认证流程和机制。 知乎还表示:1 月4日8时19分49秒,「拼多多」创建回答「你们看看底层的人民,哪一个不是用命换钱,我一直不以为是资本的问题,而是这个社会的问题,这是一个用命拼的时代,你可以选择安逸的日子,但你就要选择安逸带来的后果,人是可以控制自己的努力的,我们都可以」。4日8时20分17 秒,「拼多多」自行删除了上述回答。 《资本论》 《资本论》,原名《资本论:政治经济学的批判》,是由卡尔·马克思著作、弗里德里希·恩格斯编辑的一部历史唯物主义哲学和政治经济学的马克思基础理论文本。第一卷初版于1867年。这部作品对资本主义进行了批判性的分析,对日后社会科学和人文科学的诸多领域有着深远影响。 卡耶塔诺·费洛索 卡耶塔诺·伊曼纽尔·维亚纳·泰力斯·费洛索(1942年8月7日-),一般称为卡耶塔诺·费洛索(Caetano Veloso),生于巴西巴伊亚州圣阿马鲁,作曲家、歌手、吉他手以及政治运动者。他被称为二十世纪最伟大的词曲创作者之一。有时则被称为巴西的巴布迪伦。费洛索以参与60年代横跨戏剧、诗词以及音乐的热带主义运动(Tropicalismo)最广为人知。巴西政府曾经认为他的作品中具有政治倾向,逮捕了费洛索。1969年,费洛索流亡到英国伦敦。 本集问题 如何面对亲人的离开? 本集音乐 Caetano Veloso - Cucurrucucu Paloma 本集推荐 杨照主讲《你好,马克思先生》 《八分》第三季每周三、周五晚8点更新 现已开启评论精选功能,欢迎留言说出你的问题和建议
Obrigado pela audiência! Correção: no momento em que falei " Sem lei, sem documento", o correto é "Sem lenço, sem documento". Agradeço a compreensão, te espero no próximo podcast! Mas você, quando orar, vá para o seu quarto, feche a porta e ore ao seu Pai, que não pode ser visto. E o seu Pai, que vê o que você faz em segredo, lhe dará a recompensa. Mateus 6:6
¿Qué canciones y qué libros eligió Julieta Venegas para pasar mejor la cuarentena?
Todos os Olhos talvez seja o álbum mais importante de Tom Zé e é, sem dúvida, um divisor de águas em sua carreira. Um álbum conceitual, experimentalista e, sobretudo, perpassado por uma abordagem do anti-herói. Tom Zé foi participante do movimento tropicalista. Mas, com o declínio do movimento, esteve longe das altas vendagens, diferentemente de Caetano ou Gil. Nesse movimento, a ala mais experimentalista, com Os Mutantes, Rogério Duprat e o próprio Tom Zé, acabou por ficar à margem. Sem abrir mão do seu projeto estético, Tom Zé grava um álbum que vai na contramão do ambiente sonoro da canção. Tom Zé revisita Dolores Duran e desconstrói o samba-canção; revisita e também desconstrói a si mesmo em O Riso e a Faca; desfaz a bossa nova na anticontemplação de Brigitte Bardot; e personifica a cidade de São Paulo em Augusta, Angélica e Consolação. Sendo um álbum conceitual, a polêmica sobre a capa também esteve presente. Neste programa você ouvirá uma análise, na íntegra, desse álbum. ______________________________________________________________________________ Créditos do programa Roteiro, apresentação e montagem: Eduardo de Oliveira Supervisão e revisão: Gustavo Xavier
Programa traz o álbum "Todos os Olhos", de Tom Zé, mostrando suas relações com o experimentalismo e seu projeto estético
No episódio de História de hoje, falaremos sobre o “Tropicalismo e a ruptura cultural no Brasil”.
Cinema, música, poesia e vampiros. Torquato Neto transitou por todo esse universo durante sua vida. Considerado um poeta marginal, ele foi peça fundamental na criação do Tropicalismo, um dos movimentos musicais mais importantes do Brasil. Mas sua obra vai muito além. Venha ouvir essa história poética e muito trágica. Patrocinador: drinko
Neste episódio sétimo do seu suquinho semanal, recebemos o querido André Rosa, músico e pesquisador, para conversar conosco sobre o Movimento Tropicalista e qual foi sua relação com a Ditadura Militar no Brasil. Chega mais!
