POPULARITY
Nesta segunda-feira, o Primeiro-Ministro francês, François Bayrou, anunciou a intenção de se submeter à votação de uma moção de confiança no Parlamento a 8 de Setembro, no âmbito da discussão do seu plano de rigor prevendo poupanças de 44 mil milhões de Euros. Este plano cujo intuito declarado é lutar contra o défice Record do Estado francês tem levantado objecções não só por parte da oposição, como dos sindicatos que apelam a uma greve geral a 10 de Setembro. Com um défice de 5,8% do seu Produto Interno Bruto, ou seja praticamente o dobro dos 3% autorizados ao nível da União Europeia, a França tem actualmente a terceira dívida pública mais importante, a seguir à Itália e à Grécia, ao nível da Zona Euro. Para remediar a esta situação, no seu projecto de lei de finanças para 2026, Bayrou propôs nomeadamente congelar as prestações sociais, bem como os escalões dos impostos, sem ajustamento à inflação, ou ainda suprimir dois dias feriados, o que desde logo encontrou uma forte oposição. Perante uma quase inevitável moção de censura e uma sanção da rua, com sondagens a indicar que 84% da população é contra o seu plano, Bayrou apostou ontem numa moção através da qual pretende que fique assente a necessidade de uma reforma ao nível da gestão das contas públicas. Mas a aposta, para já, fracassou, com os partidos de esquerda e também a extrema-direita a dizerem de antemão que vão rejeitar a moção de confiança. Todos os cenários estão, por conseguinte em aberto, diz o professor de economia na universidade de Paris Dauphine, Carlos Vinhas Pereira, ao dar conta de um contexto económico difícil. RFI: Como está a economia da França neste momento? Carlos Vinhas Pereira: Em termos de endividamento não pode haver pior. Ou seja, estamos com quase 6% do PIB. Em termos de endividamento, houve um aumento enorme por vários factores, o covid e as medidas sociais que foram tomadas pela França. E hoje em dia estamos com 3.300 mil milhões Euros de endividamento e estamos neste momento simplesmente a pagar os juros. Estamos com 50 mil milhões, que é o segundo orçamento do Estado francês. Ou seja, em termos de pagamento da dívida, só unicamente os juros. Portanto, podemos dizer que esta situação, efectivamente, começa a ser alarmante. Mesmo em termos de poder continuar a pedir créditos, porque os actores internacionais, claro, que vêem esta situação e que os dados económicos, o crescimento da economia francesa e o orçamento não estão em adequação. Ou seja, continuamos a ter défices orçamentais. O Governo exprimiu o facto de que precisa de 40 bilhões e o objecto do próximo orçamento que ele queria apresentar e que afinal já sabia que seria com certeza chumbado, porque não tem a maioria, simplesmente por isso. E antes de ter um voto negativo durante o orçamento, decidiu pedir a confiança dos deputados numa audiência extraordinária. E assim seria "ou fazem confiança e continua, ou não fazem confiança e nem vai apresentar o orçamento." RFI: As opções que ele apresentou nestas últimas semanas de, por exemplo, congelar as prestações sociais, de desistir de dois dias feriados e de eventualmente também haver a possibilidade de "comprar" a quinta semana de férias anuais, isto suscita a oposição não só dos sindicatos como da própria população. Isto era uma opção acertada para combater este défice orçamental? Ou havia outras hipóteses? Carlos Vinhas Pereira: Havia outras hipóteses, claro. A opção que ele tomou, foi uma opção para ver se conseguia ir recuperar dinheiro, tentar reformar o Orçamento do Estado. Ou seja, neste tipo de orçamento não há nenhuma poupança. Não há poupança no funcionamento do Estado. Não há poupanças em termos sociais. Só podemos dizer impostos. Ou seja, de uma certa maneira, quando se faz este tipo de propostas é simplesmente para não estar a fazer as reformas que são necessárias ao nível do governo francês, porque senão não resolvemos a situação da França, ou seja, o facto de ter um défice estrutural. Não haverá maneira de resolver nem o problema do endividamento, nem o problema da economia francesa. Portanto, podemos dizer que são medidas que não têm uma certa lógica, que são tomadas para não ferir tanta gente. Mas mesmo assim, consegue ferir, por exemplo, as pessoas que vão dar dois dias de férias. Obviamente, os franceses, dar dois dias sem ter a remuneração, ele podia já prever o descontentamento da maioria das pessoas. Agora ele não tem também soluções que lhe permitem poder avançar sem estar a pôr em causa toda a estrutura do orçamento e, sobretudo, o orçamento social. O Orçamento, em termos de impostos, já não pode ir mais longe porque já estamos a atingir níveis completamente fora. A França é o país que tem a taxa de imposição mais elevada do mundo. Portanto, nem pode subir os impostos. Não quer ou não pode? Difícil responder a esta pergunta. Há medidas de poupança a nível do custo da gestão do Estado e do custo social que o Estado francês tem neste momento. Portanto, podemos dizer que estamos num impasse e que se não houver uma maioria na Assembleia que lhe dê as possibilidades de poder realmente fazer uma reforma de fundo do orçamento francês, não haverá soluções ou haverá remendos que ele vai pôr de vez em quando, ou outro, pode ser outro também que faça a mesma coisa. Mas que venha outro, será a mesma coisa. A Assembleia da República Francesa está dividida de uma tal forma, que não há possibilidade de haver um consenso sobre uma verdadeira reforma do Estado francês. RFI: Relativamente ao anúncio que ele fez ontem de se submeter a um voto de confiança a 8 de Setembro, isto pode ser interpretado de alguma forma como uma espécie de "suicídio político", porque ele com certeza calculou que nem o Partido Socialista, que até agora o tem apoiado implicitamente, iria votar a moção de confiança. Carlos Vinhas Pereira: Sim, há dois dados que ele sabe. Portanto, ele viu quando ele anunciou as medidas que toda a esquerda estava à espera. Mas agora, já houve oficialmente a resposta. Toda a esquerda vai dizer "não". A extrema-direita também não concordava pelo facto de haver mais impostos. Portanto, ele já sabia que o orçamento seria chumbado. Também sabia que no dia 10 de Setembro há a preparação de uma manifestação, uma greve geral em França que também não o vai ajudar a poder depois validar o orçamento. Eu não vou chamar a isto um "suicídio", mas é uma maneira de sair mais nobre. Ele é que perde a confiança, não a tem. Portanto, vai-se embora em vez de ser chumbado numa proposta que ele fez ao Parlamento. RFI: Relativamente aos cenários possíveis, até no próprio governo há vozes que já pensam no pós-Bayrou. Quais são os cenários possíveis? Uma dissolução do Parlamento ou a nomeação de um novo Primeiro-Ministro? Carlos Vinhas Pereira: Há três soluções, a dissolução. Só o Presidente pode decidir fazer esta dissolução. O Presidente também pode nomear outra pessoa. Depois estão a pensar no Sébastien Lecornu (actual ministro da defesa) que estava também citado ao mesmo tempo que Bayrou quando foi nomeado Primeiro-Ministro. Será a mesma coisa, porque vão ter que se pronunciar sobre o orçamento e o orçamento, se não houver medidas estruturais, também será difícil de passar. E também não vão ter mais maioria do que se tinha. Portanto, vamos nos encontrar também no mesmo impasse. Terceira solução também está nas mãos do Presidente, que é de sair e de passarmos directamente às eleições presidenciais para resolver uma vez por todas este impasse. Agora tudo depende do Presidente Macron nas três possibilidades, nos três cenários. Só ele é que vai decidir. E ele aparentemente anunciou que não queria sair, que queria ir até 2027. Portanto, eu acho que pronunciando a dissolução, vai ter o risco de ter outra maioria que não seja a dele, porque neste momento está a pôr Primeiros-Ministros que são mais da família dele do que outra. Portanto, aí é que ele vai ter que tomar uma decisão difícil. Mas só ele é que vai poder resolver este problema. E a partir do dia 9 de Setembro, vai ter que tomar esta decisão. RFI: E relativamente às consequências imediatas de seja qual for o cenário, governo de gestão ou dissolução do Parlamento ou eleições antecipadas? Todos os cenários estão em aberto. Mas isto, em termos de 'timing' para a adopção desse famoso orçamento, é muito complicado. Carlos Vinhas Pereira: Isto é muito complicado. Agora, a Constituição prevê soluções, ou seja, enquanto se fazem eleições ou enquanto se encontra soluções, pode ser adoptado o orçamento do ano anterior, para continuar a pagar os professores, para continuar a pagar as reformas. Portanto, isto está previsto, mas depois, a partir do prazo máximo do mês de Fevereiro, tem que haver um novo orçamento para o ano de 2026 e este novo orçamento será feito ou com um novo governo que será nomeado pelo Presidente Macron, ou um novo governo que será o resultado de novas eleições legislativas em França. Também vai ter como consequência do adiamento das eleições autárquicas que estavam previstas para Março em França. Portanto, estas eleições municipais vão ser adiadas normalmente para Junho ou Julho. Portanto, vai haver esta consequência também ao nível local. RFI: Tendo em conta tudo o que acabamos de dizer, a seu ver, qual é o cenário mais provável? Carlos Vinhas Pereira: Eu acho que o cenário mais provável vai ser a dissolução a ser anunciada pelo Macron e novas eleições, com certeza. De uma maneira ou de outra, pode haver uma vitória da extrema-direita, se não houver um consenso do lado esquerdo. Nomear, portanto, o Jordan Bardella (líder da União Nacional) como Primeiro-Ministro até às eleições presidenciais. Atenção, pode ser uma vontade do Macron, ou seja, de "queimar" a extrema-direita, pondo as pessoas a governar e ver o resultado. E o resultado, com certeza, que estará também nas ruas. Haverá, com certeza, manifestações todos os dias e eu acho que é uma maneira também de os pôr em confronto com o poder, antes das eleições presidenciais. Isto é um cenário que eu estou a ver agora. Posso enganar-me, mas pode ser também uma estratégia do Macron.
L'annuncio del Presidente Macron arrivato è arrivato a sorpresa: il riconoscimento ufficiale, previsto per settembre, è stato già condannato da Israele e Stati Uniti.
A Presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen, anunciou nesta terça-feira um plano orçado em 800 mil milhões de Euros para reforçar a capacidade de defesa da União Europeia, numa altura em que os Estados Unidos estão a operar profundas mudanças na sua política externa e de defesa. Para além de suspender ontem a ajuda militar dos Estados Unidos à Ucrânia, o Presidente americano também deu a entender que a União Europeia vai ter de elevar a sua contribuição para o funcionamento da NATO, instituição que tem garantido a segurança do bloco desde a segunda guerra mundial.É neste contexto que os 27 se preparam para debater amanhã em cimeira sobre o futuro da Ucrânia e também da sua própria segurança.No plano que apresentou ontem, a Presidente da Comissão Europeia deu algumas pistas para o seu financiamento : uma parte dos fundos de coesão ou o levantamento da obrigação de respeitar o patamar dos 3% de défice orçamental vigente entre os 27.Do ponto de vista de Ivo Sobral, coordenador de Mestrado de Relações Internacionais na Universidade de Abu Dhabi, subsistem muitas incógnitas sobre as modalidades deste plano e também a possibilidade de ele recolher o acordo de todos os membros da União Europeia. Neste sentido, o estudioso também especialista de questões de defesa, considera que a Europa tem um longo caminho pela frente, depois de décadas de desinvestimento no sector da segurança.RFI : O que se pode dizer para já sobre o plano apresentado pela Presidente da Comissão Europeia ?Ivo Sobral: É um longo caminho que a Europa tem que fazer e é um caminho a subir. Porque falamos de décadas de desinvestimento de uma Europa economicamente a sair da Guerra Fria que decidiu -muito bem- focalizar a sua lógica de crescimento económico num crescimento pacífico, civil, tecnológico, industrial, enquanto os Estados Unidos se focalizaram num desenvolvimento ‘high tech' militar, assim como a Rússia. Obviamente, o plano, se calhar o mais interessante, seriam os 150 biliões que a Europa quer já gastar rapidamente em projectos comuns de rearmamento da Europa. Coisas como a aquisição comum de drones estratégicos de longo alcance, a aquisição comum de equipamentos antiaéreos. Uma coisa que Portugal, por exemplo, não tem, que são extremamente caros, especialmente neste momento, assim como outras questões mais estratégicas. É um plano interessante, mas que peca por ser muito tardia e peca por ainda precisar de uma série de consensos por dentro da Comunidade Europeia em si.RFI : Pensa, nomeadamente na Hungria?Ivo Sobral: Na Hungria e na Eslováquia. Pelo menos estes dois países, assim como outros países, com divergências nos detalhes. Há aqui a questão de aceitar tudo isto por governos como o da Hungria, da Eslováquia, assim como o que implica este rearmamento europeu. Ou seja, poderá implicar um ‘stand off', uma separação gradual da defesa europeia dos Estados Unidos. Existem países muito importantes da Europa, como a Polónia, que já declararam que isto não seria aceite. E falamos de uma Polónia que não é o governo de extrema-direita anterior que está no poder, mas um governo extremamente aberto a tudo o que está a acontecer neste momento, em particular da Comissão Europeia. Mas mesmo assim, há estas barreiras institucionais, assim como em outros países, inclusive Portugal, que até este momento manteve-se bastante distante de todo este discurso de rearmamento e este discurso de resposta aos Estados Unidos. Portugal tem estado bastante ausente de tudo isto que está a acontecer neste momento, como é normal no que se trata de políticas de defesa.RFI : Mas com essas estocadas todas enviadas por Donald Trump, a NATO ainda existe?Ivo Sobral: Grande pergunta. Sim, a NATO poderá ainda existir. Depende da próxima reunião da NATO que irá acontecer. Tudo é possível neste momento. Se a NATO tivesse um livro de instruções, neste momento, nós estaríamos a pegar nesse livro e a atirarmos o livro pela janela, porque vamos ter que escrever um novo. Tudo o que era válido anteriormente, toda esta estabilidade e segurança que foi providenciada pela NATO para a Europa, pelo menos desde os anos 50, está neste momento em cheque. E se observarmos tudo o que aconteceu até agora, desde as várias reuniões infelizes na Casa Branca, até tudo o que nós vimos que está a acontecer no Médio Oriente, assim como esta nova possível aliança entre os Estados Unidos e a Rússia, portanto, estamos a falar de uma espécie de apocalipse político na defesa e em todo este sistema que existia na Europa. Portanto, é uma reviravolta enorme que não sei se estaremos preparados para afrontar. As capitais europeias, neste momento, estão bastante cinzentas com este pensamento. E quando falo de capitais europeias, falo igualmente de países que não são da União Europeia, como a Inglaterra, inclusive a própria Turquia. Portanto, há aqui muitas incógnitas e uma enorme instabilidade possível. Há cerca de dois anos atrás, alguns políticos europeus referiam a possibilidade de criar uma frota de porta-aviões europeus. O próprio Presidente Macron -temos que dar a mão à palmatória- referiu várias vezes nos últimos dois anos que estava na altura de a Europa adquirir gradualmente a sua independência estratégica da defesa, assim como noutros campos relativamente aos Estados Unidos. E ninguém ouviu o que o presidente Macron disse, nem o que estes políticos europeus disseram sobre a defesa. E agora estamos confrontados com o Presidente americano mais hostil da história em relação à Europa e a Europa está numa fase de reacção, não numa fase de planificação. Ou seja, está a conter os estragos de uma possível falha neste acordo da NATO. Portanto, não há aqui nenhum plano de futuro que irá ser discutido. Mas infelizmente, a natureza própria da Comunidade Europeia, ou seja, de mútua consulta de vários países, todos os mecanismos de decisão da Europa necessitam de vários consensos. Digamos que a Europa está na pior situação possível porque demora em reagir, demora a pensar o seu futuro e, pior ainda, demora a concretizar estas fases para um futuro mais independente dos Estados Unidos. É que a Europa poderá ser possivelmente uma grande potência para o mundo. Penso que uma das questões mais importantes desta semana é que todos nós verificamos que a Casa Branca e o Oval Office são extremamente pequenos para comportar todos os interesses da Europa e de muitos outros países. Estamos numa fase em que temos de construir um outro futuro rapidamente e não temos outra possibilidade a não ser de fazer isso.RFI : Na linha da frente está a Ucrânia. O que é que se pode dizer sobre tudo o que tem acontecido desde sexta-feira, aquele frente-a-frente movimentado entre Zelensky, por um lado, e Donald Trump e J.D. Vance, do outro lado, com a reviravolta de ontem, com Zelensky a dizer que quer negociar agora com Donald Trump ?Ivo Sobral: Infelizmente, é uma situação bastante grave que ajuda somente a Rússia, assim como outros países autocráticos em todo o mundo. Isso demonstra que os Estados Unidos são fortes com os fracos e fracos com os fortes. E neste caso, a Ucrânia está a ser completamente espremida dos dois lados. À sua frente tem o exército russo e na retaguarda, tem a nova presidência americana que vai contra tudo o que foi anteriormente feito pelos Estados Unidos. Eu diria inclusive que há uma traição aos valores constitutivos dos Estados Unidos em termos de política externa relativamente à Europa, em particular depois da Segunda Guerra Mundial. E a Ucrânia, não tem outra possibilidade que não é aceitar o que Trump irá fazer e propor. Ou seja, a exploração dos minérios raros da Ucrânia. Os Estados Unidos aqui estão a aproveitar a situação para extorquir financeiramente mais dinheiro da Ucrânia no futuro, assim como esta possível paz. O acordo será proposto unilateralmente pelos Estados Unidos à Europa e a Europa não terá outra hipótese do que aceitar sem ser consultado, assim como a Ucrânia não será consultada relativamente a este acordo. Portanto, como eu disse, neste momento, todos os livros de diplomacia e relações internacionais têm que ser quase deitados fora para se escreverem novos. Se é possível.
