POPULARITY
Virginie Girod vous emmène à bord du Transsibérien, le train mythique des tsars. Au milieu du XIXe siècle, le gouverneur général de la Sibérie Orientale imagine la création d'une ligne ferroviaire de 9000 kilomètres reliant Moscou à Vladivostok, afin, notamment, de créer un trait d'union entre les peuples de l'immense territoire russe. Mais le projet ne convainc pas le tsar. Quelques années plus tard, la publication d'un livre de Jules Verne va contribuer à changer la donne. En 1891, le chantier est inauguré. Un quart de siècle durant, 90 000 hommes participent à l'aventure titanesque du mythique Transsibérien.
L'hiver touche à sa fin, vous rêvez peut-être de soleil, de contrées exotiques, de sable chaud et de vacances ! La semaine prochaine, Au cœur de l'Histoire vous emmène en voyage ! Embarquez avec Fernand de Magellan à bord du Victoria, le premier navire qui fit le tour du monde. Découvrez l'histoire d'un train mythique, le Transsibérien, et explorez les plaines de Sibérie… Alors que vous planifiez sans doute vos vacances d'été, retracez l'histoire des congés payés en France en compagnie de l'historien André Rauch.
Tout quitter pour faire un tour du monde sans avion ?!
Aller de Paris jusqu'en Thaïlande… EN TRAIN ?!Alexis, vidéaste, voyageur et amoureux de challenges - qu'il partage sur son compte Instagram @alexis.hdd - s'est lancé un défi exceptionnel : aller de Paris à Bangkok… en train !En quête de rencontres authentiques et d'une expérience hors du commun, Alexis traverse l'Europe et l'Asie en 293 heures de transport, cumulant des milliers de kilomètres à bord de trains de nuit, de lignes locales et du mythique Transsibérien.« J'ai vu des montagnes, des forêts, et des plaines qui semblaient s'étendre à l'infini. Aucun trajet en avion ne pourrait donner cette sensation. »Sur son parcours, Alexis utilise plus de 20 trains, couvrant près de 15 000 km de paysages variés, des vastes plaines russes jusqu'aux montagnes de Mongolie et les métropoles chinoises. Au total, ce voyage l'a mené à travers plus de dix pays, avec des arrêts marquants comme Istanbul, Moscou, le lac Baïkal, Pékin et finalement Bangkok. Chaque étape est l'occasion de rencontres uniques, notamment une partie d'échecs avec des compagnons de wagon ou un échange autour d'un repas offert par une inconnue, malgré la barrière de la langue.→ Retrouvez cet épisode également sur YouTube.En misant sur le train comme mode de transport, Alexis partage également ses conseils pratiques pour les longs trajets en train, les itinéraires alternatifs et éco-responsables et les découvertes culturelles. À travers ses anecdotes et réflexions, il témoigne de la liberté d'explorer autrement, loin des circuits touristiques classiques.Le guide d'Alexis→ Website HOURRAIL ! → Notre livre "Voyager en train avec HOURRAIL !" → La Locomissive (newsletter) → Studio du Passage
Mit 20 bin ich mal mit der Transsib von China nach Russland gefahren. Es war aufregend – aber nichts gegen die Reise, auf die Sarah Brooks eine illustre Gesellschaft im Jahr 1899 mit dem Transsibirien Express durch die Weiten Sibiriens schickt! Voller überbordender Fantasie liest sich das, als habe Brooks Jules Vernes, Agatha Christie und Michael Ende bei einem Gespräch belauscht und sich davon inspirieren lassen... "Handbuch für den vorsichtigen Reisenden durch das Ödland" von Sarah Brooks, erschienen bei C. Bertelsmann, 24 €, übersetzt von Claudia Feldmann Folge direkt herunterladen
durée : 01:29:59 - Les Nuits de France Culture - Mis sur rails par la Russie impériale, pris en marche par les Bolcheviks, c'est à bord de ce train légendaire qu'en 1984 Marie-Hélène Fraissé et Jean-Pierre Quittard proposaient d'embarquer pour atteindre le fleuve Amour qui marque la frontière entre Chine et Russie. - invités : Blaise Cendrars Écrivain; Natalia Gorbanevskaia; Claude Hudelot Sinologue et historien de la Chine contemporaine
O Centro Pompidou, em Paris, acolhe entre esta quarta-feira, 3 de Abril, e 9 de Setembro, uma exposição sobre as cumplicidades dos pintores Amadeo de Souza-Cardoso, Sonia e Robert Delaunay. O “triângulo artístico” começou em Paris e continuou em Portugal durante a Primeira Guerra Mundial. Helena de Freitas, uma das curadoras da exposição, destaca que este é um “ponto de viragem" no reconhecimento da obra do pintor português, oito anos depois da grande retrospectiva no Grand Palais. A exposição “Amadeo de Souza-Cardoso, Sonia et Robert Delaunay. Correspondances" abre ao público esta quarta-feira, 3 de Abril, e está patente até 9 de Setembro. Cerca de trinta obras mostram as “correspondências” formais, temáticas e conceptuais dos três artistas, numa escolha que resultou das “correspondências” de três curadoras - Helena de Freitas, Sophie Goetzmann e Angela Lampe – e de duas instituições – o Centro Pompidou e a Fundação Calouste Gulbenkian.Além de ilustrar as cumplicidades deste “triângulo artístico”, a exposição volta a colocar Amadeo de Souza-Cardoso [1887-1918] entre os nomes que fizeram a história da arte do século XX. A mostra surge oito anos depois da retrospectiva do pintor português no Grand Palais, também comissariada por Helena de Freitas, que encara esta nova exposição como “um ponto de viragem” no reconhecimento internacional de Amadeo de Souza-Cardoso. No fundo, é mais uma tentativa de “colocar o artista neste complicado puzzle da História da Arte, onde ele era uma peça que não existia”.A Curadora do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian fez uma visita guiada à RFI e mostrou como o pintor português esteve no centro das vanguardas do seu tempo e como o casal Delaunay se deixou influenciar pela cultura e artesanato popular portugueses.RFI: A exposição está num dos principais museus de arte moderna e contemporânea do mundo e acontece oito anos depois da retrospectiva no Grand Palais, também em Paris. O que representa para o reconhecimento do pintor Amadeo de Souza-Cardoso?Helena de Freitas, Curadora: A exposição do Grand Palais foi muito importante para que esta fosse possível. Esta tem, de facto, para mim, para nós, Fundação Gulbenkian, um significado muito especial porque está no coração de uma grande colecção francesa e internacional. Não é uma exposição à parte, ela está integrada no percurso da colecção e isso é uma das questões mais importantes porque é o patamar de reconhecimento internacional de Amadeo enquanto artista, integrado numa grande colecção internacional.Foi preciso esperar oito anos para voltarmos a ter Amadeo de Souza-Cardoso em Paris…Sim, foi preciso esperar algum tempo. Seja como for, Amadeo tem sido bastante solicitado para empréstimos um pouco por todo o lado. Portanto, há que fazer um trabalho em continuidade e esta exposição, na sequência da grande exposição de 2016, no Grand Palais, vem de alguma maneira estabelecer mais um passo importante nesse caminho que é o caminho de colocar o artista neste complicado puzzle da História da Arte, onde ele era uma peça que não existia. É um trabalho muito difícil, para o qual é preciso muita persistência e muita continuidade. Aqui traça-se um caminho. Este é um ponto muito importante. É uma espécie de ponto de viragem no reconhecimento do artista.Um ponto de viragem? Eu acho que sim, que é um ponto de viragem porque está no coração do Pompidou, durante vários meses. Digamos que é uma pequena grande exposição porque vai estar de 3 de Abril a 9 de Setembro nas salas da colecção do Pompidou. Isto é muito importante.O que conta a exposição? A exposição é a história do encontro entre o artista português Amadeo de Souza-Cardoso e Sonia Delaunay e Robert Delaunay que já se tinham encontrado em Paris durante o período em que o Amadeo viveu em Paris, de 1906 a 1914. Mas durante o período da guerra, quando Amadeo regressa a Portugal, em 1914, Sonia e Robert Delaunay, como refugiados de guerra, instalam-se em Vila do Conde, muito perto de onde o artista português viveu de 1914 até 1918, o ano da sua morte.Portanto, neste período, entre 1915 e 1917, eles desenvolveram projectos e contactos com alguma regularidade. Estes projectos têm um nome chamado “Corporation Nouvelle”, “Nova Corporação”. É uma ideia que nasce em Portugal e que era, de alguma maneira, uma forma de romper as fronteiras desta condição de guerra e de fechamento de fronteiras. Foi um projecto que foi pensado pelos Delaunay, onde Amadeu se inscreveu e era um projecto bastante utópico de realização de “expositions mouvantes”, de exposições itinerantes. São projectos que, de alguma maneira, deslocavam e faziam uma inversão daquilo que fazia a agora chamada Ecole de Paris, do centralismo parisiense. Era uma ideia de quebrar um pouco com essa rigidez de colocar tudo ao centro. É um projecto bastante original, muito moderno e bastante antecipador.E que se concretiza? Eles fazem essas exposições itinerantes?Infelizmente não se concretizaram. Podemos seguir toda a correspondência trocada entre estes três artistas. Estamos aqui a falar deste triângulo artístico, mas há outros artistas neste grupo. Esta exposição só se foca nos três, com as duas colecções: a colecção Gulbenkian e a Colecção Pompidou. A correspondência começou por ser muito amistosa, mas acaba por esfriar no final, quando Amadeo percebe que faz um esforço enorme para participar neste grupo - inclusive fazendo um trabalho que ele considera medíocre, que não lhe interessa, que é um trabalho com aguarelas para fazer uns álbuns de promoção para tentar encontrar meios financeiros para a realização destas exposições. Mas, no final, as exposições não se realizaram e a ideia utópica de desfazer este centralismo acaba por não se concretizar.Este triângulo artístico dá origem a uma exposição mais de 100 anos depois. Como é que surgiu a ideia da exposição e porquê concretizá-la agora?Há um passado nesta exposição. Esta exposição não teria acontecido se não tivesse havido, em 2016, no Grand Palais, uma grande exposição do artista Amadeo de Souza-Cardoso. As coisas, na verdade, acabam por pegar umas nas outras. Eu fui fazer uma conferência sobre o Amadeo, a convite da Fundação Giacometti. Nessa conferência estava uma pessoa que eu não conhecia e que me colocou uma questão pertinente: « Como é que pensa continuar a internacionalização de um artista que ainda é bastante desconhecido do público francês e internacional? » Eu disse: “Olhe que eu tenho pensado bastante no assunto e parece-me que um formato possível seria concretizar pequenos depósitos em museus internacionais e, de alguma maneira, desfazer a reunião de um peso enorme de obras de Amadeo num só museu ou em dois ou três. Portanto, tentar deslocalizar a obra e torná-la mais ampla no sentido da sua geografia, da apresentação ao público.” Esta senhora chama-se Angela Lampe. Acabámos por nos encontrar para falarmos do assunto. E começou então a nossa correspondência, que até está no título desta exposição. Portanto, é uma correspondência entre os três artistas e que está no catálogo - enfim, uma selecção dessa correspondência - e a correspondência das três curadoras para chegarmos a este formato, que é um formato muito leve, bastante ecológico.Na verdade, as obras vieram todas de Lisboa, da Fundação Gulbenkian, para o Museu Pompidou, nesta solução de três artistas de duas colecções e que aqui é apresentada como se fosse em espelho: de um lado, vemos o desenvolvimento, a base de Amadeo de Souza-Cardoso e, do outro, vemos pontuações muito importantes de Robert e de Sonia Delaunay.À entrada encontramos um grande painel com duas fotografias muito importantes destas correspondências. É uma fotografia de Amadeo em Manhufe, olhando-nos de alto, com o seu olhar superior - como ele gostava de estar em Portugal e em França, como sempre esteve – e, ao lado, da família Sonia e Robert Delaunay e do seu filho Charles, como ele dizia “Le Petit Peintre”. Há aqui a construção deste “élan” familiar entre os três nas duas fotografias.Ambas as fotografias são em Portugal, portanto?Ambas as fotografias são em Portugal. Eu imagino que a fotografia da família Delaunay seja na sua casa de Vila do Conde, que se chamava La Simultanée e que ainda existe com uma placa em Vila do Conde.Porquê “La Simultanée”?Porque era o movimento que eles teorizaram e desenvolveram do ponto de vista artístico, o Simultaneísmo, e portanto, chamaram a casa “La Simultanée”, com uma placa na casa que regista essa memória.Como é que é as cumplicidades deste triângulo artístico são articuladas no percurso da exposição?Tentámos, nesta exposição, sinalizar os pontos de encontro, as ressonâncias, os ecos no trabalho de cada um. Houve períodos em que o trabalho oferece muitas cumplicidades no orfismo, na descoberta da cor e da luz, mas, ao mesmo tempo, também as divergências, os pontos de desencontro e a autonomia de cada um dos artistas. Do lado do Amadeo, tentámos localizar, por exemplo, os discos órficos que ele desenvolve entre 1912 e 1913, mas que já estavam inscritos no seu programa artístico. Por exemplo, há uma pequena aguarela chamada “Clown, Cavalo, Salamandra”, que é uma das aguarelas mais icónicas de Amadeo, em que vemos já inscritos os tais círculos. Portanto, é um trabalho muito precoce, onde se percebe que é desde logo um símbolo, um sinal já do seu trabalho.Um trabalho que Amadeo desenvolve em múltiplas soluções mais próximas dos Delaunay, mas também mais afastadas, quando ele, na fase final, recupera esses círculos, mas objectificando-os, incluindo mesmo, de uma forma um pouco irónica, com moscas lá dentro ou transformando-os em alvos de tiro ao alvo ou em padrões de tecidos. Cada artista, na verdade, apresenta aqui uma autonomia muito forte.Mas vemos semelhanças, como as influências da arte decorativa e popular portuguesa, não é?