Neste episódio especial temos a participação do Professor Lucas Orquisa @historiatopia. Vem conhecer sobre o movimento que marcou a Cultura Popular Brasileira. Tropicalismo e os festivais da música brasileira que paralelamente acontecia no contexto da Ditadura Militar (1964 - 1985). --- Send in a voice message: https://anchor.fm/historianosstories/message
Em celebração aos 78 anos de Gilberto Gil, o In Love With me faz uma edição especial a este mestre da MPB. O artista participou de uma Live, “Devassa Tropical ao vivo” , transmitida diretamente do sítio da família Gil, em Petrópolis, por seu canal oficial no YouTube. Quem é Gilberto Gil? Músico brasileiro, cantor, compositor e instrumentista foi um dos criadores do Movimento Tropicalista nos anos 60. É autor de músicas consagradas como “Procissão”, “Domingo no Parque” e “Aquele Abraço”. Ao lado de Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gal Costa, fundou o Tropicalismo, um movimento causador de polêmica e que abriu portas para uma nova etapa na música popular brasileira. Assim, o visionário espalha suas sementes de amor, em forma de letras cheias de poesia e questionamentos, e ocupa lugar de destaque no panteão da Música Popular Brasileira. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/inlovewithmepodcast/message
Caetano Veloso e Gilberto Gil causaram grande impacto em suas apresentações no III Festival de Música Popular da TV Record, no ano de 1967. Ali, foram lançadas as bases para o Tropicalismo em sua versão musical - um movimento que mesclou manifestações tradicionais da cultura brasileira a inovações estéticas radicais daquela época, como correntes artísticas de vanguarda e da cultura pop nacional e estrangeira (como o Rock e o Concretismo). Antes de fins sociais e políticos, a Tropicália foi um movimento nitidamente estético e comportamental. Em maio de 1968, começaram as gravações do álbum que seria o manifesto musical do movimento, do qual participaram artistas como Gal Costa, Nara Leão, Os Mutantes, Tom Zé - além dos poetas Capinam e Torquato Neto e do maestro Rogério Duprat (responsável pelos arranjos do LP). A primeira música do álbum é "Miserere Nóbis", de Gil e Capinan. Na sequência vem "Coração Materno" - canção até então considerada de mau gosto. A faixa-título é interpretada pelo grupo paulista Os Mutantes, com sinais nítidos do conjunto: a psicodelia. "Baby", grande hit deste álbum, foi cantada por Gal Costa. A capa foi criada por Rubens Gerchman a partir de uma foto de Olivier Perroy. Rita Lee e Guilherme Araújo sugeriram a maior parte das roupas, de forma a predominarem tons de verde e amarelo. Gil aparece sentado no chão, repetindo a pose de Oswald de Andrade num retrato dos modernistas de 1922. Caetano segura um retrato de Nara, numa referência a fotos de grupos de artistas dadaístas de 1921. Tom Zé se veste como um homem da mala.
Psychedelic Rock from the 60 & 70´s in Brazil
Elis Regina nació en Porto Alegre, al sur del Brasil hace 75 años y aunque su paso por este mundo fue fugaz, se convirtió en la mujer que impulsó con su voz imprescindible los cambios en la música popular brasileña, la que acunó en sus espectáculos y discos notables a las cimientes del Tropicalismo. ÁLBUM es un podcast de Los Andes conducido por Patricia Slukich.
The sounds from Bahía from the Orixás to Tropicalismo
En el capítulo de hoy vamos a adentrarnos en la historia de la música de Brasil y la poderosa huella que ha dejado en el jazz que todos conocemos desde prácticamente principios de los años 60. Daremos cabida a algunos grandes artistas de todo el mundo que han utilizado los valiosos ingredientes del choro, la samba, la bossanova, la MPB y el Tropicalismo, algunos tan importantes como Stevie Wonder, Al Jarreau, George Duke o Amy Winehouse por solo citar unos pocos.
mu chebabi | zé de riba | pedrinho rodrigues | barão do pandeiro and bina coquet | les etoiles | baby consuelo | cesar nine | franco | edgar e os tais | edson frederico | igor caracas | posada e o clã | wilson simonal | clube do balanço | liniker | marku ribas | leandro d’paula | raphael gemal | cafuzo | jorge mautner and moraes moreira STARS! In this episode of the Caipirinha Appreciation Society podcast we pay homage to a group that is no longer in action but somehow completely escaped our radar until now: Les Étoiles, possibly the lost link of Tropicalism. Plus other great stuff. SPECIAL FEATURES: Les Etoiles + Mu Chebabi's 'malandragem'. // Originally broadcast on 04/June/2019 on Contrabanda 91.4 FM. ESTRELAS! Essa edição do podcast do Caipirinha Appreciation Society homenageia um grupo há muito fora da ativa, mas que tinha escapado ao nosso radar até agora: Les Étoiles, o elo perdido do Tropicalismo. Isso e mais um bando de coisa boa. DESTAQUE ESPECIAL: Les Etoiles e a malandragem de Mu Chebabi // Transmitido originalmente em 4/junho/2019 na Contrabanda 91.4 FM.
No sólo se trata de amenas melodías. El tropicalismo es la frescura dulce de la fruta madura, el primitivismo inalterable de los tambores morenos, la exuberancia kitsch de la selva desaforada y, como decía Gilberto Gil, una utopía cultural a fines de los oscuros '60 en Brasil. ÁLBUM es un podcast de Los Andes conducido por Patricia Slukich.
Gilberto Gil, einer der Begründer des Tropicalismo und erster dunkelhäutiger Kulturminister Brasiliens, war zu Gast in München. Der verschärften politischen Lage in Brasilien unter dem Präsidenten Bolsonaro steht er übrigens mit tropischer Gelassenheit gegenüber, so der Musiker. Zündfunk-Kollegin Judith Schnaubelt kennt Gilberto Gil seit langem und trifft ihn bereits zum dritten Mal zum Interview.