A moção de censura que derrubou o governo de Michel Barnier deixa o Presidente Macron com poucas opções e agrava uma crise política que pode transformar-se numa crise financeira e numa crise do euro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nizza24: Come seguire la cerimonia di apertura dei giochi Paralimpici - Manifestazioni a Nizza- Pavel Durov invitato dal presidente Macron ?
Nizza24: LFI chiede la destituzione del Presidente Macron - Inizia Nice Jazz Festival - Windows CE nei bus nizzardi
Em entrevista à RFI em Paris, Rui Falcão, ministro do Desporto e da Juventude de Angola, disse que o país vai lançar em 2025 um programa para desenvolver desportos náuticos como vela ou remo e que, com empenho, os 24 atletas angolanos presentes nos Jogos Olímpicos podem obter bons resultados. RFI: Como foi assistir à Cerimónia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Paris?Rui Falcão: Foi de facto uma abertura espetacular, principalmente pelo nível tecnológico que foi usado, mas foi sem dúvida um marco. Não só por ser a primeira vez que se faz fora do Estádio Olímpico, mas pela qualidade do espetáculo que foi.Emocionou-o em alguns momentos?Sim, em alguns momentos, sim. Houve inovação. Houve momentos de facto que nos tocam, principalmente quem é amante do desporto.Quais são expectativas em relação aos aletas angolanos que participam nestes Jogos Olímpicos? Temos uma equipa de 24 atletas aqui em competição. Regresso a Angola com um sentimento de que podíamos ter ganho o primeiro jogo contra a Holanda no andebol. Mas pronto, são as coisas do desporto. Eu espero que o engajamento seja seja maior e que possamos ultrapassar o Brasil e a Espanha, porque são equipas que estão ao nosso nível. Aliás, estas três equipas estão ao nosso nível. Se nós tivéssemos entrado com o ritmo que eu penso que podíamos ter entrado, seguramente o resultado teria sido diferente. Nas outras modalidades, modalidades individuais, a nossa expectativa é que todos que aqui estão batam os seus recordes individuais. Ora, se o conseguirem, é muito bom para nós. Pódio será muito mais difícil, como é lógico.E como é que estas Olimpíadas estão a ser vividas em Angola? As pessoas estão a acompanhar, sabe se acompanharam a cerimónia de abertura, o Governo fez um esforço para tentar envolver os cidadãos nesta festa do desporto?Eu fui recebendo mensagens de muita gente. Julgo que todos os amantes do desporto estiveram sentados à frente do televisor a ver a abertura. É de facto um momento marcante nas Olimpíadas e eu espero que agora continuem a ver o desenrolar das várias competições. Como sabe, são muitas modalidades. Têm a oportunidade de ver aqui os melhores atletas do mundo. Portanto, é um orgulho para uma geração que pode acompanhar este este nível de desenvolvimento.É também uma motivação para os angolanos verem modalidades como o andebol, o remo, mas também natação, atletismo, judo, canoagem representadas aqui em Paris? É uma forma também de as divulgar?Nós estamos a estabelecer agora um programa especial, particularmente para os desportos náuticos, que é o que menos se vê, embora haja alguns praticantes. São modalidades com pouca visibilidade e nós temos um programa especial agora para relançar mormente o remo à vela em 2025, no sentido de aumentar a base de praticantes e, com isso, naturalmente, melhorar no médio longo prazo a nossa prestação ao nível da competição internacional. Nas outras, não. As outras toda a gente vivencia, mormente o andebol, sabe que nós somos 12 vezes campeões africanos. Portanto, toda a gente sabe que as nossas pérolas são, são, são nosso garante ao nível do continente. Aqui, como lhe digo, se nós entrarmos com com garra, entrarmos com empenho nesta primeira fase, podemos fazer bons resultados.Angola está a ser um bom aluno na questão da paridade. Isso é algo que era importante para si, ou seja, vir uma equipa olímpica equilibrada, tanto homens como mulheres, para também envolver cada vez mais meninas e mulheres no mundo do desporto?Angola, nesse aspecto, é cada vez mais equilibrada. Sabe que mesmo ao nível dos órgãos de soberania há um equilíbrio muito grande. Para ter uma ideia, nós temos 46% de mulheres no Parlamento. Temos uma vice-Presidente da República, temos uma ministra de Estado, portanto estamos. Estamos bem. Nesse sentido, há sempre que melhorar. Aqui e ali. Não é tudo igual, mas a esse nível estamos bem e o desporto começa a reflectir. De facto esta organização ao nível do país e é muito bom.Houve aqui em Paris uma conferência organizada sobre a questão do desenvolvimento e o desporto. Para si, pensa que o desporto pode ser um factor motriz do desenvolvimento e um desenvolvimento sustentável?Naturalmente. Mas também tem outras facetas. Tem a faceta da empregabilidade, por exemplo. Nós temos é que saber aproveitar o potencial do desporto. O desporto é um manancial de áreas que podem ser exploradas, desde a medicina ao treino desportivo enquanto ciência. Há muito por onde andar. E isso nós estamos a tentar fazer.Recentemente houve um escândalo de corrupção no futebol em Angola. Como é que o senhor ministro olhou para esta situação? Ainda não era ministro nessa altura, mas imagino tenha acompanhado, já que foi algo que esteve muito nas notícias. E como é que se consegue prevenir da melhor maneira a corrupção no desporto?Eu tenho dito isso publicamente várias vezes que os próprios associados têm que escolher os dirigentes que querem e banir do desporto aqueles que são nefastos. Portanto, nós não temos contemplações. Aqueles que não servem o desporto devem ser irradiados. Ponto final. Essa é a nossa posição.O senhor é ministro da Juventude e do Desporto. Portanto, quando falamos aqui de juventude, falamos de um país que é muito, muito jovem. Angola tem muitos jovens, muita potencialidade, mas que infelizmente, se calhar muitos desses jovens vêem as suas expectativas frustradas. A questão da empregabilidade, a questão da economia. Angola é um país com um nível de vida muito elevado face aos salários, especialmente para quem começa a trabalhar. Como é que o senhor ministro consegue ligar a estas duas coisas o desporto e os jovens? Mas também, por outro lado, dar aos jovens as condições de vida para que eles sejam satisfeitos e terem uma vida o mais tranquila e o mais serena possível.Sabe que nós estamos agora na fase final do tratamento de dois programas concretos. Temos o Plano Nacional de Desenvolvimento do Desporto, que vai agora ao Conselho de Ministros para ser aprovado, que já mereceu discussão pública de todos os actores, incluindo jornalistas desportivos ou a indústria desportiva toda a gente participou e temos também em discussão pública o Plano Estratégico de Desenvolvimento Integral da Juventude. Portanto, sabe que os assuntos da juventude são assuntos transversais. O Ministério da Juventude e Desportos não trata tudo. Temos outros ministérios que têm responsabilidades imensas no domínio do emprego, por exemplo, no domínio da habitação. Nós temos que fazer é a coordenação das políticas juvenis do país. E aí estamos a tentar fazer no sentido de melhorar a prestação de serviço público que fazemos.Teve aqui várias reuniões com altas entidades FIFA, o COI, o próprio encontro, provavelmente também o próprio presidente Emmanuel Macron. O que é que leva na mala para Angola e para desenvolver nos próximos tempos?Não estive, infelizmente, com o Presidente Macron, mas estive com outros dirigentes. Tivemos aqui um encontro com a ministra francesa dos Desportos. São momentos particulares da vida de quem dirige o desporto. Foi bom, Partilhámos muito com muito óleo. Tive agora um almoço com com, digamos, o bureau do Comité Africano dos Comités Olímpicos e foi muito, muito profícuo. Trocamos muitas, muitas, muitas opiniões e acho que são convergentes no sentido de melhorarmos a relação que temos com o consórcio. Tivemos outros encontros privados com outras pessoas, com outras instituições, no sentido de discutirmos desporto. E foi muito bom. Foram momentos muito bons.
O Presidente francês endereçou ontem, quarta-feira, uma carta aos seus concidadãos que foi publicada na imprensa regional. Nesta missiva, Emmanuel Macron considera que "ninguém saiu vencedor" das legislativas de domingo em que nenhum bloco obteve maioria absoluta. Neste sentido, ele apela as forças políticas a "encontrarem consensos" para construir uma "maioria sólida" capaz de governar. Esta carta não deixou de suscitar comentários, nomeadamente na extrema-direita (RN) cuja líder, Marine Le Pen, denunciou um "circo indigno", dizendo que "Emmanuel Macron propõe fazer uma barragem contra a França Insubmissa, que ele ajudou a eleger há três dias e graças ao qual os deputados do seu partido foram eleitos, também há três dias".No bloco dos partidos de esquerda, são vários os apelos para que Macron "aceite a derrota", o dirigente da França Insubmissa (LFI), Jean-Luc Mélenchon, considerando que a carta do Presidente marca "o regresso do direito de veto da realeza sobre o sufrágio universal".Do lado da direita tradicional, o tom já menos crítico. Apesar de avisar o Presidente de que "não se brinca com a República", Gerard Larcher, Presidente republicano do Senado, disse concordar com o chefe de Estado relativamente à opção de dar tempo à formação de coligações.Contudo, a mão estendida não funciona de forma automática: no seio do aparelho dos republicanos (LR), considerados possíveis aliados do campo presidencial, Laurent Wauquiez, líder parlamentar dessa formação, rejeitou uma "coligação governamental", evocando apenas a possibilidade de um "pacto legislativo".Ao observar que existe efectivamente alguma proximidade de ideias entre os republicanos e o partido do Presidente Macron, o historiador Victor Pereira não deixa de apontar algumas fragilidades no campo conservador que saiu dividido destas eleições. Por outro lado, o estudioso considera que a pressão que Macron está a fazer sobre os partidos no sentido de encontrar consensos poderia incitar ainda mais a esquerda a unir-se e apresentar rapidamente um candidato a Primeiro-ministro.RFI: Desde domingo, tem havido negociações entre o campo presidencial e os republicanos, o partido de Macron parecendo privilegiar um consenso à direita.Victor Pereira: Há um discurso bastante comum da parte da coligação à volta do Emmanuel Macron e dos republicanos. Todos dizem que é inconcebível formar um governo que integra ministros da França Insubmissa e alguns até vão mais longe dizendo que é inconcebível ter um governo com pessoas dos Verdes, dos ecologistas. Então vê-se que há uma certa convergência entre republicanos e, no entanto, os republicanos, o presidente deles (Eric Ciotti) saiu do partido. Então, não sabemos muito bem para onde é que vai esse partido e ele não tem assim tanta força. Alguns estão prestes a colaborar, outros recusam qualquer colaboração. Mas de facto, parece que Macron pensa que ainda é possível governar, nem tanto à esquerda, mas talvez mais à direita. Ele avistou-se já duas vezes nos últimos tempos com Gérard Larcher, que é Presidente do Senado, que é uma das figuras dos republicanos e parece que vai tentar encontrar uma solução desse lado. A carta é um bocadinho ambígua porque é dirigida aos franceses, mas ele não se dirige tanto aos franceses como aos responsáveis políticos na Assembleia. RFI: No meio disto tudo, a esquerda ainda não propôs um nome para Primeiro-ministro. Isto não é um pouco complicado para a esquerda nesta altura, com a pressão do Presidente, por um lado, e o facto de não se entenderem sobre o nome de um Primeiro-ministro?Victor Pereira: Sim, de facto parece. Quando Emmanuel Macron dissolveu a Assembleia da República, ele não estava à espera de todo que a esquerda se unisse tão rapidamente e conseguisse em apenas quatro dias encontrar um programa comum e aceitar que haja uma unidade nos candidatos, que não haja vários candidatos da esquerda. Agora, acho que a aposta dele é, mais uma vez, a mesma. Isto é, que a LFI, os ecologistas, os socialistas e os comunistas que têm um historial de desunião, de zangas, que isso volte a acontecer. Mas não sei até se essa pressão que ele colocou ontem não vai mais uma vez ter o efeito contrário, isto é, obrigar os partidos da esquerda a encontrar um candidato comum ou uma candidata comum e ir além das tensões e das divisões. Talvez esta pressão que Emmanuel Macron colocou por cima deles, vai obrigá-los a encontrar uma solução. Então, mais uma vez, o tiro pode sair-lhe pela culatra. RFI: Por um lado, no campo presidencial, há pessoas que estão mais inclinadas para negociar com a direita, outras mais com o campo social-democrata. O limite é a França insubmissa. Esse é também o limite fixado por Gerard Larcher, o Presidente do Senado, que, por outro lado, também avisa Macron que "não se brinca com a República". No fundo, o centro também está um pouco encurralado. Victor Pereira: Pode-se pegar nos resultados eleitorais e na composição da Assembleia. É muito difícil encontrar uma maioria. Ou então é uma maioria, que já não pode contar com 120 e picos deputados da União Nacional (RN), também não pode contar com os deputados que ficaram leais ao Eric Ciotti (LR) e, por outro lado, tanto o centro como a direita recusam uma solução com a LFI. Por isso tudo, vai ser muitíssimo difícil encontrar uma solução. E, além disso, toda a gente está a pensar nessa eventual coligação de olhos postos sobre 2027. Isto é, já muitas pessoas já estão a pensar em 2027 com uma agenda pessoal, por exemplo Wauquiez (líder parlamentar LR). Mas também algumas pessoas têm medo, talvez mais à esquerda, que uma eventual coligação seja uma ajuda indirecta ou directa à União Nacional. Na perspectiva de 2027, se uma coligação de todos os partidos, talvez menos, governarem juntos durante três anos e se isso não for um sucesso, as dificuldades económicas, sociais, etc, etc continuam, isto será mais um argumento em 2027 para a União Nacional (RN) incitar à alternância, argumentando "Já tivemos de tudo, já tivemos de direita, já tivemos esquerda, já tivemos um Macron, já tivemos uma grande coligação, nada funciona. A única solução agora somos nós". Então alguns partidos de esquerda têm medo desta coligação e de um eventual fracasso que daria argumentos à União Nacional.RFI: Qual é, para já, o cenário, a seu ver, mais provável? Avançou-se, por exemplo, a ideia de que o governo de Attal poderia durar pelo menos até Setembro, para dar tempo, digamos assim, para alguma coligação emergir de toda esta confusão. E a seguir?Victor Pereira: Não se sabe muito bem, de facto, se o governo actual vai durar até meados de Julho, se vai ir além dos Jogos Olímpicos, porque a França recebe os Jogos Olímpicos (em Julho e Agosto) e o Attal vai até Setembro. Mas isso só pode alimentar a ideia de que Macron recusa o resultado das eleições e que o governo não tem legitimidade democrática. O partido de Macron foi o único partido que perdeu quase 100 eleitos. A União Nacional aumentou o número de deputados, a esquerda, também tem muitos deputados. O partido que quer ficar no poder foi o único que perdeu -e muitos- deputados. Isto é uma solução que pode parecer muito antidemocrática. A solução está em 1) a esquerda consegue encontrar e propor o nome de um candidato a ser Primeiro-ministro e que Macron aceite. E 2) a solução também pode ser numa eventual coligação, mas que por enquanto parece muito difícil. Então é muito provável que tenhamos governos muito fracos considerados pouco legítimos, e que talvez vá haver vários governos que se vão suceder e que vão ficar muito pouco tempo no poder, porque vão ter de cair por causa de moções de desconfiança que o Parlamento pode votar.RFI: O cenário de uma maioria relativa não é muito habitual aqui em França. No entanto, noutros países, na Europa, como por exemplo na Itália, a maioria relativa é o "pão nosso de cada dia". Isto também aconteceu recentemente em Portugal, onde também não emergiu uma maioria absoluta e, no entanto, consegue-se constituir governos.Victor Pereira: Em França, desde o início da Quinta República, ou pelo menos desde os primeiros anos da Quinta República, não há uma cultura do consenso. Há sobretudo uma cultura do confronto, em que um partido, um movimento, uma coligação está no poder e não vai negociar e não vai encontrar consensos na maioria dos casos. A França nisto tem uma falta de cultura democrática parlamentar muito importante e não parece que vai ser com Macron, que não tem de todo uma cultura parlamentar, uma cultura do diálogo e que, pelo contrário, tem uma visão muito mais vertical do poder do que isso possa parecer. Mas, de facto, para os partidos e nomeadamente os partidos de esquerda, a grande questão é isso. Uma ideia que foi enunciada, por exemplo, por um deputado da França Insubmissa, François Ruffin, que saiu agora desse partido e que diz que os franceses tinham dado apenas "uma pausa". E que se as coisas continuam do mesmo modo, é muito provável que a extrema-direita consiga ganhar nas próximas eleições (na presidenciais de 2027). Então, de facto, é uma pressão suplementar. Se não houver governo, se os governos não conseguem governar de forma eficiente, o que pode acontecer muito facilmente é que as próximas eleições sejam ganhas pela extrema-direita. Obviamente, muitas pessoas ficaram aliviadas pelo facto de a extrema-direita não ter sequer a maioria. O sistema eleitoral é bastante complicado e as sondagens enganaram-se. Mas não podemos esquecer que a Frente Nacional passou em poucos anos de oito deputados a 89 e agora para mais de 120. Isto é um partido que tem uma dinâmica eleitoral forte. Essa dinâmica talvez tenha ficado aquém do que as sondagens diziam e que a própria União Nacional pensou conseguir. Mas não podemos esquecer -parte da esquerda e obviamente do centro e de direita têm noção disto- que é uma dinâmica e que se não encontrarem soluções, essa dinâmica pode continuar até que a União Nacional consiga vencer. RFI: Por fim, aventou-se muito a hipótese de se formar um governo de tecnocratas para desempatar tudo isto. Julga que esta é uma solução?Victor Pereira: No papel é uma solução. é pouco comum na história recente francesa. Um governo de tecnocratas, foi o caminho, a solução que foi encontrada na Itália com um sucesso ambíguo. Parece-me um pouco difícil e, sobretudo, parece-me um pouco difícil por causa do Presidente da República. Isto é, um governo tecnocrata deveria poder delinear e pôr em prática as políticas públicas com o apoio da Assembleia. Mas em França temos um Presidente da República omnisciente, omnipotente, que muito dificilmente daria margem de manobra a um governo tecnocrata se não fizesse o que ele acha o melhor. Por isso, acho pouco provável que Emmanuel Macron consiga aceitar isto e vê-se, mesmo com essa carta que ele escreveu, que ele não tem uma visão de um poder parlamentar forte. Por isso parece-me pouco provável a solução de um governo de tecnocratas.