É muito forte, sem dúvida, porque foi o período em que, de facto, eles estiveram mais próximos, quando o Roberto e Sonia Delaunay se encantaram e se maravilharam com a luz de Portugal, com todo a arte popular, e Amadeo, Eduardo Viana, enfim, há um grupo que de se formou e que iam às feiras, aos mercados, compravam as bonecas populares. Havia um maravilhamento com a arte popular. A Sonia Delaunay reconheceu a luz, os padrões, os objectos da sua Ucrânia e, portanto, há aqui um encontro entre as duas periferias.Quais são as obras em que mais vemos essa influência portuguesa?Temos aqui a pintura talvez mais reveladora desta cumplicidade - “Chanson populaire, la Russe et le Figaro”. As canções populares alimentaram a própria iconografia de Amadeo, de Robert e de Sonia Delaunay. Aquela boneca é uma boneca popular, mas também é a Sónia. Nós sabemos que ela é “a russa”.É um retrato de Sonia Delaunay?É um retrato de Sonia Delaunay evidentemente, embora não seja explícito. “Le Figaro” é o jornal que ambos liam em Vila do Conde. Depois, nestas pinturas de Amadeo [“Título desconhecido (Máquina registadora)” e “Título desconhecido (Entrada)”] também é importante perceber a introdução de publicidade, tecidos, padrões que depois encontramos em Sonia Delaunay. A ideia das marcas está aqui também presente, mas sobretudo nestas duas pinturas “Nature Morte Portugaise [1916], onde nós vemos a sugestão dos frutos, dos mercados e, sobretudo, a luz e a vibração das formas, articuladas com a luz muito presente e muito forte, os potes…E aqui uma mesa claramente portuguesa [‘La Verseuse', 1916], com a melancia, com a representação dos frutos, com as cerâmicas, o pano que evidentemente brilhou nos olhos de Sonia Delaunay porque são, de facto, muito próximos de uma cultura popular também ucraniana, a que ela evidentemente era muito ligada.Portanto, há aqui algumas pinturas que são muito próximas. Como também este trabalho de Sonia Delaunay [“La Prose du Transsibérien et de la Petite Jehanne de France”] se encontra com “A Lenda de São Julião Hospitaleiro”, o manuscrito que Amadeo fez a partir de Flaubert, em 1913. Amadeo foi até mais antecipador nessa articulação entre texto e imagem no manuscrito de Flaubert, “A Lenda de São Julião Hospitaleiro” e esse manuscrito está aqui aberto e passamos todas as páginas em vídeo de modo a que o público possa aperceber-se da riqueza e da modernidade daquelas soluções que são muito avançadas para o seu tempo e muitíssimo precoces.Também nesta aguarela de Amadeo [“Canção d'Açude - Poema em Cor”], de 1913, na mesma data da prosa do Transiberiano, vemos um poema, mas um poema absolutamente articulado com as representações figurativas, em que as próprias letras, as próprias palavras já têm uma dimensão de imagem. Portanto, tudo isto é muitíssimo antecipador no seu tempo. Aqui é um grande sinal luminoso da criatividade e da inventividade do artista Amadeo de Souza-Cardoso.Por que é que Robert e Sonia Delaunay vão para Portugal? Quanto tempo lá ficam?Eles ficam durante dois anos, em períodos entrecortados, porque foi uma passagem muito atribulada. Eles são refugiados da guerra. Claramente, o Roberto teve que ser refugiado, ele era reformado, tinha problemas cardíacos e a ideia era mesmo estar refugiado. Foi, segundo eles, uma passagem de sonho pela Península Ibérica, em Vila do Conde e, mais tarde, em Espanha.Sonia Delaunay chegou a estar presa em Portugal, uma semana?Sim, é verdade. Houve uma confusão com os seus círculos. Imaginou-se que eles seriam códigos cifrados de mensagens para os alemães. Enfim, os círculos que sempre fizeram parte do seu trabalho! Portanto, foi um gigantesco equívoco e acabou por estar fechada e prisioneira. Revistaram-lhe todas as coisas. Foi um momento muito difícil para o casal e, na verdade, foi o Amadeo quem intercedeu, quem a ajudou e conseguiu resolver esse problema e esse equívoco. Sonia e Robert Delaunay ficaram-lhe muito gratos.
Pour rentrer à Paris depuis Oulan-Bator, en Mongolie, Charlotte décide de prendre un train mythique : le Transsibérien. Elle nous raconte cette expérience hors du commun."Je t'offre un rail ?" est une émission produite par HOURRAIL ! le média qui facilite les voyages bas carbone. Cet épisode est réalisé par Tolt. Merci à SNCF Connect pour leur soutien.Retrouve nos itinéraires sans avion et sans voiture sur www.hourrail.voyage Une aventure bas carbone à raconter ?
Saison 11 : Mobilité loisirs et longue distance Les logiques modales qui sous-tendent les déplacements de loisirs longue distance sont similaires à celles qui prévalent dans le cadre des mobilités quotidiennes à la différence qu'ils se déploient dans des spatialités bien plus vastes. Le motif, la durée, la distance, le confort, le coût ou encore les préférences individuelles sont autant de variables qui influencent le choix du mode de transport dans ces mobilités de loisirs longue distance. Cette nouvelle série de podcasts offre l'occasion de comprendre les différentes spatialités dans lesquelles se déploient les mobilités de loisirs, saisir l'essor fulgurant des déplacements longue distance dans nos sociétés contemporaines et les enjeux qui les caractérisent à l'heure de l'urgence climatique et enfin mettre en lumière tant la vulnérabilité que la résilience du système de transport face à la crise sanitaire du Covid-19. Épisode 3 : Train de nuit, géant endormi ? Le train de nuit renvoie à une époque où le voyage était empreint de romance et d'émerveillement : quand on pense au train de nuit, on pense à l'Orient Express, ou au Transsibérien, ces géants ferroviaires qui font rêver. Malheureusement, en France, l'histoire du train de nuit est bien moins glamour que cela, et ce mode de transport a été victime de décennies de délaissement au profit des lignes grandes vitesses, du secteur aéronautique et autoroutier. Dans cet épisode, nous explorons le soudain renouveau du train de nuit, les raisons et les façons dont le train de nuit pourrait devenir le nouveau mode de transport pour les déplacements longue distance, et faire concurrence à l'avion. Références : Trains directs : les trains de nuit en juillet 1981 (trains-directs.fr) Train de nuit, Ministère de la Transition Ecologique et de la Cohésion des territoires, Mai 2023 Zembri, Pierre. (2015). La grande vitesse ferroviaire, vainqueur de la libéralisation du ciel français ? La stratégie singulière et payante de la SNCF de conquête de la clientèle aérienne domestique. Pourquoi le kérosène des avions n'est-il toujours pas taxé en France ?, Antoine Terrel pour Europe 1, 03/04/2019. Amendement n°I-594 au Projet de Loi de finances pour 2023, le 17 novembre 2022, présenté par MM. BREUILLER, PARIGI, GONTARD, BENARROCHE et DANTEC, Mme de MARCO, MM. DOSSUS, FERNIQUE et LABBÉ, Mme PONCET MONGE, M. SALMON et Mme Mélanie VOGEL. 6t-bureau de recherche. (2022). Mobilité longue distance et choix modal en Europe : quel avenir pour les trains de nuit ? Rapport final Climat : la suppression de vols intérieurs courts en France entre officiellement en vigueur, Victor Tribot Laspière pour France Bleu, 23 Mai 2023
#TeamTrain Louanne reçoit Victoire, grande passionnée de voyages en train. Elle nous raconte son périple à bord du Transsibérien à travers la Russie, la Mongolie et la Chine. "Je t'offre un rail ?" est une émission produite par HOURRAIL ! le média qui facilite les voyages bas carbone. Cet épisode est présenté et réalisé par Tolt. Merci à SNCF Connect pour leur soutien. Retrouve nos itinéraires sans avion et sans voiture sur www.hourrail.voyage Une aventure bas carbone à raconter ?
La music story du jour c'est celle des nouveaux explorateurs… Si je vous dis que certains producteurs français sont des voyageurs, vous allez croire que je parle au figuré. Certains pourtant, s'évadent tout simplement pour produire une musique de voyage, une musique onirique. Thylacine est le meilleur pour ça, lui n'a pas hésité à prendre le Transsibérien pour produire un album, à parcourir la pampa argentine pour en produire un autre. Le gars cherche les grands espaces pour de grands frissons. Et il traduit le tout en musique, comme sur « Condor »
Le Train Bleu, l'Orient-Express, le Transsibérien... Certaines lignes de chemin de fer, à leur seule évocation, nous transportent et font rêver. Mythiques, elles sont aussi passionnantes lorsque l'on se plonge dans leur histoire. Au micro de Laurent Huguenin-Elie, Jean des Cars, journaliste, biographe, auteur de nombreux ouvrages consacrés aux trains dont "Dictionnaire amoureux des trains" (Editions Plon). Photo: l'Orient Express à Paris lors de l'inauguration du restaurant "La table de l'Orient Express", en avril 2016. (© Elliott VERDIER / AFP)
"Changer de vie… Voilà qu'un jour Colette, ma compagne, me propose un voyage vers la Mongolie ! Un voyage à vélo ! À moi qui ne suis jamais sorti de France…" Ainsi commence le voyage initiatique de Philippe et Colette. Immédiatement, afin de les mettre à l'épreuve, de saper leur moral, la météo décline ses armes les plus redoutables, pluie diluvienne, vent, neige… Ce qu'elle ignore c'est que le cycliste est indomptable, muré dans sa détermination, il pédale et avance… Par l'Europe du sud puis le Moyen-Orient et les steppes de l'Asie centrale (Turkménistan, Ouzbékistan, Kazakhstan) les voyageurs contemplatifs font leur chemin jusqu'au pays de leur rêve. Puis vient le retour, quelques milliers de kilomètres dans le mythique Transsibérien, avant de parcourir à vélo la Lettonie, la Lituanie, la Pologne, l'Allemagne, les Pays-Bas…
durée : 00:28:38 - Poésie et ainsi de suite - par : Manou Farine - Ecrite au rythme intérieur de la mémoire, l'épique "Prose du Transsibérien et de la petite Jehanne de France" célèbre la vitesse, le mouvement et le sentiment de la liberté. C'est aussi l'histoire d'un poème illuminé par les couleurs de Sonia Delaunay, d'un livre simultané. - invités : Enki Bilal Réalisateur, dessinateur et scénariste de bande dessinée français
Es wird sehr körperlich in dieser Folge. Von der Selbsteinschätzung des eigenen Bodies bis hin zur Leistung der männlichen Berliner Einwohner. Und zufällige Anrufer während der Podcastaufzeichnung werden auch gleich spontan mit in die Sendung geholt. Also alles in allem ein großes Überraschungsei namens Schweineschwanz.
Le Train Bleu, l'Orient-Express, Le Transsibérien... Certaines lignes de chemin de fer, à leur seule évocation, nous transportent et nous font rêver. Mythiques, elles sont aussi passionnantes lorsque l'on se plonge dans leur histoire. Et même si le train est aujourd'hui souvent associé à la vitesse, il peut toujours nous inviter à voyager en prenant le temps de savourer chaque instant. Jean des Cars est historien et journaliste. Il est l'auteur du "Dictionnaire amoureux des trains" (Plon, 2011). Il répond aux questions de Laurent Huguenin-Élie. Photo: le Transsibérien, plus longue ligne de chemin de fer du monde relie Moscou à Vladivostok sur plus de 9'000 km. L'itinéraire emprunté par le train "Rossiya" traverse plus de 990 gares.
Avec Maëlys, on part pour un long voyage de presque 2 ans, du Transsibérien en Russie jusqu'à Tahiti. On passe par la Mongolie, le Népal, la Malaisie, le Vietnam, Bali et surtout la Nouvelle-Zélande en PVT. Avec elle, on traverse l'Oural sous la neige et on profite du temps qui s'étire, à bord du Transsibérien. On séjourne avec les Tsaatan en Mongolie et on randonne à dos de rennes. On fait beaucoup de couchsurfing, pour se rapprocher des locaux, et du woofing, souvent en lien avec l'agriculture ou la permaculture. On vit dans une voiture aménagée en Nouvelle-Zélande et on voyage à bord d'un cargo en Polynésie. Maëlys a su lever des freins qui peuvent être parfois mis avant de se lancer dans un tel voyage : un budget réduit et la barrière linguistique, puisqu'elle parlait peu anglais. Ce voyage l'a profondément marquée : en transformant les galères en moments positifs, elle a su retrouver "foi en l'humanité". Et il a même été particulièrement révélateur pour Maëlys, car c'est celui qui lui a donné l'envie d'être maman. Si cet épisode vous a plu, ou si vous avez des questions (pour moi et pour Maëlys) n'hésitez pas à m'envoyer un petit mot : unvoyageenpoche@gmail.com ou à me faire un coucou sur les réseaux sociaux. Vous pouvez aussi vous abonner, laisser des étoiles (5 c'est super !) et en parler autour de vous, c'est ce qui contribue à faire vivre le podcast ! J'espère que la musique d'intro vous a fait voyager de l'Asie à l'Amérique du Sud (en passant par les Fidji) : un grand merci à Nico pour le mixage, à partir de sons de mes voyages ramenés dans ma poche ! Et un grand merci à Colin pour ce logo haut en couleur.