1_ Azymuth – Linha do Horizonte2_Antonio Carlos Jobim - Amor Em Paz3_Arthur Verocai - Desabrochando4_Rosinha de Valenca – Summertime5_Jorge Ben Jor - Chove Chuva6_Di Melo – Indecisão7_Djavan - Flor De Lis8_Marcos Valle – Alma9_Poolside - Esperar Pra Ver10_Phillipi & Rodrigo – Minas11_Carrot Green & Selvagem – Dengo12_Relaxa (JKriv Rework)13_Tim Maia - Sossego (Rafael Cancian Re-Edit)14_TWO MAN SOUND - Que Tal America (Jarle Bråthen 2013 Re-Fix)15_Joutro Mundo - Paul In Rio16_Di Melo & Cotonete – A.E.I.O.U.
1_ Azymuth – Linha do Horizonte2_Antonio Carlos Jobim - Amor Em Paz3_Arthur Verocai - Desabrochando4_Rosinha de Valenca – Summertime5_Jorge Ben Jor - Chove Chuva6_Di Melo – Indecisão7_Djavan - Flor De Lis8_Marcos Valle – Alma9_Poolside - Esperar Pra Ver10_Phillipi & Rodrigo – Minas11_Carrot Green & Selvagem – Dengo12_Relaxa (JKriv Rework)13_Tim Maia - Sossego (Rafael Cancian Re-Edit)14_TWO MAN SOUND - Que Tal America (Jarle Bråthen 2013 Re-Fix)15_Joutro Mundo - Paul In Rio16_Di Melo & Cotonete – A.E.I.O.U.
Nessa segunda, 11 de março, o professor Pedro Duarte ministrou a Aula Magna dos cursos de Jornalismo e Publicidade da PUC Minas São Gabriel, com o tema “Arte e Comunicação de Massas: A Lição Tropicalista”. Pedro DuarteDoutor e Mestre em Filosofia pela PUC-Rio, onde é Professor na Graduação, na Pós-Graduação e na Especialização em Arte e …
Nessa segunda, 11 de março, o professor Pedro Duarte ministrou a Aula Magna dos cursos de Jornalismo e Publicidade da PUC Minas São Gabriel, com o tema “Arte e Comunicação de Massas: A Lição Tropicalista”. Pedro DuarteDoutor e Mestre em Filosofia pela PUC-Rio, onde é Professor na Graduação, na Pós-Graduação e na Especialização em Arte e …
En este episodio arribamos a los caminos del soul como género musical y opción política, a la revolución que juntó radios y claveles en Portugal, a la recuperación tardía de la Primavera de Praga y también relatamos la resistencia desde la alegría y la música que se hizo en Brasil en la época del tropicalismo. Notas del episodio: La lista de canciones para este episodio. Una pequeña introducción a la historia del Soul. Para quienes leen en inglés un artículo académico sobre el Soul y los movimientos afroamericanos. Nina Simone y el poder negro. Un podcast recomendado de la RTVE sobre la «Revolución de los Claveles». La película que menciona Diana sobre el fin del salazarismo en Portugal. Un artículo del New York Times sobre la Primavera de Praga. Una entrevista a Milan Kundera en 1982. Otro artículo acadeḿico, pero esta vez para entender el Tropicalismo. Y un poco más sobre el Tropicalismo. ¡Conectémonos! DianaUribe.fm lacasadelahistoria.com Twitter Instagram Facebook
Sei storie legate a un gol, a un giorno o a un evento che ha segnato uno spartiacque nella storia del calcio e non solo.
Nos 50 anos do movimento tropicalista, falta incluir entre seus discos mais interessantes o Mudei de ideia, que os baianos Antonio Carlos e Jocafi gravaram em 1971. Só o preconceito pode explicar o silêncio sobre esse trabalho, diz Joaquim Ferreira dos Santos.
Geoff takes the day off while I, Scarlo Wapittaluigi, talk about and journey through Brazil in the 60's and 70's. On today's show we check out Tropicalismo, Clube da Esquina, Bossa Nova, and everything in-between. Check out great music by Os Mutantes, Gilberto Gil, Tim Maia, Eumir Deodato and Milton Nascimento (hint: It's a Beatles cover, and it sounds better than the original! Shh! Don't tell!)
George and David Lewis are internationally celebrated artists, sculptors, garden masters and Renaissance men who thrive among the flora and fountains planted and carved by their own hands on Bainbridge Island. They have been honored in 2007 with the Island Treasure Award by the Bainbridge Island Arts & Humanities Council in acknowledgement for their excellence in garden art and sculpture. In this episode of “Who's On Bainbridge,” BCB host Annie Osburn interviews George and David Lewis (formerly known as Little and Lewis) about their multi-faceted and fascinating lives on Bainbridge. Perhaps best-known for their unique concrete sculptures of giant gunnera leaves, rustic columns and fountains, the Lewis's began their magical garden gallery in 1992. Quickly, the garden became renowned for its art, water features, naturally evolving “rooms” and compelling mix of plants—from English garden to Tropicalismo. The garden gallery was open to thousands of visitors for nearly two decades. In their early days, George (formerly Little) and David Lewis joined artistic and life forces over the installation of one simple thing – a fountain designed by George and purchased by David for his home. Their effort inspired the creation of a water-gardening business and years of creative collaboration punctuated by vibrant color, big nature and Mexican flourishes. In 2005, the Lewis's published a book about their magnificent garden, A Garden Gallery: The Plants, Art and Hardscape of Little and Lewis, which was awarded the Silver Medal for Best Garden Book of 2006 by the Garden Writer's Association. Today, George and David devote their time to giving back to the community and philanthropic efforts with local non-profit organizations. David serves on the boards of the Bainbridge Island Museum of Art and Bloedel Reserve. Credits: BCB interviewer Annie Osburn; BCB audio editor and composer of "Who's On" music, Tim Bird; BCB ferry music: Dogfish Bay Studios; logo art: artopia creative.