Nel secondo turno delle elezioni legislative francesi la sinistra del Nuovo Fronte Popolare (NFP) si è affermata come prima coalizione, seguita dal blocco centrista Ensemble del presidente Emmanuel Macron e dall'estrema destra del Rassemblement National di Marine Le Pen. Sono stati smentiti i sondaggi della vigilia, che indicavano la formazione di destra come primo partito. NFP ha ottenuto 193 seggi, Ensemble 163 e RN 126. Nessuno ha raggiunto la maggioranza assoluta di 289 seggi, necessaria per formare un governo. L'affluenza è stata del 67,5% (nel 2022 si era fermata al 46,23%), mai così alta dal 1981. Il primo effetto delle elezioni è stato l'annuncio di dimissioni da parte del Primo ministro Gabriel Attal, a cui però il Presidente Macron ha chiesto di rimanere al suo posto di primo ministro "per il momento", allo scopo di "assicurare la stabilità del Paese". Il leader de La France Insoumise, Jean-Luc Mélenchon, ha invitato Macron a nominare un nuovo Primo ministro del Fronte Popolare. Da oggi si aprono le trattative per la nascita di un governo. Trattative che verranno tenute sotto controllo anche dei mercati che guardano alla Francia anche per capire l'orientamento della secondo economia continentale in merito di politica fiscale e debito pubblico. Ne parliamo con Riccardo Sorrentino, Il Sole 24 Ore.Autotrasporto, tra mare monti le difficoltà si moltiplicanoNon solo i valichi, preoccupano anche l' autostrada del mare. Le imprese sarde che effettuano trasporti da e per la Penisola, movimentando via nave l'80% delle merci, sono preoccupate dai costi aggiuntivi imposti dalle compagnie di navigazione per imbarcare e traghettare i mezzi, i cosiddetti "noli marittimi", che condizionano pesantemente i bilanci di gestione di tutte le realtà del settore. "Infatti, da lunedì 1 luglio viene applicato un ulteriore aumento per il traghettamento dei veicoli che vanno anche ben oltre i 120 euro a mezzo", sostiene la Confartigianato Sardegna secondo la quale "con l'aumento di luglio continua l'irrefrenabile crescita delle tariffe che già nel periodo gennaio 2019/gennaio 2024 ha fatto registrare un incremento di circa il 70%". Preoccupata per la situazione, l'associazione, insieme ad altre sigle nazionali del settore riunite in Unatras, ha scritto al ministro delle Infrastrutture e dei Trasporti, Matteo Salvini, chiedendo di "adoperarsi con il governo per intervenire urgentemente e scongiurare, in primo luogo, eventuali speculazioni. Il ministro Salvini ha raccolto le preoccupazioni anche di chi, invece, deve trasportare le merci oltre le Alpi. Dopo che la società che gestisce anche il tratto austriaco della Brennerautobahn (A13), Asfinag, ha reso noto l'intenzione di limitare dal gennaio 2025, e per non meno di tre anni, ad una sola corsia per senso di marcia il transito sull'autostrada per lavori di sicurezza, le associazioni degli autotrasportatori si sono appellate al ministro delle Infrastrutture e dei Trasporti. Il Governo italiano su spinta proprio del ministro Salvini nei mesi scorsi ha chiesto alla Commissione europea di procedere con l'infrazione nei confronti dell'Austria a seguito dei divieti imposti ai mezzi pesanti. La nuova problematica rischia, pero', di paralizzare il traffico, non solo quello pesante, attraverso il passo del Brennero. Approfondiamo il tema con Pasquale Russo, Presidente di Conftransporto e con Massimo Masotti, Presidente della sezione Trasporti Internazionali di ANITA.Fastweb accende il Supercomputer per l'IAFastweb apre la via all'Intelligenza Artificiale in Italia e accende NeXXt AI Factory, il primo e più potente supercomputer, di un'azienda privata ma a disposizione anche del pubblico, AI NVIDIA DGX SuperPOD dedicato all'Intelligenza artificiale generativa in Italia. Si dedicherà a sviluppare MIIA (Modello Italiano Intelligenza Artificiale) a disposizione di startup, aziende, università e pubbliche amministrazioni. "I dati vengono custoditi in Italia e messi al sicuro, qualcosa di unico con prestazioni elevatissime" spiega l'ad di Fastweb Walter Renna. Fastweb, per accendere il suo Supercomputer dedicato all'intelligenza artificiale ha stretto accordi per ampliare il dataset per le ulteriori fasi di addestramento del proprio LLM - MIIA (Modello Italiano Intelligenza Artificiale) con Bignami Editori, Istat (Istituto Nazionale di Statistica) e il gruppo Mondadori. Questi accordi, spiega una nota, hanno creato il più grande e affidabile dataset in lingua italiana, con 1.500 miliardi di token, equivalenti a 11 milioni di libri. Ne parliamo con Enrico Pagliarini, Radio24.
Joe Biden y Donald Trump se vieron cara a cara en el primer debate presidencial. Más allá de las propuestas, mentiras o descalificaciones, llamó la atención el pésimo desempeño de Biden; fue evidente no solo su edad, sino su deterioro físico. Gerónimo Gutiérrez, socio consultor de Beel Infrastructure Partners, nos habla al respecto. En otros temas: El Fondo de Pensiones para el Bienestar entró en operaciones con una bolsa de 44 mil millones de pesos / La extrema derecha en Francia le da una paliza al Presidente Macron en la primera vuelta de las elecciones legislativas.
Nel cuore delle prossime elezioni legislative francesi, il nostro reportage svela il polso di una nazione divisa. Nelle periferie est di Lione, tra le strade di Villeurbanne, Decines, Meyzieu e Jonc, abbiamo esplorato le profondità di una società in fermento. Le interviste raccolte nei quartieri popolari dipingono un quadro delle frustrazioni e delle aspirazioni degli abitanti. Con il Presidente Macron che ha sciolto l'Assemblea Nazionale in risposta al successo del Rassemblement National alle elezioni europee, queste elezioni assumono un significato cruciale per il futuro politico del paese. Da un lato, c'è la richiesta di cambiamento; dall'altro, la paura dell'incertezza economica e sociale. Attraverso le voci dei cittadini, il nostro viaggio rivela le contraddizioni e le unità di una Francia che si confronta con sé stessa.
As eleições para o Parlamento Europeu decorrem na próxima semana, do 6 ao 9 de Junho, num contexto geopolítico sem precedentes: A guerra nas fronteiras da União Europeia, um aliado americano instável, tensões no Médio Oriente que ameaçam a economia mundial. O especialista em questões de segurança ligado Universidade Lusíada em Lisboa, José Manuel Anes, espera que "estas eleições não ponham em perigo a unidade europeia para que a UE possa continuar a apoiar a Ucrânia". RFI: Todos os cinco anos, os eleitores europeus são chamados às urnas para escolher os membros do Parlamento Europeu. A votação tem um impacto directo na política da União Europeia durante a próxima legislatura. As eleições europeias determinam o lugar da Europa e da União Europeia no mundo. O que é que estas eleições podem vir a mudar na questão de defesa e de segurança da União Europeia?José Manuel Anes: Tenho receio que estas eleições possam vir a mudar a situação europeia num sentido negativo. Porque há toda uma direita radical e populista que anda para aí com avanços. Não é? Nem toda ela é perigosa porque, por exemplo, no caso da Itália, a Giorgia Meloni, primeira-ministra é completamente diferente do senhor Salvini. O Salvini é próximo de Putin, da Rússia de Putin e de Giorgia Meloni, tem uma aproximação à Europa, à NATO e também à Ucrânia. Portanto, há dois universos que curiosamente estão aliados. Não sei porquê, são de facto diferentes. Portanto, eu tenho receio é que essa direita radical e populista, por exemplo, lamento dizer, mas a senhora Marine Le Pen, na verdade ela tem uma posição agora, é dúbia, mas aqui há poucos tempos não era nada dúbia, era claramente uma aliada de Putin. Ora bem, e isto é que eu lamento, porque a Europa não pode correr riscos. Saúdo vivamente Macron porque tem tido alguma força para aguentar estas investidas de uma direita radical e populista.A subida da extrema-direita de que fala ou o risco do crescimento destes partidos de extrema-direita na União Europeia pode comprometer as relações geopolíticas tal como as conhecemos hoje?De facto, pode ir. Pode haver uma fractura dentro da Europa e seria a coisa pior que podia haver. Já temos realmente sinais de fractura. Veja se o caso da Hungria. O Viktor Orban é um homem que toda a simpatia vai para os russos e vai para o Putin e põe em causa essa unidade, essa convergência que é desejável na Europa. Portanto, há sinais completamente perigosos e preocupantes. Portanto, eu creio que, e faço votos para que estas eleições não ponham em risco essa unidade europeia que tem sido muito importante para apoiarmos a Ucrânia, porque a Ucrânia não pode perder a guerra se a Ucrânia perder a guerra, é a Europa que perde. E, de facto, nós estamos em risco porque a Rússia de Putin não vai parar por ali de modo algum.A defesa e a segurança são matérias internas dos Estados, mas a Cooperação estruturada permanente é uma questão em análise no seio da União Europeia. No momento em que a Europa vive uma guerra há mais de dois anos, faz sentido a União Europeia criar uma estrutura de defesa comum, um Exército europeu, como defendeu Emmanuel Macron, o Presidente francês? Eu sou partidário dessa ideia. É evidente que isso custa dinheiro. Diziam aqui há uns anos, quando se começou a levantar essa ideia de que para nós termos dinheiro para esta questão social e o Estado social europeu, depois temos que desviar para a defesa. Mas eu acho que pode haver soluções intermédias e naturalmente, contamos sempre para além de uma capacidade própria da Europa a nível de defesa e segurança, podemos comparar também com os Estados Unidos da América e esperemos que Joe Biden ganhe as próximas eleições. Serão será uma desgraça, uma desgraça para os Estados Unidos e para a Europa e para o mundo.Precisamente sobre as eleições presidenciais norte americanas, marcadas para o final deste ano, em Novembro, existe um perigo de uma eventual reeleição de Donald Trump provocar o fim da unidade europeia e haver mudanças reais nas relações transatlânticas?Esse é um perigo enorme. Eu, como já sou uma pessoa de idade, realmente tenho muito medo do futuro. Sinceramente, a reeleição ou a eleição de Donald Trump eu não fui agora eleito, mas há o risco e esse risco real será muito mau, muito negativo. De facto, a Europa vai sofrer com isso claramente. E o mundo.Mas que consequências poderiam decorrer desta reeleição de Donald Trump, na questão de defesa e de segurança da União Europeia?Já ele tem aquele slogan de América First, primeiro a América e o resto não interessa. Essa é a primeira questão que tem consequências a nível da economia, da política, da diplomacia e também na segurança e defesa. É possível que Joe Biden, apesar de idoso que ainda possa vencer, mas será mesmo à tangente e tem que haver de parte dos democratas norte-americanos um esforço enorme, porque agora a esquerda do Partido Democrata está, digamos, de alguma maneira cindida do resto do partido. Porque por causa da questão de Israel. Agora, a verdade é que nós temos que passar por cima disso. É evidente que Israel não pode fazer o que quer e que lhe apetece, mas também tem o direito a defender-se. Foi essa política que Joe Biden lançou e acho muito bem, agora tem que ter cuidado com a população de Gaza, sem dúvida nenhuma.Nesta questão do conflito na Faixa de Gaza, a União Europeia pode ter uma posição demarcada para que se concretize a solução de dois Estados Israel e Palestina?Sim, a solução de dois Estados, eu creio que é para mim, no meu entendimento e de muita outra gente, é a única solução que pode assegurar paz para aquela zona. Porque, digamos, Israel sozinho no meio daqueles países todos, vai ter uma vida de inferno ao longo dos anos e, portanto, temos de assegurar essa situação dos dois Estados e com garantias de segurança para ambos os Estados. Temos que investir todos os nossos esforços diplomáticos, políticos, de toda a natureza para que essa solução se prevaleça. Isso é muito importante mesmo.Voltando a falar do conflito à porta da Europa, da invasão russa na Ucrânia, até onde é que pode ir o apoio militar da União Europeia à Ucrânia, à integração da Ucrânia na União Europeia pode implicar mudanças internas na UE, a seu ver?É evidente que nós temos que ajudar a Ucrânia tanto quanto nos for possível porque ajudar a Ucrânia é ajudarmos a nós próprios. A Rússia, como disse, não vai parar por ali no seu sonho imperialista e expansionista está claro. Eu lembro me perfeitamente que eu era um jovem radical e em 1968, à invasão da Checoslováquia, os tanques soviéticos, então em Praga. E eu nessa altura vi logo qual era o filme que se ia seguir e está à vista hoje. É dos últimos casos da Ucrânia, mas com outras, digamos, situações altamente preocupantes. Portanto, a Europa tem de se defender e para se defender tem que ajudar a Ucrânia. Isso é que não há a mais pequena dúvida.A grande linha importante na defesa da União Europeia hoje é defender se da Rússia. E é isso que está a dizer?Com certeza. É realmente impressionante. Depois de uma acalmia que há uns 20 anos atrás, em que a Rússia parecia ser um cordeirinho, ele está de facto aí a assumir o papel da pele do lobo e não vai parar por aí a Transnístria ali ao pé da Moldova. E também a questão do fim da Geórgia, que é um assunto que não está e por vários países. De facto, a Rússia é um perigo internacional. Temos de ter essa noção e portanto, ajudar a Ucrânia e defendermos contra a Rússia.Esse é um dos pontos importantes nestas eleições europeias?Claramente, claramente e volto a dizer, eu saúdo o Presidente Macron, que tem sido muito claro nesta postura. Não há meio-termo ou nos defendemos da Rússia e, portanto, apoiamos a Ucrânia, ou então o nosso futuro está muito em risco, mas muito em risco.