C'était avant la guerre en Ukraine, avant que Vladimir Poutine ne sème l'horreur aux portes de l'Europe. Catherine, Grégory et leurs deux filles ont passé un mois en Russie en ce début d'année 2022. De nature plutôt frileuse, je me suis d'abord demandée comment des gens, a priori sains d'esprit, pouvaient envisager de visiter la Russie en hiver avec leur petite famille. Pourquoi s'infliger cela ?
Sme výber (Teplá vlna, Ľudia píšu Tisovi, Ako šafránu, Muzikantské reči, Tak bolo)
Baľte kufre, čaká nás ďaleká cesta. Môžete si vybrať, či nasadneme na okúzľujúci Orient Expres alebo vlakom vyrazíme za dobrodružstvom na Divoký Západ. Že je to málo? Tak ak máte čas, môžeme Transsibírskou magistrálou za 16 dní prebrázdiť aj zamrznutý Bajkal. Dnešný diel dejepisného podcastu Tak bolo bude o tom, ako vlak ľuďom priviezol noviny, luxus aj prácu, ale tiež zašpinil vypranú bielizeň alebo privodil stratu teritória. Podcast Tak bolo moderuje Kristína Paholík Hamárová, ktorá sa rozpráva s historikom a učiteľom dejepisu Jurajom Babjakom. O fiktívne denníkové zápisky, ktoré vznikajú na základe historických faktov, sa stará Dominika Pišťanská. Podcast Tak bolo je súčasťou podcastového feedu SME výber, v ktorom denník SME odporúča zaujímavé slovenské podcasty a podcastové minisérie. Ak chcete, aby aj váš podcast bol súčasťou SME výber, ozvite sa nám na vyberpodcast@petitpress.sk. – Ak máte pre nás spätnú väzbu, odkaz alebo nápad, napíšte nám na podcasty@sme.sk – Všetky podcasty denníka SME nájdete na sme.sk/podcasty – Podporte vznik podcastov denníka SME a kúpte si digitálne predplatné SME.sk na sme.sk/podcast – Odoberajte aj denný newsletter SME.sk s najdôležitejšími správami na sme.sk/brifing – Ďakujeme, že počúvate podcasty denníka SME.
Danielle est une grand-mère peu ordinaire. Après avoir perdu son mari, elle fait le choix de continuer à vivre pleinement et de donner chair à un vieux rêve : faire le tour du monde. Au terme d'un dizaine d'années de baroudage, Danielle propose à sa petite-fille Juliette de l'accompagner pour un dernier grand voyage de Moscou à Pékin à bord du Transsibérien. Dans cet entretien, Juliette nous fait revivre ce tête-à-tête peu ordinaire entre une grand-mère et sa petite fille, elle nous plonge dans le quotidien à bord de ce train cher aux passionnés d'aventure et nous fait revivre d'autres rencontres intergénérationnelles à travers la Russie, la Mongolie et la Chine. C'est aussi un autre regard sur la vieillesse et nos aînés que nous propose Juliette par ce récit. L'aventure de Danielle et Juliette sera également bientôt disponible sur les écrans dans le documentaire « Le Grand Voyage », réalisé par Juliette Lamboley — sur Instagram : @legrandvoyage_docu et @juliettelamboley Juliette Lamboley est comédienne, sur les planches et sur les écrans : on peut en particulier la retrouver dans « La Cité rose » de Julien Abraham, « 15 ans et demi » de Thomas Sorriaux et François Desagnat, « Rouge Bresil » de Sylvain Archambault, dans la pièce « Edmond » d'Alexis Michalik au théâtre du Palais Royal à Paris, ou encore à partir de janvier 2022 dans la saison 2 de « Narvalo » de Matthieu Longuatte sur Canal+.
La music story du jour c'est celle de Thylacine… Il était monté à bord du Transsibérien, mythique train qui traverse la Russie. Puis il avait roulé des jours entiers en Argentine pour produire son album « Roads ». Plus récemment, il a revisité les grands compositeurs de la musique classique. Thylacine est un producteur hyperactif ! Ce français qu'on adore créé une électro qui résonne avec les grands espaces et nous appelle au voyage, comme ce très beau « Satie I »
9288 Kilometer führt die Transsibirische Eisenbahn einmal quer durch Russland. Über 140 Bahnhöfe befinden sich an der Strecke, Millionen von Menschen leben in den kleinen Orten und großen Metropolen entlang der Trasse. In diesem Buch stellen rund 80 von ihnen – die meisten Kinder – ihre Heimat vor. Sie erzählen, wo sie gerne hingehen, was sie in ihrer Freizeit machen und welche Sehenswürdigkeiten und Spezialitäten es hier gibt. Und sie verraten wertvolle Tipps für die Fahrt mit der Transsib! Ein einzigartiger Reisebericht, der uns das ferne Russland und die Menschen, die dort leben, ganz nah bringt.(Quelle: Verlagstext)
Eine Sendung von Rita Knobel-Ulrich Es ist die "Mutter aller Zugreisen", die Fahrt mit der Transsib durch das größte Land der Erde: Fast 10.000 Kilometer von Moskau nach Peking. Ein komfortabler, gar ein luxuriöser Zug ist sie nicht. Russen nutzen sie mit Kisten, Koffern und Kindern als preiswertes Transportmittel vom europäischen Westen Russlands nach Sibirien, für Rucksackreisende aus den kleinen Ländern Europas ist sie dagegen ein Abenteuer. Draußen ziehen endlose Birkenwälder, kleine Dörfer, riesige aus dem Boden gestampfte Städte wie Novosibirsk "Neusibirien" vorbei. Temperaturunterschiede von minus 50 Grad im Winter Unterwegs stehen immer wieder Streckenwärterinnen mit einer kleinen gelben Fahne und signalisieren freie Fahrt, Gleisarbeiter sind unablässig dabei, die Trasse in Ordnung zu halten, denn die Schienen müssen Temperaturunterschiede von minus 50 Grad im Winter und plus 30 Grad im Sommer aushalten. Es geht am Baikalsee entlang, für Russen ein "Heiliges Meer", durch die Wüste Gobi und die Mongolei, an der Großen Mauer entlang bis nach Peking.
Plus que tout autre, l'écrivain a placé sa vie et son œuvre sous le signe du voyage et de la bourlingue, de l'Europe à la Russie en passant par les Amériques. Né Fréderic Louis Sauser en 1887, le Suisse, naturalisé français, a écrit et réécrit son existence, aussi bouillonnante que le XXe siècle qu'il a traversé et marqué de son empreinte, avec sa trogne gouailleuse, sa gueule légendaire à la Prévert et son verbe riche et puissant. Poète visionnaire, auteur goulu, fécond et un brin mythomane, Blaise Cendrars est l'auteur de « Bourlinguer », « La prose du Transsibérien », « Emmène-moi au bout du monde », « L'or » ou « L'homme foudroyé ». Des romans, des poèmes, des récits fondateurs, où finalement ce qui importe, ce n'est pas tant qu'il ait lui-même voyagé, mais qu'il fasse voyager son lecteur. En juin 2021, soixante ans après la mort de Cendrars, le Festival « Aux quatre coins du mot » de La Charité-sur-Loire en France, a mis à l'honneur la bourlingue et son génial « inventeur ». Et à cette occasion, nous avons rencontré le grand spécialiste français Claude Leroy ainsi que Bastien Mouchet, deux « cendrarsiens », amoureux indéfectibles de celui qui avait, selon la formule d'Henri Michaux, « le voyage dans le ventre ». Un nouvel épisode de « Compagnons de route », série radiophonique de portraits d'écrivains voyageurs, sur les traces du plus insaisissable d'entre eux. Par Céline Develay-Mazurelle et Laure Allary En savoir plus : « Constellation Cendrars », site de référence sur l'auteur, autour du Centre d'Etudes Blaise Cendrars et de l'Association Internationale Blaise Cendrars Le festival « Aux quatre coins du mot » de La Charité-sur-Loire avait pour thème en 2021 « Bourlinguer ». La Pléïade a publié en Franceles Œuvres Complètes de Blaise Cendrars L'INA a réédité en 2011 « En bourlinguant avec Blaise Cendrars », passionnante série d'entretiens radiophoniques entre Cendrars et Michel Manoll, datant de 1950.
Ešte si nevybaľujte kufre z prázdnin, naopak, čaká nás ďaleká cesta. Môžete si vybrať, či nasadneme na okúzľujúci Orient Expres alebo vlakom vyrazíme za dobrodružstvom na Divoký Západ. Že je to málo? Tak ak máte čas, môžeme Transsibírskou magistrálou za 16 dní prebrázdiť aj zamrznutý Bajkal. Dnešný diel bude o tom, ako vlak ľuďom priviezol noviny, luxus aj prácu, ale tiež zašpinil vypranú bielizeň alebo privodil stratu teritória. Pohodlne sa usaďte v kupé, kým zaznie “konečná, vystupovať”, vezmeme vás naším podcastovým vlakom na výpravu po mnohých kútoch sveta.
durée : 00:54:33 - Le temps d'un bivouac - par : Daniel FIEVET - C'est un train mythique. Il chevauche les plaines, les steppes, la Taïga, les collines boisées et les montagnes de deux continents, l'Europe et L'Asie. - réalisé par : Hélène KOUYOUMDJIAN
Karina und Igor berichten über ihre Erfahrungen mit der Transsib. Eisenbahn
durée : 00:54:33 - Le temps d'un bivouac - par : Daniel FIEVET - C'est un train mythique. Il chevauche les plaines, les steppes, la Taïga, les collines boisées et les montagnes de deux continents, l'Europe et L'Asie. - réalisé par : Hélène KOUYOUMDJIAN
On continue les épisodes hors-série de l'été du Son d'Après avec une sélection 100% par vos soins ! Immense merci à Juliette, Léa, Agathe et Stella pour leur participation à ce projet. On espère que ça vous plaira ! Retrouve-nous sur Instagram et Twitter @lesondapres.Les morceaux présentés : Baiuca - SolporChinah - PromiseTopal - RêveScarlet Pleasure - What A LifeAutres références :Playlist LE SON D'APRÈS dispo sur Apple Music, Spotify, Deezer & YouTube !Si vous nous trouvez pas, liens ici : https://linktr.ee/lesondapresBAIUCALa compilation « Nova autour du monde »Alejandro Guillán de son vrai nomL'album « Solpor »L'album « Embruxo »Nicola CruzL'album « Roads » de ThylacineL'épisode « Les Mélodies du Transsibérien » du podcast Les BaladeursL'album « Transsiberian » de ThylacineChancha Vía CircuitoLe label ZZKEl BuhoCHINAHL'album « Feels Like Forever »La chaîne YouTube COLORSCharli XCXSCARLET PLEASURELe film « Drunk » de Thomas Vinterberg@scarletpleasure sur Instagram Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
“Orient-Express & Cie” Entre histoire et mythologieà l'Espace Van Gogh,Les Rencontres de la photographie d'Arles – 52e éditiondu 4 juillet au 26 septembre 2021Interview de Éva Gravayat, co-commissaire de l'exposition,par Anne-Frédérique Fer, à Arles, le 8 juillet 2021, durée 20'03.© FranceFineArt.Communiqué de presse Commissaires de l'exposition : Éva Gravayat et Arthur MettetalObjet technique devenu icône culturelle, l'Orient-Express a cristallisé une multitude de récits et de représentations basés sur des faits réels ou inventés. Or, avant de devenir un objet culturel, l'Orient-Express est d'abord le train d'une compagnie ferroviaire : la Compagnie internationale des wagons-lits. Exploité entre 1883 et 1977 et reliant Paris à Constantinople, puis Istanbul, il est le premier d'une série de trains de luxe internationaux. Sa création a constitué un tour de force diplomatique et économique à une période où le chemin de fer est utilisé comme un instrument au service du pouvoir politique des empires et États. Les photographies présentées dans l'exposition Orient-Express & Cie sont issues du fonds d'archives de l'ancienne Compagnie internationale des wagons-lits. Sauvegardés par d'anciens salariés, épreuves photographiques, mais également plans, cartes, dessins techniques ou encore brochures publicitaires inscrivent l'Orient-Express dans son contexte historique global. Si la plupart des photographies sont anonymes, d'autres sont signées de célèbres ateliers tels Paul Nadar, Albert Chevojon ou encore Sébah & Joaillier.Exposition coproduite par le Fonds de dotation Orient-Express et les Rencontres d'Arles. Avec le soutien de SNCF Gares & Connexions.Le premier train transcontinental européen, reliant Paris à Constantinople, naît en 1883 et reste depuis sa création dans toutes les mémoires. Son nom, l'Orient – Express. Ce train mythique ne peut être dissocié de la compagnie ferroviaire qui l'a exploité jusqu'en 1977 : la Compagnie Internationale des Wagons-Lits. Créée en 1872 par Georges Nagelmackers, jeune ingénieur Belge originaire de la ville de Liège, la compagnie met en circulation un nouveau type de matériel roulant sur le Vieux Continent : les voitures lits et les voitures restaurant qui offrent aux voyageurs un confort inédit pour l'époque tout en leur faisant gagner un temps précieux. La CIWL va créer un réseau de trains de luxe qui parcourront l'ensemble du continent européen, et au-delà le Maghreb, le Moyen-Orient ou encore l'Asie. Nord-Express, Sud-Express, Flèche d'Or, Transsibérien ou encore Train Bleu, autant de trains de luxe qui évoquent à eux seuls l'évasion et l'expérience singulière provoquées par le voyage.L'héritage attaché au plus célèbre d'entre eux dépasse la dimension matérielle incarnée notamment par le matériel roulant historique. Le patrimoine de l'Orient-Express est complet, à la fois matériel et immatériel. Voitures historiques, artefacts, archives (commerciales, iconographiques, publicitaires, etc.) convoquent la matérialité du train, tandis que les paysages, bruits, et mémoires son immatérialité, l'intangible. L'Orient-Express n'est donc plus seulement un train, mais un ensemble de représentations, d'images et de fantasmes qui ont façonné son histoire et élargi sa dimension patrimoniale.Publication : Orient-Express & Co, archives photographiques inédites d'un train mythique,éditions Textuel, 2020.https://www.editionstextuel.com/livre/orient-express__coCrée en 1883 et exploitée jusqu'en 1977, reliant Paris à Constantinople – future Istanbul –, l'Orient-Express fut le premier d'une série de trains de luxe transnationaux de la Compagnie internationale des wagons-lits. Prouesse technique, sa création a constitué un tour de force diplomatique et économique.Construit à partir des archives photographiques de la compagnie, ce livre présente des documents d'une grande valeur dont nombre sont dévoilés pour la première fois. Cet ensemble iconographique exceptionnel offre une relecture incarnée de l'épopée industrielle de l'Orient-Express, qui a nourri durablement les imaginaires de nombreux artistes et écrivains piqués d'orientalisme.Si le célèbre roman d'Agatha Christie, Le Crime de l'Orient-Express (1934), consacre sa cristallisation mythologique, les coulisses du train légendaire ne sont pas moins fascinantes : des cuisines aux ateliers, des blanchisseries aux majestueux hangars où reposent les trains prêts à partir. Voir Acast.com/privacy pour les informations sur la vie privée et l'opt-out.