George and David Lewis are internationally celebrated artists, sculptors, garden masters and Renaissance men who thrive among the flora and fountains planted and carved by their own hands on Bainbridge Island. They have been honored in 2007 with the Island Treasure Award by the Bainbridge Island Arts & Humanities Council in acknowledgement for their excellence in garden art and sculpture. In this episode of “Who’s On Bainbridge,” BCB host Annie Osburn interviews George and David Lewis (formerly known as Little and Lewis) about their multi-faceted and fascinating lives on Bainbridge. Perhaps best-known for their unique concrete sculptures of giant gunnera leaves, rustic columns and fountains, the Lewis’s began their magical garden gallery in 1992. Quickly, the garden became renowned for its art, water features, naturally evolving “rooms” and compelling mix of plants—from English garden to Tropicalismo. The garden gallery was open to thousands of visitors for nearly two decades. In their early days, George (formerly Little) and David Lewis joined artistic and life forces over the installation of one simple thing – a fountain designed by George and purchased by David for his home. Their effort inspired the creation of a water-gardening business and years of creative collaboration punctuated by vibrant color, big nature and Mexican flourishes. In 2005, the Lewis’s published a book about their magnificent garden, A Garden Gallery: The Plants, Art and Hardscape of Little and Lewis, which was awarded the Silver Medal for Best Garden Book of 2006 by the Garden Writer’s Association. Today, George and David devote their time to giving back to the community and philanthropic efforts with local non-profit organizations. David serves on the boards of the Bainbridge Island Museum of Art and Bloedel Reserve. Credits: BCB interviewer Annie Osburn; BCB audio editor and composer of "Who's On" music, Tim Bird; BCB ferry music: Dogfish Bay Studios; logo art: artopia creative.
01- Relativismo (Ricardo Teté/ Danilo Moraes) - Ricardo Teté 02- Catavento e girassol (Guinga/ Aldir Blanc) - Guinga 03- Sete estrelas (Guinga/ Aldir Blanc) - Paulo Malagutti 04- A verdade de cada um (vinheta) 05- O conto do pintor (Miguel Gustavo) - Moreira da Silva 06- O Eterno Deus Mu Dança (Celso Fonseca/Gilberto Gil) - Gilberto Gil 07- Divino, maravilhoso (Gilberto Gil/Caetano Veloso) - Gal Costa 08- Filosofia do samba (Candeia) 09- Sonata para piano e violino em Mi Menor (Mozart) - Yefim Bronfman e Isaac Stern 10- Etude Noire (Pierre Schaeffer) 11- Conversa de Surdo (Thomas Saboga) - Thomas Saboga e Quarteto Impressons 12- We can work it out (Lennon/McCartney) - The Beatles 13- A marcha dos desacontecimentos (Thiago Amud) - Thiago Amud 14- Pagode do Sumaré (Diogo Sili/ Renato Frazão/ Thiago Thiago de Mello) - Escambo
Hoy escucharemos canciones de 1974, un año inundado de rock sinfónico y experimental, particularmente rico para el Rock Colombiano. Comencemos con Emiliano Pinilla de La Banda Nueva magnífico grupo bogotano que supo integrar al rocanrol elementos propios de la música contemporánea y también del folclore nacional y que a pesar de su corta vida, dejó grabado uno de los discos fundamentales del Rock Colombiano de todos los tiempos La Gran Feria. Canción 1: Emiliano Pinilla (La Banda Nueva)Canción 2: Las increíbles aventuras del señor tijeras (Sui Generis) Las increíbles aventuras del señor tijeras hace parte del disco conocido como Instituciones que significó el fin de Sui Generis y separación de Charly García y Nito Mestre. Escuchemos ahora al español Miguel Ríos con una preciosa pieza de rock sinfónico llamada Memorias de un ser humano, Canción central del disco del mismo nombre que presenta por primera vez a un Miguel Ríos absolutamente progresivo y dispuesto (como dice esta canción) a hacer lo que le da la gana. Luego escucharemos a Los Flippers una banda fundamental del Rock Colombiano. En 1974 concebían un single que incluía en la cara A la canción A las 3 en la estación. Canción 3: Memorias de un ser humano (Miguel Ríos)Canción 4: A las tres en la estación (Los Flippers) Los Flippers tuvieron varias etapas diferentes entre 1965 y 1981, año de su último disco, pero sin duda la más fructífera es en la primera mitad de los setenta, cuando el soul afloró de la guitarra de Arturo Astudillo, líder del grupo y de la voz increíble de Carlos Cardona. Escuchemos ahora a Three Souls In My Mind y su himno A.D.O. Imperecedero Alex Lora ha sabido mantener la tradición roquera durante casi cuarenta años al comando de El Tri. Luego escucharemos otra canción más de Rock Nacional, en 1974 la agrupación Malanga editó su único disco un sencillo que contenía la canción Nievecita, profundamente influenciado por el rock latino que Santana hacía en los Estados Unidos. Grandes músicos conformaron Malanga, entre ellos el mítico Chucho Merchán. Canción 5: A.D.O. (El Tri)Canción 6: Nievecita (Malanga) 1974, quizá fue el último gran año de la primera época del Rock Colombiano, la cantidad de grabaciones es un poquito más significativa que la de unos años atrás y el sonido es un genuino ya que involucra elementos propios del litoral Pacífico, el interior y el Caribe. Escuchemos a Columna de Fuego, banda pionera de la fusión en el Rock Colombiano. La canción La Joricamba, una canción tradicional del Pacífico heredada de los esclavos fue durante muchos años el himno celebrado izando el puño por los roqueros de Bogotá. Escuchemos luego al cuarteto español Cánovas, Rodrigo, Adolfo y Guzmán con la canción Señora azul. Canción 7: La Joricamba (Columna de Fuego)Canción 8: Señora azul (C.R.A.G.) Los españoles Cánovas, Rodrigo, Adolfo y Guzmán hicieron un imprescindible grupo de folk español de los primeros años setenta cuyo lirismo y virtuosismo los convirtió en la punta de lanza del rock “cantautoril” español. Escuchemos ahora a Invisible, el tercer grupo de Luís Alberto Spinetta con la canción Suspensión en la que el jazz-rock empieza a asomarse. Luego escuchemos Te estoy amando locamente de Las Grecas, un dúo femenino de rock gitano conformado por Tina y Carmela un par de hermanas de Valladolid que supieron mezclar rumba flamenca herencia árabe, funk y rock. Una increíble mixtura que las convirtió en las primeras rockeras españolas. Canción 9: Suspensión (Invisible)Canción 10: Te estoy amando locamente (Las Grecas) Al igual que en Hispanoamérica, en el mundo anglosajón la presencia del rock sinfónico y el rock acústico era importante, grupos como Yes o Eagles creaban discos magníficos, pero también el hard-rock, el punk y el glam recogían frutos, David Bowie era rey indestronable, Deep Purple generaba más adeptos y Ramones echaba a rodar una vida fascinante. Escuchemos ahora al brasileño Gilberto Gil piedra angular del Tropicalismo música que puede ser entendida como el rock de Brasil, que mezcla elementos del Bossa Nova, el jazz y el pop. La canción O relógio quebrou, hace parte del disco en directo Temporada de Verão, en compañía de Caetano Veloso y Gal Costa. Canción 11: O relógio quebrou (Gilberto Gil) Hoy revisitamos y desempolvamos canciones de 1974, México, Brasil, España y Argentina pasaron hoy por nuestros oídos, pero sobre todo nos reencontramos o conocimos piezas fundamentales de nuestro extraviado Rock Colombiano. Y si con Rock Nacional abrimos Rocanrol Búmerang, también lo cerraremos con Rock Nacional, nos despedimos con la canción Sueñas, quieres, dices de Génesis. El 24 de agosto de 1974 Génesis llenó tres veces consecutivas el Teatro Municipal Jorge Eliécer Gaitán, imponiendo un registro jamás alcanzado por una banda colombiana, 5000 personas se quedaron por fuera pero más de 6000 presenciaron uno de los momentos más importantes del Rock Colombiano. Canción 12: Sueñas, quieres, dices (Génesis de Colombia)
Nuestro invitado de hoy es con toda seguridad, uno de los mejores músicos del Siglo XX, desempolvaremos una de sus facetas menos recordadas. La edición en 2006 de su disco de rock, titulado Cê, puso a la crítica y a sus fanáticos a rebuscar sus primeros discos, los de los años setenta, que fueron definitivos a la hora de hablar del movimiento Tropicalismo y del estilo musical MPB (Música Popular Brasileña). Presentamos en +El Rock es un Búmerang a Caetano Veloso.Canción 1: De caraCanción 2: MuitoLa canción Muito del disco Muito (Dentro la Estrela Azulada) de 1978, precedida de De cara/Eu quero essa mulher del disco Araçá Azul de 1973. Caetano Emanuel Vianna Telles Velloso nació el 7 de agosto de 1942 en la pequeña ciudad de Santo Amaro da Purificação en el estado de Bahía. Antes de los diez años de edad ya sabía tocar piano y componía sus primeras canciones con su hermana, la también imprescindible María Betania.Os Doce BárbarosCanción 3: Fé cega faca amoladaCanción 4: Canto do povo de um lugarJòiaLa preciosa canción Canto do povo de um lugar del disco Joia de 1975 y antes teníamos Fé cega faca amolada, una canción de Os Doce Bárbaros (Los dulce bárbaros), el súper grupo que conformó Caetano Veloso con su hermana María Betania y sus entrañables amigos Gilberto Gil y Gal Costa en 1976. Caetano se hizo amigo de Gilberto y Gal en la facultad de filosofía de la Universidade Federal da Bahia, la amistad con ellos sería definitiva en su paso hacia la música. Escuchemos ahora Marinheiro Só de 1969.Canción 5: Marinheiro SóCanción 6: Enquanto Seu Lobo Não VemEnquanto Seu Lobo Não Vem, parte del experimento Tropicalia: ou panis et circenses, una grabación de 1969 con Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil y el grupo Os Mutantes, un disco fundamental en la Música Popular Brasileña, considerado el fundador del Tropicalismo, mezcla de bossa-nova y rocanrol. El Tropicalismo sentaba sus bases y se oponía a la dictadura militar, de hecho Caetano fue apresado varias veces por las fuerzas represivas del gobierno. Escuchemos