O Palácio de Versalhes, em França, acolhe, esta segunda-feira, 180 líderes de empresas estrangeiras durante a 7ª edição do fórum económico "Choose France", uma iniciativa do Presidente francês. O Eliseu anunciou que há promessas de investimento no país de mais de 15 mil milhões de euros, através de 56 projectos. “Um recorde” e uma oportunidade para empresas locais e para a criação de emprego, explica o economista Carlos Vinhas Pereira, presidente da Câmara de Comércio Franco-Portuguesa. RFI: O que é este evento “Choose France”?Carlos Vinhas Pereira, presidente da Câmara de Comércio Franco-Portuguesa: “Este encontro é da iniciativa do Presidente Macron e estamos a falar da 7ª edição. Foi ele que introduziu este ‘Choose France' que é um grande 'show' para os grandes empresários internacionais no Château de Versailles, o sítio mais prestigioso de França. O objectivo principal é de apresentar a atractividade de França relativamente aos projectos de investimento, sobretudo projectos internacionais em que há montantes importantes de investimento e também empregos para os franceses inerentes a estes investimentos. É uma maneira de apresentar cada ano tudo o que é atractivo, medidas, incentivos para poder estimular a actividade económica francesa.”A Presidência anunciou que esta edição vai originar mais de 15 mil milhões euros de promessas de investimento em França, num total de 56 projectos. O que é que representam estes valores para a economia francesa? É realmente um recorde de investimento relativamente às outras edições? “Sim, é um recorde. Claro que não é um montante para 2024, é um montante que se vai diluir em função dos anos porque estamos a falar de construções de fábricas, estamos a falar de altas tecnologias, de investigação. Isto implica muitos fundos, implica um grande investimento. Efectivamente, a França foi eleita há poucos dias como campeã da Europa e da atractividade na Europa.”Justamente, de acordo com o Eliseu, a França é o país mais atractivo da Europa há cinco anos. Confirma?“É verdade. O ranking foi feito há pouco por um organismo completamente independente e confirma estes dados da atractividade francesa. Temos que ver que temos grandes faculdades, temos também grandes centros de investigação, estamos a falar do centro da Europa, estamos a falar do quinto país em termos económicos ao nível mundial, que é um dos grandes europeus conjuntamente com a Alemanha. Hoje vão-se reunir 180 empresas, essencialmente das novas tecnologias, da saúde…”Há também empresas na área da inteligência artificial, da descarbonização da economia? Quais é que são as áreas em destaque e porquê? “São aquelas áreas que estão na moda e que também vão implicar grandes investimentos para o futuro. Quando estamos a falar de grandes tecnologias, estamos a falar, por exemplo, em informática quântica, com a IBM. Estamos a falar da Microsoft, que vai fazer um investimento de quatro mil milhões de euros e que será o maior investimento da Microsoft em França para criar tudo o que é ‘data centers' em França. E uns atraem outros. O facto de estarem em conjunto num mesmo sítio, num evento regular, com grandes patrões… Por exemplo, a Amazon anunciou um grande investimento de 1,2 mil milhões de euros e a criação de empregos.Há sempre o destaque da criação de empregos. O Presidente Macron sempre apostou na criação de empregos para os franceses e é verdade que a taxa de desemprego diminuiu fortemente, mas também diminuiu em toda a Europa. Estas grandes empresas vão também contratar subcontratantes. Isto vai ser uma bola de neve. Ou seja, são investimentos que depois vão permitir criar números muito importantes de empregos que justificam o facto de um Presidente da República se mobilizar, assim como o ministro da Economia.”O Presidente da República “mobilizar-se” um mês antes das eleições europeias, com anúncios de investimentos massivos, não soa a oportunismo político?“Efectivamente, poderíamos ter alguma legitimidade para pensar nisso porque estamos a menos de um mês desta eleição. Agora sabemos bem que o Presidente Macron sempre pôs em destaque a Europa. O grande projecto dele é que existissem os Estados Unidos da Europa em que ele fosse o Presidente. Os Estados Unidos da Europa sempre foi o sonho dele, podemos dizer, e um dia pode acontecer. Eu acho que ainda estamos longe disso porque temos alguma dificuldade de mobilizar as tropas para algumas coisas, tanto em termos económicos, como em termos da agricultura, como em termos de muita coisa.Mas quando um cidadão francês ouve que os 180 gerentes das maiores empresas mundiais estão reunidos em França porque estão atraídos pela economia francesa, claro que alguns podem dizer que ele é uma pessoa que nos põe em destaque, que nos põe no seio da Europa. Se calhar, os outros países é que podem não concordar porque tudo o que é feito em França, não é feito nos outros países.”Estamos a falar de uma reunião de grandes multinacionais no Palácio de Versalhes, com toda a criação de oportunidades de investimento para essas multinacionais. Também há o equivalente de criação de oportunidades para as pequenas empresas que já estão implantadas no território francês? Elas têm a mesma igualdade de oportunidades que as que se abrem aos investidores estrangeiros?“Não podemos dizer que há igualdade, mas o que podemos dizer é que quando a Amazon ou a Microsoft ou a IBM ou a AstraZeneca investem em França, obviamente vão ter que empregar pessoal deles, mas também vão fazer trabalhar toda a parte local. Todas estas instalações não são em Paris ou na região parisiense, são na província, onde vão permitir empregar subcontratantes locais. Com certeza que isto será dito pelo ministro da Economia ou até pelo Presidente porque ele não quer que se pense que isto é tudo feito no interesse das grandes empresas, no interesse do capitalismo em geral, mas que isto vai ter um mecanismo de bola de neve para as pequenas e médias empresas francesas. Dentro destas empresas haverá, com certeza, também empresas portuguesas com toda a parte de construção, toda a parte de infra-estruturas. Ou seja, há muitas empresas que vão estar ligadas a estas grandes empresas e a estes grandes investimentos.Os grandes investimentos vão realizar-se, na maioria, fora da região parisiense e nos territórios franceses, o que vai permitir também abranger e criar empregos para as pessoas localmente, onde há mais dificuldade em encontrar emprego.”No ano passado, as promessas de investimento foram de 13 mil milhões de euros. Isso concretizou-se? E ao longo das seis edições, todas as promessas de investimento concretizaram-se?“É muito complicado, efectivamente, de contabilizar porque quando se fala de 15 mil milhões, isto vai-se fazer durante um período alongado. A criação de uma fábrica, por exemplo, de um ‘data center' ou de uma fábrica de informática quântica não vai ser de um dia para o outro. Ou seja, quando eles dizem 15 milhões é para o futuro.É claro que aqui estamos também a falar um pouco de marketing. Tem que se anunciar no momento oportuno e o momento oportuno é quando estão reunidos, quando cada um dos grandes investidores vão falar dos projectos que eles têm em França, quando há toda a comunicação social. Podemos dizer que a contabilidade disto tudo não se materializa imediatamente nas contas públicas e, além disso, não teríamos o pormenor para podermos verificar isto. Mas estamos a falar de anúncios que são concretos porque as fábricas nascem, os empregos são criados.Agora, era uma boa ideia que o governo francês fizesse um apanhado do que é que foi prometido nos anos anteriores, o que é que foi realizado, qual é o grau e percentagem de acabamento dos investimentos que foram anunciados nos anos anteriores. Isto era uma boa sugestão a fazer ao presidente Macron.”Há 180 empresas estrangeiras convidadas. Entre elas há empresas lusófonas?“Não temos noção ou, pelo menos, não estão destacadas. Aquelas grandes empresas destacadas são aquelas que fazem acima de 500 milhões de euros de investimento. Agora haverá, com certeza, empresas subcontratantes ou empresas que podem ter alguns projectos, mas que nunca vão ser deste tamanho.”
Ana Gomes salienta a importância das eleições europeias, tendo em conta os desafios que a União Europeia enfrenta, realçando que "precisamos de eurodeputados críticos da própria Europa, não precisamos de 'eurobeatos', assim a Europa não avança." A comentadora alerta ainda para as força internas que querem destruir a UE e "servir as forças de Putin", identificando o Chega e o ADN como partidos dessa família europeia. Quanto à política nacional, Ana Gomes diz que finalmente o governo começou a governar e considera positiva a medida dos medicamentos gratuitos para idosos, mas ainda tem dúvidas do caminho tomado relativamente à habitação, e não encontra "medidas contra a especulação imobiliária." Ouça o programa em podcast emitido na SIC Notícias a 12 de maio. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nella prima parte della trasmissione ci occuperemo di attualità e commenteremo una notizia piuttosto sorprendente. In una dichiarazione il Presidente Macron ha affermato che non esclude l'ipotesi di inviare truppe occidentali in Ucraina. Quindi, parleremo di un importante traguardo che segna, finalmente, l'approvazione della richiesta di adesione della Svezia alla Nato da parte dell'Ungheria. Proseguiremo con la notizia dell'atterraggio di una navicella spaziale commerciale statunitense sulla Luna. Ed infine ripercorreremo le tappe più significative dei British Academy Film Awards (BAFTAs). Commenteremo, innanzitutto, una notizia che arriva dalla Sicilia. Alcuni giorni fa, il Presidente della Regione, Renato Schifani, ha dichiarato lo stato di calamità naturale sull'intero territorio a causa di una grave siccità che sta causando danni ingenti all'agricoltura e all'attività degli allevatori, settori su cui si fonda buona parte dell'economia dell'isola. Successivamente, ci immergeremo nel mondo del ciclismo per commemorare la scomparsa di Marco Pantani, avvenuta vent'anni fa. Pantani è stato un atleta che, come pochi nella storia dello sport, è riuscito a toccare nel profondo l'anima e la passione di milioni di italiani. - Il Presidente Macron non esclude l'invio di truppe occidentali in Ucraina - L'Ungheria approva la richiesta di adesione della Svezia alla NATO - Il primo allunaggio statunitense dopo 50 anni è anche il primo allunaggio a scopo commerciale - Oppenheimer domina la 77esima edizione dei British Academy Film Awards - La Sicilia dichiara lo stato di calamità naturale per la siccità - Ventesimo anniversario della scomparsa di Marco Pantani
Neste que é o 19° dia de deflagração no Médio Oriente, Israel continua a bombardear Gaza onde a situação humanitária suscita a preocupação. A Agência das Nações Unidas para os Refugiados disse que poderá ter que cessar as suas actividades devido à falta de combustível na Faixa de Gaza. A ajuda internacional que começa a chegar ao território palestiniano representa apenas "uma gota num oceano de necessidades", lançou ainda ontem o secretário-geral da ONU. No terreno político, aumenta o mal-estar entre António Guterres e Israel que reclamou ontem a sua demissão por este último ter declarado que o ataque massivo do Hamas no passado dia 7 de Outubro "não surgiu do nada".Uma polémica perante a qual o secretário-geral da ONU deu hoje conta da sua incompreensão. Ao declarar-se "chocado" com a "representação tendenciosa" das suas afirmações sobre o Hamas, António Guterres disse não ter justificado os ataques do movimento armado palestiniano.Paralelamente, o Presidente francês Emmanuel Macron prosseguiu esta quarta-feira a sua digressão pelo Médio Oriente. Depois de ter estado ontem com as autoridades israelitas e palestinianas, o chefe de Estado francês avistou-se esta manhã com o rei da Jordânia antes de viajar rumo ao Egipto para conversações com o Presidente al-Sissi.Para além de anunciar hoje o envio de material médico para Gaza, o chefe de Estado francês também reforçou a necessidade de se reactivar o diálogo israelo-palestiniano com vista a alcançar uma solução com dois Estados.Também no âmbito desta digressão, Emmanuel Macron propôs ontem que seja formada uma coligação internacional contra o Hamas, tal como no passado se lançou uma coligação contra o Estado Islâmico. Uma abordagem que não é a mais pertinente do ponto de vista de João Henriques, vice-presidente do observatório do Mundo Islâmico da Universidade Autónoma de Lisboa.RFI: Emmanuel Macron propôs ontem a formação de uma coligação internacional contra o Hamas? O que pode dizer sobre esta iniciativa?João Henriques: De facto, o Presidente Macron pede que se evite o alargamento do conflito e é seu entendimento que esse alargamento pode ser travado com uma nova coligação internacional que possa combater os grupos terroristas. Mas também aqui me parece que houve algum exagero por parte de Macron quando, no seu propósito de manifestar internacionalmente o seu apoio às teses israelitas, está a pôr combustível na fogueira. Esta não me parece ser a maneira de resolver o problema. Propõe a coligação internacional para combater o terrorismo -e isso é legítimo que assim seja- todavia, ele está a esquecer sempre aquele elemento, aquele factor decisivo que é a população civil, tanto do lado dos palestinianos como do lado de Israel, naturalmente porque os terroristas não vão ficar indiferentes a esta agressão israelita e vão formar uma frente comum e que não têm qualquer tipo de problema de morrerem porque a dinâmica dos grupo jihadistas é mesmo essa. Eles consideram-se mártires e, por isso mesmo, têm uma actuação que tem um destino final que vai ao encontro da sua ideologia religiosa.RFI: Depois de ter estado com o Primeiro-Ministro israelita, Emmanuel Macron esteve também com o Presidente da Alta Autoridade Palestiniana. Até que ponto é que aquilo que tem para dizer é ainda audível do lado palestiniano?João Henriques: Do lado palestiniano, o Presidente da Autoridade Palestiniana tem estado um pouco apagado nesta confrontação. Ele, de resto, é conhecido por alguma incapacidade política em promover a paz. Também não tem sido ouvido nas instâncias internacionais, mas aquilo que o Presidente Macron faz ao falar com Abbas é tão simplesmente dizer que está atento aos dois lados, mas naturalmente que o lado privilegiado está a ser o governo israelita.RFI: Hoje o Presidente francês com as autoridades da Jordânia mas também do Egipto. O que se pode esperar desta visita de Macron nestes dois países?João Henriques: Tanto a Jordânia como o Egipto -especialmente a Jordânia- têm uma história de alguma dificuldade que aconteceu neste conflito israelo-palestiniano. Na última incursão israelita, deslocaram-se para a Jordânia 300 mil palestinianos, criaram as suas famílias e lá ficaram. Portanto, a Jordânia tem uma má experiência. Por outro lado, o Presidente al-Sissi também não vê com grande simpatia este deslocamento populacional para o sul, para o Egipto, porque entende que isso é uma maneira de criar alguma instabilidade de natureza social e eles também não têm condições para receber tantas centenas de milhares de refugiados, até sob o ponto de vista securitário para eles também. Eles querem, tanto o rei da Jordânia como o Presidente egípcio, é que haja contenção por parte de Israel e eles estão naturalmente interessados em que este conflito seja resolvido pela via da diplomacia, por um acordo, e mais à distância, aquilo que se pretende e os próprios palestinianos querem isso -não é caso do Hamas que não quer isso, o Hamas só descansa quando um dia verificar que o Estado de Israel e o povo judaico é completamente dizimado, o mesmo acontece também por parte de Telavive que aparentemente só descansa quando houver uma limpeza étnica do povo palestiniano- portanto, tanto o rei da Jordânia como o Presidente egípcio, aquilo que eles pretendem é que no futuro imediato se retomem as negociações para a efectiva criação de dois Estados.RFI: Os Estados Unidos, desde o começo desta nova crise, têm sido o apoio incondicional de Israel, no entanto começam a aparecer algumas fissuras nesse apoio. Ao mesmo tempo que o Presidente americano diz que efectivamente Israel tem o direito de se defender contra o Hamas, também tem lançado apelos para que haja uma trégua humanitária.João Henriques: Sim, mas a trégua humanitária não é aceite por parte das autoridades israelitas e tem havido alguma timidez por parte do Presidente americano nos ataques que faz a Netanyahu e ao seu elenco governativo. Por outro lado, os Estados unidos estão a dividir-se em duas guerras para já: estão com a invasão russa na Ucrânia, com agora com este problema no Médio Oriente, têm também outro problema para resolver, que é o caso de Taiwan. Portanto, aos Estados Unidos, aquilo que interessa é que todos estes conflitos tenham o seu termo o mais breve possível. Não vai acontecer isso. O problema da Ucrânia, o problema do Médio Oriente, o problema da Ásia-Pacífico, vai continuar pelo tempo, e não é -com toda a certeza- neste consulado do Presidente Biden que o problema vai ser resolvido. E no caso de Donald Trump vencer as eleições de Novembro de 2024, esta configuração mundial vai sofrer enormísimas alterações.RFI: Relativamente, desta vez, ao posicionamento que tem sido sustentado pela ONU e nomeadamente pelo seu secretário-geral, está a haver alguma tensão neste momento entre Guterres e Israel por este último apelar ao cessar-fogo humanitário e ter dito que aquilo que aconteceu no dia 7 de Outubro "não veio do nada".João Henriques: Objectivamente, muitos analistas defendem isso também. Eu pessoalmente defendo que sim, isto não acontece por obra e graça. Isto acontece porque é uma reacção à ocupação do território palestiniano, e daí ressalta o aspecto mais gritante que são os colonatos. Nesta altura, há meio milhão de israelitas a viver nos colonatos, a viverem em território palestiniano ocupado por Israel. Talvez o secretário-geral das Nações Unidas António Guterres pudesse ser menos mordaz, mas objectivamente ele tem razão quando diz que "estes ataques não vêm do nada". Reconhece no entanto que Israel tem o direito imperativo de se defender, mas aquilo que está a acontecer, mais parece um acto de vingança do que propriamente uma reacção militar porque aquilo que está a acontecer é que a população palestiniana está a ser dizimada. A relação de vítimas da Palestina é exponencialmente maior do que as vítimas do lado israelita.RFI: Relativamente à situação humanitária, António Guterres tem vincado que é preciso deixar entrar mais facilmente a ajuda humanitária e, sobretudo, fornecer combustível aos palestinianos para eles poderem fazer funcionar os seus hospitais, Israel tem insistido que não. O que é que isto pode dar no final, se se continuar nesta situação em que não há combustível na Faixa de Gaza?João Henriques: Israel fundamenta essa proibição de fornecimento de combustível porque vai beneficiar as posições radicais, as posições terroristas, e vai dotar os grupos a começar logo pelo Hamas. Mas isto é a retórica oficial. No fundo, aquilo que está a acontecer vai ao encontro de algo que referi há momentos. Isto mais parece ser uma consolidação de forças que tem como propósito final a limpeza étnica do povo palestiniano porque, de facto, se os hospitais não tiverem o combustível para manterem a sua actividade, o povo palestiniano naturalmente vai ser dizimado e não há apoio possível para que aquelas vidas sejam salvas.RFI: Que perspectivas, a seu ver, se apresentam neste momento? Julga que isto pode alastrar dado que tem havido tanto trocas de tiros com o Líbano como também com a Síria?João Henriques: Israel já ameaçou o Líbano que se continuar a ser atacado na sua fronteira norte, vai invadir o território libanês uma vez mais e vai desmantelar todo o Líbano. Naturalmente que isto é uma retórica de violência que é típica dos governos israelitas, em particular este que é dominado por uma facção ultra-ortodoxa que interessou e interessa ao Primeiro-ministro Netanyahu, sem nos esquecermos que ele está envolvido em conflitos de natureza judicial. Agora, já é o meu lado optimista, aquilo que eu desejaria -e acredito que seja esse o caminho a seguir- é que a intervenção da comunidade internacional está a ser cada vez mais alargada e mais incisiva no sentido de persuadir os líderes israelitas a enveredarem pelo caminho das conversações. Não haverá uma pausa humanitária. Aquilo que se pretende é que haja o fim deste conflito, embora ele vá perdurar por muito tempo, mas no ambiente em que se está agora, seja reconstruída a Faixa de Gaza, também a Cisjordânia, que os colonatos sejam eliminados, que os israelitas que estão na Cisjordânia regressem a Israel porque é a terra deles e que a comunidade internacional agora se vire para a reconstrução da Palestina, tal e qual pretende fazer com a Ucrânia. Não pode haver dois pesos e duas medidas. Se os Estados Unidos e parte da comunidade internacional condenam a Rússia porque está a invadir um território que não é o seu, então porque não apoiam da mesma maneira o povo palestiniano que igualmente está a ser invadido por um país agressor ali ao lado? Portanto, temos aqui de parte da comunidade internacional dois pesos e duas medidas para resolverem conflitos que têm muitas semelhanças em diferentes aspectos. Objectivamente, é a invasão de um país a outro que é um país soberano. O Estado da Palestina foi formalmente reconhecido em 1988, mais de 130 países reconheceram o Estado da Palestina, como de resto também reconheceram o Estado de Israel a partir de 1948. Portanto, tem que haver coerência por parte dos líderes mundiais para que este problema seja resolvido pela via da paz e não seja acicatado como está a acontecer agora. Muitas das posições são dúbias, são pouco claras por parte de alguns líderes porque também lhes convém naturalmente ter uma boa relação com Israel.