Le camion de pompiers, on connaît, la voiture de pompiers on connaît aussi, mais les trains de pompiers, c'est beaucoup plus rare ! Ils existent pourtant et ce sont les Suisses les meilleurs experts en la matière. Comme chaque semaine de l'été, RFI part à la rencontre de personnalités du monde du transport. Direction le sud de la Suisse, pour retrouver un professionnel hors du commun. A 56 ans, Jean-Philippe Schmidt a fait carrière dans le rail, il est aujourd'hui porte-parole des CFF, les Chemins de Fer Fédéraux à Lausanne. En train il se fait toujours avoir ! A chaque voyage il embarque des livres à dévorer pendant le trajet et bing ! Toujours la même chose, une fois assis, il passe son temps collé au paysage qui défile. Quand Jean-Philippe Schmidt vous parle, c'est très étonnant, il est pourtant porte-parole des Chemins de Fer suisses et il n'emploie pratiquement jamais le mot train, il préfère parler d'expériences. Un blog pour faire connaître les métiers, les sabotiers du train À 56 ans, cet ancien étudiant en littérature tient tellement à partager les variations du ciel, les couleurs dehors, les reliefs qui changent, en somme à toute la poésie d'un trajet, qu'il en écrit même un journal sur internet à titre privé. Ce plaisir, il dit qu'il l'a toujours eu. Tout petit, comme tous les écoliers suisses, il a fait des centaines d'allers et retours. C'est là l'une des particularités helvétiques, dans ce pays montagneux, on prend le train plutôt que le bus pour aller à l'école ou rendre visite aux cousins. En Suisse, des trajets courts à horaires fixes toute l'année Et mis à part la maquette du train électrique de son père, rien ne reliait ce parfait bilingue anglais et latin s'il vous plait, à la grande famille des cheminots. Mais quand même, en y réfléchissant bien, le petit Jean-Philippe adorait se coller à la lucarne, chez sa grand-mère, pour observer les trains passer. Aujourd'hui, il contribue à faire connaître cette autre particularité suisse : le train de pompier ! D'un rouge flamboyant, spécialement adapté aux tunnels. Train de pompiers, un savoir-faire unique au monde Et tellement efficace qu'à Balsthal dans le nord du pays, des secouristes du monde entier viennent se former à l'Institut des pompiers. Pour le volet technique, donnons la parole au porte-parole, Jean-Philippe Schmidt : « Nous possédons 16 trains de pompiers, explique-t-il. Ils sont appelés Trains d'Extinction et de Sauvetage. Ces trains se composent de trois wagons. Le premier est un wagon-citerne avec de l'eau, de la mousse d'extinction et des lances. Le second porte du matériel et le troisième est pressurisé et réservé aux secours à l'intérieur des tunnels en cas de fumée. Nous les faisons fonctionner 24h/24h pour assurer les soins les plus efficaces et une perte de temps minimale à nos voyageurs. En vertu d'une collaboration transfrontalière, ajoute-t-il, ces trains de pompiers pourront intervenir en France, dans le département du Doubs (Jura) en cas d'accident ou de feux près des tunnels. » Gérer les crises, c'est dire la vérité Porte-parole, adepte de la sincérité, Jean-Philippe Schmidt n'hésite pas à reconnaître des erreurs en cas de crise ou d'accident et même de dire quand sa hiérarchie s'interroge. Il a récemment eu à gérer la communication sur une importante fuite d'acide sulfurique après le déraillement en 2015, de trains citernes de transporteurs de produits dangereux. La Suisse, deux siècles d'industrie ferroviaire Sur son podium, les trains japonais à l'heure au millionième de seconde près, les anglais aussi sont très bons. Comme les Suisses, les Anglais ont un passé ferroviaire sacrément épais avec des réseaux très élaborés pour lier des bourgades aux plus grandes villes avec des horaires réguliers. Les Français méritent d'avoir un réseau pour les petites villes, avec des horaires réguliers Les trains français ? Les TGV français ? Oui, il les admire, il a d'ailleurs son rituel, un petit café à la voiture bar qu'il ne déguste qu'une fois revenu à sa place. Ces trains à grande vitesse ont marqué les années 1980/1990, dit-il, mais à son avis, il faudrait plus de trains moyens qui rejoignent des zones reculées, c'est le cas en Suisse, les habitants des montagnes les appellent les trains à crémaillères. Explications avec Bernard Wuthrich, spécialiste du transport au journal Le Temps. « Ces trains à crémaillères ont un système de crampons, dit-il, qui leur permettent de gravir les montagnes. En Suisse, nous avons la gare la plus haute d'Europe, la Jungfraujoch. L'entreprise qui les construit, la société Stadler, est célèbre dans le monde entier. Un fleuron de notre pays, elle vend son système à crampons, ainsi que d'autres modèles de voitures très légères en Chine, en Europe, dans le monde entier. Croyez-moi, avec Monsieur Schmidt, vous avez un bon expert, il a trente ans de carrière dans le rail, ajoute ce journaliste connaisseur du secteur transport comme de la société helvétique. Avec les Suisses, un porte-parole se doit d'être transparent parce que chez nous, les clients ne pardonnent pas ! Les Suisses sont très exigeants, ils font remarquer dès que les horaires ou les correspondances ne sont pas au niveau attendu. Il faut dire aussi que le prix des billets de train est cher, ils jouent donc bien leur rôle de consommateurs ! » La traversée russe et la conquête de l'Amérique Côté expérience, le couple Schmidt a déjà connu l'année sabbatique en train, avec épouse et enfants. Avec leurs deux filles, ils ont traversé l'Écosse, la France et l'Italie pour la beauté des paysages. Voilà pour le passé. Pour ce qui est de la période actuelle, monsieur Schmidt se réjouit de la jeunesse suisse, mais pas seulement; cette jeunesse du monde entier, soucieuse de l'environnement qui finit même par bannir l'avion. Ce n'est pas un porte-parole des Réseaux ferrés comme lui, qui va se plaindre du nouvel attrait pour le rail. Et pour l'avenir ? Jean-Philippe Schmidt rêve de monter dans le Transsibérien. Puis, en rêveur bien ancré, il se donnera les moyens d'une prouesse : chevaucher les États-Unis d'Amérique par la voie ferrée.
Dans le Transsibérien qui l’amène jusqu’à Vladivostok, le musicien électro Thylacine cherche l’inspiration pour composer un album. Dans les wagons et sur les quais, dans les plaines reculées de la Taïga et sur les bords du Lac Baïkal, il part à la rencontre des âmes qui peuplent les lieux. Un voyage aux sonorités mélancoliques, au plus profond du processus de création.Les Baladeurs est une émission du magazine Les Others, co-réalisée par Thomas Firh et Clémence Hacquart.Les musiques de cet épisodes proviennent de l’album « Transsiberian » de Thylacine. Avec l’aimable autorisation de Budde Music France, All You Need Is Songs et Intuitive Records.La musique additionnelle et le sound design sont signés Nicolas de Ferran et Laurie Galligani a réalisé le mixage.La saison 4 des Baladeurs est soutenue par Orange Bank.Retrouvez-nous sur www.lesothers.comUne histoire à raconter, une question, une idée ? Contactez-nous sur podcast@lesothers.com Voir Acast.com/privacy pour les informations sur la vie privée et l'opt-out.
Le Transsibérien, de la Baltique à Vladivostok ! by Radio Victoria
Hosťom nového travel podcastu je Linda Gunišová. Pracuje ako make-up artistka v známej televízii a jej absolútnou vášňou je cestovanie. Na 5-hviezdičkové hotely a bazény môžeš zabudnúť, krásna Slovenka totiž miluje autenticitu a dobrodružné destinácie. K tomu pritom patrí aj špina, bežný život a veľa zvláštne vyzerajúceho jedla a nápojov. Vždy ich však ochutná. S kamarátkou zažila 6 dní bez sprchy po ceste vlakom na Transsibírskej magistrále. Vystúpila v hlavnom meste Mongolska a vybrala sa na týždňovú cestu púšťou Gobi. Ako žijú domáci v jurtách a čo ponúknu hosťovi? Ako je to tam s hygienou a čo si na takú cestu zobrať? Čo je rituál Ajahuascy a prečo naňho nikdy nezabudne? Linda cestuje niekoľkokrát do roka a vyhľadáva aj veľa európskych destinácií. Čo ju najviac očarilo v Grécku? O jej dojmoch z Indie, Mongolska a ďalších ciest za dozvieš viac v podcaste ZmUPované so Simou. Inšpiruj sa!
Hosťom nového travel podcastu je Linda Gunišová. Pracuje ako make-up artistka v známej televízii a jej absolútnou vášňou je cestovanie. Na 5-hviezdičkové hotely a bazény môžeš zabudnúť, krásna Slovenka totiž miluje autenticitu a dobrodružné destinácie. K tomu pritom patrí aj špina, bežný život a veľa zvláštne vyzerajúceho jedla a nápojov. Vždy ich však ochutná. S kamarátkou zažila 6 dní bez sprchy po ceste vlakom na Transsibírskej magistrále. Vystúpila v hlavnom meste Mongolska a vybrala sa na týždňovú cestu púšťou Gobi. Ako žijú domáci v jurtách a čo ponúknu hosťovi? Ako je to tam s hygienou a čo si na takú cestu zobrať? Čo je rituál Ajahuascy a prečo naňho nikdy nezabudne? Linda cestuje niekoľkokrát do roka a vyhľadáva aj veľa európskych destinácií. Čo ju najviac očarilo v Grécku? O jej dojmoch z Indie, Mongolska a ďalších ciest za dozvieš viac v podcaste ZmUPované so Simou.