con atención la canción É proibido proibir, un increíble tema en el que Caetano se da el lujo de ser extenso.Canción 7: É proibido prohibirUno de sus temas más importantes É proibido prohibir de 1968. En Junio de 1969 y luego de tres shows de despedida Caetano Veloso y Gilberto Gil se exiliaron en Londres por la insufrible persecución que sufrían por la dictadura brasileña.LP Caetano Veloso (Londres 1971)Canción 8: HelpAsí Caetano tuvo contacto directo con el rock británico que lo influenció profundamente. Los discos Caetano Veloso de 1971 y Transa de 1972, cantados en principalmente en inglés, reflejan la experiencia vivida por el artista bahiano en Londres. Canción 9: Shoot me deadCanción 10: Nine out of tenCaetano en LondresDel disco Transa realizado en Londres escuchábamos Nine out of ten. Caetano volvió definitivamente a Brasil en 1972 con la experiencia musical de tres años en Londres. El aprendizaje de diferentes músicas seguiría siendo una de las principales inquietudes de Veloso; discos como Araçá Azul, Cara a Cara y Bichos profundizarían en el folk, el funk, el jazz y la música africana. Caetano y Gilberto Gil participaron en el 2º Festival Mundial del Arte y la Cultura Negra, en Lagos, Nigéria. Escuchemos las canciones Cara a cara y O Leãozinho.Canción 11: Cara a caraCanción 12: O LeãozinhoTransaLa mezcla musical del tropicalismo de Caetano Veloso involucrando Bossa Nova y Rocanrol está bien evidenciada en las canciones que oiremos a continuación: Lady Madonna y una especie de versión en inglés de Marinheiro só al estilo de los himnos hippies de 1971: If you hold a stone.Canción 13: Lady MadonnaCanción 14: If you hold a stoneLa popularidad de Caetano en los años ochentas se expandiría por el mundo entero, el interés por la música popular latinoamericana lo llevaría a grabar en castellano algunos clásicos. Europa, Asia y América se pondrían de pie para aplaudir a un músico que hasta el día de hoy sigue produciendo obras maestras. Terminamos con la canción Piaba. Uno de los temas que Caetano compuso para el Carnaval de Río en los años setenta. Canción 15: Piaba
Nuestro invitado de hoy es con toda seguridad, uno de los mejores músicos del Siglo XX, desempolvaremos una de sus facetas menos recordadas. La edición en 2006 de su disco de rock, titulado Cê, puso a la crítica y a sus fanáticos a rebuscar sus primeros discos, los de los años setenta, que fueron definitivos a la hora de hablar del movimiento Tropicalismo y del estilo musical MPB (Música Popular Brasileña). Presentamos en +El Rock es un Búmerang a Caetano Veloso. Canción 1: De caraCanción 2: Muito La canción Muito del disco Muito (Dentro la Estrela Azulada) de 1978, precedida de De cara/Eu quero essa mulher del disco Araçá Azul de 1973. Caetano Emanuel Vianna Telles Velloso nació el 7 de agosto de 1942 en la pequeña ciudad de Santo Amaro da Purificação en el estado de Bahía. Antes de los diez años de edad ya sabía tocar piano y componía sus primeras canciones con su hermana, la también imprescindible María Betania. Canción 3: Fé cega faca amoladaCanción 4: Canto do povo de um lugar La preciosa canción Canto do povo de um lugar del disco Joia de 1975 y antes teníamos Fé cega faca amolada, una canción de Os Doce Bárbaros (Los dulce bárbaros), el súper grupo que conformó Caetano Veloso con su hermana María Betania y sus entrañables amigos Gilberto Gil y Gal Costa en 1976. Caetano se hizo amigo de Gilberto y Gal en la facultad de filosofía de la Universidade Federal da Bahia, la amistad con ellos sería definitiva en su paso hacia la música. Escuchemos ahora Marinheiro Só de 1969. Canción 5: Marinheiro SóCanción 6: Enquanto Seu Lobo Não Vem Enquanto Seu Lobo Não Vem, parte del experimento Tropicalia: ou panis et circenses, una grabación de 1969 con Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil y el grupo Os Mutantes, un disco fundamental en la Música Popular Brasileña, considerado el fundador del Tropicalismo, mezcla de bossa-nova y rocanrol. El Tropicalismo sentaba sus bases y se oponía a la dictadura militar, de hecho Caetano fue apresado varias veces por las fuerzas represivas del gobierno. Escuchemos con atención la canción É proibido proibir, un increíble tema en el que Caetano se da el lujo de ser extenso. Canción 7: É proibido prohibir Uno de sus temas más importantes É proibido prohibir de 1968. En Junio de 1969 y luego de tres shows de despedida Caetano Veloso y Gilberto Gil se exiliaron en Londres por la insufrible persecución que sufrían por la dictadura brasileña. Canción 8: Help Así Caetano tuvo contacto directo con el rock británico que lo influenció profundamente. Los discos Caetano Veloso de 1971 y Transa de 1972, cantados en principalmente en inglés, reflejan la experiencia vivida por el artista bahiano en Londres. Canción 9: Shoot me deadCanción 10: Nine out of ten Del disco Transa realizado en Londres escuchábamos Nine out of ten. Caetano volvió