Se cumple un mes de la muerte del jóven Nahel por un disparo de un policía y 100 días que el presidente Emmanuel Macron prometió proponer medidas para “apaciguar la cólera social” de la población. Pero una nueva grieta se ha abierto, la actitud de la policía y sus responsables, incluido el ministro del Interior que piden medidas de excepción en su favor. En esta edición de "En Primera Plana" hablamos de las opciones que el presidente francés tiene para relanzar la acción de su gobierno y los obstáculos que encuentra. El reciente reajuste de su gobierno no logró incluir a otras fuerzas políticas, y la policía exige ahora medidas de excepción a su favor acentuando las divisiones que el propio Macron prometió borrar al asumir como presidente.Invitados de En Primera Plana:Raphaël Proust, periodista en el servicio político del diario Opinión Gabriela Bravo, corresponsal de Radio Cooperativa en ParísVíctor Hugo Ramírez, politólogo, investigador en la Universidad de Newcastle “El tema central está en el uso legítimo de la fuerza en manos de la policía que es una fuerza del Estado, es decir del principio legal que nadie está por encima de la ley, ni siquiera un funcionario público, un policía que es la encarnación misma del Estado”, dice Víctor Hugo Ramírez.“Desde el gobierno hay un miedo tremendo al desbordamiento de la policía, que deje de trabajar. El poder tiene dos opciones, o reponer la autoridad del Estado, o conceder todo a cambio de nada”, advierte Raphaël Proust.Gabriela Bravo considera por su parte que “estamos en un momento histórico pues la policía tiene un poder enorme, dado que se acercan el mundial de Rugby y los Juegos Olímpicos del 2024. El poder está atado de manos”. #EnPrimeraPlana también está en redes socialesCoordinación editorial: Florencia ValdésRealización: Yann Bourdelas, Mathias Taylor, Donatien Cahu
Se cumple un mes de la muerte del jóven Nahel por un disparo de un policía y 100 días que el presidente Emmanuel Macron prometió proponer medidas para “apaciguar la cólera social” de la población. Pero una nueva grieta se ha abierto, la actitud de la policía y sus responsables, incluido el ministro del Interior que piden medidas de excepción en su favor. En esta edición de "En Primera Plana" hablamos de las opciones que el presidente francés tiene para relanzar la acción de su gobierno y los obstáculos que encuentra. El reciente reajuste de su gobierno no logró incluir a otras fuerzas políticas, y la policía exige ahora medidas de excepción a su favor acentuando las divisiones que el propio Macron prometió borrar al asumir como presidente.Invitados de En Primera Plana:Raphaël Proust, periodista en el servicio político del diario Opinión Gabriela Bravo, corresponsal de Radio Cooperativa en ParísVíctor Hugo Ramírez, politólogo, investigador en la Universidad de Newcastle “El tema central está en el uso legítimo de la fuerza en manos de la policía que es una fuerza del Estado, es decir del principio legal que nadie está por encima de la ley, ni siquiera un funcionario público, un policía que es la encarnación misma del Estado”, dice Víctor Hugo Ramírez.“Desde el gobierno hay un miedo tremendo al desbordamiento de la policía, que deje de trabajar. El poder tiene dos opciones, o reponer la autoridad del Estado, o conceder todo a cambio de nada”, advierte Raphaël Proust.Gabriela Bravo considera por su parte que “estamos en un momento histórico pues la policía tiene un poder enorme, dado que se acercan el mundial de Rugby y los Juegos Olímpicos del 2024. El poder está atado de manos”. #EnPrimeraPlana también está en redes socialesCoordinación editorial: Florencia ValdésRealización: Yann Bourdelas, Mathias Taylor, Donatien Cahu
Confira na edição desta segunda-feira (19) do Jornal da Record News: Relatório Focus, do Banco Central, aponta inflação em queda. Lei Seca completa 15 anos. Onda de calor na Índia deixa 98 mortos. Presidente Macron causa polêmica na França após virar garrafa em 17 segundos.
1-” conto sulla Cina per portare la Russia alla ragione” La speranza del Presidente Macron dopo i primi colloqui con XI Jinping a Pechino. Il leader cinese sarebbe pronto a chiamare Zelensky. “ Per ora non ci sono prospettive per una soluzione pacifica “ afferma il portavoce del Cremlino. 2- Israele. Il premier Netanyahu convoca il Gabinetto di sicurezza dopo i razzi sparati dal sud del Libano. L'attacco più grave dal 2006 sarebbe la risposta dei gruppi palestinesi al blitz della polizia dentro la moschea Al Aqsa di Gerusalemme 3-Gran Bretagna. Re Carlo III sostiene la ricerca storica sul legame tra monarchia e schiavismo in epoca coloniale Ha promesso pieno accesso agli archivi reali e alla Collezione reale. ( Martina Stefanoni) 4-Lettera 22 compie 30 anni. La storica associazione indipendente di giornalisti lancia una raccolta fondi per una nuova scommessa: una rivista cartacea con reportage scritti e illustrati. ( Giuliano Battiston) 7-World Music. “Where water meets water: bird songs & lullabies”. Da Tuva il nuovo album della cantante Sainkho Namtchylak. ( Marcello Lorrai )
Boletim diário com as noticias mais importantes do Brasil e do mundo, apresentado pela monitora Giullia Cartaxo, do curso de Rádio, TV e Internet. Presidente Macron impõe aumento da idade de aposentadoria sem aprovação de deputados; Após reunião com cúpula da Marinha, Lula terá encontros com Aeronáutica e Exército para pacificar relações; Ministro do STF, Alexandre de Moraes, revoga o afastamento do governador Ibaneis Rocha; Cartunista Maurício de Sousa se candidata à Academia Brasileira de Letras. Escute agora!
1- Accolto da eroe a Washington Zelensky torna a Kiev dovrà affrontare una situazione drammatica. Secondo i giornali americani il presidente ucraino ha espresso durante i colloqui le sue preoccupazioni per il futuro. Intanto da Parigi il Presidente Macron insiste sulla necessità di concedere garanzie di sicurezza anche alla Russia: “ l' Ucraina in Nato non è lo scenario più probabile “ . 2- Ritorno a Bucha, la città teatro della strage compiuti da militari russi. In questo inverno sta affrontando le conseguenze degli attacchi missilistici: la popolazione è senza luce e senza riscaldamento. ( Irma Ggjinaj – Cesvi) 3-Israele. È nato il governo più estremista nella storia del paese. Il nuovo gabinetto guidato da Netanyahu sarà condizionato dai partiti della destra religiosa che intendono ridimensionare i poteri della Corte Suprema. ( Eric Salerno) 4-Afghanistan. Il trattamento delle donne in Afghanistan da parte dei talebani può costituire un crimine contro l'umanità: il G7 ha condannato la recente esclusione delle studentesse dall'università. L'Intervista di Esteri. 5-Music from saharian WhatsApp, la compilation ideata a Portland in Oregan che raccoglie di canzoni provenienti dall'africa subsahariana. ( Marcello Lorrai)
Terminou esta quinta-feira, 28 de Julho, a visita de 12 horas que o chefe de Estado francês, Emmanuel Macron, realizou à Guiné-Bissau. A primeira deslocação de um estadista francês que coincide no momento em que o Presidente Umaro Sissoco Embaló assume a presidência rotativa da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental-CEDEAO. Em entrevista à RFI, o sociólogo e analista político, Diamantino Lopes, refere que as questões de direitos humanos no país não foram abordadas pelos dois líderes políticos, todavia sublinha que esta viagem pode abrir portas a Bissau, tendo em conta a importância de Paris na cena internacional. RFI: Que importância tem a visita do Presidente francês, Emmanuel Macron, à Guiné-Bissau, esta que é a primeira visita de um estadista francês a Bissau? Diamantino Lopes: Esta visita tem muita importância no plano diplomático. Sendo [a França] um país muito importante da União Europeia, esta visita reflecte uma grande importância para a Guiné-Bissau. Pode, de um certo modo, abrir portas para o país, considerando a influência de Paris não só na Europa, nas Nações Unidos e também em África. A França tem uma presença representativa em África, sobretudo na parte ocidental, onde a Guiné-Bissau está enquadrada geograficamente e pertence a múltiplas organizações sub-regionais, nas quais a França tem interesse e influência. É o caso da UEMOA, CEDEAO, União Africana... Esta deslocação coincide com a presidência rotativa da Guiné Bissau na CEDEAO. O que a França tem a ganhar com esta visita? Exercendo a presidência rotativa da CEDEAO, [a Guiné-Bissau] terá condições para influenciar a agenda da organização. A França está muito preocupada com a situação política que se vive no Mali, na Guiné-Conacri, no Burkina e na Costa do Marfim. A França preocupa-se com a segurança na região, sobretudo com a questão do terrorismo que afecta os interesses da França que tem muitas empresas nesses países. A França está a perder influência com vários países da sub-região, que são as suas ex-colónias, o que permite os seus rivais da geopolítica, tais como a Rússia e a China, aumentarem as suas influências nesses países. Que papel pode desempenhar o Presidente Umaro Sissoco Embaló nesse xadrez político? É, de um certo modo, complexo o papel que o Presidente Sissoco pode jogar nesse xadrez político, uma vez que as ex-colónias francesas vivem um dilema na relação França-Rússia. A Rússia esteve sempre ao lado desses países ao longo da luta de libertação, dando apoio militar, treino e alimentação. Depois da Guerra Fria, o ocidente voltou a assumir protagonismo nesses países, mas nunca os líderes africanos deixaram a Rússia. Vivem desses valores históricos e não conseguem deixar a Rússia. Tudo indica que a Rússia vai ganhando protagonismo, porque está a melhorar o índole político, estratégico, sobretudo no âmbito militar, e económico nesses países, procurando novos parceiros. O interesse da Rússia no continente africano aumentou, considerando o conflito com a Europa, devido à guerra com a Ucrânia e, nesse contexto, os aliados da Rússia são os países africanos, a China e a Índia. É nesses países que a Rússia investe. De notar, igualmente, que no continente está a ressurgir o espírito africanista. Há o despertar dessa consciência que, de certo modo, compromete o interesse francês nesses países e por isso agora esse périplo francês para recuperar o terreno perdido. O Presidente Embaló tem a sua influência e boas relações com esses países da costa africana, não é por acaso que ele foi nomeado para exercer essa função. Porém, a Guiné-Bissau não conquistou a presidência rotativa da CEDEAO pelas suas funções democráticas. Vários analistas dizem que a Guiné-Bissau conseguiu a presidência rotativa da CEDEAO porque, neste momento, o Senegal preside à presidência rotativa da União Africana... Sim, muitos fazem essa correlação dos factos. O Presidente da Guiné-Bissau e o homólogo senegalês têm uma relação muito íntima, sobretudo após a chegada de Umaro Sissoco Embaló ao poder. O Senegal é praticamente um padrinho desse regime, neste preciso momento, fazendo esta combinação podem mexer com algum xadrez a favor dos seus parceiros, neste caso a França. Os partidos políticos do Espaço de Concertação Democrática enviaram uma carta ao chefe de Estado francês, Emmanuel Macron onde se mostram satisfeitos com a visita, no entanto alertam para o facto desta visita poder legitimar um regime fortemente criticado no último relatório do departamento de estado norte americano sobre direitos humanos e corrupção. Considera que há este risco? Neste preciso momento, isso não interessa à França que vai fechar os olhos aos direitos humanos. A França tem uma agenda própria. No entanto, é sempre bom fazer críticas e mostrar que isto não está bem. É igualmente importante mostrar à França e ao seu Presidente que a sociedade percebe que o interesse francês não tem a ver com o bem estar do povo guineense, mas sim com a salvaguarda dos interesses franceses. No comunicado sobre a visita, a Presidência francesa declara que "as questões da governação e do Estado de Direito serão abordadas”. São conhecidos os retrocessos nas questões dos direitos humanos, nomeadamente, as detenções arbitrárias, os raptos, os espancamentos dos cidadãos e a intimidação de jornalistas. Estas questões serão discutidas? Não conheço bem a agenda, mas pelos vistos este assunto não faz parte das prioridades desta discussão. Sei que o Presidente Macron vai reunir com o governo, a ministra dos Negócios Estrangeiros, o ministro da Defesa, o ministro das Finanças e com o primeiro-ministro, esses actores vão discutir outra coisa que não tem nada a ver com a violação dos direitos humanos, isso não interessa ao sistema. O que o sistema vai fazer é tentar mostrar que está tudo em ordem, até porque quando esses casos [ deabusos dos direitos humanos] acontecem dizem que é um caso isolado e não há responsabilização. O primeiro-ministro diz que esta visita é fruto da estabilidade que se vive no país... É o mínimo que ele pode dizer. Como é que se pode pensar que estamos num país estável, que permite visitas de um conjunto de chefes de Estado, quando vivemos uma crise económica, financeira e social? A isto juntam-se os casos de rapto e espancamento. Recentemente, uma criança de 17 anos foi sequestrada porque o pai é um critico do regime nas redes sociais. Esta realidade deixa entender que há uma crescente violação da liberdade de expressão, intimidação a qualquer pessoa que se opõe à visão política do regime vigente no país.
Il Presidente Mattarella: L'azione a favore dei rifugiati va rafforzata". Oggi la Giornata Mondiale. Ne parliamo con Camilla Sami, portavoce UNHCR Italia. Francia, le elezioni non garantiscono la maggioranza in Parlamento al Presidente Macron. Ci colleghiamo con Parigi con Danilo Ceccarelli. Ancora allarme siccità. "Serve raccogliere tutta l'acqua possibile, quando piove. Ad oggi solo il 10% della piovana viene trattenuta" secondo il Presidente dell'ANBI Francesco Vincenzi.