Tous les jours dans Nova Lova, Jeanne Lacaille vous propose une chronique sur les musiques rituelles, les rythmes issus des musiques de guérison (traditionnelles ou repassées à la moulinette des musiques actuelles), des plantes ou bien des savoirs hérités racontés par des invité.e.s un peu sorcier.e.s de passage à Nova. Un podcast réalisé par Tristan Guérin.OJÛN, c'est le chamane dans la langue des Yakoutes et c'est le nom du projet voyageur du compositeur breton Guillaume Chartin. Avec une démarche semblable celle de Thylacine qui composait un disque à bord du Transsibérien en 2015, celle de Chassol en Martinique pour son album Big Sun ou celle encore de Molécule, qui passait plusieurs mois au Groënland pour donner vie à - 22.7°C, Guillaume Chartin est retourné sur les traces de son enfance sur l'île de la Réunion pour composer Bat Karé, un EP conçu comme un carnet de route où se côtoient transe maloya et paysages sonores très léchés.Le truc de Guillaume Chartin, c'est les romans d'aventures et surtout la transe, les transes, qu'elles viennent du Japon, de Mongolie, d'Inde, d'Arménie ou bien de Port-Louis en Bretagne où il vit aujourd'hui… ça tombe bien, c'est un peu mon dada aussi, alors magie magie, Guillaume Chartin est avec nous dans La Potion aujourd'hui ! Un épisode qui convoque le Serpent Cosmique de Jérémy Narby, les ethnomusicologues Alan Lomax et Simha Arom, Danyèl Waro et le Grand Bleu.Crédit © Elisabeth Collot See acast.com/privacy for privacy and opt-out information.
durée : 00:55:16 - Le temps d'un bivouac - par : Daniel FIEVET - A bord du Transsibérien ou dans une caravane perdue au beau milieu de la Cordillère des Andes, William Rezé alias Thylacine parcourt le monde en quête de sonorités et de rencontres, à même d'influencer sa musique. Il nous emmène à la source de ses inspirations dans les méandres de son travail de création.
durée : 00:55:16 - Le temps d'un bivouac - par : Daniel FIEVET - A bord du Transsibérien ou dans une caravane perdue au beau milieu de la Cordillère des Andes, William Rezé alias Thylacine parcourt le monde en quête de sonorités et de rencontres, à même d'influencer sa musique. Il nous emmène à la source de ses inspirations dans les méandres de son travail de création.
L'INVITÉ : « Un article acheté, un arbre planté ». C'est autour de ce concept que s'est fait connaître la marque de vêtements et chaussures Faguo, en 2008. Douze ans plus tard, le résultat est là : 2 millions d'arbres ont pris racine, pour la plupart plantés en France, et le succès de Faguo ne se dément pas, avec 26 boutiques, 400 revendeurs, 70 salariés. Marie a interviewé à distance Nicolas Rohr, l'un des deux fondateurs de la marque. Un projet d'étudiants. Nicolas Rohr et Frédéric Mugnier ont fondé Faguo alors qu'ils étaient encore étudiants. Dans l'épisode, on revient sur ces années : Nicolas raconte le premier dessin de baskets sur Paint, le premier logo pixellisé « home-made », les 13 copains qui prêtent main forte pour financer les débuts… Il nous donne aussi ses conseils pour éviter les idées reçues, véritables freins à l'entrepreneuriat. Un bilan carbone surveillé de près… et compensé. Tous les 3 ans, Faguo fait calculer sont bilan carbone par la fondation Goodplanet, un calcul qui intègre à la fois l'impact des produits mais aussi du fonctionnement de l'entreprise (bureaux, boutiques…). On y lit que 50% des émissions de CO2 de Faguo sont liées à la fabrication du produit, dont la majorité au choix des matières premières. Opter pour des matières recyclées permet de réduire leur impact carbone de 80%. Années 2020, années de l'économie circulaire ? En tout cas, Faguo mise dessus. Il est désormais possible de venir réparer ou revendre son vêtement Faguo en boutique dans leurs corners réparation et seconde-main. Quand les vêtements sont abîmés, ils sont récupérés et seront bientôt réemployés par la marque. Car Faguo avance tout schuss sur le recyclé et vise 100% de pièces fabriquées à partir de matières recyclées pour 2024. Et pourtant, made in Asia. Il est surprenant d'apprendre que les vêtements et chaussures Faguo sont fabriqués en Chine, au Vietnam, au Portugal. Nicolas explique leur parti-pris à notre micro : savoir-faire spécifiques, coûts de fabrication, lieu de production proche du sourcing des matières premières. D'où, aussi, le besoin de compenser l'empreinte carbone du transport par la plantation d'arbre. Pour le transport, justement, Faguo a opté pour du transport par train, moins polluant que l'avion, le camion et même le bateau – ses produits empruntent le Transsibérien. Première entreprise à mission de la mode en France. Depuis janvier 2020, l'entreprise a inscrit dans ses statuts la mission suivante : « engager notre génération contre le dérèglement climatique ». La loi impose un comité interne intégrant un tiers externe indépendant qui doit surveiller la réalisation de ces objectifs. S'ils ne sont pas respectés, un tribunal peut obliger la marque à supprimer la mention « société à mission ». Engageant, donc. Surtout, Nicolas explique que ce nouveau statut a permis que chacun des salariés se sente investi de cette mission et que leurs objectifs soient liés de près à la responsabilité sociale et environnementale de l'entreprise. POUR CONTACTER NICOLAS : sur Linkedin ou, pour postuler chez Faguo, sur le site www.welcometothejungle.com LES PERSONNES QUI L'INSPIRENT ? : Yvon Chouinard le fondateur de Patagonia et François Lemarchand, fondateur de Nature et Découvertes. POUR NOUS SOUTENIR : si vous aimez ce podcast, vous pouvez… • vous abonner à notre chaîne sur l'application de podcasts que vous préférez (Apple Podcast, Spotify, Deezer, Podcast Addict…), et la partager en cliquant sur les 3 points ; • nous mettre 5 étoiles et un commentaire sur l'application Podcasts d'Apple ; • en parler autour de vous ! (vive le bouche-à-oreille)
L'écrivain-voyageur Jean-Marie Blas de Roblès publie son nouveau roman «Ce qu’ici-bas nous sommes», aux éditions Zulma. Jean-Marie Blas de Roblès est un véritable écrivain-voyageur. L’enseignant qu’il était a dirigé la Maison de la Culture française à Fortaleza au Brésil, puis expliqué Roland Barthes et Jean-Paul Sartre aux étudiants de l’Université de Tien-Tsin, en Chine, avant de revenir en Europe en Transsibérien, de s’installer à Palerme en Italie, puis de repartir à Taïwan, au Pérou, au Yémen, en Indonésie, sans oublier sa chère Méditerranée… La Libye, cette fois-ci, est au coeur de son nouveau roman. Sans doute l'un des plus singuliers de la rentrée littéraire. Un récit fantasmagorique qui navigue entre une oasis saharienne et un lac chilien, entre passé et présent, entre réalité et folie. Un bestiaire fantastique qui tient aussi du traité de botanique et de l’étude anthropologique. Mais aussi un livre plein d’humour, de clins d’œil, de références et de pastiches. Et un magnifique livre-objet truffé de croquis, de gravures et de collages, qui le fait ressembler à un cabinet de curiosités. «Ce qu’ici-bas nous sommes», de Jean-Marie Blas de Roblès, est paru aux éditions Zulma. Reportage : En résidence jusqu’au 4 octobre 2020, à la Maison de la littérature de Québec, Arlène Thibaut se passionne pour les histoires de laitiers. Pascale Guéricolas a assisté à une soirée de rencontre entre la conteuse et un public intéressé par cet univers aujourd’hui presque disparu. Retrouvez le règlement complet du jeu concours de VMDN en suivant le lien : → rfi.my/jeuVMDN.
Le camion de pompiers, on connait, la voiture de pompiers ont connait aussi, mais les trains de pompiers c'est beaucoup plus rare ! Ils existent pourtant et ce sont les Suisses les meilleurs experts en la matière. Comme chaque semaine de l'été, RFI part à la rencontre de personnalités du monde du transport. Direction le sud de la Suisse, pour retrouver un professionnel hors du commun. A 56 ans, Jean-Philippe Schmidt a fait carrière dans le rail, il est aujourd'hui porte-parole des CFF, les Chemins de Fer Fédéraux à Lausanne. En train il se fait toujours avoir ! A chaque voyage il embarque des livres à dévorer pendant le trajet et bing ! Toujours la même chose, une fois assis, il passe son temps collé au paysage qui défile. Quand Jean-Philippe Schmidt vous parle, c’est très étonnant, il est pourtant porte-parole des Chemins de Fer suisses et il n’emploie pratiquement jamais le mot train, il préfère parler d’expériences. Un blog pour faire connaître les métiers, les sabotiers du train A 56 ans, cet ancien étudiant en littérature tient tellement à partager les variations du ciel, les couleurs dehors, les reliefs qui changent, en somme à toute la poésie d’un trajet, qu’il en écrit même un journal sur internet à titre privé. Ce plaisir il dit qu’il l’a toujours eu. Tout petit, comme tous les écoliers suisses, il a fait des centaines d’allers et retours. C’est là l’une des particularités helvétiques, dans ce pays montagneux, on prend le train plutôt que le bus pour aller à l’école ou rendre visite aux cousins. En Suisse, des trajets courts à horaires fixes toute l’année Et mis à part la maquette du train électrique de son père, rien ne reliait ce parfait bilingue anglais et latin s’il vous plait, à la grande famille des cheminots. Mais quand même, en y réfléchissant bien, le petit Jean-Philippe adorait se coller à la lucarne, chez sa grand-mère, pour observer les trains passer. Aujourd’hui, il contribue à faire connaître cette autre particularité suisse : le train de pompier ! D’un rouge flamboyant, spécialement adapté aux tunnels. Train de pompiers, un savoir-faire unique au monde Et tellement efficace qu’à Balsthal dans le nord du pays, des secouristes du monde entier viennent se former à l’Institut des pompiers. Pour le volet technique, donnons la parole au porte-parole, Jean-Philippe Schmidt : « Nous possédons 16 trains de pompiers, explique-t-il. Ils sont appelés Trains d’Extinction et de Sauvetage. Ces trains se composent de trois wagons. Le premier est un wagon citerne avec de l’eau, de la mousse d’extinction et des lances. Le second porte du matériel et le troisième est pressurisé et réservé aux secours à l’intérieur des tunnels en cas de fumée. Nous les faisons fonctionner 24h/24h pour assurer les soins les plus efficaces et une perte de temps minimale à nos voyageurs. En vertu d’une collaboration transfrontalière, ajoute-t-il, ces trains de pompiers pourront intervenir en France, dans le département du Doubs (Jura) en cas d’accident ou de feux près des tunnels. » Gérer les crises, c’est dire la vérité Porte-parole, adepte de la sincérité, Jean-Philippe Schmidt n’hésite pas à reconnaître des erreurs en cas de crise ou d’accident et même de dire quand sa hiérarchie s’interroge. Il a récemment eu à gérer la communication sur une importante fuite d’acide sulfurique après le déraillement en 2015, de trains citernes de transporteurs de produits dangereux. La Suisse, deux siècles d’industrie ferroviaire Sur son podium les trains Japonais, à l’heure au millionième de seconde près, les anglais aussi sont très bons. Comme les Suisses, les Anglais ont un passé ferroviaire sacrément épais avec des réseaux très élaborés pour lier des bourgades aux plus grandes villes avec des horaires réguliers. Les Français méritent d’avoir un réseau pour les petites villes, avec des horaires réguliers Les trains français ? Les TGV français ? Oui il les admire, il a d’ailleurs son rituel, un petit café à la voiture bar qu’il ne déguste qu’une fois revenu à sa place. Ces trains à grande vitesse ont marqué les années 80/90, dit-il, mais à son avis, il faudrait plus de trains moyens qui rejoignent des zones reculées c’est le cas en Suisse, les habitants des montagnes les appellent les trains à crémaillères. Explications avec Bernard Wuthrich, spécialiste du transport au journal Le Temps. « Ces trains à crémaillères ont un système de crampons, dit-il, qui leur permettent de gravir les montagnes. En Suisse, nous avons la gare la plus haute d’Europe, la Jungfraujoch. L’entreprise qui les construit, la société Stadler, est célèbre dans le monde entier. Un fleuron de notre pays, elle vend son système à crampons, ainsi que d’autres modèles de voitures très légères en Chine, en Europe, dans le monde entier. Croyez-moi, avec Monsieur Schmidt, vous avez un bon expert, il a trente ans de carrière dans le rail, ajoute ce journaliste connaisseur du secteur transport comme de la société helvétique. Avec les suisses, un porte-parole se doit d’être transparent parce que chez nous, les clients ne pardonnent pas ! Les suisses sont très exigeants, ils font remarquer dès que les horaires ou les correspondances ne sont pas au niveau attendu. Il faut dire aussi que le prix des billets de train est cher, ils jouent donc bien leur rôle de consommateurs ! » La traversée russe et la conquête de l’Amérique Côté expérience, le couple Schmidt a déjà connu l’année sabbatique en train, avec épouse et enfants. Avec leurs deux filles, ils ont traversé l’Ecosse, la France et l’Italie pour la beauté des paysages. Voilà pour le passé. Pour ce qui est de la période actuelle, monsieur Schmidt se réjouit de la jeunesse suisse, mais pas seulement; cette jeunesse du monde entier, soucieuse de l’environnement qui finit même par bannir l’avion. Ce n’est pas un porte-parole des Réseaux ferrés comme lui, qui va se plaindre du nouvel attrait pour le rail. Et pour l’avenir ? Jean-Philippe Schmidt rêve de monter dans le Transsibérien. Puis, en rêveur bien ancré, il se donnera les moyens d’une prouesse : chevaucher les Etats-Unis d’Amérique par la voie ferrée.