definitivamente a Brasil en 1972 con la experiencia musical de tres años en Londres. El aprendizaje de diferentes músicas seguiría siendo una de las principales inquietudes de Veloso; discos como Araçá Azul, Cara a Cara y Bichos profundizarían en el folk, el funk, el jazz y la música africana. Caetano y Gilberto Gil participaron en el 2º Festival Mundial del Arte y la Cultura Negra, en Lagos, Nigéria. Escuchemos las canciones Cara a cara y O Leãozinho. Canción 11: Cara a caraCanción 12: O Leãozinho La mezcla musical del tropicalismo de Caetano Veloso involucrando Bossa Nova y Rocanrol está bien evidenciada en las canciones que oiremos a continuación: Lady Madonna y una especie de versión en inglés de Marinheiro só al estilo de los himnos hippies de 1971: If you hold a stone. Canción 13: Lady MadonnaCanción 14: If you hold a stone La popularidad de Caetano en los años ochentas se expandiría por el mundo entero, el interés por la música popular latinoamericana lo llevaría a grabar en castellano algunos clásicos. Europa, Asia y América se pondrían de pie para aplaudir a un músico que hasta el día de hoy sigue produciendo obras maestras. Terminamos con la canción Piaba. Uno de los temas que Caetano compuso para el Carnaval de Río en los años setenta. Soy Félix Sant-Jordi, Umberto Pérez me acompaña en la investigación y selección musical. Hasta un nuevo Rocanrol Búmerang. Canción 15: Piaba
Hoy nuestro +Búmerang nos traerá de vuelta algunas de las canciones más importantes editadas en 1980. Arranquemos de una vez con Miguel Ríos y Santa Lucía una canción escrita por el argentino Roque Narvaja que anunciaba una década musical del resurgimiento del rock hispano jalonado desde España y Argentina, resistiendo la debacle social del planeta. Canción 1: Santa Lucía (Miguel Ríos)Canción 2: No llores (Tequila)El panorama político en 1980 era bien diferente en ambos lados del Atlántico. Mientras en España la juventud aprovechaba y se tomaba la noche y las calles por la llegada de la democracia al país, en América Latina las libertades habían sido desterradas por las dictaduras militares y los gobiernos represores. La ‘Movida Madrileña’ era celebración pero también reflejaba la angustia que vivían los jóvenes españoles en un momento clave para el país. Escuchemos ahora a Alaska y Los Pegamiodes, uno de los pilares de la ‘Movida Madrileña’.Canción 3: Horror en el hipermercado (Los Pegamoides)Canción 4: Lança perfume (Rita Lee)Rita Lee conocida como ‘la abuela del rock brasileño’ comenzó como parte de Os Mutantes uno de los grupos fundacionales del Rock Brasileño en 1968, para entonces y para 1980, el año que exploramos hoy en Rocanrol Búmerang, la dictadura militar censuraba muchas canciones de los músicos del tropicalismo y el bossa nova como también lo hacía la dictadura militar en Argentina, ambos gobiernos comenzaban en esos años un proceso de regreso a la democracia, en palabras de ellos de forma “lenta, gradual y segura”. Sin embargo, las atrocidades se sucedían una tras otra lo que generaba respuestas inmediatas por parte de los músicos: Spinetta Jade, cuarta banda de Luís Alberto Spinetta se forma en plena dictadura y emite una luz en medio de la deseperanza.Canción 5: Alma de diamante (Spinetta Jade)Canción 6: Enamorado de la moda juvenil (Radio Futura)1980 fue un año políticamente agitado como casi medio siglo en el que la guerra fría man tuvo en vilo al planeta entero. La realización de los Juegos Olímpicos de Verano en Moscú fueron boicoteados por los Estados Unidos y algunos países amigos que se opusieron a que este evento se llevara a cabo en la capital de la por entonces Unión Soviética. En el Rock Hispanoamericano, al mismo tiempo que la ‘Movida Madrileña’ se imponía el ‘rollo’ o el movimiento alrededor del heavy metal con Barón Rojo, la banda más importante del rock duro en España, escuchemos una versión de Barón Rojo de la canción de Luís Eduardo Aute.Canción 7: Anda suelto Satanás (Barón Rojo)Canción 8: Volver a empezar (Three Souls in my Mind)Durante muchos años El TRI fue la agrupación visible del Rock Mexicano hasta bien entrados los años ochenta que aparecerían grupos con una propuesta novedosa y de gran calidad. Justamente de El TRI pero en su primera etapa bajo el mítico nombre Three Souls in My Mind escuchábamos la canción Volver a empezar del álbum D’mentes. Volvamos a España y escuchemos una de las grandes canciones de la ‘Móvida Madrileña’ de Los Secretos seguida de los andaluces Triana, fundadores en los años setenta del Rock Andaluz, una interesante mezcla de flamenco con rock progresivo.Canción 9: Déjame (Los Secretos)Canción 10: Tu frialdad (Triana)En 1980 Colombia también atravesaba momentos difíciles, entre Febrero y Abril de ese año el M-19 mantuvo bajo su control las instalaciones de la embajada de República Dominicana con 14 embajadores secuestrados, el asunto se resolvió a favor del grupo insurgente con la liberación de