A segunda volta das eleições legislativas francesas, realizada ontem, veio mudar por completo a fisionomia do segundo mandato de Emmanuel Macron. O Presidente não conseguiu obter a maioria absoluta na Assembleia Nacional. A esquerda unida, NUPES, passou a ser a primeira força de oposição parlamentar e a União Nacional de Marine Le Pen obteve um resultado histórico. Os Republicanos, direita tradicional, terminou a noite numa posição que lhe permite contrabalançar a perda presidencial. Nos próximos cinco anos, Emmanuel Macron ‘mergulha' numa Assembleia Nacional inédita e turbulenta e vai ser obrigado a negociar para governar. Ao microfone da RFI, o historiador franco-português Victor Pereira começou por dizer que “o grande resultado é a derrota relativa, no sentido em que o grupo “Ensemble” está em primeiro lugar mas não tem a maioria absoluta. Emmanuel Macron pensava que iria ganhar a maioria absoluta, o que lhe permitiria governar e desenvolver o programa, mas não o vai poder fazer. É a primeira vez que isso acontece desde 1988. Outra leitura importante, é a eleição de quase 90 deputados da União Nacional, partido de extrema-direita que consegue o seu melhor resultado numa eleição que lhe é muito pouco favorável”. Em dois meses, Macron foi eleito Presidente da República para um segundo mandato... todavia os franceses deram com uma mão, mas tiraram com a outra. O que levou os eleitores a darem este cartão amarelo ao Presidente? “Acho que são vários os motivos. Primeiro, Emmanuel Macron fez uma campanha muito limitada nas presidenciais. Foi eleito mas nunca pareceu convencer. Parece que ele ganhou as eleições na segunda volta [das presidenciais] porque houve uma maioria de pessoas que não querem ver Marine Le Pen no poder. Outro facto é que parece que ele sempre teve um certo desprezo pelo parlamento. É essa a ideia do “Presidente Jupiteriano” que toma todas decisões, nomeadamente quando foi a questão da COVID que tomava decisões sozinho, sem consultar outros grupos intermediários ou o parlamento. Este resultado foi talvez a vontade dos eleitores de obrigar Macron a não governar como governa, isto é, a ter de procurar consenso e compromissos, coisas que não figuram propriamente na sua forma de estar e de governar”. Na imprensa francesa de hoje pode ler-se: "Ingovernável" diz o Le Parisien, “A bofetada” diz o Libération, “O voto de sanção” fala o Le Monde, “A esquerda em força” lê-se no L'humanité e “Emmanuel Macron põe à prova uma França ingovernável” no Le Figaro. Emmanuel Macron tem efectivamente pela frente uma França ingovernável? "Em França pode parecer, de facto, ingovernável. A França, com a V República, tem muito essa ideia da concentração do poder e que toda a gente tem que ser da mesma cor, pelo menos na Assembleia e no Eliseu. Parece que a França pode ser ingovernável porque não é um país, ou pelo menos com a V República, de consensos, diálogo e de negociações. A culpa não vai ser apenas dos partidos que apoiam Emmanuel Macron, mas também dos partidos que vão estar representados na Assembleia Nacional. Vai ser, de facto, muito difícil governar ou pelo menos Macron não vai poder governar como governou nos últimos cinco anos". Nesse sentido, a própria primeira-ministra, Élisabeth Borne, ontem, em reacção aos resultados, falou numa situação “inédita” e acrescentou a necessidade de "construir uma maioria de acção”. Uma maioria de acção são compromissos. Com quem? “O problema é que muitas pessoas vão compreender que esse Governo de acção vai servir apenas para seguir o que o En Marche! (Em Marcha, partido presidencial) pretende. No mandato anterior mostraram-se muito pouco abertos a negociações ou a buscar consensos. Eles tinham a maioria. Muitos deputados da oposição queixavam-se que faziam propostas, modificações às leis e que as suas propostas nunca eram seguidas pelo Governo. De facto, vai ser muito complicado para a Elisabeth Borne se ficar no Governo, coisa que não é muito segura agora, ganhar a confiança dos deputados, mesmo daqueles que estariam prontos a negociar, porque quando estavam no Governo, com a maioria absoluta, fizeram poucos esforços para tentar dialogar, negociar e aceitar as propostas que não vinham da própria maioria”. O próprio movimento de Emmanuel Macron é novo, foi constituído para as presidenciais de 2017 e acabou por ir buscar pessoas de diferentes horizontes. Sendo provavelmente uma das causas para o esvaziamento dos partidos tradicionais como o PS e a antiga UMP, agora Os Republicanos. De tal forma que neste momento é provável que encontre muitas portas fechadas a esses consensos. "Sim, completamente. As pessoas que dentro do PS ou dos Republicanos que poderiam juntar-se ao Emmanuel Macron já saíram. Talvez ainda consiga buscar um ou dois. Um elemento muito interessante dos resultados das eleições, é que um dos partidos que perdeu deputados, que é Os Republicanos, vai tornar-se num partido incontornável. Um dos temas que já se ouve, desde esta manhã, é que ele [Emmanuel Macron] vai convocar novas eleições para ter a maioria absoluta que ele não conseguiu agora, com o argumento que muitos franceses não votaram". A realização de novas legislativas é exequível? Pode dar a ideia de que o Presidente convocará eleições até ter o resultado que lhe convém? "Exactamente, já se falou disso. De facto, parece ser um acto de uma pessoa que perde e não gosta de perder, que não aceita as decisões do povo. Não é impossível que nas próximas eleições, se houver próximas eleições, ele tenha ainda menos deputados que desta vez. Por isso, não é provável que ele faça isto [convocar eleições], pelo menos, rapidamente. Talvez o que vai acontecer é que vai deixar a situação tornar-se mais difícil, num beco sem saída, para dar a ideia que a França está ingovernável de facto e convocar novas eleições para sair deste impasse". A esquerda unida, encarnada pela NUPES, acabou por se transformar na primeira força política da oposição, na segunda força mais representada na Assembleia Nacional. Todavia, Jean-Luc Mélenchon não chegou ao posto de primeiro-ministro. Para os militantes e para ele próprio fica a felicidade ou o orgulho da aliança de esquerda inédita ter começado e ter conseguido retirar poder ao Presidente Macron. Todavia acaba por ser uma vitória com um sabor amargo? "Sim, se de vitória se pode falar. O que eles conseguiram é retirar a maioria absoluta a Emmanuel Macron, mas também foi o que conseguiram Os Republicanos e a extrema-direita. O que eles conseguem também é pôr fim há um certo descalabro da esquerda, ter um peso mais importante no parlamento, ter talvez alguma voz para criticar e fazer algumas políticas, o que me parece menos provável. Mélenchon conseguiu parte do seu plano mas obviamente é uma vitória amarga. A esquerda mostrou-se incapaz de fazer votar os abstencionistas e grande parte do discurso de Mélenchon era direccionado para os ‘fartos do regime, mas não fascistas', ou seja, fazer votar as pessoas que não gostam do que se está a passar mas que não são fascistas e vê-se que essas pessoas prefiram votar na Marine Le Pen e na extrema-direita que votar nele. E isso é um fracasso". A extrema-direita, tal como disse no início, conseguiu um resultado histórico e vai ter o seu próprio grupo parlamentar. Marine Le Pen já anunciou que vai deixar a liderança do partido para se concentrar na liderança do grupo parlamentar. A extrema-direita está completamente normalizada em França e esta é mais uma prova, sendo que nos próximos cinco anos ainda mais tempo de antena vai ter. “Ela está normalizada e banalizada. O próprio partido de Macron ajudou a isto. De facto, Marine Le Pen que podia ter sido a grande perdedora deste ciclo eleitoral, saí, apesar da derrota nas presidenciais, como uma vencedora e a poder pensar nas presidenciais de 2027". A primeira-ministra Elisabeth Borne tem a sua ‘cabeça a prémio'? "Não é impossível. O facto é que o jogo político está agora mais à direita e ela foi apresentada como uma pessoa de esquerda e depois será que é mesmo uma boa primeira-ministra para uma Assembleia que vai ser uma agitada. Será ela capaz de, todas as semanas, defender bem a acção do Governo, manter e impor a sua autoridade”.
O Chefe de Estado francês, que lidera a presidência rotativa da União Europeia, manifestou a intenção de criar uma "Comunidade Política Europeia", uma espécie de confederação, destinada a unir os países do velho continente. Emmanuel Macron explicou que o objectivo é associar a Ucrânia, a Moldávia, a Geórgia e os países dos Balcãs ocidentais à família europeia, sem apressar a sua adesão, que pode levar “várias décadas”. O eurodeputado português do partido social-democrata, Paulo Rangel, mostra-se céptico quanto à criação de uma Comunidade Política Europeia, no entanto reconhece as vantagens de uma Europa a várias velocidades. RFI: Este projecto não é novo. Em 1989 François Mitterrand já tinha apresentado a ideia- no final da guerra fria- mas a intenção acabou por ser rejeitada pelos países que integravam a antiga URSS, receando um atraso no processo de adesão à CEE. Trinta e três anos depois o contexto não é o mesmo. O que é que mudou? Paulo Rangel: Houve muita coisa que mudou. Quando François Mitterrand faz a proposta, ele estava à espera da modernização dos países de leste, incluindo também a Rússia, na sequência da queda da União Soviética, e da mudança do regime primeiro e depois da própria fragmentação. A ideia era poder vir a ter esses países numa organização comum. Hoje em dia, como é evidente, a União Europeia já se alargou muito e tem muitos países de leste, três deles da antiga União Soviética e os outros do Pacto de Varsóvia. Evidentemente que se punha aqui o problema de saber como associar outros Estados que, até pela sua geografia, já não estão bem no perímetro europeu mais central. Enquanto que os Balcãs, rodeados pela Grécia, Bulgária, Hungria, Croácia, têm fronteira com estes países, no caso da Ucrânia, por um lado, Moldávia e a Geórgia -ainda mais do que os outros- são geografias muito a leste. É preciso lembrar, que antes da guerra na Ucrânia, não era pensável que estes três países do Cáucaso se juntassem à família da União Europeia. Tinham acordos de associação, mas não era pensado. No que diz respeito aos Balcãs, dos seis estados que querem aderir, quatro já têm o estatuto de candidato, mas as negociações com a Macedónia, Macedónia do Norte e Albânia estão paralisadas e há dois, Kosovo e a Bósnia, que têm o estatuto de candidato. Porventura, o que Emmanuel Macron queria com é dar um enquadramento europeu e uma perspectiva europeia a estes Estados. Como é que funcionaria esta "Comunidade Política Europeia"? Eu sinceramente tenho dúvidas sobre esta ideia. Há um outro ponto, no discurso de Emmanuel Macron, que talvez ajudasse a resolver isto de outra maneira e que já foi aliás defendido também no passado. Macron, a propósito da integração, falou muito na ideia de termos [uma Europa] a diferentes velocidades. Um primeiro ciclo que está mais integrado, um segundo círculo que está menos integrado, podendo criar um terceiro círculo- isso é que seria a tal Comunidade Política Europeia- ou se quiser uma União Europeia de nível três. Aqui estariam esses Estados que pretendem aderir ao nível dois e depois, eventualmente, mais tarde ao nível um, mas que ainda não têm condições para isso. Eu não sei se não seria mais correcto, em vez de estar a criar uma nova instituição, criar um estatuto diferente dentro da União Europeia que, no fundo, seria um estatuto provisório e temporário até estar em condições de subir para o nível um. Ao se criar uma organização em que esses países ficam de fora pode eternizar o afastamento da União Europeia. Pode atrasar o processo de adesão? Pode haver aquela sensação e dizer que esses países já têm uma aliança e não é preciso mais. Há um outro aspeto que é preciso perceber. Uma organização desse tipo vai implicar novas instituições, vai ser preciso uma assembleia parlamentar, um conjunto de cimeiras, dificultando muito, se quisermos, a própria governação da União Europeia. Há um outro ponto que me põe algumas reservas, no que concerne a esta proposta adiantada pelo Presidente Macron. Parece-me que vamos precisar de uma conferência de segurança europeia para estabelecer os novos quadros para a segurança da Europa. Essa conferência já pode ser ela própria, digamos, uma instância na qual este tipo de alianças e de aproximação sejam feitas, portanto pode também ser uma fórmula para resolver este problema, uma alternativa. Sinceramente, parece-me que a ideia é demasiado complexa e a França, não só a França, não está disponível para acolher estes Estados a curto prazo. Não há um risco de alguns dos Estados membros decidirem que a União Europeia é demasiado restritiva e deixarem a União Europeia para ficar apenas na Comunidade Política Europeia? Claramente, não tenho dúvidas sobre isso. Este projecto recebeu o apoio do chanceler alemão Olaf Scholz e o Presidente Emmanuel Macron disse que o Reino Unido poderia ter um "lugar pleno" nesta nova "Comunidade Política Europeia”? Há essa possibilidade? Eu acho isso muito difícil. O Reino Unido estaria muito disponível para participar num tipo de organização com estas características, mas não se ela for proposta pelo eixo franco-alemão nestes termos. Eles vão considerar que isso, no fundo, é um regresso à União Europeia. Um entendimento com o Reino Unido no quadro de uma conferência de segurança europeia é muito importante, mas tem que ser feito com o Reino Unido, não pode ser feito de fora para dentro. É evidente que a Alemanha e a França não podem fazer nenhuma proposta de enquadramento segurança europeia sem o Reino Unido, isso não faz sentido absolutamente nenhum. O Reino Unido é, de longe, a potência militar mais forte da União Europeia, uma potência económica e global, evidentemente tem que ser tratada como tal. Eu receio que, por vezes, algum nacionalismo ou patriotismo francês tende a esquecer estas realidades. O Presidente francês e a França têm a obrigação de não esquecer porque, apesar da rivalidade histórica com o Reino Unido, nos grandes conflitos europeus do século 20, o Reino Unido e França estiveram sempre do mesmo lado. Qualquer solução que se encontre não pode ser unilateral. Emmanuel Macron também se mostrou favorável a uma revisão dos tratados da União Europeia, como foi proposto pelo Parlamento Europeu, para ganhar eficiência institucional em tempos de paz como em tempos de crise. Porém treze dos vinte e sete países da União Europeia opuseram-se ao lançamento de um procedimento para alterar adivinha-se uma longa batalha? Sim, eu penso que vai ser uma batalha longa e difícil. Eu sou favorável a uma revisão dos resultados, embora ache que estamos todos a correr um pouco depressa demais. Repare, é evidente que o conflito provocado pela invasão russa da Ucrânia está longe de ter uma perspectiva de solução. Enquanto se mantiver esse quadro, eu acho que é difícil à própria União Europeia rever o seu posicionamento e enquadramento porque muita coisa pode mudar para esta solução que há de ser encontrada para o problema da Ucrânia. Não sei se nós não deveríamos esperar mais tempo e eu penso que é esse, também, o posicionamento de alguns desses Estados. Agora, é verdade que para a União Europeia poder agir mais rapidamente e mais eficazmente, para além de haver muitos procedimentos que se podem alterar sem revisão dos tratados, a revisão dos tratados poderia ser importante. Há hoje um certo clamor das várias opiniões públicas europeias que considera que este é o momento oportuno. Porém, há muitos Estados que receiam que se iniciarmos uma convenção vamos perder muito tempo, vamos esgotar recursos, e não vamos concentrar as nossas forças no desenvolvimento de algumas tarefas que são verdadeiramente importantes.