Hélène a démarré sa transition au niveau personnel en faisant évoluer ses modes de consommation lorsqu'elle travaillait en Angleterre. Celle-ci s'est accélérée quand elle a pris la décision de partir en Asie avec son mari suite au plan social qui a touché son entreprise. Elle nous raconte comment son voyage en Transsibérien lui a fait prendre conscience de l'impact négatif que pouvait avoir le tourisme et lui a donné l'idée de lancer le podcast Voyageurs de Demain. Elle nous parle aussi de son installation au Japon et de son projet pour aider les Tokyoïtes dans leur transition écologique personnelle de manière positive et heureuse. Bonne écoute !
"Ultra-Athlet" nennt er sich und hat schon mit seinem Dream-Team das härteste Radrennen der Welt gewonnen, den Race across America. Sven Ole Müller erzählt, welch kuriosen rosa-Elefantöse Folgen Schlafmangel auf dem Fahrrad hat, was ihn mit Radsportlegende Olaf Ludwig verbindet und welches Ziel er als nächstes vor seinem Radlenker sieht: den RedBull TransSib Extreme. Von Moskau der Spur der Transsibirischen Eisenbahn folgend nach Wladiwostok. Mit dem Rad. Über 9000 km. Und wir Normalo-Biker können eine Menge von Sven Ole lernen, wenn er sagt: irgendwann kommst Du mit dem Training für Deinen Körper nicht weiter. Du brauchst einen Sinn. Und es gibt auf dem Fahrrad zweierlei Typen: die einen haben Ausreden, die anderen Resultate. Wie man einen Sinn findet und am Ende Resultate hat - darüber reden wir in dieser Episode. Und es gibt am Ende auch etwas zu gewinnen. (zum gucken und anziehen)
En 1900, le joaillier Carl Fabergé réalise un chef-d'oeuvre. Un oeuf en or, platine et argent sur lequel est symbolisé une réalisation russe majeure : le Transsibérien. Découvrez cette histoire dans cet épisode bonus de "Au cœur de l'histoire".
En 1900, le joaillier Carl Fabergé réalise un chef-d'oeuvre. Un oeuf en or, platine et argent sur lequel est symbolisé une réalisation russe majeure : le Transsibérien. Découvrez cette histoire dans cet épisode bonus de "Au cœur de l'histoire".
Depuis le début du 20ème siècle, il est possible de relier en train Moscou, située à l'extrême Est de la Russie, à Vladivostok, à l’Extrême-Orient russe. Plus de 10.000 km de voies ferrées ont été construites en Russie sur ordre de Nicolas II. Mais pourquoi le Tsar a-t-il voulu bâtir ce chemin de fer gigantesque ? Dans ce nouvel épisode de "Au cœur de l'histoire", produit par Europe 1 Studio, Jean des Cars revient sur l'histoire du Transsibérien.
Depuis le début du 20ème siècle, il est possible de relier en train Moscou, située à l'extrême Est de la Russie, à Vladivostok, à l’Extrême-Orient russe. Plus de 10.000 km de voies ferrées ont été construites en Russie sur ordre de Nicolas II. Mais pourquoi le Tsar a-t-il voulu bâtir ce chemin de fer gigantesque ? Dans ce nouvel épisode de "Au cœur de l'histoire", produit par Europe 1 Studio, Jean des Cars revient sur l'histoire du Transsibérien.
L'émission perdure après le déconfinement et reste avec vous encore quelques temps !! Et oui, tout le monde n'est pas encore déconfiné ! Dans ce nouvel épisode, on vous emmène en Mauritanie, en France, en Laponie et au Japon Doris en Mauritanie "Celle qui remonte par la rive droite du fleuve en tongs !" est toujours "otage en Mauritanie" comme elle le dit. Elle vit dans une maison avec un grand jardin. Le pays commence doucement à se déconfiner. Malheureusement pour l'instant, pas question de quitter Nouakchott. Quant aux frontières, elles ne sont pas prêtes d'ouvrir encore et Doris devra encore attendre un peu avant de pouvoir quitter le pays et aller en Guinée. Michaël et Florian de Roulopa Michaël et Florian voyagent en roulotte tractée par deux chevaux. Zorba et Victor. Ils sont confinés dans le nord d'Angers dans le grand parc de 150 ha d'un château. Outre les chatelains, vit là un collectif de 16 personnes qui fabrique du pain et et travaille un jardin en permaculture. Avant le confinement, ils proposaient des activités avec les écoles, faisaient des projections de films documentaires, des ateliers pain... Léa et Marie sont rentrées de Laponie Parties le 2 février, le voyage de Léa et Marie s'est arrêté prématurément en Suède. Leur projet "Vélos et sabots" est un voyage lent à vélo et à cheval qui les a conduites en Belgique, Allemagne, au Danemark et en Suède. Elles souhaitaient traverser l'Europe et la Mongolie en reliant les deux par le Transsibérien. Mais finalement, compte tenu de la durée du confinement, elles ont finalement décidé de rentrer en France et de réfléchir à la suite de leur voyage. Hélène au Japon Hélène est l'auteur du podcast "Voyageurs de demain"que la radio Allô la Planète diffuse chaque semaine. Dans son émission, elle part à la rencontre de voyageurs engagés, d'acteurs du tourisme responsable au mode de vie zéro déchets. Bref elle prône le voyage responsable ! Installée au Japon avec son mari depuis l'été 2018 après avoir vécu à Londres, Hélène raconte combien elle s'y sent bien maintenant. Elle a des amis, a pris ses marques et s'y plait. Elle nous raconte comme se déroule le confinement là-bas. Soutenez-nous !
Unsere erste Folge wo wir unsere Russischkenntnisse im Gespräch testen! Mit der wunderbaren Podcasterin und Journalistin Elena Barysheva erforschen wir die Hochs und Tiefs des Podcast-Machens, Tabus in Russland, Feminitive, unterschiedliche Sprachlogiken. Wir reden über deutsch-russische Beziehungen und ihre Besonderheiten, darüber, dass auch David Bowie unbedingt die Transsib nehmen musste und wie der russische Puppentrickfilmer Wladyslaw Starewicz Wes Anderson den Weg ebnete. +++ Intro Sounddesign: Ana Roman Schnitt: Juri Balbekow +++ Großes Danke an das Ministerium für Kultur und Wissenschaft NRW für die Förderung und die Unterstützung der LmDR NRW! Shownotes: Władysław Starewicz https://de.wikipedia.org/wiki/W%C5%82adys%C5%82aw_Starewicz
Wir haben die Folge Ende Februar 2020 aufgenommen, darum geht’s so wenig um Viren. Aber um: Baikalsee – Fernsein-Blog – Baikalskoje – Baikal-Amur-Magistrale – Burjaten – Sewerobaikalsk – Dekabristen – Irkutsk – Cake Home Flickr-Album zur Reise Reisebericht in der FAZ Frau Diener verreist mit der Transsib
Wir haben die Folge Ende Februar 2020 aufgenommen, darum geht’s so wenig um Viren. Aber um: Baikalsee – Fernsein-Blog – Baikalskoje – Baikal-Amur-Magistrale – Burjaten – Sewerobaikalsk – Dekabristen – Irkutsk – Cake Home Flickr-Album zur Reise Reisebericht in der FAZ Frau Diener verreist mit der Transsib
Carnet de voyage audio de notre tour du monde eco-friendly.Semaine 17 - Partie 1 : Transsibérien. www.mvsurlaterre.comwww.facebook.com/mvsurlaterrewww.instagram.com/mvsurlaterre Musique : Titre : Pode SerAuteur : Andreia DacalSource : https://www.facebook.com/andreiadacalmusica/Licence : http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.0/fr/Téléchargement (3MB) : https://www.auboutdufil.com/index.php?id=411 Titre : NightAuteur : CloudkickerSource : https://cloudkicker.bandcamp.comLicence : https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/Téléchargement (4MB) : https://auboutdufil.com/?id=547
Carnet de voyage audio de notre tour du monde eco-friendly.Semaine 16 : Kazakhstan & Transsibérien. www.mvsurlaterre.comwww.facebook.com/mvsurlaterrewww.instagram.com/mvsurlaterre Musique : Titre : Pode SerAuteur : Andreia DacalSource : https://www.facebook.com/andreiadacalmusica/Licence : http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.0/fr/Téléchargement (3MB) : https://www.auboutdufil.com/index.php?id=411 Titre : Dance Until You Are HerAuteur : Up to the groundSource : http://www.myspace.com/uptothegroundLicence : http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.0/fr/Téléchargement (3MB) : https://auboutdufil.com/?id=404
Darin: Wolga – Moskau – St. Petersburg – Wolgograd – Volga Dream – WR485 Frau Diener verreist mit der Transsib – Bliny – Pelmeni – Kreml – GUM – Tretjakow-Galerie – Ikonen – Archip Kuindschi – Konstruktivismus – Wassily Kandinsky – Kasimir Malewitsch: Schwarzes Quadrat – Moskaukanal – Kaljasin – Reschensee – Uglitsch – Jaroslawl […]
Po przesłuchaniu tego odcinka będziesz wiedzieć:- jak zakupić bilet i jakie są ceny- jakie miejsce wybrać- co wziąć ze sobą do pociągu- jak wygląda jazda transsibem- co jest takiego w kolei transsyberyjskiej, że jest tak znanaO czym rozmawialiśmy w tym odcinku?0:00 - 0:47Wstęp.0:47 - 01:46Ogólnie o transsibie01:47 - 04:52Jak z Polski dotrzeć na dworzec jarosławski w Moskwie04:53 - 07:56Historia kolei transsyberyjskiej07:57 - 10:28Sieć połączeń kolei transsyberyjskiej10:29 - 12:48Jak samodzielnie kupić bilet na pociąg kolei transsyberyjskiej?12:49 - 16:28Rodzaje pociągów kursujących na trasach transsyberyjskich16:29 - 22:16Klasy wagonów kursujących na trasach transsyberyjskich22:17 - 26:16Ceny biletów w zależności od terminu oraz rodzaju pociągu i klasy 26:17 - 28:33Instytucja prowadnika/prowadnicy w pociągu - kim jest?28:34 - 29:20Co dzieje się w pociągu podczas pierwszej godziny jazdy29:21 - 34:00Jedzenie w kolei transsyberyjskiej34:01 - 35:29Alkohol w kolei transsyberyjskiej35:30 - 36:55Co zabrać ze sobą do pociągu36:56 - 37:37Godziny używane przy podawaniu rozkładu jazdy pociągów37:38 - 38:11Jak zacząć rozmowę z towarzyszami podróży?38:12 - 40:08Przewożenie rowerów w kolei transsyberyjskiej40:09 - 41:07Zapowiedź odcinka o Irkucku i Bajkale41:08 - 41:42ZakończenieLink do strony kupowania biletów kolei transsyberyjskiej (wersja angielska):https://pass.rzd.ru/main-pass/public/enNazwa aplikacji mobilnej kolei rosyjskich: RZD Passengers Android - https://play.google.com/store/apps/details?id=ru.rzd.pass&hl=eniOs - https://itunes.apple.com/ru/app/ржд-пассажирам-билеты-на-поезд-вокзалы/id1195015982?mt=8Windows - https://www.microsoft.com/store/apps/9nr414gf3m2pWycieczka koleją transsyberyjską jest celem wielu wyjazdów do Rosji. Jest to najdłuższa linia kolejowa na świecie, która łączy Moskwę z Władywostokiem, Ułan Bator w Mongolii i Pekinem w Chinach. Przebiega przez 8 stref czasowych i dwa kontynenty. Już sam rozkład wnętrz wagonów rosyjskich oraz otoczka kolei transsyberyjskiej jest ogromną atrakcją turystyczną.Powstała w 1916 roku i była ostatnim dużym sukcesem inżynieryjnym caratu przed Rewolucją. Największym wyzwaniem było przeprowadzenie linii przez wielkie rzeczki syberyjski. Mosty były więc kluczem do sukcesu. Dzięki jej powstaniu oblicze Rosji zmieniło się dość znacznie. W końcu przemieszczanie się ze wschodu na zachód kraju było wygodne i proste.Wszystkie pociągi dalekobieżne, jadące na wschód odchodzą z dworca jarosławskiego. Jest to najbardziej uczęszczany dworzec w Moskwie. By móc kupić bilety na kolej transsyberyjską trzeba wiedzieć o kilku rzeczach by decyzja o wyborze nitki którą pojedziemy, rodzaju pociągu i wagonu oraz miejsca były jak najbardziej zbliżone do naszych oczekiwań. O tym wszystkim opowiadamy z dużą dokładnością, tak by po przesłuchaniu naszej rozmowy można było dokonać zakupu biletu.Kolej transsyberyjska nie jest jedną linią, a siecią, składającą się z linii: transsyberyjskiej (z Moskwy do Władywostoku), transmongolskiej (Moskwa - Ułan Ude - Ułan Bator-Pekin), transmandżurskiej (Moskwa - Pekin wzdłuż Bajkału) oraz bajkalsko - amurskiej magistralii. Najpopularniejszą wśród turystów jest linia transsyberyjska (z pociągiem Rosija #001/#002) oraz transmongolska (gdy kolejnym krajem, który chce się odwiedzić jest Mongolia).Wyjaśniamy jaką rolę w train lajfie pełni prowadnica/prowadnik, jak wygląda kwestia bagaży (także przewożenia rowerów) oraz co powinniśmy wziąć do pociągu by nasza podróż była komfortowa. Jedzenie, podczas podróży transsibem także jest ważne. W każdym wagonie mamy dozownik wrzątku, w wielu pociągach są restauracje, a na przystankach można jeszcze zobaczyć “babuszki” sprzedające swoje wypieki (ta opcja jest wg nas najsmaczniejsza i najlepsza). Opowiadamy również o tym czy damy radę wziąć prysznic podczas naszej podróży.Dzięki za wysłuchanie!Kasia i Kuba⭕️ YouTube:Subskrybuj nasz kanał:http://bit.ly/subskrybuj_dobrapodroz⭕️ Posłuchaj naszych podcastów na:Spotify: https://spoti.fi/34c7C7yApple Podcast: https://apple.co/38sysvB⭕️ Social media:Instagram: https://www.instagram.com/dobra_podroz/Facebook: https://www.facebook.com/tudobrapodroz/
Konečne Všesvet podcast, ktorý prinášame priamo z miesta diania do vašich ušiek. Tina z Moskvy reportuje o svojej takmer mesačnej ceste Transsibírskou magistrálou naprieč Ruskom. A keďže má ešte stále doslova chuť sleďa pod šubou na jazyku a všetky spomienky a tipy v krátkodobej pamäti, nevedela sa zastaviť a táto časť je extra dlhá. Ak vám je veľa, odložte si na sviatky! Ak to zvládnete, podcast je nabitý informáciami o top zastávkach slávnej vlakovej trasy, kafrali sme do Dejín aj do podcastu Dobrú chuť…no proste „všeho moc”. Takže Priyatno slushat', druz'ya!