los secuestrados y el asilo en Cuba de los guerrilleros participantes de la toma. Mientras tanto Humberto Monroy definitivo, líder de la agrupación colombiana Génesis editaba Paso de Los Andes, el quinto disco de la banda. Al final de los setentas y comienzo de los ochentas el Rock Colombiano pareció sumergirse en las profundidades del olvido, Génesis ejerció de recordatorio y como salmón nadó contra la corriente para mantener vivo el Rock Nacional. Canción 11: Raquel (Génesis de Colombia)Canción 12: Chica de Ayer (Nacha Pop)Chica de ayer es la canción más importante de la ‘Movida Madrileña’ grabada en 1980 por Nacha Pop. Para el mundo del arte, el asesinato de John Lennon es sin duda la estela imborrable de ese año. Terminamos con dos grandes canciones, Serú Girán nos presenta Mientras miro las nuevas olas, una hermosa canción dedicada a los viejos tiempos del rocanrol y Gilberto Gil, piedra angular del Tropicalismo junto con Caetano Veloso, nos presenta Não chores mais, otra hermosa canción también se trata de una versión de No woman, no cry a dúo con Jimmy Cliff, gran representante del reggae. Canción 13: Mientras miro las nuevas olas (Serú Girán)Canción 14: Não chores mais (Gilberto Gil & Jimmy Cliff)
Diretamente do estúdio Casa Daminha o quarto episódio porém o segundo que funciona. Este programa temos a fantanstica entrevista com Eduardo Kaze em 1990 com Fernando Collor de Mello e ainda os sons inéditos de Pearl Jam, China, Juliette Lewis e conheçam a banda de Dub a Panda Skad e inda saibam pra onde não ir neste fim de semana.
Neste episódio do podcasting mais mediofônico da net confiram a estreia do repórter onipresente Eduardo Cazé diretamente da Líbia narrando o fim do mundo. E ainda Erika Badoo, o cantor folk Elvis Perkins e diretamente da zona leste de São Paulo Edivaldo Santana. Fora as dicas inuteis e amenidades. Desculpem o aúdio zuado, isso foi resultado de tomarmos uma garrafa de rum enquanto faziamos essa chingadera. Desfrutem.
Buemba! Recebemos em nossos estúdios o esculhambador geral da República Ele é o mais engraçado, escrachado, lido e comentado colunista brasileiro. Paulistano, filho de um médico e de uma dona de casa, sofria de asma na infância, condição que o aproximou muito da literatura. Na década de 70 cursou três anos de direito no Largo de São Francisco, faculdade da USP, mas abandonou o curso por uma estada de um ano e meio em Londres. De volta ao Brasil, com um cabelo digno de Alceu Valença, aportou no Rio de Janeiro, onde aplaudia o pôr-do-sol nas “Dunas da Gal". De carona com a turma do Tropicalismo se mudou para Salvador, onde abriu a loja Talismã Tropical. Anos depois, de volta à capital paulista, abriu uma filial do restaurante baiano Zanzibar, onde conheceu Matinas Suzuki Jr., com quem acabou descolando um emprego em um dos maiores jornais do país. Há quase 25 anos ele escreveu sua primeira coluna no caderno Ilustrada e, desde então, atormenta quase que diariamente atores e pessoas ligados ao showbizz brasileiro, políticos, jogadores de futebol, entre outros nomes presentes na nossa mídia. E se você abriu uma Folha de São Paulo nos últimos 20 anos, com certeza já sabe que o Trip FM dessa semana recebe o famosíssimo José Simão, também conhecido como Macaco Simão, que além de ser colunista do jornal também apresenta os programas Ondas Latinas e Monkey News no portal UOL, além do quadro Buemba! Buemba! na rádio BandNews. O Trip Fm vai ao ar na grande São Paulo às sextas às 20h, com reprise às terças às 23h pela Rádio Eldorado Brasil 3000, 107,3MHz
No episódio desta semana nós do Porca Solta entrevistamos o pessoal do Coletivo Marte. Ouçam o terceiro bloco e descubram o que vem por ae!!! E mais dicas de mediocráticas e efusivas e mais um monte de som!!! Escutaae!!!
O crítico musical e escritor conta os bastidores da música e fala de seus próximos projetos Para enfileirar todas as atividades que nosso convidado de hoje já desempenhou seria preciso não um, mas uns dois programas inteiros. Pra resumir, o cara é jornalista, produtor, diretor artístico, compositor, crítico musical, apresentador e escritor. Figura importante da Bossa Nova, da Jovem Guarda, do Tropicalismo, da Disco e do rock nacional, foi amigo de Vinícius de Moraes, Nélson Rodrigues, Paulo Francis, Tim Maia, entre muitos outros personagens da história nacional. Teve em seus braços algumas das mais desejadas mulheres, como Elis Regina, Marisa Monte e Marília Pêra. Foi parceiro musical de Dori Caymmi, Lulu Santos, Rita Lee e Djavan. Além disso, produziu discos, criou casas noturnas, lançou nomes como As Frenéticas e Marisa Monte, apresentou durante 8 anos o programa Manhattan Connection, da GNT, é colunista do jornal Folha de S. Paulo e parceiro da gente aqui em São Paulo, apresentando o programa Sintonia Fina aqui na Eldorado FM. Como escritor, lançou Noites Tropicais, Confissões de um Torcedor, Nova York é Aqui, Bandidos e Mocinhas, entre outros