1-La Russia isolata ma combattiva. Celebrando la vittoria sul nazismo Putin ha messo in parallelo la vittoria militare dell'unione sovietica di 77 anni fa e il conflitto attuale. 2-Giornata dell'Europa. A Strasburgo il Presidente Macron si dice favorevole alla riforma dei trattati, esclude un' adesione a breve dell'Ucraina all'Ue e propone la creazione di una comunità politica per accogliere Kiev. 3- Filippine, un paese senza memoria. Trentasei anni dopo aver cacciato il dittatore Marcos, gli elettori hanno scelto il figlio come presidente. 4-Afghanistan, le donne di Kabul di fronte alla reintroduzione dell'obbligo del Burqa. ( Eleonora Panseri, Giuliano Battiston ) 5-Stati Uniti. Perché un'eventuale cancellazione del diritto all'aborto metterebbe a rischio molte delle conquiste civili dell'America degli ultimi 50 anni. ( Roberto Festa) 6- cambiamenti climatici: L'Africa è il continente dove in modo più evidente si stanno manifestando le gravi conseguenze dei gas serra. ( Sara Milanese) 7- Serie Tv. Le produzioni italiane guardano sempre di più verso il mercato americano ( Alice Cucchetti)
1-La Russia isolata ma combattiva. Celebrando la vittoria sul nazismo Putin ha messo in parallelo la vittoria militare dell'unione sovietica di 77 anni fa e il conflitto attuale. 2-Giornata dell'Europa. A Strasburgo il Presidente Macron si dice favorevole alla riforma dei trattati, esclude un' adesione a breve dell'Ucraina all'Ue e propone la creazione di una comunità politica per accogliere Kiev. 3- Filippine, un paese senza memoria. Trentasei anni dopo aver cacciato il dittatore Marcos, gli elettori hanno scelto il figlio come presidente. 4-Afghanistan, le donne di Kabul di fronte alla reintroduzione dell'obbligo del Burqa. ( Eleonora Panseri, Giuliano Battiston ) 5-Stati Uniti. Perché un'eventuale cancellazione del diritto all'aborto metterebbe a rischio molte delle conquiste civili dell'America degli ultimi 50 anni. ( Roberto Festa) 6- cambiamenti climatici: L'Africa è il continente dove in modo più evidente si stanno manifestando le gravi conseguenze dei gas serra. ( Sara Milanese) 7- Serie Tv. Le produzioni italiane guardano sempre di più verso il mercato americano ( Alice Cucchetti)
Os 22% dos eleitores franceses que votaram em Jean-Luc Mélenchon ouviram o apelo do líder da França Insubmissa, Jean-Luc Mélenchon para não "dar nenhum voto" a Marine Le Pen na segunda volta. "Esta foi uma derrota, mas ao mesmo tempo uma vitória. Jean-Luc Mélenchon foi o único candidato de esquerda nestas eleições", descreve Cristina Semblano, apoiante da França Insubmissa. "Bastava a desistência do candidato do partido comunista para que a esquerda chegasse ao poder", defende. Nos próximos 11 dias Emmanuel Macron vai adaptar o discurso para cumprir a promessa de “inventar algo de novo para unir as diversas sensibilidades” que rejeitam a extrema-direita. A candidata da União Nacional, Marine Le Pen, quer rever a Constituição "para tornar mais simples a organização de referendos". A apoiante da França Insubmissa acredita "que muitos eleitores se vão desmoblizar". Uma vez que "até agora a mobilização na segunda volta efectuava-se muito através do medo da extrema-direita. As reformas do Presidente Macron traduziram-se por uma imensa resistência. A população não quer esta viragem neoliberal e resistiram. Contra essa mobilização, o Presidente e o seu governo usaram a violência". RFI: Falou-se muito de possíveis coligações à esquerda, mas tanto o líder da França Insubmissa como o líder do Partido Comunista refutaram essa ideia. Teria feito a diferença? Cristina Semblano: Teria feito a diferença. Eu diria, que já bastava a desistência do candidato do partido comunista para que a esquerda chegasse ao poder. Isso é lamentável. Quando eu falo de esquerda não falo de esquerda do PS nem da esquerda ecologista. Aliás, viu-se perfeitamente o descrédito deles nas eleições. Eu não quero julgar as eleições pela percentagem dos votantes. Não quero julgar os candidatos ou os seus políticos, mas enfim.. a candidata de um partido, que foi um partido de poder Anne Hidalgo, que é actual presidente das câmaras de Paris, que nem sequer chegou a 2% e o ecologista, que também nem sequer a 5% chegou. Passaram a vida a diabolizar Jean-Luc Mélenchon, mais do que qualquer outro candidato e finalmente sair-lhe o tiro pela culatra. Eu não considero esses candidatos como candidatos de esquerda, se falarmos em Anne Hidalgo, sabemos que o Partido Socialista esteve no poder. Continuar a chamar ao Partido Socialista, socialista é verdadeiramente escandaloso porque o Partido Socialista nos últimos quarenta anos tem implementado as mesmas políticas que a direita. Não há diferença entre a direita, há pequenas diferenças de forma ao nível talvez de liberdades, mas no essencial o Partido Socialista que tem implementado as mesmas políticas neoliberais do que a direita. A ecologia mostrou bem que é uma ecologia sem coluna vertebral. Uma ecologia que não põe absolutamente nada em causa o modo de produção. Não podemos lutar por políticas ambientais sustentáveis sem que haja uma mudança. O líder da França Insubmissa afirmou que se abre uma nova página de luta e pediu que melhor. Pergunto-lhe primeiro o que é que isto quer dizer. O número dois da França em submissa à falou da possibilidade de de se impor uma coabitação com Emmanuel Macron nas legislativas de Junho deste ano. É esse o caminho é pensar já nas próximas eleições? Isso é importante, não é? Porque as próximas eleições estão aí em junho não é? É preciso definirmos aquilo que queremos. Depois deste quinquénio desastroso, depois da política de Emmanuel Macron, desde que ele chegou ao ministério das finanças, mas que ainda se intensificou depois da sua eleição como Presidente da República houve uma aceleração das políticas neoliberais inédita Foi uma continuação acelerada que se verificou pela resistência que se cristalizou, nomeadamente, no movimento que os coletes amarelos e nas grandes manifestações contra a reforma das pensões. A questão coloca-se em saber se Emmanuel Macron for eleito, o que é que vai acontecer? Quer dizer vamos ficar de braços caído? Não ! É necessário que nas legislativas pensemos bem naquilo que queremos e, nomeadamente, em uniões que possam levar a voz da esquerda ao Parlamento. Corremos o risco dos eleitores da França Insubmissa se desmobilizarem neste segunda volta? Eu não penso que nós corramos o risco dos eleitores da França é Insubmissa se desmobilizarem. Eu penso que nós corremos o risco de uma grande parte dos eleitores se desmobilizarem. Quando há eleições começam-se a falar naqueles que atingiram os melhores resultados nos vencedores. Neste caso, Emmanuel Macron e Marine Le Pen, mas silenciamos a abstenção. A taxa de abstenção nesta primeira volta das presidenciais foi muito importante. 25% contra 22% por cento na primeira volta das anteriores eleições. Diria que a abstenção seria o o primeiro partido que foi votado, primeiro ganhador. É necessário saber que há seis milhões de potenciais eleitores que não estão inscritos na listas eleitorais e portanto tudo isso faz com que muita gente não tenha votado. Penso que não vai haver uma grande abstenção, mas sim uma grande desmobilização global em França. Emmanuel Macron está a transformar o voto na segunda volta das eleições presidenciais como um referendo à sua politica. À parte dos mais ricos e dos mais velhos, não vejo quem é que pode dizer sim a este acordo. Ele privatizou aquilo que ainda restava para privatizar. Acabou com o estatuto dos ferroviários. Em todas as reformas que o fez durante o seu quinquénio, em todas as reformas, a prioridade foi dada ao capital em detrimento do trabalho.
Este 8 de marzo, la jornada internacional de los derechos de las mujeres, tiene un significado particular. En 2018, el presidente Emmanuel Macron prometió hacer de la lucha contra la violencia hacia las mujeres "la gran causa del quinquenio". El asesinato de casi 500 mujeres en el país en los pasados cinco años hace que el ahora candidato a su propia sucesión salga reprobado en ese tema, cuando faltan menos de 40 días para la elección presidencial.
Este 8 de marzo, la jornada internacional de los derechos de las mujeres tiene un significado particular. En 2018 el presidente Emmanuel Macron prometió hacer de la lucha contra la violencia a las mujeres "la gran causa del quinquenio". El asesinato de casi 500 mujeres en los pasados cinco años hacen que el ahora candidato a su propia sucesión salga reprobado en ese tema cuando faltan menos de 40 días de la elección presidencial. Para evaluar las medidas adoptadas por el gobierno francés, sus fallos en materia de lucha contra la violencia hacia las mujeres, así como las propuestas de otros candidatos a la presidencia, nos acompañan: Maria Eugenia Uriburu, psicóloga Maria José Zorrilla, politóloga Paola Martínez, periodista independiente ¿En qué se diferencia el feminicidio del término "violencia hacia las mujeres"?; ¿por qué el feminicidio se volvió un tema de actualidad política, pero no un tema importante en la presente campaña presidencial francesa?; ¿qué balance hacer de las diversas leyes aprobadas estos últimos cinco años para combatir la violencia contra las mujeres; ¿qué es lo que destaca de la experiencia española, citada como ejemplo en la lucha contra la violencia a las mujeres?; ¿qué proponen otros candidatos a la presidencia francesa en materia de lucha contra la violencia hacia las mujeres? #EnPrimeraPlana también en las redes sociales de RFI Un programa coordinado por Ana María Ospina y Florencia Valdés realizado por Thibault Baduel, Fabien Mugneret y Vanessa Loiseau.
Este 8 de marzo, la jornada internacional de los derechos de las mujeres tiene un significado particular. En 2018 el presidente Emmanuel Macron prometió hacer de la lucha contra la violencia a las mujeres "la gran causa del quinquenio". El asesinato de casi 500 mujeres en los pasados cinco años hacen que el ahora candidato a su propia sucesión salga reprobado en ese tema cuando faltan menos de 40 días de la elección presidencial. Para evaluar las medidas adoptadas por el gobierno francés, sus fallos en materia de lucha contra la violencia hacia las mujeres, así como las propuestas de otros candidatos a la presidencia, nos acompañan: Maria Eugenia Uriburu, psicóloga Maria José Zorrilla, politóloga Paola Martínez, periodista independiente ¿En qué se diferencia el feminicidio del término "violencia hacia las mujeres"?; ¿por qué el feminicidio se volvió un tema de actualidad política, pero no un tema importante en la presente campaña presidencial francesa?; ¿qué balance hacer de las diversas leyes aprobadas estos últimos cinco años para combatir la violencia contra las mujeres; ¿qué es lo que destaca de la experiencia española, citada como ejemplo en la lucha contra la violencia a las mujeres?; ¿qué proponen otros candidatos a la presidencia francesa en materia de lucha contra la violencia hacia las mujeres? #EnPrimeraPlana también en las redes sociales de RFI Un programa coordinado por Ana María Ospina y Florencia Valdés realizado por Thibault Baduel, Fabien Mugneret y Vanessa Loiseau.
Al via il semestre francese di Presidenza del Consiglio dell'UE. Mercoledì a Strasburgo, il Presidente Macron ha presentato il suo programma davanti al Parlamento europeo, riunito in plenaria. Non sono mancate però critiche e ritardi, mentre l'inquilino dell'Eliseo si appresta a vivere i sei mesi più difficili della sua carriera politica. La fine della Presidenza coinciderà infatti con il termine del suo mandato...Nel mentre, Macron intende mantenere tre promesse con l'Europa e il mondo: rendere l'Unione più democratica, avviare una nuova fase di progresso economico-sociale, e porla come punto di equilibrio nello scacchiere internazionale. Ascolta il podcast di Paolo Cantore o leggi l'articolo !
La decisione del governo australiano di revocare la ricca commessa di 9 sottomarini alla Francia costituisce un richiamo alla dura realta' per tutte le nazioni occidentali.L'America in un raro afflato di politica estera bipartisan ha stabilito che la Cina costituisce una minaccia esistenziale. Quindi ha impresso un'escalation alle misure di contenimento e di contrasto alle mire espansionistiche di Pechino.L'Aukus costituisce una chiamata alle armi degli alleati anglosassoni piu' affidabili (si nota l'assenza di Canada e Nuova Zelanda), ma anche un avvertimento all'Europa. L'ambiguita' verso la Cina, coltivata sia dalla Cancelliera Merkel che dal Presidente Macron (per non parlare delle alzate di ingegno sulla Via della Seta di Conte & Co.) non sara' piu' tollerata da Washington. La scelta dei sottomarini nucleari per segnalare la fine della ricreazione non e' casuale. In quel campo la Cina e' particolarmente vulnerabile perche' non ha sistemi di difesa sonar adeguati. Quindi per l'Unione Europea si impone una scelta di campo impellente sull'atteggimento da assumere nel lungo periodo verso la Cina. L'idea che la Francia (o chi per essa), possa avvantaggiarsi del blocco alle importazioni di vino australiano imposto come ritorsione politica dal governo cinese, va relegata nella pattumiera della Storia.
En referencia a los 5 millones de franceses que no se han vacunado, Macron utilizó un lenguaje crudo para afirmar que tenía “muchas ganas de fregar” a una minoría que sabotea la cohesión de la nación.
En referencia a los 5 millones de franceses que no se han vacunado, Macron utilizó un lenguaje crudo para afirmar que tenía “muchas ganas de fregar” a una minoría que sabotea la cohesión de la nación.
Francia ormai in decisa campagna elettorale: il Presidente Macron cerca la strategia contro la gollista Pecresse.
Durante il congresso dell'Unione internazionale per la conservazione della natura (Uicn), il presidente francese Macron ha dichiarato che dal prossimo anno sarà avviata un'iniziativa finalizzata alla riduzione accelerata dell'uso di prodotti chimici in agricoltura»
Praticamente duas semanas depois da chegada do contingente de cerca de mil homens enviados pelo Ruanda no intuito de apoiar as forças moçambicanas no combate ao terrorismo em Cabo Delgado, no norte de Moçambique, e quando já se passaram vários dias desde a data em que supostamente deveriam ter chegado a totalidade das forças da SADC, sem que até ao momento tal tenha acontecido, o governo moçambicano reiterou nesta quinta-feira que está disponível para a sua chegada. Ao informar que uma "equipa de avanço" dessas forças já se encontram no terreno na óptica de preparar a sua missão, o Ministério moçambicano da Defesa garantiu que quando o efectivo militar da SADC desembarcar, a população vai tomar conhecimento, por se tratar de um contingente numeroso. Apesar de não haver dados exactos e oficiais, sabendo-se apenas que a missão tem uma duração inicial de 3 meses e que é orçada em 12 milhões de Dólares, peritos militares avançam que os efectivos da força regional poderiam elevar-se a três mil homens. Além disso, pouco mais se sabe. A sociedade civil tem colocado as suas interrogações sobre o perímetro de acção das forças estrangeiras, quem vai pagar e quais os interesses em jogo. Tal é o caso nomeadamente sobre a presença ruandesa no terreno. João Feijó, investigador e coordenador do Conselho Técnico do Observatório do Meio Rural em Maputo considera que ao envolvimento de Kigali nesta problemática, não estará alheia a defesa dos interesses franceses. "Há relações antigas (entre Moçambique e Ruanda), no tempo de Samora Machel, houve uma colaboração militar, mas uma coisa de curta duração", recorda o estudioso para quem "o surgimento do Ruanda, pode ser entendido no quadro de uma relação tripartida entre Moçambique, a França e o Ruanda, na sequência da interrupção do projecto da Total em Afungi." Na óptica do investigador, "o que poderá acontecido, cruzando um conjunto de factos nomeadamente a visita do Presidente Macron e do Presidente Nyusi ao Ruanda, juntamente com os encontros que aconteceram em França entre o Presidente de Moçambique e o Presidente francês, inclusivamente as reuniões que aconteceram com a Total, é que a solução encontrada para garantir a segurança do projecto económico da Total em Afungi passa pela utilização do exército ruandês". João Feijó julga que "o mais provável é que o exército ruandês tenha sobretudo como função 'limpar' a zona ali à volta do projecto de Afungi, estender o perímetro de segurança e garantir a viabilidade do projecto económico". Ao sublinhar que não foi dada informação prévia sobre a chegada das tropas ruandesas, o estudioso considera que "esta decisão implicaria a consulta da Assembleia da República e do Conselho de Estado que nunca se reuniram. Nunca houve apresentação. Ficou-se a saber desta decisão, sobretudo através do estrangeiro e através de um comunicado que o Presidente Nyusi depois fez em Mueda perante antigos combatentes e as forças de segurança que foi depois transmitido pela TVM, mas não há informação sobre este assunto". Para João Feijó, a decisão de recorrer ao apoio das tropas ruandesas "merecia ser melhor escrutinada, nomeadamente quem vai pagar, qual é a respectiva missão, a quem vão ser atribuídas responsabilidades, qual é o grau de autonomia, quem é que comanda isto", o investigador focando igualmente a sua atenção sobre a questão da contra-insurgência militar. A seu ver, "era suposto que numa altura em que se vão intensificar estas operações contra o terrorismo, que estivesse já preparado no terreno todo o aparato para acções de contra-insurgência, de desenvolvimento económico e de assistência humanitária a populações que se prevê que nos próximos dias vão fugir dali. Era suposto que por exemplo, a ADIN (Agência de Desenvolvimento Integrado da Região Norte), estivesse a fazer uma grande publicidade das suas acções no terreno de forma a diminuir a pressão sobre as populações porque o que vai acontecer com isto é o aumento do ciclo vicioso da violência". Relativamente à ausência da Tanzânia que em Maio deixou claro que não participaria em nenhuma força regional e que, segundo o ACNUR, entre Janeiro e Junho deste ano, repeliu pelo menos 9.500 refugiados moçambicanos que fugiam da violência, João Feijó refere que "atendendo ao facto de grande parte dos insurgentes serem tanzanianos", lhe parece que "a Tanzânia está a adoptar uma atitude de 'varrer' o problema para Moçambique, no sentido de conter a insurgência na margem sul do rio Rovuma e aproveitar esta oportunidade de instabilidade a sul para fazer avançar os seus projectos a norte." Quanto aos percalços que impediram até ao momento o começo efectivo e pleno da missão militar da SADC, o investigador salienta que "a África do Sul é a grande potência regional, é a grande força da SADC, é um país que tem o exército mais capacitado e é um país que há muito que tem interesses de segurança marítima na zona." Na sua óptica, esse país "pretende manter a sua influência regional e não viu com bons olhos naturalmente a chegada de um novo parceiro e de uma solução bilateral sem a SADC ter sido consultada." Recorde-se que Cabo Delgado, no norte de Moçambique, tem sido desde 2017 o palco de ataques de grupos armados que causaram mais de 2.800 mortos e 732 mil deslocados, segundo dados das Nações Unidas que tem tecido múltiplos alertas sobre a situação humanitária das populações que foram obrigadas a fugir das suas zonas de origem e que, salvo raras excepções, permanecem sem perspectivas claras sobre o seu futuro.