Cette semaine, Jeane reçoit Céline Séris, elle est la plume derrière le blog de mode éthique Iznowgood. Céline et son compagnon David ont quitté leur mode de vie sédentaire pour un mode de vie nomade. Ils ont entrepris un tour du monde slow qui implique de ne pas prendre l’avion et de limiter au maximum leur impact environnemental ! J’espère que les aventures de Céline et David vous inspireront pour vos prochains voyages !Belle écoute à tous !Pour suivre l’épisode : • Le blog de Céline : https://www.iznowgood.com/• Son compte Instagram : https://www.instagram.com/iznowgood_/• Prendre le Transsibérien : https://frama.link/voyagerslow• Bleu Tango : https://bleutango.fr/• Réseau Work Away : https://www.workaway.info/• Réseau Woofing : https://wwoofinternational.org/• Nirvana Organic Farm : https://nirvanaorganicfarm.com/• Filtre LifeStraw : https://bit.ly/2qQvC22Si cet épisode vous a plu, n’hésitez pas à laisser plein d’étoiles et un commentaire sur la plateforme Apple Podcast et surtout à vous abonner grâce à votre application de podcasts préférée ! Cela m’aide énormément à faire découvrir Basilic à de nouveaux auditeurs.Soutenir Basilic :instagram.com/basilicpodcast/twitter.com/BasilicPodcast?lang=frfacebook.com/Basilicpodcast/Production : Jeane ClesseMusique : Benjamin PorrazGraphisme : Mahaut Clément See acast.com/privacy for privacy and opt-out information.
Cette semaine, Jeane reçoit Céline Séris, elle est la plume derrière le blog de mode éthique Iznowgood. Céline et son compagnon David ont quitté leur mode de vie sédentaire pour un mode de vie nomade. Ils ont entrepris un tour du monde slow qui implique de ne pas prendre l'avion et de limiter au maximum leur impact environnemental ! J'espère que les aventures de Céline et David vous inspireront pour vos prochains voyages !Belle écoute à tous ! Pour suivre l’épisode : • Le blog de Céline : https://www.iznowgood.com/• Son compte Instagram : https://www.instagram.com/iznowgood_/• Prendre le Transsibérien : https://frama.link/voyagerslow• Bleu Tango : https://bleutango.fr/• Réseau Work Away : https://www.workaway.info/• Réseau Woofing : https://wwoofinternational.org/• Nirvana Organic Farm : https://nirvanaorganicfarm.com/• Filtre LifeStraw : https://bit.ly/2qQvC22Si cet épisode vous a plu, n’hésitez pas à laisser plein d’étoiles et un commentaire sur la plateforme Apple Podcast et surtout à vous abonner grâce à votre application de podcasts préférée ! Cela m’aide énormément à faire découvrir Basilic à de nouveaux auditeurs.Soutenir Basilic :instagram.com/basilicpodcast/twitter.com/BasilicPodcast?lang=frfacebook.com/Basilicpodcast/Production : Jeane ClesseMusique : Benjamin PorrazGraphisme : Mahaut Clément
Darin: Ukraine – Odessa – Cafe Kompot – WR485 Frau Diener verreist mit der Transsib – Kiew – Hotel Ukraina – Maidan (Maidan-Revolution zur Präsidentschaftswahl) – Twitter: 70s Party – Chernobyl – Prypjat (Reaktorkatastrophe von 1986, Resonator-Podcast zum Thema) – Atomsemiotik – Slawutytsch – Woodpecker – The Last Barricade – Wyschywanka – WR822 Die beste Bar in Prag: […]
Lectures : - Raymond Carver, « Peur » ; - Blaise Cendrars, « La Prose du Transsibérien et de la petite Jeanne de France » ; - Édouard Levé, Autoportrait ; - Violette Leduc, Trésors à prendre ; - Vivian Gornick, Attachement féroce.
durée : 00:50:38 - Le temps d'un bivouac - par : Daniel FIEVET - Dans le Transsibérien ou perdu au milieu de la Cordillère des Andes, William Rezé alias Thylacine parcours le monde en quête d'inspiration, de sonorités et de rencontres, à même d'influencer sa musique.
durée : 00:50:38 - Le temps d'un bivouac - par : Daniel FIEVET - Dans le Transsibérien ou perdu au milieu de la Cordillère des Andes, William Rezé alias Thylacine parcours le monde en quête d'inspiration, de sonorités et de rencontres, à même d'influencer sa musique.
Au programme de l'épisode 04, on vous parle tendances, nouveautés et fêtes d'anniversaires au salon Outdoor Retailer, la grand-messe américaine des manufacturiers de matériel et de vêtements de plein air. Puis, on s'intéresse au #vanlife en compagnie de Claude Trudelle et de Cendrine Chénel (www.deuxquebecoisautourdumonde.com), qui reviennent d'une virée de six mois en Sprinter 4x4 à travers les États-Unis et l'Ouest canadien. Épisode présenté en collaboration avec Arc'teryx, en partenariat avec la boutique Pagaie Québec. 1:14 // Deux grandes tendances persistent au plus récent salon Outdoor Retailer des manufacturiers de matériel et de vêtements de plein air. Jean-Sébastien et Sébastien en discutent et se surprennent également des anniversaires soulignés durant le salon présenté à Denver cette année. 10:53 // Rencontre avec Claude Trudelle et Cendrine Chénel, deux jeunes retraités mieux connus sous l'appellation Deux Québécois autour du monde, qui reviennent de six mois sur la route en #vanlife. Avant de reprendre le volant pour la suite de leur virée nord-américaine, le couple de grands voyageurs passera prochainement au train à bord du Transsibérien, pour quelques mois d'aventures en Europe et en Asie. ____________________________ L'Appel de l'aventure, c'est tout pour vous tenir informé et vous faire découvrir ce qui anime et fait vibrer la planète plein air. Un magazine en baladodiffusion produit et animé par Jean-Sébastien Massicotte, journaliste et chroniqueur plein air, et coanimé par l'aventurier Sébastien Lapierre. Blogue de l'émission à www.jsmassicotte.info Podcast hébergé sur Soundcloud: @lappeldelaventure ____________________________ Vous avez aimé cet épisode? Partagez la baladodiffusion sur vos réseaux, commentez-la et contribuez du coup à faire entendre L'Appel de l'aventure.
Drei Wochen ist Sybille mit ihrem Baby die transsibirische Eisenbahnstrecke gefahren. „Ich brauchte einen Reisegefährten der da richtig Bock drauf hat“ erklärt Sybille. „Tagelang nicht duschen, russische Schlagermusik, miefiger Geruch und der liebevolle Kontakt zu Landsleuten waren ein Abenteuer“. Doch in den Zügen des einst wodkagetränkten Landes werden keine Kurzen mehr ausgeschenkt! „Für mich wär’ dat nix“ bemerkt Jana Fritten. „So ganze ohne Wodka & W-lan. Nein, danke! Da bin ich lieber Passagier der KVB“.
Thylacine est un compositeur français de musique électronique. À même pas 30 ans, il vient de sortir son deuxième album, Roads, Vol.1. Rencontre. En partenariat avec La Fabrique Culturelle. Avant de commencer Thylacine, juste une photo que j’aimerais vous montrer. Qu’est-ce qu’elle vous inspire ?Ah…! (sourire) Oui, c’est le début, le commencement. C’est un thylacine, mais l’animal cette fois-ci. En fait j’ai choisi ce nom il y a maintenant six ans. Je ne voulais pas que mon projet s’appelle William Rezé. Je voulais que ce soit un peu plus large que juste ma personne et je n’avais pas envie non plus de créer un nom qui ne veuille rien dire. Il s’avère que j’étais en études de biologie, je suis tombé sur ce mot par hasard et je l’ai trouvé beau. Il m’évoquait quelque chose de nouveau. Cela ne me rappelait pas un animal, mais j’ai eu envie de donner une deuxième vie à cet animal disparu, chassé par l’homme. Sa deuxième vie n’a donc rien à voir, elle est culturelle, musicale ! Je voulais continuer de faire vivre ce mot, cet animal, qui a une belle histoire. Le thylacine est un animal entre le loup et le kangourou. Et justement, le kangourou, c’est un peu votre démarche aussi puisque vous sautez d’un continent à l’autre, d’un univers à l’autre… Comment cela a commencé pour vous ?J’ai commencé tôt. Par le saxophone et le solfège vers cinq ou six ans. Je suis passé par le conservatoire, j’ai fait du jazz, dans des groupes en jouant du saxo et de la basse aussi. Je suis venu aux musiques électroniques plus tard finalement. J’étais aux Beaux-Arts à l’époque, et j’ai eu envie de créer quelque chose qui me ressemble, quelque chose dont je sois vraiment fier et dont je maîtrise tous les aspects. Il s’avère que, comme je ne suis pas chanteur et que je n’avais pas d’orchestre sous la main, la musique électronique a été la façon de faire la plus simple. Un clavier, un logiciel, et j’ai commencé à composer. Les Beaux-Arts ont été importants dans votre démarche artistique, ça vous a aidé ?Oui, ça a un peu été le déclenchement de tout. Ce sont les Beaux-Arts qui m’ont appris à mener à bien un projet de A à Z. De le rendre compréhensible, d’en maîtriser tous les aspects : le rapport à l’image, la façon dont je vais jouer en concert, la façon dont je vais présenter les morceaux, les albums, les pochettes… C’est une école qui te pousse dans tes retranchements et t’aide à savoir ce que tu as vraiment envie de faire, de ta vie, de tes mains. C’est là que vous rencontrez Camille Després, avec qui vous enregistrez votre premier EP ?Exactement oui. C’étaient quelques titres, on n’était pas encore vraiment sur un album mais effectivement c’étaient les premières recherches, les premiers featurings. On était tous les deux aux Beaux-Arts et cela nous a semblé évident de travailler ensemble sur ces quelques morceaux. Quand on commence à faire un morceau, dans quel contexte on le fait ? Quel est le premier déclencheur ?Au départ, c’est intuitif. On a très envie de composer et on y va comme ça. Ensuite je me suis rendu compte que je composais des choses plus intéressantes quand j’étais en mouvement. Quand j’étais en voyage, dans différents lieux. Dès que je restais dans un appartement pendant assez longtemps, je n’arrivais plus à composer ! J’avais l’impression d’avoir utilisé le lieu, et que je n’avais plus rien à raconter. De là est partie l’idée de composer en voyageant. C’est de là qu’est venue cette soif de voyages ? Elle vous aide à trouver l’inspiration ?Oui c’est vraiment une nécessité, je le vois vraiment comme ça. Il faut se poser la question de savoir pourquoi, un jour, ça marche et pourquoi on a beau travailler une semaine sans que rien ne sorte, avec une musique ennuyante… Alors je me suis rendu compte que dans le train entre deux concerts, avec le paysage, des gens nouveaux autour de toi, un environnement en évolution permanente, ça m’inspirait. Je me suis dit : "on va prendre le train le plus long du monde et on va voir ce qu’il va en ressortir musicalement". Et c’est là que nait l’album Transsiberian en 2015…Exactement. J’ai pris toutes mes machines, j’ai pris le Transsibérien et j’ai fait plein d’arrêts un peu partout, qui ont été décisifs puisque c’est là aussi que j’ai enregistré beaucoup de voix, en faisant des rencontres. Les morceaux découlent aussi de ces rencontres très fortes qui sont inspirantes. Quand je remontais dans le train, j’avais énormément de choses à raconter. Cette nécessité de créer arrive à ce moment-là, plutôt que d’être chez soi et de se dire "bon allez je vais faire de la musique" ! Quand on vit des choses très fortes comme ça, ces voyages, on a envie de les raconter. C’est important pour moi. Le choix du Transsibérien, de ce voyage en particulier… Y avait-il une raison précise ? Je pouvais partir pendant vraiment longtemps, avec une semaine de train sans en sortir du tout ou presque, c’est assez costaud ! Et il y avait aussi le fait que c’étaient des endroits que je ne connaissais absolument pas. Je partais vierge d’idées sur la Russie, sur la Sibérie. J’aimais bien cette idée-là. Et en plus, le fait que des auteurs comme Blaise Cendrars aient écrit sur le spleen du Transsibérien, c’était aussi l’idée de réinterpréter ça de manière totalement actuelle avec la musique électronique. Faire un clin d’œil musical avec cette inspiration du Transsibérien. Votre