Paris acolhe esta terça-feira a Cimeira para o Financiamento das Economias Africanas que conta com a presença de 17 chefes de Estado africanos, líderes europeus e grandes instituições bancárias, como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional. A cimeira pretende criar um "pacote de ajuda massiva" para o continente africano, afectado pela pandemia de covid-19 e, ao mesmo tempo, lançar as bases para um novo ciclo de crescimento, apoiado no investimento do sector privado. O antigo secretário executivo da Comissão Económica das Nações Unidas para África, Carlos Lopes, diz que estas medidas não vão resolver os problemas de fundo do continente, que precisaria de 200 mil milhões de dólares para poder voltar ao nível de actividade económica que existia antes da crise. O economista guineense reconhece, no entanto, que a França foi o primeiro país a mostrar interesse em negociar uma solução para o problema das dívidas africanas com os países do G7. RFI: Qual é o objectivo da França ao organizar esta cimeira? Carlos Lopes: A França tem vindo a demonstrar uma certa originalidade em tentar resolver o problema da liquidez das economias africanas. Foi o primeiro país a falar - aos membros do G7 - da necessidade de se discutir a questão da dívida de uma forma mais abrangente a não limitada, digamos, àquelas que foram as medidas adoptadas até agora. São medidas demasiado tímidas e que não produzem nenhum resultado e que apenas adiam a dificuldade dos países africanos. [A França] também foi um dos países que insistiu na necessidade do FMI mudar um pouco a sua rota e, em vez de somente falar do aumento dos programas actuais, fazer recurso aos seus Direitos de Tiragem Especial, que são direitos que normalmente estão relacionados com ajuda aos países em termos de liquidez e que se devem aplicar em tempos de crise. Os tempos de crise não podem ser maiores que aqueles que estamos a viver agora com a pandemia. A França propõe uma ajuda massiva ao continente africano, fala nos instrumentos de troca que são conhecidos como os Direitos de Tiragem Especial. Como é que funcionam estes mecanismos? É um mecanismo que todos os países membros do FMI tem direito e que é baseado no princípio que as reservas do FMI podem ser usadas para emitir liquidez em tempos de crise ou em situações excepcionais. Os países africanos normalmente têm usado uma parte dessa liquidez porque se encontram muitas vezes em situações de dificuldade, mas há uma reserva que permite fazer isso nas condições em que eram usados até agora, mas que em tempo de pandemia podem ser usados a 100%. É isso que a França e muitos países africanos estão a propor que se faça. O princípio já foi adoptado de que vai haver, de facto, uma possibilidade de acesso aos Direitos de Tiragem Especial por todos os países do mundo, o que significa que temos uma liquidez de cerca de mais de 650 mil milhões de dólares para distribuir. Só que os países só podem aceder em função das suas economias. Exactamente porque o FMI impõe algumas limitações. Que limitações são essas e como é possível contorná-las? As limitações do FMI são as limitações da própria regra contratual que os países membros são obrigados a seguir. Portanto, os países africanos podem aceder ao máximo desses Direitos de Tiragem Especial, em função das suas economias -que neste caso seriam cerca de 34 mil milhões de dólares - o que é muito pouco para as suas necessidades e é muito pouco em relação àquilo que poderia ser o acesso se os outros países que não vão usar - porque os países ricos não precisam de usar este mecanismo - pusessem à disposição dos países africanos e dos outros países pobres os seus direitos. O que é isso? Em termos práticos é justamente a medida que esta cimeira, convocada pelo Presidente Macron, está a persuadir um determinado número de países do G7 a cumprir. O objectivo é evitar o endividamento dos países africanos. A verdade é que ouvimos constantemente falar nas dificuldades que o continente tem em pagar as dívidas que contrai com os parceiros internacionais. O que é que tem falhado? O que tem falhado é que qualquer economia só cresce com acesso ao crédito. Os países africanos são os países que têm menos acesso ao crédito porque os seus mercados financeiros são muito reduzidos, porque têm dificuldades através das notações que são feitas pelas agências de risco para aceder a capital comercial e porque os fundos que normalmente estavam disponíveis por parte das instituições financeiras que ajudam com empréstimos concessionais, como o FMI, Banco Mundial, Banco Africano de Desenvolvimento, etc, estão limitados e não são de natureza a poder satisfazer as necessidades de crescimento dos países africanos. Só para dar uma ideia, o continente duplicou o seu PIB nos últimos 20 anos mas os empréstimos concessionais não aumentaram para o dobro. Portanto, há um défice de financiamento das economias africanas e, por causa disso, existe uma grande dificuldade de poder ter acesso a capital. Então isto permite que aqueles que são os actores comerciais no mercado façam que esses empréstimos sejam de taxas de juro muitíssimo elevadas no momento em que no resto do mundo as taxas de juro estão muito baixas. Se um país como Portugal ou a Espanha fizer um empréstimo internacional vai pagar os juros até 1%. A Alemanha paga até juros negativos, a Grã-Bretanha paga juros negativos, enquanto um país africano típico vai pagar entre 7 e 9%. Portanto é uma diferença brutal e isso cria dificuldades de dívida. E estes Direitos de Tiragem Especial poderão vir a dar credibilidade aos países africanos no mercado quando forem pedir um empréstimo? Podem ajudar. É, de facto, um factor que pode aliviar um pouco as necessidades de liquidez dos países africanos, mas não é suficiente. A minha análise é de que os países africanos precisam de cerca de 200 mil milhões de dólares para estar a um nível de subsídio das suas economias em tempo de pandemia, digamos, médio em relação àquilo que os outros países fizeram e que continuam a alargar em termos de pacotes de estímulo às suas economias. A diferença é que um país como os Estados Unidos ou um país como a França, neste caso a União Europeia, podem imprimir a sua moeda - porque os seus bancos centrais imprimem a sua moeda, hoje em dia não é aquela impressão física, é através de mecanismos electrónicos, mecanismos de estímulo das economias que são mais sofisticados - enquanto que os países africanos não estão em condição de o fazer, precisamente porque as regras do FMI não toleram que esses países possam fazer isso porque há uma classificação de condicionalidades de que eles não conseguem libertar-se. Portanto, é isto que requer um debate mais profundo que, esperemos, esta reunião de Paris dê um alento. Eu não creio que haja grandes expectativas que vá resolver o problema porque é um problema sistémico, mas que pelo menos dê um alento e que vá na boa direcção. Estes mecanismos de garantias bancárias, que vão permitir ao sector privado africano contrair empréstimos a taxas de juro normais e até financiar as importações, são boas notícias? São boas notícias, mas não são suficientes. É importante que se dê uma nota positiva a estas medidas, mas também é importante que não se crie expectativas de que estas medidas vão resolver os problemas de fundo. Não vão resolver nem os problemas de acesso ao crédito - embora melhore um pouco a situação mas vão continuar a existir grandes dificuldades - e também não vão resolver os problemas da pandemia porque aquilo que a África perdeu nos últimos 18 meses é muito significativo. É a primeira recessão nos últimos 25 anos e ela é profunda e, portanto, nós para podermos voltar ao nível de actividade económica e de acesso a liquidez equivalente àquilo que existia antes da crise, deveríamos ter pelo menos 200 mil milhões de dólares. O que se está a falar é de 34 mil milhões de dólares que são dados directamente por esta medida do FMI e que a França quer aumentar oferecendo os seus próprios direitos - só a França tem 25 mil milhões de dólares - e tentando que outros países do porte da França façam o mesmo. O crescimento a longo prazo do continente africano passa, inevitavelmente, pelo sector privado? Passa. Eu não concebo como é que nós vamos poder sair da dependência das matérias-primas que representam cerca de 70% das exportações africanas - só o petróleo representa 40% das exportações africanas - sem nós fazermos uma industrialização. E para nós fazermos uma industrialização, nós não vamos fazer uma industrialização com o sector público. Tem que haver aqui um papel fundamental da promoção das grandes empresas, dos campeões nacionais do sector privado africano.
1- Processo Floyd, il giorno dopo. Non basta la condanna dell'agente Chauvin. Solo una riforma seria potrà limitare la violenza della polizia. ( Roberto Festa) ..2- Il commercio al tempo del Covid. Grazie al Welfare e agli aiuti di stato il Presidente Macron ha potuto contenere il disagio sociale. ( Luisa Nannipieri) ..3- L'Argentina sta vivendo il momento peggiore della pandemia. Il Presidente Fernandez conferma la chiusura delle scuole nonostante l'opposizione del governatore di Buenos Aires. ( Federico Larsen) ..4-Superlega. Hanno vinto i tifosi inglesi. Il premier Boris Johnson preannuncia una riforma del movimento calcistico...( Daniele Fisichella) ..5- Effetto Black Lives Matter. Dopo l'articolo del Guardian sul razzismo dentro sezione britannica di Amnesty, la direttrice Kate Allen ha chiesto scusa a chiunque sia sentito discriminato. ..( Martina Stefanoni)
1- Processo Floyd, il giorno dopo. Non basta la condanna dell’agente Chauvin. Solo una riforma seria potrà limitare la violenza della polizia. ( Roberto Festa) ..2- Il commercio al tempo del Covid. Grazie al Welfare e agli aiuti di stato il Presidente Macron ha potuto contenere il disagio sociale. ( Luisa Nannipieri) ..3- L’Argentina sta vivendo il momento peggiore della pandemia. Il Presidente Fernandez conferma la chiusura delle scuole nonostante l’opposizione del governatore di Buenos Aires. ( Federico Larsen) ..4-Superlega. Hanno vinto i tifosi inglesi. Il premier Boris Johnson preannuncia una riforma del movimento calcistico...( Daniele Fisichella) ..5- Effetto Black Lives Matter. Dopo l’articolo del Guardian sul razzismo dentro sezione britannica di Amnesty, la direttrice Kate Allen ha chiesto scusa a chiunque sia sentito discriminato. ..( Martina Stefanoni)
1-Amazon. Ultimo giorno del referendum che potrebbe cambiare la storia degli Stati uniti. 5600 salariati di un immenso magazzino in Alabama stanno decidendo se creare un sindacato dentro la multinazionale che non ne ha mai tollerato nessuno in America. ( Roberto Festa) ..2- Mozambico. Cabo Delgado e la maledizione delle risorse naturali. ..La scoperta di ingenti giacimenti di gas ha attirato gruppi jihadisti e milizie armate al soldo delle multinazionale. Sullo sfondo un paradiso terrestre e l' estrema povertà dei suoi abitanti...( Alessandro Gilioli) .. 3- Francia, terapie intensive al collasso, superato il picco di novembre. ..Ma il Presidente Macron resiste agli appelli della comunità scientifica che chiede un confinamento più duro e la chiusura delle scuole . ( Luisa Mannipieri ) ..4-Crisi umanitaria in Siria. Al via la conferenza dei donatori organizzati da Onu e Unione Europea...Servono almeno 10 miliardi di dollari per soccorrere milioni sfollati alla fame e senza nessuna assistenza sanitaria . ( Emanuele Valenti) ..5- Cyber Sicurezza, ecco perché un team di Google ha bloccato un attacco condotto da un' agenzia di antiterrorismo occidentale. ( Alice Cucchetti – Film TV)
Black Lives Matter, statue e il dibattito sul colonialismo. Con Francesco Giorgini da Parigi che racconta il discorso in tv del Presidente Macron, Angelo Del Boca storico del colonialismo italiano e le telefonate degli ascoltatori sulla questione Montanelli...Infine oggi, 15 giugno, via libera alla riapertura di cinema e teatri: si, ma come? Ce ne parlano Ira Rubini e Barbara Sorrentini
1-Coronavirus: Il Dmi prevede una recessione storica nel 2020. Il pil dovrebbe calare del 3%, oltre 6 punti percentuali in meno rispetto alle stime di gennaio. ( Andrea di Stefano – Valori) ..2-Francia. L'intervento del Presidente Macron seguito 36 milioni di telespettatori. Il 75% dei francesi ha approvato la proroga del confinamento. ( Francesco Giorgini) ..3- La Germania chiede aiuto ai suoi medici migranti. Nel paese 14 mila profughi siriani sono in attesa dell'abilitazione alla professione.( Francesca Abruzzese) ..4- I diritti umani al tempo del Covid 19. Nelle Fillipine il regime di Duterte minaccia di morte i giornalisti che criticano la gestione dell'emergenza. ( Riccardo Noury – Amnesty Italia) ..5-Stati Uniti. Ritorno sull' appoggio Bernie Sanders a Joe Biden. ..( Roberto Festa) ..6- “ Stai a casa ma non in silenzio” la Via Campesina lancia la giornata delle lotte contadine del 17 aprile. ( Marta Gatti)
Con nuestro corresponsal en Francia, Álvaro del Río, queremos saber qué opina la calle ante el anuncio del Presidente Macron de recuperar algo parecido a la mili pero con sólo un mes de duración. Jana Beris nos habla del Ejército israelí y la imagen tan poco real que tenemos de él. Contrariamente a lo que seguramente todos creen, no hay sólo soldados judíos. Nos muestra la realidad de un Ejército donde hay voluntarios y donde la mayoría tiene que pasar varios meses en él. Y en Turquía, nos cuenta Andrés Mourenza que la mili es obligatoria y el Ejército es uno de los pilares mejor valorados por la sociedad. Aun así hay voces contrarias a esa obligatoriedad que el gobierno intenta silenciar pero que podemos escuchar en este reportaje.
..1- “Il futuro della Birmania deve essere di pace, fondato sul rispetto di ogni gruppo etnico” l'appello di Papa Francesco al regime birmano. Nessuna menzione della parola "Rohingya" ..( Gabriele Battaglia) ..2-Francia: approvata in parlamento la nuova riforma del lavoro voluto dal Presidente Macron. Il punto di esteri ..( Luisa Nannipieri) ..3-Paradisi fiscali: tra una settimana la pubblicazione ..della Black list dell'Unione Europea. Secondo Oxfam ..avrebbero potuto rientrare nella lista anche stati membri come Irlanda, Lussemburgo, Olanda e Malta. ( Misha Maslennikov ..Oxfam) ..4-Messico: assassinata la procuratrice che indagava sul femminicidio. Yendi Guadalupe, 35 anni, viveva a Vera Cruz, lo stato controllato dai las zetas, una delle più potenti organizzazioni criminali del paese. ( Intervista Fabrizio Lorusso )..5-” ho speranze per il futuro dell'Afghanistan perché io lotto” intervista a Selay Ghaffar icona del movimento femminista afghano...( Bianca Senatore) ..6-Terre agricole. Agroecology in Europa. Ritorno sul primo forum internazionale di Lione. ( Marta Gatti)
1-Francia. Primi guai per il Presidente Macron. Si dimette la Ministra della Difesa Sylvie Goulard per lo scandalo dei falsi assistenti degli eurodeputati. Rischiano altri ministri del partito centrista Modem. Domani previsto un rimpasto post elezioni. ( Esteri) ..2-Giornata mondiale del Rifugiato: alle fine del 2016 le persone costrette ad abbandonare le proprie case è salito a di 65,6 milioni di persone. I casi Colombia e Sud Sudan. ..( Alfredo Somoza, Raffaele masto) ..3-Separazione morbida o brutale. Sulla Brexit è scontro tra Theresa May e il suo Ministro delle finanze Philip Hammond. ..( Alessandro Principe) ..4- Diritti umani. la corte europea boccia la legge russa sulla propaganda gay. “ viola il diritto alla libertà d'espressione ed è discriminatoria “ si legge nella sentenza. ( Adele Alberti) ..5- la Deforestazione in nome dell'olio di Palma. ..In Camerun i contadino si organizzano contro il land grabbing. Sotto accusa la multinazionale Socfin. ..( Marta Gatti )