démarche de création musicale est-elle aussi influencée par la littérature, vos lectures ?Très honnêtement je prends assez peu le temps de lire. Mais j’aime beaucoup la génèse de l’inspiration… C’est quoi l’inspiration ? J’essaie d’apporter ma réponse avec les musiques électroniques… J’ai besoin de me couper un peu de tout, de découvrir des choses, de ne pas avoir de routine. Plus je vis des choses fortes, plus j’ai des choses fortes à raconter. Votre nouvel album, Roads Vol. 1, est un voyage sonore en Argentine… Pourquoi l’Argentine ?J’avais envie d’un truc un peu fou… Avoir mon propre studio que je pourrais emmener partout, qui marche à l’énergie solaire ! Du coup, j’ai passé cinq mois à travailler sur tout ça, à travailler avec un acousticien pour avoir un studio parfait, qui fait maison, avec cuisine, douche et lit, pour pouvoir vivre dedans. J’ai alors commencé à chercher des lieux. L’Argentine est arrivée un petit peu par hasard, grâce au musicien Gustavo Santaolalla, qui fait pas mal de musiques de film. Je l’ai réellement apprécié et j’ai commencé à découvrir l’immensité de l’Argentine, le rapport du pays avec la route… Je n’avais jamais mis les pieds en Amérique du Sud, et là, je me suis rendu compte qu’il y avait un petit peu tout. J’ai pris un cargo qui m’a transporté avec ma caravane-studio, et je suis arrivé à Buenos Aires. Vous y avez tourné le clip de Purmamarca, qui recèle des images magnifiques. Pouvez-vous nous en parler ?C’est plein d’images que j’ai faites moi-même ou provenant de réalisateurs. Elles représentent plusieurs arrêts que j’ai pu faire en Argentine, et notamment ce petit village, Purmamarca où je suis resté quelques jours. J’y ai acheté des instruments, j’y ai rencontré des gens, fait des enregistrements dans la caravane en invitant les musiciens que j’ai pu y rencontrer. Ils étaient surpris en rentrant dans la caravane ! En découvrant cette sorte de vaisseau spatial dédié à la création et à la musique. Ce sont des rencontres géniales, tout le monde était ravi. Mon but est de rencontrer des gens, de découvrir leur musique, de nouer des choses. J’essaie de trouver des inspirations dans la musique qu’ils écoutent et dans la musique qu’ils font, dans les discussions. On voit dans votre clip que vous tentez de créer des liens en mettant la main à la pâte, en partageant certaines des tâches. Cela fait partie de votre implication dans cette vie qui n’est pas la vôtre ? Oui, quand je me plonge dans un voyage comme ça, j’ai envie d’aller jusqu’au bout. Je suis par exemple resté après dans un autre village, Santa Barbara, paumé au beau milieu de la Cordillère des Andes, sans électricité, avec l’eau de la rivière. Des relations se sont créées, je leur ai donné des médicaments pour leur bébé, ils n’avaient pas de voiture alors je les emmenais dans certains endroits, voilà… et une vraie relation forte s’est créée et au fur et à mesure, je les aidais à aller couper du bois, on faisait la cuisine ensemble, on mangeait ensemble. C’était quelque chose d’assez génial pour moi. Ce n’était pas du tout une rencontre musicale mais on vivait ensemble en autonomie et c’était très fort. On allait pêcher à la main, chasser les condors en pleine montagne. C’était très inspirant. Cela m’intéresse de rencontrer des gens qui ont une vie très différente de la mienne. Et cela participe à votre processus créatif…C’est hyper inspirant. Fort en émotion. Des moments comme ça, on a envie de les partager. Et pour moi, les partager, ça veut dire la partager en musique avec tout le monde. Vous composez une électro très soft, un peu planante. Comment se fait cette alchimie entre ce que vous ressentez, vos rencontres et ce rendu qui épouse l’environnement dans lequel vous vous trouvez ?Je n’en ai pas vraiment la recette. Parfois, ce sont des enregistrements, que ce soit des voix ou des bruits qui m’entourent qui sont le point de départ d’un morceau. Parfois ce sont juste des émotions, et justement, j’adore voir comme un lieu où je suis va pouvoir se retrouver dans ma musique. Cela me fascine ! Voilà pourquoi j’ai envie qu’il s’appelle Roads Vol.1, car j’ai envie de l’emmener vers un volume 2 et un endroit totalement différent, afin de voir comme l’environnement différent engendrera une musique totalement différente. Dans cet album comme dans le précédent, on peut entendre un certain nombre d’instruments, des voix, des bruitages. Est-ce que la musique électronique a besoin de ces sons organiques ?Pour moi oui. Je fais de la musique électronique parce que j’adore composer, et que c’est une musique qui permet de composer de manière très facile tout en cassant beaucoup de barrières. Je me permets de mélanger beaucoup de choses dans ma musique : un peu de jazz, un peu de classique, parfois des musiques du monde ou des musiques plus acoustiques. C’est vrai que j’aime bien ce mélange-là. J’ai utilisé beaucoup d’instruments comme des guitares, des percussions, ou d’autres instruments que je collectais au gré de mon voyage. J’ai aussi renoué avec le saxophone sur quelques morceaux. J’aime bien l’énergie de la musique électronique et lâcher des sons synthétiques, et les mêler à des sons plus fins, qui ont une histoire, et qui sont plus acoustiques. Vous venez d’Angers. Quelles sont les influences musicales que vous avez pu avoir ? J’ai lu que Paul Kalkbrenner ou Modeselektor, la scène berlinoise, vous avaient pas mal inspiré. En quoi ces artistes ont pu vous influencer ?J’écoute beaucoup de musiques différentes. Steve Reich, Philip Glass ont été presque des points de départ pour moi dans la musique répétitive. Les musiques de films aussi…Plein de choses différentes. Je n’aime pas être influencé parce tout ce qui marche, tout ce qui est à la mode. J’essaie de me couper un petit peu de tout. J’aime pouvoir me perdre et faire ce qui me plait sans trop me poser de questions. Justement, vous avez composé des musiques de films. C’est un travail différent. Comment cela peut être inspirant pour vous ?Eh bien je ne trouve pas cela si différent. Une histoire, c’est un voyage, quelque part ! Alors oui j’en suis un peu plus détaché, car l’histoire est déjà écrite, mais mon but à moi est d’interpréter cette histoire, cette narration, avec de la musique. C’est un exercice que j’aime beaucoup car ça permet de libérer de certaines contraintes refrains/couplets qu’on a sur un album. On peut casser un peu tout ça… Et c’est à moi de l’interpréter en musique. Tous les réalisateurs ne travaillent pas la musique de film de la même manière, comment cela s’est passé lorsqu’ils ont fait appel à vous ?Ils m’ont plus ou moins laissé carte blanche. Je regardais le film, je composais et on en parlait après. D’abord il faut que ça sorte, et après on en discute. Et là à chaque fois, ça sortait, et tout le monde était content. C’était top. Bon, et alors donc, un Roads Vol.2 est déjà en préparation ?Oui quand j’ai construit cette caravane, c’était presque un projet de vie, de création. Ce n’était pas uniquement pour cet album, j’avais envie de pouvoir emmener cette caravane-studio partout, quand je veux. Je ne sais pas encore où je me rendrai exactement ni quand, mais j’espère bientôt, pour pouvoir continuer cette série de voyage avec ce studio. C’est ce qui m’excite tout simplement, et c’est comme ça que je suis le plus créatif. Aucune idée d’un prochain lieu ? Le thylacine vient de Tasmanie, alors pourquoi pas là-bas ?Je ne vous le dirai pas pour l’instant ! (sourire). J’attends d’être sûr de pouvoir le faire… Oui ce serait intéressant d’aller là-bas, mais on n’est pas forcément obligé d’aller très loin, pourquoi pas aussi dans des coins reculés en France. D’ici-là, beaucoup de concerts sont prévus dans les mois qui viennent…Beaucoup de concerts oui. Le but est aussi de partager ma musique. J’aime créer et designer une grosse scénographie qui permet de visualiser ce voyage. Partager scéniquement est un excellent moment. Reprendre la route pour ça est un vrai plaisir.
Paula est facinée par les idées, rien que ça ! Paula est une véritable artiste, avant d’être une freelance accomplie en social media et communication. Ses études terminées, elle comprend très vite que le salariat ne sera pas son meilleur ami… Elle commence alors à travailler avec son oncle, qui n’est autre que Paulo Coelho(auteur de l’Alchimiste). On est en 2007 et Paulo part voyager à bord du Transsibérien.
Transsibírska magistrála je najdlhšia a najzaujímavejšia železničná trať na svete s dĺžkou až 9 288 km. Jazda takýmto vlakom zabezpečuje naozaj dokonalý zážitok cestovania v čase, keďže pretína 8 časových pásiem a viac než 3 geografické pásma. V Rannej šou s Viky a Peťom sme mali študentku Nikolu, ktorá magistrálu precestovala úplne sama a porozprávala nám zážitky z tejto cesty. Je cestovanie týmto vlakom bezpečné? Ako je možné, že aj keď ide neustále 7 dní, tak nikdy nemešká? Čo všetko si treba zobrať do vlaku? Pýtali sme sa na to, čo nás zaujímalo.
Durée : 00:55:03Date : mardi 22 janvier 2019Alors que Paris et x régions ont été recouvert de blanc, les pupilles de l'homme face à nous scintille de sable ocre. Après avoir expérimente le mythique Transsibérien pour composer un album intégral, ce saxophoniste de formation, incontournable de la scène electro française est parti presque aux antipodes, nourri par les paysages à pertes de vue de l'Argentine pour nous délivrer Roads Vol. 1. Durant la prochaine heure, il accoste sur les ondes de Radio Néo. Un chaos du soir dédié à Thylacine !
3#10 Dans le Transsibérien (Partie 2) by Radio Monobloc
3#09 Dans le Transsibérien (Partie 1) by Radio Monobloc
3#11 Dans le Transsibérien (Partie 3) by Radio Monobloc
Bevor Herr Wagner mit "Russian Railroads" ein bisschen in Russland auf Reisen geht, gibt es in diesem Nachsitzen erstmal die Gelgenheit, die Gäste Hunter&Cron ein bisschen genauer kennen zu lernen. Sie stellen auch ihre BerlinCon vor, die dieses Jahr zum zweiten Mal in Berlin statt finden wird. Um rege Teilnahme wird gebeten. Anschließend brettert der Brettagogen-Express über russische Geschichte, Eisenbahngeschichte, die Transsib und ein bisschen Gehirnforschung nach Wladiwostok. Dabei fährt er unter anderem an Iwan dem Schrecklichen, einem Lokomotivrennen in England, einer Krankheit namens "delirium furiosum" und einem Arbeitsunfall während Gleisarbeiten vorüber. Gute Fahrt wünschen -die brettagogen- http://www.zeitsprung.fm/podcast/zs30/
Andrea Diener verreist, schreibt über ihre Reisen in der FAZ und ist so freundlich, mir davon zu erzählen. Diesmal ist sie mit der Transsibirischen Eisenbahn gefahren. Wir reden über Wladiwostock, den Fernen Osten, Chabarowsk, die Amurvölkerschaften, das Moschusreh, den Amurtiger, die Russische Küche, Ostsibirien, Burjatien, Ulan Ude, den Baikalsee, die alte Baikal-Bahnstrecke, Irkutsk, die Dekabristen (Bild vom Dekabristenmuseum Villa Wolkonski) und Marija Wolkonskaja. Wo man solche Linienzugreisen buchen kann, Video der Reise […]
Andrea Diener verreist, schreibt über ihre Reisen in der FAZ und ist so freundlich, mir davon zu erzählen. Diesmal ist sie mit der Transsibirischen Eisenbahn gefahren. Wir reden über Wladiwostock, den Fernen Osten, Chabarowsk, die Amurvölkerschaften, das Moschusreh, den Amurtiger, die Russische Küche, Ostsibirien, Burjatien, Ulan Ude, den Baikalsee, die alte Baikal-Bahnstrecke, Irkutsk, die Dekabristen (Bild vom Dekabristenmuseum Villa Wolkonski) und Marija Wolkonskaja. Wo man solche Linienzugreisen buchen kann, Video der Reise […]
Illustration musicale : Chostakovitch, Concerto No. 1 mouvement lent.